São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ):

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1 1. ASPECTOS GERAIS DA TRIBUTAÇÃO DO IRPJ São contribuintes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): I as pessoas jurídicas; II as empresas individuais. As disposições tributárias do IR aplicam-se a todas as firmas e sociedades, registradas ou não. As entidades submetidas aos regimes de liquidação extrajudicial e de falência sujeitam-se às normas de incidência do imposto aplicáveis às pessoas jurídicas, em relação às operações praticadas durante o período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo e o pagamento do passivo (Lei 9.430/96, art. 60). As empresas públicas e as sociedades de economia mista, bem como suas subsidiárias, são contribuintes nas mesmas condições das demais pessoas jurídicas (Constituição Federal, art º). FORMAS DE TRIBUTAÇÃO DAS PESSOAS JURÍDICAS As Pessoas Jurídicas, por opção ou por determinação legal, são tributadas por uma das seguintes formas: a) Simples. b) Lucro Presumido. c) Lucro Real, que será abordado no presente manual. d) Lucro Arbitrado. 2. IMPOSTO DE RENDA Definido como tributo que as pessoas jurídicas ou físicas pagam ao Estado (União), relativamente aos seus rendimentos, em proporção estabelecida pela Lei, sendo que para as pessoas jurídicas, excetuadas as que optarem pelo Simples. LUCRO REAL Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas ou autorizadas pelo Regulamento (Decretolei 1.598/77, art. 6). A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/95, art. 37, 1º). O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. 1

2 Portanto, o lucro líquido é aquele definido no art. 191, da Lei 6.404/76, porém, sem as deduções do art. 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda). EXEMPLO DE LUCRO LÍQUIDO: Descrição Valor R$ 1. Receita Operacional Bruta ,00 2. Impostos sobre a Receita Operacional ,00 3. Receita Operacional Líquida (1-2) ,00 4. Custo da Receita Operacional ,00 5. Lucro Operacional Bruto (3-4) ,00 6. Despesas Operacionais ,00 7. Lucro Operacional Líquido (5-6) ,00 8. Despesas - Receitas Não Operacionais ,40 9. Participações de Funcionários , Provisão para a Contribuição Social * , Lucro Líquido do Exercício antes do IRPJ ( ) ,53 * Observar que, para fins de apuração do Lucro Real, o lucro líquido contábil é o resultado antes da provisão para a Contribuição Social PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS AO LUCRO REAL A partir de 1999 estão obrigadas à apuração do Lucro Real as pessoas jurídicas (Lei 9.718/98, art. 14): I cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, seja superior a R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou a R$ ,00 (quatro milhões de reais) multiplicado pelo número de meses de atividade do anocalendário anterior, quando inferior a 12 (doze) meses (limite fixado pela Lei /2002); Nota: o limite acima é válido a partir de Até , a obrigação pela opção do lucro real era para as pessoas jurídicas cuja receita total no anocalendário fosse superior a R$ ,00, ou proporcionalmente, quando o número de meses de atividades fosse inferior a 12 meses. II cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidora de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; 2

3 Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo 5/2001 SRF: 1) Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.). 2) A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga á tributação do lucro real. IV que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; Nota: como exemplo de benefícios fiscais: o programa BEFIEX (isenção do lucro de exportação), redução do IR pelo Programa de Alimentação do Trabalhador, projetos incentivados pela ADENE e SUDAM, etc. V que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei 9.430/96; Nota: o regime de estimativa é a opção de pagamento mensal, estimado, com base na receita bruta ou nos balancetes de suspensão/redução do Imposto de Renda, para fins de apuração do Lucro Real em Balanço Anual. VI que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Também estão obrigadas ao Lucro Real as empresas imobiliárias, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado (IN SRF 25/99). O custo orçado é a modalidade de tratamento contábil dos custos futuros de conclusão de obras. 2.2 LUCRO REAL TRIMESTRAL Apuração definitiva em períodos encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, sendo irretratável durante todo o ano calendário, tendo como manifestação da opção o pagamento do impostos. Outro ponto a ser considerado é em relação às vantagens e desvantagens, sendo assim, verificamos que face à limitação da compensação dos prejuízos fiscais, 3

