CARTILHA DE PROCEDIMENTOS PARA OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS DO ESTADO DE ALAGOAS CONTRIBUIÇÃO DO 3º JECC

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARTILHA DE PROCEDIMENTOS PARA OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS DO ESTADO DE ALAGOAS CONTRIBUIÇÃO DO 3º JECC"

Transcrição

1 CARTILHA DE PROCEDIMENTOS PARA OS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS DO ESTADO DE ALAGOAS CONTRIBUIÇÃO DO 3º JECC Maceió/AL Abril de

2 APRESENTAÇÃO Dando continuidade ao esboço de uma cartilha direcionada aos atos e rotinas dos cartórios judiciais, no âmbito dos Juizados Especiais do Estado de Alagoas, apresenta-se, agora, a versão destinada aos Juizados Criminais, cuja base surgiu dos atos e rotinas utilizados pelo 3º Juizado Cível e Criminal da Capital. Da mesma forma que a Cartilha do Cível, a proposta aqui sugerida visa, também, a uniformizar práticas, de modo a disciplinar, simplificar o andamento dos processos e unificar os procedimentos, com o foco, agora, no âmbito dos Juizados Especiais Criminais. A presente proposta de uniformizar as praticas no âmbito dos Juizados Especiais é fruto de inestimáveis contribuições oferecidas pelos servidores do 3º Juizado Especial Cível e Criminal da Capital, em que a uniformização de atos e procedimentos, ainda que setorizada, vem sendo experimentada com sucesso. 2

3 SUMÁRIO 1. Juizados Especiais Criminais Conhecimento do fato pela Autoridade Policial Fase Preliminar Audiência Preliminar Danos Civis Direito de Representação Transação Penal Procedimento Sumário Audiência de Instrução e Julgamento Suspensão Condicional do Processo Recursos Criminais Roteiro Criminal Ação Condicionada Roteiro Criminal Ação Incondicionada Roteiro Criminal Ação Penal Privada Roteiro de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal Orientações Gerais

4 1. JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS 1.1. Conhecimento do fato pela Autoridade Policial A autoridade policial, tanto a civil quanto a militar, tomando conhecimento de ocorrência que poderia, em tese, configurar infração penal de menor potencial ofensivo, lavrará o TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) e o encaminhará imediatamente ao Juizado, juntamente com o réu e a vítima, providenciando-se as requisições dos exames periciais necessários para realização de audiência preliminar. Ao autor do fato que, após a lavratura do referido termo, for imediatamente encaminhado ao Juizado ou assumir o compromisso de a ele comparecer, não se imporá prisão em flagrante, nem se exigirá fiança. Nessa fase, em regra, não há oitiva da vítima, das testemunhas e interrogatório, devendo constar apenas o relato resumido dos fatos, bem como a indicação dos nomes e qualificação dos envolvidos Fase Preliminar Com o procedimento registrado e autuado em um dos Juizados Criminais, deverão ser colhidos os antecedentes criminais do autor do fato, preferencialmente por serventuário do cartório, habilitado perante a Secretaria de Segurança Pública, designando-se a audiência preliminar Audiência Preliminar Presentes o Ministério Público, o autor do fato, a vítima e, se possível, o responsável civil, acompanhados por seus advogados, instala-se a audiência preliminar que deverá se realizar de modo informal, esclarecendo-se os presentes sobre a possibilidade da conciliação, da composição dos danos e, por fim, da proposta da transação penal, com aplicação imediata de medida sócio-educativa ou pena não-privativa de liberdade. 4

5 Em sendo aceita a transação penal, deverá ser informado ao autor do fato e expressamente consignado, que o descumprimento da medida aplicada permitirá a retomada do procedimento, encaminhando-se o mesmo para o representante do Ministério Público a fim de oferecimento da denúncia Danos Civis Se aceita, a composição de danos civis será reduzida a escrito e homologada pelo Juiz, mediante sentença irrecorrível, que terá eficácia de título a ser executado no Juízo Cível competente. Segundo está previsto no Enunciado nº 37 do FONAJE, este acordo pode versar sobre qualquer valor ou matéria. Tratando-se de ação penal privada ou ação penal pública condicionada, o acordo referente à composição, uma vez homologado, acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação Direito de Representação Não obtida a composição dos danos civis, será dada ao ofendido a oportunidade de exercer o direito de representação ou de ratificar a representação feita ainda na delegacia de polícia, a qual poderá ser verbal e será reduzida a termo. O não oferecimento da representação na audiência preliminar não implica decadência do direito, que poderá ser exercido no prazo de seis meses a contar da data do fato, desde que a vítima intimada tenha comparecido e feito pedido expresso nesse sentido. Por outro lado, o não comparecimento da vítima ou a impossibilidade de sua localização no endereço por ela fornecido, demonstra desinteresse e permite o arquivamento do procedimento, por falta de justa causa Transação Penal Não sendo o caso de arquivamento, o Ministério Público formulará proposta de transação, que consistirá na aplicação de medida sócio-educativa, restritiva de direitos ou multa, como, por exemplo, prestação de serviços, doações de cestas básicas para entidades assistenciais e tratamento ou acompanhamento psicológico, ressaltando-se os seus benefícios. Essa proposta deve ser clara quanto à espécie e duração da medida aplicada. 5

