As informações relevantes para a decisão de importar ou exportar são preços domésticos, preços externos e taxa de câmbio.
|
|
- Victoria Mendes Corte-Real
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Módulo 16 Introdução à Economia Internacional O comércio internacional se constitui no intercâmbio de bens, serviços e capitais entre os diversos países. Muitos teóricos em economia tentaram explicar as razões que levam os países a comercializarem entre si. A diversidade de condições de produção, a possibilidade de redução de custos, a obtenção de economias de escala, na produção de certos bens vendidos no mercado internacional foram algumas das explicações sugeridas pelos economistas ao longo dos anos. Fundamentalmente, o comércio internacional surge pela impossibilidade dos países produzirem todos os bens que necessitam. Isto ocorre ou porque os países não dispõem de matérias primas necessárias à sua produção ou porque não dispõem de tecnologia e conhecimento suficiente para produzir determinados bens. Muitas vezes, as diferenças entre capacidades tecnológicas e disponibilidade de recursos produtivos justificam o intercâmbio de bens e serviços que poderiam ser produzidos dentro do próprio país. Isto porque, segundo o Princípio das Vantagens Comparativas[1] cada país deveria se especializar na produção daquela mercadoria em que é mais eficiente, ou que tenha custos relativamente menores. A existência de uma diferença nos custos relativos seria, então, suficiente para que cada um deles se especializasse naquela produção para a qual um país disponha de uma vantagem comparativa em relação a outro, e troquem o produto entre si. Esta especialização resulta numa ampliação da produção mundial, ampliando a capacidade do sistema econômico de satisfazer os desejos dos indivíduos. Embora as vantagens do livre comércio sejam evidentes, existem situações em que se faz necessária a adoção de medidas protecionistas, seja para proteger uma indústria considerada estratégica para o país; seja para fomentar a industrialização e a criação de empregos; seja para tornar possível o desenvolvimento de indústrias ainda embrionárias. Seja para combater os déficits na balança comercial. As principais medidas protecionistas seriam: a implementação de impostos de importação ou tarifas aduaneiras; estabelecimento de quotas para importação; subsídios à exportação[2]. As informações relevantes para a decisão de importar ou exportar são preços domésticos, preços externos e taxa de câmbio. TABELA 1 Crescimento do comércio mundial PERÍODO EXPORTAÇÕES MUNDIAIS (média no período) US$ bilhões , , , ,3
2 ,8 Fonte : FMI, International Financial Statistics; dados apresentados em Ipeadata Taxa de Câmbio Quando dois países mantêm relações econômicas entre si, é preciso fixar se a relação de troca entre suas moedas, já que nestas relações entram necessariamente em jogo duas moedas diferentes. A taxa de câmbio é o preço de uma moeda expressa em outra. Pode também ser definida como o preço da moeda estrangeira (divisa) em termos da moeda nacional. É uma variável econômica muito importante porque intermedia todas as transações entre residentes e não residentes de um país; todas as contas do balanço de pagamentos são influenciadas pela taxa de câmbio. Não é simples explicar a determinação da taxa de câmbio: são inúmeros determinantes, principalmente o regime cambial (regra que a autoridade monetária de um país adota para determinar a taxa de câmbio ou preço das divisas). O regime cambial define duas formas básicas de determinação das taxas de câmbio: a) institucionalmente, através da decisão das autoridades econômicas, que periodicamente fixam estas taxas a partir de seus balanços de pagamentos, de suas reservas em ouro e dos acordos internacionais (taxas fixas de câmbio); o Bacen fixa o preço das moedas e garante a conversão de moeda estrangeira em nacional; b) através do funcionamento do mercado, onde ocorre a flutuação automática das taxas de câmbio, em decorrência das pressões da oferta e demanda por divisas estrangeiras (taxas flutuantes ou flexíveis); Os mercados de divisas[3] são os mercados nos quais se compram e vendem as moedas dos diferentes países. Neste mercado faz se a troca da moeda nacional pelas moedas de países com os quais se mantêm relações econômicas, originando um conjunto de ofertas e demandas de moeda nacional em troca de moedas estrangeiras. O conjunto de agentes econômicos que transfere recursos de um país para outro forma o mercado de divisas ou mercado cambial. Essas operações são realizadas no mercado cambial e não envolvem deslocamentos de moeda de um país para outro; na prática ocorrem apenas débitos e créditos em contas mantidas em bancos comerciais. A demanda de divisas é constituída pelos importadores, que precisam delas para pagar suas compras no exterior, já que a moeda nacional em geral não é aceita fora do país de origem (com exceção das moedas fortes,como dólar e euro), e pela saída de capitais financeiros o banco central recebe do importador nacional a importância em reais e troca por moeda estrangeira o valor correspondente. A oferta de divisas é realizada tanto pelos exportadores, que recebem moeda estrangeira como pagamento de suas vendas, e também através da entrada de capitais financeiros internacionais.
