UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA NÍVEIS DE PROTEÍNA PARA FRANGAS SEMIPESADAS NO PERÍODO DE 1 A 18 SEMANAS DE IDADE Leilane Rocha Barros AREIA - PB DEZEMBRO 2004

2 NÍVEIS DE PROTEÍNA PARA FRANGAS SEMIPESADAS NO PERÍODO DE 1 A 18 SEMANAS DE IDADE Leilane Rocha Barros Dissertação apresentada à Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências Agrárias, como parte das exigências do Programa de Pós- Graduação em Zootecnia, área de concentração Produção Animal, para obtenção do Título de Mestre em Zootecnia. Orientador: Fernando Guilherme Perazzo Costa Co-Orientador: José Humberto Vilar da Silva AREIA - PB DEZEMBRO 2004 ii

3 Ficha Catalográfica Elaborada na Seção de Processos Técnicos da Biblioteca Setorial de Areia-PB, CCA/UFPB. Bibliotecária: Elisabete Sirino da Silva CRB.4/196 B 277 n Barros, Leilane Rocha Níveis de proteína para frangas semipesadas no período de 1 a 18 semanas de idade./leilane Rocha Barros f : il.. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) - Centro de Ciências Agrárias. Universidade Federal da Paraiba,Areia Bibliografia. Orientador: Fernando Guilerme Perazzo Costa. Co- Orientador: José Humberto Vilar da Silva. 1. Avicultura 2. Aves- Nutrição 3.Frangas-Níveis de proteína. I.Costa, Fernando Guilerme Perazzo, (Orient.). II. Silva, José Humberto Vilar da. (Co- Orientador).III.Título. Palavras Chave: GRAVIDADE ESPECÍFICA LEILANE PRODUÇÃO ROCHA DE OVOS BARROS NUTRIÇÃO QUALIDADE INTERNA DO OVO CDU: iii

4 NÍVEIS DE PROTEÍNA PARA FRANGAS SEMIPESADAS NO PERÍODO DE 1 A 18 SEMANAS DE IDADE Aprovada em 06 de Dezembro de Dr. Fernando Guilherme Perazzo Costa (Orientador) Drª. Nilva Kazue Sakomura (1º Examinadora) Dr. José Humberto Vilar da Silva (2 Examinador) AREIA - PB DEZEMBRO 2004 iv

5 À minha avó (Delite), minha mãe (Lenisse) e a minha madrinha (tia Delitinha), mulheres de minha vida, fonte de inspiração para minhas conquistas e exemplo de amor incondicional dedicado a essa filha que tanto às ama Dedico v

6 AGRADECIMENTOS A Deus, por não me dar tudo o que eu quis, mas sim tudo o que preciso (uma família maravilhosa, amigos, mestres, saúde, coragem e humildade...) para tentar construir um futuro melhor para nossas vidas e vencer os obstáculos que sempre aparecerão. A minha grande família, pelo imenso amor e por permitir e se esforçar para que chegasse aqui. Ao meu orientador prof. Fernando Guilherme Perazzo Costa ( Pai ), pela confiança depositada e pelos ensinamentos, orientação e atenção concedida durante o curso, e ainda por me ensinar a encarar as adversidades com tranqüilidade. Ao professor José Humberto Vilar da Silva, pelos ensinamentos, dedicação e profissionalismo passados como professor e co-orientador durante o curso. À Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior (CAPES) pela oportunidade e pela concessão da bolsa de estudo. E também aos professores do PPGZ pelos ensinamentos e compreensão durante o curso. Aos colegas, amigos (Socorro, Verônica, Marcos Jácome, Petrônio, Cyro, Janete, Patrícia, Rosinha, Marcos Jacob, Albério e Daniel) e companheiros de cachaça, pelos momentos divertidos que passamos juntos, mas principalmente a meus companheiros de moradia Leo, Ellio, Mery e Ítala, por tornar agradável os meus dias, por suportar minhas alterações sentimentais e fisiológicas, e principalmente por serem amigos de verdade. Não esquecendo do meu amor... muito obrigado pelos momentos felizes. Aos funcionários do PPGZ e do Aviário (Graça, Carmen, André, Damião, Seu Chico, Josa, Ramalho, Seu Antônio e seu Tito), pela paciência, atenção e ajuda. Aos companheiros e amigos (Janaine, Edson, Jordão, Cleber, Raul e tantos outros) que me ajudaram durante todo o experimento, e sem os quais teria sido bem mais difícil. A todos aqueles que por algum motivo esqueci de mencionar, mas que participaram e contribuirão para a concretização deste projeto, ou que tornaram agradável a minha estadia aqui. vi

7 SUMÁRIO Lista de Tabela... Lista de Figuras... Página ii iii NÍVEIS DE PROTEÍNA PARA FRANGAS POEDEIRAS NO PERÍODO DE 1 A 18 SEMANAS DE IDADE 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA Fatores que influenciam o desempenho de poedeiras durante as fases de crescimento e de produção Planos nutricionais para aves de postura nas fases de crescimento e de produção Considerações sobre Proteína MATERIAL E MÉTODOS Fase Experimental de 1 a 6 Semanas Local e Duração Instalações e Equipamentos Animais Dietas Experimentais Variáveis Avaliadas Análises Estatísticas Fase Experimental de 7 a 18 Semanas Local e Duração Instalações e Equipamentos Animais e Dietas Experimentais Variáveis Avaliadas Análises Estatísticas RESULTADOS e DISCUSSÃO Fase Experimental de 1 a 6 Semanas Fase Experimental de 7 a 18 Semanas CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS vii