4 apenas as empresas que auferiram somente lucros, ou somente prejuízos em todos os trimestres tal forma de pagamento será benéfica. Vejamos uma situação: 1 a. Opção: Lucro Real Trimestral: Prejuízo Fiscal no 1 º trimestre: R$ ,00 Lucro Real no 2 º trimestre: R$ ,00 Prejuízo compensável: 30% de R$ ,00 = R$ ,00 Lucro Real no 2º trimestre, após a compensação de prejuízo do 1 º trimestre: R$ ,00 menos R$ ,00 = R$ ,00 IRPJ e CSLL ( base de calculo) R$ ,00, sendo IRPJ (15%) = R$ ,00 CSLL (9% ) = R$ 6.300,00 Adicional de IRPJ (10%) sendo (R$ ,00 R$ ,00 = R$ ,00) = R$ 1.000,00 IRPJ e CSLL a pagar = R$ ,00 2 a Opção: Lucro Real Anual (com balancetes de suspensão mensais): Neste caso, o prejuízo apurado em 30 de junho seria de: R$ ,00 (prejuízo fiscal de à º trimestre) menos R$ ,00 (lucro real de a 30.06, 2º trimestre) = R$ ,00 de prejuízo. IRPJ e CSLL a pagar: ZERO. Fundamento legal CTN., art. 44; DL n.º 1598/77, art. 6º; Lei n.º 8.981/95, art. 37; RIR/99, art LUCRO PRESUMIDO Forma de tributação simplificada para determinação de base de calculo do imposto, mediante a aplicação de percentuais específicos sobre a receita bruta, acrescidos de demais receitas e ganhos de capital, apurados definitivamente em períodos trimestrais encerrados em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro. Fundamento legal CTN., art. 44; Lei n.º 9.718/99, art. 13; RIR/99, art LUCRO ARBITRADO Tributação aplicada pelo fisco aos contribuintes que obrigados ou optantes pelo Lucro Real, não mantiveram a escrituração na forma da lei ou esta escrituração apresentar indícios de fraude, tornando imprestável para determinar o Lucro Real, sendo que nos períodos não abrangidos pelo arbritamento o contribuinte poderá optar pelo Lucro Real/Arbitrado ou Lucro Presumido/Arbitrado. Quando conhecida a receita bruta, será aplicado os percentuais do lucro presumido, acrescido de 20%. 4

5 Fundamento legal CTN., art. 44; Lei n.º 8.981/95, art. 47; Lei n.º 9.430/96, art. 1º; RIR/99, art ENTIDADES NÃO ALCANÇADAS Apresentamos as situações de forma que os rendimentos auferidos serão tributados pelo imposto de renda, entretanto, em outras situações, o legislador concede isenções especificas ou se for o caso, a própria Constituição já impõe restrição a tributação, ou apenas parte de seus resultados serão tributados. Estas entidades, apesar de serem beneficiadas com a não tributação se seus lucros (imunes ou isentas), ou serem tributados de forma simplificada, devem prestar informações nos moldes das declarações DIPJ ou Simplificadas. 3.1 IMUNES São consideradas como as pessoas jurídicas constituídas de acordo com a legislação civil, e amparadas por dispostos constitucionais que vedam o alcance do Estado em tributá-las, visto as mesmas cumprirem de forma direta funções sociais de responsabilidade do Estado, devendo estas prestarem informações na DIPJ, nos prazos previstos na lei. São exemplos: templos de qualquer culto, partidos políticos, entidades sindicais de trabalhadores e instituições de educação e de assistência social. Fundamento legal CF 1988, art. 150, VI, b e c ; Lei n.º /02, arts. 53 a 61; Lei n.º 9.532/97, art. 12; RIR/9, art. 167 a ISENTAS Segue os mesmos moldes das entidades Imunes, observando que neste caso o alcance da tributação não é tático, ou seja, depende se algumas condições a serem observadas pelas entidades, embora que as mesmas agem em parceria com o estado nas funções sociais, com as mesmas obrigações em relação a prestação de informações na DIPJ. São exemplos: Sociedades beneficientes, as fundações, as associações e sindicatos (exceto de trabalhadores). Fundamento legal Lei n.º /02, arts. 53 a 61; Lei n.º 9.532/97, arts. 15, 18 e 81, II; RIR/9, art SOCIEDADES COOPERATIVAS Ver manual 3.4 MICROEMPRESAS E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Vale alertar que a Lei n.º 9.841/99 regulamenta as atividades societárias nestas empresas, concedendo tratamento diferenciado, o que não se aplica a legislação tributaria, pois poderá incorrer em determinada entidade enquadrada com ME ou EPP, sendo tributada normalmente pelo lucro real ou presumido, visto que a Lei n.º 9.317/96, restringi sua opção. 5

