Os efeitos da cintilação ionosférica na propagação de ondas eletromagnéticas aplicados nos sistemas GPS

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1 Os efeitos da cintilação ionosférica na propagação de ondas eletromagnéticas aplicados nos sistemas GPS Leidiane Carolina Martins de Moura Departamento de Telecomunicações Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Goiânia GO, Brasil leidiane_carolina@hotmail.com Kelias de Oliveira Departamento de Telecomunicações Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás Goiânia GO, Brasil ko@ifg.edu.br Resumo O trabalho consiste em fazer um estudo acerca das irregularidades ionosféricas que afetam o sinal GPS especificando no problema da cintilação ionosférica, por ser um fenômeno que ocorre após o pôr-do-sol e atinge o seu auge em uma época de alta atividade solar. Este período de máximo solar ocorre a cada 11 anos, aproximadamente. As cintilações ionosféricas são rápidas variações de amplitude e fase de um sinal de rádio que tenha atravessado a ionosfera terrestre. O estudo é baseado em datas, horários e localizações, observando que as cintilações afetam todo o sistema GPS, podendo interromper o funcionamento do receptor. Palavras-chave-GPS, Irregularidades Ionosféricas, Cintilação Ionosférica. Abstract The work is to make a study of the ionospheric irregularities affecting GPS signals specifying the problem of ionospheric scintillation, as a phenomenon that occurs after sunset Sun and reaches its peak in a time of high solar activity. This period of solar maximum occurs every 11 years, approximately. The ionospheric scintillations are fast variations in amplitude and phase of a radio signal that has passed through the earth ionosphere. The study is based on dates, times and locations, noting that the scintillations affect all the GPS system, may interrupt the operation of receiver. Keywords-GPS, Ionospheric Irregularities, Ionospheric Scintillations. I. INTRODUÇÃO Desde o princípio da civilização, um dos maiores desafios do homem foi determinar a sua posição estando em algum local ou retornar ao ponto de origem. Assim, utilizavam-se diversos pontos fixos como árvores, estrelas, montanhas e outros. Porém, a visibilidade a estes pontos era limitada devido às distâncias e, muitas vezes, condições climáticas adversas. Assim, com a descoberta do campo geomagnético em uma agulha magnetizada, houve o surgimento da bússola (apontando sempre para a mesma direção), permitindo a navegação diurna e noturna, independente do estado temporal. Com o avanço da metalurgia, no século V surgiu o astrolábio e, com isso, novos instrumentos que evoluíram juntamente com outras ciências até chegar aos atuais GPS, determinando exatamente a posição, a velocidade e o tempo [1]. O lançamento do primeiro satélite GPS incorporou conhecimentos adquiridos em projetos anteriores, oferecendo precisões milimétricas em condições especiais e servindo de uma rigorosa base de tempo. Porém, os efeitos da cintilação ionosférica prejudicam a acurácia dos dados do sistema GPS, podendo ir desde o desvanecimento do sinal (provocando a perda de informação ou de sincronismo) até a perda de coerência do sinal, nos sistemas sensíveis à fase, como radares. Estes efeitos são resultado de uma onda de rádio propagada através de uma região que há irregularidades de densidade eletrônica e, consequentemente, índice de refração, ocasionando em alterações de amplitude ou fase. O fenômeno atinge o seu auge em uma época aproximada de alta atividade solar, em torno de 2011 a Este trabalho está estruturado da seguinte forma: Na seção II são apresentados os conceitos do sistema GPS, na seção III, características da ionosfera, na seção IV os fenômenos de baixas latitudes e da ionosfera equatorial, na seção V é estudado o efeito da cintilação ionosférica e analisado o fenômeno sobre os sistemas GPS e na seção VI são apresentadas as conclusões. II. SISTEMA GPS O sistema GPS visa proporcionar uma navegação com cobertura global e contínua, de uso civil e militar, utilizando o sistema de coordenadas ortogonais com origem no centro da Terra, permitindo a obtenção de seu posicionamento tridimensional em tempo real (latitude, longitude e altitude), determinando trajetória, velocidade e outros. A constelação de satélites do sistema GPS transmite em duas frequências de portadoras chamadas Link 1 e Link 2 ou L 1 e L 2, sendo suas frequências 1575,42 MHz e 1227,6 MHz, respectivamente. As duas portadoras são geradas simultaneamente a partir de uma frequência fundamental (f 0 ) e são moduladas por códigos com uma sequência pseudoaleatória que consiste de uma sequência de estados +1 e -1, correspondendo aos valores binários 0 e 1. A modulação é feita por um deslocamento de 180 na fase da portadora quando ocorre a mudança de estado, conforme é ilustrada na Figura 1. A mensagem de navegação consiste de 1500 bits transmitidos em 30 segundos e que contém informações sobre o relógio do satélite, a sua órbita, suas condições operacionais e outras informações [1] [2] [3] [4]. Patrocínio: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás.

