Difusão e acesso aos acervos do Instituto Moreira Salles

Transcrição

1 Difusão e acesso aos acervos do Instituto Moreira Salles

2 INSTITUTO MOREIRA SALLES Fundado em 1990 pelo embaixador Walther Moreira Salles ( ), o Instituto é uma entidade civil sem fins lucrativos. Seu acervo é composto por obras de artistas brasileiros e estrangeiros de relevância para a história e cultura nacional. Seus objetivos com relação aos acervos estão ligados a preservação, pesquisa, acesso e difusão.

3 ÁREAS DE ATUAÇÃO O Instituto Moreira Salles possui 4 áreas de atuação: Fotografia Iconografia Literatura Música

4 ACERVO - CONSULTA Presencial, via Banco de Dados, ou, nos documentos originais Virtual, via Banco de Imagens On-Line Virtual, via link autorizado

5 ACERVO - PRINCIPAIS USOS Acadêmico Editorial (didático, artes, comercial) Exposições Produções audiovisuais (cinema e televisão) Colecionismo Decoração Lúdico / Curioso

6 ÁREA DE FOTOGRAFIA CARACTERÍSTICAS Com cerca de 1 milhão imagens em seu acervo, o Instituto Moreira Salles possui um importante conjunto de fotografias do século XIX no Brasil e uma das melhores compilações relativas à fotografia nacional das sete primeiras décadas do século XX. Seus principais temas são as transformações da paisagem urbana brasileira ao longo dos séculos XIX e XX; a arquitetura colonial e moderna do Brasil; o retrato na fotografia brasileira dos séculos XIX e XX; a cultura e as festas populares nas diversas regiões do país; a urbanização e o desenvolvimento industrial decorrentes dos investimentos em energia elétrica realizados no início do século XX e da industrialização posterior à Segunda Guerra; o mundo do trabalho, urbano e rural; e a paisagem natural do país. Sergio Burgi é o coordenador responsável pela área de fotografia.

7 ÁREA DE FOTOGRAFIA Repositório digital: fotografia.ims.com.br

8 ÁREA DE ICONOGRAFIA CARACTERÍSTICAS Essa área do Instituto Moreira Salles, coordenada por Julia Kovensky, é formada por coleções e conjuntos de obras sobre papel que compõem uma iconografia brasileira dos séculos XIX e XX. Seu acervo traça um panorama sobre a história das artes gráficas no Brasil, que vai do início do século XIX, com a produção pictórica dos chamados artistas viajantes - dentre os quais destacamos Johann Moritz Rugendas, Carl von Martius, Paul Harro-Harring e Charles Landseer - passando pelo nascimento das primeiras casas impressoras, percorre o século XX, com as ilustrações de J. Carlos, responsável pelas ilustrações das principais publicações brasileiras das décadas de 1920, 1930 e 1940, e a obra gráfica de Millôr Fernandes, na segunda metade do século XX. O acervo contribui, assim, para a construção da história da imagem impressa no Brasil.

9 ÁREA DE ICONOGRAFIA Repositório digital: iconografia.ims.com.br

10 ÁREA DE MÚSICA CARACTERÍSTICAS Inaugurada no início dos anos 2000, atualmente sob a coordenação de Bia Paes Leme, a área musical do IMS tem hoje, sob sua guarda, 14 acervos que contemplam principalmente duas vertentes: artistas, como Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha, Elizeth Cardoso e Baden Powell, e colecionadores/pesquisadores, como José Ramos Tinhorão e Humberto Franceschi. Existe uma grande diversidade de suportes: partituras, discos, fitas magnéticas com gravações de ensaios, apresentações e programas de rádio, fotografias, livros, revistas, recortes de jornais e documentos textuais. Trata-se de um conjunto de valor inestimável para a pesquisa musical e musicológica, que o IMS procura disponibilizar cada vez mais, valendo-se dos novos recursos tecnológicos.

