PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE

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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE TRANSPORTES EMPRESA PÚBLICA DE TRANSPORTE E CIRCULAÇÃO EPTC SECRETARIA MUNICIPAL DE GESTÃO E ACOMPANHAMENTO ESTRATÉGICO MANIFESTAÇÃO DE INTERESSE ANEXO II DIRETRIZES DO PROJETO FUNCIONAL DO BRT Janeiro/2007

2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Modelo conceitual Estrutura do documento 8 2 Esquema Operacional Tipos de serviço Sistema integrado Urbano Metropolitano Sistema complementar Integração Pagamento Estimativa de demanda 11 3 INFRA-ESTRUTURA Portais de Integração Localização Instalações Instalações de transportes Plataformas do sistema troncal Plataformas do sistema alimentador Dimensionamento - Capacidade demandada Área de pedestres Venda de bilhetes Áreas e Equipamentos de apoio Condições Ambientais Saídas de emergência Instalações comerciais e de serviços Layout preliminar dos Portais - Sistema BRT Portal Cairu Portal Zumbi / Açorianos Portal Azenha Corredor Projeto de circulação Considerações gerais Estações Requisitos funcionais Requisitos geométricos Layout preliminar das Estações Estação Tipo I Estação Tipo II Estação Tipo III Estação Especial I Rodoviária Estação Especial II CPC Estação Especial III Mercado Púbico Estação Especial IV Rua da Praia Considerações sobre o Layout das Estações 50 Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 2 -

3 4 FROTA 51 5 SISTEMAS Sistema de Controle Centralizado da Operação (SCCO) do BRT Características Funcionais Funções do SCCO Produtos informações e serviços do SCCO Componentes do SCCO Centro de Controle Requisitos Mínimos para o Centro de Controle Arquitetura Básica para o Centro de Controle Funções do Centro de Controle Atividades Básicas do Centro de Controle Atividades Complementares do Centro de Controle Localização automática de veículos AVL Equipamentos a bordo dos veículos BRT (manutenção por conta dos operadores) Equipamentos nas estações e terminais Sistema de Controle de Tráfego Controlador Monitor de Conflitos Comunicação Priorização dos Veículos do BRT Vinculação ao Sistema Centralizado e Detecção Sistema de Informação ao Usuário Nos Veículos Nas estações Opcional Sistema de Segurança (Física e Patrimonial) dos Usuários do Sistema 62 Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 3 -

4 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Traçado e estações do BRT 8 Figura 2: Desenho esquemático do sistema BRT 12 Figura 3: Tamanho do berço para veículo articulado sistema troncal 16 Figura 4: Raio de Giro do Veículo do BRT 17 Figura 5: Configuração do berço em plataforma linear sistema alimentador 18 Figura 6: Configuração do berço em plataforma denteada sistema alimentador 18 Figura 7: Raio de giro veículo-tipo alimentador 20 Figura 8: Portal Cairu (proposta preliminar) planta baixa térreo 25 Figura 9: Portal Cairu (proposta preliminar) planta baixa subsolo 25 Figura 10: Portal Zumbi (proposta preliminar) planta baixa térreo - BRT + lojas 26 Figura 11: Portal Zumbi (proposta preliminar) subsolo - sistema alimentador 27 Figura 12: Portal Zumbi (proposta preliminar) corte esquemático - mezanino 27 Figura 13: Portal Azenha (proposta preliminar) - planta baixa subsolo alimentadoras 28 Figura 14: Portal Azenha (proposta preliminar) - planta baixa térreo - BRT 28 Figura 15: Portal Azenha (proposta preliminar) - conexão entre BRT e alimentadoras 29 Figura 16: A figura mostra o corte transversal das plataformas subterrâneas 29 Figura 17: Detalhe ampliado das plataformas subterrâneas 29 Figura 18: Detalhe de visualização do nome da estação de dentro do ônibus 34 Figura 19: Posição das catracas e bilheteria 36 Figura 20: Saída de emergência no interior da estação 36 Figura 21: Dimensão e posicionamento das portas 37 Figura 22: Dimensões da estação corte transversal 38 Figura 23: Detalhe do piso podotáctil e anti-derrapante das rampas, em amarelo 38 Figura 24: Detalhe do movimento principal dos usuários, em amarelo 38 Figura 25: Detalhe, na cor cinza, das faixas de concreto 39 Figura 26: Estação Tipo I: vista superior 40 Figura 27: Vista lateral estação tipo 40 Figura 28: Detalhe da vista lateral com publicidade 40 Figura 29: Detalhe da vista lateral com inserção da informação visual 41 Figura 30: Detalhe da rampa de acesso e a cobertura da estação corte 41 Figura 31: Estação Tipo II vista superior portas somente de um lado 42 Figura 32: Estação Tipo II - dimensões das catracas e bilheteria 42 Figura 33: Estação Rodoviária (proposta preliminar) vista da conexão entre a estação e o túnel 44 Figura 34: Estação Rodoviária (proposta preliminar) dimensões 44 Figura 35: Estação Rodoviária (proposta preliminar) corte transversal 45 Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 4 -

5 Figura 36: Estação Rodoviária (proposta preliminar) corte transversal 45 Figura 37: Estação Rodoviária (proposta preliminar) - detalhe da comunicação visual 45 Figura 38: Estação Rodoviária (proposta preliminar) - fachada menor 46 Figura 39: Proposta de Estação CPC corredor central 46 Figura 40: Proposta de Estação CPC corredor deslocado do eixo 47 Figura 41: Estação Mercado Público (proposta preliminar) 47 Figura 42: Estação Rua da Praia dimensões 48 Figura 43: Estação Rua da Praia - vista lateral da estação 49 Figura 44: Estação Rua da Praia detalhe acessos - vista superior da Av. Borges de Medeiros 49 Figura 45: Estação Rua da Praia - Detalhe do vão de circulação vertical 49 Figura 46: Estação Rua da Praia contexto urbano 50 Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 5 -

6 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Demanda / Frota / Rodagem - estimadas 11 Tabela 2: Demanda nos portais (Sistema BRT + Sistema Alimentador) 12 Tabela 3: Embarque e desembarque de passageiros nas estações do BRT (hora pico da manhã) 13 Tabela 4: Volume de passageiros no trecho após a estação (hora pico da manhã) 13 Tabela 5: Embarque e desembarque de passageiros nas estações do BRT (hora pico da tarde) 14 Tabela 6: Volume de passageiros no trecho após as estações (hora pico da tarde) 14 Tabela 7: Quantidade mínima de berços nas plataformas das linhas troncais (BRT) 16 Tabela 8: Dimensões do berço 19 Tabela 9: Volume de ônibus e espaço necessário nos Portais 19 Tabela 10: Tamanho dos berços para linhas alimentadoras nos Portais 20 Tabela 11: Número, tipo e localização das estações de embarque e desembarque 32 Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 6 -

