SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br"

Transcrição

1 - Aula 3 - ARQUITETURA DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 1 INTRODUÇÃO Considerando que os Sistemas Distribuídos são constituídos de vários processadores, existem diversas formas de organizar o hardware de tais sistemas Para tanto, algumas questões devem ser respondidas: - Como implementar a conexão de seus componentes; - Como os componentes se comunicam 2 CLASSICAÇÃO DE FLYNN Em 1972, Michael Flynn deu origem a uma taxonomia de hardware baseado em dois princípios: - número de fluxo de instruções - número de fluxos de dados Um fluxo de instruções equivale a uma seqüência de instruções executadas (em um processador) sobre um fluxo de dados aos quais estas instruções estão relacionadas Baseando-se na possível unicidade e multiplicidade de fluxos de dados e instruções, dividem-se as arquiteturas de computadores em quatro classes Para cada classe, é apresentada uma esquematização genérica 21 SISD (Single Instruction Stream/Single Data Stream - Fluxo único de instruções/fluxo único de dados) Corresponde ao tradicional modelo Von Neumann Um processador executa seqüencialmente um conjunto de instruções sobre um conjunto de dados Exemplo: Computadores com um processador (PC s e Mainframes) UC M -Fluxo de instruções M-Memória -Fluxo de dados UC-Unidade de Controle -Unidade de Processamento Figura 1 - Arquitetura SISD 1

2 22 SIMD (Single Instruction Stream/Multiple Data Stream - Fluxo único de instruções/fluxo múltiplo de dados) Envolve múltiplos processadores (escravos) sob o controle de uma única unidade de controle (mestre) executando simultaneamente a mesma instrução em diversos conjuntos de dados Arquiteturas SIMD são utilizadas para manipulação de matrizes e processamento de imagens Uma única unidade de controle busca a instrução que comanda varias unidades aritméticas que executam em paralelo, cada uma delas com seus próprios dados; Exemplo: Array de processadores (vetoriais e matriciais) e alguns supercomputadores; M UC Ṃ M Memória Figura 2 - Arquitetura SIMD 23 MISD (Multiple Instruction Stream/Single Data Stream - Fluxo múltiplo de instruções/fluxo único de dados) Envolve múltiplos processadores executando diferentes instruções em um único conjunto de dados Geralmente, nenhuma arquitetura é classificada como MISD, isto é, não existem representantes desta categoria Alguns autores consideram arquiteturas pipeline como exemplo deste tipo de organização M UC M M UC UC Memória Figura 3 - Arquitetura MISD 2

3 24 MIMD (Multiple Instruction Stream/Multiple Data Stream - Fluxo múltiplo de instruções/fluxo múltiplo de dados) Envolve múltiplos processadores executando diferentes instruções em diferentes conjuntos de dados, de maneira independente Esta classe engloba a maioria dos computadores paralelos Os sistemas distribuídos estão nesta categoria, ou um conjunto de computadores independentes, cada um com seu contador de programa, conjunto de instruções e dados UC M UC UC M M Memória Figura 4 - Arquitetura MIMD Esta categoria dividi-se em duas categorias por tipo de memória: - Memória Compartilhada: Espaço de endereçamento compartilhado; - Memória Local ou Individual: espaço de endereçamento próprio Figura 5 - Divisão MIMD quanto ao tipo de memória Esta divisão resume-se basicamente quanto à taxonomia de máquinas fracamente e fortemente acoplados como visto anteriormente 3

4 25 MIMD versus SIMD Ambos os tipos de organizações computacionais apresentam vantagens e desvantagens Arquiteturas SIMD, por apresentarem fluxo único de instruções, oferecem facilidades para a programação e depuração de programas paralelos Além disso, seus elementos de processamento são simples, pois são destinados à computação de pequena granulação Por outro lado, arquiteturas MIMD apresentam grande flexibilidade para a execução de algoritmos paralelos (arquiteturas SIMD geralmente se destinam a processamento de propósito específico), e apresentam bom desempenho em virtude de seus elementos de processamento serem assíncronos A classificação de Flynn apresenta alguns problemas Ela não é abrangente o suficiente para incluir alguns computadores modernos (por exemplo, processadores vetoriais e máquinas de fluxo de dados), falhando também, no que concerne a extensibilidade da classificação Outro inconveniente desta classificação é a falta de hierarquia A classificação MIMD, por exemplo, engloba quase todas as arquiteturas paralelas sem apresentar subníveis No entanto, apesar de antiga (proposta em 1972), a classificação de Flynn é bastante concisa e a mais utilizada A fim de acrescentar novas arquiteturas paralelas surgidas, sem descartar a classificação de Flynn (visto que esta é muito difundida), Duncan propôs uma classificação mais completa, e que permite apresentar uma visão geral dos estilos de organização para computadores paralelos da atualidade 3 TIPOS DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Os sistemas distribuídos podem ser divididos basicamente em três tipos: - Sistemas de Computação Distribuídos - Sistemas de Informação Distribuídos - Sistemas Distribuídos Pervasivos 31 Sistemas de Computação Distribuídos Muitos sistemas distribuídos são utilizados para computação de alto desempenho: - Computação em Cluster (Aglomerados): - São essencialmente um grupo de sistemas conectados através de uma LAN; - São homogêneos: mesmo SO, hardware idêntico ou muito similar; - Possui um único nó de gerenciamento Computação em grade: muitos nós de diversas origens: - Heterogêneos; - Dispersos através de várias organizações; - Podem compreender uma rede wide-area; - Organizações virtuais 4

