PROCESSO N I5.011/92

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1 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 189 PROCESSO N I5.011/92 ACÓRDÃO N/M "MANSURNAVE I". Queda de empilhadeira no porão do navio provocando danos e ferindo operário, devido à quebra da lança por mau posicionamento do guindaste tipo carreta (caminhão). Deficiência de manutenção. Condenação. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos. No dia 02 de junho de 1992 às 21:3()h, quando o guindaste de terra colocava

2 190 TRIBUNAL MARÍTIMO a empilhadeira no porão n 02 do N/M "MANSURNAVE I ', atracado no porto de Capuaba, ES, ocorreu o toque da lança na borda do navio, fazendo-a quebrar devido ao peso, projetando a empilhadeira dentro do porão, provocando mossas no fundo e ferimento em Amanldo Braz da Silva, da firma Wando Luiz Guaitoline (C ai>mar Serviços Marítimos), atingido por uma peça que se despreendcu da roda da empilhadeira. A empilhadeira é de propriedade da firma Port Side - Serviços Marítimos Ltda. Zedehyr Bertolino de Moraes, chefe de seção do setor de empilhadeira da firma Port Side, declarou que estava em terra, próximo ao guindaste que estava içando a empilhadeira. Que, por volta das vinte e uma horas, o guindasteiro começou a içar a empilhadeira e, quando já estava içada, o guindasteiro começou a girar o guindaste para colocar a empilhadeira a bordo. Que houve um estalo e a lança do guindaste torceu e arriou, e a empilhadeira caiu dentro do porão n 2 do navio. Que nesse instante constatou que a lança do guindaste estava partida. Que, na sua opinião, o acidente aconteceu por falha do guindaste, pois ele tinha capacidade para trinta toneladas e a tara da empilhadeira é de onze mil e seiscentos quilos aproximados. Que era a primeira vez que uma empilhadeira da empresa ia ser embarcada com esse tipo de guindaste. Que constatou que no guindaste havia a identificação de capacidade para trinta toneladas e perguntou ao Sr. Renan e ao proprietário da agência se havia segurança para o embarque e foi lhe respondido que sim. Que a agência é a Port Shipping - Agência Marítima Ltda. Marcelo Viana Provedel, sócio-gerente da empresa Port Shipping - Agência Marítima Ltda., declarou que estava a uns cinqüenta metros de distância do guindaste. Que no local, como agente do navio, na qualidade de representante dos armadores, assistia o que seria o início da operação de carregamento. Que o guindaste pertencia à firma Conterra, contratada após ser feita uma pesquisa de mercado. Renan Fontes de Faria Brito, empreiteiro de obras, sócio da empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda., disse que foi contactado por Marcelo Provedel, da Empresa Port Shipping, para a locação de um guindaste com capacidade de cinqüenta toneladas para carregamento de produtos siderúrgicos (bobinas de aço), no cais de Capuaba, para o navio "MANSURNAVE I". Devido ao tamanho e largura do referido guindaste, que se encontrava em Carapina, município da Serra - ES, avisou a referida agência que necessitava de, no mínimo, vinte e quatro horas de antecedência, pois dependia de batedores da Polícia Militar de Trânsito para chegar até o porto de Capuaba; que foi avisado pela agência num horário em que não conseguiria a devida licença para o trânsito, mas que ia tentar, de qualquer forma, colocar o guindaste no dia seguinte, quando da atracação do navio. Apesar dos esforços junto à Companhia de Trânsito, não foi possível dar trânsito ao guindaste durante o dia, e sim na madrugada seguinte, devidamente escoltado pela Companhia de Trânsito. Então, informou à Agência de que dispunha de um guindaste de menor capacidade (trinta toneladas), que, devido ao tamanho, enquadrava-se nas regras de trânsito e poderia ser deslocado durante o dia sem nenhum problema, e como sua capacidade era menor, poderia iniciar o carregamento com as bobinas de até sete toneladas, deixando as de vinte toneladas para o dia seguinte, quando a máquina de maior capacidade chegasse;