7 1 INTRODUÇÃO O presente documento apresenta as diretrizes do projeto funcional do Projeto Portais de Cidade, que trata do sistema de transporte por ônibus entre os Portais Cairu e Azenha, passando pelo terminal Cairu e centro de Porto Alegre. O sistema contará também com uma ramificação pela Avenida Sertório que liga o Portal Cairu ao Terminal Triângulo. Adotando o conceito de BRT (Bus Rapid Transit), a proposta é estruturada por elementos de infraestrutura, equipamentos e operação de transportes, através de um modelo de Parceria Público- Privada (PPP). O sistema integra serviços de transporte coletivo com a exploração comercial e publicitária dos elementos de infra-estrutura. 1.1 Modelo conceitual Linhas troncais deverão operar em faixa exclusiva, com veículos de grande capacidade e baixos níveis de emissões, ligando as regiões norte e sul através do centro da cidade. No corredor, estações fechadas e com plataformas elevadas permitirão embarque rápido, no mesmo nível das portas dos veículos. Nas extremidades do corredor, Portais de Integração oferecerão conforto e segurança para a conexão com os sistemas de ônibus urbano e metropolitano, além de outros modos de transporte. Os portais serão empreendimentos privados que, juntamente com a integração de serviços de transporte, abrigarão estabelecimentos comerciais e de serviços. A Figura 1 apresenta o traçado e as estações do sistema BRT. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 7 -

8 ESTAÇÕES Figura 1: Traçado e estações do BRT 1 TERMINALTRIÂNGULO 2 J SILVEIRA 3 VIA PORTO 4 VÁRZEA 5 STA CATARINA 6 A SEVERO 7 PERNAMBUCO 8 DE CONTO 9 PORTAL CAIRU 10 O MACHADO 11 S PEDRO 12 SIDERÚRGICA 13 FLORIDA 14 E ALVES 15 RODOVIÁRIA 16 CPC 17 MERCADO 18 R DA PRAIA 19 J COELHO 20 F MACHADO 21 PORTAL ZUMBI 22 UFRGS 23 TOURING 24 J DO COMÉRCIO 25 JULINHO 26 P DA POLÍCIA 28 PORTAL AZENHA Nota: A estação número 19, Jerônimo Coelho, foi posteriormente excluída do projeto, devido a restrições físicas do local, que incompatibilizam os objetivos do projeto e a localização da estação. 1.2 Estrutura do documento São apresentadas neste documento as especificações mínimas de referência necessárias para o projeto Portais da Cidade, identificadas em seu atual estágio de desenvolvimento. No capítulo 2 são descritas a forma de operação do sistema BRT e os tipos de serviço que farão parte do sistema de transporte por ônibus neste novo modelo de transporte. O capítulo 3 trata da infra-estrutura, onde são apresentados os requisitos mínimos para os equipamentos dos portais e estações, incluindo sugestão de layout e os elementos para o dimensionamento da infra-estrutura. O capítulo 4 aborda o tema frota e o capítulo 5 trata dos sistemas inteligentes que deverão ser agregados para o funcionamento do BRT. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 8 -

9 2 ESQUEMA OPERACIONAL A operação do sistema BRT será tronco-alimentada, com integração tarifária através de bilhetagem eletrônica. Propõe-se que uma linha troncal, percorrendo o trajeto do Portal Cairu até o Portal Azenha, passando pelo Portal Zumbi, seja alimentada nos portais de integração pelos sistemas urbano e metropolitano. Haverá, ainda, uma ramificação do BRT ligando o Portal Cairu ao Terminal Triângulo, via Av. Sertório (Figura 1). A operação do sistema troncal (BRT) deverá ser compartilhada pelas operadoras dos sistemas alimentadores através da formação de consórcios (um consórcio de operadoras urbanas e um consórcio de operadoras metropolitanas ou um consórcio único formado por ambos), permitindo a integração tarifária dos sistemas urbano e metropolitano separadamente. Considerando que a formação de um consórcio urbano-metropolitano para operação de serviços de transporte coletivo depende de um acordo entre os organismos gestores e de alterações na legislação e regulamentação dos serviços, a efetiva integração entre os sistemas metropolitano e urbano poderá ocorrer em um segundo momento. Por essa razão, propõe-se que o sistema BRT opere inicialmente com duas linhas troncais, a saber: BRT Urbano percorrendo o trajeto entre o Terminal Triângulo e o portal Azenha, integrado às linhas alimentadoras urbanas somente; BRT Metropolitano percorrendo o trajeto entre o Terminal Triângulo e o portal Azenha, integrando somente com as linhas alimentadoras metropolitanas. Os serviços complementares de transporte coletivo lotação, linhas diretas urbanas e executivas metropolitanas permanecerão em operação, sem integração tarifária com o sistema BRT, em um primeiro momento. 2.1 Tipos de serviço Sistema integrado Urbano BRT Urbano linha troncal Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT - 9 -

10 Alimentador urbano linhas alimentadoras do sistema BRT nos portais de integração e Terminal Triângulo, com origem no atual sistema de linhas radiais. Transversal urbano além dos deslocamentos transversais atualmente atendidos, deverá conectar os portais de integração, permitindo a realização de transferências sem passagem pelo centro da cidade. Circular central - integrado ao BRT, proporcionará micro-acessibilidade na região central, limitada pela 2ª Perimetral Metropolitano BRT Metropolitano linha troncal Alimentador metropolitano - linhas alimentadoras do sistema BRT nos portais de integração e Terminal Triângulo, com origem no atual sistema de linhas metropolitanas Sistema complementar Lotação sistema de transporte seletivo urbano atualmente em operação, passará a operar sem terminal no centro da cidade, de forma circular. Direto urbano passará a operar, da mesma forma que o sistema de lotação, sem terminais centrais, de forma circular. Executivo metropolitano sistema de transporte seletivo metropolitano atualmente em operação, sofrerá modificações na localização dos terminais centrais. 2.2 Integração A integração física do BRT com os sistemas alimentador, transversal, circular e com outros modos de transporte ocorrerá nos portais de integração e nas estações do corredor. Os portais, além da integração do BRT com o sistema alimentador, contarão com bicicletário, ponto de táxi e acessos seguros e confortáveis para pedestres. As estações de embarque e desembarque do corredor também deverão facilitar a integração com pontos de táxi e bicicletas, de acordo com sua localização. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

11 A integração tarifária ocorrerá indiscriminadamente nos portais e estações do BRT, e nos veículos do sistema alimentador, equipados com controladores de acesso (catracas). As linhas do BRT, alimentadoras, transversais e circulares farão parte do sistema integrado Pagamento O pagamento da tarifa será através de cartão eletrônico, de forma a facilitar o controle da integração. O pagamento será efetuado nos controladores de acesso localizados nas estações e portais do BRT e nos veículos do sistema integrado. Bilheterias nas estações e portais comercializarão cartões com créditos eletrônicos. 2.3 Estimativa de demanda Foi realizado um estudo de demanda para o sistema proposto, utilizando os recursos do software TRANSCAD. A base de dados utilizada foi composta com dados da pesquisa de entrevistas domiciliares EDOM/2003 e EDOM metropolitana de 1997, ajustadas por boletins de acompanhamento diário de demanda dos sistemas de ônibus urbano e metropolitano. De acordo com os resultados desse estudo, a demanda estimada para o novo sistema de transporte por ônibus está resumida na Tabela 1, assim como a frota e a rodagem necessárias para atender a demanda. BRT urbano Tabela 1: Demanda / Frota / Rodagem - estimadas BRT metropolitano Alimentador urbano Alimentador metropolitano BRT Alimentador Passageiros/dia Frota Rodagem/dia A partir da definição dos padrões de demanda e análise de seu comportamento foi possível estimar os fluxos de passageiros nos períodos típicos. A Tabela 2 apresenta a demanda esperada nos portais. O volume de pessoas que circulam em um portal é estimado pela soma dos passageiros que fazem a integração entre BRT e Alimentador, passageiros que chegam caminhando ao Portal para tomar um ônibus (BRT ou Alimentador), e passageiros que chegam de ônibus ao Portal e se dirigem caminhando ao seu destino, nas proximidades Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