3 Como a divisa não pode ser utilizada internamente, precisa ser convertida em moeda nacional isso é feito pelo Banco Central que recebe dos importadores do exterior a quantia em divisas, mantendo estas divisas consigo, e paga para o exportador nacional em reais a quantia correspondente. O Banco Central de qualquer país é a autoridade monetária que realiza, entre outras atribuições, o controle das entradas e saídas de moeda estrangeira; seu papel nesse caso, é centralizar o controle das operações de câmbio, e, portanto, deve ser notificado de todas as transações de bancos comerciais que envolvam entrada e saída de moeda estrangeira do país. Uma taxa de câmbio elevada significa que o preço da moeda estrangeira está elevado, ou que a moeda nacional está desvalorizada. Assim, a expressão desvalorização cambial significa a taxa de câmbio aumentou maior número de reais por unidade de moeda estrangeira. Valorização cambial significa moeda nacional mais forte, isto é, paga se menos reais por dólar, e tem se em conseqüência, uma queda na taxa de câmbio. As mesmas leis que afetam o preço dos bens de mercado também afetam a taxa de câmbio; e algumas questões que afetam a demanda de moeda também afetam o nível da taxa de câmbio: 1) especulação: processo fácil de acontecer, dado que as divisas são estocáveis, tal qual a moeda comum; 2) a interferência governamental: é elevada no mercado cambial, porque manipulam a situação do balanço de pagamentos através deste mercado também (através de leilões; comprando ou vendendo divisas); 3) taxa de juros: podem provocar a migração de capitais, que se deslocam de um país para outro à procura de alta rentabilidade e baixo risco. A taxa de câmbio está intimamente relacionada com os preços dos produtos exportados e importados: portanto, com o resultado da balança comercial do país. Alterações na taxa de câmbio afetam os preços relativos dos produtos no mercado interno e externo e podem induzir aumento ou redução do saldo comercial. Se a taxa de câmbio estiver elevada, estimulará as exportações, pois para cada produto vendido, mais reais serão auferidos pelos exportadores pela mesma quantidade de divisas derivadas da exportação; em conseqüência, haverá maior oferta de divisas. Assim, uma desvalorização da moeda nacional faz com que nossos bens sejam mais baratos no exterior, e com que os bens estrangeiros fiquem mais caros no mercado nacional. Cria se, então, a tendência para elevar as exportações e para reduzir as importações. Do lado das importações, a situação se inverte, pois se os preços dos produtos importados se elevam, em moeda nacional (os importados pagarão mais reais pelos mesmos dólares pagos antes das importações), haverá desestímulo às importações e uma queda na demanda por divisas.
4 Quando uma empresa brasileira realiza uma compra, na Inglaterra por exemplo, ela precisa converter seu dinheiro, assim vai ao banco que realiza a transação: se a taxa de câmbio for R$ 2,40 = US$ 1,00, os US$ custarão Essas operações são realizadas no mercado cambial e não envolvem deslocamentos de moeda de um país para outro; na prática ocorrem apenas débitos e créditos em contas mantidas em bancos comerciais. Uma taxa de câmbio sobrevalorizada (isto é, a moeda nacional encontra se valorizada) surte efeito contrário tanto nas exportações como nas importações há um desestímulo às exportações e estímulo às importações. Quando há uma elevação das taxas de inflação, conseqüentemente teremos uma diminuição da taxa real de câmbio, ou seja, a taxa nominal de câmbio permanece a mesma, mas com a inflação gera se, internamente, uma queda no poder aquisitivo da moeda. Os efeitos da perda do poder aquisitivo são: um desestímulo às exportações: o preço do produto exportado não sofre uma elevação equivalente à inflação, e para o exportador torna se mais vantajoso vender seu produto no mercado interno; por outro lado temos um estímulo às importações, pois os bens importados tornam se relativamente mais baratos, já que seus preços não são corrigidos, estimulando o seu consumo. Enquanto as exportações são mais afetadas pelo que ocorre com a renda mundial (um aumento da renda mundial certamente estimulará o comércio internacional e em conseqüência as exportações nacionais), as importações estão mais relacionadas à renda nacional um aumento da produção e da renda nacional significa que o país está crescendo, o que demandará mais produtos importados, seja na forma de matérias primas, bens de capital ou bens de consumo. Como vimos, as taxas de câmbio dependem do papel que o Banco Central exerce no mercado de divisas. O sistema de taxas de câmbio nada mais é do que o conjunto de regras que descrevem a atuação do BACEN neste mercado. As taxas de câmbio são totalmente flexíveis quando não há interferência do BACEN no mercado cambial; as taxas de câmbio que são determinadas rigidamente pelo Banco Central são fixas. Na prática nenhum país adota nem um regime nem outro de forma radical, mas com adaptações. A maioria dos países adota um regime de câmbio fixo; em geral a taxa de câmbio de um país é fixa em relação a outra moeda, que pode ser considerada uma âncora; portanto adotar um regime de taxas fixas significa ancorar o valor da moeda no de outra, e pode ser: a) regime de ancoragem unilateral a responsabilidade pela manutenção é do país ancorado e não do país ancora, esse tipo de arranjo foi muito utilizado na época do padrão ouro, atualmente os países que adotam esse sistema ancoram sua moeda à de um país com forte presença política e econômica no mundo, como os EUA; b) currency board é uma versão radical da ancoragem unilateral. Nesse regime o país não só estabelece uma taxa de câmbio fixa, como vincula o volume de moeda
5 local à quantidade de moeda estrangeira de referência existente no país, com essa medida, fica garantida, por parte da autoridade monetária, a conversão entre as moedas local e estrangeira à taxa de câmbio estipulada. O país que adota esse regime perde o controle da política monetária, por exemplo: a Argentina, que adotou desde maio de 1991 esse regime, quando fixou sua taxa de câmbio, e condicionou o volume de pesos argentinos em circulação ao saldo de dólares de suas reservas. Se os pagamentos internacionais são feitos em moeda, é preciso haver um mecanismo de transferência desses recursos de um país para outro e uma taxa de conversão de uma moeda em outra. Essa taxa depende do regime cambial adotado e da oferta e demanda de moeda estrangeira no país. A oferta é resultado de todas as transações econômicas que impliquem entrada de divisas, tais como exportações, investimentos e financiamentos. A demanda resulta das transações econômicas que levem à saída de divisas, como importações, remessas de lucros para o exterior, pagamentos de juros, etc. As transações do comércio internacional são realizadas no mercado cambial e não envolvem deslocamentos de moeda de um país para o outro. No caso da importação brasileira, o banco nacional não envia dólares para a Inglaterra, apenas credita o valor na conta do exportador