Satisfação dos Enfermeiros: estudo comparativo em dois Modelos de Gestão Hospitalar

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1 ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar Nurse Satisfaction: comarative study on two Models of Hosital Management Vera Lúcia Dias Batista*; Ricardo Manuel da Fonseca Santos** aulo Miguel da Fonseca Santos***; João Carvalho Duarte**** Resumo A satisfação e suas dimensões têm sido reconhecidas como arte integrante dos cuidados (Cleary, 1991), nos resultados de saúde o que, constitui um indicador de qualidade dos cuidados restados ( Wilkin et al., 1996). No entanto, qualquer que seja o modelo de gestão hositalar, imorta reflectir e avaliar o grau de satisfação dos enfermeiros a trabalhar nestas instituições. Este estudo tem como unidade de análise o Centro Hositalar Cova da Beira, EE (CHCB, EE), que reresenta um modelo de gestão Entidade ública Emresarial (EE) e o Hosital Sousa Martins (HSM) que reresenta o modelo de gestão úblico. A amostra robabilística intencional foi formada or 218 enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e correlacional, cuja, recolha de dados se baseou num questionário (IAS Instrumento de avaliação satisfação rofissional). O objectivo geral, retende identificar as variáveis reditoras na satisfação dos enfermeiros nos dois hositais com modelos de gestão diferentes (Centro Hositalar Cova da Beira, na Covilhã (CHCB, EE) e Hosital Sousa Martins, na Guarda (HSM). Como conclusões enumeram-se a idade como variável reditora ara o HSM, ou seja, quanto maior a idade do enfermeiro maior a satisfação face ao vencimento. ara o género no CHCB, EE confirma-se as hióteses ara as facetas RTF e SCA, ara a sub-escala QLT e ara a escala QSC. ara o género no HSM, a hiótese H1 b não se confirma em nenhuma faceta, escala ou sub escala do IAS. alavras-chave: satisfação no emrego; administração hositalar; enfermeiros. * Mestrado em Gestão de Unidades de Saúde, ela Universidade da Beira Interior; Enfermeira no Centro Hositalar Cova da Beira [batista. vera@gmail.com]. **Mestrado em Gestão de Unidades de Saúde, ela Universidade da Beira Interior; Enfermeiro no Centro Hositalar Cova da Beira [santosfricardo@gmail.com] ***Mestrando em Gestão de Unidades de Saúde, ela Universidade da Beira Interior; Enfermeiro graduado no Centro Hositalar Cova da Beira (aulosantos817@hotmail.com). **** Mestrado em Sócio-sicologia, elo Instituto Miguel Torga; rofessor Coordenador da Escola Suerior de Saúde de Viseu (johnnyduarte@hotmail.com) Abstract Satisfaction and its dimensions have been recognized as an integral art of care (Cleary, 1991), in articular health outcomes which are indicators of the quality of care rovided ( Wilkin et al., 1996). However, whatever the model of hosital management, it is imortant to reflect on and evaluate the degree of nurses satisfaction in working in these institutions. The units of analysis for this study were the Hosital Cova da Beira, EE (CHCB, EE), which was an examle of the ublic Enterrise (EE) model of management entity and the Hosital Sousa Martins (HSM), which reresents the management ublic model. A random samle intentional was formed of 218 nurses. This was a descritive study, analytical and correlational, and the data were collected using a questionnaire (IAS - instrument for assessing job satisfaction). The overall objective was to identify the redictive variables for nurse satisfaction in two hositals with different management models (Centro Hositalar Cova da Beira, in Covilhã (CHCB, EE) and Sousa Martins Hosital, in Guarda (HSM). The conclusions included that age was a redictor variable for the HSM, greater the age of nurses increasing satisfaction with the salary. With regard to the CHCB, EE, the hyothese were confirmed for RTF and SCA, for the QLT subscale and for the QSC scale. With regard to the HSM, the H1b hyothesis was not confirmed for any asect, scale or subscale of the IAS. Keywords: job satisfaction; hosital administration; nurses. Recebido ara ublicação em: Aceite ara ublicação em: II Série - n Mar. 2010

2 Introdução Qualquer unidade de saúde constitui uma unidade elementar de identificação de necessidades em saúde, de laneamento, de coordenação e articulação de recursos, dos serviços e actividades, de avaliação de resultados, de desenvolvimento da formação e da investigação. Os recursos humanos de uma instituição/organização são os agentes que otenciam a qualidade e a eficiência dos seus serviços. Segundo Lima (1996), o indivíduo satisfeito, encontra-se com maior caacidade de resosta face às solicitações do meio envolvente. A satisfação e as suas diversas dimensões têm sido reconhecidas como arte integrante dos cuidados (Cleary, 1991), nomeadamente nos resultados de saúde o que, como tal, constitui um indicador de qualidade dos cuidados de saúde restados ( Wilkin et al., 1996). Os hositais e os seus funcionários, têm estado sob grande ressão ela imlementação de mudanças efectivas, com esecial incidência sobre as áreas financeiras e organizacionais. Com a assagem de muitos hositais a entidades úblicas emresariais, questões relacionadas com o contexto organizacional em termos de recursos humanos, ode levantar dúvidas sobre a estabilidade em relação ao emrego, estável e ara toda a vida, or força das novas regras de contratualização. Esta