12 PERÍODO Pico Manhã (7:00 a 7:59h) Pico Tarde (18:00 a 18:59h) Dia Tabela 2: Demanda nos portais (Sistema BRT + Sistema Alimentador) PORTAL Passageiros circulando no Portal Integração BRTxAlimentador Passageiros com origem no entorno do Portal Passageiros com destino no entorno do Portal AZENHA CAIRU ZUMBI TRIÂNGULO AZENHA CAIRU ZUMBI TRIÂNGULO AZENHA CAIRU ZUMBI TRIÂNGULO A Figura 2 representa esquematicamente o sistema BRT. Figura 2: Desenho esquemático do sistema BRT A Tabela 3 traz os volumes estimados de embarque e desembarque de passageiros em cada estação do BRT na hora-pico da manhã, entre 7:00 e 7:59 h. Os volumes de passageiros urbanos e metropolitanos são somados para os dois sentidos de movimento: Norte-Sul e Sul- Norte. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

13 Tabela 3: Embarque e desembarque de passageiros nas estações do BRT (hora pico da manhã) Pico Manhã Norte/Sul Sul/Norte LINHA BRT Urbano BRT Metropolitano TOTAL BRT Urbano BRT Metropolitano TOTAL Estação BRT EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES (NORTE) TRIÂNGULO J SILVEIRA VIA PORTO VÁRZEA STA CATARINA A SEVERO PERNAMBUCO CAIRU P MACHADO S PEDRO SIDERÚRGICA FLORIDA E ALVES STO ANTONIO RODOVIÁRIA CPC MERCADO R DA PRAIA F MACHADO ZUMBI UFRGS TOURING J DO COMÉRCIO JULINHO P DA POLÍCIA (SUL) AZENHA O volume estimado de passageiros a serem transportados pelo BRT na hora pico da manhã em cada trecho do corredor é apresentado na Tabela 4, calculado a partir dos volumes de embarque e desembarque nas estações anteriores, em cada sentido. Tabela 4: Volume de passageiros no trecho após a estação (hora pico da manhã) Pico Manhã Estação BRT BRT Urbano Norte/Sul BRT Metropoli tano Total BRT Urbano Sul/Norte BRT Metropoli tano Total (NORTE) TRIÂNGULO J SILVEIRA VIA PORTO VÁRZEA STA CATARINA A SEVERO PERNAMBUCO CAIRU P MACHADO S PEDRO SIDERÚRGICA FLORIDA E ALVES STO ANTONIO RODOVIÁRIA CPC MERCADO R DA PRAIA F MACHADO ZUMBI UFRGS TOURING J DO COMÉRCIO JULINHO P DA POLÍCIA (SUL) AZENHA Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

14 Os volumes estimados de embarque e desembarque em cada estação na hora-pico da tarde, entre 18:00 e 18:59 horas, são apresentados na Tabela 5. A Tabela 6 traz os volumes de passageiros a transportar nos trechos, no mesmo período. Tabela 5: Embarque e desembarque de passageiros nas estações do BRT (hora pico da tarde) Pico Tarde LINHA Norte/Sul BRT Urbano BRT Metropolitano TOTAL BRT Urbano Sul/Norte BRT Metropolitano Estação BRT EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES EMB DES (NORTE) TRIÂNGULO J SILVEIRA VIA PORTO VÁRZEA STA CATARINA A SEVERO PERNAMBUCO CAIRU P MACHADO S PEDRO SIDERÚRGICA FLORIDA E ALVES STO ANTONIO RODOVIÁRIA CPC MERCADO R DA PRAIA F MACHADO ZUMBI UFRGS TOURING J DO COMÉRCIO JULINHO P DA POLÍCIA (SUL) AZENHA TOTAL Tabela 6: Volume de passageiros no trecho após as estações (hora pico da tarde) Pico Tarde Estação BRT BRT Urbano Norte/Sul BRT Metropoli tano Total BRT Urbano Sul/Norte BRT Metropoli tano Total (NORTE) TRIÂNGULO J SILVEIRA VIA PORTO VÁRZEA STA CATARINA A SEVERO PERNAMBUCO CAIRU P MACHADO S PEDRO SIDERÚRGICA FLORIDA E ALVES STO ANTONIO RODOVIÁRIA CPC MERCADO R DA PRAIA F MACHADO ZUMBI UFRGS TOURING J DO COMÉRCIO JULINHO P DA POLÍCIA (SUL) AZENHA Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

15 3 INFRA-ESTRUTURA A infra-estrutura que permitirá o funcionamento do sistema BRT compõe-se de um corredor exclusivo, portais de integração e estações intermediárias, a serem construídos. Além dos elementos citados, o Terminal Triângulo e as estações do corredor da Avenida Sertório, existentes, deverão ser adaptados para a operação do ramal nordeste do BRT. 3.1 Portais de Integração Nos extremos norte e sul do corredor e em um ponto intermediário serão construídos Portais de Integração. O conceito de portal de integração agrega, em um mesmo local, a integração física do BRT aos sistemas alimentadores e complementares de ônibus e a outros modos (lotação, automóvel, bicicleta, táxi, etc.), e a oferta de serviços e comércio Localização Na área em que se localiza o atual terminal Cairu será construído o Portal Cairu, permitindo o acesso ao BRT para os usuários da região norte de Porto Alegre e municípios metropolitanos. No largo Zumbi dos Palmares será construído o Portal Zumbi, para atendimento dos usuários dos corredores Protásio Alves, Borges de Medeiros e Cascatinha. O Portal Azenha, a ser construído em lugar do atual Terminal Azenha, dará acesso aos usuários que utilizam os corredores das avenidas Bento Gonçalves, Ipiranga, Oscar Pereira e Azenha. Os usuários da região nordeste da cidade e municípios metropolitanos, provenientes dos corredores Assis Brasil e Baltazar de Oliveira Garcia, terão acesso ao BRT no Terminal Triângulo Instalações Instalações de transportes Para atender as funções de transportes, os portais de integração terão plataformas diferenciadas para o sistema troncal e para o sistema alimentador. As plataformas dos dois sistemas deverão estar em níveis diferentes. O sistema troncal (BRT) opera em plataformas elevadas e o sistema alimentador em plataformas baixas, sendo que em ambos os casos, para o dimensionamento, devem ser considerados o volume de passageiros e o de veículos, cujos fluxos deverão ser segregados. A interligação dos níveis deverá atender a acessibilidade Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

