Z28 Zanettini Arqueologia Mosaico paulista: guia do patrimônio arqueológico do estado de São Paulo / organização Camila Azevedo de Moraes Wichers.

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3 2 Z28 Zanettini Arqueologia Mosaico paulista: guia do patrimônio arqueológico do estado de São Paulo / organização Camila Azevedo de Moraes Wichers. São Paulo: Zanettini Arqueologia, p. ; 21 x 30 cm ISBN: Patrimônio arqueológico São Paulo. I. Wichers, Camila Azevedo de Moraes. II. Título. CDD 930.1

4 Apresentação No Brasil, a arqueologia ainda é pouco conhecida pela maioria da população. Instrumentos de pedra lascada, machados de pedra, potes de cerâmica indígena, edificações coloniais, sedes de fazenda, casarões, unidades fabris são alguns dos vestígios estudados pelo arqueólogo. O estado de São Paulo possui um patrimônio arqueológico importante, que não para de crescer. Nas últimas décadas, a ampliação das pesquisas relacionadas ao licenciamento de empreendimentos diversos tem trazido importantes contribuições à pré-história e história do nosso estado. Contudo, a destruição dos sítios arqueológicos ainda é uma ameaça constante. Quando os terrenos são revolvidos por plantações, estradas e construções, esses vestígios vêm à tona, demandando ações de resgate. Sem a preservação deste patrimônio, perde-se a chance de conhecer a história local e de reconstituir aspectos milenares da nossa cultura. Além disso, acabamos privando as futuras gerações do acesso a um recurso que lhes é de direito. É por isso que, cada vez mais, os gestores municipais vêm se empenhando na preservação deste patrimônio, encontrando maneiras não só para conservá-lo, respeitando a legislação, mas, também, para utilizá-lo como mais um meio de desenvolvimento do município. O equilíbrio entre desenvolvimento e preservação é um elemento chave para o século XXI. Para preservar nosso patrimônio arqueológico é necessário conhecê-lo. Esse é o objetivo desta pequena publicação dirigida, inicialmente, a administradores, gestores e profissionais envolvidos na proteção do patrimônio cultural de todos os 645 municípios paulistas. Este Guia é fruto da criteriosa sistematização de dados arqueológicos compilados por várias gerações de pesquisadores dedicados ao estudo e à preservação do patrimônio arqueológico. O Guia não pretende esgotar o assunto, mas sim introduzir a legislação, fornecer referências sobre a pesquisa arqueológica, apresentar alguns casos de iniciativas paulistas e, sobretudo, fomentar o debate entre gestores municipais sobre a preservação do patrimônio. Boa leitura! Os editores 3

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6 Palavra do empreendedor A Gas Brasiliano GBD é uma empresa controlada pela ENI, uma das principais companhias petrolíferas do mundo, que surgiu na Itália com o objetivo de promover e desenvolver as atividades do setor de energia, atuando nos segmentos de petróleo, gás natural, geração de energia, petroquímica e engenharia, em 69 países distribuídos pelos cinco continentes. Em São Paulo, a área de concessão da Gas Brasiliano GBD abrange o noroeste do estado, num total de 375 municípios. A Gas Brasiliano GBD responde pela distribuição de gás natural nas regiões administrativas de Araçatuba, Araraquara, Bauru, Marília, Ribeirão Preto e São Carlos. Como premissa fundamental, a Gas Brasiliano GBD considera a salvaguarda do Meio Ambiente um dos fatores de primeira importância, buscando desenvolver permanentemente estratégias e ações voltadas a minimizar os impactos ambientais nos locais em que atua. Em consonância com a legislação brasileira, a Gas realiza, anteriormente à instalação de suas redes de gás, estudos preventivos que conduzem via de regra à localização e ao estudo de sítios arqueológicos de grande importância. Assim, o objetivo da Gas Brasiliano GBD com esse Guia é demonstrar que é possível compatibilizar o desenvolvimento econômico e a preservação dos recursos arqueológicos de forma harmônica e equilibrada, contribuindo para a construção do futuro com pleno respeito às heranças culturais de São Paulo. para outras informações acesse 5

7 Mande-me umas fotografias de sua terra. Há por aí obras de arte coloniais? Imagens de madeira, igrejas interessantes? Conhecem-se os seus autores? Há fotografias? Acredite: tudo isso me interessa mais que a vida. Não tenha medo de me mandar um retrato de tapera que seja. mário de andrade, carta a Luís da Câmara Cascudo, 26 de setembro de

8 Arqueologia paulista: um patrimônio dinâmico O que sabemos sobre a arqueologia paulista? 10 Mapa arqueológico do estado de São Paulo 12 Desenvolvimento e patrimônio 14 O patrimônio como recurso Planejar é preciso 18 Museus: elos entre a sociedade e o patrimônio arqueológico 19 Turismo arqueológico: recursos inexplorados 21 Educação e arqueologia: uma relação produtiva 21 sumário Leis que protegem o patrimônio arqueológico Passo a passo para a preservação do patrimônio 24 Faça sua parte 26 Da pré-história à atualidade: um complexo mosaico cultural A arqueologia a serviço da história 30 Os primeiros paulistas 32 Caiçaras do passado 34 Os grafiteiros da pré-história 36 Imigrantes da Amazônia 38 Uma história não contada 40 A arqueologia mais perto de nós 41 A história continua 45 Bibliografia 46 Créditos 47 7

9 8 ARQUEOLOGIA PAULISTA: um patrimônio dinâmico

10 Cada vez que um gasoduto é implantado, uma estrada é duplicada, um prédio é construído e uma ponte edificada, abrem-se caminhos não só para o progresso paulista, mas também para o conhecimento do passado de São Paulo. As escavações arqueológicas em solo paulista revelam um patrimônio diverso, composto por vestígios que testemunham o povoamento do território por diferentes povos que aqui chegaram, se fixaram, cresceram e se misturaram, transformando este estado no mais dinâmico do país. Mas, assim como ainda há muito que crescer, também há muito que conhecer sobre esta história. O que sabemos sobre o patrimônio arqueológico paulista é decorrente de pesquisas realizadas em apenas 30% de nossos municípios. Grandes lacunas existem devido à falta de pesquisas e ao não cumprimento da legislação que protege este patrimônio. para saber mais Viagem ao país dos paulistas. Ernani Silva Bruno. Rio de Janeiro, Ed. José Olympio, Um olhar para a arqueologia pré-histórica do estado de São Paulo. Tese de livre docência de Marisa Coutinho Afonso. Universidade de São Paulo, Disponível em usp.br/ Patrimônio cultural paulista: CONDEPHAAT, bens tombados Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado,

11 Sítios arqueológicos são os lugares onde se encontram restos materiais, alterações do terreno, ou qualquer outro vestígio de assentamentos humanos do passado. Para o controle e a fiscalização do patrimônio arqueológico, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) possui um Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos, onde são registrados todos os sítios encontrados. O que sabemos sobre a arqueologia paulista? Contudo, existem amplas áreas do estado ainda inexploradas, cidades e até regiões inteiras para as quais não se dispõe de informações a respeito. Em virtude destas lacunas, estamos longe de conhecer com precisão qual a real dimensão dos recursos que dispomos. Procure saber se seu município possui peças arqueológicas e qual a sua origem. De um modo geral, os achados acontecem ocasionalmente, quando áreas são preparadas para plantio. Intervenções no solo e no subsolo trazem à tona fragmentos de potes cerâmicos e até mesmo alicerces de antigas edificações sepultadas pelo tempo. Nestas situações é provável que um sítio arqueológico tenha sido descoberto. Comunique o achado ao IPHAN para que sejam tomadas as devidas providências e, desta maneira, garantir que sua cidade possa usufruir desse patrimônio e do conhecimento que pode ser gerado a partir de seu estudo. Quando não há museus ou centros culturais, os achados acabam ficando nas mãos de particulares e o patrimônio arqueológico, além de não ser compartilhado entre a comunidade local, permanece desconhecido. Sítio arqueológico no município de Olímpia, SP 10

12 Até o momento foram identificados mais de 3 mil sítios arqueológicos no estado de São Paulo. O Sistema de Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico Nacional Consulte o Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos (CNSA) e verifique os sítios arqueológicos já cadastrados no seu município. Acesse: Mais informações poderão ser obtidas no Centro Nacional de Arqueologia, IPHAN, pelo registroarqueologico@iphan.gov.br Há também informações disponíveis na Superintendência do Iphan em São Paulo que fica na Av. Angélica, 626 Santa Cecília, CEP: São Paulo SP. Telefone: (11) / / Acesse: Pavilhão das Culturas Brasileiras, Ibirapuera, São Paulo A Arqueologia cresce no Brasil e em São Paulo No Brasil, pesquisas arqueológicas são realizadas desde a época do Império. Em São Paulo sítios arqueológicos como os sambaquis do litoral, por suas dimensões, chegaram a atrair a atenção até mesmo do imperador Pedro II. Porém, somente a partir da década de 1950 é que se iniciaram as pesquisas científicas, sendo desenvolvidos projetos de destaque no litoral, no Vale do Ribeira, nas bacias do rio Pardo e do Tietê, todos a cargo da Universidade de São Paulo. Neste momento era ainda pequeno o número de arqueólogos no estado. No decorrer das duas últimas décadas, o aprimoramento da legislação contribuiu para um grande crescimento da arqueologia em todo o território brasileiro. Multiplicaram-se os cursos, as instituições de pesquisa, os museus, o número de profissionais e surgiram muitas empresas especializadas no atendimento da enorme demanda de licenciamentos ambientais para empreendimentos diversos. Atualmente o IPHAN emite, em média, 700 licenças de pesquisa por ano em todo o território nacional e São Paulo lidera com o maior número de licenças emitidas anualmente. dicas de leitura A construção de um passado pré-colonial: uma breve história da Arqueologia no Brasil. Cristiana Barreto, Revista USP, nº 44, Projetar o futuro para a arqueologia brasileira: desafio de todos. Paulo Zanettini. Revista de Arqueologia Americana, nº 27,