3 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 191 assim sendo, a agência não perderia os turnos de trabalho. Houve concordância e pediu que transmitissem para ele, depoente, um fax, alternativa essa que foi aceita, e imediatamente foi mandado o guindaste para o cais. Às vinte horas do dia dois de junho de mil novecentos e noventa e dois se dirigiu ao cais, já encontrando a máquina posicionada ao lado do navio para o início do carregamento. Que notou que o navio não era tão pequeno, ou seja, a borda do navio não era tão baixa como lhe haviam dito e. para sua surpresa, teria que iniciar a operação colocando dentro do porão uma empilhadeira de capacidade de dez toneladas. Que foi contactado pelo representante do proprietário da empilhadeira, que lhe perguntou se não tinha perigo do içamento da máquina. O depoente respondeu que em princípio não, que a máquina seria içada em terra e, caso fosse levantada com facilidade, não teria nenhum problema em colocá-la a bordo. Que perguntou se não havia nenhuma alternativa para colocar a empilhadeira no porão do navio, e responderam-lhe que não. Então, foi iniciado o içamento da empilhadeira, com relativa facilidade e, após estar na altura necessária, iniciou-se o giro para colocar a máquina no porão do navio. A máquina já estava posicionada acima do porão, em posição de descida, quando, no momento de descer, a empilhadeira deu um pequeno giro, ficando longitudinalmente, impossibilitando a sua passagem pela tampa do porão. Que o operador do guindaste deve ter feito um pequeno movimento com a lança do guindaste para possibilitar que a empilhadeira ficasse transversal em relação à tampa, para então iniciar a descida até o porão. Que a empilhadeira fez um movimento pendular modificando o grau de descida. Que o guindaste perdeu momentaneamente o seu equilíbrio estático, pelo súbito e inesperado movimento pendular da empilhadeira, encostando a parte inferior da lança na borda do navio, com a ruptura de todo o conjunto de sustentação da lança do guindaste, culminando com a queda da empilhadeira no fundo do porão. Declarou ainda que. devido à urgência com que foi requisitado o equipamento, não deu tempo para efetuar a apólice de seguro e também porque havia sido contratado para carregamento de produtos siderúrgicos (bobinas de aço) e não empilhadeira de valor bem acima. Além disso, imaginava que a agência marítima (e/ou o proprietário da empilhadeira), já acostumada a executar essas tarefas cotidianamente, estivesse acobertada com o seguro próprio. Que o seu pessoal é segurado de acordo com as leis trabalhistas. Que o responsável pela manobra do guindaste era o operador, que fez antes um teste para içar a empilhadeira em terra. Que o guindaste já içou cargas de até vinte e cinco toneladas mas nunca para carregar navio. Witoldo Goebel, exercendo a função de gerente de operações da Assema - Auxiliar de Serviços Marítimos Ltda., declarou que estava no convés a boreste do navio ao lado do guindaste acidentado. Que a única coisa que sabia dizer era que o peso da empilhadeira era de onze toneladas. Que o guindaste içou a empilhadeira para ser colocada no porão dois do navio "MANSURNAVE I no dia dois de junho de mil novecentos e noventa e dois por volta das vinte e uma horas e vinte minutos. Que a empilhadeira foi içada até ultrapassar a altura do corrimão e a boca do porão do navio e,cm seguida, foi dado o giro no guindaste para que a empilhadeira ficasse em posição P?ra amamento no porão. Porém, para que a empilhadeira pudesse passar livremente na boca do porão, era necessário que a lança do guindaste fosse arriada mais alguns metros. Nesse momento, o estivador do portaló deu sinal ao guindaste para que o