16 universal (escadas rolantes, elevadores, etc.) e a integração com outros modos deverá se dar, preferencialmente, no nível do BRT. Em virtude da complexidade operacional e dos altos volumes de ônibus, recomenda-se que o layout de circulação evite o conflito entre veículos dos dois sistemas, BRT e Alimentador. Quanto às características e requisitos mínimos necessários para o acesso dos pedestres, são tratados em detalhe no item Plataformas do sistema troncal As plataformas de embarque e desembarque do sistema troncal deverão estar, preferencialmente, no nível da via, com controle de acesso dos usuários, pois o pagamento da tarifa deverá ser feito fora dos veículos. As portas de embarque e desembarque dos ônibus estarão localizadas no lado esquerdo do veículo e a altura da plataforma deve ser de 0,9 metros a partir da pista de rolamento, para que a superfície esteja no mesmo nível das portas dos veículos. As plataformas para embarque e desembarque nas linhas troncais deverão ser lineares, permitindo ultrapassagem, conforme Figura 3. Figura 3: Tamanho do berço para veículo articulado sistema troncal A quantidade de berços preliminarmente dimensionada para embarque e desembarque nas linhas troncais do BRT urbano e do BRT metropolitano é especificada na Tabela 7 Tabela 7: Quantidade mínima de berços nas plataformas das linhas troncais (BRT) Sistema Troncal / Portal Terminal Triângulo Portal Cairu Portal Zumbi Portal Azenha BRT Urbano BRT Metropolitano Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

17 As dimensões e localização das portas nas plataformas, largura da pista de rolamento e raios de giro são determinadas pelas características do veículo-tipo, preliminarmente definido como ônibus articulado de 18 metros de comprimento. Número de portas: 4 Altura máxima: 3,25 metros Largura máxima: 2,95 metros (entre espelhos) Raio de giro interno e externo (Figura 4) Peso aproximado: kg- veículo vazio kg- veículo lotado Figura 4: Raio de Giro do Veículo do BRT Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

18 Plataformas do sistema alimentador As plataformas de embarque e desembarque das linhas do sistema alimentador deverão ser em nível diferente do sistema troncal, preferencialmente no subsolo. A configuração das plataformas pode ser linear (Figura 5) ou denteada (Figura 6). Vale destacar que o desenho conhecido como 'espinha de peixe', utilizado em estações rodoviárias, não será adotado em nenhuma hipótese. Figura 5: Configuração do berço em plataforma linear sistema alimentador Figura 6: Configuração do berço em plataforma denteada sistema alimentador As dimensões do berço são dependentes do comprimento do ônibus. A Tabela 8 traz as dimensões correspondentes aos diferentes tamanhos, nas duas configurações sugeridas. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

19 Tabela 8: Dimensões do berço L (m) C (m) Plataforma Plataforma linear denteada 10,5 20,5 11, ,4 12,5 22,5 13,9 12,6 22,6 14,0 13,2 23,2 14, , , Dimensionamento - Capacidade demandada A estimativa de espaços necessários nos portais, para acomodação da operação de embarque e desembarque nas linhas alimentadoras foi realizada com base nas diretrizes conceituais e no estudo de demanda. O cálculo de capacidade demandada segue o método recomendado pelo Transit Capacity and Quality of Service Manual (TCRP Report 100, 2003) e os espaços de manobra utilizados no dimensionamento das plataformas seguem recomendações contidas no estudo Bus Rapid Transit Vol. 2: Implementation Guidelines (TCRP Report 90, 2003). Os volumes de ônibus nos portais e o número de berços necessários para a operação de embarque e desembarque são apresentados na Tabela 9. Tabela 9: Volume de ônibus e espaço necessário nos Portais PORTAL Azenha Cairu Triangulo Zumbi Ônibus/hora Nº de Berços Alimentador Urbano Alimentador Metropolitano Total Alimentador Urbano Alimentador Metropolitano Total De acordo com os estudos realizados preliminares, o sistema alimentador do BRT nos portais apresenta as necessidades expressas na Tabela 9. Pretende-se acomodar o maior número possível de berços na área disponível, obedecendo às restrições de largura mínima das plataformas para espera e circulação de usuários (ver item ). Caso permaneça um volume excedente de ônibus, este poderá ser realocado através de estratégias operacionais. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

20 O sistema alimentador metropolitano irá operar com veículos convencionais e articulados enquanto o sistema alimentador urbano irá operar somente com veículos convencionais. A proporção de berços necessários em cada Portal, dimensionada segundo a composição aproximada das respectivas frotas, está relacionada na Tabela 10. Tabela 10: Tamanho dos berços para linhas alimentadoras nos Portais L (m) Quantidade de berços C (m) Plataforma Plataforma linear denteada Azenha Cairu Triângulo Zumbi 10,5 20,5 11, , ,5 22,5 13, ,6 22,6 14, ,2 23,2 14, , , Total Para efeitos de projeto, as características básicas do veículo-tipo são: Comprimento Máximo de 14m Altura máxima: 3,25 m Largura máxima: 2,95 m (considerando espelhos) Raio de giro interno e externo (Figura 7) Peso aproximado do veículo vazio: kg Peso aproximado do veículo lotado: kg Figura 7: Raio de giro veículo-tipo alimentador Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

21 Área de pedestres O espaço destinado aos usuários nas plataformas deve considerar o volume estimado de passageiros acumulados em períodos críticos, proporcionando um nível de serviço entre C e D, com 0,7 m 2 /pessoa. De acordo com os estudos realizados, estima-se que a área mínima destinada a filas junto a cada berço deve ser de 50 m 2. Quanto ao espaço para circulação, a largura mínima requerida é de 1 metro para um fluxo de 33 pessoas/minuto. O fluxo de pessoas depende da configuração proposta da plataforma e do número de berços. Para cada berço estima-se um fluxo máximo de 20 pessoas/minuto em um sentido. A área de circulação deve ser dimensionada segundo o número de berços servidos por uma mesma entrada/saída. Os espaços destinados aos usuários devem ser devidamente sinalizados: Os nomes, números e linhas de cada plataforma deverão ser facilmente lidos de dentro e fora dos veículos; Os acessos e saídas dos portais e estações deverão estar adequadamente sinalizados de maneira que guiem os usuários e minimizem dúvidas; As referências urbanas (direção, avenida) de cada saída deverão estar adequadamente sinalizadas; O destino final de cada linha deve estar claramente identificado nas plataformas de embarque dos ônibus; Deverão ser usados pictogramas que permitam a identificação por pessoas com necessidades especiais; O revestimento do pavimento das plataformas deve conter trecho com piso podotátil para auxiliar os deficientes visuais; As saídas de emergência devem estar claramente identificadas de acordo com as normas de prevenção de acidentes Venda de bilhetes O pagamento da tarifa será feito com cartão eletrônico, de forma a facilitar o controle da integração entre os sistemas. Será efetuado nos controles de acesso, nas estações e Portais do Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