8 LISTA DE TABELAS Tabela 1. Tabela 2. Tabela 3. Tabela 4. Tabela 5. Tabela 6. Tabela 7. Página Porcentagem de proteína exigida para poedeira de acordo com a fase de produção e com as diferentes tabelas nutricionais Composição percentual e química das rações para as aves na fase inicial (1 a 6 semanas de idade) Composição percentual e química das rações para as aves na fase cria/recria (7 a 18 semanas de idade) Peso médio (PM), consumo de ração (CR), consumo de proteína (CP), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CR) e relação da eficiência protéica (REP) de frangas semipesadas submetidas a diferentes níveis de proteína bruta (PB), de 1 a 6 semanas de idade Peso médio (PM), consumo de ração (CR), consumo de proteína (CP), ganho de peso (GP), conversão alimentar (CR relação da eficiência protéica (REP) e idade ao primeiro ovo (IPO) de frangas submetidas a diferentes níveis de proteína, de 7 a 18 semanas de idade Os valores dos parâmetros produtivos de consumo de ração (g/ave/dia), produção diária de ovos (%/ave/dia), peso médio dos ovos (g), massa de ovo (g/ave/dia), conversão por massa de ovos (kg/kg), de 26 a 38 semanas de idade Os valores dos parâmetros de qualidade do ovo através de peso e porcentagem do albúmem, gema e casca, e da gravidade específica), de 26 a 38 semanas de idade viii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Figura 5. Página Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 1 a 6 semanas de idade Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 7 a 18 semanas de idade Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 26 a 38 semanas de idade Efeito dos níveis de proteína sob o consumo de ração das frangas de 1 a 6 semanas de idade Efeito dos níveis de proteína sob o consumo de proteína das frangas 1 a 6 semanas de idade Figura 6. Efeito dos níveis de proteína sob o ganho de peso das frangas de 1 a 6 semanas de idade Figura 7. Efeito dos níveis de proteína sob a conversão alimentar das frangas de 1 a 6 semanas de idade Figura 8. Figura 9. Efeito dos níveis de proteína sob a relação da eficiência protéica das frangas de 1 a 6 semanas de idade Efeito dos níveis de proteína sob o consumo de proteína das frangas da 7 a 18ª semana de idade Figura 10. Efeito dos níveis de proteína sob o ganho de peso das frangas da 7 a 18ª semana de idade Figura 11. Efeito dos níveis de proteína sob a conversão alimentar das frangas da 7 a 18ª semana de idade Figura 12. Efeito dos níveis de proteína sob a relação da eficiência protéica das frangas da 7 a 18ª semana de idade ix

10 NÍVEIS DE PROTEÍNA PARA FRANGAS SEMIPESADAS NO PERÍODO DE 1 A 18 SEMANAS DE IDADE RESUMO Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar diferentes níveis dietéticos de proteína bruta o desempenho de frangas poedeiras semipesadas, no período de 1 a 6 e de 7 a 18 semanas de idade. No primeiro experimento, as aves com dois dias de idade foram alojadas em baterias e alimentadas com dietas contendo sete níveis de proteína (14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20%) e com 3,0 Mcal de EM. Ao final das 6 semanas foi avaliado o consumo de ração e de proteína, ganho de peso, conversão alimentar e a eficiência protéica. No segundo experimento as aves com peso médio de 401,19 + 3,66g foram alojadas com 6 semanas de idade e alimentadas até as 18 semanas, com dietas contendo quatro níveis de proteína (14, 15, 16 e 17%) e 2,9 Mcal de energia metabolizável. Ao completar 18 semanas foram avaliados o consumo de ração, consumo de proteína, ganho de peso, conversão alimentar, eficiência protéica e idade ao primeiro ovo. A partir de 26 semanas foram avaliados, em três períodos de 28 dias cada, as variáveis produtivas (consumo de ração, produção, peso e massa do ovo e conversão por massa de ovos) e de qualidade do ovo (peso e porcentagem de gema, albúmen e casca, e gravidade específica). No primeiro experimento todas as variáveis analisadas apresentaram efeito linear crescente, obtendo melhor desempenho com o nível de 20% de proteína na ração. No segundo experimento, não houve efeito significativo dos níveis de proteína sob o consumo de ração e a idade ao primeiro ovo. Para o consumo de proteína e ganho de peso houve efeito linear crescente, e para a conversão alimentar e eficiência protéica houve efeito linear decrescente. Os níveis de proteína na fase de recria não influenciaram o consumo de ração, produção de ovos, peso dos ovos, massa de ovos e a conversão por massa de ovos na fase de produção, porém o peso da casca apresentou efeito linear crescente, não observando efeito sobre a gravidade específica, porcentagem da casca, o peso e porcentagem de albúmen e de gema. O nível de 20% de proteína bruta no período de 1 a 6 semanas de idade, promoveu melhor desempenho, e no período de 7 a 18 semanas de idade, pode-se utilizar um nível de 14% de proteína bruta, sem afetar o desempenho das aves na fase de produção. Palavras Chaves: Gravidade específica, produção de ovos e qualidade interna do ovo. x

11 PROTEIN LEVELS FOR BROWN EGG-TYPE PULLETS FROM 1 TO 18 WEEKS OF AGE. ABSTRACT Two experiments were conduced with the objective of evaluating dietary crude protein (CP) levels on the brown eggs-type pullets performance, from 1 to 6 and from 7 to 18 weeks of age. In the first experiment, the birds at two days of age, were housed in batteries and fed diets with seven protein levels (14, 15, 16, 17, 18, 19 and 20%) and 3,0 Mcal of ME until 6 weeks of age. Were evaluated feed and protein intake, body weight gain, protein efficiency and the feed/gain ratio. In the second experiment, the pullets with 401,9g + 3,66g of body weight were housed at 6 weeks of age. The birds were fed diets with four protein levels (14, 15, 16 and 17%), 2,9 Mcal of ME until 18 weeks of age. After that, productive performance was evaluated from 26 to 38 weeks of age. There parameters evaluated were: feed intake, production, weight and mass of the egg and conversion for eggs mass and egg quality (weigh and percentage of the yolk, albumen and shell, and specific gravity). In the first experiment the variables presented linear increased effect, and the best growing performance was at 20% CP diet. In the second experiment, there was not significant effect of the protein levels on feed intake and the age at first egg. An increase linear effect was observed for the protein intake and body weight gain. An decreased linear effect was verified for the feed/gain ratio and protein efficiency. The protein levels in the growing phase didn't influence the feed intake, egg production, weight and mass of the egg and feed conversion. However the egg shell weight presented linear increase effect and no effect was observed on the specific gravity, percentage of the shell, the weight and albumen and yolk percentage. In conclusion, the 20% CP level promoted the best results from 1 to 6 weeks and from 7 to 18 weeks the 14% CP level can be used, without affecting performance of the layers in the egg production phase. Key words: Egg production, egg quality and specific gravity. xi