ressuõe que os rofissionais tenham de investir na sua qualificação não só essoal, mas também rofissional (Ribeiro, 2005). No entanto, qualquer que seja o modelo de gestão hositalar, imorta reflectir e avaliar o grau de satisfação dos enfermeiros a trabalhar nestas instituições, identificar factores que a influenciam, discutir os resultados e roor estratégias ara a melhoria das organizações e bem-estar dos seus rofissionais. Este estudo tem como unidade de contexto o Centro Hositalar Cova da Beira, EE (CHCB, EE), na Covilhã que reresenta um modelo de gestão Entidade ública Emresarial (EE) e o Hosital Sousa Martins (HSM) na Guarda, que reresenta o modelo de gestão úblico. A amostra não robabilística intencional inicial foi formada or 218 enfermeiros. Trata-se de um estudo descritivo, analítico e correlacional, cuja recolha de dados se baseou num questionário (IAS). Este estudo retende dar um contributo nesta área do conhecimento Satisfação dos Enfermeiros: Um estudo Comarativo - tem como rincial roósito avaliar a satisfação dos enfermeiros nas organizações, ara que deste modo, se ossam imlementar mediadas correctivas e se obterem as transformações desejadas. Mais recisamente, o objectivo geral, retende identificar as variáveis reditoras na satisfação dos enfermeiros nos dois hositais com modelos de gestão diferentes (Centro Hositalar Cova da Beira, na Covilhã (CHCB, EE) e Hosital Sousa Martins, na Guarda (HSM). 1. Enquadramento Teórico e Hiótese de Investigação 1.1. A Satisfação rofissional e seus Modelos Teóricos A satisfação associa-se à esfera individual do trabalhador, ao seu bem-estar físico e emocional, à qualidade de vida e à esfera organizacional (qualidade do trabalho, desemenho, rodutividade, ontualidade, absentismo e rotatividade). É de esecial imortância no camo de enfermagem, ois bem-estar e qualidade de vida no trabalho são factores que influenciam directa, ositiva ou negativamente, a qualidade da assistência de enfermagem e a erceção de asectos relacionados à rofissão (Lima, 1996). ara Lucas (1984), o motor dos estudos sobre a insatisfação no trabalho, quer a nível individual quer organizacional, é a necessidade de aumentar a rodutividade, diminuir o absentismo, reforçar a moral e manter uma saudável força de trabalho. O mesmo autor aela ara uma mudança das olíticas de recursos humanos, ao nível da administração de saúde e justifica a necessidade de romover a investigação a nível dos cuidados de enfermagem, de institucionalizar, lanear e executar a formação de enfermagem de nível suerior. No contexto mais esecífico na área da saúde, Donabedian (1980) define a satisfação rofissional como um factor que interfere ositivamente no atendimento do utente e no relacionamento na equia da saúde. Segundo Alcobia (2001), imorta salientar duas dimensões distintas de satisfação no trabalho. A rimeira caracteriza-se or uma abordagem unidimensional ou abordagem global. Neste caso, a satisfação é vista como uma atitude em relação ao 58 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

3 trabalho em geral. Embora não resulte do somatório dos múltilos asectos que caracterizam o trabalho, deende deles. A segunda dimensão caracteriza-se or uma abordagem multidimensional. Esta considera que a satisfação deriva de um conjunto de factores associados ao trabalho, e que é ossível medir a satisfação das essoas em relação a cada um desses factores. São vários os autores tais como, eiró e Cook et al., citados or Alcobia (2001), que referem este carácter multidimensional. Neste sentido, sobressaem as seguintes dimensões: (i) a satisfação com a chefia; (ii) a satisfação com a organização; (iii) a satisfação com os colegas de trabalho; (iv) a satisfação com as condições de trabalho; (v) a satisfação com a rogressão na carreira; (vi) satisfação com as ersectivas de romoção; (vii) a satisfação com as recomensas salariais; (viii) a satisfação com os subordinados; (ix) satisfação com a estabilidade do emrego; (x) a satisfação com a quantidade de trabalho; (xi) a satisfação com o desemenho essoal; e (xii) a satisfação intrínseca essoal. Muitos outros modelos foram roostos, nomeadamente o modelo da discreância de Lawler, o qual, segundo Oliveira (2000), também faz aelo às características individuais, mas o seu âmbito de análise é bastante localizado (vencimento/salário), ressuondo que a satisfação no trabalho é o resultado or um lado da adequação entre exectativas da situação face ao trabalho e or outro, das resostas da organização a essas mesmas exectativas. Quer isto dizer que se trata da erceção entre os objectivos valores que o trabalhador esera ver realizados no trabalho e as características que inferem da situação real do trabalho. Em 1978 feffer, citado or Oliveira (2000), aresenta o modelo do rocessamento social da informação, no qual a satisfação é vista como um roduto roveniente do rocesso de influência social e também como um fenómeno que teve origem no contexto social. Mais tarde, a teoria dos eventos situacionais desenvolvidos descrevem satisfação rofissional como o resultado das resostas emocionais à situação erante o qual o indivíduo se encontra. Estes dois modelos estão inseridos nas abordagens situacionais nas quais, Alcobia (2001) considera que são os factores situacionais que determinam a satisfação no trabalho