6 Fundamento legal CF 1988, art. 179; Lei n.º 9.317/96; Lei n.º 9.841/97; RIR/9, art. 185 a BASE DE CALCULO - LUCRO REAL A base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador, é o lucro real correspondente ao período de apuração. Como regra geral, integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou da existência de título ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. 5. PERIODO DE APURAÇÃO O imposto será determinado com base no lucro real, presumido ou arbitrado, por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário. No caso da apuração com base no lucro real, o contribuinte ainda tem a opção de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por estimativa. Nos casos de incorporação, fusão ou cisão, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data do evento. Na extinção da pessoa jurídica, pelo encerramento da liquidação, a apuração da base de cálculo e do imposto devido será efetuada na data desse evento. 6. ALIQUOTAS E ADICIONAL A pessoa jurídica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagará o imposto à alíquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado, apurado de conformidade com o Regulamento. A parcela do lucro real, presumido ou arbitrado que exceder ao valor resultante da multiplicação de R$ ,00 (vinte mil reais) pelo número de meses do respectivo período de apuração, sujeita-se à incidência de adicional de imposto à alíquota de 10% (dez por cento). O adicional aplica-se, inclusive, nos casos de incorporação, fusão ou cisão e de extinção da pessoa jurídica pelo encerramento da liquidação. É aplicável o adicional à pessoa jurídica que explore atividade rural. O adicional será pago juntamente com o imposto de renda apurado pela aplicação da alíquota geral de 15%. Nas seguintes atividades, o percentual de que trata este artigo será de (Lei 9.249/95, art. 15, 1º): 6

7 ESPÉCIES DE ATIVIDADES Revenda, para consumo, de combustível derivado de petróleo, álcool etílico carburante e gás natural Venda de mercadorias ou produtos Transporte de cargas Atividades imobiliárias Construção por empreitada, quando houver emprego de materiais próprios Serviços hospitalares Atividade Rural Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços) Serviços de transporte (exceto o de cargas) Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta Serviços gerais com receita bruta até R$ /ano (ver nota 1) Serviços em geral (ver nota 2) Serviços prestados pelas sociedade civis de profissão legalmente regulamentada Intermediação de negócios (ver nota 2) Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos (ver nota 2) Construção por administração ou empreitada, quando houver emprego unicamente de mão de obra (ver nota 2) Factoring (ver nota 2) No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual PERCENTUAIS SOBRE A RECEITA 1,6% 8 % 16% 32% 1,6 a 32% 7. RECEITA BRUTA Para efeitos da sistemática de pagamento por Estimativa Mensal, a receita bruta compreende: O produto da venda de bens nas operações de conta própria O preço dos serviços prestados e O resultado auferido nas operações de conta alheia. 7

8 O resultado auferido nas operações de conta alheia é aquele decorrente de comissões obtidas sobre representação de bens ou serviços de terceiros. As receitas provenientes de atividade incentivada não comporão a base de cálculo do imposto, na proporção do benefício a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus (Lei 9.249/95, art. 15, 3º). 8. DEDUÇÃO DA RECEITA BRUTA Na receita bruta não se incluem (Lei 8.981/95, art. 31, parágrafo único): 1. as vendas canceladas; 2. os descontos incondicionais concedidos (constantes na nota fiscal de venda dos bens ou da fatura de serviços e não dependentes de evento posterior á emissão desses documentos); os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do comprador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador dos serviços seja mero depositário. Estes impostos são: o IPI incidente sobre as vendas e ao ICMS devido por substituição tributária 8. GANHOS DE CAPITAL E OUTRAS RECEITAS Os ganhos de capital, demais receitas e os resultados positivos decorrentes de receitas não abrangidas na receita bruta, serão acrescidos à base de cálculo da estimativa (Lei 8.981/95, art. 32, e Lei 9.430/96, art. 2). O ganho de capital nas alienações de bens do ativo permanente e de aplicações em ouro não tributadas como renda variável corresponderá à diferença positiva verificada entre o valor da alienação e o respectivo valor contábil. NÃO INCLUSÃO NA BASE DE CÁLCULO POR ESTIMATIVA De acordo com a Instrução Normativa SRF 93/1997, art. 7, os seguintes rendimentos não integram a base de cálculo por estimativa mensal: I os rendimentos e ganhos líquidos produzidos por aplicação financeira de renda fixa e de renda variável, quando houverem sido submetidos à incidência na fonte ou ao recolhimento mensal previstos nas regras específicas de tributação a que estão sujeitos (art. 65 a 75 da Lei 8.981/95). II as receitas provenientes de atividade incentivada, na proporção do benefício de isenção ou redução do imposto a que a pessoa jurídica, submetida ao regime de tributação com base no lucro real, fizer jus; III as recuperações de créditos que não representem ingressos de novas receitas; IV a reversão de saldo de provisões anteriormente constituídas; 8