5 Figura 6 - Sistema de computação distribuído 32 Sistemas de Informação Distribuídos Existe uma grande variedade de sistemas de informação que utilizam uma arquitetura distribuída Parte dos sistemas distribuídos em uso atualmente integra sistemas legados Uma classe importante de sistemas de informação distribuídos são os sistemas de processamento de transações: - Atomicidade: todas as operações serão bem sucedidas ou falham; - Consistência: a transação não viola invariantes do sistema (exemplo: lei da conservação do dinheiro em transferências no sistema bancário); - Isolamento: transações concorrentes não interferem umas com as outras: o resultado final para cada uma delas se apresentará como se todas as transações fossem executadas em sequência em certa ordem; - Durabilidade: uma vez confirmada à transação, as alterações são permanentes 321 MONITOR DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÃO Em muitos casos, a transação envolve vários servidores O monitor de processamento de transação coordena a execução: Figura 7 - Monitor de processamento de transação 5

6 322 INTEGRAÇÃO DE APLICAÇÕES CORPORATIVAS Em Sistemas de Informação Distribuídos muitas vezes é necessário realizar a integração entre aplicações, seja ela para o aproveitamento de funcionalidades ou para compartilhamento de recursos Assim, muitas vezes é necessária a comunicação direta entre aplicações: - Remote Procedure Call (RPC) - Message-Oriented Middleware (MOM) 33 Sistemas Distribuídos Pervasivos Uma nova geração de sistemas distribuídos tem emergindo atualmente, dentre eles sistemas de computação móvel e pervasivos A Computação pervasiva considera o ambiente das máquinas e dos humanos como sendo apenas um Nestes sistemas os equipamentos costumam a ser caracterizados por seu pequeno tamanho, pela alimentação por bateria, por sua mobilidade e por terem somente uma conexão sem fio Figura 8 Modelo de computação pervasiva Sistemas pervasivos possuem alguns requisitos diferenciados: - Ciência de contexto: flutuações do ambiente de execução e descoberta dinâmica de recursos e serviços; - Heterogeneidade de rede e de dispositivos; - Uso de baterias; - Interface com o usuário; - Problemas de segurança 6

7 Figura 9 - Computação pervasiva Exemplos: Sistemas de casa: - Não devem requerer administrador: devem se auto-organizar; - Devem prover um espaço personalizado a cada usuário (agenda, fotos, música, vídeos) Sistemas para tratamento de saúde: - Onde e como os dados monitorados devem ser armazenados? - Como podemos prevenir a perda de dados essenciais? - O que é necessário para gerar e propagar alertas? - Como podemos garantir a segurança? - Como médicos podem prover feedback online? Figura 10 - Rede de sensores 7

8 4 ESTILOS ARQUITETÔNICOS Como ficou claro, os Sistemas Distribuídos são complexas peças de software, na qual os componentes estão espalhados por diversas máquinas Estes sistemas devem ser organizados adequadamente definindo dois aspectos: - Organização lógica do conjunto de componentes - Organização dos componentes fisicamente Um componente é uma unidade modular com interfaces requeridas e fornecidas bem definidas que é substituível dentro do seu ambiente Assim sendo, é necessário definir o modo como os componentes estão conectados, dados trocados entre componentes e a maneira como os componentes são configurados em conjunto para formar um sistema, podendo, arquitetonicamente, classificar-se da seguinte forma: - Arquiteturas em Camadas - Arquiteturas baseadas em objetos - Arquiteturas centradas em dados - Arquiteturas baseadas em eventos 41 Arquitetura em Camadas Nesta arquitetura a idéia básica é que um componente na camada L i tenha permissão de chamar componentes na camada subjacente L i-1, como acontece nos modelos de referência das redes de computadores Figura 11 - Arquitetura em Camadas 8

9 42 Arquiteturas baseadas em objetos A idéia nesta arquitetura é que cada objeto corresponda ao que definimos como componente, e esses componentes sejam conectados por meio de chamada de procedimento (remota) O exemplo mais claro desta arquitetura é o Java RMI Exemplo: Aplicação distribuída de uma rede de locadoras, onde clientes podem alugar DVDs em diversas filiais Figura 12 - Arquitetura baseada em objetos 43 Arquiteturas centradas em dados Nesta arquitetura os processos se comunicam por meio de um repositório comum Exemplo: Grande conjunto de aplicações em rede que dependem de um sistema distribuído de arquivos compartilhados, o qual praticamente toda a comunicação ocorre por meio de arquivos: Web Figura 13 - Arquitetura centrada em dados 9

