MISTURAS BETUMINOSAS COM RECICLAGEM A QUENTE

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1 MISTURAS BETUMINOSAS COM RECICLAGEM A QUENTE LUÍS GOMES Mestre em Vias de Comunicação Mota-Engil Porto/Portugal SUSANA MARICATO Engenheira Civil Galp Energia Lisboa/Portugal JORGE SANTOS Engenheiro Técnico Geotécnico Mota-Engil Porto/Portugal SUMÁRIO Este trabalho pretende apresentar estudos laboratoriais de misturas betuminosas com reciclagem a quente que foram desenvolvidos tendo em vista que as características dos materiais constituintes das misturas betuminosas fresadas podem limitar as taxas de reciclagem, em particular, o estado de envelhecimento do betume das misturas betuminosas fresadas. Neste trabalho estudou-se este aspecto recorrendo ao rejuvenescimento do betume envelhecido quer através da utilização de um betume mais mole quer através de um aditivo rejuvenescedor. As misturas betuminosas recicladas resultantes dos estudos de formulação foram caracterizadas mecanicamente através de ensaios fundamentais. PALAVRAS CHAVE Pavimentos rodoviários s betuminosas Desenvolvimento sustentável Reciclagem a quente Rejuvenescedores

2 1. INTRODUÇÃO A reciclagem de misturas betuminosas a quente em central constitui uma técnica de reabilitação de pavimentos onde se reutiliza os materiais provenientes da fresagem dos pavimentos degradados na construção das novas camadas de misturas betuminosas dos pavimentos rodoviários. A reutilização das misturas betuminosas fresadas no fabrico de novas misturas betuminosas constitui a situação óptima do ponto de vista ambiental uma vez que se reutilizam materiais tradicionalmente considerados como resíduos na mesma aplicação de onde são provenientes e pretendendo conferir-lhes o mesmo valor técnico e económico das misturas betuminosas originais. Tendo em conta que é uma técnica ainda com poucas experiências realizadas em Portugal é de todo o interesse a divulgação das diferentes experiências e estudos que vão sendo realizados sendo esse o objectivo deste trabalho. As características das misturas betuminosas fresadas e dos seus materiais constituintes (agregados e betume) podem limitar as taxas de reciclagem a utilizar ou até mesmo a possibilidade de recorrer a esta técnica. Este aspecto é particularmente relevante em relação ao estado de envelhecimento do betume das misturas betuminosas fresadas. Este trabalho pretende também estudar este aspecto recorrendo ao rejuvenescimento do betume envelhecido quer através da utilização de um betume mais mole quer através de um aditivo rejuvenescedor tendo sido realizado no âmbito de um protocolo entre o Laboratório Central da Mota-Engil e a Galp Energia. A mistura betuminosa estudada neste trabalho foi o macadame betuminoso com o fuso B (0/37,5 mm) [1]. Para ser possível a execução dos estudos de formulação com base no método Marshall e dado que este fuso granulométrico também o permite utilizou-se apenas fracções entre 0 e 25mm. Nas misturas betuminosas com incorporação de misturas betuminosas fresadas teve-se ainda em conta as exigências estabelecidas em [2]. As misturas betuminosas estudadas constam da tabela 1. Tabela 1- s betuminosas estudadas betuminosa Taxa de reciclagem Betume novo Rejuvenescedor 1 0 % 35/ % 35/ % 50/ % 35/50 Tipo % 35/50 Tipo % 35/50 Tipo 3