inglês. Na prática ocorrem apenas créditos e débitos em contas mantidas em bancos comerciais O Balanço de Pagamentos Com o crescimento do comércio internacional surgiu a necessidade de medi lo. O Balanço de Pagamentos é o registro estatístico contábil sistemático de todas as transações econômicas realizadas entre os residentes do país com os residentes dos demais países. Estão registradas no balanço de pagamentos todas as operações com mercadorias, capitais físicos, financeiros, serviços e obrigações entre o país e o resto do mundo: importações, exportações, fretes, seguros, empréstimos obtidos no exterior, etc. As importações são os bens ou mercadorias e serviços que os residentes nacionais compram dos estrangeiros. As exportações são as vendas de bens e serviços feitos por residentes nacionais a estrangeiros. O saldo de um balanço, por sua vez, é a diferença entre as entradas e os pagamentos. No Brasil a contabilização iniciou se em 1947, feitos pelo Banco do Brasil e pela FGV, hoje é função do Banco Central. Há uma padronização das contas dos países que foi feita pelo FMI a nível internacional, e os balanços de pagamentos de países membros passaram então a ser divulgados internacionalmente. As principais finalidades do Balanço de Pagamentos são: a) informar como o país se comporta diante do comércio internacional; b) instrumento para o governo tomar decisões e corrigir problemas comércio internacional;
6 c) medir o efeito das medidas tomadas. A contabilidade dessas transações segue as normas gerais da contabilidade geral, utilizando se o método das partidas dobradas (débito e crédito). Contudo, no caso das transações externas não existe propriamente uma conta caixa, e, para se contornar tal situação, usa se uma conta especial chamada haveres e obrigações no exterior quando há ingresso de dinheiro no país debitamos na conta HOE; quando há saída de dinheiro, creditamos na conta HOE. A conta haveres e obrigações no exterior (HOE) apresenta 3 tipos de transações: a) divisas (moedas estrangeiras); b) ouro monetário (é aceito como meio de pagamento no comércio internacional); c) direitos especiais de saque (DES): uma espécie de cheque especial que os países têm junto ao FMI, cujo limite varia inversamente com a renda per capita e participação no comércio internacional. As contas do balanço de pagamentos referem se apenas ao fluxo num dado ano, e não indicam o total de endividamento externo e de reservas internacionais do país (que são os estoques). No entanto, é possível saber a variação da dívida externa, obtida pela diferença entre a entrada de empréstimos e financiamentos, e os pagamentos efetuados (amortizações e liqüidação de atrasados comerciais). A variação das reservas internacionais, que são as divisas estrangeiras, ouro e DES que estão em poder do Banco Central ou depositados no FMI é dada pela conta haveres e obrigações no exterior. O balanço de pagamentos apresenta as seguintes subdivisões: balança comercial: essa conta compreende basicamente o comércio de mercadorias se as exportações FOB (free on board, isto é, isentas de fretes e seguros) excedem as importações FOB, temos um superávit no balanço do comércio; caso contrário temos um déficit. As exportações serão afetadas pelos preços externos em moeda estrangeira, pelos preços internos em reais, pela taxa de câmbio, pela renda mundial e pelos subsídios e incentivos às exportações. As importações serão afetadas pelos preços externos em moeda estrangeira, pelos preços internos em reais, pela taxa de câmbio, pela renda e produto nacional, pelas tarifas e barreiras às importações. balanço de serviços: além das mercadorias, todo país compra e vende serviços. por exemplo, os residentes no Brasil podem passar suas férias no exterior, pagando por diversos serviços que são englobados sob a rubrica generalizada de turismo. Registram se, portanto, todos os serviços pagos e/ou recebidos pelo Brasil, tais como: seguros, lucros,fretes, juros, royalties e assistência técnica, viagens internacionais. Os serviços que representam remuneração a fatores de produção externos (juros, lucros, royalties, assistência técnica) são chamados de serviços de fatores, e é a renda líquida do exterior. Os serviços de não fatores correspondem
7 aos itens do balanço de serviços que se referem a pagamentos às empresas estrangeiras pela prestação de serviços de fretes, seguros, transporte, viagens, etc. transferências unilaterais: também conhecidas como conta de donativos, registram as doações interpaíses. Os donativos podem ser em divisas ou em mercadorias. O somatório dos balanços comercial, de serviços e de transferências unilaterais; resulta no saldo em conta corrente e/ou balanço de transações correntes; se temos um saldo do balanço de transações correntes negativo, temos uma formação de poupança externa, dando indicativo de que o país aumentou seu endividamento externo, em termos financeiros, mas absorveu bens e serviços em termos reais no exterior; se o balanço de transações correntes apresentar um saldo positivo, podemos dizer que o país enviou um volume maior de bens e serviços para o exterior que recebeu em termos reais é uma poupança externa negativa. Quando um país registra um déficit no balanço de transações correntes, ele tem duas opções: pedir empréstimos ao exterior ou vender ativos, isto é, propriedades imobiliárias, propriedades diretas de empresas, ações, etc a estrangeiros. Esse tipo de transação aparece no balanço de conta capital, que informa quais os possíveis desequilíbrios do balanço de transações correntes que podem ser compensados pelo saldo favorável no balanço de conta de capital. Movimento de capitais ou balanço de capitais: nesta conta, também chamada de conta de capital, irão aparecer as operações que produzem variações no ativo e no passivo externo do país e que, portanto, modificam sua posição devedora ou credora perante o resto do mundo. Esse conjunto de transações que refletem a disponibilidade do país em financiar a formação de capital, ou modificar a posição credora ou devedora frente ao resto do mundo, engloba quatro tipos de operações, todas elas integrantes do balanço de conta de capital. Nesta conta são registradas: A) Os investimentos diretos tais como a compra de um terreno ou uma casa por estrangeiro; B) Investimentos em carteira, isto é, quando o que se compra, ou o que se vende, e a propriedade de uma empresa, suas ações ou capital; C) Créditos a longo prazo, recebidos do exterior por prazo superior a um ano ou concedidos ao exterior, e devolução dos créditos concedidos ou recebidos (em moeda ou em títulos); D) Capital a curto prazo, isto é, créditos recebidos ou concedidos e sua devolução, quando o prazo de vencimento é inferior a um ano (em moeda ou em títulos); E) Variações nas reservas centrais de divisas. As reservas são as possessões que um país tem na forma de divisas e de outros ativos, que podem ser utilizadas para satisfazer a demanda de divisas, e que situam o país como credor frente ao exterior, dado que representam ativos em relação ao resto do mundo.