6 Não se admitirá a proposta de transação penal se: - o autor do fato tiver sido condenado à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva, pela prática de crime; penal; - o agente tiver sido beneficiado anteriormente, no prazo de cinco anos, pela transação - os antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os motivos e as circunstâncias, não indicarem ser necessária e suficiente a adoção da medida. Aceita a proposta pelo autor do fato e por seu defensor, será esta submetida à apreciação do Juiz para homologação, devendo estar expresso no termo de assentada que o descumprimento da medida ensejará a continuidade do procedimento, com encaminhamento do feito ao Ministério Público para oferecimento de denúncia, aplicando-se o Enunciado nº 79 do FONAJE, porquanto a inexistência dessa expressa cláusula tornará incabível posterior oferecimento de denúncia. Nos termos do mesmo Enunciado, também é possível fazer constar que a homologação se dará com o cumprimento do avençado em audiência Procedimento Sumário Não ocorrendo a transação penal, o Promotor de Justiça oferecerá a denuncia de imediato ou, sendo necessário, pedirá vista dos autos para tanto, salvo se o caso for complexo ou as circunstâncias não permitirem o ajuizamento da ação penal, hipótese em que as peças deverão ser encaminhadas para Justiça comum para ser aplicado o procedimento do Código de Processo Penal. Oferecida oralmente, a denúncia ou a queixa, serão elas reduzidas a termo, cujas cópias serão entregues ao acusado, que ficará citado e ciente da designação da audiência de instrução e julgamento, da qual também ficarão cientes o Ministério Público, e vítima, o responsável civil e seus advogados. 6

7 Tudo isso, se possível, deverá ser feito logo após o oferecimento da denúncia ou queixa, se frustrada a fase de conciliação. No entanto, estando o acusado ausente na audiência preliminar, depois do oferecimento da denúncia e da designação de audiência de instrução e julgamento, deverá ser o acusado ser citado por mandado, no qual constará a necessidade do seu comparecimento, acompanhado de advogado, com a advertência de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado defensor público Audiência de Instrução e Julgamento Intimações - Para a audiência de instrução e julgamento serão intimados o ofendido e o responsável civil, se não estiverem presentes na audiência preliminar, e as testemunhas. A intimação poderá ser feita pelo telefone, sendo Certificado, devendo conter o número do telefone, data e horário, por correspondência com A.R. ou por mandado. Composição dos danos e transação Assim que instalada a audiência de instrução e julgamento, o juiz esclarecerá sobre a possibilidade da conciliação, da composição civil dos danos, bem como da transação penal, caso não tenha sido oferecida anteriormente pelo não comparecimento do autor do fato à audiência preliminar. Observar também que, nos termos do Enunciado nº 113 (modifica o Enunciado nº 35), até a prolação da sentença é possível declarar a extinção da punibilidade do autor do fato pela a renúncia expressa da vítima ao direito de representação ou pela conciliação. Recebimento ou rejeição da denúncia ou queixa - Frustrada a transação, o juiz ouvirá o defensor do réu, medida tendente a evitar acusações infundadas ou temerárias. Após, proferirá decisão sobre a admissibilidade da acusação, recebendo ou rejeitando a denúncia ou queixa. Contra a decisão que rejeita a denúncia ou queixa cabe o recurso de apelação. Recebida a denúncia ou a queixa, se o acusado preencher os requisitos legais, será oferecida a suspensão condicional do processo (Enunciado nº 53 do FONAJE). Instrução probatória Recebida a denúncia ou a queixa, a audiência prossegue com a inquirição da vítima, das testemunhas de acusação e de defesa, interrogatório do réu, razões finais e 7