13 ILHA SOLTEIRA OUROESTE POPULINA INDIAPORÃ MIRA MESÓPOLIS ESTRELA SANTA ALBERTINA SANTACLARA PARANAPUÃ GUARANI CARDOSO D OESTE TURMALINA D OESTE MACEDÔNIA SANTA RITA D OESTE URÂNIA DOLCINÓPOLIS ASPÁSIA VITÓRIA RUBINÉIA TRÊS BRASIL PEDRANÓPOLIS FRONTEIRAS SANTA SANTAFÉ FERNANDÓPOLIS SALETE DO SUL SANTANA JALES ESTRELA ÁLVARES PARISI DA PONTE D OESTE FLORENCE PENSA SÃO NOVA CANAÃ MERIDIANO FRANCISCO PAULISTA SÃO JOÃO VALENTIM PALMEIRA DAS DUAS GENTIL D OESTE DIRCE PONTES REIS PONTALINDA SUZANÁPOLIS APARECIDA VOTUPORANGA D OESTE MARINÓPOLIS SÃO JOÃO DE IRACEMA RIOLÂNDIA PONTES GESTAL AMÉRICO DE CAMPOS COSMORAMA TANABI PAULO DE FARIA ORINDIÚVA PALESTINA NOVA GRANADA ICÉM ALTAIR GUARACI COLÔMBIA BARRE ITAPURA CASTILHO ANDRADINA PEREIRA BARRETO SUD MENNUCCI GUZOLÂNDIA MAGDA GENERAL SEBASTIANÓPOLIS SALGADO FLOREAL DO SUL AURIFLAMA NHANDEARA MONTE APRAZÍVEL NOVA POLONI CASTILHO GASTÃO VIDIGAL MACAUBAL NEVES NOVA MONÇÕES PAULISTA SANTO ANTÔNIO LUZITÂNIA UNIÃO DO ARACANGUÁ NIPOÃ PAULISTA TURIÚBA JACI LOURDES MIRASSOLÂNDIA ONDA VERDE IPIGUÁ BÁLSAMO GUAPIAÇU SÃO JOSÉ DO RIO PRETO MIRASSOL CEDRAL BADY BASSITT UCHÔA OLÍMPIA TABAPUÃ SEVERÍNIA CAJOBI MONTEAZU EMBAÚBA PAULISTA ROSANA EUCLIDES DA CUNHA PAULISTA PRESIDENTE EPITÁCIO TEODORO SAMPAIO CAIUÁ MARABÁ PAULISTA MIRANTE DO PARANAPANEMA MURUTINGA PLANALTO NOVAIS DO SUL PARAÍSO BURITAMA NOVA GUARAÇAÍ ALIANÇA POTIRENDABA IBIRÁ CATIGUÁ JOSÉ BONIFÁCIO PALMARES PIRANGI NOVA MIRANDÓPOLIS ZACARIAS CATANDUVA PAULISTA INDEPENDÊNCIA LAVÍNIA BREJO VISTAALE ELISIÁRIO PAULICÉIA ALEGRE MENDONÇA DO A SÃO JOÃO DO PINDORAMA ARIRANHA VALPARAÍSO URUPÊS PAU D ALHO GUARARAPES ARAÇATUBA UBARANA MONTE MARAPOAMA IRAPUÃ CASTELO BIRIGUI BARBOSA ADOLFO FERNANDO SANTA SANTA ADÉLIA NOVA JUNQUEIRÓPOLIS PRESTES MERCEDES RUBIÁCEA COROADOS GUATAPORANGA SALES BENTO DE ITAJOBI CÂN ABREU GLICÉRIO ROD TUPI PAULISTA PENÁPOLIS BILAC AVANHANDAVA PANORAMA GABRIEL SABINO NOVO HORIZONTE OURO PACAEMBU MONTEIRO PROMISSÃO VERDE DRACENA ADAMANTINA IRAPURU BRAÚNA PIACATU ITÁPOLIS FLÓRIDA SALMOURÃO CLEMENTINA GUAIÇARA PAULISTA ALTO ALEGRE BORBOREMA SANTÓPOLIS DO AGUAPÉ LUIZIÂNIA LINS RINÓPOLIS FLORA RICA OSVALDO TABA LUCÉLIA CRUZ CAFELÂNDIA PONGAÍ INÚBIA PRESIDENTE ARCO ÍRIS URU RIBEIRÃO MARIÁPOLIS PAULISTA VENCESLAU EMILIANÓPOLIS DOS IACRI QUEIROZ GETULINA IBITINGA ÍNDIOS SANTO EXPEDITO PRACINHA PARAPUÃ PIQUEROBI SAGRES GUAIMBÉ IACANGA BALBINOS ALFREDO GUARANTÃ REGINÓPOLIS MARCONDES CAIABU BASTOS TUPÃ JÚLIO ITAJU MESQUITA PIRAJUÍ HERCULÂNDIA POMPÉIA PRESIDENTE BERNARDES ÁLVARO DE BARIRI SANTO AREALVA ANASTÁCIO INDIANA CARVALHO QUINTANA PRESIDENTE MARTINÓPOLIS PRESIDENTE ÁLVARES PRUDENTE ALVES MACHADO QUATÁ ORIENTE MARÍLIA BORACÉIA AVAÍ VERA GARÇA REGENTE RANCHARIA BORÁ CRUZ BAURU ITAPUÍ FEIJÓ OSCAR GÁLIA PEDERNEIRAS BRESSANE LUTÉCIA TARABAÍ ANHUMAS FERNÃO JOÃO RAMALHO LUPÉRCIO DUARTINA ALVINLÂNDIA PIRATININGA PARAGUAÇU ECHAPORÃ OCAUÇU ESTRELA PAULISTA LUCIANÓPOLIS CABRÁLIA SANDOVALINA DO NORTE TACIBA MACATUBA PAULISTA UBIRAJARA PAULISTÂNIA PIRAPOZINHO NARANDIBA NANTES CAMPOS NOVOS ASSIS AGUDOS MARACAÍ PLATINA PAULISTA ESPÍRITO IEPÊ AREIÓ SÃO PEDRO SANTO LENÇÓIS BOREBI DO TURVO DO TURVO PAULISTA CRUZÁLIA TARUMÃ RIBEIRÃO DO SUL PEDRINHAS PAULISTA FLORÍNIA CÂNDIDO MOTA PALMITAL IBIRAREMA SALTO GRANDE SANTA CRUZ DO RIO PARDO ÁGUAS DE SANTA BÁRBARA IARAS PRATÂNIA OURINHOS ÓLEO CANITAR CHAVANTES BERNARDINO DE CAMPOS IPAUSSU MANDURI CERQUEIRA CÉSAR AVARÉ TIMBURÍ PIRAJU ARANDU ITA SARUTAIÁ TEJUPÁ FARTURA PARANAPANEMA TAGUAÍ ITAÍ TAQUARITUBA BARÃO DE ANTONINA CORONEL MACEDO ITAPORANGA RIVERSUL ITABERÁ ITAPEVA TAQUAR ITARARÉ legenda Nenhum sítio arqueológico cadastrado De 1 a 5 sítios arqueológicos cadastrados De 6 a 10 sítios arqueológicos cadastrados Mais de 10 sítios arqueológicos cadastrados Municípios Regiões administrativas NOVA CAMPINA BOM SUCESSO DE ITARARÉ BARRA DO CHAPÉU ITAPIRAPUÃ PAULISTA RIBEIRA RIBEIRÃO BRANCO APIAÍ ITAÓCA 12