8 A conta de capital subdivide se em duas: movimentos autônomos de capital, na forma de investimentos diretos de empresas multinacionais, de empréstimos e financiamentos para projetos de desenvolvimento do país e de capitais financeiros de curto prazo, aplicados no mercado financeiro nacional. movimentos induzidos de capital, para financiar o saldo do balanço de pagamentos. Inclui as contas haveres e obrigações no exterior (HOE), atrasados comerciais (quando as obrigações do país não são pagas no dia de vencimento) e empréstimos de regularização do FMI (quando o país apresenta dificuldades de liquidez internacional) ou seja, são as formas pelas quais é financiado o saldo do balanço de pagamentos: ou sai do caixa, ou toma emprestado, ou deixa de pagar. Esse item é denominado financiamento do resultado, e corresponde ao saldo do balanço de pagamentos, com o sinal trocado. erros e omissões: é a diferença entre o saldo do balanço de pagamentos e o financiamento do resultado que surge quando se tenta compatibilizar transações físicas e financeiras e as várias fontes de informações (banco central, departamento de comércio exterior, receita federal, etc.). Como o banco central tem maior controle sobre o item financiamento do resultado, supõe se seu saldo correto, e joga se a diferença entre esse item e a soma das transações correntes e movimento de capitais autônomos em erros e omissões. O saldo do balanço de pagamentos é igual ao saldo do balanço de transações correntes mais o saldo do balanço da conta capital, sem incluir a variação das reservas. O balanço de pagamentos tem um superávit quando a conta corrente mais
9 a de capital autônomo apresentam superávit em conjunto, e as divisas estão aumentando. O Banco Central terá suas reservas de divisas aumentadas. Quando as divisas procedentes das transações correntes e da conta de capital autônomo se reduzem, isto indica a existência de um déficit no saldo do balanço de pagamentos. Quando isto ocorre, o banco central reduz suas reservas de divisas. Um déficit no balanço de pagamentos corresponde a uma importação de poupança externa, que se canaliza para investimentos domésticos. Como se observa, historicamente, a economia brasileira tem apresentado em todos os anos uma balança comercial superavitária, mas um balanço de serviços deficitário, principalmente devido ao pagamento de juros da dívida externa, mas também devido à remessa de lucros e pagamentos de fretes e seguros Como o saldo negativo do balanço de serviços tem superado, na maior parte das vezes, o saldo positivo da balança comercial e das transferências unilaterais, o balanço de transações correntes tem sido quase sempre negativo. Esse déficit em conta corrente tem sido financiado pela entrada líquida de capitais externos, o que torna o saldo do balanço de pagamentos positivo Política Externa As políticas externas, que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia, dividem se em política cambial e política comercial. A política cambial refere se à atuação do governo sobre a taxa de câmbio; a política comercial diz respeito aos instrumentos de estímulo às exportações, controle ou abertura das importações. Os fluxos financeiros são afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias das diferentes economias. Quando as taxas de juros de um país forem superiores às taxas de juros de outro país, pode se esperar um fluxo positivo de recursos. Assim, a manipulação da taxa de juros acaba se configurando também como um instrumento de política externa. O desenvolvimento e velocidade dos movimentos financeiros tem levado à necessidade de uma maior coordenação de políticas dentro do país, e até mesmo entre os diferentes países. As alterações de políticas monetárias, fiscais, cambiais e comerciais muitas vezes podem gerar impactos em toda a economia mundial, dependendo do nível de integração do país no comércio internacional e nos fluxos financeiros internacionais. [1] A Teoria das Vantagens Comparativas foi formulada por David Ricardo em [2] O subsídio à exportação é uma ajuda ao fabricante nacional de determinados bens para que possa exportá los a preços menores e mais competitivos. [3] Divisas são moeda e títulos representativos de valor em moeda estrangeira.
Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,
Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções
Leia maisSetor externo estatísticas do comércio exterior
Setor externo estatísticas do comércio exterior O comércio é mutuamente benéfico. Duas pessoas não trocam bens e serviços a não ser que ambas esperem obter um benefício. No nosso dia a dia dependemos de
Leia maisCapítulo 10: GREMAUD, TONETO JR. E VASCONCELLOS (2002) Setor Externo
Capítulo 10: GREMAUD, TONETO JR. E VASCONCELLOS (2002) Setor Externo BALANÇO DE PAGAMENTOS: É o registro sistemático das transações entre residentes e não-residentes de um país durante determinado período
Leia maisPolítica Cambial. Política Cambial e. Balanço de Pagamentos 26/03/2013. Mecanismos de intervenção na Economia. O que é Balanço de Pagamentos?
Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências Agronômicas Depto. de Economia, Sociologia e Tecnologia e Balança de Pagamentos Economia e Administração 3 º sem./medicina Veterinária Núria R. G. Quintana
Leia maisTRABALHO DE ECONOMIA:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:
Leia maisMERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL
MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS MÓDULO 7 POLÍTICA CAMBIAL Índice 1. Política Cambial...3 1.1. Taxa de câmbio fixa... 3 1.2. Taxa de câmbio flutuante... 3 1.3. Padrão currency board... 3 2. Política de
Leia maisBalanço de Pagamentos
Alicia Ruiz Olalde Balanço de Pagamentos No balanço de pagamentos, são registradas todas as transações econômicas que o país realiza com o resto do mundo, num determinado período de tempo. O Balanço de
Leia maisTaxa de Câmbio. Recebimento de juros Recebimentos de lucros do exterior Receita de rendas do trabalho
Taxa de Câmbio TAXA DE CÂMBIO No Brasil é usado a CONVENÇÃO DO INCERTO. O valor do dólar é fixo e o variável é a nossa moeda. Por exemplo : 1 US$ = R$ 3,00 Mercado de Divisa No mercado de câmbio as divisas
Leia maisQuestões de Economia Cesgranrio. Macroeconomia
Macroeconomia Balanço de Pagamento 1. Cesgranrio ANP 2008 Especialista em Regulação) Quando um país tem um deficit no balanço comercial do seu balanço de pagamentos, pode-se afirmar que a) as exportações
Leia mais3. Contas Correntes: A categoria Contas Correntes tem quatro sub-divisões, a saber:
1. B/Pgtos, p. 1 Comércio e Finanças Internacionais Prof. José Alfredo A. Leite 1A. BALANÇO DE PAGAMENTOS 1. Definição: O B/P é o registro contábil dos recebimentos e pagamentos feitos pelos diversos agentes
Leia maisAula 01. Balanço de Pagamentos
1. Conceito Aula 01 Balanço de Pagamentos O Balanço de Pagamentos (BP) é um registro sistemático das transações comerciais e financeiras de um país com Exterior, entre residentes e não residentes de um
Leia maisUnidade II. Mercado Financeiro e de. Prof. Maurício Felippe Manzalli
Unidade II Mercado Financeiro e de Capitais Prof. Maurício Felippe Manzalli Mercados Financeiros Definição do mercado financeiro Representa o Sistema Financeiro Nacional Promove o fluxo de recursos através
Leia maisIGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes
IGEPP GESTOR - 2013 Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes MACROECONOMIA ABERTA POLÍTICA FISCAL POLÍTICA MONETÁRIA MERCADO DE BENS PRODUTO
Leia maisPara evitar dupla contagem não são contabilizados os bens intermediários. Valor Agregado = VA = VBP Cons. Intermediário PN = ΣVA
I - CONTAS NACIONAIS 1.1 Produto Agregado = Demanda Agregada = Renda Agregada (valor da produção) = (despesa com produto) = (W+L+J+A). 1.2 Renda Nacional: Somatório de todos os rendimento recebidos pelas
Leia maisCASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real
CASO 7 A evolução do balanço de pagamentos brasileiro no período do Real Capítulo utilizado: cap. 13 Conceitos abordados Comércio internacional, balanço de pagamentos, taxa de câmbio nominal e real, efeitos
Leia maisnúmero 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas
número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado
Leia maisMacroeconomia. Prof. Aquiles Rocha de Farias
Macroeconomia Prof. Aquiles Rocha de Farias Modelo Mundell-Fleming (IS-LM-) No modelo Mundell-Fleming é introduzida ao modelo IS-LM uma nova curva, a curva, que corresponde aos valores de renda e taxa
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha
Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,
Leia maisOs investimentos no Brasil estão perdendo valor?
1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de
Leia maisNBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária
NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma
Leia maisTaxa de câmbio (19/08/2015)
Alicia Ruiz Olalde Taxa de câmbio Uma diferença entre o comércio interno e internacional é que este último envolve moedas de diferentes países. Como todo mercado, o mercado de câmbio conta com uma oferta
Leia maisBALANÇO DE PAGAMENTOS. PAULANI, Leda Maria, BRAGA, Márcio Bobik. A Nova Contabilidade Social. São Paulo: Saraiva, 2000. (cap. 5).
1 BALANÇO DE PAGAMENTOS Alexandre César Cunha Leite 1 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA PAULANI, Leda Maria, BRAGA, Márcio Bobik. A Nova Contabilidade Social. São Paulo: Saraiva, 2000. (cap. 5). INTRODUÇÃO O estudo
Leia mais6 - Balanço de Pagamentos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Faculdade de Ciências Econômicas Departamento de Ciências Econômicas ECO-2215 - Contabilidade Social Balanço de Pagamentos Estrutura da apresentação 1) Definição
Leia maisManual de Instrução. Para o preenchimento do questionário sobre OPERAÇÕES E POSIÇÕES COM EXTERIOR EMPRESAS DE TRANSPORTE
Manual de Instrução Para o preenchimento do questionário sobre OPERAÇÕES E POSIÇÕES COM EXTERIOR EMPRESAS DE TRANSPORTE Direcção de Estatísticas Económicas e Financeiras DEEF 1.Introdução O Manual de Instrução
Leia maisCurso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento
Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,
Leia maisVamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.
Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.
Leia maisConhecimentos Bancários. Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio
Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Conhecimentos Bancários Item 3.5.3 - Mercado de Câmbio Câmbio TROCA Moedas Estrangeiras
Leia maisMercado Financeiro e de Capitais Prof. Cleber Rentroia MBA em Finanças e Banking
1. Quando o IPCA tende a subir além das metas de inflação, qual medida deve ser tomada pelo COPOM: a) Abaixar o compulsório b) Reduzir taxa do redesconto c) Aumentar o crédito d) Elevar a taxa de juros
Leia maisCartilha de Câmbio. Envio e recebimento de pequenos valores
2009 Cartilha de Câmbio Envio e recebimento de pequenos valores Apresentação O Banco Central do Brasil criou esta cartilha para orientar e esclarecer você, que precisa negociar moeda estrangeira, sobre
Leia maisANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.
Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601
Leia maisParte III Política Cambial
Parte III Política Cambial CAPÍTULO 5. A GESTÃO DO REGIME DE CÂMBIO FLUTUANTE NO BRASIL CAPÍTULO 6. A RELAÇÃO ENTRE A TAXA DE CÂMBIO E O DESENVOLVIMENTO Regimes e Política Cambial Apesar da adoção quase
Leia maisProduto Vendas Custo da matéria-prima
Conceitos básicos de economia A economia pode ser subdividida em dois grandes segmentos: - Macroeconomia: trata da evolução da economia como um todo, analisando a determinação, comportamento e relações
Leia maisA introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas.