Satisfação rofissional em Enfermagem Na ersectiva de Salomé (1999), a satisfação rofissional em enfermagem revela-se, aesar de aarentemente inexistente, extremamente grave quando se olha ara as suas consequências: absentismo, elevada rotação de emrego, escassez de rofissionais, baixa rodutividade, diminuída eficiência e qualidade de serviços a ar de custos acrescidos de substituição. Aesar de não serem ainda conhecidos muitos resultados de estudos sobre a satisfação rofissional na enfermagem, em ortugal, torna-se ossível inferir, artindo de alguns dados sobre absentismo, rotação e escassez de enfermeiros. Lucas (1984) descreve os trabalhos de Joiner et al., que ao desenvolver estudos nos EUA, afirma que a enfermagem não aresenta, de facto, uma situação desfavorável no contexto da força de trabalho. Usando o Motivating otencial Score (MS), chegaram à conclusão de que o emrego de enfermagem aarece como sendo comarativamente alto em otencial motivacional. Disondo embora de um elevado otencial motivacional, a rofissão de enfermagem aresenta diferentes sinais de insatisfação. Os efeitos de uma tal situação são de diversa ordem e reercutemse ao nível da realização essoal e rofissional dos enfermeiros, da qualidade dos cuidados, da eficiência dos serviços e da rodutividade. No sentido de dar um contributo válido a este roblema, Lucas (1984) agruou um conjunto de trabalhos de diversos autores sobre satisfação rofissional e desenvolveu um estudo que consistiu em medir o grau de satisfação dos rofissionais de saúde, como resultado do estudo, obteve a autonomia, como a comonente mais valorizada, de seguida o estatuto rofissional, em ambos os hositais, e em terceiro lugar o salário. Também Lucas (1984) aonta olíticas e estratégias que contribuem ara reduzir a insatisfação e ara romover a satisfação rofissional de enfermagem. Tais estratégias dizem reseito ao nível da direcção de serviços hositalares ou de quaisquer outras unidades de saúde, ao nível da gestão de recursos humanos das organizações de saúde e, finalmente, ao nível da administração de saúde. A eficácia deende da consistência e globalidade da intervenção. Melhores resultados se obterão quando a intervenção se exerce a Vera Lúcia Dias Batista, et al. 59

4 diferentes níveis do sistema de saúde, nomeadamente ao nível da direcção e suervisão de unidades ou de serviços e ao nível da gestão de recursos do sistema de saúde. 2. Metodologia de Investigação oulação, amostra e tio de estudo: Este estudo tem como contexto de análise o Centro Hositalar Cova da Beira, EE (CHCB, EE), na Covilhã que reresenta um modelo de gestão Entidade ública Emresarial (EE) e o Hosital Sousa Martins (HSM) na Guarda, que reresenta o modelo de gestão úblico. De referir que, nos serviços incluídos na amostra foram considerados todos os enfermeiros de todos os serviços. Deste modo, a amostra inicial foi formada or 692 enfermeiros, no entanto destes aenas 218 enfermeiros reencheram o questionário na sua totalidade, constituindo este número a amostra final. Obteve-se uma amostra não robabilística intencional (Característica de amostra em que as unidades amostrais são seleccionadas de acordo com a conveniência do esquisador, não se obedeceu a critérios de selecção, esecíficos foram trabalhados os dados de arte dos enfermeiros que estariam a trabalhar naqueles dias, não obedecendo a critérios de selecção na escolha da amostra). È ainda um estudo analítico e correlacional, inserido numa investigação não exerimental, ois não se rocuram maniular as variáveis em estudo. Instrumento de recolha de dados. A recolha de dados consistiu de um rotocolo constituído or questionários e escalas que os enfermeiros reencheram de uma forma individual e anónima. O questionário utilizado intitula-se Instrumento de Avaliação da Satisfação rofissional (IAS-H v5) do Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (versão 5). Quadro 1: Escalas, sub escalas e facetas do IAS Instrumento de Avaliação Satisfação rofissional (IAS) Fonte: Ribeiro, O.. (2005),. 136 Escalas Sub escalas Facetas Questões olítica Recursos Órgãos de gestão 13 A à 15D Qualidade Local Trabalho (QLT) Humanos (OG) (RH) Recursos Humanos (RH) 10 A à 10B 9A à 9 C Moral Estado Esírito (EE) 11 A e 11 B (M) Suerior Hierárquico (SH) 7 A à 7K Recurso Tecnológicos Vencimento (V) 12 A à 12 B e Financeiros Local Trabalho (RTF) Equiamento 8 A à 8 D (LTE) Qualidade Hosital restação de Cuidados (QHC) Qualidade Serviços restação Cuidados (QSC) Melhoria Contínua da Qualidade MCQ) Serviços Internamento (SI) Serviços Comlementares de Aoio (SCA) 14 A à 14 G 15 A à 15 G 15 H à 15Q 16 A à 16H 60 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