14 RIFAINA IGARAPAVA ARAMINA MIGUELÓPOLIS BURITIZAL PEDREGULHO GUAÍRA ITUVERAVA JERIQUARA CRISTAIS PAULISTA IPUÃ RIBEIRÃO CORRENTE GUARÁ OS SÃO JOAQUIM DA BARRA SÃO JOSÉ DA FRANCA BELA VISTA JABORANDI RESTINGA ITIRAPUÃ MORROAGUDO ORLÂNDIA PATROCÍNIO NUPORANGA PAULISTA OLINA TERRA ROXA SALES OLIVEIRA VIRADOURO BATATAIS BEBEDOURO PONTAL JARDINÓPOLIS PITANGUEIRAS ALTINÓPOLIS TAQUARAL BRODOWSKI SANTO ANTÔNIO TAIAÇU TAIÚVA SERTÃOZINHO DA ALEGRIA RE TO BARRINHA RIBEIRÃO PRETO JABOTICABAL SERRANA DUMONT SANTA CÁSSIA DOS MONTE ALTO CRUZ DA CAJURU COQUEIROS ESPERANÇA SERRA AZUL IDO PRADÓPOLIS CRAVINHOS IGUES GUARIBA TAQUARITINGA SANTA ERNESTINA GUATAPARÁ MOCOCA SÃO SIMÃO SANTAROSA TAPIRATIBA DOBRADA MOTUCA DO VITERBO LUÍS ANTÔNIO CACONDE RINCÃO TAMBAÚ SÃO JOSÉ DO MATÃO RIO PARDO SANTA LÚCIA SANTARITADO DIVINOLÂNDIA PASSA QUATRO INGA AMÉRICO NOVA BRASILIENSE ITOBI SÃO SEBASTIÃO EUROPA GAVIÃO SANTACRUZ CASA BRANCA DA GRAMA PEIXOTO ARARAQUARA PORTO DAS FERREIRA PALMEIRAS VARGEM GRANDE DESCALVADO DO SUL ÁGUAS SÃO CARLOS DA BOA ESPERANÇA PRATA DO SUL IBATÉ SÃO JOÃO DA PIRASSUNUNGA BOA VISTA Mapa arqueológico do estado de São Paulo Um vasto território a ser investigado Este mapa do estado indica, com escala de cores, a quantidade de sítios cadastrados até o momento em cada um dos municípios paulistas. Para aqueles assinalados em branco não contamos ainda com informações, mas isso não quer dizer que nestes municípios não existam sítios arqueológicos. Ao contrário, o mapa aponta as áreas onde há a necessidade de serem realizadas pesquisas sistemáticas. BOCAINA TRABIJU DOURADO RIBEIRÃO BONITO SANTA CRUZ DA ANALÂNDIA CONCEIÇÃO CORUMBATAÍ LEME AGUAÍ MOGI GUAÇU SANTO ANTÔNIO DO JARDIM ESPÍRITO SANTO DO PINHAL ESTIVA GERBI JAÚ BROTAS ITIRAPINA DOIS CÓRREGOS RIO CLARO ARARAS CONCHAL ITAPIRA MINEIROS TORRINHA IPEÚNA BARRA MOGI MIRIM DO TIETÊ SANTA CORDEIRÓPOLIS ÁGUAS BONITA ENGENHEIRO DE LINDÓIA GERTRUDES SÃO PEDRO COELHO ARAÇU CHARQUEADA LINDÓIA DO TIETÊ SANTA MARIA IRACEMÁPOLIS ARTUR DA SERRA NOGUEIRA ÁGUAS DE STO. ANTÔNIO SERRA LIMEIRA PIQUETE SÃO PEDRO DE POSSE NEGRA SOCORRO HOLAMBRA OLIS COSMÓPOLIS SÃO MANUEL MONTE SÃO BENTO JAGUARIÚNA AMPARO ALEGRE DO SAPUCAÍ CAMPOS DO PIRACICABA AMERICANA PAULÍNIA DO SUL JORDÃO SANTA PEDREIRA PEDRA GUARATINGUETÁ NOVA ODESSA PINHALZINHO ANHEMBI BÁRBARA BELA SANTO D OESTE POTIM TUIUTI ANTÔNIO RIO DAS SUMARÉ CAMPINAS SALTINHO DO PINHAL PINDAMONHANGABA BOTUCATU PEDRAS HORTOLÂNDIA ROSEIRA MORUNGABA VARGEM BRAGANÇA MONTEIRO MOMBUCA MONTE MOR JOANÓPOLIS PAULISTA LOBATO TREMEMBÉ APARECIDA CONCHAS LARANJAL CAPIVARI VALINHOS PAULISTA ITATIBA RAFARD VINHEDO TIETÊ ELIAS PIRACAIA FAUSTO LOUVEIRA LAGOINHA PARDINHO JUMIRIM INDAIATUBA TAUBATÉ PEREIRAS SÃO JOSÉ BOFETE JARINU ATIBAIA CAÇAPAVA INGA ITUPEVA IGARATÁ DOS CAMPOS PORANGABA CERQUILHO JUNDIAÍ BOM JESUS NAZARÉ SALTO CESÁRIO VÁRZEA CAMPO DOS PERDÕES PAULISTA SÃO LUÍS DO LANGE PTA. LIMPO PTA. TORRE DE PORTO FELIZ PARAITINGA REDENÇÃO PEDRA FRANCISCO MORATO BOITUVA QUADRA CABREÚVA SANTA ISABEL JAMBEIRO DA SERRA ITU FRANCO DA JACAREÍ MAIRIPORÃ CAJAMAR ROCHA TATUÍ PIRAPORA GUAREÍ CAIEIRAS DO BOM ARUJÁ NATIVIDADE ANGATUBA IPERÓ JESUS GUARULHOS GUARAREMA SANTA SANTANA DA SERRA BRANCA CAPELA DO SOROCABA MAIRINQUE ARAÇARIGUAMA DE PARNAÍBA ITAQUAQUECETUBA PARAIBUNA ALTO BARUERI ARAÇOIABA POÁ DA SERRA JANDIRA OSASCO SÃO PAULO ALAMBARI ALUMÍNIO SÃO ROQUE CARAPICUÍBA FERRAZ DE CAMPINA VOTORANTIM ITAPEVI VASCONCELOS SALESÓPOLIS DO SÃO CAETANO BIRITIBA VARGEM GRANDE TABOÃO MONTE DO SUL MOGI DAS ITAPETININGA SALTO DE MIRIM PAULISTA ALEGRE EMBU DA SERRA SANTO SARAPUÍ SUZANO CRUZES PIRAPORA ANDRÉ MAUÁ DIADEMA CARAGUATATUBA RIBEIRÃO COTIA PIRES BURI ITAPECERICA RIO GRANDE SÃO SEBASTIÃO DA SERRA DA SERRA BERTIOGA PIEDADE IBIÚNA EMBU- SÃO BERNARDO SÃO GUAÇU DO CAMPO PILAR DO SUL LOURENÇO ILHABELA DA SERRA SANTOS CUBATÃO SÃO MIGUEL ARCANJO SÃO VAÍ GUARUJÁ JUQUITIBA VICENTE TAPIRAÍ PRAIA CAPÃO BONITO GRANDE QUELUZ LAVRINHAS CRUZEIRO CACHOEIRA PAULISTA AREIAS CANAS SILVEIRAS LORENA CUNHA UBATUBA SÃO JOSÉ DO BARREIRO ARAPEÍ BANANAL MONGAGUÁ GUAPIARA RIBEIRÃO GRANDE SETE BARRAS JUQUIÁ MIRACATU PEDRO DE TOLEDO ITARIRI PERUÍBE ITANHAÉM IPORANGA ELDORADO REGISTRO IGUAPE PARIQUERA- AÇU CAJATI JACUPIRANGA BARRA DO TURVO ILHA COMPRIDA CANANÉIA Informações sistematizadas por meio de termo de cooperação técnica firmado entre o Iphan de São Paulo e a empresa Zanettini Arqueologia. 13

15 Muitas descobertas arqueológicas ocorreram em municípios onde a Gas Brasiliano implantou redes de abastecimento. Durante os estudos para a construção de um gasoduto entre Boa Esperança do Sul e Araraquara, arqueólogos localizaram, ao longo dos 20 quilômetros do traçado projetado, 3 sítios arqueológicos de grande significação para o entendimento da história da região. Neles foram encontrados instrumentos em pedra lascada fabricados por grupos que habitaram essas regiões há milhares de anos. O mesmo ocorreu no âmbito do licenciamento de outras redes primárias e secundárias de distribuição de gás nas cidades de Araraquara, Marília, Bauru, Porto Ferreira e Ribeirão Preto. Tal fato demonstra como a realização de obras em conformidade com a legislação pode contribuir para o avanço do conhecimento a respeito de nossa história e para a preservação de recursos até então desconhecidos. Até o momento, cerca Desenvolvimento e patrimônio: a contribuição da Gas Brasiliano de 30 sítios arqueológicos foram descobertos e estudados. Em todas as fases de implantação dos dutos da Gas Brasiliano são feitos estudos de caráter preventivo, o que propicia a realização de obras sem causar danos ao patrimônio, demonstrando que preservação e desenvolvimento podem e devem andar juntos. Esse processo tem se consolidado à medida que empresas públicas e privadas agem de forma responsável, em consonância com a legislação, estabelecendo diretrizes e ações voltadas à preservação do meio ambiente. Nesta perspectiva toda a comunidade tem a ganhar. 14

16 Em um processo minucioso, as pesquisas arqueológicas na cidade de Rincão trouxeram à tona um passado antes imperceptível aos olhos de milhares de pessoas, que diariamente trafegam pela rodovia. 15

17 16 O Patrimônio como recurso

18 Cuidar do patrimônio arqueológico pode ser um investimento do município que reverterá positivamente para a imagem do local, aumentará seus equipamentos culturais e turísticos, além de favorecer a educação e a autoestima de seus cidadãos. Enquanto recurso para o desenvolvimento regional, o patrimônio arqueológico do estado de São Paulo tem um potencial ainda pouco conhecido e explorado. Quando este recurso é utilizado a partir de uma perspectiva contemporânea, apoiando-se na legislação que protege, regula e incentiva seu uso adequado, deixa de ser apenas uma relíquia do passado e pode se tornar um recurso do presente. Mas, por ser um recurso finito e insubstituível, o patrimônio exige cuidado redobrado na sua gestão. Neste capítulo apresentamos algumas formas possíveis de utilização dos recursos arqueológicos, por meio de exemplos de municípios que vêm criando diretrizes e normas próprias que validam e potencializam os princípios constitucionais de forma compartilhada. identidade cultural Visibilidade Lazer turismo município Planejamento Cultura Educação Turismo Meio ambiente pesquisa e proteção do patrimônio arqueológico equipamentos culturais (Museus, parques, programas educativos, etc) 17

19 Planejar é preciso A aplicação da legislação, relacionada ao licenciamento de empreendimentos públicos e privados, tem conduzido a estudos e a resultados pontuais expressivos no campo da preservação do patrimônio arqueológico em âmbito municipal, como vimos no caso da Gas Brasiliano e de outros projetos. Porém, podemos ir mais longe! O plano diretor municipal (PDM) e o planejamento estratégico municipal (PEM) são instrumentos para planejamento e para gestão de municípios e prefeituras, considerados, atualmente, de importância inquestionável. São ferramentas indispensáveis para a correta gestão territorial e para a política de desenvolvimento de um município visando ao bem-estar de toda a comunidade, desde que sejam estabelecidas, com clareza, diretrizes e prioridades para tal. Por que não incorporar políticas de proteção ao patrimônio arqueológico no planejamento e controle do uso, parcelamento e ocupação do solo? O patrimônio arqueológico pode ser igualmente administrado dentro de práticas de gestão participativa, incluindo diferentes parceiros da sociedade civil e do setor privado. Com a devida orientação técnica, criatividade, seriedade, empenho e, sobretudo, transparência, os municípios podem ter assegurada a preservação de recursos inestimáveis a respeito de sua história. Alguns municípios paulistas têm alcançado grandes resultados nesse sentido, compatibilizando o tão desejado progresso material e a preservação do patrimônio. para saber mais Plano Diretor Municipal: três questões. Roberto Braga, Caderno do Departamento de Planejamento, FCT/UNESP, vol 1, nº1 1995, pp Políticas Municipais de Gestão do Patrimônio Arqueológico. Plácido Cali. Tese de Doutoramento, Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, download em : 18