10 44 Arquiteturas baseadas em eventos Nesta arquitetura processos demonstram o interesse por um evento ou conjunto de eventos e esperam pela notificação de qualquer um desses eventos, gerados por um processo notificador Em outras palavras, o produtor publica uma informação em um gerenciador de eventos (middleware), e os consumidores se inscrevem para receber as informações deste gerenciador (Eventos e notificações) Exemplo: Consultas em vários bancos de dados Figura 14 - Arquitetura baseada em eventos 45 Arquitetura organizacional de sistemas distribuídos Todas as arquiteturas apresentadas anteriormente são viáveis, contudo na prática são vistos de forma mais simplória É importante compreender são colocados os componentes de software e como é estabelecida a interação entre as peças de software Em geral são organizadas em três arquiteturas: - Arquiteturas Centralizadas: Cliente-Servidor(vídeo sob demanda, terminais bancários, etc) - Arquiteturas Descentralizadas: Peer-to-peer - P2P (Chord) - Arquiteturas Híbridas: Peer-to-peer - P2P(BitTorrent, PPLive, etc) 451 ARQUITETURAS CENTRALIZADAS O Modelo Cliente-Servidor é o melhor exemplo, na qual os processos são divididos em dois grupos: (Requisição Resposta) - Servidor: processo que implementa um serviço específico - Cliente: processo que requisita um serviço ao servidor 10

11 Figura 15 - Cliente-Servidor Figura 16 - Requisição Cliente-Servidor Na arquitetura centralizada há que se considerar as Camadas de Aplicação (estilo arquitetônico) Considerando aplicações cliente-servidor que visam dar suporte ao acesso de usuários a banco de dados, este oferecem três níveis: - Nível de interface - Nível de processamento - Nível de dados Exemplo: Aplicativo de suporte a decisão Figura 17 - Camada de aplicação 11

12 Com a distinção entre três níveis lógicos, é preciso distribuir fisicamente uma aplicação cliente-servidor por várias máquinas: - Arquitetura de duas divisões físicas - Arquitetura de três divisões físicas 4511 Arquitetura de duas divisões físicas Parte da interface é dependente de terminal As aplicações controlam remotamente a apresentação dos dados Figura 18 - Arquitetura de duas divisões físicas Nesse modelo, o software cliente não faz nenhum processamento exceto o necessário para apresentar a interface da aplicação Para um formulário que precise ser completamente preenchido antes do processamento, o cliente pode verificar a correção e consistência Exemplo: - Editor de texto com funções básicas no cliente e ferramentas avançadas no servidor; - PC s conectados por meio de uma rede a um sistema de arquivos distribuídos ou a um banco de dados - Consulta a Web, com browser um cliente pode construir gradativamente uma enorme cache em disco local com as páginas Web mais recentemente consultadas 4512 Arquitetura de três divisões físicas 12

13 Figura 19 - Servidor agindo como cliente 452 ARQUITETURAS DESCENTRALIZADAS Clientes e servidores são fisicamente subdivididos em partes logicamente equivalentes, mas cada parte está operando em sua própria porção do conjunto completo de dados, o que equilibra a carga A Interação entre os processos é simétrica: cada processo agirá como um cliente e um servidor ao mesmo tempo Exemplo: Sistemas P2P Considerando o overlay e modo de construção destas arquiteturas elas podem constituir Redes Estruturadas com procedimento determinístico para definição do overlay, por exemplo, tabela de hash distribuída (DHT), ou Redes Não-estruturadas onde existem algoritmos aleatórios para construção da rede de sobreposição, gerando um grafo aleatório Figura 20 Arquitetura P2P não estruturada utilizando o sistema Chord 1 1 Chord: Protocolo para localização de dados em redes P2P 13

14 Na arquitetura não estruturada as Threads solicitam aos vizinhos a visão parcial (pull) ou que empurram (push) a visão a seus vizinhos Os algoritmos atualizam a vizinhança a cada determinada quantidade de informação enviada Um dos problemas esta arquitetura é como encontrar os dados de maneira eficiente Para isso, muitos sistemas utilizam nós especiais, que possuem um índice de itens de dados Superpeers Figura 21 - Sistema Chord Para melhorar a organização da estrutura os nós são organizados de forma hierárquica em uma rede de superpares 453 ARQUITETURAS HÍBRIDAS Figura 22 - Superpares Esta arquitetura mescla características da arquitetura centralizada e descentralizada É exemplo desta arquitetura a rede BitTorrent 14

15 Figura 23 - Rede BitTorrent Segundo Cohenm, 2003 ela está estruturada da seguinte forma: Figura 24 - Organização do BitTorrent Em suma, os sistemas distribuídos podem ser organizados de diferentes maneiras: - Software: Estilos arquitetônicos - Físico: Arquitetura de Sistemas 15

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Aula 2 Msc. Daniele Carvalho Oliveira Doutoranda em Ciência da Computação - UFU Mestre em Ciência da Computação UFU Bacharel em Ciência da Computação - UFJF Por que definir uma arquitetura?