4 192 TRIBUNAL MARÍTIMO operador arriasse a lança do guindaste até o ponto necessário para que a empilhadeira descesse livremente pela boca do porão, o que toi prontamente atendido pelo operador do guindaste. Quando o operador do guindaste iniciou o arriamento da lança, o fez em duas vezes; arriou um pouquinho na primeira vez e parou, amou, da segunda vez, mais um pouquinho, e parou. Nesta segunda parada, a traseira do guindaste começou a se levantar, não mais parando até que a lança tocou no corrimão do navio; quando isto aconteceu, a lança se partiu provocando a precipitação da empilhadeira para dentro do porão, danificando-se totalmente devido à queda. Declarou, ainda, que estava no local aguardando a empilhadeira ser posicionada dentro do porão, para dar início ao embarque. Que, na sua opinião, o operador do guindaste não poderia ter içado a empilhadeira sem antes ter feito um teste com a máquina vazia até o objetivo, que era o centro da boca do porão do navio, por onde a empilhadeira teria que passar; e, para com isso, através do marcador de ângulo de sua lança, "checar na tabela de capacidade" se, naquele ângulo, o guindaste teria capacidade para sustentar o peso da empilhadeira; o que não foi feito. Que o acidente aconteceu por inexperiência do operador do guindaste, que não deveria ter pego um peso sem saber se teria condições seguras de içá-lo e levá-lo ao objetivo. Que ele mesmo informou ao operador do guindaste o peso da empilhadeira e que recebeu por telex da Port Shipping a informação que a capacidade do guindaste era de trinta e cinco toneladas. Ciro Moreira Coelho, operador de guindaste da firma Conterra, declarou que estava operando o guindaste. Que inicialmente foi requisitado o guindaste para carregar bobinas de sete toneladas, mas depois lhe pediram para colocar a empilhadeira no porão do navio. Que não se lembra quem fez a solicitação. Que participou ao dono da carga de bobinas e da empilhadeira que não havia condições seguras de girar o guindaste no local para colocar a empilhadeira no porão número dois, mas resolveu içar a empilhadeira porque o dono da carga de bobinas e da empilhadeira e o seu patrão mandaram. Que, para içar a carga, disse ao dono que o caminhão do guindaste deveria ficar perpendicular ao navio. Mario Luiz de Moraes, sócio-gerente da empresa Port Side - Serviços Marítimos Ltda, declarou que só sabe o que viu após o acidente, pois estava em casa, e ao tomar conhecimento do acontecido se dirigiu ao local. Quem estava acompanhando a operação era o seu funcionário Zedehyr. Concluiu que a especialidade da firma não é guindaste e sim empilhadeira; desconhece qualquer norma de operação com guindaste e considera que a culpa do acidente cabe ao Sr. Renan, sócio-gerente da Conterra, que estava no local, e do contratante do guindaste. Ainda foram tomados outros depoimentos, que pouco acrescentaram aos anteriores. Termo de ocorrência às fls. 43. Comunicação do acidente às fls. 45. Características do guindaste às fls. 46 a 53. No laudo de exame pericial, às fls. 11/12 com diversas fotos, consta: Na análise dos fatores contribuintes, verifica-se: a) Fator humano: não contribuiu. b) Fator material: contribuiu. O guindaste apresentava mau estado de conservação e manutenção.

5 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 193 c) Falor operacional contribuiu. Patolamento mal feito e posicionamento do guindaste e giro para a esquerda com tranco na descida do peso. O guindasteiro, operando com esse peso, 11 toneladas, ao baixar a lança, alterou o ponto de segurança de descida da lança e quando houve a parada, o peso puxou toda a lança para dentro do porão; a lança, ao tocar na borda do navio, fez uma alavanca com o peso maior na ponta. O laudo conclui que a causa do acidente foram as más conservação e manutenção do material (guindaste), e má operação do guindasteiro. Termo de Ratificação de Ata de Deliberação e de Protesto Marítimo às fls. 62 e 67. O encarregado do inquérito considerou com o possíveis responsáveis: Direto - Ciro Moreira Coelho, operador do guindaste, por nào ter posicionado corretamente o guindaste e por nào ter cumprido as m edidas de segurança necessárias; e. Indireto - Renan Fontes de Faria Brito, sócio-proprietário da empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda. pelo estado de conservação em que se encontrava o guindaste. A Procuradoria Especial da Marinha ofereceu representação contra Ciro Moreira Coelho, operador de guindaste e contra Renan Fontes de Faria Brito, sócioproprietário da empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda. com fulcro no art. 15 letra Me (fato que pôs em risco...) da Lei n 2.180/54. Recebida a representação, citados, os representados apresentaram suas defesa através de advogado constituído, que prelim inarm ente alegou inépcia da representação, por nào conter os requisitos indispensáveis à sua validade, nos termos do preceituado pela legislação processual em vigor (Código de Processo Penal): Art A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias." Diz a defesa: "Conforme se vislum bra da peça denunciatória, que é denom inada representação perante esse juízo, omitiu o ilustre Procurador a narrativa precisa das circunstâncias de ocorrência do evento, narrando os fatos de forma genérica e imprecisa, sem minuciar o que de fato ocorrera, e qual a circunstância suficiente para atnbuir responsabilidades e culpas aos representados. Assim, peca a peça inaugural de representação, por falta de requisito essencial à sua validade. Ante o exposto, requer: * seja acatada a preliminar argüida, julgando-se improcedente a representação, inocentando-se, por conseqüência, os representados. No mérito improcedcm também as acusações constantes da representação, vistc serem os representados absolutamentes inocentes no presente processo, nào havendo nos autos provas incontestes ou suficientes de que tenham os mesmos praticado, ou concorrido de qualquer forma, para a efetivação do evento (fato do acidente de navegação), que se deu por motivos absolutamente alheios às suas vontades