9 V os lucros e dividendos decorrentes de participações societárias avaliadas pelo custo de aquisição e a contrapartida do ajuste por aumento do valor de investimentos avaliados pelo método da equivalência patrimonial; VI o imposto não cumulativo cobrado destacadamente do comprador ou contratante, do qual o vendedor dos bens seja mero depositário; VII os juros sobre o capital próprio auferidos. Exemplo: Receita Bruta da Venda de Produtos: R$ ,00 Ganho de Capital: R$ 5.000,00 Rendimentos de Aplicações financeiras (submetidos ao IRF): R$ 2.000,00 Demonstração da Base de Cálculo por Estimativa Mensal: Descrição Valor/Cálculo 1. Receita Bruta da Venda de Produtos ,00 2. Alíquota aplicável á Receita Bruta 8% 3. Base de Cálculo sobre a Receita Bruta (1 x 2) 6.400,00 4. Ganho de Capital 5.000,00 5. Rendimentos de renda fixa (submetidos ao (não entram no cômputo do cálculo) IRF) 6. Total da Base de Cálculo (3 + 4) ,00 VARIAÇÕES CAMBIAIS A partir de , as receitas decorrentes das variações monetárias dos direitos de créditos e das obrigações, em função da taxa de câmbio, serão consideradas, para efeitos da base de cálculo da estimativa mensal, entre uma das seguintes opções: no momento da liquidação da operação correspondente ("regime de caixa"); ou pelo regime de competência. Aplica-se a opção escolhida para todo o ano-calendário. Assim, para fins de planejamento tributário, é mais conveniente tributar as respectivas variações pelo regime de caixa. Base: art. 30 da MP / SALDO DE LUCRO INFLACIONÁRIO A TRIBUTAR A pessoa jurídica que tiver saldo de lucro inflacionário (oriundo de correção monetária credora do balanço até ) deverá adicionar á base de cálculo da estimativa 1/120 do saldo existente em DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA PARA INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E CONGÊNERES 9

10 Bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta, poderão deduzir da receita bruta (Lei 8.981/95, art. 29, 1º, e Lei 9.430/96, art. 2): I no caso das instituições financeiras, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários: a) as despesas incorridas na captação de recursos de terceiros; b) as despesas com obrigações por refinanciamentos, empréstimos e repasses de recursos de órgãos e instituições oficiais e do exterior; c) as despesas de cessão de créditos; d) as despesas de câmbio; e) as perdas com títulos e aplicações financeiras de renda fixa; f) as perdas nas operações de renda variável realizadas em bolsa, no mercado de balcão organizado, autorizado pelo órgão competente, ou através de fundos de investimento, para a carteira própria das entidades citadas neste inciso I; II no caso de empresas de seguros privados: o cosseguro e resseguro cedidos, os valores referentes a cancelamentos e restituições de prêmios e a parcela dos prêmios destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas; III no caso de entidades de previdência privada abertas e de empresas de capitalização: a parcela das contribuições e prêmios, respectivamente, destinada à constituição de provisões ou reservas técnicas. Em qualquer caso, é vedada a dedução de qualquer despesa administrativa (Lei 8.981/95, art. 29, 2º, Lei 9.249/95, art. 15, 1º, inciso II, alínea b, e Lei 9.430/96, art. 2). Mercados de Liquidação Futura A partir de , para efeito de determinação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, as instituições financeiras e as demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem computar como receitas ou despesas incorridas nas operações realizadas em mercados de liquidação futura, segundo os critérios do artigo 110 da Lei /2005. ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS As pessoas jurídicas que explorem atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados a venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para revenda, deverão considerar como receita bruta o montante recebido, relativo às unidades imobiliárias vendidas (Lei 8.981/95, art. 30, e Lei 9.430/96, art. 2). Basicamente, esta regra se traduz como "regime de caixa". Ou seja, somente a parcela recebida das prestações dos imóveis vendidos é que comporão a receita bruta. 10