2 oscilador local (sintetizado a partir de um oscilador de referência). O sinal da frequência intermediária é amostrado e codificado por um conversor analógico/digital e está pronto para ser processado nos canais do correlator (cada elemento da matriz de estruturas corresponde a um canal do receptor em que as informações provenientes do processamento são armazenadas). O correlator realiza a Aquisição, Confirmação, Alinhamento e Rastreamento para a identificação dos satélites visíveis e extração de dados de navegação. Figure 1. Ilustração da modulação do código sobre a onda portadora [3]. Para a localização de um ponto desejado em um plano são necessários três referenciais conhecidos (, e ) no espaço com suas respectivas distâncias (, e ) até esse ponto. Por meio da posição do satélite e sua distância até o usuário, as possíveis posições do usuário são definidas pelo traço da circunferência de raio ao redor da posição do satélite, como é ilustrado na Figura 2. Porém, precisa-se de, no mínimo, quatro satélites e quatro distâncias para o posicionamento tridimensional, não para distinguir os pontos gerados pelas intersecções das circunferências, mas para minimizar o erro do relógio do receptor e aumentar a acurácia, reduzindo significativamente o volume da provável posição do usuário. Após isso, as informações são mostradas através de uma interface ao usuário. III. IONOSFERA Os sinais dos sistemas GPS são afetados pela ionosfera por ela ter uma alta densidade de íons e elétrons. Ela está aproximadamente entre 65km e 2000km de altitude. Ela se subdivide em 3 camadas, sendo elas D, E e F, conforme é ilustrado na Figura 3. Pode-se observar, portanto, que cada região possui uma densidade plasmática diferente. A camada D localiza-se abaixo de 90km de altitude, aproximadamente, e existe somente durante o dia. Ela não é considerada um plasma, por ser fracamente ionizada. A região E está entre 90km e 280km de altitude e apresenta um pico de ionização em torno de 120km de altitude. A camada F está acima de 180km de altitude e o seu pico de ionização está em torno de 300km de altitude. Ela se subdivide nas camadas F1, localizada em torno de 200km de altitude e F2, localizada aproximadamente 300km de altitude e F3, que a formação e dinâmica estão em estudo ainda. O pico de ionização é o resultado do produto entre uma crescente intensidade de radiação ionizante com a altura e uma decrescente quantidade de elementos ionizáveis [2]. Figure 3. Perfis verticais de densidade eletrônica [2]. Figure 2. Posicionamento do usuário [1]. Para repassar a informação do posicionamento para o usuário através da interface, o sistema GPS passa pelo seguinte processamento: Os sinais originados dos satélites são recebidos por uma antena circularmente polarizada e amplificados por um amplificador de baixo ruído e alto ganho. Após serem condicionados e amplificados, os sinais passam pela etapa da heterodinagem, onde a frequência da portadora é deslocada para um valor de frequência intermediária através de um IV. FENÔMENOS DA IONOSFERA A ionosfera pode ser classificada quanto à sua região latitudinal em altas, médias ou baixas latitudes. Na ionosfera de altas latitudes, onde ocorre o fenômeno das auroras, o campo magnético é aproximadamente vertical e o campo elétrico, que conduz o movimento horizontal do plasma ionosférico, está acoplado à magnetosfera e ao vento solar através do campo magnético terrestre. Na ionosfera de baixas latitudes, o campo magnético é quase horizontal e o movimento vertical do plasma gera instabilidades na ionosfera equatorial. A ionosfera