20 Museus: elos entre a sociedade e o patrimônio arqueológico Longe de serem depósitos de coisas velhas, os museus têm se modernizado e hoje cumprem um papel fundamental na preservação continuada do patrimônio arqueológico, histórico e cultural. Destino final dos vestígios resgatados nos sítios arqueológicos, os museus são espaços onde convergem pesquisa, conservação e comunicação dessa herança cultural aos cidadãos do local, que, por sua vez, serão os responsáveis por reproduzi-la e preservá-la. No museu, a herança cultural é dinâmica porque é sempre recontextualizada por diferentes olhares, em interação com outras referências culturais. Mais do que isso, os museus possibilitam a construção das memórias e identidades das comunidades a partir de diálogos entre saberes e fazeres do passado e do presente. A seguir, apresentamos alguns museus paulistas que dão destaque ao patrimônio arqueológico, estimulando e contribuindo com a aproximação da sociedade com o passado arqueológico. 19

21 Muitos museus no estado de São Paulo possuem peças arqueológicas: pontas de flecha, machados de pedra, urnas funerárias indígenas. Há peças arqueológicas no museu da sua cidade? Museu de Arqueologia e Paleontologia de Araraquara Inaugurado em dezembro de 2009, esse museu herdou os acervos arqueológicos do Museu Histórico e Pedagógico Voluntários da Pátria de Araraquara. Conta com uma das mais importantes coleções arqueológicas do interior do estado. Rua Voluntários da Pátria (5), 1.485, Centro. Telefone: Museu de Arqueologia de Iepê Para contar aos atuais moradores da região a história dos antigos habitantes de Iepê, o município ganhou, no ano 2000, um local para receber as peças encontradas em diversos sítios arqueológicos da cidade. Em 2007, ele teve seu espaço ampliado e hoje conserva em seu acervo mais de 30 mil peças. Rua Minas Gerais, 458, Centro. Telefone: Museu Municipal de Arqueologia de Monte Alto A exposição apresenta o resultado de pesquisas arqueológicas realizadas em Monte Alto, que tiveram início em Destacam-se os sepultamentos encontrados no sítio Água Limpa. Praça do Centenário Centro de Artes, s/n Telefone: Museu Cultural e Arqueológico de Ouroeste Museu Água Vermelha A construção do museu é fruto de Termo de Ajustamento de Conduta relacionado à Usina Água Vermelha. O acervo é composto por cerca de 12 mil peças, que permitem ao visitante conhecer um pouco da pré-história das margens do Rio Grande e região. Avenida dos Bandeirantes, 2. Telefone: Museu Histórico e Arqueológico de Peruíbe O Museu Arqueológico e Histórico de Peruíbe foi inaugurado em 2002 e é administrado pelo Departamento de Cultura da cidade. O acervo do museu tem mais de 300 peças que retratam o homem que habitou a região da Juréia em épocas diversas. Além do museu, o Departamento também promove visitas às ruínas do Abarebebê. Av. Padre Anchieta, 905, Centro de Peruíbe. Telefones: e Centro de Arqueologia de São Paulo O Centro de Arqueologia de São Paulo abriga materiais que compõem o acervo arqueológico decorrente das escavações realizadas em várias regiões da cidade, desde Também guarda o acervo coletado e estudado a partir das escavações arqueológicas ocorridas no sítio lítico pré-colonial localizado no bairro do Morumbi. O Centro iniciou suas atividades no início de 2009, com a inauguração da exposição Escavando o passado: arqueologia na cidade de São Paulo. Além das áreas expositivas, o local conta com áreas de atividades de estudo e de aprendizagem e uma pequena biblioteca especializada. Rua Santo Anselmo, 102, Jd. São Bento, (Santana). Telefone: Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo O Museu de Arqueologia e Etnologia da USP (MAE / USP) foi criado em 1989 pela integração de duas unidades: o Instituto de Pré-História e o antigo MAE. O acervo do MAE tem cerca de 120 mil peças e é composto por coleções de Arqueologia do Mediterrâneo e Médio-Oriente; Arqueologia Americana, com ênfase na Pré-História Brasileira; Etnologia Brasileira e Etnologia Africana. Av. Prof. Almeida Prado, 1466, Cidade Universitária. Telefone:

22 Turismo arqueológico: recursos inexplorados A indústria turística cresce exponencialmente, constituindo uma importante fonte de renda para diversos municípios paulistas. Os sítios arqueológicos são mais um recurso a ser devidamente explorado na forma de circuitos e roteiros turísticos, integrando bens e valores culturais das comunidades. Em São Paulo não há ainda nenhum tipo de circuito de turismo arqueológico específico, apesar de existirem mais de 3 mil sítios ar- queológicos cadastrados no estado. Entre os 10 destinos turísticos recomendados pela Embratur, que abarcam atrações arqueológicas, nenhum se encontra no estado de São Paulo. No entanto, o estado apresenta um patrimônio arqueológico único, com testemunhos importantes da história local. Estudos de viabilidade turística do patrimônio arqueológico devem contar com o trabalho conjunto de arqueólogos e turismólogos, de forma a potencializar o conhecimento e promover sua correta utilização, sem prejuízo à preservação. Educação e arqueologia: uma relação produtiva O patrimônio arqueológico abre inúmeras portas para programas educativos, cidadania e capacitação profissional. No plano escolar, alguns municípios paulistas, como Piraju e São Sebastião, já têm como rotina visitas de professores e alunos a sítios arqueológicos e museus, em aulas de estudo do meio e de educação patrimonial. Conteúdos de história, geografia, ciências, matemática e artes, assim como temas transversais como a ética, a cidadania, a plurali- dade cultural e o meio ambiente podem ser explorados a partir da construção de projetos pedagógicos, orientados para o contexto local, possibilitando a apropriação do patrimônio arqueológico por jovens e adultos. O contato com a pesquisa arqueológica também aproxima o aluno de procedimentos científicos e torna-se uma ferramenta pedagógica poderosa para a formação profissional de nossos futuros cidadãos. Fora da escola, temas ligados ao patrimônio arqueológico podem ainda servir de apoio para programas educativos, que visam à capacitação de adultos para a geração de renda, como aqueles que retomam as tradições artesanais regionais ou se inspiram na arqueologia para a produção de bens de consumo. Exemplo de visitação e ação educativa em São Miguel das Missões (RS) para saber mais Turismo e arqueologia. Maria Cristina Mineiro Scatamacchia Editora Aleph, São Paulo. Turismo arqueológico: diagnóstico em sítios pré-históricos e históricos no estado de São Paulo. Fabiana Manzato. Dissertação de Mestrado em Turismo. Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Acesse a revista eletrônica Patrimônio: lazer e turismo (Unisantos): revistapatrimonio/index.php Matéria sobre turismo arqueológico: materia.cfm?tb=professores&id=20 21

23 22 LEIS QUE PROTEGEM O PATRIMônio arqueológico

24 Existe uma ampla legislação que assegura a preservação de nossas heranças culturais e patrimônio arqueológico. O arcabouço legal permite que legados culturais continuem contribuindo enquanto referências para a construção de identidades e valorização das comunidades, tornando-se úteis à construção de um futuro cada vez melhor. E esse futuro certamente será atingido com o pleno respeito à lei por parte de todos os cidadãos. A legislação de proteção ao patrimônio arqueológico reflete o contínuo amadurecimento da sociedade em relação aos seus valores, princípios, direitos e deveres. Esse processo contínuo levou à criação de leis e normas, nos âmbitos federal, estadual e municipal, voltadas à preservação dos bens culturais, onde se insere o patrimônio arqueológico. O patrimônio arqueológico brasileiro é bem público sob a tutela da União, assim reconhecido e protegido pela legislação, tendo como gestor o IPHAN. São Paulo na dianteira da preservação O primeiro projeto de lei a mencionar a proteção do patrimônio arqueológico foi esboçado em 1932 por Mario de Andrade, quando atuava no Departamento de Cultura da cidade de São Paulo. Nos anos subsequentes, o jornalista e pré-historiador Paulo Duarte, após longa campanha contra a crescente destruição de sambaquis no litoral do estado, funda a Comissão de Pré- -História, culminando na criação da Lei Federal de Anos mais tarde, essa Comissão passou para o domínio do Instituto de Pré-História e Etnologia IPHE, tornando-se depois a unidade da USP que se ocuparia de pesquisas arqueológicas no litoral e no interior do estado. No final dos anos 1960, a política de preservação foi adotada pelo estado de São Paulo, com a criação do Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico Arqueológico e Turístico, o CONDEPHAAT. 23

25 Sítio arqueológico de São Francisco Xavier (MT) Passo a passo para a preservação do patrimônio Nos últimos 70 anos a sociedade vem lutando para consolidar a legislação que protege os sítios arqueológicos. Conheçamos alguns marcos legais: O septuagenário Decreto Lei de 1937 É a primeira regulamentação a vislumbrar a importância do patrimônio arqueológico e assim define: Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto de bens móveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico e etnográfico, bibliográfico ou artístico... Há 50 anos era editada a Lei Federal de 26/07/1961 A Lei de Proteção ao Patrimônio Arqueológico é, ainda hoje, um importante instrumento de preservação. Ela proíbe a destruição ou mutilação, para qualquer fim, da totalidade ou parte dos sítios arqueológicos. Estabelece que bens arqueológicos pertencem à União, isto é, pertencem a todos os brasileiros. A contemporaneidade da Constituição Federal de 1988 A Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, estabelece no caput do artigo número 225 que Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. O patrimônio arqueológico e cultural é considerado parte integrante e indissolúvel do meio ambiente. Nossa Magna Carta assegura igualmente a proteção dos sítios arqueológicos, por meio de seu artigo 216: Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, (...) portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: (...) os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico (...) e científico. 24