22 BRT, e nos veículos do sistema alimentador. Bilheterias nas estações e nos portais comercializarão cartões com créditos eletrônicos. O local da venda de bilhetes deverá ser no nível do BRT, preferencialmente e o número de bilheterias deve ser dimensionado para cada portal, considerando: quantidade de usuários na hora pico no portal (ver tabelas do item 2.3); proporção de usuários que compram o bilhete: com base nos dados do sistema atual, estima-se que 25% da demanda total fará uso das bilheterias; e tempo máximo de espera por pessoa para compra de bilhetes de 2 minutos. Além das bilheterias, deverão ser instaladas máquinas de venda automática de bilhetes em todos os portais. O equipamento e o sistema a ser adotado dependerão das definições do projeto do sistema de bilhetagem eletrônica que já está em desenvolvimento para implantação no final de Áreas e Equipamentos de apoio As áreas e equipamentos de apoio, descritas a seguir, referem-se apenas ao mínimo necessário para o sistema de transporte. Nos Portais Azenha e Cairu deverão ser previstos espaços para (a) um Centro de Controle Operacional e (b) instalações de serviços de apoio. a) Centro de Controle Operacional (empresas operadoras): Área principal, tipo sala, localizado no prédio do controle e planejamento: 24 m2 Áreas para banheiros masculino e feminino: 3 m2 x 6 = 18 m2 Área para cozinha/copa: 6 m2 Área para vestiário masculino e feminino: 6m2 x 2 = 12 m2 Área para atendimento, tipo hall de entrada: 6 m2 b) Áreas de apoio Guarda municipal / segurança: Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

23 Área principal de apoio, tipo sala, localizado no prédio das salas operacionais: 12 m2 Diversas áreas, tipo quiosque, localizados nas entradas e saídas do terminal, além dos setores de plataforma: 4 m2 (cada) Limpeza e manutenção do terminal: Área principal, tipo sala, localizado no prédio das salas operacionais: 8 m2 Área para banheiro: 3 m2 Área para guarda de material de limpeza: 6 m2 Área para compartimento de depósito de lixo: 6 m2 Áreas de apoio ao serviço logístico de manutenção do terminal: 12 m2 Serviços diversos (apoio): Área para serviço de achados e perdidos, tipo sala, localizado no prédio das salas operacionais: 6 m2 Área para serviço de informação ao usuário, tipo sala, localizado no prédio das salas operacionais: 6 m2 Área de apoio ao serviço informação ao usuário, tipo sala: 6 m2 Algumas áreas, tipo quiosque, localizados nos setores de plataforma: 4 m2 (cada) Banheiro públicos: Banheiros masculino e feminino: 3 m2 x 8 = 24 m Condições Ambientais Os portais deverão contemplar soluções ambientais quanto à emissão de poluentes advindos da operação de transporte, bem como as questões relativas à poluição sonora. Os ambientes de Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

24 espera e circulação de passageiros e demais usuários e funcionários do sistema BRT deverão contar com climatização, de modo a garantir conforto e qualidade ao sistema. Cuidado especial ao sistema de ventilação deverá ser dado no desenvolvimento dos projetos Saídas de emergência Deverão ser previstas saídas de emergência atendendo às normas de prevenção de incêndio e legislação específica Instalações comerciais e de serviços Os portais agregarão espaços comerciais e de serviço, cujas diretrizes e projeto são de competência do parceiro privado, atendendo a legislação vigente Layout preliminar dos Portais - Sistema BRT Os Portais de Integração deverão ser desenhados para atender às necessidades do sistema de transporte, obedecendo às diretrizes estabelecidas pela SMT/EPTC. O projeto de cada um dos portais deverá considerar as diferenças operacionais e de espaço físico disponível, podendo ser proposta solução diversa da apresentada neste documento, desde que atendendo às restrições e necessidades funcionais de infra-estrutura Portal Cairu O Portal Cairu está localizado no Bairro Navegantes, no quarteirão formado pelos logradouros Farrapos, Cairu, Pernambuco e Brasil, com área de lote igual a m 2. A Figura 8 e a Figura 9 mostram um layout de referência para a solução do Portal Cairu, onde as linhas alimentadoras realizam operações de embarque e desembarque no subsolo e o BRT no nível térreo. O desenho de referência considera a situação atual, ignorando os gravames, cuja área total aproximada é de 8 mil m 2. No Anexo IV encontram-se as informações da DM 1 do lote de próprio municipal onde estará alocado o Portal Cairu. 1 DM Declaração Municipal Informativa das Condições Urbanísticas de Ocupação do Solo Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

25 Figura 8: Portal Cairu (proposta preliminar) planta baixa térreo Figura 9: Portal Cairu (proposta preliminar) planta baixa subsolo Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

26 Portal Zumbi / Açorianos O Portal Zumbi está localizado no Bairro Cidade Baixa, no quarteirão formado pelos logradouros Loureiro da Silva, José do Patrocínio, Travessa do Carmo e João Alfredo. A área do lote disponível é de m 2. As Figura 10 e Figura 11 mostram um layout referencial para a solução deste portal, em que a estação do BRT fica alocada no eixo da via, fora do espaço do lote. No Anexo IV encontram-se as informações da DM do lote, próprio municipal, a ser considerado para a construção do Portal Zumbi. Figura 10: Portal Zumbi (proposta preliminar) planta baixa térreo - BRT + lojas Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

27 Figura 11: Portal Zumbi (proposta preliminar) subsolo - sistema alimentador A Figura 12 apresenta o detalhe da conexão entre o sistema alimentador, que etá inserido no lote do Portal Zumbi, e o sistema BRT, cuja estação está no eixo da via. Esta solução pressupõem um mezanino para a circulação do usuários. Figura 12: Portal Zumbi (proposta preliminar) corte esquemático - mezanino Portal Azenha O Portal Azenha está localizado no Bairro Azenha, no quarteirão formado pela Av. João Pessoa, Rua Domingos Crescêncio e Av. Bento Gonçalves, onde atualmente funciona o Terminal Azenha. A área do lote disponível é de m 2. No Anexo IV encontram-se as informações da DM do lote, próprio municipal. A Figura 13 e a Figura 14 apresentam, respectivamente, as plantas baixas dos layouts preliminares do nível subterrâneo onde estarão alocadas as plataformas das linhas alimentadoras e do nível térreo do Portal Azenha, onde está localizada a plataforma do sistema BRT. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

28 Figura 13: Portal Azenha (proposta preliminar) - planta baixa subsolo alimentadoras Figura 14: Portal Azenha (proposta preliminar) - planta baixa térreo - BRT A Figura 15 mostra a integração física entre o sistema alimentador e o sistema BRT, que nesta solução de referência estão em níveis diferentes. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

29 Figura 15: Portal Azenha (proposta preliminar) - conexão entre BRT e alimentadoras Nas Figura 16 e Figura 17 estão apresentados o corte transversal e o detalhe das plataformas subterrâneas do sistema alimentador. Figura 16: A figura mostra o corte transversal das plataformas subterrâneas Figura 17: Detalhe ampliado das plataformas subterrâneas Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