11 RECEITAS FINANCEIRAS DE CONTRATOS IMOBILIÁRIOS A partir de , por força do artigo 34 da Lei /2005, as receitas financeiras da pessoa jurídica que explore atividades imobiliárias relativas a loteamento de terrenos, incorporação imobiliária, construção de prédios destinados à venda, bem como a venda de imóveis construídos ou adquiridos para a revenda, será considerada para recolhimentos mensais estimados como receita da operação. Portanto, para fins de IRPJ Estimado, a base de cálculo será de 8% da respectiva receita financeira, e 12% para fins de CSLL Estimada. Só podem receber este tratamento as receitas financeiras decorrente da comercialização de imóveis e quando for apurada por meio de índices ou coeficientes previstos em contrato. CONTRATOS COM ENTIDADES GOVERNAMENTAIS Não entram no cômputo da receita bruta os valores não recebidos de empreitada ou fornecimento contratado nas condições do art. 409 do Regulamento do Imposto de Renda, com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária (Lei 8.981/95, art. 30, parágrafo único, Lei 9.065/95, art. 1, e Lei 9.430/96, art. 2, IN SRF 93/97, art. 5, IV). Observe-se que a condição prevista é que a venda ao poder público seja realizada a longo prazo, ou seja, em contrato com prazo de execução superior a um ano. Esta receita será reconhecida no mês do recebimento. Quando os créditos decorrentes desses contratos forem quitados pelo Poder Público com títulos de sua emissão, a receita será considerada recebida somente por ocasião do resgate ou da alienação (venda) dos títulos. RECEITAS DE CONTRATOS DE EXECUÇÃO POR EMPREITADA OU BENS E SERVIÇOS A SEREM PRODUZIDOS Nos casos de contratos com prazo de execução superior a um ano, de construção por empreitada ou de fornecimento, a preço predeterminado, de bens ou serviços a serem produzidos, será computada na receita bruta parte do preço total da empreitada, ou dos bens ou serviços a serem fornecidos, determinada mediante e aplicação, sobre o preço total, da percentagem do contrato ou da produção executada em cada mês (IN SRF 21/79). Exemplo: Um contrato de construção, ao custo total de R$ , a ser entregue em 18 meses. Se, no primeiro mês, já foram cumpridos 3,5% da obra total, então a receita bruta a ser considerada será de 3,5% x R$ = R$ No caso de construções ou fornecimentos contratados com base em preço unitário de quantidades de bens ou serviços produzidos em prazo inferior a um ano, a 11

12 receita deverá ser incluída na base de cálculo do IRPJ no mês em que for completada cada unidade. Exemplo: Contrato de fornecimento de 5 geradores de energia, ao valor de R$ ,00 cada, para entrega em 8 meses. Ao final do 3 º mês do contrato, conclui-se os dois primeiros geradores. Então a receita a ser incluída na base de cálculo do IRPJ, naquele mês, será de R$ ,00 x 2 = R$ ,00. DEDUÇÕES DO IMPOSTO MENSAL Para efeito de pagamento, poderá se deduzir do IRPJ no mês: O Imposto de Renda pago ou retido na fonte sobre as receitas que integraram a base de cálculo, inclusive o IR retido nos pagamentos efetuados por órgãos, autarquias e fundações da administração pública federal (art. 64 da Lei 9.430/96). Os incentivos de dedução do imposto relativos ao Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT)*. Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente, Atividades Culturais ou Artísticas e Atividade Audiovisual*. O Imposto de Renda pago a maior ou indevidamente em períodos anteriores. * Observar os limites, demais condições e prazos para estes incentivos: 4% do IRPJ devido (sem o adicional), para o PAT. 1% do IRPJ devido (sem o adicional), para as Doações aos Fundos da Criança e do Adolescente. 4% do IRPJ devido (sem o adicional), para Atividades Culturais ou Artísticas. 3% do IRPJ devido, para a Atividade Audiovisual (sem o adicional), até o exercício financeiro de Os incentivos relativos às Atividades Culturais ou Artísticas, somados a Atividade Audiovisual, não poderão ultrapassar a 4% do IRPJ devido, não considerado o valor do adicional. EXEMPLO DE CÁLCULO DE RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA: Descrição Valor R$ 1. IRPJ devido por Estimativa ,00 2. IR Fonte sobre Receitas que integraram o cálculo do IRPJ 1.000,00 devido por Estimativa 3. Dedução do PAT 528,00 4. Valor do IRPJ a Recolher ( ) ,00 No caso em que o imposto retido na fonte seja superior ao devido, a diferença poderá ser compensada com o imposto mensal a pagar relativo aos meses subseqüentes. 12

13 CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO BASE DE CÁLCULO DA ESTIMATIVA MENSAL As empresas que optarem pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa deverão também pagar a CSLL pelo mesmo critério (art. 28 da Lei 9.430/96). A base de cálculo corresponderá ao somatório mensal dos seguintes valores: 12% (doze por cento) da receita bruta da venda de mercadorias e/ou prestação de serviços, exceto em relação aos fatos geradores ocorridos a partir de para empresas de serviços (veja tópico Base de Cálculo da CSLL a partir de ). Ganhos de capital (lucros) obtidos na alienação de bens do ativo permanente e de aplicações em ouro não caracterizado como ativo financeiro. Rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável (ações, swap, etc.). Demais receitas e resultados positivos não abrangidos anteriormente (como juros e descontos obtidos, aluguéis, etc.), inclusive juros remuneratórios do capital próprio recebidas pela empresa da qual seja sócia ou acionista. ALÍQUOTAS DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A partir de a alíquota é de 9% (nove por cento). No período de a , a alíquota era de 12% (doze por cento) A alíquota da CSL era de 8% (oito por cento) até BASE DE CÁLCULO DA CSLL A partir de , por força do art. 22 da Lei /2003, a base de cálculo da CSLL, devida pelas pessoas jurídicas optantes pela sistemática de recolhimento mensal (estimativa) corresponderá a: 12% da receita bruta nas atividades comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte; 32% para: a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte; b) intermediação de negócios; c) administração, locação ou cessão de bens imóveis, móveis e direitos de qualquer natureza; d) prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção de riscos, administração de 13