12 1. INTRODUÇÃO No segundo trimestre de 2004 foram produzidos 475,290 milhões de dúzias de ovos de galinha, representando um aumento de 1,71% sobre o primeiro trimestre de 2004 e de 3,94% sobre o segundo trimestre de 2003 (IBGE, 2004). Provavelmente, este crescimento está relacionado com o aumento do consumo de ovos pela população, após divulgação de inúmeras pesquisas pela mídia, relacionadas à baixa influência do consumo de ovos sobre o acúmulo de colesterol no sangue, sinalizando que o consumo de ovos não altera o risco de doença cardíaca (Mcnamara & Natoli, 2004a). A importância do ovo, como alimento, é atribuída ao fato de ser excelente fonte de proteína e vitaminas de baixo custo, contendo aminoácidos que auxiliam no crescimento de jovens (Watkins, 1994), fosfolipídios para funções cerebrais, vitaminas do complexo B e carotenóides que são fundamentais para evitar degeneração da visão, podendo ainda prevenir a obesidade (Mcnamara & Natoli, 2004b). Entretanto deve-se considerar que para uma boa qualidade dos ovos, é necessário cuidado com a poedeira moderna, que é altamente produtiva, e muito sensível às variações dos níveis nutricionais da dieta. Sabe-se que as proteínas, aminoácidos, vitaminas e os minerais exercem funções relevantes na nutrição e formação dos ovos, sendo a proteína, um nutriente crítico ara assegurar a boa qualidade dos constituintes internos do ovo, devendo, por isso, estar em níveis adequados e bem equilibrados nas rações para poedeiras. As condições nutricionais estabelecidas durante o período de crescimento podem influenciar o desempenho das aves na fase de produção, porém a maioria dos estudos têm sido conduzidos com o objetivo de determinar as exigências nutricionais de aves de postura na fase de produção de ovos e poucos trabalhos são direcionados para determinar as exigências na fase de crescimento (Basaglia, 1996). É importante avaliar o desempenho das aves na fase de crescimento, pois o amadurecimento precoce das frangas induz à necessidade de programas alimentares que otimizem a taxa de crescimento, associado ao bom desenvolvimento corporal, permitindo desta forma, a obtenção de frangas com peso ideal à maturidade sexual (Murakami et al., 1997), e isso conseqüentemente refletirá em uma boa produtividade nas fases subseqüentes. 1

13 Nos estudos com galinhas de postura tem-se observado ultimamente relativa preocupação com o nível nutricional da proteína da dieta. Esta preocupação é justificada inicialmente pelo elevado custo deste nutriente, que participa de funções metabólicas fundamentais no organismo da ave e, também, pela necessidade de reduzir a poluição ambiental, sendo o nitrogênio, um dos elementos, que podem ter sua excreção minimizada pela diminuição da proteína e suplementação da ração com aminoácidos sintéticos. Sendo, portanto, importante avaliar se os níveis protéicos que vêm sendo utilizados, estão adequados ao desenvolvimento e desempenho das aves. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do nível de proteína da ração sobre desempenho de frangas semi-pesadas de 1 a 18 semanas de idade. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1. Fatores que influenciam o desempenho de poedeiras durante as fases de crescimento e produção A otimização da produção de ovos está basicamente associada aos fatores genéticos, de manejo, sanidade e nutrição. Segundo Basaglia (1996), nas últimas décadas, verificou-se redução da idade de início da postura, resultando em 10 a 15 ovos a mais por ave alojada. O melhoramento genético exerceu influência marcante no desenvolvimento da avicultura. O conhecimento de características genéticas relacionadas à produção de ovos foram fundamentais para adequação do tipo de seleção e manejo das aves. Atualmente, acredita-se que a produção de ovos seja controlada por um grande número de genes, e que os genes responsáveis pela produção inicial de ovos provavelmente sejam diferentes daqueles responsáveis pela produção no final do ciclo de postura (Grieve, 2004). As linhagens produtoras de ovos marrons possuem variabilidade genética aditiva para características de taxa de postura e peso médio dos ovos, possibilitando assim boas perspectivas de ganho genético por meio de seleção (Ledur et al., 1993). 2

14 Considerando os diversos aspectos importantes na produção de ovos, Ito (2004) descreveu que durante as fases de cria e de recria um dos pontos que devem ser considerados é o manejo, principalmente das condições de utilização do galpão e dos equipamentos, no controle do desperdício de ração, no programa de luz, na temperatura e umidade, na debicagem e desinfecção do ambiente. Em relação a debicagem verificou-se que as aves que não são debicadas apresentam maior taxa de mortalidade devido ao canibalismo, alcançando uma taxa de 13,4% no período de 17 a 20 semanas de idade e 37,7% no período de 21 a 24 semanas de idades (Hartini et al., 2002). A densidade de criação é outro fator que quando não controlado pode levar a diminuição no desempenho das aves. Cotta (2002) recomenda para poedeiras semi-pesadas uma densidade de 170 a 210cm 2 /ave até a 6ª semana e de 440 a 480 cm 2 /ave da 7ª até a 18ª semana, para aves alojadas em gaiolas. O fotoperíodo também exerce influência no controle adequado do crescimento e no desenvolvimento sexual das frangas, pois os fotoperíodos crescentes estimulam a produção de hormônios pela hipófise, que induzem e regulam a reprodução, sendo geralmente indicado fotoperíodo decrescente para as frangas não atingirem a maturidade sexual precocemente (Rosa, 1990). Além dos cuidados com os fatores de manejo, é importante manter o equilíbrio nutricional na ração das aves. Rosa et al. (1997) ressaltaram a importância da alimentação no controle adequado do desenvolvimento sexual de frangas, enfatizando a necessidade da avaliação dos níveis protéicos e energéticos para correta adequação na ração. Entretanto, o equilíbrio nutricional da ração está diretamente relacionado com as exigências da ave para os diversos nutrientes, e vários fatores podem influenciar essas exigências. Segundo Penz Jr., (1995) é necessário diferenciar as exigências nutricionais de recomendações de nutrientes, pois enquanto a primeira refere-se à quantidade necessária de um nutriente para a plena atividade de todas as reações bioquímicas indispensáveis a mantença e ao pleno desenvolvimento das funções de produção ao qual o animal está sendo desenvolvido. Já o segundo permite um acréscimo de uma quantidade variável do nutriente em questão sob o valor tido como real exigência do animal. Dentre os fatores que afetam os requerimentos nutricionais, a temperatura é um dos mais importantes por alterar, principalmente, o consumo de ração. Leeson e Summers 3