30 3.2 Corredor O corredor do sistema BRT se constitui de dois segmentos. O primeiro trecho, do terminal Triângulo até o portal Cairu, onde serão adaptadas as estações existentes para operação do sistema BRT, conforme item O segundo segmento, do portal Cairu até o portal Azenha, onde deverão ser construídos os três portais de integração e estações intermediárias. Nesse trecho, as estações existentes deverão ser demolidas para construção das novas estações, com plataforma central servindo aos dois sentidos de circulação. Serão necessárias obras de ajuste na infra-estrutura viária. O trecho do corredor Cairu Azenha tem uma extensão aproximada de 9 km, com duas faixas de 3,5m de largura, uma para cada sentido de circulação, com estações a cada 500 metros aproximadamente. No trecho da Avenida Sertório até o Terminal Triângulo, com aproximadamente 8 km, as estações existentes serão reformadas, mantendo-se a distância atual entre as mesmas. No trajeto proposto, foram preliminarmente identificados dois pontos que necessitarão de obras mais complexas de infra-estrutura e outros poderão se apresentar no desenvolvimento do projeto funcional. Um deles, o entorno da Estação Rodoviária, com tráfego intenso de entrada e saída da cidade, deverá contar com novo viaduto e trincheira para acomodação dos fluxos de veículos e do próprio corredor BRT, além de uma estação do sistema BRT. Este é um local de significativos volumes de embarque e desembarque de passageiros, cuja estação deverá ser integrada à Estação Rodoviária Intermunicipal de Porto Alegre e à estação da Trensurb. O outro ponto é a chamada Esquina Democrática, no cruzamento da Rua dos Andradas com Avenida Borges de Medeiros, onde o corredor do BRT terá trecho subterrâneo, incluindo neste trecho uma das principais estações do trajeto. As orientações quanto ao traçado viário, corredor e entorno, estão tratadas no Anexo III Diretrizes do Plano Funcional de Circulação. A segregação do tráfego geral será feita através de sinalização e separadores físicos. Nos trechos das estações deverão ser instalados separadores do tipo guarda-roda (barreira tipo New Jersey) e gradil, para impedir a travessia de pedestres fora do local apropriado e melhorar o nível de segurança. Para o bom funcionamento do sistema de transporte deverá ser implementado um sistema de controle de tráfego. As especificações mínimas necessárias para Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

31 a operação dos semáforos que serão instalados ao longo do corredor do BRT estão descritas no item Projeto de circulação O traçado da linha do BRT encontra-se no Anexo III - Diretrizes do Projeto Funcional de Circulação, onde estão indicadas as interseções críticas, os cruzamentos que permanecerão abertos e a localização das estações. A configuração atual dos corredores Farrapos e João Pessoa permanecerão as mesmas. No trecho entre as avenidas João Pessoa e Farrapos se propõe uma nova configuração de trânsito apresentada em detalhe no Anexo III Considerações gerais Deverão ser realizadas contagens de veículos para o correto dimensionamento das interseções, tempos semafóricos e demais projetos. Todo o corredor deve estar devidamente sinalizado (vertical e horizontal) e os dispositivos de controle de tráfego (semáforos) devem estar devidamente localizados e instalados de acordo com o Código Brasileiro de Trânsito, Lei 9503 de 1997, e normas da SMT/EPTC. O projeto deve maximizar a segurança do pedestre, minimizar o tempo perdido dos veículos do sistema BRT e ao mesmo tempo promover uma adequada operação do trânsito em geral. No que diz respeito ao pavimento do corredor do BRT, deverá ser realizada avaliação dos mesmos e executar adequações necessárias para: Assegurar uma vida útil do pavimento durante o período de vigência do contrato, usando como veículo tipo do BRT ônibus articulado, com as freqüências de operação definidas no projeto; Adequar as plataformas de embarque e desembarque atuais às novas plataformas centrais (conforme descrito no item 3.3); Reparar todas as falhas no pavimento (atender os indicadores de qualidade de pavimento que garantam a ausência de deformações plásticas, buracos, panelas e remendos); Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

32 Quanto a drenagem pluvial deverá realizar avaliação exaustiva e realizar reparos para cumprir os indicadores de desempenho. 3.3 Estações O sistema BRT contará com 24 estações intermediárias, sendo que 18 deverão ser construídas e seis serão adaptadas do layout do BRT. As estações serão de três tipos padrão (tipo I, tipo II e tipo III) e três especiais (Rodoviária CPC 2 e Borges x Andradas). As diferenças são em decorrência das características físicas do meio urbano onde serão inseridas e dos volumes de usuários. A Tabela 11 mostra a distribuição dos tipos de estações ao longo do traçado do BRT, com início no Terminal Triângulo e final no Portal Azenha. Tabela 11: Número, tipo e localização das estações de embarque e desembarque LOCAL EMBARQUE / DESEMBARQUE SENTIDO* TIPO Triângulo BC e CB Terminal 1 Joaquim Silveira BC e CB Tipo III 2 Via Porto BC e CB Tipo III 3 Várzea BC e CB Tipo III 4 Santa Catarina BC e CB Tipo III 5 Augusto Severo BC e CB Tipo III 6 Pernambuco BC e CB Tipo III 7 De Conto BC e CB Tipo I Portal Cairu Portal 8 Pinheiro Machado BC e CB Tipo I 9 São Pedro BC e CB Tipo I 10 Siderurgica BC e CB Tipo I 11 Florida BC e CB Tipo I 12 Ernesto Alves BC e CB Tipo I 13 Rodoviária BC e CB Especial I 14 CPC BC e CB Especial II 15 Mercado BC e CB Especial III 16 Rua da Praia BC e CB Especial IV 17 Fernando Machado BC e CB Tipo I Portal Zumbi BC e CB Portal 18 UFRGS BC e CB Tipo I 19 Touring BC e CB Tipo I 20 Jornal do Comércio BC e CB Tipo I 21 Julinho BC Tipo II 22 Centro Comercial CB Tipo II 23 Palácio da Polícia BC Tipo II 24 Azenha CB Tipo II Portal Azenha BC e CB Portal * BC = Sentido Bairro-Centro / CB = Sentido Centro Bairro 2 CPC Centro Popular de Compras que será instalado no atual terminal de ônibus Rui Barbosa Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

33 No trecho Triângulo-Cairu as estações existentes deverão ser reformadas segundo o layout do sistema BRT (estação tipo III). As estações deverão atender os requisitos mínimos de projeto, que se dividem em funcionais, geométricos e arquitetônicos Requisitos funcionais As estações deverão ser modulares, com espaço suficiente para acomodar dois veículos articulados por sentido. As estações devem ser fechadas e climatizadas, com bilheterias, controle de acesso e sistema de segurança. As portas de acesso aos ônibus serão controladas eletronicamente, permanecendo abertas somente para embarque e desembarque. A localização das portas corrediças deverá permitir o embarque e desembarque dos passageiros provenientes dos veículos articulados de quatro portas cada um. Deverá ser previsto mecanismo de aproximação de veículo na estação para auxiliar o motorista a encostar o ônibus na plataforma de maneira que a distância entre o ônibus e a plataforma seja mínima, em torno de 10 cm. O mecanismo proposto deverá ser testado e, se comprovada sua eficiência, deverá ser aprovado pela SMT/EPTC. As estações devem ser identificadas e sinalizadas: O nome da estação deve ser visível de maneira a tornar-se uma possível referência; Os nomes das estações e linhas devem ser facilmente lidos de dentro e fora dos veículos e da via (ao redor da estação) e deverá ter o suporte preso no teto (Figura 18). Os acessos e saídas das estações deverão estar adequadamente sinalizados de maneira a orientar os usuários e evitar confusão; O sentido Terminal Triângulo ou Portal Azenha deve estar claramente identificado nas plataformas de embarque e desembarque; Usar pictogramas (símbolos) para facilitar o entendimento pelas pessoas com dificuldade de leitura e visão (preferencialmente utilizar os pioctogramas estudados e utilizados pela SMT/EPTC); Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

