Consolidação Óssea

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1 M!K! Consolidação Óssea

2 Objetivos Tipos de consolidação: Primária e Secundária Tipos de estabilidade: Absoluta e Relativa

3 O Osso 1

4 Estrutura Óssea OSTEOCLASTOS OSTEOBLASTOS MATRIZ OSTEÓIDE MATRIZ ÓSSEA OSTEÓCITOS

5 Estrutura Óssea ORGÂNICA (30%) 02% Células 98% Matriz Matriz: 95% Colágeno MINERAL (70%) 95% Hidroxiapatita Ca10(PO4)6(OH)2

6 Fratura Fratura ÓRGÃO ENDÓCRINO MEDIADORES QUÍMICOS CONTROLE DESBRIDAMENTO REPARO REAÇÕES IMUNOLÓGICAS

7 A consolidação 2

8 Consolidação Óssea Processo único Capacidade de regeneração dependente da reindução das cascatas osteogênicas do período embrionário Sandberg, 1993 Vortkamp, 1998

9 Consolidação Óssea Processo natural Estabilização gradativa dos fragmentos ósseos fraturados

10 Consolidação óssea Reparar a lesão Promover estabilidade Remodelar osso Retorno à função

11 Smithsonian Museum, Washington

12

13 Etapas Intensidade Resposta Inflamação Reparo Remodelação 10% tempo 40% 70%

14 Blut ist ein ganz besonderer Saft Goethe, 1808

15 Plaquetas TGFβ PDGF neutrófilos linfócitos monócitos 24hs FGF Células do endotélio capilar FGF PDGF BMP2 Pré-osteoblasto osteoblasto Macrófago- 48hs FGF PDGF TGFβ Fibroblasto 72hs Tecido de granulação

16 Os osteoblastos se originam de células mesenquimais pluripotenciais

17 Consolidação Óssea: Processo Centrípeto Imobilização dos fragmentos de fora para dentro

18 The healing of a fracture is one of the most remarkable of all the repair processes in the body since it results, not in a scar, but in the actual reconstitution of the injured tissue in something very like its original form. B. McKibbin, 1978

19 A consolidação óssea natural ocorre pelo calo ósseo e necessita movimentação interfragmentária

20 Consolidação óssea Por calo ósseo Lesão Ossificação intramembranosa Condrogênese Ossificação endocondral Remodelação óssea

21 Cada tecido é formado sob a proteção mecânica do seu predecessor TEMPO

22 Diretriz Teoria do Strain Perren,SM 1979 Perren,SM e Cordey,J 1980

23 Fratura complexa Fratura simples Deformação relativa baixa Deformação relativa alta

24 Teoria do Strain L L = 5 µ L = 5 µ L L = 20 µ L = 5 µ ε = 100% ε = 25%

25 Teoria do Strain ε Tamanho final da fenda-tamanho inicial da fenda = Tamanho inicial da fenda x100 Quanto maior a fenda menor ε Quanto menor a fenda maior ε Perren,SM 1979 Perren,SM e Cordey,J 1980

26 ε =ΔL/L 2% Nível crítico de strain para cada tecido tecido ósseo 10% 20% 100% tecido de granulação tecido fibroso tecido cartilaginoso Strain Perren,SM 1979 Perren,SM e Cordey,J 1980

27 O tecido só se desenvolve se o STRAIN estiver abaixo do nível crítico

28 Tipos de estabilidade Estabilidade Relativa SÍNTESE FLEXÍVEL CALO ÓSSEO CONSOLIDAÇÃO SECUNDÁRIA

29 Estabilidade Relativa Ponte no foco fraturário Movimentos controlados no foco de fratura

30 Estabilidade Relativa: aquela que permite movimentação interfragmentária adequada para a formação do calo ósseo

31 Estabilidade Relativa Calo ósseo

32 Estabilidade Absoluta Robert Danis ( ) 1949

33 Estabilidade Absoluta Compressão interfragmentária Mobilização precoce Restauração óssea anatômica Soudure per primam Robert Danis ( )

34 Estabilidade Absoluta Robert Danis ( ) Coapteur de Danis

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38

39 Soudure per primam Condição artificial

40 Estabilidade absoluta Ausencia de movimentos no foco de fratura Superficies do foco de fratura não se deslocam sob aplicação de carga

41 Estabilidade absoluta Não se desloca

42 Estabilidade Absoluta Parafuso de tração + Placa de neutralização

43 Estabilidade Absoluta Relativa Deformação percentual inferior a 2% Deformação percentual entre 2% e 10% L L L / L < 2% 2% < L / L < 10% Consolidação Primária Consolidação Secundária

44 Estabilidade Relativa Há movimento controlado no foco da fx. Há bom suprimento sanguíneo Consolidação secundária

45 Estabilidade Relativa Fraturas diafisárias e metafisárias multifragmentares

46 Estabilidade Absoluta Não há movimento no foco da fx. do atrito entre os fragmentos Consolidação primária

47 Estabilidade Absoluta Fraturas simples tipos A ou B Membro superior Fraturas articulares Pseudoartrose hipertrófica

48 Resumo

49 Fixação da Fratura Três Perguntas Que tipo de estabilidade desejo Que implante é necessário Que tipo de consolidação espero

50 Estabilidade Absoluta Relativa Deformação percentual inferior a 2% Deformação percentual entre 2% e 10% L L L / L < 2% 2% < L / L < 10% Consolidação Primária Consolidação Secundária

51 Estabilidade Absoluta Relativa Articulações Diáfises Consolidação Primária Consolidação Secundária

52 M!K! Consolidação Óssea

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