Leia mais

Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto Classificação de Sistemas Distribuídos e Middleware

Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto Classificação de Sistemas Distribuídos e Middleware Sistemas Distribuídos: Conceitos e Projeto Classificação de Sistemas Distribuídos e Middleware Francisco José da Silva e Silva Laboratório de Sistemas Distribuídos (LSD) Departamento de Informática / UFMA

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Arquiteturas Capítulo 2 Agenda Estilos Arquitetônicos Arquiteturas de Sistemas Arquiteturas Centralizadas Arquiteturas Descentralizadas Arquiteturas

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos Aula II Prof. Rosemary Silveira F. Melo Arquitetura de Sistemas Distribuídos Conceito de Arquitetura de Software Principais elementos arquiteturais

Leia mais

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido

Roteiro. Arquitetura. Tipos de Arquitetura. Questionário. Centralizado Descentralizado Hibrido Arquitetura Roteiro Arquitetura Tipos de Arquitetura Centralizado Descentralizado Hibrido Questionário 2 Arquitetura Figura 1: Planta baixa de uma casa 3 Arquitetura Engenharia de Software A arquitetura

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Arquiteturas www.pearson.com.br capítulo 2 slide 1 2.1 Estilos Arquitetônicos Formado em termos de componentes, do modo como esses componentes estão conectados uns aos outros, dos dados trocados entre

Leia mais

} Monolíticas Aplicações em um computador centralizado. } Em Rede Aplicações com comunicação em rede. } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede

} Monolíticas Aplicações em um computador centralizado. } Em Rede Aplicações com comunicação em rede. } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede Prof. Samuel Souza } Monolíticas Aplicações em um computador centralizado } Em Rede Aplicações com comunicação em rede } Distribuídas Comunicação e cooperação em rede } Aplicações que são funcionalmente

Leia mais

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas:

Paralelismo. Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: Computadores de alto-desempenho são utilizados em diversas áreas: - análise estrutural; - previsão de tempo; - exploração de petróleo; - pesquisa em fusão de energia; - diagnóstico médico; - simulações

Leia mais

Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn

Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn Introdução às arquiteturas paralelas e taxonomia de Flynn OBJETIVO: definir computação paralela; o modelo de computação paralela desempenhada por computadores paralelos; e exemplos de uso da arquitetura

Leia mais

Máquinas Multiníveis

Máquinas Multiníveis Infra-Estrutura de Hardware Máquinas Multiníveis Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Classificação de arquiteturas Tendências da tecnologia Família Pentium

Leia mais

Sistemas Distribuídos Aula 2

Sistemas Distribuídos Aula 2 Sistemas Distribuídos Aula 2 Prof. Alexandre Beletti Ferreira Tipos de Sistemas Distribuídos Sistemas de Computação Distribuída Alta Disponibilidade / Balanceamento de carga Alto Desempenho 1 Sistemas

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUIDOS

SISTEMAS DISTRIBUIDOS 1 2 Caracterização de Sistemas Distribuídos: Os sistemas distribuídos estão em toda parte. A Internet permite que usuários de todo o mundo acessem seus serviços onde quer que possam estar. Cada organização

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores I. de Computadores Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Curso de Bacharelado em Ciência da Computação Organização e Arquitetura de I Organização Básica B de (Parte V, Complementar)

Leia mais

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza

Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I. Prof. MSc. Hugo Souza Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos I Prof. MSc. Hugo Souza Como já vimos, os sistemas distribuídos são apresentados considerando um planejamento bem mais complexo relacionado aos

Leia mais

Fundamentos de Banco de Dados

Fundamentos de Banco de Dados Fundamentos de Banco de Dados SISTEMAS BASEADOS NO PROCESSAMENTO DE ARQUIVOS Sistema A Funcionário Pagamento Cargo Sistema B Funcionário Projeto SISTEMAS GERENCIADORES DE BANCO DE DADOS (SGBD) Sistema

Leia mais

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info

Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com. http://www.tiagodemelo.info Bancos de dados distribuídos Prof. Tiago Eugenio de Melo tiagodemelo@gmail.com Última atualização: 20.03.2013 Conceitos Banco de dados distribuídos pode ser entendido como uma coleção de múltiplos bds

Leia mais

PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM

PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM PEER DATA MANAGEMENT SYSTEM INTRODUÇÃO, INFRA-ESTRUTURA E MAPEAMENTO DE ESQUEMAS AGENDA Data Management System Peer Data Management System P2P Infra-estrutura Funcionamento do PDMS Mapeamento de Esquemas

Leia mais

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor

Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Introdução ao Modelos de Duas Camadas Cliente Servidor Desenvolvimento de Sistemas Cliente Servidor Prof. Esp. MBA Heuber G. F. Lima Aula 1 Ciclo de Vida Clássico Aonde estamos? Page 2 Análise O que fizemos

Leia mais

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Modelos de Arquiteturas. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Modelos de Arquiteturas Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Arquitetura de Sistemas Distribuídos Clientes e Servidores Peer-to-Peer Variações Vários Servidores Proxy Código Móvel

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Cluster, Grid e computação em nuvem Slide 8 Nielsen C. Damasceno Introdução Inicialmente, os ambientes distribuídos eram formados através de um cluster. Com o avanço das tecnologias

Leia mais

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO

Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Conceitos básicos e serviços do Sistema Operacional Prof. Marcos Ribeiro Quinet de Andrade Universidade Federal Fluminense - UFF Pólo Universitário de Rio das Ostras - PURO Tipos de serviço do S.O. O S.O.

Leia mais

Sistemas Operacionais Carlos Eduardo Portela Serra de Castro

Sistemas Operacionais Carlos Eduardo Portela Serra de Castro Introdução Sistemas Operacionais 1 Sistema Operacional: Um conjunto de programas, executado pelo computador como os outros programas. Função: Controlar o funcionamento do computador, disponibilizando seus

Leia mais

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos

Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Arquitetura dos Sistemas de Informação Distribuídos Quando se projeta um sistema cuja utilização é destinada a ser feita em ambientes do mundo real, projeções devem ser feitas para que o sistema possa

Leia mais

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc.