8 prolação de Sentença. Com a lei não estabelece o número de testemunhas, aplicam-se subsidiariamente as disposições do Código de Processo Penal (art. 92, Lei nº 9.099/95), ou seja, máximo de 05 (cinco) para os casos de processo por crime e de 3 (três) para os casos de contravenção. Residindo a testemunha fora da sede de juízo, para a sua inquirição poderá ser expedida carta precatória. No interrogatório do réu, colher-se-á sua versão pessoal sobre os fatos, assegurando-se o amplo direito de defesa. A falta desse interrogatório caracterizará nulidade insanável do processo. O réu terá, também, o direito de permanecer em silêncio (art. 5º, LVII, da Constituição Federal) e de acompanhar todos os demais depoimentos. É possível a citação e posterior interrogatório do acusado, através de carta precatória. (Enunciado nº 66 do FONAJE). Tendo em vista os critérios orientadores dos Juizados Especiais, como celeridade e economia processual, e observando, ainda, o princípio da concentração dos atos processuais, todas as provas devem ser produzidas na audiência de instrução e julgamento. Nada obstante, não se impedirá a juntada de documentos antes da audiência de instrução e julgamento, como por exemplo, folha de antecedentes, laudos técnicos ou periciais, etc. Se não oferecidos antes da audiência, os laudos dos exames, vistorias, além de outros elementos de prova poderão ser apresentados até antes das razões finais. Limitação e exclusão de provas - As provas que o juiz considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, poderão ser limitadas ou excluídas. Debates orais - Encerrada a instrução, conceder-se-á à acusação e a defesa a oportunidade de oferecer alegações orais. O representante do Ministério Público e o Defensor poderão falar por 10 (dez) minutos; havendo querelante ou assistente, utilizarão do mesmo tempo, falando o querelante antes do Promotor de Justiça e o assistente, depois. 8

9 Prolação da sentença - Concluídos os debates, encerra-se a audiência com a prolação de sentença. Em decorrência da consagração dos princípios da oralidade e da identidade física do juiz, o magistrado que presidir a audiência de instrução e julgamento é quem deve prolatar a sentença, e se possível, na própria audiência. Na sentença é dispensado o relatório e o juiz mencionará apenas os seus elementos de convicção, devendo, entretanto, ser suficientemente motivada e atender aos requisitos dos artigos 381, 386 e 387 do Código de Processo Penal. Termo de audiência - O serventuário registrará, em termo sucinto, o conteúdo da denúncia, bem como o resumo das declarações das pessoas inquiridas, dos debates, da fundamentação da sentença e da sua parte dispositiva. Serão registrados, também, resumidamente, os eventuais incidentes ocorridos na audiência Suspensão Condicional do Processo Nos crimes em que a pena mínima seja igual ou inferior a 1 (um) ano, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo por 02 (dois) ou 4 (quatro) anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por outro crime, e presentes os requisitos para a suspensão condicional da pena. Esta proposta poderá ser feita de modo informal e oralmente em audiência, sempre em conjunto ou depois do oferecimento da denúncia (art. 89 da Lei nº 9.099/95), inclusive após a instrução, desde que antes de proferida a sentença Recursos Criminais Das decisões proferidas nos Juizados Especiais Criminais cabem os recursos de apelação e de embargos de declaração. A apelação impugna as decisões relativas a: a) rejeição de denúncia ou queixa; b) homologação de transação, e 9

10 c) sentença. contradição ou omissão. São cabíveis embargos de declaração se na sentença ou acórdão houver obscuridade, Os embargos de declaração serão interpostos no prazo de cinco dias, por escrito, contados da ciência da decisão, suspendendo o prazo para o recurso de apelação, quando interposto contra sentença. ROTEIROS DE PROCEDIMENTOS DAS AÇÕES 1.2. Roteiro Criminal Ação Condicionada Recebido o Termo Circunstanciado de Ocorrência da autoridade policial, cadastra-se como Termo Circunstanciado, requisitam-se antecedentes e designa-se audiência preliminar, intimando-se as partes, cientificando o autor do fato de que deverá comparecer acompanhado de advogado e, na impossibilidade de constituí-lo, ser-lhe-á nomeado Defensor. Mesmo constatando-se a existência de antecedentes, realizar-se-á a audiência preliminar, que terá por finalidade buscar-se a composição civil de danos ou a conciliação entre as partes. Na audiência preliminar: a) Havendo composição civil de danos entre as partes, o juiz homologa a composição, registra-se a sentença, baixa e arquiva-se. b) Manifestando a vítima desejo de não representar, prolata-se sentença de extinção da punibilidade, registra-se a sentença, transitada em julgado, baixa e arquiva-se. transação penal: c) Manifestando a vítima desejo de representar, encaminha-se a proposta de 10