6 194 TRIBUNAL MARÍTIMO Os representados não concorreram, a qualquer título, para a efetivação do lamentável evento; todas as precauções necessárias para o transbordo haviam sido tomadas, o equipamento foi operado devidamente e se encontras a oni perfeitas condições de uso, inclusive, com todos os serviços de manutenção em dia. Não há nos autos prova da causa determinante do acidente, o que, conforme largamente decidido por esse Colendo Tribunal, determina a improcedência da representação, com o conseqüente arquivamento do processo.' (...) "Há que se salientar que os representados são primários, não havendo qualquer outra representação contra eles nesse Tribunal, ou mesmo a instauração de inquéritos, como emana dos autos. Ademais, há que se perquirir, também, a responsabilidade do agente estivador, no caso a Assema - Auxiliar de Serviços Marítimos Ltda., contratada pela Companhia Siderúrgica Nacional para os serviços de estivagem no cairegamento de bobinas de aço, a serem embarcadas no navio "MANSURNAVE I, no cais de Capuaba, na ocasião do evento. Como se sabe, os representados, no exercício de suas atividades comerciais, prestam serviços a diversas empresas através de locação de guindastes, principalmente a entidades estivadoras e armadores, para operarem na carga e descarga de mercadorias de embarcações, quando atracadas em nossos portos. Os serviços de carga e descarga dos navios nos portos são executados em geral por trabalhadores avulsos, que segundo a definição previdenciária, são aqueles que: "prestam serviços às empresas agrupadas ou não em sindicatos**. É cediço que tais trabalhadores não mantêm vínculo empregatício com os usuários dos seus serviços (agentes estivadores) que os requisitam quando da atracação do navio no porto, para operação de carga/descarga. No caso vertente, é semelhante a natureza da requisição para prestação de serviços a bordo de navios, no transbordo de cargas, por empresas privadas, com pessoas especializadas na prestação de mão-de-obra. Daí a necessidade de se utilizar de guindaste para a operação de carregamento, mormente para o içamento da empilhadeira até o porão do navio. Portanto, ao serem requisitados pelo agente estivador (Assema - Auxiliar de Serviços Marítimos Ltda.), os representados não foram informados do peso da empilhadeira HYSTER - H.225-A n 1582, objeto da presente representação, o que pode ter ocasionado o desencadeamento do evento. E sabido que à entidade estivadora cabe a requisição de empilhadeiras, guindastes e demais equipamentos necessários à operação de carga e descarga de mercadorias em navios, sendo, porém, obrigação dessa informar com precisão os dados dos equipamentos a serem removidos, sob pena de arcar com as responsabilidades por omissão voluntária. Nessa linha, sendo a Assema Auxiliar de Serviços Marítimos Ltda. a entidade estivadora, e havendo esta omitido para os representados o peso da empilhadeira envolvida no acidente, a ela cabe exclusivamente a responsabilidade pelos danos e riscos oriundos do evento, conforme entendimento amplamente consagrado pelo Pretório Superior (STF), em decorrência do contrato de locação. Além do que, há que se considerar, ainda, o provável desgaste natural do