04/08/2012 MODELAGEM DE DADOS. PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS. Aula 1. Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. MODELAGEM DE DADOS PROF. RAFAEL DIAS RIBEIRO, M.Sc. @ribeirord MODELAGEM DE DADOS Aula 1 Prof. Rafael Dias Ribeiro. M.Sc. @ribeirord 1 Objetivos: Apresenta a diferença entre dado e informação e a importância

Leia mais

BARRAMENTO DO SISTEMA

BARRAMENTO DO SISTEMA BARRAMENTO DO SISTEMA Memória Principal Processador Barramento local Memória cachê/ ponte Barramento de sistema SCSI FireWire Dispositivo gráfico Controlador de vídeo Rede Local Barramento de alta velocidade

Leia mais

Comparação SDs X Scs

Comparação SDs X Scs Prof. Alexandre Lima Sistemas Distribuídos Cap 9 1/7 Comparação SDs X Scs Distribuição inerente Economia Velocidade Confiabilidade Crescimento incremental Descrição Algumas aplicações envolvem máquinas

Leia mais

Unidade 13: Paralelismo:

Unidade 13: Paralelismo: Arquitetura e Organização de Computadores 1 Unidade 13: Paralelismo: SMP e Processamento Vetorial Prof. Daniel Caetano Objetivo: Apresentar os conceitos fundamentais da arquitetura SMP e alguns detalhes

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão

Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão Prof. Kleber Rovai 1º TSI 22/03/2012 Sistema Operacional Correção - Exercício de Revisão 1. Como seria utilizar um computador sem um sistema operacional? Quais são suas duas principais funções? Não funcionaria.

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Processos- Clientes, Servidores, Migração Capítulo 3 Agenda Clientes Interfaces de usuário em rede Sistema X Window Software do lado cliente para

Leia mais

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 Projetos I Resumo de TCC Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 MAD RSSF: Uma Infra estrutura de Monitoração Integrando Redes de Sensores Ad Hoc e uma Configuração de Cluster Computacional (Denise

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais SISTEMAS COM MÚLTIPLOS PROCESSADORES LIVRO TEXTO: CAPÍTULO 13, PÁGINA 243 Prof. Pedro Luís Antonelli Anhanguera Educacional INTRODUÇÃO Arquiteturas que possuem duas ou mais CPUs interligadas

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1)

ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1) Prof. Breno Leonardo Gomes de Menezes Araújo brenod123@gmail.com http://blog.brenoleonardo.com.br ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMA OPERACIONAL DE REDE (AULA 1) Administração A palavra administração vem do latim

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Introdução

Sistemas Distribuídos. Introdução Sistemas Distribuídos Introdução Definição Processos Um sistema distribuído é um conjunto de computadores independentes, interligados por uma rede de conexão, executando um software distribuído. Executados

Leia mais

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS

MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS MÓDULO 8 ARQUITETURA DOS SISTEMAS DE BANCO DE DADOS Quando falamos em arquitetura, normalmente utilizamos esse termo para referenciar a forma como os aplicativos computacionais são estruturados e os hardwares

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Questões Em uma rede de sobreposição (overlay), mensagens são roteadas de acordo com a topologia da sobreposição. Qual uma importante desvantagem

Leia mais

Resumo. Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão

Resumo. Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão Peer 2 Peer (P2P) Resumo Introdução História Caracteristicas Exemplos Arquitetura Distribuição Vertical vs Distribuição Horizontal Segurança Conclusão O que é P2P? Introdução Tipo de arquitetura de rede

Leia mais

Sistemas Distribuídos Comunicação entre Processos em Sistemas Distribuídos: Middleware de comunicação Aula II Prof. Rosemary Silveira F. Melo Comunicação em sistemas distribuídos é um ponto fundamental

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Curso: Sistemas de Informação Arquitetura de Software Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 4 Estilos Arquitetônicos Estilos Arquiteturais Dataflow

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS Comunicação coletiva Modelo Peer-to-Peer Slide 6 Nielsen C. Damasceno Introdução Os modelos anteriores eram realizado entre duas partes: Cliente e Servidor. Com RPC e RMI não é possível

Leia mais

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com

Projeto de Sistemas Distribuídos. Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Projeto de Sistemas Distribuídos Prof. Andrêza Leite andreza.lba@gmail.com Agenda Introdução Exemplos de Sistemas Distribuídos Compartilhamento de Recursos e a Web Principais Desafios para a Implementação

Leia mais

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor

Considerações no Projeto de Sistemas Cliente/Servidor Cliente/Servidor Desenvolvimento de Sistemas Graça Bressan Graça Bressan/LARC 2000 1 Desenvolvimento de Sistemas Cliente/Servidor As metodologias clássicas, tradicional ou orientada a objeto, são aplicáveis

Leia mais

Organização de Computadores 1

Organização de Computadores 1 Organização de Computadores 1 SISTEMA DE INTERCONEXÃO (BARRAMENTOS) Prof. Luiz Gustavo A. Martins Arquitetura de von Newmann Componentes estruturais: Memória Principal Unidade de Processamento Central