5 Variáveis em Estudo. ara a realização desta investigação, considerou-se um conjunto de variáveis necessárias e fundamentais ara o tratamento estatístico: variáveis sócio-demográficas (idade, género, estado civil e habilitações literárias); sócio-rofissional (tio de vinculo, temo de serviço, suervisão e chefia). rocedimentos formais e éticos. ara a recolha de informação, entrou-se em contacto com o Conselho de Administração do Hosital Sousa Martins solicitando a sua autorização ara a alicação dos resectivos instrumentos de estudo. Deois deste rimeiro contacto foram contactados os enfermeiros chefes e directores de cada serviço, a fim de se exlicarem os objectivos e relevância desta investigação. Foram distribuídos 436 questionários no CHCB, EE e 256 questionários no HSM, de forma ersonalizada or serviços, num enveloe, sendo solicitado o seu reenchimento e devolução ao resectivo serviço. A alicação do instrumento de recolha de dados foi feita no eríodo de 1 de Junho de 2006 a fins de Julho de rocedimentos estatísticos. Na análise dos dados recorreu-se à estatística descritiva e analítica. Em relação à estatística descritiva, determinaramse: frequências absolutas e ercentuais; médias; desvios adrão. No que reseita à estatística analítica utilizaram-se: matrizes de correlação de earson - ara avaliar eventuais relações entre variáveis; regressões múltilas - ara testar modelos reditivos com mais de uma variável indeendente; análises de variância relacionadas (Anova) ara comaração de médias entre três ou mais variáveis; teste UMW, ara comaração de médias entre gruos. A utilização de testes aramétricos e não aramétricos em simultâneo tem a ver com a normalidade da variável deendente. As hióteses rovêm na maior arte das vezes da observação de fenómenos na realidade e, nesta investigação em concreto, encontram-se directamente relacionadas com o nível de satisfação dos enfermeiros a exercer funções em dois Hositais com modelos de gestão diferentes: o Centro Hositalar Cova da Beira, EE e o Hosital Sousa Martins. H1- A satisfação rofissional é reditora das variáveis sócio-demográficas H1 a A Idade é reditora da satisfação rofissional H1 b O Género é reditor da satisfação rofissional H1 c As Habilitações Literárias são reditoras da satisfação rofissional 3. Aresentação e Análise dos Resultados A amostra é constituída or 218 indivíduos sendo144 do CHCB, EE 1 e 74 do HSM. Quanto ao género 155 ertencem ao sexo feminino (71,10%) e 63 ao sexo masculino (28,90%). Verifica-se que a idade média no CHCB, EE (31,02 anos) é inferior à do HSM (31,40 anos), com as mesmas idades mínimas ara ambos os hositais (22 anos), diferindo a idade máxima, sendo esta suerior no CHCB, EE (57 anos). Da totalidade da amostra, 76,60% ossui como habilitações literárias o nível suerior. Tanto no CHCB, EE (79,90%) como no HSM (70,30%) o ensino suerior é que aresenta um valor ercentual mais elevado. A situação de casado com registo é o estado civil mais reresentativo entre os enfermeiros com 56,90%. Os enfermeiros que referiram serem solteiros corresondem a 37,20%, contribuindo ara este valor ercentual os 41,00% do CHCB, EE, o que contrasta com 29,70% de solteiros no HSM. O temo mínimo e máximo de serviço no HSM são de 0,2 anos e 34 anos. Enquanto no CHCB, EE, são de 0,5 e 34,0. As médias ara o CHCB, EE e HSM são de 7,73 anos e 7,98 anos de serviço, resectivamente. O temo médio de exercício na rofissão é de 7,82 anos. Aurou-se que só 4,60% dos enfermeiros é que trabalham menos de 35 horas semanais. O valor mais reresentativo corresonde ao gruo de enfermeiros que faz 35 horas semanais, (70,60%), ara este valor muito contribui os 97,30% do HSM, aresentando valor residual de (res=6,2). A realizar 40 horas semanais, só se encontram os enfermeiros do CHCB, EE, visto o tio de gestão que revalece no hosital HSM não raticar este tio de horário. Da totalidade dos enfermeiros 88,10%, exerce o horário or turnos encontrando-se 11,90% a realizar horário fixo. 1 CHCB, EE Centro Hositalar Cova da Beira, Entidade ública Emresarial HSM Hosital Sousa Martins Vera Lúcia Dias Batista, et al. 61

6 Quanto ao tio de vínculo mantido com a instituição, o trabalhador do quadro é aquele que obtém valores mais elevados, tanto no HSM com 60,10, como no CHCB, EE com 49,18%. Em segundo lugar situa-se o contrato a termo indeterminado no CHCB, EE com 33,30% e no HSM o contrato a termo certo (9,50), visto neste hosital não se realizarem contratos individuais de trabalho sem termo Resultados da satisfação rofissional A Qualidade do Hosital como Local de Trabalho (QLT) é a rimeira escala analisada no IAS, constituída elas facetas Órgãos de Gestão (OG) e Recursos Humanos (RH) que or sua vez integra a sub escala olítica dos Recursos Humanos (RH). olítica de Recursos Humanos (RH) Observa-se no Quadro 1 que em relação à faceta Recursos Humanos, os enfermeiros do CHCB, EE aresentam uma (média=14,63) suerior aos enfermeiros do HSM, revelando o teste t, diferenças estatisticamente significativas (=0,007). Quanto aos Órgãos de Gestão os enfermeiros do CHCB, EE encontram-se mais satisfeitos do que os enfermeiros do HSM, no entanto não existe diferenças estatisticamente significativas entre as médias. Quadro 1 Distribuição das facetas da sub escala olítica de Recursos Humanos or hosital Facetas Hosital Min Max Média d CV OG CHCB, EE 4,00 20,00 8,13 2,92 35,91 HSM 4,00 17,00 7,54 2,80 37,13 RH CHCB, EE 8,00 25,00 14,63 3,28 22,41 HSM 7,00 23,00 13,29 3,69 27,76 > 0,05 ns *** < 0,001 Levenne t 0,578 1, ns 0,131 2,721 0,007** Assim elo Quadro 2, os enfermeiros do CHCB, EE aresentam-se mais satisfeitos (média=22,77) com a olítica de Recursos Humanos exercida no seu hosital que os enfermeiros do HSM (média=20,83). A realização do teste t verificou diferenças estatísticas significativas (=0,014). Quadro 2 Distribuição da sub escala olítica de Recursos Humanos or hosital RH * < 0,05 Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 12,00 43,00 22,77 5,34 23,52 HSM 11,00 40,00 20,83 5,71 27,41 Levenne t 0,389 2,469 0,014* Moral (M) ara os dois hositais em estudo, o Quadro 3 revela que na faceta SH quem aresenta ontuações médias sueriores é o CHCB, EE com valor de (média=35,70) e com ontuações médias inferiores encontra-se o HSM (média=35,29), não se verificando ela realização do teste t, diferenças estatisticamente significativas (=0,749). Analisando a faceta Estado de Esírito (EE) verifica-se que o CHCB, EE aresenta uma (média=0,36) suerior comarativamente ao hosital HSM, revelando o mesmo teste diferenças não estatisticamente significativas (= 0,111). 62 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