34 O revestimento do pavimento das plataformas e rampas deve conter trecho com piso podotátil para auxiliar os deficientes visuais, sendo que nas rampas deverá também ser antiderrapante; Figura 18: Detalhe de visualização do nome da estação de dentro do ônibus No que diz respeito aos serviços de eletricidade, água, drenagem e comunicações, cabe destacar que serão instalados os seguintes equipamentos: Validadores, carregadores e expedidores de bilhetes eletrônicos; Computadores; Câmaras de vídeo; Equipamento de som; Painéis de informação estática e dinâmica; Iluminação adequada conforme a NRB 9050; Publicidade; Linha de comunicação com a polícia e centro de controle; Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

35 Sanitários para funcionários (vendedor de bilhetes, fiscal, etc.) e espaço para guardar material de limpeza; Sob nenhuma circunstância poderá haver interrupção de energia elétrica nas estações e terminais. Além disso, deverá ser considerado o conforto térmico Requisitos geométricos A dimensão mínima das estações, respeitando o contexto urbano onde se encontra e a seção viária do trecho, deverá ser adequada para acomodar a concentração de passageiros que estão aguardando o ônibus e as pessoas que estão circulando pela plataforma. O nível de serviço deve ficar entre C e D, com 0,7 m2/pessoa nas áreas de espera e, nas áreas de circulação, a largura deve permitir um fluxo de 33 pessoas/metro/minuto. No item 3.3.3são apresentados, como referência, os layouts de cada estação tipo. No que diz respeito ao espaço para publicidade, poderão ser colocados painéis publicitários laterais na área no final da rampa de acesso e no início da plataforma de passageiros. Apresenta-se a seguir os requisitos gerais, comuns a todas as estações do BRT: a) Hall de acesso: o espaço reservado para a acumulação dos usuários antes da catraca deve ser de no mínimo 5 metros de comprimento em toda a largura da estação e em ambos extremos da mesma. Neste espaço deverão instalados os equipamentos de venda automática de bilhetes e bilheterias. b) Bilheteria: deverá ser instalada uma bilheteria em cada acesso da plataforma. A Figura 19 mostra a disposição da bilheteria, voltada para dentro da estação, na posição central para permitir o fluxo livre de saída. O espaço de espera (acúmulo de usuários) da bilheteria e das catracas será compartilhado. c) Bloqueios (catracas): o espaço para as catracas deve ser de no mínimo 1,40 metros de comprimento, devendo incluir um espaço destinado para a passagem de cadeira de rodas A Figura 19 mostra o detalhe das catracas. Serão 8 catracas por estação, sendo 4 de cada lado. Destas 4 catracas, duas de acesso; uma de saída e uma mais larga, para cadeirantes, com possibilidade de ser usadas nos dois sentidos. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

36 Figura 19: Posição das catracas e bilheteria d) Extensão da área de embarque e desembarque: deverá ser de, no mínimo, 20 m para cada módulo (cada veículo). A estação deverá contemplar dois módulos independentes, um para o sistema urbano e outro para o metropolitano e, portanto, deverão ser separadas no centro, conforme mostra a Figura 20. As estações serão bloqueadas na parte central enquanto não houver integração tarifária entre os sistemas urbano e metropolitano. Deverá ser prevista saída de emergência em caso de sinistro que venha bloquear a rampa. Figura 20: Saída de emergência no interior da estação e) Largura das portas de acesso aos veículos: a Figura 21 mostra o detalhe das portas automáticas da estação em relação ao veículo estacionado. Serão 12 portas por estação, sendo 4 portas com larguras de 2,80 metros e 8 portas com larguras de 1,30 metros. As portas devem estar afastadas 20 cm do alinhamento. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

37 Figura 21: Dimensão e posicionamento das portas f) Largura útil da plataforma: da largura total da plataforma das estações deverá considerar os espaços para portas de acesso aos veículos, linha de segurança, espaço dos espelhos dos veículos, conforme detalhe da deverão Figura 22, a saber: 0,20 m de afastamento entre as portas e o alinhamento da estação (espelhos dos veículos); portas com espessura de 0,15 m; 0,15 m de afastamento de segurança das portas (dentro da estação); a cobertura deve avançar sobre o veículo a relação de 2/3 da largura da faixa de rolamento do BRT para proteção da chuva; Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

38 Figura 22: Dimensões da estação corte transversal g) Pavimento das plataformas: o pavimento das estações deverá ser de material de fácil limpeza e manutenção e com características antiderrapantes, adequado a alto tráfego de pessoas. Nas rampas e na aproximação das portas de embarque e desembarque a plataforma deverá ter piso podotátil (ver Figura 23 e Figura 24). Figura 23: Detalhe do piso podotáctil e anti-derrapante das rampas, em amarelo Figura 24: Detalhe do movimento principal dos usuários, em amarelo h) Pavimento das plataformas: o pavimento do corredor, junto às estações de embarque e desembarque, deverá ser de concreto (Figura 25). Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

39 Figura 25: Detalhe, na cor cinza, das faixas de concreto Layout preliminar das Estações Estação Tipo I As estações tipo I estarão inseridas nos trechos das avenidas Farrapos e João Pessoa. As dimensões propostas para esta estação obedecem, por um lado, a necessidade de espaço para acomodar os usuários do sistema e para as instalações de acesso e, por outro, a limitação existente no viário em função do alinhamento predial existente. O comprimento da estação não é determinado de forma rígida. Respeitando-se as dimensões mínimas para a acomodação de todas as instalações necessárias e de dois veículos articulados. As características da estação tipo I são as seguintes: a) Extensão: comprimento da estação será o necessário para acomodar dois módulos de 20 metros para o embarque/desembarque dos passageiros e abrigar a área de bilheteria saguão e bloqueios, além das rampas. A Figura 26 mostra um desenho esquemático para uma solução proposta (preliminar). b) Rampas de acesso: as rampas de acesso para os usuários devem ter inclinação máxima de 8%, conforme as normas, as quais servirão para o acesso dos usuários a plataforma de embarque que estará a uma altura de 0,90 metros acima do piso da via. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

40 Figura 26: Estação Tipo I: vista superior c) Plataforma: o espaço destinado ao embarque e desembarque deve ter extensão de 40 metros, o suficiente para acomodar com segurança, dois veículos de 18 metros de comprimento. d) Largura: as estações do tipo I devem ter largura total de 5 metros e devem ser desenhadas e construídas para receberem dois veículos articulados de 18 metros de comprimento cada (um veículo BRT urbano e um BRT metropolitano) em ambos os lados da plataforma. A largura útil, descontados os espaços necessários para espelhos (20 cm x 2), portas automáticas (15 cm x 2) e afastamento de segurança das portas (15 cm x 2), deve ser de 4 metros (Figura 26). Figura 27: Vista lateral estação tipo Figura 28: Detalhe da vista lateral com publicidade Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

41 Figura 29: Detalhe da vista lateral com inserção da informação visual Figura 30: Detalhe da rampa de acesso e a cobertura da estação corte Estação Tipo II As estações do tipo II estão localizadas no trecho das avenidas Azenha e João Pessoa, onde a via possui sentido único de tráfego. As dimensões propostas para esta estação obedecem, por um lado, a necessidade de espaço para acomodar os usuários do sistema e para as instalações de acesso e, por outro, a limitação existente no viário em função do alinhamento predial existente. As características da estação tipo II são as seguintes: a) Extensão: comprimento da estação será o necessário par acomodar dois módulos de 20 metros para o embarque/desembarque dos passageiros e abrigar a área de bilheteria saguão e bloqueios, além das rampas. b) Rampas de acesso: as rampas de acesso para os usuários devem ter inclinação máxima de 8%, conforme as normas, as quais servirão para o acesso dos usuários a plataforma de embarque que estará a uma altura de 0,90 metros acima do piso da via. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