3 2. CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS UTILIZADOS 2.1 s betuminosas fresadas (MBF) As misturas betuminosas fresadas foram caracterizadas em termos de percentagem de betume e em termos das características dos seus materiais constituintes agregados (2.2) e betume (2.3). A percentagem de betume das MBF determinada por centrifugação foi de 5,1%. 2.2 Agregados Os agregados (novos e provenientes da MBF após extracção do betume) foram caracterizados nas propriedades habitualmente especificadas [1] e cujos valores se encontram nas tabelas 2 e 3. Os agregados novos são de origem granítica e são provenientes da pedreira de Moinho de Vento (Famalicão) da Mota-Engil. Tabela 2- Análise granulométrica dos agregados Peneiros Percentagem do material que passa Abertura (mm) Designação Agregado 0/4 6/14 14/20 Recuperado da MBF 37,5 1 ½ 100,0 100,0 100,0 100,0 25, ,0 100,0 100,0 100,0 19,0 ¾ 100,0 100,0 66,3 99,6 12,5 ½ 100,0 79,0 2,5 95,6 9,5 3/8 100,0 42,0 1,6 87,7 4,75 nº4 100,0 7,4 1,4 64,0 2,00 nº10 75,6 1,9 1,3 45,7 0,850 nº20 50,4 1,7 1,2 34,2 0,425 nº40 33,9 1,6 1,1 26,9 0,180 nº80 18,5 1,3 0,9 18,5 0,075 nº200 9,6 0,9 0,6 11,5 A generalidade das propriedades satisfazem a especificação [1]. Apenas o valor do azul de metileno do agregado 0/4 não a satisfaz. A outra propriedade que pretende avaliar a limpeza do agregado que é o equivalente de areia satisfaz a especificação. Existindo uma vasta experiência na utilização destes materiais com comportamento satisfatório não se considerou preocupante este aspecto. O valor obtido para o desgaste de Los Angeles para os agregados recuperados da MBF também é um pouco elevado apesar de ter sido determinado numa granulometria diferente da especificada. No entanto, dado o valor obtido para os agregados novos que incorporam a mistura betuminosa, não se considerou esse valor preocupante no conjunto dos agregados das misturas betuminosas.

4 Ensaio Tabela 3- Propriedades dos agregados Valor obtido Agregado Recuperado da 0/4 6/14 14/20 MBF Especificação [1] Equivalente de areia (%) Azul de metileno (g/100g finos) 1, ,4 0,8 Absorção de água (%) 0,5 1,2 0,6 1,1 3 Índice de alongamento(%) Índice de lamelação (%) Los Angeles (%) - 31 (B) - 50 (B) 40 (A) 2.3 Betumes Foram caracterizados os betumes 35/50, 50/70 e o betume recuperado da MBF. As suas principais características encontram-se na tabela 4. Tabela 4- s betuminosas estudadas Valor obtido Ensaio Betume 35/50 50/70 Recuperado da MBF Penetração Temperatura de amolecimento Massa volúmica 1,049 1,047 1,059 Viscosidade cinemática a 135 ºC Variação de massa 0,0 0,0 - Penetração após RTFOT RTFOT Temperatura de amolecimento após RTFOT Aumento da temperatura de amolecimento Os betumes 35/50 e 50/70, fornecidos pela GALP, cumprem a especificação LNEC E 80 para as respectivas classes. O betume recuperado da MBF, de acordo com [2] deveria ter uma penetração média de mm em 5 determinações e nenhum valor individual inferior a mm. Verifica-se que a penetração média obtida de mm é ligeiramente inferior à exigida mas tão próxima que não se considerou relevante essa diferença.

