Tratamento aeróbio de esgoto sanitário utilizando-se casca de coco seco (Cocos nucifera L.) como meio suporte de filtros biológicos
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- Luísa Brandt Castanho
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1 Tratamento aeróbio de esgoto sanitário utilizando-se casca de coco seco (Cocos nucifera L.) como meio suporte de filtros biológicos Rita de Cascia Avelino Suassuna Apoio: CNPq, FAPEAL e UFAL
2 Objetivo Estudar o uso de casca de coco seco como material suporte para fixação de microrganismos em filtros biológicos, utilizados para tratamento aeróbio de esgoto sanitário bruto.
3 Metodologia Duas fases: Primeira fase: Preparação e caracterização das cascas de coco Segunda fase: aplicação do esgoto bruto nos filtros biológicos R1 e R2 operando em série
4 Primeira fase: Preparação e caracterização das cascas de coco 1. Preparação das cascas 1) Desagregação manual; 2) Peneiramento (9,5mm); 3) Lavagem das cascas de coco: nas lavagens das cascas, em um total de quatro, foram colocados 22 litros de água em cada filtro (preenchidos com as cascas) e após 24 horas a água era escoada, trocada e caracterizada. 2. Caracterização das cascas Os parâmetros determinados foram: ph em água, teor de umidade e DQO total.
5 Segunda fase: aplicação do esgoto bruto nos filtros biológicos R1 e R2 operando em série Construção dos filtros: Dois filtros em PVC; h = 100cm; d = 200mm, V = 30L; Q = 2,5L/h Camada de 3cm de brita (9,5mm a 12,5mm); Camada de ~80cm:1kg de casca de coco Sistema de distribuição de esgoto
6 Esgoto afluente do reator R 1 Saída de esgoto dos banheiros Caixa de 150L: armazenamento de esgoto bruto dos banheiros do CTEC Local de instalação de R 1 er 2 Entrada de esgoto Saída de esgoto Tubulações do EB afluente dos filtros
7 Tabela 1 Parâmetros para caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros percoladores Parâmetros Unidades Métodos Frequência ph _ Potenciométrico diariamente Temperatura o C Termômetro diariamente Turbidez UNT Nefelométrico diariamente Condutividade micromhos/cm Potenciométrico diariamente Cor aparente mgptco/l Comparação visual diariamente Oxigênio dissolvido mgo 2 /L oxímetro diariamente Alcalinidade total e a bicarbonato mgcaco 3 /L Titulométrico semanalmente Nitrogênio amoniacal mgnh 4 -N/L Macro-Kjeldah semanalmente DQO (total e filtrada) mgo 2 /L Refluxo fechado semanalmente Sólidos totais mg/l Gravimétrico semanalmente Sólidos totais fixos mg/l Gravimétrico semanalmente Sólidos totais voláteis mg/l Gravimétrico semanalmente Coliformes totais e fecais NMP/100mL Incubação quinzenalmente
8 Resultados e discussão Caracterização das cascas de coco seco Tabela 3 - Parâmetros determinados para caracterização das cascas de coco seco Parâmetro Valores ph em água 4,8 Teor de umidade 14% DQO total (média) 64500mgO 2 /kg
9 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 1 - Valores de ph nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
10 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 3 Cor aparente (mgptco/l) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
11 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 4 - Turbidez (UNT) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
12 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 5 - Alcalinidade total (mgcaco 3 /L) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 6 - Alcalinidade a bicarbonato (mgcaco 3 /L) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
13 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 7 Oxigênio dissolvido (mgo 2 /L) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 8 - Nitrogênio amoniacal (mgn-nh 4+ /L) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
14 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 9 DQO total (mg/l) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 10 DQO filtrada (mg/l) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
15 Resultados e discussão Caracterização do esgoto afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 11 CT (NMP/100mL) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos Figura 12 CF (NMP/100mL) nos esgotos afluente e efluente dos filtros biológicos
16 Conclusões Quanto à caracterização das cascas de coco foi possível concluir que: O ph das cascas de coco apresentou-se baixo, com valor igual a 4,8. Após as lavagens, foi restabelecido; A DQO total sólida foi elevada, 64500mgO 2 /kg, o que indica elevada quantidade de material oxidável presente nas cascas de coco; O teor de umidade das cascas de coco seco foi de 14%.
17 Conclusões Com relação aos filtros biológicos R 1 concluir que: e R 2, foi possível ph: menores nos efluentes dos filtros do que os do esgoto bruto devido ao processo de nitrificação, que consumiu alcalinidade e provocou conseqüente redução de ph; Cor aparente e turbidez: reduções mais acentuadas no conjunto de filtros (89% e 81%, respectivamente); Oxigênio dissolvido: menor no esgoto bruto (da ordem de 3,0 mgo 2 /L), mas nos filtros os valores se restabeleceram para valores em torno de 8,0mgO 2 /L e favoreceu o tratamento aeróbio do esgoto;
18 Conclusões Alcalinidade total e a bicarbonato: decréscimo das concentrações nos efluentes dos filtros devido o processo de nitrificação; Nitrogênio amoniacal: redução média de foi da ordem de 60%, comparativamente com o esgoto bruto afluente; DQO total e filtrada: redução no conjunto de filtro de 72% e 52%, respectivamente; CT e de CF: porcentagem média de redução no conjunto de filtros foi de 99,99%; De modo geral, o conjunto de filtros que operou em série, representado pelo efluente do R2, apresentou melhor resultado do que o filtro R1 que operou sozinho.
19 Obrigada! Rita de Cascia A. Suassuna UFBA/ICAD Barreiras Bahia
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