3 de médias latitudes é a zona de transição entre as ionosferas de altas e baixas latitudes. A Teoria do Dínamo Atmosférico explica o surgimento de campos elétricos e correntes na atmosfera através de forças de marés na atmosfera originadas pelo Sol e Lua. O Pico Pré-Reversão está associado com a velocidade da deriva vertical ao entardecer e com a intensificação do campo elétrico zonal que acontece próximo ao terminador solar (fronteira que divide o dia da noite), período que ocorrem as cintilações ionosféricas. A Anomalia Equatorial ou Anomalia de Appleton é um fenômeno que ocorre em uma região de alta densidade eletrônica ionosférica observada em aproximadamente 20 Norte e Sul de latitude magnética. Em baixas latitudes, durante a noite, os sistemas GPS são consideravelmente afetados, principalmente em períodos de alta energia solar, onde a ionosfera está em elevada atividade. Este período é conhecido como máximo ciclo solar e ocorre, aproximadamente, a cada 11 anos. Sendo assim, ocorreu no ano de 2000 e, após, em 2011, com previsão de término em 2013, porém, como o período de máximo solar aumenta gradualmente, não há uma previsão exata dos próximos períodos e níveis de maior atividade das cintilações [3]. O fenômeno de espalhamento da camada F foi observado durante a década de 30 devido às irregularidades de densidade eletrônica do plasma equatorial, observado por ionossondas, radares de espalhamento, sensores a bordo de foguetes ou satélites. Esse espectro de irregularidades pode variar de dezenas de centímetros até centenas de quilômetros, ocorrendo de alturas da região F até alturas em torno de 1500 km. Algumas características podem ser explicadas pela teoria da instabilidade gravitacional Rayleigh Taylor, onde um fluído mais denso é sustentado por um menos denso. Ou seja, conforme é mostrado na Figura 4, verifica-se um marcante gradiente de densidade na parte inferior da camada F separando regiões abaixo e acima de aproximadamente 300km de altitude: a baixa densidade sob a alta densidade [2] [5]. notar a formação das bolhas ionosféricas no interior da circunferência vermelha. O espalhamento da camada F pode ser observado tanto em ionogramas equatoriais quanto em ionogramas de baixas latitudes, representando irregularidades associadas ou não a bolhas ionosféricas [6]. (a) Figure 5. Imagens da emissão (a) OI 777,4 nm e (b) OI 630,0 nm mostram a formação de bolhas de plasma, localizadas no interior das circunferências vermelhas [6]. (b) V. CINTILAÇÕES IONOSFÉRICAS A cintilação está intimamente ligada à física dos processos da ionosfera que originam as irregularidades. A anomalia equatorial ou de Appleton é a maior responsável pela formação das irregularidades na densidade do plasma que causam as cintilações. Há três regiões principais de ocorrência do fenômeno. A primeira região é a do equador magnético, ocorrendo predominantemente na faixa de 20 ao Sul e 20 ao Norte (onde se observa que o Brasil é um dos países afetados pelas irregularidades ionosféricas e cintilações). A segunda região abrange o lado noturno da região da oval auroral e o lado diurno do vértice polar. Finalmente, a terceira região corresponde à região mais interna da calota polar, sendo possível observar as cintilações em qualquer horário local. A Figura 6 ilustra as localidades que são abrangidas pelas regiões das cintilações, sendo a área da calota polar confinada pelas médias latitudes [2] [3] [7]. Figure 4. Perfil vertical ionosférico tipico para região equatorial com um acentuado gradiente de densidade em torno de 300km de altitude [2] [5]. No espalhamento da camada F foram verificadas depleções de plasma, chamadas bolhas ionosféricas, com valores significativos de campo elétrico zonal no seu interior. Pelas imagens da emissão óptica OI (Oxigênio atômico Ionizado), sendo 777,4nm e 630,0nm, ilustradas na Figura 5, pode-se Figure 6. Mapa do Mundo mostrando aproximadamente as regiões polares, de médias latitudes e equatorial. as cintilações são limitadas principalmente nas áreas polar e equatorial [3].