5 2.4 Rejuvenescedores Foram estudadas misturas com 3 tipos de rejuvenescedores respectivamente nas misturas betuminosas 4, 5 e 6. Na mistura 4 foi utilizado o rejuvenescedor Tipo 1 fornecido pela Galp que consiste numa combinação complexa de hidrocarbonetos aromáticos com número de átomos de carbono predominantemente na gama de C15 a C30. Na mistura 5 foi utilizado o rejuvenescedor Tipo 2 fornecido pela Galp que consiste numa combinação complexa de hidrocarbonetos predominantemente com número de átomos de carbono acima de C40. Na mistura 5 foi utilizado o rejuvenescedor Tipo 3 que consiste numa Alkylamido-poliamina em extractos aromáticos. 3. FORMULAÇÃO DAS MISTURAS 3.1 Tratamento dos dados de caracterização dos materiais para composição das misturas betuminosas recicladas De acordo com [2] denominam-se por MBR as misturas betuminosas recicladas e por MBF as misturas betuminosas fresadas. Define-se ainda que taxa de reciclagem (TR) é a percentagem de MBF presente na totalidade da mistura betuminosa final, isto é, na MBR. Para a composição granulométrica das misturas betuminosas recicladas foi determinada uma curva granulométrica média dos agregados recuperados. Conjugando a curva granulométrica assim obtida com a curva dos agregados novos a utilizar e de forma a obedecer ao fuso imposto em [1] para a mistura betuminosa em causa, foi possível estabelecer a percentagens ponderais dos agregados que compõem a mistura. Tabela 5 Proporção de cada agregado novo a introduzir na mistura s betuminosas AGREGADO 1 (TR=0% * ) 2,3,4,5 e 6 (TR=30%) Agregado 0/4 45,0 40,0 Agregado 6/14 25,0 14,3 Agregado 14/20 30,0 45,7 TOTAL 100,0% 100,0% * Nesta mistura betuminosa as percentagens de cada agregado novo são percentagens totais na mistura de agregados, dado que, neste caso não existem agregados provenientes da mistura betuminosa fresada. Na figura 1 podem ver-se as curvas que resultam da composição granulométrica dos agregados novos e dos agregados da MBF (no caso das MBR) para as misturas betuminosas 1,2,3,4,5 e 6. Na mesma figura pode ver-se o fuso granulométrico a que as misturas de agregados devem obedecer de acordo com [1].

6 10 0 Composição da mistura de agregados Material que passa (%) ,0 0,1 1,0 10,0 100,0 Abertura (mm) Curva 1 Curva da mistura 2,3,4,5 e 6 Fuso Figura 1 Composição da mistura de agregados Para estimativa das características do betume da MBR podem ser utilizadas expressões que relacionam o valor de certas propriedades como a penetração e a temperatura de amolecimento dos betumes componentes (betume novo e betume da MBF). Estas expressões permitem antever a adequabilidade de um betume novo que seja pré-selecionado. As expressões em causa são as seguintes: Penetração: log pen = TRb log pen + (1 TRb) log pen MBR MBF N (1) Temperatura de amolecimento: TAB = TRb TAB + (1 TRb) TAB MBR MBF N (2) Onde: pen MBR Penetração do betume da MBR; pen MBF Penetração do betume da MBF; pen N Penetração do betume novo; TAB MBR Temperatura de amolecimento do betume da MBR; TAB MBF Temperatura de amolecimento do betume da MBF; TAB N Temperatura de amolecimento do betume novo; TRb Percentagem de betume da MBR em 100% do betume da MBR, ou taxa de reciclagem de betume. O betume da MBR deverá possuir características idênticas às exigidas para o betume das misturas betuminosas do mesmo tipo tradicionais (com taxa de reciclagem de 0%) e que de acordo com [1] deverão ser as de um 35/50. Para além dos valores das propriedades do betume da MBR, em [2] impõe-se que a percentagem de ligante novo a adicionar seja pelo menos 60 % da percentagem de betume total da MBR.

