COMER DIFERENTE, COMER MELHOR: O QUE PODE A ORDEM DOS NUTRICIONISTAS FAZER PELA ALIMENTAÇÃO DOS PORTUGUESES?
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- Ana Luísa Custódio do Amaral
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2 COMER DIFERENTE, COMER MELHOR: O QUE PODE A ORDEM DOS NUTRICIONISTAS FAZER PELA ALIMENTAÇÃO DOS PORTUGUESES? Alexandra Bento Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
3 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? QUAL É O RETRATO DA SITUAÇÃO ALIMENTAR EMPORTUGAL? QUAL O PERFIL DE SAÚDE DE PORTUGAL?
4 Consumo alimentar Inquérito Alimentar Nacional 1980 A informação sobre o consumo alimentar dos portugueses com representatividade nacional Informação disponível: Indireta (p ex: Balanças Alimentares e Inquéritos aos Orçamentos Familiares) ou, Não representativos da população portuguesa (p.ex. reporta-se a grupos populacionais específicos) Projeto Alimentação e estilos de vida da população Portuguesa SPCNA População portuguesa >18 anos Novo Inquérito Alimentar Nacional 2013??
5 Prevalência de Obesidade 8116 Participantes 8-64 anos Prevalência de excesso ponderal/obesidade: ,6% ,6% 4%
6 Prevalência de Obesidade Crianças 2-5 anos % Total excesso ponderal + obesidade 29%
7 Prevalência de Obesidade Crianças 6-10 anos % Total excesso ponderal + obesidade 32%
8 Prevalência de Obesidade Adolescentes anos % Total excesso ponderal + obesidade 28,2%
9 Prevalência de Diabetes Mellitus (estudo Janeiro 2008 Janeiro 2009)
10 Prevalência de Pré - Diabetes Mellitus
11 Prevalência de Hipertensão Prevalência 42,1% pessoas 5023 participantes 18 aos 90 anos Hipertensão: Pressão Sistólica 140 mmhg Pressão Diastólica 90 mmhg 46,1% Informados da pressão arterial 39,0% Tomam Medicação 11,2 % Têm Pressão arterial controlada Aumento da PA com a Idade
12 Resultados: 3631 mulheres grávidas portuguesas Mediana de concentração de iodo na urina 84,9 μg/l no Continente, 16,8% (8,8-34,1%) das mulheres no Continente, 8,2% na Madeira e 2,3% nos Açores, atingem a ingestão adequada (>150 mg/l) 23,7% (14,0-37,4%) no Continente, 33,7% na Madeira e 50,0% nos Açores ingerem abaixo de 50 μg/l Conclusão: Ingestão inadequada de Iodo das mulheres grávidas, nas maternidades portuguesas. recomendação de suplementação durante a gravidez
13 Malnutrição Projeto NutriAction (2008) Inquérito aplicado por profissionais de saúde Avaliação do estado nutricional de indivíduos >18 anos (1 de Março e 5 de Junho) indivíduos 354 lares da terceira idade 73 centros de saúde 243 hospitais farmácias 57 outras instituições 68 outros locais Resultados (2009) Idosos: 25% dos inquiridos têm baixo peso Indivíduos dos 18 aos 64 anos: mais incidente nos hospitais, em que se verifica que 15% dos doentes sofrem deste problema Prevalência da malnutrição nas diferentes estruturas onde decorreu o estudo - centros de saúde, hospitais, lares e farmácias Hospitais e lares: perda de peso mais acentuada dos 20,4% de indivíduos que perderam peso nos últimos três a seis meses, 48% perderam até cinco quilos e 31% perderam entre seis a dez quilos. mais de 50% dos inquiridos que perderam um valor acima dos 11 quilos não têm qualquer terapêutica para a malnutrição
14 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Intervenção A intervenção em saúde deve ser feita em diversas áreas/locais, de onde se destaca: Políticas e ambiente Mass media Escolas Local de trabalho Comunidade Cuidados de saúde primários Lares e Centros de dia Intervenção multissetorial World Health Organization, 2009
15 COMER DIFERENTE, COMER MELHOR: O QUE PODE A ORDEM DOS NUTRICIONISTAS FAZER PELA ALIMENTAÇÃO DOS PORTUGUESES?
16 Artigo 4.º Atribuições O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Lei n.º 51/2010, 14 de Dezembro a) A defesa dos interesses gerais dos utentes dos serviços prestados pelos seus membros, assegurando e fazendo respeitar o direito dos cidadãos a uma nutrição de qualidade; b) A representação e a defesa dos interesses gerais da profissão de nutricionista e de dietista, zelando, nomeadamente, pela função social, dignidade e prestígio das mesmas; c) A atribuição, em exclusivo, dos títulos profissionais e a emissão das cédulas profissionais dos seus membros; d) A defesa do título profissional, incluindo a denúncia das situações de exercício ilegal da profissão, podendo constituir-se assistente em eventual processo-crime; e) A regulamentação e atribuição dos títulos de especialização profissional, quando existam; f) A elaboração e a atualização do registo profissional; g) A defesa da deontologia profissional; h) O exercício do poder disciplinar sobre os seus membros, incluindo os membros suspensos e os membros estagiários; i) A prestação de serviços aos seus membros, no respeitante ao exercício profissional, designadamente em relação à informação, à formação profissional e à assistência técnica e jurídica; i) A prestação de serviços aos seus membros, no respeitante ao exercício profissional, designadamente em relação à informação, à formação profissional e à assistência técnica e jurídica; j) A colaboração com as demais entidades da Administração Pública na prossecução de fins de interesse público relacionados com a profissão de nutricionista e de dietista; l) A participação na elaboração da legislação que diga respeito à profissão de nutricionista e de dietista; m) A participação nos processos oficiais de acreditação e na avaliação dos cursos que dão acesso à profissão de nutricionista e de dietista; n) A colaboração na definição e implementação de uma política nacional de saúde alimentar em todos os seus aspetos; o) A promoção do desenvolvimento das ciências da nutrição e ou da dietética e do seu ensino; p) Quaisquer outras tarefas que lhe sejam cometidas por lei.
17 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Ordem dos Nutricionistas Interna Externa Acesso Ação multissetorial Exercício Profissional
18 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Responsabilidade Assegurar os valores inerentes ao interesse público da profissão. Garantir o acesso qualificado à profissão Elaborar regras técnicas e deontológicas de acordo com as melhores práticas. Assegurar um controlo efectivo da aplicação das normas e regras Sancionar imparcialmente aqueles que não as cumpram Garantir a qualidade dos serviços prestados Defesa dos interesses dos utentes Fortalecer a confiança dos utentes Defesa dos interesses da profissão
19 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Projetos - Projeto 5 ao Dia - Ministério da Educação - Promoção da Alimentação Mediterrânica, Candidatura a Património imaterial da UNESCO, Ministério da Agricultura - Plano Nacional de Alimentação e Nutrição, Direção Geral da Saúde - Grupo de trabalho para elaboração de orientação dirigida aos profissionais de saúde para a suplementação de iodo em grávidas, Ministério da Saúde - Reformulação Normas Gerais da Alimentação dos refeitórios escolares, Ministério da Educação
20 O que pode a Ordem dos Nutricionistas fazer pela alimentação dos portugueses? Participação ativa Participação reativa MAIS E MELHOR NUTRIÇÃO
21 COMER DIFERENTE, COMER MELHOR: O QUE PODE A ORDEM DOS NUTRICIONISTAS FAZER PELA ALIMENTAÇÃO DOS PORTUGUESES? Alexandra Bento Bastonária da Ordem dos Nutricionistas
Índice Descrição Valor
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