11 1. Havendo transação, homologa-se por sentença, suspendendo-se o processo. 2. Cumprida a transação, os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intima-se o Ministério Público, baixa e arquiva-se. 3. Não cumprida a transação, intima-se o acusado para no prazo de (cinco) dias comprovar o cumprimento da obrigação. 4. Comprovado o cumprimento da obrigação os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intimam-se as partes, transitada em julgado, baixa e arquiva-se. 5. Não comprovado o cumprimento da obrigação, os autos irão com vistas ao Ministério Público para ofertar denúncia. Vindos os autos do Ministério Público, os mesmos irão conclusos para designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o autor do fato (mandado) e intimando-se a vítima, as testemunhas e advogados. 6. Não havendo transação na audiência preliminar, se possível no próprio ato o Ministério Público oferecerá denúncia oral e no Termo constará a designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o réu, saindo intimados os presentes. 7. Não comparecendo a vítima para audiência preliminar, aguardar-se-á, em cartório, o prazo decadencial de 06 (seis) meses contados do dia em que ela vier a saber quem é o autor do crime (art. 38 do CPP), para reiterar a representação, ou extinguir-se a punibilidade se manifesto o seu desinteresse. d) Não comparecendo o autor do fato: 1. Estando intimado, encaminha-se os autos ao Ministério Público. 2. Estando em lugar incerto e não sabido, os autos irão com vistas ao Ministério Público para oferecer denúncia. Vindos os autos do Ministério Público, os mesmos irão conclusos 11

12 para determinação de remessa à Justiça Comum. Recibo em cartório, encaminha-se o processo para o Cartório Distribuidor do Foro Roteiro Criminal Ação Incondicionada Recebido o Termo Circunstanciado de Ocorrência da autoridade policial, cadastra-se como Termo Circusanciado, requisitam-se antecedentes e designa-se audiência preliminar, intimando-se as partes, cientificando-se o autor do fato de que deverá comparecer acompanhado de advogado e, na impossibilidade de constituí-lo, ser-lhe-á nomeado Defensor. Na audiência preliminar: a) Havendo transação, homologa-se por sentença e suspende-se o processo. b) Cumprida a transação, os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intimam-se as partes. Transitada em julgado, baixa e arquiva-se. c) Não cumprida a transação, intima-se o acusado para, no prazo de 05 (cinco) dias, comprovar o cumprimento da obrigação. d) Comprovado o cumprimento da obrigação, os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intimam-se as partes. Transitada em julgado, arquiva-se. e) Não comprovado o cumprimento da obrigação, os autos irão com vista ao Ministério Público para oferecer denúncia. Vindo os autos do Ministério Público, os mesmos irão conclusos para designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o autor do fato (mandado) e intimando-se a vítima, as testemunhas e advogados. 12

13 f) Não havendo transação na audiência preliminar, se possível, o Ministério Público oferecerá denúncia oral, reduzida a termo, e se fará constar a designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o réu, saindo intimados os presentes. g) Não comparecendo o autor do Fato: 1. Estando intimado, os autos irão com vista ao Ministério Público para oferecer denúncia. Vindo os autos do Ministério Público, os mesmos irão conclusos para designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o autor do fato (mandado) e intimando-se a vítima, as testemunhas e advogados. 2. Estando em lugar incerto e não sabido, os autos irão com vista ao Ministério Público para oferecer denúncia. Vindo os autos do Ministério Público, os mesmos irão conclusos para determinação de remessa à Justiça Comum. Recebido em cartório, encaminha-se para o Cartório Distribuidor do Foro Roteiro Criminal Ação Penal Privada Protocolada a petição inicial de Queixa-crime, esta é juntada ao termo circunstanciado já instaurado, requisitam-se antecedentes e designa-se audiência preliminar, intimando-se as partes, cientificando-se o querelado que deverá comparecer acompanhado de advogado e, na impossibilidade de constituí-lo, ser-lhe-á nomeado Defensor. Mesmo Constatando-se a existência de antecedentes, realizar-se-á a audiência preliminar, com a finalidade de buscar-se a composição civil de danos ou a conciliação entre as partes. Na audiência preliminar: a) Havendo composição civil de danos entre as partes, o juiz homologa a composição, registra-se a sentença, baixa e arquiva-se. b) Havendo retratação do querelado: 13