14 Exemplo: contas a pagar e a receber, compra de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring). Empresa que efetua recolhimento por estimativa mensal apurou os seguintes valores de receita bruta na prestação de serviços de administração de bens imóveis (não houve obtenção de receitas de juros, ganhos de capital ou outras operações tributáveis): mês/ano % Base Base CSLL Receita cálculo Cálculo Estimativa R$ CSLL CSLL R$ R$ jul/ ,00 12% 1.200,00 108,00 ago/ ,00 12% 1.800,00 162,00 set/ ,00 32% 3.840,00 345,60 CSLL - BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL A partir de , é instituído, em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal, bônus de adimplência fiscal, aplicável às pessoas jurídicas submetidas ao regime de tributação com base no lucro real ou presumido. CÁLCULO DO BÔNUS O bônus corresponde a: I 1% um por cento da base de cálculo da CSL determinada segundo as normas estabelecidas para as pessoas jurídicas submetidas ao regime de apuração com base no lucro presumido; II será calculado em relação à base de cálculo referida no item I, relativamente ao ano-calendário em que permitido seu aproveitamento. Exemplo: Base de cálculo da CSLL no 1º trimestre de 2.005: R$ ,00 Bônus: R$ ,00 x 1% = R$ 1.000,00 Na hipótese de período de apuração trimestral, o bônus será calculado em relação aos quatro trimestres do ano-calendário e poderá ser deduzido da CSLL devida correspondente ao último trimestre. 14

15 22.1 IMPEDITIVO AO DIREITO DO BÔNUS Não fará jus ao bônus a pessoa jurídica que, nos últimos cinco anos-calendário, se enquadre em qualquer das seguintes hipóteses, em relação a tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal: I lançamento de ofício; II débitos com exigibilidade suspensa; III inscrição em dívida ativa; IV recolhimentos ou pagamentos em atraso; V falta ou atraso no cumprimento de obrigação acessória. Na hipótese de decisão definitiva, na esfera administrativa ou judicial, que implique desoneração integral da pessoa jurídica, as restrições referidas nos itens I e II acima serão desconsideradas desde a origem. O período de cinco anos-calendário será computado por ano completo, inclusive aquele em relação ao qual dar-se-á o aproveitamento do bônus UTILIZAÇÃO DO BÔNUS A dedução do bônus dar-se-á em relação à CSLL devida no ano-calendário. A parcela do bônus que não puder ser aproveitada em determinado período poderá sê-lo em períodos posteriores, vedado o ressarcimento ou a compensação com outros tributos. REGISTRO CONTÁBIL O bônus será registrado na contabilidade da pessoa jurídica beneficiária: I na aquisição do direito, a débito de conta de ativo circulante e a crédito de Lucros ou Prejuízos Acumulados; II na utilização, a débito da provisão para pagamento da CSLL e a crédito da conta de ativo circulante referida no item I acima. Exemplo: 1) Aquisição do direito ao bônus: D - CSLL - Bônus de Adimplência a Compensar (Ativo Circulante) C - Lucros ou Prejuízos Acumulados (Patrimônio Líquido) 2) Na utilização, mediante compensação com a própria CSLL a pagar: D - Provisão da CSLL a Pagar (Passivo Circulante) C - CSLL - Bônus de Adimplência a Compensar (Ativo Circulante) 15