15 (1981) avaliando o efeito de diferentes programas de alimentação em clima quente ou termo-neutro verificaram que o peso corporal das aves, o consumo de energia e de proteína foi menor em climas quentes quando a proteína e a energia da ração estavam elevadas, porém quando a proteína da ração foi abaixada, o consumo aumentou no ambiente quente até às 8 semanas de idade, conseqüentemente o desempenho na fase de produção, de aves criadas em ambientes quentes durante a fase de crescimento, foi menor que o de aves criadas em clima termo-neutro. A idade é um outro fator que influencia os requerimentos nutricionais da ave. É fundamental a adoção de um manejo nutricional na fase de cria e recria, pois até às 13 semanas de idade, a ave aumenta seu desenvolvimento corporal com formação da estrutura óssea e muscular e, posteriormente, desenvolve os órgãos de reprodução, aumentando o peso de vísceras como fígado, otimizando as reservas energéticas até as 18 semanas (Oliveira, 1996). Já o custo da ração, não influenciaria diretamente no desempenho da ave, mas sim sobre lucro do produtor, influenciando na escolha dos ingredientes da ração. Entretanto apesar de verificar que o custo de produção de ovos castanhos é mais elevado que de ovos brancos, em razão da menor capacidade produtiva e do maior consumo de ração destas, a preferência de alguns mercados por ovos marrons possibilita a comercialização mais estável deste produto viabilizando este tipo de exploração (Ledur et al.,1993) Planos nutricionais para aves de postura nas fases de crescimento e de produção Após a década de 60, depois dos intensos trabalhos realizados em função do melhoramento genético das aves, ocorreu uma intensificação das pesquisas na área da nutrição, e isto vem se refletindo até hoje, observando que a maioria dos trabalhos desenvolvidos com aves, estão relacionados com a nutrição. Definidos os níveis nutricionais adequados à linhagem e/ou à raça, adota-se planos alimentares, que consistem basicamente na restrição energética e/ou protéica, a um nível que promova o crescimento adequado, permitindo que as frangas atinjam a maturidade sexual com desenvolvimento fisiológico normal (Rosa, 1990). 4

16 O amadurecimento precoce das frangas induz a necessidade de programas alimentares que maximizem a taxa de crescimento, associado a um bom desenvolvimento corporal, permitindo a obtenção de frangas com peso ideal à maturidade sexual, para que se tenha normalidade na fase de produção. Estes aspectos podem ser alcançados com diferentes programas nutricionais (Murakami et al., 1997). Vários programas alimentares foram desenvolvidos para frangas de postura, desde a década de 50 até hoje, porém o mais utilizado é o sistema Step-Down, que envolve a utilização de níveis de proteína mais elevados na fase inicial, seguido de reduções seqüenciais com o aumento da idade (Doran et al., 1983; Rostagno et al., 2000). Já o sistema Step-Up, baseia-se na utilização de baixos níveis de proteína na fase inicial, seguido de aumentos seqüências com a idade (Leeson e Summers, 1982; Maurice et al., 1982; Doran et al., 1983). Existe também o sistema de dieta única, que baseia-se no fornecimento de um único nível protéico até a maturidade sexual (Summers e Leeson, 1994; Murakami et al., 1997). Cotta (2002), recomenda um divisão em ração inicial de 1 a 6 semanas e de crescimento de 7 até o inicio da postura. Já Hussein (2000), verificou que as aves, com uma dieta de 2-4 e semanas (sistema com proteína semi-constante), não apresentaram diferença significativa no desempenho das aves na fase de produção. Basaglia et al. (1998) justificaram a necessidade de dividir as exigências para crescimento das poedeiras em três fases, pois avaliaram que as exigências de nitrogênio durante estes períodos foram distintas nas três fases (inicial, cria e recria). Entretanto, Murakami et al. (1997) consideram a importância de avaliar os programas de alimentação, já que estes quando utilizam mais de uma dieta, baseiam-se na idade e não no desenvolvimento corporal. Isso pode levar a prejuízos, verificado em muitas situações, em que as aves estão com o peso corporal abaixo do desejado à maturidade sexual. Por isso, esses autores recomendam uma dieta de ração única para as fases de cria e recria (1 a 16 semanas) com 16% de proteína, pois não foi observado efeito negativo no período de produção subseqüente. Leeson e Summers (1982) trabalharam com os três tipos de programas ( stepdown, step-up e Constant protein ) e verificaram que na fase de crescimento houve efeito do programa para o peso corporal, verificando que as aves do programa step up 5

17 apresentaram menor peso corporal. Não houve efeito do programa sobre o desempenho das aves na fase de produção. Já Maurice et al. (1982), trabalhando com quatro tipos de alimentação para frangas de ovos marrons não verificaram diferenças significativas às 20 semanas de idade, porém, as aves alimentadas com o sistema step-up produziram ovos com menor peso. Segundo Doran et al. (1983), os produtores preferem o sistema step-down pela redução do custo com ração na fase de recria. Visto que os resultados obtidos com o sistema step-up apresentaram menor peso corporal das aves em relação ao sistema convencional ( step-down ) na proporção de 17% às 6 semanas de idades e de 22,4% às 12 semanas. O ganho de peso compensatório com o aumento da proteína dietética subseqüente, não foi suficiente para recuperação do peso corporal das aves, quando comparado às aves criadas no sistema step-down, porém as aves criadas no sistema stepup apresentaram maior peso dos ovos na fase de produção. Segundo Bish et al. (1984) uma das desvantagens do sistema step-down é que a alta proteína inicial limita o curto tempo disponível para o controle do crescimento, restrição alimentar (faz com que a ave ganhe muito peso inicialmente), e quando começa a desenvolver o sistema reprodutivo, época em que necessitaria de mais proteína para esse desenvolvimento, os níveis protéicos são reduzidos. Diversos ajustes foram propostos para otimizar os sistemas de alimentação de frangas de reposição. Bish et al. (1984) testaram o sistema step-up, com vários níveis de proteína na primeira, segunda e terceira semana de idade, e verificaram que o plano convencional ( % de proteína, de 1-6, 7-14 e 15 a 20 semanas de idade, respectivamente) apresentou os melhores resultados absolutos em termos de peso corporal, consumo de ração, conversão alimentar, idade para atingir 50% de produção (menor idade), peso do ovo e conversão por dúzia de ovos. O conhecimento das exigências das aves para manutenção e ganho de peso é necessário para formulação de rações mais adequadas e planejamento da restrição alimentar (Albino et al., 1994), pois, além do controle qualitativo das dietas (requerimentos nutricionais), a maioria dos programas alimentares se baseiam em restrição alimentar quantitativa, sendo considerada uma prática importante para que as aves atinjam a idade à 6