26 quem fiscaliza O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, o IPHAN, é o órgão do Ministério da Cultura do Governo Federal que, há mais de 70 anos, vem realizando um trabalho permanente de fiscalização, proteção, identificação, restauração, preservação e revitalização do patrimônio cultural brasileiro. O IPHAN atua também através da sua Superintendência em São Paulo. Consulte pelos telefones / / Endereço: Av. Angélica, 626, CEP São Paulo, SP O estado de São Paulo também conta com seu Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arquitetônico, Arqueológico e Turístico, o CONDEPHAAT, órgão da Secretaria de Estado da Cultura que pode ser consultado pelo telefone Endereço: Rua Mauá, 51 3º andar, CEP São Paulo, SP A Portaria do IPHAN/MinC de 01/10/1988 O Iphan estabelece que intervenções de qualquer natureza em sítios arqueológicos só podem ser feitas mediante autorização federal de pesquisa, concedida a profissionais devidamente habilitados. Para obter a licença, os arqueólogos devem submeter ao Iphan um projeto científico e documentos que atestem sua idoneidade. A portaria exige que o arqueólogo indique a instituição que será responsável pela guarda do material arqueológico encontrado. Do mesmo modo, a permissão estabelece que os resultados da pesquisa devam ser repassados à sociedade. Portaria IPHAN nº 230 de 17/12/2002 Esta portaria foi elaborada com a finalidade de compatibilizar a pesquisa arqueológica e a salvaguarda do patrimônio arqueológico durante o licenciamento de empreendimentos potencialmente causadores de impactos ao meio ambiente (loteamentos, parques industriais, linhas de transmissão, rodovias, barragens, redes de água e esgoto, dentre outros). Ela fornece as diretrizes para a avaliação dos riscos potenciais e exige que sejam propostas soluções que minimizem os danos aos recursos arqueológicos, desde a etapa inicial de projeto até a inauguração das obras. Indica a necessidade de programas de educação patrimonial. para saber mais A Resolução SMA-34, 27/08/2003 São Paulo, por meio de sua Secretaria de Meio Ambiente, deu um grande passo no campo da preservação, ratificando os preceitos estabelecidos pela portaria 230/02. Esta iniciativa propiciou um importante incremento da pesquisa e salvaguarda do patrimônio arqueológico no estado. Normas e Gerenciamento do Patrimônio Arqueológico. Rossano Bastos, Marise Campos de Souza e Haroldo Gallo. 9ª Superintendência Regional, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, São Paulo, Patrimônio Arqueológico: o desafio da preservação. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico nº 33 Disponível em 25

27 Faça sua parte O poder público municipal tem um papel fundamental no processo de preservação do patrimônio arqueológico. A exemplo do que ocorre em outros setores da vida pública, como saúde, educação e segurança, cabe também aos municípios a gestão do patrimônio existente em seu território, atuando em sintonia com a União e o estado. Grandes avanços têm sido alcançados quando isso ocorre, permitindo que as cidades tenham seu cardápio cultural ampliado e os recursos arqueológicos sejam preservados e utilizados em ações nos campos da cultura, educação, lazer e turismo. São Paulo conta com bons exemplos. Municípios como Araraquara, Jacareí, Ilhabela, São Sebastião, Campinas, Guarulhos, Lins, Indaiatuba, Mauá, Peruíbe, Piraju, São José dos Campos, Taubaté e São Paulo já avançaram bastante, dispondo de políticas públicas e legislação própria que contempla o patrimônio arqueológico. Em Jacareí, no Vale do Paraíba paulista, foi descoberto um sítio arqueológico quando foi iniciada a implantação de uma grande indústria. As obras tiveram de ser momentaneamente paralisadas para que fosse realizado o salvamento arqueológico. O fato impulsionou o desenvolvimento e a implementação de medidas voltadas à proteção do patrimônio arqueológico em âmbito municipal. Hoje, assim como importantes metrópoles ao redor do mundo, Jacareí possui um zoneamento arqueológico no âmbito de sua lei de uso e ocupação do solo, pelo qual é possível saber de antemão quais áreas do município são dotadas de potencial para a ocorrência de sítios. Com isso, a Prefeitura pode fiscalizar, controlar e orientar empreendedores e cidadãos a respeito das medidas a serem adotadas antes da realização de obras. O conceito de preservação, amparado por uma Legislação Municipal, possibilita que a busca da manutenção dos referenciais urbanísticos e arquitetônicos formadores da cidade sejam ampliados, democratizando e valorizando o espaço urbano da cidade. O traçado acaba sendo visto como alma da cidade, sua identidade, sua personalidade, considera o arqueólogo Wagner Bornal, que trabalhou em Jacareí na época da implantação da legislação. 26

28 Como anda a legislação voltada à proteção do patrimônio arqueológico, histórico e cultural em seu município? para saber mais Jacareí às vésperas do descobrimento. A pesquisa arqueológica no sítio Santa Marina. Erika Robrahn González e Paulo Eduardo Zanettini. Ed. Expresso, Detalhes da escavação no Sítio Santa Marina em Jacareí. As pesquisas ajudaram a reconstituir aspectos inéditos sobre a ocupação humana no Vale do Paraíba. 27

29 28 da pré-história à atualidade: um complexo mosaico cultural

30 A Arqueologia demonstra que a história paulista é muito mais extensa, recuando no tempo cerca de 10 mil anos. Por suas características geográficas (clima ameno, rios navegáveis e piscosos e solos férteis), o território que deu origem ao estado de São Paulo atraiu e acolheu gente vinda de diversas regiões. Assim tem ocorrido há milhares de anos, deixando como legado um complexo e rico mosaico cultural. Para o período pré-colonial, não contamos com registros escritos, mas sim com vestígios materiais deixados pelas pessoas que aqui viveram, e somente pela pesquisa arqueológica é possível resgatar esta história. Desde os primórdios da colonização, São Paulo transformou-se num ponto chave para a conquista e ocupação do território brasileiro, conectando a região do planalto ao resto do mundo por meio de portos em seu litoral São Vicente, Cananéia, Iguape, Ubatuba e, posteriormente, Santos. A colonização europeia foi realizada sobre um território densamente ocupado por grupos indígenas, significando o extermínio de muitos desses grupos e de suas culturas multimilenares. Vale lembrar que o País dos Paulistas tinha, nesta época, seus limites bastante ampliados em relação à atualidade, abarcando terras que hoje pertencem aos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. Logo no início do período colonial, foram construídos em São Paulo os primeiros engenhos destinados à produção de açúcar para exportação. A carga era transportada por índios escravizados e tropéis de mulas pelos caminhos que iam sendo abertos. Tempos depois, o café tornou-se a principal riqueza agrícola paulista, passando a ser transportado em extensas redes ferroviárias, que propiciaram o surgimento de inúmeros municípios no interior, hoje conectados por rodovias. Com a concentração de capitais, assistimos à explosão industrial e à transformação do mundo rural, com a migração maciça para os centros urbanos, hoje posicionados entre os mais destacados do país. Esta é uma história de São Paulo que conhecemos por meio de documentos escritos deixados por religiosos, viajantes e administradores da Coroa portuguesa desde o início da colonização, a partir do século XVI. A arqueologia pode enriquecer essa história por meio do estudo dos vestígios materiais desses períodos. 29

31 A arqueologia a serviço da história A arqueologia estuda por meio da cultura material a transformação da sociedade ao longo do tempo, seja ele distante ou próximo a nós. Por isso, também utiliza documentos escritos, juntamente com os vestígios materiais, para examinar períodos mais recentes da nossa história. Desta maneira a arqueologia pode, inclusive, rever e contradizer aquilo que foi escrito sobre determinados fatos ou grupos humanos que aqui conviveram. Um exemplo é a pesquisa arqueológica em antigos quilombos. Ela vem revelando novas realidades sobre a condição dos escravos africanos no período colonial. As comunidades caiçaras e os povoados rurais esquecidos pela história oficial também podem ser reintegrados a nossa história. Como nas demais ciências interpretativas, a arqueologia não propõe cenários históricos definitivos. Cada descoberta acrescenta uma nova peça ao complexo mosaico cultural que caracteriza a história de São Paulo. Sítios pré-coloniais: um passado milenar As pesquisas arqueológicas voltadas ao estudo das ocupações indígenas antes do contato com os europeus são enquadradas na denominada arqueologia pré-histórica ou pré-colonial. As populações indígenas contemporâneas são as herdeiras de tradições culturais dos antigos grupos que habitaram o território paulista e que, em sua grande maioria, foram exterminados. Esses grupos, que lutam até hoje por sua sobrevivência, participam algumas vezes das pesquisas arqueológicas, auxiliando na identificação e na interpretação dos objetos deixados por seus antecessores. Por vezes os arqueólogos observam o cotidiano das populações indígenas atuais para interpretar dados arqueológicos, como aspectos da produção, uso e descarte de utensílios, sua distribuição no espaço, o modo de construir suas aldeias e casas e assim por diante. Entretanto, possivelmente os povos indígenas do passado eram diferentes dos atuais. O grande desafio é justamente entender quão diferentes eles eram e a real medida dos impactos e transformações causados pela colonização europeia. 30