16 SUSPENSÃO, REDUÇÃO E DISPENSA DO IMPOSTO MENSAL A pessoa jurídica poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, desde que demonstre, através de balanços ou balancetes mensais, que o valor acumulado já pago excede o valor do imposto, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso (Lei 8.981/95, art. 35, e Lei 9.430/96, art. 2). FORMALIDADES Os balanços ou balancetes: I deverão ser levantados com observância das leis comerciais e fiscais e transcritos no Livro Diário; II somente produzirão efeitos para determinação da parcela do imposto devido no decorrer do ano-calendário. REGISTRO DA PARTE A DO LALUR A empresa que suspender ou reduzir o pagamento por estimativa, deverá também escriturar a Parte A do LALUR, em cada mês que efetuou a suspensão ou redução do imposto. Para detalhes do preenchimento, acesse o tópico Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). DISPENSA DO PAGAMENTO MENSAL Estão dispensadas do pagamento mensal as pessoas jurídicas que, através de balanços ou balancetes mensais, demonstrem a existência de prejuízos fiscais apurados a partir do mês de janeiro do ano-calendário (Lei 8.981/95, art. 35, 2º, e Lei 9.065/95, art. 1). O pagamento mensal, relativo ao mês de janeiro do ano-calendário, poderá ser efetuado com base em balanço ou balancete mensal, desde que fique demonstrado que o imposto devido no período é inferior ao calculado com base nas regras de estimativa (Lei 8.981/95, art. 35, 3º, e Lei 9.065/95, art. 1). ESTOQUES NA DATA DO BALANCETE Os estoques apurados na data do balancete de suspensão ou redução não precisam ser escriturados no Livro Registro de Inventário, bastando que haja listagem contendo a quantidade, descrição, valor unitário e valor total dos respectivos itens em estoques. O valor assim apurado deverá ser contabilizado, de forma que a conta Estoques tenha saldo idêntico ao do apurado na relação respectiva. REFLEXO NA APURAÇÃO DA CSL 16

17 No mês em que o pagamento do IRPJ for suspenso ou reduzido, deverá ser calculado a CSL devida com base no resultado apurado no ano calendário em curso, até o mês de levantamento do balanço ou balancete, ajustado pelas adições, exclusões e compensações admitidas pela legislação. BALANÇO ANUAL A empresa que optar por pagamento do IRPJ por Estimativa mensal, estará obrigada, no final do ano civil (31 de Dezembro) a levantar o Balanço Anual, para fins de apuração do Lucro Real do Exercício. OPÇÃO DA FORMA DE PAGAMENTO A adoção da forma de pagamento do IRPJ será irretratável para todo o anocalendário. O IRPJ deverá ser pago até o último dia útil do mês subseqüente àquele a que se referir (Lei 9.430/96, art. 6). Assim, o IRPJ devido por Estimativa de março/2005, será pago até o último dia útil do mês de abril/2005. O saldo do IRPJ apurado em 31 de dezembro no Balanço Anual será (Lei 9.430/96, art. 6, 1º): I Pago em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subseqüente, se positivo, sendo acrescido de juros calculados à taxa SELIC, a partir de 1º de fevereiro até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento (Lei 9.430/96, art. 6, 2º). II Compensado com o IRPJ devido a partir do mês de janeiro do ano subseqüente, a pagar a partir de fevereiro, se negativo, assegurada a alternativa de requerer, após a entrega da declaração de rendimentos, a restituição do montante pago a maior. A permissão de compensação já em janeiro é decorrente do Ato Declaratório SRF 3/2000, já que a Lei estipulava a compensação somente a partir de abril do ano subsequente. O saldo do IRPJ será acrescido de juros calculados à taxa SELIC, a partir de 1º de fevereiro até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de um por cento no mês do pagamento (Lei 9.430/96, art. 6, 2º). Exemplo 1: IRPJ Apurado em Balanço Anual de : R$ ,00 IRPJ Pago por Estimativa: R$ ,00 Saldo do IRPJ a Pagar: R$ ,00 - R$ ,00 = R$ ,00 17

18 O saldo do IRPJ a pagar, de R$ ,00, deverá ser pago em quota única, até o último dia útil do mês de março/2005, acrescido dos juros SELIC de fevereiro + 1% juros de março/2005. Exemplo 2: IRPJ Apurado em Balanço Anual de = R$ ,00 IRPJ Pago por Estimativa: R$ ,00 Saldo a Compensar: R$ ,00 - R$ ,00 = - R$ ,00 A compensação deste valor de R$ ,00 poderá ser procedida já em janeiro/2005. Se houver saldo a compensar, em fevereiro/2005, a compensação poderá ser procedida pelo saldo + 1% de juros. Em março/2005, pelo saldo + juros SELIC de fevereiro/ % juros, etc. IMPORTANTE: O prazo de pagamento não se aplica ao IRPJ devido por estimativa, relativo ao mês de dezembro, que deverá ser pago até o último dia útil do mês de janeiro do ano subseqüente (Lei 9.430/96, art. 6, 3º). DEDUÇÕES DO IMPOSTO ANUAL Para efeito de determinação do IRPJ a pagar ou a ser compensado, a pessoa jurídica poderá deduzir do IRPJ devido o valor (Lei 9.430/96, art. 2, 4º): I dos incentivos fiscais de dedução do imposto, observados os respectivos limites, bem assim o disposto no art. 543 do Regulamento do IR, que não permite o abatimento sobre a parcela de adicional do IRPJ (10%). II dos incentivos fiscais de redução e isenção do imposto, calculados com base no lucro da exploração; III do imposto pago ou retido na fonte, incidente sobre receitas computadas na determinação do lucro real; IV do imposto pago na forma de estimativa mensal. Exemplo: Descrição Valor R$ 1. IRPJ Lucro Real apurado no Balanço Anual ,00 2. Incentivos Fiscais (PAT) 1.819,67 3. IR Fonte Aplicações Financeiras e Outras 2.999,00 4. IR Pago por Estimativa Mensal ,00 5. Saldo do IRPJ a Pagar ( ) ,33 EXERCÍCIOS DO MÓDULO 3: Uma empresa apresenta a seguinte situação: Pagou R$ ,00 de IRPJ por Estimativa no período de Fevereiro a Junho/2001. O balancete de Junho/2001 apresentou um IRPJ Devido, no período de a , de R$ ,00. 18