14 baixa e arquiva-se. 1. Sendo aceita pelo querelante, extingue-se a punibilidade, registra-se a sentença, 2. Não sendo aceita pelo querelante, passa-se para fase de transação penal. c) Não havendo composição civil de danos entre as partes e nem retratação do querelado, passa-se para a fase de transação penal, proposta pelo promotor ou pelo Juiz. d) Havendo transação, homologa-se por sentença e suspende-se o processo: 1. Cumprida a transação, os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intimam-se as partes. Transitada em julgado, baixa e arquiva-se. 2. Não cumprida a transação, intima-se o querelado para, no prazo de 05 (cinco) dias, comprovar o cumprimento da obrigação. 3. Comprovado o cumprimento da obrigação, os autos irão conclusos para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença, intimando-se as partes, transitada em julgado, se dá baixa e arquiva-se. 4. Não comprovado o cumprimento da obrigação, os autos irão conclusos para designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o querelado (mandado) e intimando-se o querelante, as testemunhas e advogados. e) Não havendo transação na audiência preliminar, no próprio Termo será apresentada a defesa preliminar, recebendo-se ou não queixa-crime. Em sendo recebida esta, no Termo de Assentada constará a designação de audiência de instrução e julgamento, citando-se o querelado, saindo intimados os presentes. f) Não comparecendo o querelante para audiência preliminar, será proferida sentença de extinção do feito pela perempção que, depois de transitada em julgado, arquiva-se. g) Não comparecendo o querelado: 14

15 1. Estando intimado, designa-se audiência de instrução e julgamento, citando-se e intimando-se o querelado (por mandado). 2. Estando em lugar incerto e não sabido, colhe-se a manifestação do Ministério Público, proferindo-se decisão de remessa dos autos a Justiça Comum. Recebido em cartório, encaminha-se o processo para o Cartório Distribuidor do Foro Roteiro de Audiência de Instrução e Julgamento Criminal Na audiência de instrução e julgamento: a) Não comparecendo o autor: 1. Estando citado e intimado, decreta-se a revelia e nomeia-se defensor. Apresentada a defesa preliminar e recebida a denúncia, realiza-se a oitiva das testemunhas. 2. Estendo em lugar incerto e não sabido, será determinada a remessa à Justiça comum. Recebido em cartório, encaminha-se o processo para o cartório distribuidor do foro. b) Aberta a audiência, o recebimento da denúncia será procedido de resposta, na hipótese de suspensão condicional do processo ( Enunciado 53 FONAJE). 1. Sendo aceita suspende-se o processo para cumprimento das condições impostas. 2. Cumpridas as condições, conclusão para sentença de extinção de punibilidade; registra-se sentença, intimando-se as partes. Transitada em julgado, se dá baixa e arquiva-se. 3. Não sendo cumpridas as condições, os atos irão conclusos para revogação dos benefícios e designação de audiência de instrução e julgamento. c) Não sendo aceita a proposta de suspensão condicional do processo, é apresentada a defesa preliminar, recebe-se a queixa-crime ou a denúncia, sendo realizada a oitiva das testemunhas e o interrogatório do réu. 15

16 d) Apresentadas as alegações finais será prolatada a sentença: 1. Sendo a sentença condenatória, as partes saem intimadas. Registra-se a sentença e, transitada em julgado, lança-se o nome do acusado no livro rol dos culpados, comunicando-se o Instituto de identificação, o Tribunal Regional Eleitoral e o Cartório Distribuidor. Expede-se mandado de prisão, se for o caso, consignando-se o regime prisional constante na sentença. 2. Estando o réu preso, transitada em julgado a sentença, expede-se a Guia de recolhimento para execução da pena privativa de liberdade (a de multa é executada no próprio Juizado), encaminhando-se ao Juízo das Execuções Penais e arquivam-se os autos principais. 3. Cumprida a sentença, arquivam-se os autos. 4. Sendo a sentença absolutória, saem as partes intimadas, registra-se e, transitada em julgado e arquivam-se os autos. e) Não sendo prolatada a sentença na audiência de instrução e julgamento, os autos voltarão conclusos para sentença. Retornando os autos em cartório, registra-se a sentença e intimamse as partes. Transitada em julgado, lança-se o nome do acusado no livro dos culpados. - Sendo a sentença condenatória, comunica-se o Instituto de Identificação, o Tribunal Regional Eleitoral e o Cartório Distribuidor. Expede-se mandado de prisão, consignando-se o regime prisional constante da sentença. - Cumprida a sentença, conclusão para prolação da sentença de extinção da punibilidade. Registra-se a sentença, intimando-se as partes. Transitada em julgado, baixa e arquivo. - Não se cumprindo a sentença condenatória, é dada vista dos autos ao Ministério Público para manifestação e, após, conclusão para decretação de prisão, se for o caso. Devolvidos os autos, expede-se mandado de prisão e os autos ficam aguardando a captura do réu. f) Não recebida a denúncia ou queixa-crime é proferida sentença de extinção da punibilidade que deverá ser registrada, intimando-se as partes. Transitada em julgado, arquiva-se. 16