7 3.2 Estudos Marshall As normas de referência para a execução do estudo Marshall foram a norma ASTM D 1559, NP 142 e a norma ASTM D Foram conduzidos os estudos de formulação de uma mistura betuminosa tradicional (TR=0%) com o objectivo de servir de referência e de outras cinco misturas betuminosas com uma taxa de reciclagem de 30% cujas diferenças se resumem ao betume novo utilizado e à adição de rejuvenesedores (tabela 1). A partir dos resultados do estudo de formulação Marshall a percentagem óptima de betume pode ser definida. Este valor determina-se considerando a média das percentagens de betume correspondentes à máxima baridade, máxima estabilidade e o valor da percentagem de betume correspondente ao valor intermédio do intervalo definido em [1] para a porosidade. Para o macadame betuminoso o intervalo admitido para os valores da porosidade avaliada durante a execução dos estudos Marshall e com base na baridade máxima teórica é de 4 a 6 % sendo portanto considerada a percentagem de betume correspondente à porosidade de 5 %. A tabela 6 resume os cálculos efectuados. Tabela 6 Determinação da percentagem óptima de betume total Percentagem de betume (%) betuminosa Máxima Máxima Porosidade baridade estabilidade de 5% Valor óptimo 1 (*) 4,5 4,3 4,4 2 5,7 4,5 4,0 4,7 3 5,2 4,5 4,0 4,6 4 5,5 (*) 3,9 4,7 5 5,5 (*) 3,9 4,7 6 5,5 (*) 3,8 4,7 (*) As curvas definidas para estas propriedades não permitiram definir um valor máximo. Para a percentagem óptima definida as propriedades de cada mistura a considerar constam da tabela 7. Analisando a tabela 7 verifica-se que os valores obtidos para a estabilidade não satisfazem a especificação. Esta situação acontece com frequência nas misturas betuminosas tradicionais quando se utiliza o betume 35/50 e em particular com agregados de natureza granítica sem que as mesmas revelem uma excessiva fragilidade na sua vida em serviço. Nos valores obtidos para a mistura 1 (mistura betuminosa tradicional de referência) este facto também acontece verificando-se ainda que os valores obtidos são idênticos para todas as misturas. Verifica-se ainda que a rigidez das misturas betuminosas controlada através do módulo de rigidez Marshall cumpre o limite máximo imposto em [2].

8 Tabela 7 Propriedades das misturas betuminosas para a percentagem óptima de betume total Propriedade s betuminosas Especificação [1] e [2] Pb óptima % 4,4 4,7 4,6 4,7 4,7 4,7 - Tb óptimo % 4,6 4,9 4,8 4,9 4,9 4,9 4,5 Estabilidade kgf N a Deformação mm 3,4 3,2 3,1 3,0 3,0 2,6 4 Módulo de kgf/mm 634,1 735,1 760,3 718,0 733,3 704,6 - rigidez de Marshall kn/mm 6,2 7,2 7,5 7,0 7,2 6,9 < 8 Baridade Marshall g/cm 3 2,397 2,425 2,430 2,428 2,430 2,436 - BMT g/cm 3 2,520 2,504 2,503 2,498 2,503 2,503 - Vv % 4,9 3,1 2,9 2,8 3,0 2,6 4 a 6 GSB % 67,3 77,2 78,5 79,4 78,7 80,2 - VMA % 15,0 14,1 13,5 13,6 13,8 13,6 13 IRC % TR % TRa % - 29,9 29,8 29,9 29,9 29,9 - TRb % - 32,6 33,3 32,6 32,6 32,6-100-TRb % - 67,4 66,7 67,4 67,4 67,4 60 Nas misturas betuminosas com reciclagem (misturas 2 a 6), outra característica que não satisfaz a especificação [1] é a porosidade. O intervalo de valores especificado é de 4 a 6% e o valor obtido para as misturas referidas é de 3%. Outros Cadernos de Encargos para este tipo de mistura betuminosa especificam um intervalo entre os 3 e os 6%. Além disso estas misturas serão avaliadas em ensaios fundamentais que permitirão avaliar as características que efectivamente interessam ao comportamento mecânico das misturas betuminosas. Outro aspecto que tem de ser avaliado tem a ver com as características do betume das diferentes misturas betuminosas. Na tabela 8 podem ver-se as estimativas para a penetração e para a temperatura de amolecimento com base nas expressões (1) e (2) nas misturas betuminosas em que são aplicáveis. Na tabela 9 podem ver-se os valores obtidos para as características do betume recuperado de provetes Marshall moldados com a percentagem óptima definida no estudo de formulação. Tabela 8 Estimativa para as caracteristícas do betume das MBR a quente (para a percentagem óptima em betume) Propriedade s betuminosas Penetração 1/10 mm Temperatura de amolecimento ºC - 56,9 54,