4 As cintilações ionosféricas são frequentemente derivadas de manchas solares e, teoricamente, na ausência de radiação solar, começariam a desaparecer. Porém, muitas vezes, o fenômeno pode persistir até a madrugada. Como mostra a Figura 7, a atividade das cintilações se diferencia em períodos de máxima e mínima atividade solar. Observa-se que, durante o mínimo solar, há uma notável redução na intensidade e na extensão latitudinal das cintilações em todas as regiões e, durante o período de máxima atividade solar, a atenuação do sinal GPS pode chegar a 20dB nas baixas latitudes. Figure 7. Morfologia global das cintilações em sinais da Banda L no período de (a) máximo e (b) mínimo solar [2]. TABELA I. NÍVEL DE INTENSIDADE CORRESPONDENTE AO ÍNDICE DE CINTILAÇÃO Intensidade S 4 Baixa 0 > S 4 0,25 Média 0,25 > S 4 0,5 Forte 0,5 > S 4 0,75 Grave S 4 > 0,75 A Figura 8 ilustra a intensidade das cintilações sobre um ponto de 400km de altitude para todos os dados coletados no período entre as 18h e 24h do dia 17 de março de 2002 no território brasileiro. Em cada ponto é plotado um círculo de cor correspondente à intensidade da cintilação (S 4 ). As curvas paralelas representam a latitude em relação ao equador magnético. Verifica-se que a intensidade das cintilações é maior sobre a região próxima a -25 de latitude (aproximadamente -17 de latitude geomagnética), no interior da circunferência vermelha, concluindo que o efeito da Anomalia de Appleton é uma forte evidência sobre a magnitude das cintilações. A magnitude da cintilação pode ser quantizada em função de sua intensidade (I) através da Equação (1), sendo representada pelo índice S 4. A partir de novas teorias, como por exemplo, a teoria de cintilação fraca, relaciona-se o desvio de densidade do plasma ionosférico ao longo do caminho de propagação e à espessura da camada de irregularidades ionosféricas, porém, a Equação (1) é a base do desenvolvimento de modelos computacionais e de novas equações que incluem uma série de variáveis como, por exemplo, o efeito do foco que há nas cintilações. O índice S 4 depende da distribuição espacial e da amplitude das irregularidades de densidade. Todavia, a escala de tempo do desvanecimento depende da velocidade das irregularidades e do comprimento de Fresnel que, em primeira ordem, depende somente do comprimento de onda do sinal GPS e da distância às irregularidades ionosféricas, tendo origem no filtro de Fresnel. O espectro de potência horizontal da intensidade do sinal resulta através da Equação (2) f k 4F f k sen ( k r F 4p ) 2 onde k é o número de onda horizontal, r F é o comprimento de Fresnel (r F, onde λ é o comprimento de onda do sinal e d é a distância até a camada espalhadora) e F f k é a densidade espectral de potência das irregularidades que causam o espalhamento. De acordo com análises e verificações, a Tabela I informa o nível de intensidade relacionado com o índice de cintilação ionosférica (S 4 ). Figure 8. Distribuição espacial das cintilações sobre o território brasileiro no dia 17 de março de 2002, entre as 18h e 24h do horário local [2]. Além disso, pode-se afirmar que a ocorrência de cintilações está relacionada com o acontecimento das bolhas ionosféricas, conforme estudo realizado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). A Figura 9 mostra os dados de luminescência (bolhas ionosféricas indicadas pelas setas ) e de cintilação coletados pelo fotômetro durante os dias 08 e 14 de março de 2002 a partir das 20h, horário local. Para especificar a quantidade de luminescência, utiliza-se a unidade Rayleigh (R), que corresponde à intensidade da fonte isotrópica de radiação que emite 10 6 fótons por centímetro quadrado de coluna de ar, por segundo. A redução súbita dessa intensidade de luminescência, que caracteriza uma bolha, ocorre juntamente com o aumento da atividade de cintilação descrito pelo índice S 4 equivalente à elevação do satélite GPS que transmitiu o sinal. Isso indica que cintilações em sinais da Banda L observadas em baixas latitudes são causadas por irregularidades imersas em bolhas ionosféricas. Após a meianoite, somente irregularidades de maior escala de tamanho existem, porém, não impactam os sistemas GPS, pois produzem pouca variação de amplitude.

