Simulação de psicoses em perícia psiquiátrica

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1 Simulação de psicoses em perícia psiquiátrica Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Orientadora: Prof a. Dr a. Talita Zerbini Carlos Augusto Maranhão de Loyola

2 Introdução Simulação - comportamento comum em perícias gerais Aumento da demanda de perícias psiquiátricas em âmbito judicial e administrativo Dificuldade para o não especialista na avaliação de quadros psiquiátricos

3 Introdução Chance de deferimento de requerimentos de auxílio-doença a segurados do Instituto Nacional do Seguro Social com transtorno mentais. Siano, Ribeiro e Ribeiro. Revista Brasileira de Psiquiatria, dez 2011 Entre os fatores de maiores chances de deferimento: avaliador não psiquiatra e queixas de sintomas psicóticos

4 Objetivo Com revisão de literatura, tentar identificar padrões comuns em quadros de simulação de psicoses, tentando facilitar e desmistificar as avaliações periciais de quadros psiquiátricos

5 Método Busca no Pubmed em Termos: Malingering, Forensic Psychiatry, Psychotic Disorder. Artigos desde 1990, excluídos aqueles em línguas diferentes do inglês, assim como os relatos simples de casos. Foram incluídos na pesquisa textos científicos recorrentemente citados nos artigos encontrados na busca pelo Pubmed.

6 Revisão de Termos Psicose pelo DSM IV: - Delírios - Alucinações proeminentes - Discurso desorganizado - Comportamentos desordenados - Catatonia

7 Delírios -- Juízos patologicamente falsos. -- Nem tanto a falsidade do conteúdo do juízo que faz uma crença ser um delírio (ainda que quase sempre a crença delirante seja falsa), mas sobretudo a justificativa para a crença que o delirante apresenta, o tipo de evidência que lhe assegura que as coisas são assim (Dalgalarrondo. 2008).

8 Alucinações -- Percepções sensoriais que ocorrem na ausência de estímulo externo. -- Envolvem qualquer modalidade sensorial, porém alucinações visuais e auditivas são as mais frequentemente relatadas. Alucinações não são específicas de qualquer diagnóstico e na verdade podem ocorrer em algumas condições como distúrbios metabólicos, ingestão de drogas, abstinência de álcool, no adormecer e despertar. (Harrys M, 2000).

9 Discurso Desorganizado. Comportamentos Desordenados. -- Associados entre si.

10 Catatonia -- Condição psicomotora caracterizada pela perda total da iniciativa motora. Mantendo postura fixa e estática, juntamente com mutismo e afastamento da realidade.

11 - Simulação: Quando sintoma relatado é inexistente. - Sobressimulação / Simulação Parcial: Quando há exagero consciente de sintomas existentes. - Falsa Imputação: Atribuição de sintomas reais à causa não relacionada. - Dissimulação: Tentativa de esconder sintomas existentes.

12 Sinais estatisticamente relevantes mais presentes nos simuladores. Estudo de Corell e Hawk (1989). Variáveis Grupo de Simuladores N: 39 Comportamento exagerado 62% 24% Grupo Controle (Psicóticos) N:24 Sintomas induzidos 21% 0% Falta de coerência entre sintomas 38% 0% Ideação suicida 36% 0% Alucinações visuais 46% 4%

13 Sinais estatisticamente relevantes mais presentes nos verdadeiramente psicóticos. Estudo de Corell e Hawk (1989). Variáveis Grupo de Simuladores N: 39 Embotamento 3% 52% Grupo Controle (Psicóticos) N:24 Má higiene 5% 28% Verborréia 5% 80% Neologismos 3% 36% Discurso incoerente, fragmentado ou ininteligível 5% 36%

14 Sinais estatisticamente relevantes mais presentes nos verdadeiramente psicóticos. Estudo de Corell e Hawk (1989). Variáveis Grupo de Simuladores N: 39 Pensamento concreto 5% 32% Dificuldade de concentração 8% 36% Idéias de auto-referência 10% 36% Grupo Controle (Psicóticos) N:24 Delírios de grandeza 10% 40%

15 Sinais que não demonstraram relevância estatística. Estudo de Corell e Hawk (1989). - Depressão ou chorar durante a perícia; - Ansiedade e agitação; - Solicitação de ajuda; - Postura defensiva pouca colaboração; - Alucinações auditivas, táteis e olfativas; - Respostas dissociadas absurdas; - Memória gravemente comprometida; - Delírio persecutório, de controle externo e de inserção e irradiação de pensamento.

16 Tabela 1: Características comuns e incomuns das alucinações. Características Comum Incomum Frequência em um dia Intermitente Contínua Dia após dia Não diariamente Diário Duração dos episódios Uma hora ou menos Mais de uma hora Circunstâncias Com terceiros Somente sozinho Modos sensoriais Capacidade de reduzir os sintomas Um por vez (visual ou auditiva) Sim Múltiplos modos simultâneos Não Associação com delírios Sim Não

17 Tabela 1: Características comuns e incomuns das alucinações. Características Comum Incomum Origem da Alucinação Auditiva (AA) De fora da cabeça Dentro da cabeça Gênero da AA Masculino e Feminino Somente um gênero Qualidade da AA Conteúdo dos comandos Respostas aos comandos Cor das alucinações Visuais (AV) Clara Conversas Mundanos Benignos Envolvimento com diálogo interno Coloridas Vagas Ameaçadoras Violentos Instruções específicas Cometer atos ilícitos ou lesivos sob comando Uma cor ou em preto branco

18 Tabela 1: Características comuns e incomuns das alucinações. Características Comum Incomum Tamanho das AV Normal Miniaturas ou gigantes Qualidades das AV Realistas Bizarras Amedrontadoras AV coordenadas com AA Não Sim (imagens falantes)

19 Conclusão - Deve-se sempre buscar melhor detalhamento do quadro que se apresentar como psicose atípica. - Em simuladores é comum a falta de coerência entre sintomas descritos, comportamentos apresentados, histórico de tratamento e evolução do quadro. Se possível coletar dados de terceiros. - Os sintomas citados surgem caracteristicamente de forma lenta e gradual, demorando ainda mais para se resolverem. - No auge do padrão delirante, o indivíduo realmente psicótico se encontra confuso em com algum grau de comprometimento cognitivo e executivo. Simuladores têm dificuldade em adequadamente representar essa relação. Com menor habilidade para simular distúrbios do pensamento e da linguagem. - Assim, entende-se que uma melhor organização da estrutura observacional e de entrevista pericial pode facilitar a identificação de padrões verdadeiramente psicóticos e de simulação.

20 Obrigado Carlos Augusto Maranhão de Loyola CRM-PR

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