Módulo 14 O Mercado Monetário 14.1. A Moeda A introdução da moeda nas transações comerciais foi uma inovação que revolucionou as relações econômicas. Moeda é um ativo com o qual as pessoas compram e vendem
Leia maisAdministração Financeira. Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais
Administração Financeira Mercado Cambial Parte 01 Taxas e regimes cambiais Taxa de Câmbio - Conceito É o preço de uma unidade de moeda estrangeira denominado em moeda nacional Exemplos: A) Para comprar
Leia maisCurso DSc Bacen - Básico Provas 2001-2010 - Macroeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção
Curso DSc Bacen - Básico Provas 2001-2010 - Macroeconomia Prof.: Antonio Carlos Assumpção Contabilidade Nacional Balanço de Pagamentos Sistema Monetário 26- Considere a seguinte equação: Y = C + I + G
Leia maisMercado de Câmbio. Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas.
Definição: Mercado de Câmbio Mercado de câmbio é a denominação para o mercado de troca de moedas. O mercado de Câmbio de TAXAS LIVRES opera com o dólar comercial. TAXAS FLUENTES opera com o dólar flutuante
Leia maisCONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA. ESTRAGEIRA: FASB nº 8 e FASB nº 52
CONVERSAO DE DEMONSTRACOES CONTABEIS EM MOEDA Evolução das Normas de Contabilidade aplicadas no EUA Critérios Contábeis brasileiros e americanos (USGAAP) Objetivos da conversão de demonstrações contábeis
Leia maisEconomia e Mercado. Contextualização. Aula 5. Instrumentalização. Evolução da Moeda. Características Físicas. Prof. Me.
Economia e Mercado Aula 5 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Do escambo ao mercado monetário atual Importância de conhecer o funcionamento do mercado monetário Instrumentalização Taxa de juros e inflação
Leia maisBANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL O MERCADO DE CÂMBIO E SEUS AGENTES C.M.N BACEN BANCOS INTERMEDIÁRIOS CORRETORES DE CÂMBIO SISTEMA CAMBIAL VIGENTE NO BRASIL. O regime cambial brasileiro é um regime controlado
Leia maisLogística Internacional
Logística Internacional Aula 10 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos
Leia maisSOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio Exterior Exportação/Importação. São Paulo: Saraiva, 2010.
MERCADO CAMBIAL Definição e funcionamento Operações Prontas e Futuras Balanço de Pagamentos CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: SOUZA, José Meireles de Sousa. Gestão do Comércio
Leia maisANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013
ANÁLISE DO DESEMPENHO DO SETOR EXTERNO BRASILEIRO NO SEGUNDO BIMESTRE DE 2013 QUIRINO, José Renato Dias 1 ; MEDEIROS 2, Rennan Kertlly de; RAMOS FILHO 3, Hélio S. RESUMO O estudo das relações econômicas
Leia maisExportação de Serviços
Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução
Leia mais1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas utilidades
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE TURISMO DISCIPLINA: ECONOMIA DO TURISMO (ECTX2) Questões para revisão Nome completo: 1 (V) 1 Usualmente assume-se que as empresas agem de forma a maximizar suas
Leia maisDesempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013
Desempenho do Comércio Exterior Paranaense Março 2013 As exportações em março apresentaram aumento de +27,85% em relação a fevereiro. O valor exportado superou novamente a marca de US$ 1 bilhão, atingindo
Leia maisIndicadores de Risco Macroeconômico no Brasil
Indicadores de Risco Macroeconômico no Brasil Julho de 2005 Risco Macroeconômico 2 Introdução: Risco Financeiro e Macroeconômico Um dos conceitos fundamentais na área financeira é o de risco, que normalmente
Leia maisParecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.
DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...
Leia maisTipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista ou pronto, Futuro)
O Mercado de Câmbio no Brasil e suas modalidades: Mercado Primário e Secundário Tipos de Mercados de taxas e câmbio Administrativas Flutuantes Bandas Cambiais Prazos de Liquidação das operações (à vista
Leia maisENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA. Renda Fixa Plano B 124,0 % 10,0 % Renda Fixa Plano C 110,0 % 9,1 % Selic 71,0 % 6,5 %
ENTENDENDO COMO FUNCIONA A RENDA FIXA A partir de 2005 foi iniciado um processo de alongamento dos prazos das carteiras de renda fixa da PSS, que propiciou bons ganhos por oito anos seguidos até o final
Leia maisO Processo Cumulativo de Wicksell:
O Processo Cumulativo de Wicksell: Preços e Taxas de Juros Referências: CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. Rio de Janeiro, Campus, 2007, cap.3. WICKSELL, Lições
Leia maisAPURAÇÃO DO RESULTADO (1)
APURAÇÃO DO RESULTADO (1) Isnard Martins - UNESA Rodrigo de Souza Freitas http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/rodrigosfreitas/conhecendocontabilidade012.asp 1 Apuração do Resultado A maioria das
Leia maisAula 06: Moedas e Bancos
Aula 06: Moedas e Bancos Macroeconomia Agregados Monetários. As contas do Sistema Monetário. Gilmar Ferreira Janeiro 2010 Moeda Conceitualmente, o termo moeda é usado para denominar tudo aquilo que é geralmente
Leia maisDOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007. Autor - Manoel Moraes Jr
DOAR DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS UMA REVISÃO DOS CONCEITOS MAIO / 2007 Autor - Manoel Moraes Jr OBJETIVOS DA DOAR Apresentar de forma ordenada e sumariada as informações relativas
Leia maisDEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC)
1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) passou a ser um relatório obrigatório pela contabilidade para todas as sociedades de capital aberto
Leia maisEstudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil
Estudos sobre a Taxa de Câmbio no Brasil Fevereiro/2014 A taxa de câmbio é um dos principais preços relativos da economia, com influência direta no desempenho macroeconômico do país e na composição de
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL. Profa. Enimar J. Wendhausen
ECONOMIA INTERNACIONAL Profa. Enimar J. Wendhausen Balanço de Pagamentos Registra contabilmente todas as transações econômicas realizadas entre residentes (pessoas físicas ou jurídicas, que tenham esse
Leia maisFUNDAMENTOS DE TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA
FUNDAMENTOS DE TEORIA E POLÍTICA MACROECONÔMICA O que a macroeconomia analisa? Analisa a determinação e o comportamento dos grandes agregados como: renda, produto nacional, nível geral de preços, nível
Leia maisAdministração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras
Administração Financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras Prof. Onivaldo Izidoro Pereira Finanças Corporativas Ambiente Econômico Em suas atividades uma empresa relacionase com: Clientes
Leia maisCONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP. PROF. Ms. EDUARDO RAMOS. Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO
CONTABILIDADE SOCIETÁRIA AVANÇADA Revisão Geral BR-GAAP PROF. Ms. EDUARDO RAMOS Mestre em Ciências Contábeis FAF/UERJ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. PRINCÍPIOS CONTÁBEIS E ESTRUTURA CONCEITUAL 3. O CICLO CONTÁBIL
Leia maisInvestimento internacional. Fluxos de capitais e reservas internacionais
Investimento internacional Fluxos de capitais e reservas internacionais Movimento internacional de fatores Determinantes da migração internacional: diferencial de salários; possibilidades e condições do
Leia maisUnidade IV. A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008).
AVALIAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 7 ANÁLISE DO CAPITAL DE GIRO A necessidade de capital de giro é a chave para a administração financeira de uma empresa (Matarazzo, 2008). A administração
Leia maisPAGAMENTOS INTERNACIONAIS E TAXA DE CÂMBIO
Pagamentos internacionais Como são feitos? Quais moedas são aceitas como meio de pagamento e em que proporção são trocadas umas pelas outras? Alterações da taxa de câmbio: afetam os preços relativos dos
Leia maisOperacionalidade da Política Monetária e a Determinação da Taxa de Juros
Operacionalidade da Política Monetária e a Determinação da Taxa de Juros Objetivos e Instrumentos SE506 Economia Monetária e Financeira Fabiano Abranches Silva Dalto CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia
Leia maisTeoria Macroeconômica I
Teoria Macroeconômica I Prof. Anderson Litaiff Prof. Salomão Neves Teoria Macroeconômica I - Prof. Anderson Litaiff/ Prof. Salomão Neves 1 2 Conteúdo Programático 2ª Avaliação Noções básicas de macroeconomia
Leia maisDisciplina: Economia ECN001. Macroeconomia
Disciplina: Economia ECN001 Macroeconomia Orçamento do Setor Público É a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).
Leia maisAdministração Financeira e Orçamentária I
Administração Financeira e Orçamentária I Sistema Financeiro Brasileiro AFO 1 Conteúdo Instituições e Mercados Financeiros Principais Mercados Financeiros Sistema Financeiro Nacional Ações e Debêntures
Leia maisNBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07
NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental
Leia maisSumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis
Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 02 (R2) Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis Observação: Este Sumário, que não faz parte do Pronunciamento, está sendo apresentado
Leia maisMACROECONOMIA ABERTA
MACROECONOMIA ABERTA 1- (APO-MP 2005) Considerando E = taxa real de câmbio calculada considerando os índices de preços interno e no estrangeiro e a taxa nominal de câmbio segundo conceito utilizado no
Leia maisUM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.
UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto
Leia maisCONTROLE DE CÂMBIO. Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002
CONTROLE DE CÂMBIO Laercio Pellegrino, Jr. Veirano & Advogados Associados Março 2002 Por Que o Brasil Controla o Câmbio? Moeda forte é um item escasso no Brasil. Tanto o Governo Brasileiro como as empresas
Leia maisExercício para fixação
Exercício para fixação Quando o Banco Central deseja baratear os empréstimos e possibilitar maior desenvolvimento empresarial, ele irá adotar uma Política Monetária Expansiva, valendo-se de medidas como
Leia maisCRITÉRIOS / Indicadores
CRITÉRIOS / Indicadores A lista de conceitos desta MELHORES E MAIORES Os valores usados nesta edição são expressos em reais de dezembro de 2014. A conversão para dólares foi feita, excepcionalmente, com
Leia maisContabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição
Contabilidade Social Carmen Feijó [et al.] 4ª edição CAPÍTULO 5 BALANÇO DE PAGAMENTOS Professor Rodrigo Nobre Fernandez Pelotas 2015 2 Introdução O balanço de pagamentos é o registro contábil de todas
Leia maisSistema de contas. Capítulo 2 Sistema de contas
Sistema de contas Capítulo 2 Sistema de contas SUMÁRIO: 1. Conceito 2. Teoria das contas 2.1. Teoria personalística (ou personalista) 2.2. Teoria materialística (ou materialista) 2.3. Teoria patrimonialista
Leia maisLista 08 Balanço de Pagamentos Essa lista está valendo até dois pontos para quem resolver a última questão.
Faculdade de Economia Lista 08 Teoria Macroeconômica I (SEN00076) Vítor Wilher (www.vitorwilher.com/monitoria) E-mail: macroeconomia@vitorwilher.com Atendimento Presencial: Quartas, 16h às 18h, Sala 21.
Leia maisAuditor Federal de Controle Externo/TCU - 2015
- 2015 Prova de Análise das Demonstrações Comentada Pessoal, a seguir comentamos as questões de Análise das Demonstrações Contábeis aplicada na prova do TCU para Auditor de Controle Externo (2015). Foi
Leia maisA Análise IS-LM: Uma visão Geral
Interligação entre o lado real e o lado monetário: análise IS-LM Capítulo V A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas:
Leia maisAmigos, amigos, negócios à parte!