7 ANUÁRIO DE JURISPRUDÊNCIA 195 m a te ria l (guindaste), que, por sua vez, pode determinar também a improcedência da representação, com o conseqüente arquivam ento do processo. Dos autos, verifica-se que não procedem os termos preliminares de inépcia da representação, pois a peça vestibular acusatória da Procuradoria Especial da Marinha deixa claro os motivos da representação. Diz, às fls. 71: "Os representados são culpados pelo acidente. O Io representado, Ciro Moreira Coelho, é culpado pelo acidente por não ter posicionado corretamente o guindaste e por não ter cumprido as medidas de segurança. Segundo o laudo pericial, de fls. 11/12, o fator operacional contribuiu para o acidente, eis que o patolamento foi mal feito e o posicionamento do guindaste e giro para a esquerda com tranco na descida do peso também se constituiu em erro operacional. O guindasteiro, outro representado, operando com o peso de 11 toneladas, ao baixar a lança, alterou o ponto de segurança de descida da lança e, quando houve a parada, o peso puxou toda a lança para dentro do porão, que, ao tocar na borda do navio, fez uma alavanca com o peso maior na ponta. O 2o representado, Renan Fontes de Faria Brito é co-responsável pelo acidente, pelo mau estado de conservação e manutenção do guindaste de propriedade de sua empresa, conforme pode ser constatado pelas fotografias de fls. 14 a 18." Tanto estão claros os termos, que os defendentes não tiveram dificuldade em apresentar as suas defesas, bastante fundamentadas, razão pela qual a preliminar deve ser indeferida, pois, além do mais, as suas razões se confundem com o mérito. No mérito, verifica-se que a defesa não logrou êxito, trazendo uma fundamental justificativa que pudesse isentar de culpa os representados. Renan Fontes, em seu depoimento, declarou que exerce a função de empreiteiro de obras, sendo sócio proprietário da Empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda., proprietária do guindaste tipo carreta (conduzido sobre caminhão). O posicionamento no cais e a orientação de sua operação estava a cargo de Renan. já que o operador guindasteiro não estava familiarizado com esse tipo de serviço. conservação. Ficou comprovado na perícia que o guindaste apresentava mau estado de O guindasteiro ( I o representado), Ciro Moreira Coelho, também tem a sua parcela de culpa (embora menor), pois antes de executar a manobra, deveria verificar o posicionamento do guindaste e fazer experiência com o ângulo da lança. Tal coisa não fez. Embora Ciro, no seu depoimento, tenha afirmado que o guindaste tinha condições de colocar a empilhadeira no porão n 2 do navio, tal não aconteceu e, depois, na tentativa de se eximir da culpa, justificou-se dizendo que "o dono da carga ^e bobina da empilhadeira e o meu patrão mandaram. Entretanto, no seu depoimento mais adiante ele se contradiz ao afirmar que: Não verificou se havia condições seguras de colocar a empilhadeira no porão dois, porque o guindaste não estava com a traseira para o bordo do navio e que o caminhão do guindaste deveria ficar perpendicular ao navio.

8 196 TRIBUNAL MARÍTIMO Por não ter adotado tais procedimentos é que devem ser responsabilizados, tanto o primeiro representado Ciro Moreira Coelho - operador de guindaste - como o 2o representado, Renan Fontes de Faria Brito - sócio proprietário da empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda. Assim, ACORDAM os Juizes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do acidente e fato: queda de empilhadeira no porão do navio provocando danos e ferindo operário; b) quanto à causa determinante: quebra da lança devido ao mau posicionamento do guindaste tipo carreta (caminhão), com deficiência de manutenção; c) decisão; indeferir a preliminar. Concordar com os termos da representação, considerando culpados os representados Ciro Moreira Coelho, operador do guindaste e Renan Fontes de Faria Brito, sócio-proprietário da empresa Conterra - Construções e Terraplenagem Ltda., incursos no art. 15, letra "e" da Lei n 2.180/54, aplicando ao primeiro a pena de multa de 30 (trinta) UFIR e, ao segundo, a pena de multa de 300 (trezentas) UFIR. Custas proporcionais. P.C.R., Rio de Janeiro, RJ, em 07 de abril de RENATO DE MIRANDA M ONTEIRO, Almirantede-Esquadra (RRm), Juiz-Presidente - JO SÉ DO NASCIM ENTO GONÇALVES, Juiz-Relator.

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