32 Sítios históricos: um passado mais recente A arqueologia não trata apenas do passado indígena remoto. Objetos familiares como louças, peças em metal e vidro, ruínas de antigas fazendas e seus equipamentos ajudam a contar, muitas vezes, histórias não registradas ou guardadas apenas na memória dos mais velhos. É possível pensar em nosso estilo de vida contemporâneo sem energia elétrica? Sem automóveis? Na comunicação sem celulares e computadores? Em construir edifícios e obras de engenharia sem a tecnologia e equipamentos que dispomos na atualidade? Alguns objetos surgiram muito recentemente, transformando por completo nossas vidas. Muitos, presentes no nosso cotidiano, só passaram a serem produzidos há pouco mais de cem anos. A cultura material, ou seja, os objetos deixados por povos que nos antecederam, reflete, assim, o desenvolvimento tecnológico e social das sociedades passadas. E o papel da arqueologia é justamente reconstruir o passado a partir da cultura material. dicas de leitura Pré-história da terra brasilis. Maria Cristina Tenório (org.). Editora UFRJ. Rio de Janeiro, História dos índios no Brasil. Manuela Carneiro da Cunha (org.). Fapesp / Cia das Letras, SMC, São Paulo, Maloqueiros e seus palácios de barro: o cotidiano doméstico na casa bandeirante. Paulo Zanettini, Tese de Doutorado, MAE, USP,

33 Os primeiros paulistas Até o momento, 824 sítios líticos foram cadastrados no estado de São Paulo. Durante os estudos para implantação de um distrito industrial na cidade de Mogi-Mirim, arqueólogos descobriam pontas de flechas feitas em pedra, datadas em anos. Antes, na região de Piracicaba e São Carlos, um pesquisador encontrou objetos ainda mais antigos. Achados de grande antiguidade vêm se multiplicando pelo interior do estado e fornecendo informações a respeito do modo de vida desses pioneiros: povos que viviam da caça, da pesca e da coleta de frutos e tubérculos. Viviam em pequenos grupos, sempre se deslocando ao longo dos vales. Os sítios arqueológicos destes primeiros habitantes são encontrados em grutas, terrenos a céu aberto próximos aos cursos d água ou em locais onde encontravam rochas adequadas ao feitio de seus instrumentos (pontas de flecha, machados, facas, etc.). Estes sítios são em geral denominados sítios líticos, pois a maior parte dos vestígios corresponde a restos de lascamento e instrumentos em pedra. Algumas vezes são encontradas também fogueiras, restos de comida e enterramentos, embora a acidez do solo paulista torne difícil a preservação dessas evidências. O estudo de como esses vestígios, assim como as lascas e instrumentos de pedra, se distribuem na paisagem colabora para a compreensão do complexo modo de vida destes povos pioneiros e de sua capacidade de adaptação no interior do continente americano. Este tipo de sítio arqueológico é encontrado por todo território paulista. Esses testemunhos nos conectam a evidências similares, com mais de 11 mil anos, em outros estados brasileiros e países da América do Sul, indicando que grupos de caçadores foram os pioneiros na ocupação da América e senhores absolutos das terras paulistas por muito tempo. Um importante achado em plena cidade de São Paulo: durante as obras de um loteamento no bairro do Morumbi em São Paulo, um engenheiro belga identificou utensílios em pedra similares àqueles que havia visto em museus europeus. Estudos realizados por especialistas levaram ao resgate de mais de 500 mil peças no sítio lítico Morumbi, datado de, aproximadamente, 6 mil anos. 32

34 Produzir ferramentas de pedra lascada não é nada fácil! Os arqueólogos tentam reproduzi-las e têm dificuldades para compreender como elas eram feitas. O domínio e conhecimento das técnicas de lascamento, que os caçadores detinham, permitiam-lhes fabricar instrumentos para diferentes funções: abater, perfurar, cortar, raspar e aplainar. A partir destas caixas de ferramentas os arqueólogos reconhecem diferentes maneiras de lascar e dar forma aos instrumentos, diferenciando estes antigos caçadores em diversas tradições arqueológicas. 33

35 Até o momento, 235 sambaquis foram cadastrados no estado de São Paulo. Camadas de conchas em um sambaqui marítimo. Caiçaras do passado No litoral, outros povos se estabeleceram há mais de 5 mil anos, ocupando os ambientes mais ricos em recursos aquáticos. Viviam da pesca e da coleta de moluscos e ocupavam as ilhas próximas ou distantes da orla. Nos sítios arqueológicos relacionados a esses grupos, a quantidade e diversidade de restos de animais aquáticos demonstram que possuíam grande intimidade com o ambiente marinho. Construíam embarcações e praticavam o mergulho. As evidências dessas práticas podem ser obtidas por meio da análise de esqueletos humanos encontrados nos grandes aterros que edificavam ao longo da costa paulista os sambaquis. Estes sítios são verdadeiras montanhas artificiais, construídas com conchas e terra, em sucessivas plataformas. Alguns deles alcançam 30 metros de altura, o que é equivalente a um edifício de 10 andares! Os pesquisadores têm levantado diversas hipóteses sobre a razão pela qual esses povos erguiam essas estruturas colossais. Os restos de sepultamentos humanos, de fogueiras e outros vestígios encontrados nas camadas dos sambaquis indicam que eram locais para rituais funerários, servindo assim de cemitério. As plataformas de conchas também eram utilizadas como bases elevadas para suas moradias, demarcando os territórios ocupados na paisagem costeira. Os sambaquis se localizam sempre próximos a rios, mangues e lagunas, onde os ambientes são mais ricos e diversos em recursos terrestres e marinhos. A paisagem onde se insere o sitio pode definir a sua tipologia: se associado a um rio, pode ser denominado como sambaqui fluvial, e quando encontrado em ambiente costeiro, pode ser chamado por sambaqui marítimo. Em São Paulo a ocorrência de sambaquis se dá no litoral, ao longo de todo o vale do Ribeira e no sul do alto vale do Paranapanema. Só nos municípios de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida são mais de 160 sítios arqueológicos registrados. 34

36 Uma história perdida Nem sempre os sambaquis do litoral brasileiro foram reconhecidos como resultado da ação humana. Antes do século XIX, pensava-se que se tratavam de montanhas naturais de conchas. Desde os primórdios da colonização, foram explorados como minas de argamassa natural para a produção de cal utilizada na construção de fortes, igrejas e outros edifícios. Essa atividade acabou levando à destruição de muitos sítios arqueológicos e à perda de valiosas informações. Esta situação começou a mudar em 1961, quando foi promulgada uma legislação específica para a proteção de sambaquis. Decifrar o destino das comunidades sambaquieiras ainda é um desafio. Provavelmente foram eliminadas ou se misturaram às culturas tupis que avançaram do norte e do sul do país rumo ao litoral, por volta do início da era cristã. As incertezas continuam, em grande parte, porque muitos sambaquis foram destruídos ou estão em péssimo estado de conservação. Os sepultamentos encontrados durante as escavações arqueológicas mostram que os sambaquieiros despendiam grande atenção aos seus mortos, muitas vezes enterrados com objetos e adornos pessoais. O Sítio Moraes ou Jaracatiá, por exemplo, é um sambaqui fluvial, localizado na bacia do rio Ribeira, no qual foram encontrados 42 indivíduos enterrados. Em um dos sepultamentos de criança foi achado um colar feito com dentes de macaco bugio. Esculturas de pedra na forma de pássaros, peixes ou pessoas eram colocadas junto aos enterramentos. A estatueta acima, conhecida como o ídolo de Iguape, foi encontrada em 1906 por Ricardo Krone, no sambaqui do Morro Grande, na área da atual Reserva Ecológica da Juréia. Alguns sambaquis foram localizados embaixo d água, testemunhos de um tempo em que o nível do mar era mais baixo que o atual e a linha da costa mais recuada. Os estudos destes sítios dependem de técnicas de arqueologia subaquática, com o uso do mergulho autônomo. Ao contrário do que se imagina, por estarem submersos, os sambaquis estão bem preservados. para saber mais Sambaqui: Arqueologia do litoral brasileiro. Madu Gaspar. Editora Jorge Zahar. Rio de Janeiro, Sociedades sambaquieiras, comunidades marítimas. Flávio Rizzi Calippo. Tese de Doutorado, MAE, USP, 2010 O que são sambaquis? Entrevista com o arqueólogo Paulo DeBlasis sobre sambaquis: ambiente/pergunta_ shtml 35

37 Os grafiteiros da pré-história Círculos, linhas, pontos e traços riscados em paredões e rochedos formam enigmáticos painéis. Contamos com cerca de 30 sítios desse tipo no estado de São Paulo, que nos colocam diante dos mais antigos artistas paulistas. Gravadas ou pintadas na pedra, essas sinalizações nos permitem levantar hipóteses a respeito das atividades cotidianas, dos rituais e das narrativas mitológicas realizadas pelos velhos grafiteiros. A presença de utensílios em pedra lascada atesta que tais rochedos e grutas muitas vezes eram usados como abrigo e moradia. É assim que os arqueólogos estabelecem relações diretas entre essas manifestações artísticas e os caçadores antigos de quem já falamos. Mediante cuidadosas escavações, é possível coletar amostras dos pigmentos utilizados para a pintura, dos restos de fogueiras e de enterramentos, permitindo correlacionar os desenhos na pedra a arte rupestre aos artistas moradores das grutas. Os sítios com arte rupestre são muito recorrentes em outros estados, mas em São Paulo ainda são raros. A mais recente descoberta em solo paulista ocorreu no Parque Estadual da Serra do Mar, em Cubatão, junto a uma barragem construída em meados do século XX. Teria havido outras inscrições no local hoje ocupado pela água? Talvez, jamais saberemos... É provável que em seu município existam sítios deste tipo, esperando para serem descobertos e estudados, ampliando o conhecimento a respeito destes artistas. E, quem sabe, seja possível torná-los um atrativo turístico e um diferencial para seu município, assim como muitos outros do Brasil? 36