Reforço escolar M ate mática Amigos, amigos, negócios à parte! Dinâmica 4 2º Série 2º Bimestre Aluno DISCIPLINA Ano CAMPO CONCEITO Matemática Ensino Médio 2ª Numérico Aritmético Matemática Financeira Primeira
Leia maisCOMÉRCIO EXTERIOR. Causas da dívida Empréstimos internacionais para projetar e manter grandes obras. Aquisição de tecnologia e maquinário moderno.
1. ASPECTOS GERAIS Comércio é um conceito que possui como significado prático, trocas, venda e compra de determinado produto. No início do desenvolvimento econômico, o comércio era efetuado através da
Leia maisCONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL
CONTABILIDADE GERAL E GERENCIAL AULA 06: ANÁLISE E CONTROLE ECONÔMICO- FINANCEIRO TÓPICO 01: ANÁLISE POR ÍNDICES Fonte (HTTP://WWW.FEJAL.BR/IMAGES/CURS OS/CIENCIASCONTABEIS.JPG) ANÁLISE POR INTERMÉDIO
Leia maisElementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação Profa. Patricia Maria Bortolon
Elementos de Análise Financeira Matemática Financeira e Inflação O que é Inflação? Inflação É a elevação generalizada dos preços de uma economia O que é deflação? E a baixa predominante de preços de bens
Leia maisPassivo Externo Líquido Versus Dívida Externa Líquida
Passivo Externo Líquido Versus Dívida Externa Líquida Rubens Penha Cysne 27 de Maio de 2008 Recentemente, anunciou-se que o Brasil passou de devedor a credor internacional. Isto significa que sua Dívida
Leia maisProf. Esp. Lucas Cruz. www.proflucas.com
Prof. Esp. Lucas Cruz www.proflucas.com O principal discípulo de Smith, David Ricardo, sofisticou um pouco mais essa teoria. Segundo ele, ainda que uma economia fosse mais eficiente em todos os produtos,
Leia maisSchool of Economics and Management
School of Economics and Management TECHNICAL UNIVERSITY OF LISBON Department of Economics Carlos Pestana Barros & Nicolas Peypoch Pedro Leão Consequências A Comparative Analysis de desequilíbrios of Productivity
Leia maisRelações Econômicas Internacionais
Relações Econômicas Internacionais Baseado no cap. 4 do livro Introdução à Economia: uma abordagem crítica, de Wilson Cano, 1998. Prof. Dr. Daniel Bertoli Gonçalves Nas aulas anteriores fizemos algumas
Leia maisCAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL
CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode
Leia maisUma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004
Uma avaliação crítica da proposta de conversibilidade plena do Real XXXII Encontro Nacional de Economia - ANPEC 2004, Natal, dez 2004 Fernando Ferrari-Filho Frederico G. Jayme Jr Gilberto Tadeu Lima José
Leia maisAula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007)
Aula 25 - TP002 - Economia - 26/05/2010 Capítulo 32 MANKIW (2007) Teoria macroeconômica da economia aberta Objetivo da aula: criar um modelo que preveja o que determina as variáveis e como elas se relacionam.
Leia maisMACROECONOMIA (1º Ano Gestão, ano lectivo 2003/2004) Exercícios de Apoio ao Capítulo 7 (Relações Económicas Internacionais)
7.1. Considere a seguinte informação, relativa às componentes da Balança Corrente Portuguesa em 2002, em milhões de euros: Débito Mercadorias 29.028,1 41.607,4 Serviços, dos quais: 10.299,8 7.137,3 - viagens
Leia maisCondições para Crédito a Descoberto DEGIRO
Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO Conteúdo Condições para crédito a descoberto... 3 Artigo 1. Definições... 3 Artigo 2. Relação contratual... 3 2.1 Aceitação... 3 2.2 Bureau krediet registratie
Leia maisAvaliação de Conhecimentos. Macroeconomia
Workshop de Macroeconomia Avaliação de Conhecimentos Específicos sobre Macroeconomia Workshop - Macroeconomia 1. Como as oscilações na bolsa de valores impactam no mercado imobiliário? 2. OquemoveoMercadoImobiliário?
Leia maisPerguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?
Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)
Leia maisComo Investir em Ações Eduardo Alves da Costa
Como Investir em Ações Eduardo Alves da Costa Novatec CAPÍTULO 1 Afinal, o que são ações? Este capítulo apresenta alguns conceitos fundamentais para as primeiras de muitas decisões requeridas de um investidor,
Leia maisEMPRÉSTIMO DE ATIVOS
EMPRÉSTIMO DE ATIVOS Empréstimo de Ativos BM&FBOVESPA 3 4 Empréstimo de Ativos BM&FBOVESPA 1) O que é o serviço de Empréstimo de Ativos? Lançado em 1996, é um serviço por meio do qual os investidores,
Leia maisATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011
ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799
Leia maisCOMÉRCIO INTERNACIONAL. Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex COMÉRCIO INTERNACIONAL COMÉRCIO INTERNACIONAL
Instituições Intervenientes no Comércio Exterior do Brasil e Siscomex Prof.Nelson Guerra Órgãos acima + Ministério das Relações Exteriores. Conheça cada um deles CAMEX: Objetiva a formulação, adoção, implementação
Leia maisFUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA
Unidade II FUNDAMENTOS DA GESTÃO FINANCEIRA Prof. Jean Cavaleiro Objetivos Ampliar a visão sobre os conceitos de Gestão Financeira; Conhecer modelos de estrutura financeira e seus resultados; Conhecer
Leia maisRenda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários CRI. Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI
Renda Fixa Privada Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Certificado de Recebíveis Imobiliários Instrumento de captação de recursos e de investimentos no mercado imobiliário O produto O Certificado
Leia maisSISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005
SISTEMAS DE GESTÃO São Paulo, Janeiro de 2005 ÍNDICE Introdução...3 A Necessidade do Gerenciamento e Controle das Informações...3 Benefícios de um Sistema de Gestão da Albi Informática...4 A Ferramenta...5
Leia mais