7 Quadro 3 Distribuição das facetas que constituem a sub escala Moral or hosital Facetas Hosital Min Max Média d CV EE CHCB, EE 3,00 10,00 6,54 1,47 22,47 HSM 2,00 10,00 6,18 1,65 26,69 SH CHCB, EE 11,00 55,00 35,70 9,00 25,21 HSM 15,00 55,00 35,29 8,93 25,30 > 0,05 ns Levenne t 0,553 1,602 0,111ns 0,692 0,320 0,749ns No Quadro 4, verifica-se que os enfermeiros do CHCB, EE encontram-se mais satisfeitos (média=42,25) que os enfermeiros do HSM (média=41,48) o teste t, não aresentou no entanto diferenças estatisticamente significativas (=0,586). Quadro 4 Distribuição da sub escala Moral or hosital M > 0,05 ns Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 18,00 65,00 42,25 9,75 23,07 HSM 19,00 65,00 41,48 9,88 23,81 Levenne t 0,827 0,545 0,586ns Recursos Tecnológicos e Financeiros (RTF) A faceta LTE aresenta uma média no CHCB, EE de (média=11,61) e (média=9,59) no HSM, sendo estas diferenças estatisticamente significativas, como revelou o teste t ( = 0,000), verificando-se um grau de disersão moderado (Quadro 5). Na faceta Vencimento ode-se inferir que em ambos os hositais os enfermeiros estão ouco satisfeitos com o vencimento que auferem, não havendo diferenças estatisticamente significativas (=0,081). Quadro 5 Distribuição das facetas Vencimento e Local de Trabalho e Equiamento or hosital Facetas Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 3,00 18,00 5,25 2,48 47,23 V HSM 3,00 9,00 5,25 1,66 31,61 CHCB, EE 4,00 20,00 11,61 3,22 27,73 LTE HSM 4,00 17,00 9,59 2,56 26,69 > 0,05 ns *** < 0,001 Levenne t 0,014-0,024 0,981ns 0,008 5,018 0,000*** Da análise do Quadro 6 verifica-se que os enfermeiros do CHCB, EE (média=16,86) encontram-se mais satisfeitos que os enfermeiros do HSM (média=14,85), aresentando o teste t diferenças estatísticas significativas (=0,001). Quadro 6 Distribuição da sub escala Recursos Tecnológicos e Financeiros or hosital RTF ** < 0,01 Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 7,00 30,00 16,86 4,38 25,97 HSM 7,00 23,00 14,85 3,64 24,51 Levenne t 0,084 3,384 0,001** Vera Lúcia Dias Batista, et al. 63

8 Qualidade do Hosital na restação de Cuidados (QHC) A escala QHC aresenta (média=19,89) ara o CHCB, EE e (média=18,20) no HSM, o teste t, revelou diferenças estatísticas significativas (=0,004), verificando-se deste modo, uma maior satisfação or arte dos enfermeiros do CHCB, EE (Quadro 7). Quadro 7 Distribuição da escala Qualidade do Hosital na restação de Cuidados or hosital QHC * < 0,05 Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 10,00 35,00 19,89 4,08 20,51 h s m 10,00 28,00 18,20 3,97 21,81 Levenne t 0,890 2,926 0,004* Qualidade dos Serviços na restação de Cuidados (QSC) A Qualidade dos Serviços na restação de Cuidados (QSC), é sub dividida em duas sub escalas, os Serviços de Internamento (SI) e os Serviços Comlementares de Diagnóstico (SCA), conforme Quadro 8. Relativamente à sub escala SCA obteve valores no CHCB, EE sueriores que no HSM, com valor médio de 24,65 e 24,52, não aresentando o teste t diferenças estatisticamente significativas (=0,855). or sua vez, a sub escala SI aresenta uma (média= 20,42) de valor médio ara o CHCB, EE e uma (média= 19,58) no CHCB. Também aqui não existem diferenças estatísticas significativas (=0,123). Quadro 8 Distribuição das facetas Serviços Internamento e Serviços Comlementares de Diagnóstico or hosital SI SCA > 0,05 ns Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 11,00 32,00 20,42 3,79 18,56 HSM 13,00 30,00 19,58 3,82 19,50 CHCB, EE 15,00 39,00 24,65 4,73 19,18 HSM 13,00 39,00 24,52 4,93 20,10 Levenne t 0,687 1,547 0,123ns 0,433 0,183 0,855ns Nesta escala e conforme já se tinha constatado antes na escala QSC, existe uma diferença não estatisticamente significativa mas demonstra que no CHCB, EE (média=45,07) há maior satisfação com a Qualidade dos Serviços restados comarativamente ao HSM (média=44,10) (Quadro 9). Quadro 9 Distribuição da escala Qualidade dos Serviços na restação dos Cuidados or hosital QSC > 0,05 ns Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 26,00 68,00 45,07 7,45 16,52 h s m 30,00 61,00 44,10 7,47 16,93 Levenne t 0,909 0,907 0,365ns Melhoria Contínua da Qualidade Esta escala aresenta um valor médio de 27,90 ara o hosital CHCB, EE e média de 24,70 ara o HSM, aresentando diferenças estatisticas significativas (t=2,999; =0,003). Da análise da escala Melhoria Contínua da Qualidade (MCQ), obteve-se uma média de 57,57 (Quadro 10). 64 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