11 ÁREA DE MÚSICA Repositório digital: musica.ims.com.br/partituras

12 ÁREA DE MÚSICA Repositório digital: musica.ims.com.br/discografia

13 ÁREA DE LITERATURA CARACTERÍSTICAS O setor de Literatura, coordenado por Elvia Bezerra, é composto por 25 coleções provenientes de escritores, jornalistas e personalidades do teatro, entre eles: Erico Verissimo, Rachel de Queiroz, Mario Quintana, Clarice Lispector, Paulo Mendes Campos, Otto Lara Resende, Olympio de Souza Andrade, Paulo Autran e Decio de Almeida Prado, entre outros. Os acervos estão organizados em séries, tais como, correspondências, documentos pessoais, produção na imprensa e documentos iconográficos. É possível encontrar manuscritos, recortes de jornais e revistas, fotos, desenhos e livros nos acervos. Com relação à biblioteca, distingue-se a de Carlos Drummond de Andrade, com forte presença de literatura francesa e de obras dos principais nomes do modernismo brasileiro. As bibliotecas de Ana Cristina Cesar e Roberto Piva são fartas em periódicos de uma imprensa alternativa fortemente ativa na década de A área conta com cerca de 108 mil documentos, dos quais cerca de se encontram descritos de acordo com as regras da NOBRADE. A descrição de vinte e três mil desse total está disponível na base de dados literatura.ims.com.br. O restante passa no momento por revisão e estará na base em breve.

14 ÁREA DE LITERATURA Repositório digital: literatura.ims.com.br

15 ACERVO USOS CRIATIVOS Brasiliana Fotográfica Uma parceria entre a Biblioteca Nacional e o Instituto Moreira Salles, cujo objetivo é disponibilizar fotografias do século XIX e das primeiras décadas do século XX, com possibilidade de busca unificada nos acervos das instituições que integram o portal e de visualização das imagens com recurso de zoom. Semanalmente, a Brasiliana publica um novo post com textos relativos a seleções de imagens presentes em seu acervo digital on-line.

16 BRASILIANA FOTOGRÁFICA

17 RIO PRIMEIRAS POSES

18 ACERVO - USOS CRIATIVOS Correio IMS Guardião de milhares de cartas em seu acervo de Literatura, o Instituto Moreira Salles não podia se furtar a percorrer a história cultural, política ou social do país por meio de cartas, pinçadas não só de seu acervo como de outros, disponibilizadas no site Correio IMS. Nossa intenção ao publicar cartas de brasileiros ou de personalidades intimamente ligadas ao Brasil é oferecer ao leitor um passeio pela história do país. O site dispõe ainda de um blog que permite a publicação de vídeos e notícias sobre a presença de cartas na música, na pintura e na literatura internacional. Conta ainda com uma galeria de imagens com ilustrações para algumas cartas, assim como vídeos ao final de outras.

19 CORREIO IMS

20 ACERVO USOS CRIATIVOS Em 2010, foi lançada a Rádio Batuta, a rádio online do IMS. Seu nome é inspirado nos Oito Batutas, o famoso conjunto do qual fez parte Pixinguinha, artista cujo acervo está sob a guarda do instituto. Em seus primeiros três anos, boa parte dos esforços da emissora foi no sentido de divulgar o acervo musical do IMS, formado pelas coleções de José Ramos Tinhorão e Humberto Franceschi. Quase todas as gravações dessas coleções são no formato 78 rotações, portanto, feitas até a década de Desde 2013, a Batuta tem buscado diversificar sua grade, realizando mais programas voltados para a música popular brasileira contemporânea (como o Música é História - Zé Keti), além de um programa de jazz e outro de música clássica. Mas o repertório tradicional continua contemplado. Um exemplo recente é o documentário sobre o cantor Orlando Silva realizado pelo jornalista João Máximo. Para poder utilizar fonogramas, a rádio paga mensalmente o Ecad. E também há espaço na rádio para a literatura, no programa Literatura em Voz Alta. Em outubro, por ocasião do Dia D (homenagem anual do IMS ao poeta Carlos Drummond de Andrade), entraram no ar as gravações feitas pelo poeta Antonio Cicero, de todos os poemas do livro "A Rosa do Povo". Em 2016 a rádio terá um novo site. E novos programas. E também passará a ter podcasts, programas que podem ser baixados para celular ou tablet. A coordenação da Rádio Batuta é de Luiz Fernando Vianna.

21 RÁDIO BATUTA

22 PARA REFLETIR! O atual cenário em que vivemos apresenta uma crescente demanda por imagens e documentos para utilização em fins acadêmicos, publicações, exposições, entretenimento, entre outras. O trabalho de organização e preservação de acervos possibilita que novas gerações possam ter acesso a um passado que se perdeu e transformou em meio a mudanças sociais, obras, demolições e novas construções. Os acervos refletem a vida em seus diversos aspectos, talvez por isso mesmo a necessidade de compartilhar e difundir esses acervos, pois em cada imagem, música ou documento, está um pouco de nossa própria história.

23 Obrigada! Roberta Zanatta Difusão de acervos