5 quando o índice de cintilação decresce, a cintilação em fase também decresce, assumindo valores próximos. Figure 10. Exemplo de gráfico produzido pelo WBMOD [2]. Figure 9. Exemplos de observações de depleções na intensidade de bolhas ionosféricas e cintilações observadas no INPE. As setas ( ) indicam a ocorrência de bolhas ionosféricas [2]. O índice de cintilação ionosférica é correspondente a cada ponto tridimensional (latitude, longitude e altitude) e pode afetar significativamente a amplitude e/ou a fase do sinal de rádio. A PSD (Power Spectrum Density Densidade Espectral de Potência) da cintilação em fase é calculada através de uma equação que envolve a magnitude da densidade espectral de potência em uma frequência de 1Hz e a frequência das flutuações de fase. A sua PDF (Probability Density Function Função Densidade Probabilidade) é dada através da distribuição gaussiana de média nula. A cintilação em amplitude é o maior limitante de operação de um receptor GPS, pois degrada a relação portadora ruído, aumentando a influência do ruído térmico na malha do receptor. Diferentes distribuições foram comparadas com dados reais de satélite na banda L, sob os efeitos da cintilação em amplitude, porém, a distribuição de Nakagami-m mostrou ser a mais apropriada para o modelamento do fenômeno. Para prever a provável magnitude das cintilações (em fase e/ou em amplitude) em uma determinada hora e ponto, são utilizados modelos de atividade do fenômeno obtidos através de simulações baseadas em dados coletados, adaptando-se a diversas regiões afetadas pelo fenômeno. Os modelos de cintilação ionosférica se dividem em WBMOD (Wide Band ionospheric scintilation MODel Modelo de Cintilação Ionosférica de Banda Larga) e Modelo de Tela de Fase, podendo este ser aleatório ou determinístico [3]. O modelo de cintilação ionosférica de banda larga fornece estatísticas e informações sobre as cintilações, incluindo sua intensidade e probabilidade de ocorrência. É utilizado para predizer o desempenho esperado dos receptores GPS na presença das cintilações combinando a propagação da onda eletromagnética com componentes climatológicos como, por exemplo, índice de atividade geomagnética, medida específica da atividade solar, e outras informações. A Figura 10 ilustra um exemplo de saída do WBMOD, com os índices de cintilação S 4 (linha contínua) e em fase σ ϕp (linha tracejada). Os dados foram coletados em um teste realizado em função da latitude na longitude de 120 L durante um período de alta atividade solar. Observa-se na Figura 10 que a cintilação em fase assume valores equivalentes aos do índice de cintilação S 4, ou seja, Já o Modelo de Tela de Fase é baseado na teoria de Fresnel Kirchoff de difração, que demonstra os efeitos de uma tela fina de fase sobre a propagação de uma onda plana vertical, onde as irregularidades da densidade do plasma estão concentradas em uma camada fina fixa em uma altitude de 400km. A tela de fase pode ser aleatória, que trabalha com valores de diversos tamanhos de irregularidades e densidades, usando a forma da lei de potência ou então determinística, que considera as irregularidades do tamanho do raio da zona de Fresnel. O modelo também fornece uma visão sobre os tipos de irregularidades susceptíveis a produção de cintilações na banda L, assim como as características dos sinais resultantes. A Figura 11 apresenta um exemplo de padrões de difração produzidos por uma irregularidade isolada no formato gaussiano, sendo a escala de irregularidades 100m, centradas em uma altura de 400km. Figure 11. Padrões de difração [2]. Verifica-se na Figura 11 que irregularidades do tamanho da ordem da zona de raio de Fresnel ou menores são suficientes para produzir o mais significante evento de cintilação. Grandes irregularidades (escala aproximada de 1km, por exemplo) produzem poucas variações na amplitude e somente variações de fase graduais. Pequenas irregularidades (escala aproximada de 10m, por exemplo) produzem padrões de difração complexa, mas insignificantes para o GPS, pois possuem baixa intensidade. Como o transporte aéreo exige alta acurácia, os modelos de previsão de cintilação são adaptáveis para as regiões de maior índice e são implementados nos receptores. Ambos os modelos são utilizados, considerando a escala de irregularidades e os dados coletados. Através das coordenadas e por meio de pesquisas, estudiosos verificaram que o Brasil é um dos países mais afetados por esse problema, exceto no período de mínima atividade solar, onde as cintilações possuem uma redução