9 Quadro 10 Distribuição da escala Melhoria Contínua da Qualidade or hosital MCQ ** <0,01 Hosital Min Max Média d CV CHCB, EE 15,00 102,00 27,90 8,20 29,39 h s m 11,00 38,00 24,70 5,80 23,48 Levenne t 0,965 2,999 0,003** Satisfação rofissional e as Variáveis Sócio-Demográficas ara iniciar a validação das hióteses de investigação inicialmente formuladas, analisar-se-á a rimeira hiótese de investigação: H1 A satisfação rofissional é reditora das variáveis sócio-demográficas Esta sub divide-se em três sub hióteses que se analisarão de seguida. ara analisar a relação entre a satisfação rofissional e a idade relembra-se a rimeira sub hiótese: H1 a A idade é reditora da satisfação rofissional No modelo de regressão cujos resultados são sumariamente aresentados na Quadro 11, observa-se que a variável vencimento constitui-se como reditora da satisfação rofissional dos enfermeiros do HSM. No CHCB, EE não se observa nenhuma variável reditora elo que, desde já, se ode constatar que não existe relação entre a satisfação rofissional e a variável idade. O teste F é estatisticamente significativo (=0,005), o que nos leva à rejeição de nulidade entre a variável vencimento e os valores de (t) dado, aresentarem diferenças estatísticas significativas, ermite ainda afirmar que a variável vencimento tem oder exlicativo na satisfação rofissional dos enfermeiros, constituindo-se esta como reditora. QUadro 11 - Regressão múltila entre a idade e o IAS no HSM Variável indeendente = Idade R = 0,321 R 2 = 0,103 R 2 Ajustado = 0,090 Erro adrão da estimativa = 6,93898 Incremento de R 2 = 0,103 F = 8,247 = 0,005 esos de Regressão Variáveis deendentes Coeficiente adronizado t Efeito Vencimento 0,321 2,872 0,005 Soma quadrados GL Análise de variância Média quadrados Regressão 397, ,075 8, Residual 3466, ,149 Total 3863, F No Quadro 12 o hosital CHCB, EE foi quem obteve a maior satisfação rofissional (média=180,50) nos enfermeiros com menos de 24 anos, no HSM o gruo de idade mais satisfeito rofissionalmente é o comreendido entre anos de idade (média=171,41), não sendo as diferenças estatisticamente significativas. Vera Lúcia Dias Batista, et al. 65

10 Quadro 12 Teste Anova entre os gruos etários e o IAS or hosital Hosital 24 anos anos anos anos 39 anos d d d d d f CHCB, EE 180,50 35,72 171,05 25,88 176,77 28,85 171,84 19,97 172,69 25,09 0,638 0,636ns HSM 151,30 23,57 163,70 32,33 162,11 29,75 171,41 18,84 166,50 31,98 0,877 0,482ns > 0,05 ns Assim, ode inferir-se que a satisfação rofissional não é influenciada ela idade no CHCB, EE, mas no HSM a idade constitui-se como reditora o que confirma arcialmente a hiótese H1 a: A idade é reditora da satisfação rofissional. Seguindo a mesma metodologia definida no início, testar-se-á a seguinte hiótese: H1 b O género é reditor da satisfação rofissional ara analisar a relação entre o género e as facetas do IAS, recorreu-se ao teste t de Student ara amostras indeendentes. Dos resultados obtidos, na Quadro 13, verifica-se que no CHCB, EE as faceta OG (média=8,47); V (média=5,42); LTE (média=12,60) e RH (média=15,45) aresentam uma média suerior nos enfermeiros do sexo masculino comarativamente aos do sexo feminino e no HSM é o sexo feminino que aresenta valores mais elevados. or sua vez, em ambos os hositais nas facetas EE e SH são os enfermeiros do sexo masculino que se encontram mais satisfeitos, com uma (média=6,90) ara a faceta EE no CHCB, E..E. e uma (média=6,39) no HSM, já ara a faceta SH no CHCB, E.E. aresenta uma (média= 35,80) e no HSM um (média= 36,26). Na faceta vencimento no CHCB, EE são os enfermeiros do sexo masculino (média=5,42) que aresentam valores sueriores, já no HSM são os enfermeiros do sexo feminino que obtém valores mais elevados (média=5,37). Ainda no CHCB, EE, a faceta que diz reseito ao local de trabalho e equiamento (LTE), obteve uma média de 11,23 ara o sexo feminino e uma média de 12,60 ara o sexo masculino, cujo valor de t é estatisticamente significativo (=0,022). Quadro 13 Teste t ara a diferença de médias entre as facetas da escala Qualidade do Local de Trabalho e o género CHCB, E..E HSM Feminino Masculino Feminino Masculino t d d D d t OG 8,01 2,82 8,47 3,21-0,85 0,395ns 7,72 2,95 7,13 2,45 0,84 0,402 ns RH 14,31 3,20 15,45 3,39-1,86 0,064ns 13,35 3,84 13,17 3,43 0,19 0,849 ns EE 6,40 1,44 6,90 1,53-1,82 0,071ns 6,09 1,66 6,39 1,64-0,70 0,484 ns SH 35,67 8,71 35,80 9,85-0,07 0,940ns 34,86 8,56 36,26 9,82-0,62 0,537 ns V 5,18 2,40 5,42 2,72-0,52 0,602ns 5,37 1,54 5,00 1,90 0,89 0,376 ns LTE 11,23 3,27 12,60 2,91-2,31 0,022* 9,84 2,54 9,04 2,60 1,24 0,218 ns > 0,05 ns * < 0,05 QLT No Quadro 14 verifica-se que, relativamente ao CHCB, EE, os enfermeiros do sexo masculino encontram-se mais satisfeitos com a sub escala RH (média=23,92) que os enfermeiros do sexo feminino (média= 22,32) já no HSM é o sexo feminino que está mais satisfeito (média=21,07). A sub escala Moral e SI comortam-se de maneira idêntica, quer no CHCB, EE quer no HSM, ou seja, são os enfermeiros do sexo masculino que se encontram mais satisfeitos com estas duas sub escalas. No CHCB, EE os serviços comlementares de aoio (SCA) aresentam média de 24,00 ara o sexo feminino e média de 26,35 ara o sexo masculino e a diferenças encontradas são estatisticamente significativas ( = 0,007), já no HSM o sexo feminino e masculino aresentam médias de 24,72 e 24,08 resectivamente. 66 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