18 maturidade sexual sem excesso de peso, o que afetaria conseqüentemente o desempenho na fase de produção. Na alimentação de frangas em crescimento geralmente não se recomenda fazer restrição alimentar principalmente para as poedeiras leves, entretanto para as semi-pesadas é recomendado, pois, estas têm tendência a elevar o consumo dificultando o ajuste na curva de peso (Cotta, 2002). Outro método aplicado no desenvolvimento de programas de alimentação para aves, e que vem sendo bastante pesquisada ultimamente, é a utilização das equações de predição, que se baseiam em fornecer uma quantidade de nutrientes necessária aos requerimentos de mantença, ganho e produção, através do emprego de modelos matemáticos preestabelecidos. Penz Jr. (1995) comentou que a utilização desses modelos poderá favorecer o estudo de relações mais complexas, como por exemplo, as interações que ocorrem entre os diversos nutrientes no metabolismo do animal. Basaglia (1996) determinou as exigências diárias de nitrogênio, através de equações de predição considerando o peso vivo (PV) e o ganho de peso diário (G), estabelecendo N=0,3831*(PV/1000) 0,75 + 0,065G para frangas na fase de 1 a 6 semanas, N=0,3831*(PV/1000) 0,75 + 0,087G para a fase de 7 a 12 semanas e N=0,3831*(PV/1000) 0,75 + 0,090G para a fase de 13 a 18 semanas, estimando a exigência de nitrogênio para mantença como sendo o intercepto do eixo X (0,3831gN/kg 0,75 /dia). Na fase de produção a exigência de proteína pode ser obtida através do peso corporal (P), do ganho de peso (G) e da massa de ovos produzidos (O) pelas aves de acordo com a seguinte equação: PB = 1,94P 0,75 + 0,481G + 0,301O (Sakomura et al., 2002). Benatti et al. (1997) verificaram que o fornecimento de ração de acordo com as equações de predição de energia metabolizável e de proteína bruta, em frangas de 8 a 12 semanas de idade, proporcionou desempenho semelhante àquelas que receberam alimentação controlada, não comprometendo o peso e uniformidade das aves. Segundo Keshavarz (1998), os requerimentos de proteína e de outros nutrientes pelas aves de postura variam durante as diferentes horas do dia, dependendo da necessidade fisiológica do nutriente para a formação do ovo. Washburn (1982) sugere que a alimentação em algumas fases e períodos deve ser ajustada com relação ao nível de proteína e de cálcio, 7

19 devendo o primeiro nutriente ser diminuído e o segundo elevado durante o ciclo de postura, no sentido de se evitar problemas com a formação da casca dos ovos. Apesar das inúmeras pesquisas, ainda hoje, os programas mais utilizados são os que se baseiam no sistema step-down. As recomendações para os níveis de proteína de acordo com as tabelas nutricionais estão relacionadas na Tabela 1. São poucas as informações disponíveis sobre requerimentos em proteína e aminoácidos para frangas de ovos marrons. Evidentemente os nutricionistas extrapolam os dados existentes com aves Leghorn, pois as frangas poedeiras de ovos marrons são mais pesadas e consomem mais ração (Leeson et al., 1993). Tabela 1. Porcentagem de proteína exigida para poedeira de acordo com a fase de produção e com as diferentes tabelas nutricionais Exigência de Proteína Bruta (%) Fontes Inicial (1 a 6 )s Cria (7 a 12 )s Recria (13 a 18)s Postura (19 a +)s NRC (1994) 17,0 15, Rostagno (2000) 17,6 15,5 14,25 17,0 Granja Planalto (2000)* ,5 17, *Granja fornecedora de poedeiras da linhagem Lohmann Brown. S = semanas 2.3. Considerações sobre a proteína A proteína é um nutriente de fundamental importância, por desempenhar várias funções no organismo, tais como: formação e manutenção de tecidos, hormônios e enzimas, atua como fonte secundária de energia, transporta e armazena gorduras e minerais, auxilia na pressão osmótica, participa da formação de espermatozóides e ovos e também auxilia no transporte de oxigênio (Scott et al., 1982; Bertechini, 1997). Na nutrição animal é importante o conhecimento do metabolismo dos principais nutrientes que compõem as rações. Os níveis de proteína e de energia são as duas principais preocupações na formulação de rações para as aves. A proteína exerce fundamental importância no processo de produção avícola, principalmente por fornecer nitrogênio para a síntese de aminoácidos não essenciais, deposição de proteína corporal e do ovo (Gilbert,1980). 8

20 Os nutricionistas conhecendo o metabolismo da ave, e sabendo que existem inúmeros fatores (idade, genética, sexo e fatores dietéticos - níveis protéicos e energéticos) que afetam as exigências das aves em aminoácidos (Pack, 1995), estão preferindo trabalhar com o conceito de proteína ideal, que segundo Leclerq, (1998) é uma mistura de proteínas dietéticas, onde todos os aminoácidos digestíveis, principalmente os essenciais, são limitantes na mesma proporção, isto significa que nenhum aminoácido estará em excesso ou falta em comparação ao resto. Entretanto, é necessário para que isso aconteça, uma adequada combinação de concentrados protéicos e aminoácidos sintéticos, através do conhecimento da digestibilidade verdadeira dos mesmos, visando obter conseqüentemente, máxima retenção de proteína corporal e mínima excreção de nitrogênio. Entretanto este conceito ainda não está sendo amplamente utilizado pelos produtores, e por isso estudos com níveis protéicos são necessários para estimativas dos valores ótimos, bem como das relações proteína/ energia e aminoácidos mais adequadas. A escolha do nível adequado de proteína é favorável tanto para a ave, que poderá desempenhar suas funções metabólicas de forma potencializada, quanto para o produtor que poderá maximizar seus recursos financeiros, através de economia com fontes protéicas que não estejam sendo potencialmente aproveitada pelas aves. A utilização da proteína na produção de ovos é de valor substancial. Sabe-se que o ovo é composto por 66% de água, 11% de lipídeos e 12% de proteína (Gilbert, 1980), e que a síntese e deposição de proteína e aminoácidos neste ovo é um processo constante (Fischer, 1994 ), observando que a síntese de proteínas da gema é realizada pelo fígado e a síntese de proteínas do albúmem e da casca ocorre na mucosa do oviduto (Cotta, 2002). Considera-se geralmente que as mudanças na síntese de proteína total em todo oviduto durante o ciclo de formação do ovo é atribuída a síntese de proteína pelo magno, responsável pela deposição da ovoalbumina (Muramatsu et al., 1991), e que a síntese de proteína pelo fígado é relativamente constante, não sendo significativamente afetada pela posição do ovo ao longo do oviduto (Hiramoto et al., 1990a), porém a deficiência de lisina e metionina, reduzem a síntese de proteína (Hiramoto et al., 1990b). Portanto é fundamental uma adequação dos níveis protéicos da dieta para que o processo de síntese e deposição de proteína no ovo não seja prejudicado. 9