38 Até agora, cerca de 30 sítios de arte rupestre foram cadastrados no estado de São Paulo. Grafite hoje e ontem: a Toca da Paineira, sítio de arte rupestre localizado em Bragança Paulista, interior de São Paulo, foi descoberta graças à realização de um programa de Arqueologia Preventiva para o licenciamento de uma pedreira. No interior do abrigo foram encontradas não só as ferramentas dos artistas préhistóricos, mas também fragmentos de antigas garrafas indicando o seu uso em diversas épocas. Em Analândia, em meio a diversas figuras pintadas em vermelho e preto, no sítio arqueológico Abrigo da Bocaina, foi possível identificar o desenho de um pássaro entrando em uma armadilha do tipo arapuca. Na mesma cidade, o sítio arqueológico Abrigo do Alvo ficava próximo a uma área utilizada pelo Exército para exercícios de tiro e, com isso, já estava bastante deteriorado quando, nos anos 1980, um arqueólogo conseguiu convencer os militares a mudarem a área de treinamento para bem longe do painel que continha os grafismos. Sinalização na Serra do Mar O achado localizado junto ao rio Pilões, na Serra do Mar, em Cubatão, é bastante enigmático: por vezes nos lembra a asa de uma ave, por vezes uma grande escadaria. Os arqueólogos avaliaram as gravuras e levantaram a hipótese de terem sido feitas com o auxílio de ferramentas de metal, podendo, portanto, se tratar de uma inscrição talhada posteriormente à chegada dos colonizadores europeus. Seria ela uma placa de sinalização de algum antigo caminho de transposição da Serra em direção ao planalto paulista? Pesquisas em curso ajudarão a esclarecer este enigma. dica de leitura Arte Rupestre no Brasil. M.Gaspar. Ed. Jorge Zahar. Rio de Janeiro,

39 Imigrantes da Amazônia Os povos tupis, falantes das línguas tupi-guarani, estão entre os mais citados grupos indígenas em nossos livros escolares. Do mesmo modo, nomes de origem tupi batizam inúmeras cidades paulistas e brasileiras, rios e outros acidentes geográficos. Qual a sua origem e como se disseminaram pelo território brasileiro? Há indícios de que os tupis que vieram a ocupar o território paulista tiveram sua origem na Amazônia há mais de 2 mil anos. A partir daí foram se deslocando para sul e para o litoral. De acordo com suas lendas tradicionais, estes povos estariam sempre em busca de uma terra sem males, onde reinaria a felicidade. Mesmo com tantas diferenças e vivendo em praticamente todo Brasil, esses grupos produziam artefatos com traços comuns, sobretudo as belas vasilhas cerâmicas pintadas em vermelho e preto sobre fundo branco. De acordo com os pesquisadores, esses grupos eram divididos em várias nações, algumas aliadas e outras inimigas. As designações dadas a eles também são variadas: no litoral, entre a Lagoa dos Patos e Cananéia, teríamos os carijós (Guarani); a região que vai do sul do estado de São Paulo até a cidade de Bertioga, incluindo o planalto paulista, teria como habitantes os tupiniquins; desde o norte de nosso estado, incluindo o vale do Paraíba, até a região de Cabo Frio, no Rio de Janeiro, seria habitado pelos tupinambás, também chamados nessa região de tamoios. Os tupis se deslocavam sempre em grandes canoas, utilizando amplamente os rios. Tinham uma economia bem diversificada, baseada na caça, pesca e na agricultura de espécies domesticadas como mandioca, milho, batata doce, algodão, feijão, amendoim e abacaxi. Estes produtos continuam presentes até hoje no nosso cardápio. 38

40 Os fragmentos de potes de barro são os vestígios mais abundantes neste tipo de sítio arqueológico. Também são encontrados instrumentos de pedra lascada (raspadores e lascas para corte, entre outros) e pedra polida (lâminas de machados, pilões e tembetás). Os tembetás (acima, à direita) eram cilindros de pedra usados como enfeites labiais, parecidos com os atuais piercings. Nomes de cidades paulistas com origem tupi Pirassununga - lugar onde o peixe ronca Mogi-Guaçu - rio da cobra grande Carapicuíba - peixe que não se pode comer Até o momento, 189 sítios Tupi foram cadastrados no estado de São Paulo. Ilustração do livro de Hans Staden, capítulo 23: Como as mulheres dançaram comigo em frente à cabana onde estavam os índios. Prisioneiro de índios: um alemão entre os tupis da costa Voltando da guerra, trouxeram prisioneiros. Levaram-nos para sua cabana: mas a muitos feridos desembarcaram e os mataram logo, cortaram-nos em pedaços e assaram a carne (...) Um era português (...) O outro chamava- -se Hyeronimus; este foi assado de noite. O alemão Hans Staden partiu da Europa rumo ao Brasil duas vezes, em meados do século XVI. Em 1550, a embarcação espanhola que o trazia naufragou perto da cidade paulista de Itanhaém, seguindo os sobreviventes para a vila de São Vicente. Lá, Staden tornou-se comandante da fortaleza de Bertioga, mas acabou prisioneiro dos índios tupis por quase um ano. De volta à Europa, escreveu o relato de seu feito. O livro tornou- -se um sucesso editorial devido às ilustrações de animais e plantas, além das descrições sobre o cotidiano vivido entre os tupis. para saber mais Hans Staden. Primeiros registros escritos e ilustrados sobre o Brasil e seus habitantes. Texto original de Hans Staden, com ilustrações da época. Ed. por Mary L. Paris e R. Ohtake, e apresentado pelo historiador Fernando Novais. Editora Terceiro Nome, Os ceramistas Tupiguarani. André Prous e Tânia Andrade e Lima. Ed. Sigma. Belo Horizonte,

41 Uma história não contada Além dos grupos tupis, sempre mencionados nos documentos históricos de São Paulo colonial, outros, falantes de línguas Jê, ocuparam nosso estado. Eram chamados de tapuias pelos índios tupis e colonizadores portugueses, denominação que significava forasteiro, aquele que não fala nossa língua ou, ainda, inimigo. Essas populações vêm sendo estudadas pelos arqueólogos sob a denominação de tradições Aratu e Uru. Sítios arqueológicos Aratu são conhecidos na região Norte do estado de São Paulo, no Vale do Paraíba e nas proximidades do Pico do Jaraguá, em São Paulo, junto ao Rodoanel. Algumas aldeias antigas foram datadas de 700 depois de Cristo. Até o momento, cerca de 50 sítios Jê foram cadastrados no estado de São Paulo. novidade No Sítio Marinheiro, no município de Pedranópolis, interior paulista, a cerâmica Aratu tinha características específicas, até então não documentada para esses grupos, como acabamentos aprimorados e vasilhas bem pequenas. O que sabemos sobre estes outros povos ceramistas? Assim como entre os tupis, fazer cerâmica e cozinhar, coletar frutos e nozes e cuidar da roça (plantavam principalmente milho e mandioca) eram tarefas femininas, enquanto os homens se ocupavam da caça e da pesca. Também sabemos que se organizavam em grandes aldeias, com as casas quase sempre dispostas em círculo ou semicírculo, em volta de um grande pátio central, onde eram realizadas festas e rituais. Nestes sítios, encontra-se grande quantidade de cacos de cerâmica. Uma vez reconstituídos, os vasilhames apresentam típicas formas cônicas e globulares. Os arqueólogos também encontram objetos de pedra lascada e polida, destacando- -se as belas lâminas de machados em formato de meia-lua que, provavelmente, eram usadas apenas em rituais. Restos de sepultamentos também são encontrados nestas antigas aldeias, alguns deles em grandes urnas cerâmicas contendo ossos. A descoberta de sítios Aratu e Uru em São Paulo é muito importante e reforça a idéia de que o território paulista foi, desde muito cedo, um verdadeiro mosaico cultural. Nesses sítios são encontrados potes feitos por outras culturas indicando que mantinham relações de troca, ou seja, havia o contato com diferentes grupos indígenas, com os quais conviveram durante um bom período de tempo. 40

42 A arqueologia mais perto de nós Desde o início da colonização europeia, intensifica-se a interação de culturas provenientes das mais diversas regiões da Terra em solo paulista, tornando o mosaico cultural ainda mais complexo. Aqui se inicia um longo processo de globalização que perdura até hoje. A arqueologia histórica lida com os processos de transformação da nossa sociedade por meio das expressões materiais das culturas desse mosaico. Escavações realizadas em igrejas, fortes, sedes de fazendas, fábricas, antigos caminhos e ferrovias, entre outros, revelam, abaixo dos pisos originais, antigas divisórias, acessos abandonados, sistemas de canalização de água e esgoto, poços, enfim, uma série de obras que se tornaram obsoletas com o passar do tempo e com as mudanças vividas pela sociedade. É comum descobrir que certas estruturas históricas eram completamente distintas do que vemos nos dias atuais. Nesse sentido, a arqueologia colabora também para o estudo e a restauração de nosso patrimônio edificado, fornecendo dados até então desconhecidos pelos estudiosos. A implantação de redes de gás e outras obras de infra-estrutura, que interferem no subsolo, acabam incidindo sobre alicerces de antigos prédios, mostrando o alinhamento original de ruas à época de fundação das vilas e cidades e as mudanças no uso dos espaços ao longo do tempo. Hábitos, formas de relacionamento, condutas já desaparecidas podem ser, assim, resgatadas com o auxílio de pesquisas arqueológicas em quintais e logradouros públicos, por vezes, comprovando ou contradizendo por completo a história escrita e, portanto, contribuindo para que os cidadãos tenham uma visão mais concreta de sua própria história. A arqueologia também pode ter um papel fundamental na recuperação de áreas degradadas e deterioradas, colaborando para o resgate de elementos arquitetônicos históricos e traçados urbanos originais, referências úteis ao redesenho de edifícios, praças e bairros. Apesar da crescente prática da arqueologia histórica, ainda é reduzido o número de sítios históricos pesquisados em nosso estado. Alguns exemplos de intervenções arqueológicas em construções de interesse histórico, apresentados a seguir, demonstram como os municípios podem se beneficiar com este tipo de iniciativa. Até agora, 526 sítios arqueológicos históricos foram cadastrados no estado de São Paulo. 41