9 Tabela 9 Caracteristícas do betume das MBR a quente (betume extraído de provetes Marshall moldados com a percentagem óptima em betume) Propriedade s betuminosas Percentagem em betume % 4,4 4,5 4,6 4,7 4,7 4,7 Penetração 1/10 mm Temperatura de amolecimento ºC 54,9 60,5 58,8 57,9 58,5 60,8 Massa volúmica g/cm 3 1,055 1,057 1,056 1,056 1,057 1,061 Comparando as tabelas 8 e 9 verifica-se que as estimativas para a penetração são ligeiramente superiores às que foram obtidas no betume extraído dos provetes Marshall. As temperaturas de amolecimento estimadas são ligeiramente inferiores às que foram obtidas no betume extraído dos provetes Marshall. Pode por isso concluir-se que as estimativas permitiam prever um betume ligeiramente mais mole do que realmente se obteve. No entanto, no processo laboratorial de fabrico da mistura betuminosa, moldagem dos provetes e recuperação do betume ocorre também um certo envelhecimento conforme se pode constatar na mistura 1. Verifica-se que as características do betume das misturas 3 (com betume novo 50/70) e 4 (com o rejuvenescedor Tipo 1 ) são idênticas e relativamente próximas do betume da mistura Fórmulas de trabalho As fórmulas de trabalho resultantes do estudo de formulação são as que constam da tabela 10. Tabela 10 Fórmulas de trabalho das misturas betuminosas Material s betuminosas Agregado 0/4 % 43,0 26,7 26,7 26,7 26,7 26,7 Agregado 6/14 % 23,9 9,6 9,6 9,6 9,6 9,6 Agregado 14/20 % 28,7 30,5 30,6 30,5 30,5 30,5 betuminosa fresada % - 30,0 30,0 30,0 30,0 30,0 Betume 35/50 % 4,4 3,2-3,2 3,2 3,2 Betume 50/70 % - - 3, TOTAL % 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Rejuvenescedor Tipo 1 % (*) - - Rejuvenescedor Tipo 2 % (*) - Rejuvenescedor Tipo 3 % (*) (*) Sobre a percentagem em betume da mistura betuminosa. Em face dos resultados obtidos nos estudos de formulação prosseguiram-se os estudos procurando caracterizar mecanicamente as misturas betuminosas resultantes através de ensaios de desempenho. Das misturas betuminosas nas quais foram utilizados rejuvescedores seleccionou-se para prosseguimento dos estudos a mistura betuminosa 4 (Rejuvenescedor Tipo 1 ) em face dos resultados obtidos na caracterização do betume (Tabela 9). Nas restantes misturas betuminosas (1, 2 e 3) também se prosseguiram os estudos.

10 4. PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DAS MISTURAS BETUMINOSAS 4.1 Módulo de rigidez e ângulo de fase O módulo de rigidez e o ângulo de fase foram determinados através do ensaios de flexão em 4 pontos com carregamento sinusoidal repetido de acordo com o preconizado na norma AASHTO TP8-94, tendo-se aplicado uma extensão de tracção máxima de Os ensaios foram conduzidos em ordem decrescente de frequência tendo-se aplicado 10, 5, 2, 1, 0,5, 0,2 e 0,1 Hz à temperatura de 20 ºC. Os valores obtidos resultam da média de 6 ensaios realizados para cada mistura betuminosa. De acordo as figuras 2 e 3 verifica-se que o módulo de rigidez aumenta com o aumento da frequência verificando-se o inverso com o ângulo de fase Módulo de rigidez 4 Módulo de rigidez (MPa) , Frequência (Hz) Figura 2 Módulo de rigidez Ângulo de fase Ângulo de fase (Graus) , Frequência (Hz) Figura 3 Ângulo de fase