21 O efeito dos níveis de proteína e aminoácidos sobre a produção e composição dos ovos é melhor observada através de experimentos durante o ciclo de postura. As alterações dos níveis de proteína e aminoácidos provocam mudanças no peso dos ovos, na excreção de nitrogênio, na conversão por massa de ovos ou dúzia, e também nas características internas do ovo (Keshavarz e Nakajima, 1995; Rombola et al., 2004; Rizzo et al., 2004; Jordão Filho et al., 2003; Silva et al., 2003; Andrade et al., 2003). O efeito dos níveis de proteína na fase de crescimento é evidente em termos de ganho de peso e consumo de ração (Maurice et al. 1982; Hussein, 2000), entretanto alguns trabalhos demonstram um efeito desses níveis sobre a fase de produção (Bish et al., 1984; Murakami et al., 1997; Hudson et al., 2000), observando que se os requerimentos em aminoácidos estiverem sendo mantidos, a variação do nível de proteína na fase de crescimento pouco influenciará no desempenho das aves em produção de ovos (Jeroch et al., 1975; Keshavarz e Nakajima, 1995; Leeson et al., 1997), entretanto foi verificado que diferentes níveis de lisina na fase de crescimento exercem influencia sobre o desempenho das aveas na fase de produção (Silva et al., 2000a, b, c). Os requerimentos de proteína são diretamente afetados pela composição de aminoácidos da dieta, sendo melhor especificados através dos requerimentos de aminoácidos essenciais, os quais devem ter custo mínimo (Morris, 2004). Porém Suida (2001) revela que em conjunto com a genética, melhor manejo e melhor ambiente, a nutrição poderá ajudar a otimizar a retenção de nitrogênio corporal através de formulação de dietas à base de nutrientes e aminoácidos digestíveis, reduzindo os níveis protéicos das dietas até o seu limite técnico, formulando dietas com base no conceito de proteína ideal e estabelecendo programas multi-fásicos, visando ajustar as dietas o mais próximo possível do requerimento animal. Quando o nível de aminoácidos absorvidos está em excesso, ocorre a degradação dos mesmo, sendo o nitrogênio oriundo dessa degradação incorporado à urina na forma de ácido úrico e eliminado no ambiente (Scott et al.,1982), e o esqueleto de carbono é incorporado às vias produtoras de energia (Griminger,1976), alterando assim o metabolismo da ave, provocando menor eficiência de aproveitamento dos nutrientes da dieta, e, conseqüentemente, perdas econômicas, além de poluição ambiental provocada pelo nitrogênio, sendo que estes fatos vem tornando-se mais preocupantes a cada dia. 10

22 Alguns estudos estão sendo realizados, avaliando a diminuição dos níveis protéicos e suplementando com aminoácidos, isto possivelmente diminuiria a quantidade de nitrogênio excretada nas fezes e conseqüentemente a poluição ambiental (Keshavarz,1998). Trabalhos como os de Andrade et al. (2003a) e de Silva et al. (2003) demonstraram que é possível a redução dos níveis de proteína da ração mediante atendimento das exigências de aminoácidos para poedeiras. Blair et al. (1999) observaram que a redução da proteína de 17,08 para 13,52%, mantendo os níveis de aminoácidos limitantes de acordo com o NRC (1994), não tem efeito significativo sobre a produção, tamanho do ovo e conversão por dúzia de ovos, no entanto a excreção de nitrogênio foi reduzida em 30 a 35%. Andrade et al (2003b) conseguiram reduzir para 15% o teor de proteína bruta da dieta, suplementando com aminoácidos no pico de produção, sem afetar o desempenho das aves. Uma importante consideração em relação às dietas com baixo nível protéico na fase de crescimento é a redução na excreção de nitrogênio, que torna-se mais eficiente com o aumento da idade, significando com isso que os requerimentos de proteína reduzem com a idade (Summers e Leeson, 1994). O melhor aproveitamento dos nutrientes pode ser também obtido mediante alternativas como a utilização de microrganismos e enzimas que são responsáveis por uma melhor assimilação dos nutrientes. Nahashan et al. (1996) verificaram que a produção de ovos e retenção de nitrogênio, fósforo e gordura podem ser melhoradas utilizando um baixo nível protéico e suplementando a dieta com lactobacilos. Pedroso et al. (1999) trabalhando com 13,5 e 15,5% de proteína na alimentação de frangas de postura, não observaram efeito do nível protéico sobre desempenho das aves, porém quando se utilizou o probiótico (Bacillus subtilis) observou-se menor consumo de ração e melhor conversão alimentar, sem apresentar efeito sobre o ganho de peso. Entretanto, na fase de postura a ração com baixo nível de proteína, necessita da suplementação com o probiótico para não ocorrer diminuição no peso dos ovos. 11

23 3. MATERIAL E MÉTODOS 3.1.Fase Experimental de 1 a 6 Semanas Local e Duração O experimento foi conduzido no Módulo de Avicultura do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, no município de Areia - PB, entre os meses de julho e setembro de O município de Areia, localizado no estado da Paraíba NE, encontra-se inserido em Latitude de Sul; Longitude de e Altitude: 618 m acima do nível do mar. As médias das temperaturas e da umidade relativa do ar registradas no galpão durante todo o período experimental, estão distribuídas na Figura 1. Temperaturas ( C) Umidade (%) T. Máx T. Min Umidade Dias Figura 1. Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 1 a 6 semanas de idade Instalações e Equipamentos As aves com 2 dias de idade, foram alojadas em baterias metálicas tipo Brasília (90 x 90 x 30cm), com piso coberto com papel. O aquecimento dessas aves foi feito através de um sistema elétrico, com lâmpadas incandescentes de 60 W por parcela, as quais permaneceram constantemente ligadas até o terceiro dia, seguido de variações conforme o programa de luz e com a necessidade de calor das aves. Foram utilizados comedouros e bebedouros próprios da bateria, os quais eram reabastecidos regularmente, com dietas referentes aos respectivos tratamentos. As frangas foram mantidas nessas baterias 12

24 (densidade de 270cm 2 /ave) até as quatro semanas de idade e após este período foram transferidas para os boxes (1,40 x 1,80m) em galpão experimental até completar as seis semanas (densidade de 840cm 2 /ave). Cada boxe era composto de um comedouro tubular e um bebedouro pendular, o piso era coberto com cama de frango (bagaço de cana-deaçúcar) Animais Foram utilizados 1050 pintainhas de postura de um dia de idade, da linhagem Lohmann Brown, vacinadas no incubatório contra as doenças de Marek, Newcastle e Gumboro. As aves ao iniciar a fase experimental apresentavam peso médio inicial de 34g e foram alojadas ao acaso nas parcelas experimentais (30 aves/bateria), sendo realizado outra vacinação aos 12 dias de vida contra as doenças de Newcastle, Bronquite e Gumboro. Estas aves foram debicadas aos 12 dias de idade e o programa de luz seguiu a recomendação do manual da granja fornecedora (Granja Planalto, 2000). As aves foram pesadas no início e final da fase experimental, como também foi mensurada a quantidade de ração fornecida, e pesada as sobras, para verificação da quantidade de ração consumida. Para obtenção do peso vivo, foi considerada a média aritmética do peso das aves de cada parcela Dietas Experimentais A água e ração foram fornecidas à vontade, sendo a última formulada à base de milho e de farelo de soja suplementadas com vitaminas e minerais, segundo as recomendações da Granja Planalto (2000) para o nível de energia, e de Rostagno et al (2000) para os demais nutrientes, exceto para os níveis de proteína, que variaram de 14 a 20 %. A composição da ração na fase inicial pode ser visualizada na Tabela 2. Após a confecção das rações foram coletadas amostras e enviadas para o Laboratório de Nutrição e Análise de Alimentos do Departamento de Zootecnia, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, para análises e confirmação dos níveis protéicos da ração. 13

