Sistema de Financiamento a Ciência, Tecnologia & Inovação. Subsídios para Discussão
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- Diana Pinhal Gesser
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1 Sistema de Financiamento a Ciência, Tecnologia & Inovação Subsídios para Discussão Junho/2012
2 Duas questões chaves da Política Pública: Foco e Prioridade O que apoiar e que instrumento utilizar (como apoiar) Padrão de Financiamento Sustentabilidade Financeira 2
3 Padrões de Financiamento Marco Regulatório das IF Federais Bancos Federais de Desenvolvimento BNH Lei nº 4.380/1964 BASA Criação Transformação Extinção Decreto-Lei nº 4.451/1942, cria o Banco de Crédito da Borracha BNB Lei nº 1.649/1952 BNDES Lei nº 1.628/1952 BASA, Lei nº 5.122/1966 Decreto Lei nº 2.291/1986 Caixa Econômica da Corte FINEP Decreto nº 2.723/1861 Decreto-Lei nº 200/1967 e Decreto n.º /1967 CEF, Decreto-Lei nº 759/1969 CEF absorve funções do BNH - Decreto Lei nº 2.291/1986 3
4 Padrões de Financiamento Marco Regulatório das IF Federais Fundos Constitucionais Criação Transformação FNO Lei nº 7.827/1989 FNE Lei nº 7.827/1989 FGTS Lei nº 5.107/1966 Alterado pela Lei nº 7.839/1989 FAT Lei Complementar nº 19/1974 Lei nº 7.998/1990 4
5 Evolução BNDES/FAT & PSI (2007 até hoje) 5
6 MARCO REGULATÓRIO LEGISLAÇÃO ORIGEM DOS RECURSOS/LEI INSTRUMENTOS 1 FNDCT Lei nº , de 12/Nov/ CT-AERO Lei nº , de 19/Dez/2001 Operações de Crédito 3 CT-AGRO Lei nº , de 19/Dez/2001 Lei nº 8.387, de 30/Dez/1991, Lei nº , 4 CT-AMAZÔNIA de 11/Jan/2001, e Lei nº , de 30/Dez/ CT-AQUAVIÁRIO Lei nº , de 13/Jul/ CT-BIOTEC Lei nº , de 19/Dez/2001 Subvenção Social 7 CT-ENERG Lei nº de 24/Jul/ CT-ESPACIAL Lei nº 9.994, de 24/Jul/ CT-HIDRO Lei nº 9.993, de 24/Jul/ CT-INFO Lei nº , de 30/Dez/2004 e Lei nº , de 11/Jan/ CT-INFRA Lei nº , de 14/Fev/2001 Participação Acionária 12 CT-MINERAL Lei nº 9.993, de 24/Jul/ CT-PETRO Lei nº 9.478, de 06/Ago/ CT-SAÚDE Lei nº , de 19/Dez/ CT-TRANSPORTE Lei nº 9.992, de 24/Jul/ FVA Lei nº , de 29/Dez/2000 e Lei nº , de 19/Dez/2001 Fundos de Investimentos 17 FUNTTEL(1) Lei nº , de 28/Nov/ FSA(2) Lei nº , de 28/Dez/ FUNDO SOCIAL Lei nº , de 22/Dez/ LEI DE INOVAÇÃO Lei nº , de 02/Dez/2004 Poder de Compra 21 LEI DO BEM Lei nº , de 21/Nov/2005 Incentivos Fiscais
7 FNDCT Evolução Desembolsos / Fundos Setoriais desde INÍCIO DO NOVO MARCO REGULATÓRIO 7
8 8 Evolução Desembolsos FINEP
9 Evolução da Arrecadação Principais Fontes FNDCT Valores Constantes (Ano Base 2011) - Índice IGP-DI R$ Milhões CT PETRO CIDE CT ENERG OUTRAS FONTES Fonte: MCTI Atualmente a Receita de Juros (R$ 100 MM em 2011) representa mais uma fonte de arrecadação que corresponde a 4ª maior em volume de recursos.
10 Análise sobre os limites do atual padrão de financiamento a C,T&I e possibilidade de criação de novas fontes para irrigar todo o sistema nacional.