19 A receita bruta de revendas de mercadorias de Junho/2001 foi de R$ ,00. Questiona-se: é possível suspender/reduzir o pagamento por estimativa, em Julho/2001? Calcule o IRPJ a pagar por Estimativa, considerando o que segue: Serviços de Transporte de Cargas: R$ ,00 Receitas de Aplicações Financeiras, tributadas pelo IRF: R$ ,00 Conhecimentos de Fretes Cancelados: R$ ,00 Ganho de Capital de Venda de um Caminhão: R$ ,00 Benefício do PAT: R$ 500,00 Calcule o IRPJ a pagar em : Lucro Real apurado no Balanço de : R$ ,00 IRPJ Pago por Estimativa Mensal: R$ ,00 Doações ao Fundo da Criança e do Adolescente: R$ ,00 Despesas do PAT, admissíveis para dedução do IRPJ: R$ ,00 IR Fonte sobre Aplicações Financeiras: R$ 9.750,00 RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS DO MÓDULO 3: Cálculos: Valor do IRPJ a Pagar por Estimativa, em Julho/2001, com base na Receita de Junho/2001: R$ ,00 x 8% (valor da base de cálculo) = R$ ,00. R$ ,00 x 15% IRPJ = R$ 3.600,00 R$ ,00 - R$ ,00 (limite para cálculo/mês do adicional do IRPJ) = R$ 4.000,00 R$ 4.000,00 x 10% = R$ 400,00 Total do IRPJ Devido por Estimativa: R$ 3.600,00 + R$ 400,00 = R$ 4.000,00 Valor do IRPJ a Pagar com base no balancete de Junho/2001: IRPJ Devido R$ ,00 IRPJ Estimativa paga de Fevereiro a Junho/2001: R$ ,00 IRPJ a Recolher, com base no balancete: R$ ,00 - R$ ,00 = R$ 1.250,00 Conclusão: é vantagem recolher o IRPJ com base no balancete de Junho/2001. b) Cálculos: 1. Serviços de Transporte de Cargas ,00 2. Fretes Cancelados ,00 3. Total da Receita Bruta (1 2) ,00 4. Base de cálculo (3 x 8%) ,00 5. Receitas Aplicações Financeiras (tributadas não entram na base de pelo IRF) cálculo 6. Ganho de Capital ,00 7. Total da Base de Cálculo (4 + 6) ,00 19

20 8. IRPJ (7 x 15%) 7.284,00 9. IRPJ Adicional ( x 10%) 2.856, Total IRPJ (8 + 9) , Limite PAT (8 x 4%) 291, Valor a Recolher (10-11) 9.848,64 c) Cálculos: 1. Lucro Real 2. IRPJ (1 x 15%) 3. IRPJ Adicional ( x 12 x 10%) 4. Total IRPJ (2 + 3) 5. Dedução Fundo Criança e Adolescente (limitado a 1% de 2) 6. Dedução PAT (limitado a 4% de 2) 7. IR Fonte s/aplicações Financeiras 8. IRPJ pago por Estimativa Mensal 9. Saldo do IRPJ a Recolher ( ) , , , , , , , , ,00 AJUSTES AO LUCRO LÍQUIDO PARA A DETERMINAÇÃO DO LUCRO REAL - LIVRO LALUR - ADIÇÕES Na determinação do lucro real, serão adicionados ao lucro líquido do período de apuração (Decreto-lei 1.598/77, art. 6, 2): I os custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o Regulamento, não sejam dedutíveis na determinação do lucro real; II os resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com o Regulamento, devam ser computados na determinação do lucro real. A determinação da base real exige demonstrações financeiras, ajustando-se o lucro líquido apurado no Demonstrativo de Resultados, após a CSLL e antes do IR, pelas adições, exclusões e compensações previstas na legislação. LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL (LALUR) Os controles de adições, exclusões e compensações do Lucro Real são efetuados em Livro próprio para isto, chamado "Livro de Apuração do Lucro Real" (LALUR). 20

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