Leia mais

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING

BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING BANCO DE DADOS DISTRIBUÍDOS e DATAWAREHOUSING http://www.uniriotec.br/~tanaka/tin0036 tanaka@uniriotec.br Bancos de Dados Distribuídos Conceitos e Arquitetura Vantagens das Arquiteturas C/S (em relação

Leia mais

Arquitetura de Sistemas Distribuídos

Arquitetura de Sistemas Distribuídos Arquitetura de Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri Redes de Computadores Prof. Dr. Rogério Galante Negri Rede É uma combinação de hardware e software Envia dados de um local para outro Hardware: transporta sinais Software: instruções que regem os serviços

Leia mais

Disciplina de Banco de Dados Introdução

Disciplina de Banco de Dados Introdução Disciplina de Banco de Dados Introdução Prof. Elisa Maria Pivetta CAFW - UFSM Banco de Dados: Conceitos A empresa JJ. Gomes tem uma lista com mais ou menos 4.000 nomes de clientes bem como seus dados pessoais.

Leia mais

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira.

Faculdades Santa Cruz - Inove. Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Período letivo: 4 Semestre. Quinzena: 5ª. Faculdades Santa Cruz - Inove Plano de Aula Base: Livro - Distributed Systems Professor: Jean Louis de Oliveira. Unidade Curricular Sistemas Distribuídos Processos

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Turma de Redes AULA 06 www.eduardosilvestri.com.br silvestri@eduardosilvestri.com.br Estrutura do Sistema Operacional Introdução É bastante complexo a estrutura de um sistema operacional,

Leia mais

Capítulo 2 (Livro Texto*) - Notas de Aula - Parte II

Capítulo 2 (Livro Texto*) - Notas de Aula - Parte II Capítulo 2 (Livro Texto*) - Notas de Aula - Parte II 1. Organização de um Computador : Computador: formado por 3 módulos distintos: UCP (UAL e UC) Memória (memória principal ou memória RAM)

Leia mais

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos

Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos UNIVERSIDADE Computação Aula 03-04: Modelos de Sistemas Distribuídos 2o. Semestre / 2014 Prof. Jesus Principais questões no projeto de um sistema distribuído (SD) Questão de acesso (como sist. será acessado)

Leia mais

Sistemas Cliente-Servidor

Sistemas Cliente-Servidor Sistemas Cliente-Servidor Disciplina Bancos de Dados II (INE 5616 2006-1) Curso de Sistemas de Informação Prof. Renato Fileto INE/CTC/UFSC 1 1 Cliente - Servidor Arquitetura cliente/servidor: Os servidores

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br

Sistemas Distribuídos. Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Sistemas Distribuídos Ricardo Ribeiro dos Santos ricrs@ec.ucdb.br Curso de Engenharia de Computação UCDB Agosto/2003 Tópicos Conceitos de HW em SD Multiprocessadores e Multicomputadores Conceitos de SW

Leia mais

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2)

Introdução. Definição de um Sistema Distribuído (1) Definição de um Sistema Distribuído(2) Metas de Sistemas Distribuídos (2) Definição de um Sistema Distribuído (1) Introdução Um sistema distribuído é: Uma coleção de computadores independentes que aparecem para o usuário como um único sistema coerente. Definição de um Sistema

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis

Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis Ciência de Computadores Sistemas Distribuídos e Móveis Lista de Exercícios Data: 4 de Novembro de 2013 Questões sobre o capítulo 1, Tanenbaum & van Steen: Fundamentos 1) Explique o significado de transparência,

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 03 Tipos de Sistemas Operacionais Maxwell Anderson Prof. Maxwell Anderson www.maxwellanderson.com.br Tipos de Sistemas Operacionais Os tipos de sistemas operacionais e a sua

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS

SISTEMAS OPERACIONAIS SISTEMAS OPERACIONAIS Arquitetura Sistemas Operacionais Andreza Leite andreza.leite@univasf.edu.br Plano de Aula Sistemas monolíticos Sistemas em camadas Sistemas micro-núcleo Modelo Cliente-Servidor Máquinas

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação

Sistemas Operacionais. Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira. Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2. Cursos de Computação Cursos de Computação Sistemas Operacionais Prof. M.Sc. Sérgio Teixeira Aula 05 Estrutura e arquitetura do SO Parte 2 Referência: MACHADO, F.B. ; MAIA, L.P. Arquitetura de Sistemas Operacionais. 4.ed. LTC,

Leia mais

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves

Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves Everson Scherrer Borges João Paulo de Brito Gonçalves 1 Tipos de Sistemas Operacionais Os tipos de sistemas operacionais e sua evolução estão relacionados diretamente com a evolução do hardware e das

Leia mais

Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br

Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br Sistemas Operacionais valnaide@dca.ufrn.br kliger@dca.ufrn.br affonso@dca.ufrn.br INTRODUÇÃO O que é um sistema operacional? História dos sistemas operacionais Conceitos dos Sistemas Operacionais Estrutura

Leia mais

Prof. Esp. Lucas Cruz

Prof. Esp. Lucas Cruz Prof. Esp. Lucas Cruz O hardware é qualquer tipo de equipamento eletrônico utilizado para processar dados e informações e tem como função principal receber dados de entrada, processar dados de um usuário