25 Tabela 2. Composição percentual e química das rações para as aves na fase inicial (1 a 6 semanas de idade) Ingredientes 1 Níveis de Proteína (%) Milho 77,640 75,589 73,539 71,489 69,451 67,476 66,105 Farelo de soja 9,724 12,538 15,352 18,166 20,963 23,674 25,556 Glúten (proteinose) 4,000 4,000 4,000 4,000 4,000 4,000 4,428 Calcário 1,033 1,025 1,016 1,007 0,998 0,989 0,984 Fosfato Bicálcico 1,901 1,881 1,861 1,841 1,821 1,801 1,785 DL-Metionina 99% 0,103 0,075 0,046 0,018 0,000 0,000 0,000 L-Lisina 78,4% 0,441 0,348 0,254 0,161 0,068 0,000 0,000 Óleo de soja 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500 Sal 0,319 0,316 0,312 0,309 0,305 0,302 0,299 Cloreto de colina 70% 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 Suplemento vitamínico * 0,070 0,070 0,070 0,070 0,070 0,070 0,070 Suplemento mineral * 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 Coban (Coxistac) 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 0,050 Albac 15% (Bac. Zinco) 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 0,020 Etoxiquin 0,015 0,015 0,015 0,015 0,015 0,015 0,015 Inerte 2 4,084 3,473 2,865 2,255 1,639 1,002 0,087 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 COMPOSIÇÃO Proteína (%) 14,00 15,00 16,00 17,00 18,00 19,00 20,00 EM (Mcal/kg) 3,04 3,04 3,03 3,02 3,03 3,02 3,02 Cálcio (%) 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 0,92 P disponível (%) 0,43 0,43 0,43 0,43 0,43 0,43 0,43 Metionina (%) 0,35 0,34 0,33 0,32 0,31 0,33 0,34 Met + Cist (%) 0,61 0,61 0,61 0,61 0,62 0,65 0,68 Lisina (%) 0,85 0,85 0,85 0,85 0,85 0,86 0,92 Treonina (%) 0,51 0,56 0,60 0,64 0,69 0,73 0,77 Triptofano (%) 0,12 0,14 0,15 0,17 0,19 0,21 0,22 Arginina (%) 0,71 0,80 0,88 0,97 1,05 1,14 1,12 Sódio (%) 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 * Niveis de suplementação de vitaminas, Minerais e Aditivos (quantidade por kg/ração): UI de Vit. A; UI de Vit. D 3 ; 30 UI de Vit. E; 2 mg de Vit. B 1 ; 3 mg de Vit B 6 ; 12 mg de Ac. Pantotênico; 0,1 g de Biotina; 3 mg de Vit. K 3 ; 1 mg de Ácido fólico; 50 mg de Ácido nicotínico; 0,015 mg de Vit. B 12 ; 0,25 mg de Selênio; 106 mg de Manganês; 100 mg de Ferro; 20 mg de Cobre; 2 mg de Cobalto; 2 mg de Iodo e g. de Excipiente q.s.p. 1 Valores calculados de acordo com ROSTAGNO et al. (2000). 2 Material inerte = areia lavada. 14

26 Variáveis Avaliadas Foram avaliados o consumo de ração (g/ave), o ganho de peso (g/ave), o consumo de proteína (g/ave), a conversão alimentar (g de ração consumida/ g de ganho de peso e a relação da eficiência protéica (g de ganho de peso/g de proteína consumida). O consumo de ração foi obtido pela diferença entre a quantidade de ração fornecida e as sobras, dividido pela quantidade de aves de cada parcela. O Consumo de proteína foi obtido pela multiplicação entre o consumo de ração e a porcentagem de proteína. O ganho de peso foi o resultado da diferença entre o peso médio no final das seis semanas e o peso médio inicial, dividido pela quantidade de aves de cada parcela. A conversão alimentar através da relação entre o consumo de ração pelo ganho de peso e a relação da eficiência protéica foi obtida pela relação entre o ganho de peso e o consumo de proteína, conforme fórmula descrita por Scott et al. (1982) Análises Estatísticas O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, sendo constituído de sete níveis de proteína (14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20%) com cinco repetições de 30 aves por unidade experimental, respectivamente. As análises estatísticas das características avaliadas foram realizadas pelo Statistical Analysis System (SAS Institute, 1998) e as estimativas do nível de proteína, foram feitas através do modelo de regressão polinomial. Na escolha do modelo, considerouse o nível de significância, o coeficiente de determinação (r²) e a resposta biológica das aves aos tratamentos experimentais. O modelo matemático utilizado foi o seguinte: Y ij = μ + P i + E ij, onde: Y ij = o efeito do i ésimo nível de proteína na j ésima parcela experimental. μ = a média geral P i = o efeito do i ésimo nível de proteína, sendo i = 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20% E ij é o erro aleatório 15

27 3.2.Fase Experimental de 7 a 18 Semanas Local e Duração O experimento foi conduzido no Módulo de Avicultura do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, Campus II, no município de Areia - PB, entre os meses de setembro e dezembro de 2003, para a fase de 7 a 18 semanas, e entre os meses de janeiro a abril de 2004 para a fase de produção de ovos (avaliação do efeito residual no período de 26 a 38 semanas). As médias das temperaturas e umidade relativa do ar registradas no galpão, durante os períodos experimentais, estão distribuídas nas Figura 2 e 3. Temperaturas ( C) Umidade (%) T. Máx T. Min Umidade Dias Figura 2. Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 7 a 18 semanas de idade. Temperatura ( C) Umidade Relativa (% ) T. Máx T. Min Umidade Dias Figura 3. Valores de temperatura máxima e mínima ( C) e umidade (%), durante o período experimental de 26 a 38 semanas de idade. 16