11 Tal como na sub escala SCA a RTF também se comorta de maneira idêntica, no CHCB, EE é o sexo masculino (média=18,02) que aresenta valor mais elevado e no HSM é o sexo feminino o mais satisfeito (média=15,21), existindo diferenças estatisticamente significativas no CHCB, EE ( = 0,048). Quadro 14 Teste t ara a diferença de médias entre as sub escalas e o género CHCB, EE HSM Feminino Masculino Feminino Masculino t d d d d t RH 22,32 5,07 23,92 5,91-1,61 0,108ns 21,07 5,93 20,30 5,30 0,53 0,593ns M 42,07 9,38 42,70 10,77-0,34 0,733ns 40,96 9,39 42,65 11,02-0,67 0,500ns RTF 16,41 4,45 18,02 4,04-1,99 0,048* 15,21 3,58 14,04 3,72 1,24 0,202ns SI 20,25 3,98 20,87 3,26-0,88 0,378ns 19,23 4,14 20,34 2,93-1,32 0,192ns SCA 24,00 4,37 26,35 5,25-2,72 0,007** 24,72 4,80 24,08 5,30 0,51 0,610ns > 0,05 ns * < 0,05 ** < 0,01 Analisando o Quadro 15, nas escalas QHC e QSC tanto no CHCB, EE como no HSM, os enfermeiros aresentam-se mais satisfeitos que as enfermeiras. No entanto, só se encontram valores estatisticamente significativos na escala QSC no CHCB, EE, (=0,032). Na escala MCQ, as enfermeiras do CHCB, EE (média=28,15) e do HSM (média=24,86), aresentam-se mais satisfeitas do que os seus ares, não havendo, no entanto, diferenças estatísticas significativas (=0,727). Relativamente à escala QLT, no CHCB, EE, o sexo masculino (média=84,65) encontra-se mais satisfeito que o feminino (média=77,25), verificando-se o oosto no HSM. Onde os enfermeiros do sexo masculino (média=77,00) aresentam uma média inferior que os enfermeiros do sexo feminino (média=77,25). Quadro 15 Teste T ara a diferença de médias das escalas do IAS e o género CHCB, EE HSM Feminino Masculino Feminino Masculino t t d d D d QLT 80,81 15,31 84,65 17,42-1,29 0,198ns 77,25 15,99 77,00 17,89 0,06 0,951ns QHC 19,54 4,10 20,80 3,94-1,65 0,099ns 18,15 4,04 18,30 3,90-0,14 0,884ns QSC 44,25 7,48 47,22 7,04-2,17 0,032* 43,96 8,00 44,43 6,28-0,27 0,785ns MCQ 28,15 9,06 27,27 5,36 0,57 0,566ns 24,86 5,63 24,34 6,27 0,35 0,727ns > 0,05 ns * < 0,05 Já ara o IAS, no CHCB, EE os enfermeiros do sexo masculino estão mais satisfeitos que os enfermeiros do sexo feminino, já no HSM, quem aresenta uma maior satisfação é o sexo feminino, não se encontraram ela realização do teste t, diferenças estatísticas significativas. Face aos resultados observados anteriormente, concluise que, no CHCB, EE, no que reseita às facetas RTF e SCA, confirma-se a hiótese H1 b, não se confirmando ara as restantes facetas. ara as sub escalas confirmase aenas a hiótese na sub escala QLT no CHCB, EE. Finalmente, ara as escalas confirma-se a hiótese no que diz reseito à escala QSC. ara o HSM, a hiótese H1 b não se confirma em nenhuma faceta, escala ou sub escala do IAS. Assim, aceita-se arcialmente H1 b: O género é reditor da satisfação rofissional no CHCB, EE e infirma-se a hiótese ara o HSM. H1 c As habilitações literárias são reditoras da satisfação rofissional ara o estudo desta variável rocedeu-se à recodificação da mesma, construindo-se dois gruos: ensino suerior e o médio. No ensino médio, inclui-se os enfermeiros com o bacharelato em enfermagem e no ensino suerior os enfermeiros com licenciatura em enfermagem, com uma esecialidade ou mestrado. Vera Lúcia Dias Batista, et al. 67

12 Relativamente ao IAS (Quadro 16), verifica-se que em relação à variável grau de ensino, ara ambos os hositais os enfermeiros com ensino suerior estão mais satisfeitos que os enfermeiros de ensino médio, (média= 73,10) no CHCB, EE e (média=38,28) no HSM. As diferenças ela realização do teste de UMW não são estatisticamente significativas. Quadro 16 - Teste Man Whitney entre as habilitações literárias o IAS CHCB, EE HSM Ordenação Soma das Ordenação Soma das U Z médias ordenações médias ordenações U Z Médio 70, ,50 35,66 784, ,50-0,344 0,731ns Suerior 73, ,50 38, ,50 531,50-0,479 0,632ns > 0,05 ns Face aos resultados, rejeita-se a hiótese da influência do grau de ensino na satisfação rofissional, ois não se verificaram diferenças significativas em nenhuma escala, sub escala ou faceta do IAS, em ambos os hositais. Discussão e conclusão Os recursos financeiros insuficientes, essoal desmotivado e insatisfeito, as taxas de mobilidade crescentes e o esgotamento dos rofissionais de saúde caracterizam os serviços de saúde custosos, mas centrados muitos das vezes na técnica e na doença. Esqueceu-se a essoa, o utente, a família e o enfermeiro que cuida. É reciso ouvir os rofissionais de saúde. Saber o que sentem, o que ensam e orquê, aquilo que referem e orque razão. Face ao exosto, entende-se que é de extrema relevância saber qual o grau de satisfação dos enfermeiros, quais as atitudes, os ensamentos dos enfermeiros nas organizações constantemente em mudança, de modo a identificar as causas de inadatações e suas consequências, ara assim imlementar medidas correctivas e se obterem as transformações desejadas. Conclui-se então, no que concerne às variáveis sócio-demográficas, arece não existir consenso quanto à influência destes factores sobre a satisfação rofissional. Também Ting (1997) referia que os funcionários com mais idade rocuram desenvolver atitudes mais ositivas em relação ao seu trabalho. No HSM os enfermeiros com menor idade encontramse menos satisfeitos que os que aresentam maior idade, o que vai de encontro ao estudo realizado or aulo (2003), Blengen (1993), Clark et al. citado or Ribeiro (2005) quando refere que a satisfação rofissional aumenta com a idade, embora essa relação não tenha sido estatisticamente significativa no resente trabalho. Já no CHCB, EE essa realidade não se verifica, indo de encontro com o estudo realizado or Salomé (1999) onde os enfermeiros mais novos se aresentam mais satisfeitos que os enfermeiros mais velhos, talvez or este hosital nos últimos anos ter admitido muitos enfermeiros jovens. Lewis (1991), referia que alguns trabalhos emíricos sugerem que as essoas com mais idade rocuram ajustar, de uma forma clara os objectivos essoais aos rofissionais, talvez or isso no estudo exista uma correlação ositiva entre a idade e o vencimento, aresentando-se este reditor no HSM. Relativamente ao género, não se verificou influência entre este e a satisfação dos enfermeiros do HSM, o que, de certo modo, vai ao encontro dos resultados obtidos no estudo realizado or aulo (2003), Ribeiro (2005) e Alcobia (2001) mas este último com outro instrumento de recolha de dados. A influência da variável género tem sido incluída em estudos de satisfação geral, de forma a saber se é maior nas mulheres ou nos homens e o orquê. Estudos efectuados or Crosby (1983), citados or Muller (1996) concluíram que, no geral, as mulheres no trabalho têm menor vencimento, menor autonomia e menor autoridade e no entanto são mais satisfeitas, tal como se verificou no HSM. Já no CHCB, E.E. isso não se verificou, os enfermeiros encontram-se mais satisfeitos que as enfermeiras, estes resultados são congruentes com os estudos 68 Satisfação dos Enfermeiros: estudo comarativo em dois Modelos de Gestão Hositalar

13 de Lois e Aliaga (1993) no qual demonstrou que os homens eram mais satisfeitos que as mulheres. No resente trabalho infirma-se a influência das habilitações literárias sobre a satisfação rofissional, o que corrobora com o estudo de Salomé (1999), onde também não se verificou a correlação entre as habilitações literárias e a satisfação rofissional. Já no estudo do Ribeiro (2005), existe uma relação arcial entre as habilitações literárias e a satisfação rofissional. Obtiveram-se médias mais altas nos enfermeiros com ensino suerior comarativamente aos do ensino médio, verificando-se neste estudo que existe um maior número de enfermeiros com licenciatura. Hackman e Oldham citados or aulo 2003, referem que quanto maiores níveis de educação mais os indivíduos se aresentam interessados na autonomia e consequentemente na satisfação rofissional. Face aos resultados e tendo or base algumas sugestões exressas elos enfermeiros de ambos os hositais salienta-se a necessidade da articiação e envolvimento mais alargado dos diversos gruos rofissionais nas directrizes e tomadas de decisão institucionais, em articular quando referentes ao seu serviço; a necessidade de se investir em formação contínua não só ara os enfermeiros como ara outros rofissionais de saúde de forma a haver mais humanização na restação de cuidados; uma maior resonsabilidade dos órgãos de gestão e chefias, havendo maior abertura e valorização das queixas. Referências bibliográficas ALCOBIA,. (2001) - Influência das características da função e da justiça organizacional sobre a satisfação no trabalho. Lisboa: Instituto Suerior de Ciências do Trabalho e da Emresa. Dissertação de mestrado. BLEGEN, M. (1993) Nurses job satisfaction: a meta-analysis of related variables. Nursing Research. Vol. 42, nº 1, CLEARY,. D. (1991) atients evaluate their hosital care: a national survey. Health Affairs. Vol. 10, nº 4, DONABEDIAN, A. (1980) Exlorations in quality assessment and monitoring: the definition of quality and aroaches to its assessment. Chicago: Health Administration ress. Vol. 1. LEWIS, G. B. (1991) Turnover and the quiet crisis in the Federal Civil Services. ublic Administration Review. Vol. 51, nº 2, LIMA, A. ; MESQUITELA, R. (1996) - Satisfação rofissional dos enfermeiros do Hosital Distrital de Lamego. Servir. Vol. 44, nº 1, LOIS, R. ; ALIAGA, A. (1993) Motivación laboral: creación de círculos de calidad. Revista ROL de Enfermería. Ano 16, nº 176, LUCAS, J. F. S. (1984) Satisfação rofissional dos rofissionais de saúde: teorias e conceitos. Revista ortuguesa de Saúde ública. Ano 2, nº 1, MULLER, D. (2004) - A síndrome de Burnout no trabalho de assistência à saúde: estudo junto aos rofissionais da equia de enfermagem do Hosital Santa Casa da Misericórdia de orto Alegre. orto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul. OLIVEIRA, A. J. (2000) Factores e influências na satisfação do trabalho. Lisboa: INGEG/ISCTE. Dissertação de mestrado. AULO, G. N. (2003) Satisfação dos rofissionais de saúde - avaliação em dois modelos de gestão hositalar. Coimbra: [s.n.]. Dissertação de mestrado. RIBEIRO,. O. (2005) Satisfação dos rofissionais de saúde. Lisboa: ISCTE. Dissertação de mestrado. SALOMÉ, V. M. D. (1999) Satisfação rofissional nos enfermeiros. Coimbra: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra. Dissertação de mestrado. TING, Y. (1997) Determinants of job satisfaction of federal government emloyees. ublic ersonnel Management. Vol. 26, nº 3. WILKIN, D. ; HALLAM, L. ; DOGGET, M. A. (1996) Measures of need and outcomes for rimary health care. Oxford: Oxford University ress. Vera Lúcia Dias Batista, et al. 69

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