Leia mais

5 Mecanismo de seleção de componentes

5 Mecanismo de seleção de componentes Mecanismo de seleção de componentes 50 5 Mecanismo de seleção de componentes O Kaluana Original, apresentado em detalhes no capítulo 3 deste trabalho, é um middleware que facilita a construção de aplicações

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Aula 6 Estrutura de Sistemas Operacionais Prof.: Edilberto M. Silva http://www.edilms.eti.br Baseado no material disponibilizado por: SO - Prof. Edilberto Silva Prof. José Juan Espantoso

Leia mais

Processos e Threads (partes I e II)

Processos e Threads (partes I e II) Processos e Threads (partes I e II) 1) O que é um processo? É qualquer aplicação executada no processador. Exe: Bloco de notas, ler um dado de um disco, mostrar um texto na tela. Um processo é um programa

Leia mais

Arquitetura NUMA 1. Daniel de Angelis Cordeiro. INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França

Arquitetura NUMA 1. Daniel de Angelis Cordeiro. INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França Arquitetura NUMA 1 Daniel de Angelis Cordeiro INRIA MOAIS project Laboratoire d Informatique de Grenoble Université de Grenoble, França 6 de Outubro de 2010 1 Baseado em slides feitos por Christiane Pousa

Leia mais

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial

Histórico da Revisão. Versão Descrição Autor. 1.0 Versão Inicial 1 of 14 27/01/2014 17:33 Sistema de Paginação de Esportes Universitários Documento de Arquitetura de Software Versão 1.0 Histórico da Revisão Data 30 de novembro de 1999 Versão Descrição Autor 1.0 Versão

Leia mais

Capítulo 8. Sistemas com Múltiplos Processadores. 8.1 Multiprocessadores 8.2 Multicomputadores 8.3 Sistemas distribuídos

Capítulo 8. Sistemas com Múltiplos Processadores. 8.1 Multiprocessadores 8.2 Multicomputadores 8.3 Sistemas distribuídos Capítulo 8 Sistemas com Múltiplos Processadores 8.1 Multiprocessadores 8.2 Multicomputadores 8.3 Sistemas distribuídos 1 Sistemas Multiprocessadores Necessidade contínua de computadores mais rápidos modelo

Leia mais

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

SISTEMAS DISTRIBUÍDOS SISTEMAS DISTRIBUÍDOS 1. Histórico Primeiros computadores Computadores dos anos 50 e 60 Primeiros computadores com sistemas operacionais Surgimento das redes de computadores Nos anos 70 início das pesquisas

Leia mais

A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer

A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer A computação na nuvem é um novo modelo de computação que permite ao usuário final acessar uma grande quantidade de aplicações e serviços em qualquer lugar e independente da plataforma, bastando para isso

Leia mais

Arquitetura de Banco de Dados

Arquitetura de Banco de Dados Arquitetura de Banco de Dados Daniela Barreiro Claro MAT A60 DCC/IM/UFBA Arquitetura de Banco de dados Final de 1972, ANSI/X3/SPARC estabeleceram o relatório final do STUDY GROUP Objetivos do Study Group

Leia mais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais Administração de Sistemas de Informação Gerenciais UNIDADE III: Infraestrutura de Tecnologia da Informação Atualmente, a infraestrutura de TI é composta por cinco elementos principais: hardware, software,

Leia mais

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01

Unidade Central de Processamento (CPU) Processador. Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Unidade Central de Processamento (CPU) Processador Renan Manola Introdução ao Computador 2010/01 Componentes de um Computador (1) Computador Eletrônico Digital É um sistema composto por: Memória Principal

Leia mais

1. CAPÍTULO COMPUTADORES

1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1. CAPÍTULO COMPUTADORES 1.1. Computadores Denomina-se computador uma máquina capaz de executar variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Os primeiros eram capazes

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Basedos na Web Capítulo 12 Agenda Arquitetura Processos Comunicação Nomeação Sincronização Consistência e Replicação Introdução

Leia mais

Gerência de Redes. Arquitetura de Gerenciamento. filipe.raulino@ifrn.edu.br

Gerência de Redes. Arquitetura de Gerenciamento. filipe.raulino@ifrn.edu.br Gerência de Redes Arquitetura de Gerenciamento filipe.raulino@ifrn.edu.br Sistema de Gerência Conjunto de ferramentas integradas para o monitoramento e controle. Possui uma interface única e que traz informações

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

3 Trabalhos Relacionados

3 Trabalhos Relacionados 35 3 Trabalhos Relacionados Alguns trabalhos se relacionam com o aqui proposto sob duas visões, uma sobre a visão de implementação e arquitetura, com a utilização de informações de contexto em SMA, outra

Leia mais

3 Arquitetura do Sistema

3 Arquitetura do Sistema 3 Arquitetura do Sistema Este capítulo irá descrever a arquitetura geral do sistema, justificando as decisões de implementação tomadas. Na primeira seção iremos considerar um conjunto de nós interagindo

Leia mais

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1

Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1. Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Programação de Sistemas para Tempo Real Capítulo 1 Luiz Affonso Guedes DCA-CT-UFRN 2003.1 Conteúdo Programático Capítulo 1: Introdução aos Sistemas de Tempo Real Definição, caracterização e classificação