28 Instalações e Equipamentos As aves a partir de 7 semanas de idade, foram alojados em galpão de alvenaria, com pé-direito de 3,0 metros de altura com cobertura de telha Brasillit, provido de lanternim, com boxes de dimensões de 1,40 X 1,80m, dividido por mureta de alvenaria de 0,30 cm, tela de 1,00 m de altura e piso coberto com bagaço de cana. Cada boxe continha um comedouro tubular e um bebedouro pendular, os quais eram reabastecidos regularmente. As aves foram mantidas neste espaço (densidade de 2520cm 2 /ave) até completar as 24 semanas. Na 25ª semana seis aves foram transferidas para gaiolas (525 cm 2 / ave), em galpão coberto, composto por comedouro tipo calha, os quais eram reabastecidos regularmente e bebedouros tipo nipple. A partir de 26 semanas de idade começaram as avaliações com objetivo de verificar o efeito residual dos tratamentos na fase de recria (7 a 18 semanas) sobre a fase de produção Animais e Dietas Experimentais As aves até as seis semanas de idade foram criadas separadamente e alimentadas com ração semelhante à ração experimental 4 da tabela 2. O programa de iluminação e de vacinação seguiu as recomendações do manual do fornecedor (Granja Planalto, 2000). Com sete semanas as frangas foram então pesadas, com objetivo de padronizar os pesos por parcela, apresentando peso médio inicial de 401,19 + 3,66g. Foram alojadas 10 aves por parcela, distribuídas ao acaso. Estas aves foram debicadas às 14 semanas de idade. Estas aves receberam quatro diferentes tipos de rações (Tabela 3), formuladas para atender às exigências nutricionais, segundo Rostagno et al. (2000) variando em quatro níveis de proteína (14, 15, 16 e 17%), no período de 7 a 18 semanas. 17

29 Tabela 3. Composição percentual e química das rações para as aves na fase cria/recria (7 a 18 semanas de idade) Ingredientes 1 Níveis de Proteína (%) Milho 73,993 72,489 69,350 67,400 Farelo de soja 13,050 16,500 15,470 15,320 Glúten (proteinose) 2,745 2,110 4,201 7,100 Calcário 0,925 0,911 0,923 0,925 Fosfato bicálcico 1,590 1,570 1,566 1,560 Sal 0,318 0,312 0,313 0,315 DL-Metionina 99% 0,040 0, L-Lisina 78,4% 0,110-0,010 - Óleo de soja - 0,015 0,248 0,150 Cloreto de colina 70% 0,050 0,050 0,050 0,050 Suplemento vitamínico * 0,100 0,100 0,100 0,100 Suplemento mineral * 0,050 0,050 0,050 0,050 Coban (Coxistac) 0,050 0,050 0,050 0,050 Albac 15% 0,050 0,050 0,050 0,050 Etoxiquin 0,010 0,010 0,010 0,010 Inerte 2 6,919 5,751 6,790 6,920 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 COMPOSIÇÃO Proteína (%) 14,00 15,00 16,00 17,00 EMn (Mcal/kg) 2,90 2,90 2,90 2,90 Cálcio (%) 0,81 0,81 0,81 0,81 P disponível (%) 0,38 0,38 0,38 0,38 Metionina (%) 0,29 0,29 0,29 0,31 Met + Cist (%) 0,54 0,56 0,57 0,62 Lisina (%) 0,66 0,66 0,66 0,66 Treonina (%) 0,53 0,58 0,61 0,65 Triptofano (%) 0,14 0,16 0,16 0,16 Arginina (%) 0,78 0,88 0,89 0,93 Sódio (%) 0,15 0,15 0,15 0,15 * Niveis de suplementação de vitaminas, Minerais e Aditivos (quantidade por kg/ração): UI de Vit. A; UI de Vit. D 3 ; 30 UI de Vit. E; 2 mg de Vit. B 1 ; 3 mg de Vit B 6 ; 12 mg de Ac. Pantotênico; 0,1 g de Biotina; 3 mg de Vit. K 3 ; 1 mg de Ácido fólico; 50 mg de Ácido nicotínico; 0,015 mg de Vit. B 12 ; 0,25 mg de Selênio; 106 mg de Manganês; 100 mg de Ferro; 20 mg de Cobre; 2 mg de Cobalto; 2 mg de Iodo e g. de Excipiente q.s.p. 1 Valores calculados de acordo com ROSTAGNO et al. (2000); 2 Material inerte = areia lavada. A água e ração foram fornecidas a vontade, sendo a última formulada à base de milho e de farelo de soja suplementadas com vitaminas e minerais. As análises e confirmação dos níveis de proteína foram realizadas após a fabricação das rações. 18

30 Da 18ª a 19ª semana, foram alimentadas com a dieta com composição química semelhante ao tratamento 3, da tabela 3. A partir de então, a dieta fornecida foi baseada nas recomendações de Rostagno et al. (2000), com um nível de 17% de proteína bruta e 2,8Mcal de Energia metabolizável e 4,2% de cálcio, para todos os períodos subseqüentes. O peso médio das aves no inicio as avaliações produtivas, às 24 semanas foi de 1, ,44; 1, ,46; 1, ,19 e 1, ,32kg, referentes ao efeito residual dos tratamentos com 14, 15, 16 e 17% de proteína, respectivamente. O sistema de iluminação adotado foi o de luz natural (14 a 15h de luz/dia). Água e ração também foram fornecidas a vontade Variáveis Avaliadas As frangas foram pesadas no início (7 semanas) e final (18 semanas) da fase experimental, bem como foram mensuradas as quantidades de ração consumida. Para obtenção do peso da ave por parcela, foi realizado o peso total da parcela e considerando a média aritmética. Foram considerados para avaliação estatística, os consumos de ração, consumo de proteína, ganho de peso, conversão alimentar, relação da eficiência protéica e idade ao primeiro ovo. O consumo de ração foi obtido pela diferença entre a quantidade de ração fornecida e as sobras, dividido pela quantidade de aves de cada parcela. O Consumo de proteína foi obtido pela multiplicação entre o consumo de ração e a porcentagem de proteína. O ganho de peso foi o resultado da diferença entre o peso médio no final das seis semanas e o peso médio inicial, dividido pela quantidade de aves de cada parcela. A conversão alimentar através da relação entre o consumo de ração pelo ganho de peso e a relação da eficiência protéica foi obtida pela relação entre o ganho de peso e o consumo de proteína, conforme fórmula descrita por Scott et al. (1982). A idade ai primeiro ovo foi obtida através da média de dias em que houve a postura do primeiro ovo das parcelas experimentais de cada tratamento. Para a fase de produção, as avaliações foram feitas em três períodos consecutivos de 28 dias cada, onde em cada período foram feitas as avaliações produtivas e qualitativas, sendo a média dos três períodos utilizada para análise estatística. 19

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