17 1.6. Orientações gerais: 1. A certidão dos antecedentes se faz dos últimos 5 (cinco) anos, da última transação ou do cumprimento da pena, em caso de condenação, podendo ser obtida pelo serventuário sem a necessidade de oficiar-se ao Instituto de Identificação. 2. Quando o réu é condenado a pena de multa e detenção, remete-se o processo à contadoria para cálculo da multa. Expede-se o mandado de prisão e a intimação para pagamento da multa no prazo de 05 (cinco) duas, sob pena de inscrição na dívida ativa. Decorrido o prazo sem o referido pagamento da multa, inscreva-se na dívida ativa. 3. Cumprido o mandado de prisão, extrai-se a carta de guia, remetendo-a à Vara de Execução Penal, arquivando-se os autos. Se for condenado somente à multa, cumpra-se a pena no próprio Juizado. 17

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV AULA DIA 25/05/2015 Docente: TIAGO CLEMENTE SOUZA E-mail: tiago_csouza@hotmail.com DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Procedimento Sumaríssimo (Lei 9.099/95) - Estabelece a possibilidade de conciliação civil,

Leia mais

Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Brasília 2009 APRESENTAÇÃO Dando continuidade aos trabalhos do Comitê Especial para Implementação

Leia mais

Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Supremo Tribunal Federal Conselho Nacional de Justiça MANUAL DE PROCEDIMENTOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Brasília 2009 APRESENTAÇÃO Dando continuidade aos trabalhos do Comitê Especial para Implementação

Leia mais

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL

1. PRINCÍPIOS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS art. 62 da Lei 9.009/95 2. OBJETIVOS DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL 1 PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL PONTO 1: Princípios dos Juizados Especiais Criminais PONTO 2: Objetivos PONTO 3: Competência PONTO 4: Fase Policial PONTO 5: Fase Judicial PONTO 6: Recursos PONTO 7: Atos

Leia mais

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:

CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: COMENTÁRIOS DA PROVA Questões da prova de Oficial de Justiça PJ-H/2014 Questão 48 (art. 325) Questão 47 (art. 312 parágrafo segundo) QUESTÃO 48 - GABARITO: D QUESTÃO 47 - GABARITO: C CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL.

EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. EXERCÍCIOS ATO INFRACIONAL. 1.José foi inserido em medida sócio-educativa de internação, com prazo indeterminado. Durante o cumprimento da medida sócio-educativa, já tendo completado dezoito anos, praticou

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução.

Copyright Proibida Reprodução. PROCEDIMENTO PADRÃO PERÍCIA AMBIENTAL Prof. Éder Responsabilidade Clementino dos civil Santos INTRODUÇÃO BRASIL: Perícia Ambiental É um procedimento utilizado como meio de prova; Fornecimento de subsídios

Leia mais

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. O CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, PROVIMENTO Nº 20, DE 09 DE OUTUBRO DE 2013. Institui a emissão de Certidões Judiciais Cíveis e Criminais, inclusive por meio eletrônico, no âmbito da 1ª Instância do Poder Judiciário do Estado de Alagoas

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO RESOLUÇÃO N.º 13, DE 02 DE OUTUBRO DE 2006. (Alterada pela Res. 111/2014) Regulamenta o art. 8º da Lei Complementar 75/93 e o art. 26 da Lei n.º 8.625/93, disciplinando, no âmbito do Ministério Público,

Leia mais

Prescrição da pretensão punitiva

Prescrição da pretensão punitiva PRESCRIÇÃO PENAL 1 CONCEITO É o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não fazer valer o seu direito de punir em determinado tempo, perde o mesmo, ocasionando a extinção da punibilidade. É um

Leia mais

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema)

MODELO QUEIXA-CRIME. (especificar a Vara de acordo com o problema) Disciplina Processo Penal Aula 10 Professora Beatriz Abraão MODELO DE PETIÇÃO DE INTERPOSIÇÃO E RAZÕES DE APELAÇÃO EM CASO DE CONDENAÇÃO POR CRIME COMUM Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da...

Leia mais

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e

autoridade consular brasileira competente, quando homologação de sentença estrangeira: (...) IV - estar autenticada pelo cônsul brasileiro e COMPARATIVO ENTRE A RESOLUÇÃO N. 9 E A EMENDA REGIMENTAL N. 18 DO STJ EMENDA REGIMENTAL N. 18 (2014) RESOLUÇÃO N. 9 (2005) Art. 1º O Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça passa a vigorar acrescido

Leia mais

DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO

DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO. Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO Des. ANA MARIA DUARTE AMARANTE BRITO PROCESSO E PROCEDIMENTO PROCEDIMENTO COMUM Art. 271. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código

Leia mais

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE

SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO: momento processual para a aceitação do benefício MARCIO FRANCISCO ESCUDEIRO LEITE PROMOTOR DE JUSTIÇA ASSESSOR DO CENTRO DE APOIO OPERACIONAL CRIMINAL DO MINISTÉRIO PUBLICO

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010.

RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. RESOLUÇÃO Nº, DE DE 2010. Dispõe sobre a divulgação de dados processuais eletrônicos na rede mundial de computadores, expedição de certidões judiciais e dá outras providências. O PRESIDENTE DO CONSELHO

Leia mais

1. RECURSO DE APELAÇÃO

1. RECURSO DE APELAÇÃO 1. RECURSO DE APELAÇÃO 1. 1 HIPÓTESES DE CABIMENTO - Sentença condenatória. - Sentença absolutória. - Sentença de absolvição sumária no âmbito do Tribunal do Júri, nos termos do art. 415 do CPP. - Decisão

Leia mais

LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965

LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965 LEI Nº 4.898, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1965 Regula o Direito de Representação e o Processo de Responsabilidade Administrativa Civil e Penal, nos casos de abuso de autoridade. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço

Leia mais

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações

Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações Nota informativa CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações DGAJ/DSAJ/DF - 2013 Direção-Geral da Administração da Justiça CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - alterações LEI N.º 20/2013, DE 21 DE FEVEREIRO Entram em

Leia mais

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL

PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL PROCESSO PENAL RESUMO DE PROCESSO PENAL 3 Rosivaldo Russo 1) AÇÃO PENAL: 2. INÍCIO DA AÇÃO PENAL AÇÃO PENAL PÚBLICA tem início através de uma peça que se chama denúncia. Essa é a petição inicial dos crimes

Leia mais

Processo Administrativo Disciplinar

Processo Administrativo Disciplinar Processo Administrativo Disciplinar O Processo Administrativo Disciplinar é o meio de que dispõe a Administração Pública para apuração de responsabilidade de servidor público. No âmbito do Estado da Bahia,

Leia mais

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5.

I - nos crimes punidos com reclusão em que a pena mínima cominada for superior a 2 (dois) anos; (Redação dada pela Lei nº 6.416, de 24.5. Art. 323. Não será concedida fiança: I nos crimes punidos com pena de reclusão, salvo ao réu maior de setenta anos ou menor de vinte e um, no caso de não ser superior a dois anos o máximo da pena cominada;

Leia mais

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25

Espelho Penal Peça. Endereçamento correto da interposição 1ª Vara Criminal do Município X 0 / 0,25 Espelho Penal Peça O examinando deve redigir uma apelação, com fundamento no artigo 593, I, do Código de Processo Penal. A petição de interposição deve ser endereçada ao juiz de direito da 1ª vara criminal

Leia mais

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual.

A propositura da ação vincula apenas o autor e o juiz, pois somente com a citação é que o réu passa a integrar a relação jurídica processual. PROCESSO FORMAÇÃO, SUSPENSÃO E EXTINÇÃO DO FORMAÇÃO DO PROCESSO- ocorre com a propositura da ação. Se houver uma só vara, considera-se proposta a ação quando o juiz despacha a petição inicial; se houver

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. 09 /2008

RESOLUÇÃO Nº. 09 /2008 1 RESOLUÇÃO Nº. 09 /2008 Dispõe sobre o Regimento Interno da Junta Recursal do Programa Estadual de Proteção e Defesa ao Consumidor JURDECON e dá outras providências. O Colégio de Procuradores de Justiça

Leia mais

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais,

O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO N.º102 /97 - P.G.J. Estabelece normas para o exercício do controle externo da atividade de Polícia Judiciária pelo Ministério Público, previsto no artigo 129, inciso VII, da Constituição Federal

Leia mais

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA.

PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. PEDIDO DE VISTA NA INDICAÇÃO Nº 022/2012, RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 2963/11, DE RELATORIA DO DR. IVAN NUNES FERREIRA. VOTO DE VISTA: FAUZI AMIM SALMEM PELA APROVAÇÃO DO RELATÓRIO, COM AS SEGUINTES

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 01/2005. A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais,

RESOLUÇÃO Nº 01/2005. A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, RESOLUÇÃO Nº 01/2005 A Comissão Estadual dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais do Estado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, CONSIDERANDO que a Lei nº 9.099/95 é uma Lei de Princípios,