11 Nas figuras 4 e 5 podem comparar-se os valores obtidos para estas grandezas para as diversas misturas betuminosas para a frequência de 10 Hz (velocidade de tráfego de 50 km/h). De acordo com a figura 4 verifica-se que os módulos obtidos para as misturas betuminosas 2 e 3 são muito semelhantes ocorrendo o mesmo para os módulos das misturas 1 e 4. Tendo em conta os valores obtidos para a penetração do betume na tabela 9 (tomando-a como referência para as características do betume final das misturas betuminosas) seria expectável que o módulo da mistura betuminosa 3 fosse mais próximo do módulo obtido para a mistura betuminosa 4. Módulo de rigidez (f=10hz;t=20ºc) Módulo de rigidez (MPa) s betuminosas estudadas Figura 4 Módulo de rigidez (f=10hz;t=20ºc) Ângulo de fase (f=10hz;t=20ºc) Ângulo de fase (Graus) , ,0 2 15,2 3 17,5 4 s betuminosas estudadas Figura 5 Ângulo de fase (f=10hz;t=20ºc)

12 O ângulo de fase da mistura betuminosa 2 assume o valor mais baixo e o da mistura 1 assume o valor mais elevado. Estes valores podem ser explicados pelo facto de na mistura 2 ao betume da mistura fresada ser adicionado um betume mais duro (35/50) com menor capacidade de compensar o maior envelhecimento do betume da mistura betuminosa fresada. Este aspecto também era previsível pelos valores obtidos para a penetração do betume na tabela Resistência à fadiga A resistência à fadiga das misturas betuminosas foi determinada de acordo com a norma AASHTO TP8-94 em ensaios de flexão de 4 pontos através de um carregamento sinusoidal sem período de repouso conduzidos à temperatura de 20 ºC e com uma frequência de aplicação de cargas de 10 Hz. Os ensaios foram conduzidos em extensão controlada tendo-se realizado 3 repetições para cada um dos 2 níveis de extensão ensaiada. Na tabela 11 encontram-se os valores obtidos no ensaio de avaliação da resistência à fadiga para cada mistura betuminosa ensaiada. s betuminosas Tabela 11 Resultados dos ensaios de resistência à fadiga Propriedade Provete A B C D E F Extensão de tracção ( 10-6 ) Vida à fadiga (ciclos) Extensão de tracção ( 10-6 ) Vida à fadiga (ciclos) Extensão de tracção ( 10-6 ) Vida à fadiga (ciclos) Extensão de tracção ( 10-6 ) Vida à fadiga (ciclos)

13 Extensão de tracção (x10-6 ) y = 4737,8954x -0,2447 R 2 = 0, Resistência à fadiga y = 5072,5016x -0, y = 6833,4x -0,2672 R 2 = 0, Vida à fadiga (ciclos) R 2 = 0,9762 1) 1 2) 2 3) 3 4) 4 y = 11209x -0,3198 R 2 = 0,9670 Figura 6 Leis de fadiga Na figura 6 estão representadas as leis de fadiga das diversas misturas betuminosas bem com as equações que as definem. Na figura 7 estão representadas, de acordo com as leis de fadiga anteriormente definidas, as extensões de tracção para que haja rotura nas misturas betuminosas ao fim de 1 milhão de ciclos. Resistência à fadiga Extensão de tracção (x10-6) 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0, s betuminosas estudadas Figura 7 Extensão de tracção para que haja rotura nas misturas betuminosas ao fim de 1 milhão de ciclos De acordo com as figuras 6 e 7 verifica-se que a mistura betuminosa com melhor comportamento à fadiga é a mistura 2. As misturas 3 e 4 têm um comportamento semelhante embora a 4 possua um comportamento ligeiramente melhor traduzido por uma menor inclinação da recta que define a lei de fadiga. A mistura betuminosa 1 embora assuma um pior

