Despacho DGV n.º 3/94 de 29 de Janeiro

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1 Despacho DGV n.º 3/94 de 29 de Janeiro A Portaria n.º 267/93, de 11-3, que estabeleceu as condições de realização das inspecções periódicas obrigatórias de veículos, determina no seu n.º 10.º que, por despacho do director-geral de Viação, serão estabelecidas as deficiências cuja correcção se considera obrigatória, bem como a sua classificação, face aos tipos de deficiências, definidos no n.º 9.º da mesma portaria. Por outro lado, torna-se necessário adequar as deficiências consideradas à legislação comunitária, nomeadamente à Directiva n.º 92/55/CEE, de Assim, ao abrigo do n.º 10.º da Portaria n.º 267/93, de 11-3, determino: 1 - O controlo do sistema de escape e respectivas emissões poluentes, efectuado nas inspecções periódicas estabelecidas pelo Decreto-Lei n.º 254/92, de 20-11, deve incidir sobre os pontos indicados no anexo ao presente despacho. 2 - A verificação referida no número anterior será efectuada, sem prejuízo da observação de outros elementos que possam influenciar o normal funcionamento do sistema de escape e o nível das respectivas emissões. 3 - As deficiências cuja correcção é obrigatória, verificadas no controlo referido no n.º 1, bem como a sua classificação, conforme estabelecido no n.º 9.º da Portaria n.º 267/93, de 11-3, nos tipos 1, 2 e 3, são as indicadas no anexo ao presente despacho. 4 - Nos casos em que as deficiências indicadas no anexo estejam classificadas com mais de um tipo, ou nos casos de deficiências não previstas, os inspectores adoptarão a classificação que melhor traduza a importância da deficiência observada. 11 de Janeiro de O Director-Geral, em regime de substituição, Carlos Mosqueira.

2 ANEXO Emissões de gases de escape 1 - Veículos a motor equipados com motores com ignição por faísca (gasolina): a) Emissões de gases de escape «não» controladas por sistemas avançados de controlo de emissões, tais como conversores catalíticos de três vias em circuito fechado controlados por sonda lambda: 1) Método de inspecção: Inspecção visual para verificação da presença e condições de montagem do equipamento e existência de fugas; Após um período razoável de aquecimento do motor e mantendo-o em marcha lenta, efectuar a medição do teor de CO (monóxido de carbono) dos gases de escape; 2) Deficiências: Fugas nas condutas ou silenciador Ausência de silicenciador - Montagem deficiente Teor de CO: Para veículos cuja 1.ª matrícula seja anterior a : 7% - 5,5%, até 7% - 1; Para veículos matriculados a partir de : 5,5% - 3,5% até 5,5% - 1;

3 b) Emissões de gases de escape controladas por um sistema avançado de controlo de emissões, tal como, por exemplo, um conversor catalítico de três vias em circuito fechado controlado por sonda lambda: 1) Método de inspecção: Inspecção visual do sistema de escape para verificação da presença e condições de montagem do equipamento e existência de fugas; Inspecção visual do sistema de controlo dos gases de escape para verificação de que o equipamento necessário se encontra instalado; Após um período adequado de aquecimento de motor, efectuar a medição do teor de CO dos gases de escape e a determinação do valor lambda; 2) Deficiências: Fugas nas condutas ou silenciador Ausência de silenciador - Ausência de catalisador ou sonda lambda - Ligação da sonda lambda deficiente Montagem deficiente Teor de CO: em marcha lenta: 2% - 1,5%, até 2% - 1; moderadamente acelarado (rotação mínima de 2000 r. p. m. ):

4 1,6% - Valor de lambda: 1,3%, até 1,6% - 1; 1,06 ou inferior a 0,94-1,04, até 1,06-1; Inferior a 0,96, até 0,94-1; 3) A partir de , os limites de CO e valor de lambda passam a ser os seguintes: Teor de CO: em marcha lenta: 1% - 0,5%, até 1% - 1; moderadamente acelarado (rotação mínima de 2000 r. p. m. ): 0,6% - Valor de lambda: 0,3% até 0,6% - 1; 1,05 ou inferior a 0,95-1,03 até 1,05-1; 0,97, até 0,95-1;

5 2 - Veículos a motor equipados com motores com ignição por compressão (gasóleo): a) Método de inspecção: Inspecção visual para verificação da presença e condições de montagem do equipamento e existência de fugas; Após um período razoável de aquecimento do motor, com a transmissão em ponto morto, e acelarando o motor desde o ralenti até à velocidade de corte, efectuar a medição da opacidade dos gases de escape; b) Deficiências: Fugas nas condutas ou silenciador Ausência de silenciador - Montagem deficiente Opacidade: Veículos matriculados pela primeira vez antes de : aspiração natural: 5,0 m-1-4,5 m-1, até 5,0m- turbo: 5,5 m-1 _ 5,0 m-1, até 5,5 m- Veículos matriculados pela primeira vez a partir de : aspiração natural:

6 3,5 m-1 _ 3,0 m-1, até 3,5 m- turbo: 4,0 m-1 _ 3,5 m-1, até 4,0 m- c) A partir de , os valores da opacidade passam a ser os seguintes: Veículos matrículados pela primeira vez antes de : aspiração natural: 4,5 m-1 _ 4 m-1, até 4,5 m- turbo: 5,0 m-1 _ 4,5 m-1, até 5,0 m- Veículos matrículados pela primeira vez a partir de : aspiração natural: 3,0 m-1 _ 2,5 m-1, até 3,0 m- turbo: 3,5 m-1 _ 3,0 m-1, até 3,5 m-