11 Para atingir a meta de 1,8% do PIB é preciso multiplicar por três a taxa de crescimento do investimento em P&D. Taxa de Crescimento Anual entre 2010 e 2014= 14,8% 2,0% 1,8% 1,6% 1,4% 1,2% 1,0% 0,8% 0,6% 0,4% 0,2% 0,0% 1,02% 0,55% 0,47% Dispêndio de P&D/PIB em % 1,80% 1,16% 0,90% 0,61% 0,90% 0,55% Dispêndio Privado Dispêndio Público Dispêndio Total Fonte: MCTI & FINEP
12 Tendência a substituição de fontes do orçamento do MCTI pelo FNDCT. A partir de 2003, o FNDCT sustentou o patamar da participação Título do da MCTI, Apresentação mas não promoveu o seu crescimento. 4,0% 3,5% 3,0% 2,5% 2,0% 3,23% 2,42% 3,57% 3,21% 2,50% 1,5% 1,0% 0,5% 0,0% % % 60% 93% Execução FNDCT Arrecadação FNDCT (*) MCTI Exceto Fundos Setoriais Fonte: Secretaria de Orçamento Federal (SOF) & MCTI.
13 Crescimento do Crédito/FINEP altera o padrão de financiamento público para o setor empresarial. R$ Milhões Valores Constantes (Ano Base 2010) Índice IGP-DI Crédito BNDES+ Renuncia Fiscal +/- 30% ,2% 1,4% 1,8% 2,7% 2,6% 3,3% 5,2% 4,7% 8,5% 7,1% 8,7% Desembolso FINEP Empresa Dispêndio Empresarial em P&D Fonte: MCTI & FINEP O Desembolso de Crédito da FINEP cresceu cerca de 50% em 2011 em relação ao ano A participação no dispêndio empresarial vai superar o patamar de 10% em 2011.
14 Crédito não concorre com o Não-Reembolsável. De fato, recupera recursos para o FNDCT. R$ Milhões Valores Constantes (Ano Base 2011) - Índice IGP-DI R$ 10,7 Bi Contigenciado/Excluído do Orçamento Crédito Não Reembolsável ICT e Empresa Total Arrecadado R$ 27,3 Bi R$ 2,3 Bi R$ 14,3 Bi Arrecadação Execução Financeira Execução Financeira - Empréstimos Fonte: MCTI. O FNDCT teria o dobro do seu desempenho se os recursos não tivessem sido contigenciados ou excluídos do orçamento.
15 Evolução do FNDCT ( ) Estimativa das Perdas dos Royalties do Petróleo R$ Milhões Valores Constantes - Ano Base Índice IGP-DI Patamar 2023 Patamar 2015 Patamar 2016 Patamar ARRECADAÇÃO Se a tendência for mantida, em 2016 voltaremos aproximadamente ao patamar de
16 Perda do CT-Petro a partir de Evolução FNDCT (Capitalização 35% - Estimativa). R$ Milhões Valores Constantes - Ano Base Índice IGP-DI Patamar Patamar Patamar ARRECADAÇÃO RECEITA DE JUROS RECEITA DE AMORTIZAÇÃO Proposta encaminhada ao relator para alteração da Lei do Petróleo: Prorrogação da transferência da arrecadação do CT-PETRO até 2020.
17 Fundo Social Política de Investimento Capítulo VII da Lei /2010 NOVO PADRÃO DE INVESTIMENTO Diferente de todos os Fundos já constituídos (FAT 40% Destinados ao BNDES) FUNDO SOCIAL 100% Destinados às Instituições Financeiras Federais(Vide arts. 51 e 54) POLÍTICA DE INVESTIMENTO DO FUNDO SOCIAL Somente o retorno sobre o capital(receita de Juros) será destinado às Áreas Sociais (C&T, Saúde, Educação, Meio Ambiente, etc...) (Vide arts.47 e 51)
18 Possível recuperação da perda do FNDCT com captação proporcional no Fundo Social. R$ Milhões Valores Constantes - Ano Base Índice IGP-DI ARRECADAÇÃO RECEITA DE JUROS RECEITA DE AMORTIZAÇÃO Em 2015 não haverá recursos no Fundo Social para aplicação não reembolsável.
19 Conclusões O Brasil precisa dar um salto de qualidade no financiamento para ampliar e renovar o Sistema Nacional de C,T&I. OscortesnoFNDCTsãonegativos.Maséprecisoreconhecer que há problemas estruturais no atual padrão de financiamento para buscar respostas mais apropriadas.
20 Fim
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