14 comportamento para extensões de tracção mais elevadas, para extensões de tracção mais baixas que são as que ocorrem em serviço, assume um comportamento idêntico às misturas 3 e Resistência às deformações permanentes Para avaliação da resistência às deformações permanentes foi realizado o ensaio com o equipamento Wheel Tracking de acordo com a norma NLT 173/84. O ensaio foi realizado a uma temperatura de 60 ºC com uma tensão imposta através de uma carga de 29,5 kg ponderada a um eixo que exerce sobre o pneumático uma pressão de 900±25 kn/m 2 sobre o provete. A tabela 12 e a figura 8 resumem os resultados obtidos. A velocidade de deformação para o intervalo entre os 105 e os 120 minutos assume o valor mais baixo para a mistura tradicional (mistura 1). As misturas 3 e 4 possuem o valor mais elevado e muito próximo. Seria expectável em face dos valores obtidos para o módulo de rigidez e em face dos valores obtidos no quadro 9 para o betume das misturas betuminosas, que esta mistura não fosse a que tinha melhor comportamento às deformações permanentes. Tabela 12 Resultados dos ensaios de resistência às deformações permanentes betuminosa Provetes Baridade Velocidade de deformação V 105/120 (g/cm 3 ) Média (µm/min) Média 1 2,340 22, ,309 2,323 18, ,321 16,7 1 2,367 18, ,358 2,359 27, ,352 26,7 1 2,370 34, ,368 2,374 37, ,384 30,0 1 2,369 41, ,390 2,387 35, ,401 28,0

15 Deformações permanentes Velocidade de deformação V105/120 (10-3 mm/min) s betuminosas estudadas Figura 8 Resistência às deformações permanentes 5. CONCLUSÕES Para as misturas betuminosas estudadas o módulo de rigidez das misturas recicladas (com betume novo 35/50, com betume novo 50/70 e com betume novo 35/50 adicionando rejuvenescedor) é superior, embora idêntico, ao obtido para a mistura tradicional. A resistência à fadiga das misturas betuminosas com reciclagem não difere muito do comportamento da mistura tradicional. A mistura betuminosa reciclada com betume novo 35/50 e com rejunescedor assume um comportamento bastante idêntico ao da mistura tradicional. Do ponto de vista da resistência às deformações permanentes os valores obtidos para as misturas recicladas revelaram um comportamento pior em relação à mistura tradicional. Este facto não se verificou noutros estudos anteriormente realizados (nomeadamente em [4]) pelo que deverá ser analisado em trabalhos posteriores. As misturas recicladas com adição de rejuvenescedores para fazer face ao envelhecimento do betume das misturas fresadas que as compõem é uma técnica que poderá permitir a reutilização dos materiais fresados de forma a obterem-se misturas betuminosas recicladas com comportamento satisfatório. Os estudos que permitam melhor conhecimento sobre as propriedades do betume das misturas recicladas com adição de rejuvenescedores são de todo o interesse quer se façam ao nível do betume quer se façam ao nível da mistura betuminosa reciclada. As exigências que recaem sobre as misturas betuminosas recicladas deverão ser as mesmas que recaem sobre as misturas tradicionais, particularmente se forem avaliadas através de ensaios fundamentais de avaliação de desempenho.

16 A reciclagem de forma geral e a de misturas betuminosas em particular é desejável para cumpir o objectivo do desenvolvimento sustentável. A procura de soluções técnicas que permitam a reciclagem e reutilização dos materiais fresados é necessária de forma a possibilitar e optimizar a utilização destes materiais. A existência de alguns destes materiais que à partida possuam características que pareçam inadequadas à sua nova utilização (em particular o enevelhecimento do betume) deve constituir um desafio que estes e outros estudos devem prosseguir na procura da optimização da reciclagem destes materiais. 6. REFERÊNCIAS [1] APORBET s betuminosas. Contribuição para a normalização do fabrico e aplicação. Lisboa, [2] Azevedo, M.C., Cardoso, M. - Reciclagem a quente em central betuminosa. II Jornadas Técnicas de Pavimentos Pavimentos Rodoviários Reciclagem de Pavimentos. Maio, [3] Brisa - Empreitada para as obras de beneficiação/reforço do pavimento, no sublanço Aveiro (sul) / Albergaria da A1 Auto-Estrada do Norte [4] Gomes, L., Ribeiro, J.Q., Azevedo, M.C. - Desempenho de misturas betuminosas com reciclagem a quente. IV Jornadas Luso-Brasileiras de Pavimentos Pavimentos Sustentáveis. Novembro, [5] Gomes, L. - Reciclagem de misturas betuminosas a quente em central. Dissertação apresentada na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto para a obtenção do grau de Mestre em Vias da Comunicação. Fevereiro, 2005.

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