43 A capela do Padre Anchieta Hoje a Capela de São Miguel é um espaço de exposições, onde a arte e a história deste bairro e da capital paulista são valorizadas. A história da Capela começa em 1560, quando Padre Anchieta encontrou no extremo leste da vila de São Paulo um grupo de indígenas que havia se desligado do colégio jesuíta. Para continuar a catequização deles, construiu uma pequena capela. Em 1622, esta capela foi substituída pela atual Capela de São Miguel Arcanjo, também feita com mão-de-obra indígena, mas, desta vez, sob orientação de um bandeirante: Fernão Munhoz. O local é hoje uma referência histórica importante tanto para a comunidade científica, como para os moradores da região. Reconhecendo esse valor, já em 1938, o escritor Mário de Andrade liderou ações para que a capela fosse um dos primeiros bens tombados de São Paulo. Nome do Sítio: Capela de São Miguel, São Paulo SP Datação relativa: Uma fazenda escondida Dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, junto à comunidade de São Francisco, em São Sebastião, foi identificada uma série de estruturas em pedra, em meio à mata. Os estudos foram avançando com a descoberta de outras edificações: um antigo sistema de captação de água, estradas e caminhos pavimentados e terreiros, sobre os quais quase nada se sabia anteriormente. Essa enorme propriedade rural produziu, no decorrer dos séculos XVII e XIX, café, açúcar e atuou no comercio de escravos. Hoje o sítio é reconhecido pela população local e pelo poder público municipal como parte de seu patrimônio arqueológico, transformando-o em atração turística. Os moradores se envolveram nas atividades de monitoramento e apoio à visitação e as ceramistas da região passaram a reproduzir as peças encontradas no sítio, complementando a renda familiar com a venda desse tipo de artesanato. Nome do Sítio: Fazenda São Francisco, São Sebastião SP Datação relativa: séculos XVII e XIX Uma olaria na rota das Monções Durante a duplicação da rodovia SP 127, entre as cidades de Itu e Salto, foram encontrados restos de uma olaria que funcionava na época das expedições fluviais, que faziam a comunicação entre São Paulo e Mato Grosso as Monções. As escavações no local possibilitaram a recuperação de mais de 3 mil peças, entre fragmentos de vasilhas de barro, utensílios utilizados na produção desses objetos e restos de argila queimada. Pedaços de tampas, jarras, canecas, xícaras, pratos, moringas e cachimbos permitiram concluir que a olaria estava voltada à produção de utensílios para atender à demanda da região. Funcionando entre os séculos XVII e XVIII, a olaria demonstrou a existência de artesãos e artesãs que se instalaram de forma estratégica, em um local que oferecia boas matérias primas e compradores que iam e vinham em seus deslocamentos rumo ao interior. Talvez essa seja uma das mais antigas olarias paulistas. Nome do Sítio: Olaria, Itu SP Datação: século XVII/XVIII 42

44 Quadra 090: da Cracolândia à cacolândia Numa das regiões mais degradadas do centro da cidade de São Paulo, conhecida pejorativamente como Cracolândia, foi realizada uma extensa pesquisa arqueológica na quadra hoje ocupada por estacionamentos e cortiços, onde se erguerá um importante centro educacional. Antes das obras, foram realizadas escavações que revelaram os alicerces de antigas casas e as lixeiras que os moradores construíam no fundo de seus quintais, até fins do século XIX, antes da implantação dos sistemas organizados de coleta de lixo. Nelas, foi encontrado um verdadeiro tesouro arqueológico: vidros de farmácia, louças, garrafas e muitos outros objetos inteiros, que farão parte de uma grande exposição a ser montada na nova escola aberta à comunidade. Graças à lei que estabelece uma zona de interesse arqueológico no centro histórico de São Paulo e que torna obrigatória a realização de pesquisas arqueológicas antes da realização de obras de qualquer natureza, este patrimônio resgatado sobreviverá para as futuras gerações de paulistanos. Nome do Sítio: Quadra 090 Perímetro Nova Luz, São Paulo SP Datação relativa: século XIX ao XX De fazenda de café a patrimônio histórico Em Botucatu, a Unesp preserva edificações de uma antiga propriedade rural: a fazenda Lageado. Sua história, enquanto grande latifúndio produtor de café, transformado posteriormente em unidade experimental do Governo, está para sempre marcada no conjunto de edifícios e equipamentos ali preservados, que hoje integram a denominada Área Histórica da Universidade, em processo de tombamento pelo Condephaat. Além de extensa área arborizada, amplamente utilizada para lazer da comunidade, conta-se ali com um museu. Há apenas dois anos, arqueólogos realizaram uma inspeção no campus, localizando diversos sítios arqueológicos pré- -coloniais. Tais achados levaram ao projeto Arqueologia no Campus, voltado à pesquisa, preservação e uso qualificado dos recursos arqueológicos ali existentes. As escavações foram intensificadas ao redor da sede da fazenda, onde foram encontradas diversas evidências que integram hoje o acervo do Museu do Café. A partir da divulgação das pesquisas, passaram a crescer as doações de peças arqueológicas, bem como a indicação de novos sítios arqueológicos em todo o município. Esse é um bom exemplo de gestão de recursos em benefício de toda a comunidade. Nome do Sítio: Fazenda Lageado, Botucatu SP, Campus UNESP Datação: final do século XIX/século XX. 43

45 O célebre caminho do mar No século XVI, os colonizadores interessados em adentrar o sertão paulista encontravam um grande obstáculo natural: a Serra do Mar. Para realizar as primeiras incursões no território, valiam-se das antigas trilhas indígenas. Porém, as pequenas picadas abertas na mata dificultavam o deslocamento e, durante muito tempo, aventureiros e colonos adotaram um desses acessos conhecido, na época, como Caminho do Padre José de Anchieta. Entre 1790 e 1792, o governador da capitania, Bernardo José de Lorena, ordenou a realização de melhorias no calçamento, facilitando o tráfego. Após sua inauguração, a circulação foi regularizada, servindo, inclusive, para o deslocamento do Imperador Pedro I às vésperas da proclamação da Independência. Mais tarde, o Caminho do Mar caiu em desuso com a abertura de um novo acesso à baixada santista e a chegada da ferrovia, desaparecendo em meio à selva. Na década de 1980 foi elaborado um grande projeto com o objetivo de localizar e restaurar parte da estrada colonial. Dezenas de profissionais trabalharam nas obras depois da pesquisa arqueológica ter localizado partes do calçamento desaparecido. Os esforços valeram a pena, pois, hoje, a Calçada do Lorena pode ser percorrida tal qual o fez Dom Pedro I a caminho de proclamar a independência. Visite o Parque e conheça a Calçada! Nome do Sítio: Calçada do Lorena, Parque Estadual da Serra do Mar, Cubatão SP. Tel ou Datação: 1790 O Centro de Arqueologia de São Paulo Esta casa bandeirista localizada no bairro de Santana, na capital paulista, é um excelente exemplo de como os sítios históricos podem ser reaproveitados. O imóvel foi tombado pelo IPHAN em 1948 e pelo CONDEPHAAT em Hoje abriga o Centro de Arqueologia de São Paulo. No espaço, além de exposições, há áreas para o estudo e a aprendizagem da arqueologia, além de uma pequena biblioteca especializada. A casa-sede, construída com a técnica de taipa de pilão, foi implantada em uma elevação, afastada cerca de mil metros do Tietê e, deste modo, protegida de inundações. A proximidade do rio facilitava o transporte, o acesso à água e a solos férteis e proporcionava uma ampla vista da região. Supõe-se que a casa de Morrinhos teria sido construída em 1702, conforme uma inscrição entalhada no batente da porta principal, mas não há documentos que confirmem o fato. Todavia, as datações realizadas apontam para uma ocupação mais antiga. Em sua totalidade, o Sítio Morrinhos é um conjunto arquitetônico composto pela casa sede e por diversas construções anexas datadas da segunda metade do século XIX e outras do início do século XX. Hoje, aberto à visitação, o projeto de adequação arquitetônica para a sua musealização foi elaborado a partir de pesquisas históricas e prospecções arqueológicas, visando à preservação de elementos antigos. Nome do Sítio: Morrinhos, São Paulo SP Datação: século XVIII 44

46 A história continua Nosso desafio está apenas começando. Os exemplos de intervenção e aproveitamento de sítios arqueológicos aqui apresentados são uma pequena amostra de como os municípios podem fortalecer sua imagem e visibilidade, preservar seu patrimônio cultural, promover a educação, o lazer e o turismo e atrair investimentos diversos, concomitantemente ao desenvolvimento e ao progresso de sua infraestrutura urbana e rural. Para tal, o gestor municipal tem instrumentos eficazes, que são as leis e regulamentações federais e estaduais, que protegem este patrimônio, e meios já bem conhecidos para implantar e divulgar seus investimentos no patrimônio cultural, tais como os museus, as redes escolares e os programas educativos em geral. Por outro lado, a prática da arqueologia no Brasil, em particular em São Paulo, vem aprendendo a formular projetos que se moldam às necessidades e realidades locais, oferecendo cada vez mais soluções integradas aos planos de desenvolvimento dos municípios, compatibilizando planejamento e pesquisa em prol da preservação de nossas heranças culturais milenares. 45

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