42 c) Plataforma: o espaço destinado ao embarque e desembarque deve ter extensão de 40 metros, o suficiente para acomodar com segurança, dois veículos de 18 metros de comprimento. d) Largura: as estações do tipo II devem ter largura total de 4 metros. A largura útil, descontados os espaços necessários para espelhos (20 cm x 2), portas automáticas (15 cm x 2) e afastamento de segurança das portas (15 cm x 2), deve ser de 3,50 metros. e) Portas de acesso aos veículos: em função de operar em sentido único a plataforma terá 4 portas de 1,30 metros (cada porta) e 2 de 2,80 metros (cada). f) Bloqueios: em função da diferença operacional (corredor em apenas um lado da estação) o layout da área de acesso à plataforma será diferente das demais estações (Figura 31 e Figura 32). A Figura 31 apresenta o layout da estação tipo II. Figura 31: Estação Tipo II vista superior portas somente de um lado Figura 32: Estação Tipo II - dimensões das catracas e bilheteria Estação Tipo III As estações do tipo III estarão localizadas no trecho entre o Terminal Triângulo e o Portal Cairu (Corredor Sertório). Estas estações serão reformadas para adaptarem-se ao sistema BRT e possuem o mesmo desenho da estação tipo I. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

43 Estação Especial I Rodoviária As dimensões propostas para esta estação não são regidas por limites prediais nem faixas de trânsito. A solução proposta como referência insere a estação no canteiro central. a) Extensão: comprimento da estação, segundo estudo preliminar, será de 55,50 metros; b) Rampa de acesso para os usuários à plataforma: deverá considerar a inclinação máxima admissível, devendo conectar os túneis do metrô à estação do BRT que estará a uma altura de 0,90 metros acima do piso dos veículos. c) Plataforma: o espaço destinado ao embarque e desembarque deve ter extensão mínima de 40 metros, o suficiente para acomodar com segurança, dois veículos de 18 metros de comprimento. d) Largura: esta estação possui características especiais e estima-se que seja necessária uma largura total de 8 metros. A largura útil, descontados os espaços necessários para espelhos (20 cm x 2), portas automáticas (15 cm x 2) e afastamento de segurança das portas (15 cm x 2), será de 7 metros. A Figura 33 mostra a relação da estação com o túnel existente, ligando o passeio da Av. Júlio de Castilhos com a Estação Rodoviária Intermunicipal de Porto Alegre e a estação do Trensurb. Para esta conexão é necessário construir um trecho de túnel para pedestres ligando o existente à estação do BRT. Neste exemplo é colocada uma rampa com início na parte central da estação, onde, a partir dali, os usuários fazem a escolha entre os sistemas urbano e metropolitano. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

44 Figura 33: Estação Rodoviária (proposta preliminar) vista da conexão entre a estação e o túnel A Figura 34 apresenta o detalhe da rampa de acesso para a solução preliminar proposta para esta estação do BRT. A inclinação e extensão da rampa serão definidas em função da localização exata da plataforma em relação aos túneis de acesso ao metrô. Figura 34: Estação Rodoviária (proposta preliminar) dimensões A Figura 35 apresenta um corte da estação em que se pode verificar o acesso dos usuários pela rampa, cujas dimensões são referenciais. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

45 Figura 35: Estação Rodoviária (proposta preliminar) corte transversal A Figura 36 apresenta a solução de rampa e a relação com o túnel existente. Neste caso não existe o incômodo característico de algumas rampas, com relação à extensão, pois a distância da rampa proposta deve coincidir com a distância de caminhada ao túnel. Figura 36: Estação Rodoviária (proposta preliminar) corte transversal A Figura 37 mostra a relação da fachada e o entorno, sem as rampas externas. Figura 37: Estação Rodoviária (proposta preliminar) - detalhe da comunicação visual Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

46 Figura 38: Estação Rodoviária (proposta preliminar) - fachada menor Estação Especial II CPC A estação CPC deverá ser projetada de forma a adaptar-se ao prédio do CPC. Duas soluções foram analisadas e são compatíveis com o projeto básico do CPC, conforme pose-se ver nas Figura 39 e Figura 40. Cada uma destas soluções deverá ser compatibilizada com a solução a ser adotada para a estação Rodoviária do BRT. Figura 39: Proposta de Estação CPC corredor central Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

47 Figura 40: Proposta de Estação CPC corredor deslocado do eixo Estação Especial III Mercado Púbico A estação Mercado Público segue a mesma tipologia da estação tipo I, porém a plataforma será mais larga aproveitando-se a existente. A Figura 41 mostra uma proposta preliminar. Figura 41: Estação Mercado Público (proposta preliminar) Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

48 Estação Especial IV Rua da Praia A estação especial Rua da Praia que estará inserida no túnel da Av. Borges de Medeiros será, deverá contar com acesso por escadas rolantes e escadas fixas, bem como por elevadores para pessoas portadoras de necessidades especiais. O local de acesso à estação, ao nível da Avenida Borges de Medeiros, será coberto e receberá o mesmo tratamento arquitetônico das outras estações. A tipologia desta estação subterrânea deverá considerar (Figura 42 e Figura 44): a) Extensão: comprimento da estação será de aproximadamente 104 metros; b) Largura: a largura total estimada, em função dos dados avaliados até este momento do projeto, é de 8 metros. A largura útil, descontados os espaços necessários para espelhos (20 cm x 2), portas automáticas (15 cm x 2) e afastamento de segurança das portas (15 cm x 2), é de 7 metros. c) Acessos: para o acesso dos usuários à plataforma subterrânea deverão ser considerados, obrigatoriamente, escadas rolantes, elevador (mínimo de 1,50 x 2,70) e escadas fixas (Figura 44). Ressalta-se que cada acesso deverá ter um conjunto completo (acesso urbano + acesso metropolitano). d) Bilheteria: no caso especial desta estação, deverá ser avaliada a melhor solução para a alocação do espaço de bilheteria e bloqueios, de forma que não prejudique o usuário do sistema BRT e que não cause barreiras arquitetônicas no leito da Borges (Figura 45). Figura 42: Estação Rua da Praia dimensões A Figura 43 mostra uma imagem da vista lateral da estação, com os acessos em ambas as extremidades. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

49 Figura 43: Estação Rua da Praia - vista lateral da estação Figura 44: Estação Rua da Praia detalhe acessos - vista superior da Av. Borges de Medeiros Figura 45: Estação Rua da Praia - Detalhe do vão de circulação vertical A imagem da Figura 46 salienta o impacto visual que o acesso à estação vai representar para o entorno urbano, independente de a estação estar no subterrâneo, pois parte do serviço prestado na estação, como a venda de bilhetes pode ocorrer no nível da Avenida Borges de Medeiros. Manifestação de Interesse: Anexo II Diretrizes do Projeto Funcional do BRT

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