Leia mais

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados

Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Sistema Gerenciador de Banco de Dados Banco de Dados Aula 1 Introdução a Banco de Dados Introdução Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é constituído por um conjunto de dados associados a um conjunto de programas para acesso a esses

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA

SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA SISTEMAS OPERACIONAIS CAPÍTULO 3 CONCORRÊNCIA 1. INTRODUÇÃO O conceito de concorrência é o princípio básico para o projeto e a implementação dos sistemas operacionais multiprogramáveis. O sistemas multiprogramáveis

Leia mais

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE]

Banco de Dados. Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] 1/6 Banco de Dados O que é um Banco de Dados? Uma coleção de dados relacionados [ELMASRI/NAVATHE] Conjunto de dados integrados que tem por objetivo atender a uma comunidade específica [HEUSER] Um conjunto

Leia mais

Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor?

Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor? Quando se fala em ponto eletrônico, a primeira coisa que vem à sua cabeça ainda é dor? Interagir com sistemas que ainda dependem de agendamentos manuais e de coletas presenciais em vários equipamentos

Leia mais

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064

Sistemas Distribuídos. Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Sistemas Distribuídos Professora: Ana Paula Couto DCC 064 Introdução Capítulo 1 Definição Um sistema distribuído é um conjunto de computadores independentes entre si que se apresenta a seus usuários como

Leia mais

O que é Grid Computing

O que é Grid Computing Grid Computing Agenda O que é Grid Computing Grid vs Cluster Benefícios Tipos de Grid Aplicações Ferramentas e padrões Exemplos no mundo Exemplos no Brasil Grid no mundo dos negócios Futuro O que é Grid

Leia mais

SISTEMAS OPERACIONAIS. Apostila 01 Assunto: Tipos de Sistemas Operacionais UNIBAN

SISTEMAS OPERACIONAIS. Apostila 01 Assunto: Tipos de Sistemas Operacionais UNIBAN SISTEMAS OPERACIONAIS Apostila 01 Assunto: Tipos de Sistemas Operacionais UNIBAN 2.0 - INTRODUÇÃO Os tipos de sistemas operacionais e sua evolução estão intimamente relacionados com a evolução do hardware

Leia mais

PROGRAMAÇÃO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS -ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO MÓVEL. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.

PROGRAMAÇÃO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS -ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO MÓVEL. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about. PROGRAMAÇÃO PARA DISPOSITIVOS MÓVEIS -ARQUITETURAS DE APLICAÇÃO MÓVEL Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. http://about.me/tilfrozza ROTEIRO Introdução Cliente-Servidor Cliente Servidor Tipos de conexão

Leia mais

Tópicos em Sistemas Distribuídos. Modelos de Comunicação

Tópicos em Sistemas Distribuídos. Modelos de Comunicação Tópicos em Sistemas Distribuídos Modelos de Comunicação Comunicação em SD Comunicação entre processos Sockets UDP/TCP Comunicação em grupo Broadcast Multicast Comunicação entre processos Conceitos básicos

Leia mais

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware

O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 1 2 Revisão de Hardware 2.1 Hardware O hardware é a parte física do computador, como o processador, memória, placamãe, entre outras. Figura 2.1 Sistema Computacional Hardware 2.1.1 Processador O Processador

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Soquetes Um soquete é formado por um endereço IP concatenado com um número de porta. Em geral, os soquetes utilizam uma arquitetura cliente-servidor. O servidor espera por pedidos

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais O que se espera de um sistema de computação? Execução de programas de usuários Permitir a solução de problemas Sistema Operacional (SO) é um programa colocado entre o hardware do

Leia mais

Conceitos de Banco de Dados

Conceitos de Banco de Dados Conceitos de Banco de Dados Autor: Luiz Antonio Junior 1 INTRODUÇÃO Objetivos Introduzir conceitos básicos de Modelo de dados Introduzir conceitos básicos de Banco de dados Capacitar o aluno a construir

Leia mais

Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid)

Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid) Tipos de Sistemas Distribuídos (Cluster e Grid) Sistemas Distribuídos Mauro Lopes Carvalho Silva Professor EBTT DAI Departamento de Informática Campus Monte Castelo Instituto Federal de Educação Ciência

Leia mais

Padrões Arquiteturais e de Integração - Parte 1

Padrões Arquiteturais e de Integração - Parte 1 1 / 58 - Parte 1 Erick Nilsen Pereira de Souza T017 - Arquitetura e Design de Aplicações Análise e Desenvolvimento de Sistemas Universidade de Fortaleza - UNIFOR 11 de fevereiro de 2015 2 / 58 Agenda Tópicos

Leia mais

Sistemas Operacionais

Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Sistemas Operacionais Prof. Marcelo Sabaris Carballo Pinto Gerenciamento de Dispositivos Gerenciamento de Dispositivos de E/S Introdução Gerenciador de Dispositivos Todos os dispositivos

Leia mais

Sistema de Computação

Sistema de Computação Sistema de Computação Máquinas multinível Nível 0 verdadeiro hardware da máquina, executando os programas em linguagem de máquina de nível 1 (portas lógicas); Nível 1 Composto por registrados e pela ALU

Leia mais