6 significativa tanto na sua extensão latitudinal quanto na sua intensidade. Com o objetivo de minimizar os erros nos sistemas que são acentuados durante o período de alta atividade solar atual, desenvolvem-se, portanto, diversos projetos que utilizam os modelos de cintilação para prever os índices equivalentes a cada região no intuito de alertar o receptor GPS no momento em que o novo tipo de sintonização do satélite deve ser realizado. Dentre estes projetos, encaixam-se o Cigala e o Encore, iniciados por pesquisadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP em Presidente Prudente, no ano de 2010, em parceria com institutos de pesquisas, universidades e empresas do Brasil e da Europa. Os dois projetos atuam em frentes paralelas que buscam desenvolver receptores e softwares de posicionamento adequados às condições da ionosfera no Brasil e na América Latina [8]. Recentemente, no dia 8 de março (quinta-feira) foi divulgada, através de informações obtidas pela NASA, uma explosão solar que transportou partículas com velocidade próxima à velocidade da luz e, como medida de prevenção, foram alterados todos os horários de voos que compreendiam o período entre as 18h e 24h do horário local. Isso realizou-se para evitar a perda de comunicação dos sistemas GPS causada pelas irregularidades ionosféricas, sobretudo, as cintilações. A radiação eletromagnética e as partículas energizadas estão chegando à Terra e alteram temporariamente a alta atmosfera e, consequentemente, o sistema GPS. Segundo as pesquisas, a intensidade máxima da atividade do Sol será em VI. CONCLUSÕES Este trabalho teve como objetivo fazer o estudo dos efeitos da cintilação ionosférica no sistema GPS, verificando que os períodos de máxima e mínima atividade solar influenciam no nível de cintilação ionosférica (sendo o auge do fenômeno durante o período de alta atividade solar) e observando que os efeitos da cintilação em amplitude são mais nocivos ao sistema. A cintilação ionosférica pode causar defeitos em satélites, indução de correntes no solo, pane de distribuição de energia elétrica em todo o território brasileiro e zona de fluência. A anomalia pode influir nas regiões ionosféricas aumentando ou diminuindo a densidade do plasma de elevada altitude. Dependendo das condições solares, a cintilação ionosférica pode ser responsável pelo mascaramento dos sinais de radar, interferências nas telecomunicações, além de danos em sistemas e equipamentos eletroeletrônicos. AGRADECIMENTOS Agradeço à Coordenação da Área de Telecomunicações do IFG por me proporcionar recursos para a elaboração deste trabalho. REFERÊNCIAS [1] L. F. V. Cisneros. Receptor GPS por Software, Dissertação de Mestrado. São José dos Campos-SP. Instituto Tecnológico de Aeronáutica Disponível em: < [2] F. S. Rodrigues. Estudo das irregularidades ionosféricas equatoriais utilizando GPS, Dissertação de Mestrado. São José dos Campos-SP. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Disponível em: < 24/doc/publicacao.pdf >. [3] M. F. Knight. Ionospheric Scintillation Effects on Global Positioning System Receiver, Tese de Doutorado. Adelaide-Austrália. Faculdade de Engenharia da Universidade de Adelaide Disponível em: < >. [4] F. A. Carvalho. Receptor GPS em Software em tempo real empregando processador de sinais digital, Dissertação de Mestrado. São José dos Campos-SP. Instituto Tecnológico de Aeronáutica Disponível em: < [5] A. O. Moraes. Análise do Desempenho de um Receptor GPS em Canais com Cintilação Ionosférica, Dissertação de Mestrado. São José dos Campos-SP. Instituto Tecnológico de Aeronáutica Disponível em: < [6] L. P. Moor. Estudo das Irregularidades Ionosféricas da Região F Durante um Período de Atividade Solar Mínima, Dissertação de Mestrado. São José dos Campos-SP. Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Disponível em: < pdf >. [7] C. S. Salomoni. GPS e Ionosfera: Estudo do Comportamento do TEC e de sua Influência do Posicionamento com GPS na Região Brasileira em Períodos de Alta e Baixa Atividade Solar, Dissertação de Mestrado. Porto Alegre-RS Disponível em: < >. [8] R. B. Neto. Dirigindo no Escuro, Artigo Disponível em: <

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