Leia mais

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios

REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD. CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios REGULAMENTO DE ARBITRAGEM Câmara de Arbitragem Digital CAD CAPÍTULO I. Sujeição ao Presente Regulamento e Princípios Art. 1º. As partes que avençarem, mediante convenção de arbitragem, submeter qualquer

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 11 Capítulo I PROVAS... 13 1. Introdução... 13 2. Das provas aspectos gerais (arts. 155 a 157 do CPP)... 13 3. Ônus da prova, provas antecipadas e provas de ofício... 14 4. Prova

Leia mais

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS TÍTULO VII DA PROVA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 155. No juízo penal, somente quanto ao estado das pessoas, serão observadas as restrições à prova estabelecidas na lei civil. Art. 156. A prova da

Leia mais

Súmulas em matéria penal e processual penal.

Súmulas em matéria penal e processual penal. Vinculantes (penal e processual penal): Súmula Vinculante 5 A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição. Súmula Vinculante 9 O disposto no artigo

Leia mais

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO EXTRORDINÁRIA PARCIAL REALIZADA NA SEGUNDA AUDITORIA DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL

RELATÓRIO DA CORREIÇÃO EXTRORDINÁRIA PARCIAL REALIZADA NA SEGUNDA AUDITORIA DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL RELATÓRIO DA CORREIÇÃO EXTRORDINÁRIA PARCIAL REALIZADA NA SEGUNDA AUDITORIA DA JUSTIÇA MILITAR ESTADUAL Período da realização da correição: de 23 de maio a 13 de junho de 2014. Juiz de Direito Titular:

Leia mais

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II

QUESTÕES E PROCESSOS PARTE II QUESTÕES E PROCESSOS INCIDENTES PARTE II INCOMPATIBILIDADES E IMPEDIMENTOS: ART. 112 CPP- DUAS HIPÓTESES: ABSTENÇÃO: ARGUIÇÃO PELA PARTE: PROCESSO ESTABELECIDO PARA EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO. ART. 252 E 253

Leia mais

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e

egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e egrégio Conselho da Magistratura a aplicação da pena, nos termos da Lei Estadual 4.930/85. 3.3.8.2 - A aplicação das penalidades de advertência e censura independe de sindicância ou processo, podendo ser

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE ROTINAS DAS VARAS CRIMINAIS PROCESSO DE EXECUÇÃO PENAL

MANUAL PRÁTICO DE ROTINAS DAS VARAS CRIMINAIS PROCESSO DE EXECUÇÃO PENAL MANUAL PRÁTICO DE ROTINAS DAS VARAS CRIMINAIS PROCESSO DE EXECUÇÃO PENAL Autores: Henrique Baltazar Vilar dos Santos Fábio José Guedes de Sousa Sumário: 1. Início do processo:... 2 a. Recebimento de Processo

Leia mais

CARTILHA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS

CARTILHA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS CARTILHA DOS JUIZADOS ESPECIAIS CRIMINAIS Os Juizados Especiais foram criados para atender; de uma forma rápida e simples, problemas cujas soluções podem ser buscadas por qualquer cidadão. Antes deles,

Leia mais

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Dispõe sobre a implantação e estabelece normas para o funcionamento do processo eletrônico no Poder Judiciário do Estado de Goiás. O TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE GOIÁS, por seu Órgão Especial, no exercício

Leia mais

- 2 - Olá, eu sou o. Zé Virtual. e estou aqui para tirar suas dúvidas quanto ao Juizado Central

- 2 - Olá, eu sou o. Zé Virtual. e estou aqui para tirar suas dúvidas quanto ao Juizado Central - 2 - Olá, eu sou o Zé Virtual e estou aqui para tirar suas dúvidas quanto ao Juizado Central - 3 - JUIZADO CENTRAL uma Justiça mais rápida e acessível O Juizado Central foi criado para solucionar, de

Leia mais

PORTARIA N 003/2009 CONSIDERANDO

PORTARIA N 003/2009 CONSIDERANDO PORTARIA N 003/2009 Dispensa a representação por Advogado ou assistência por Defensor Público, no procedimento para requerimento de autorização judicial para entrada e permanência de crianças e adolescentes

Leia mais

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS:

MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: MANUAL DOS PRAZOS PROCESSUAIS: A CONTAGEM DOS PRAZOS NO NOVO CPC 1. MUDANÇAS GERAIS APLICÁVEIS A TODOS OS PRAZOS PROCESSUAIS: Mudança no modo de contagem dos prazos: A partir do novo CPC, os prazos processuais

Leia mais

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998

LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 LEI Nº 3.793 DE 30 DE DEZEMBRO DE 1998 DISPÕE SOBRE APROVAÇÃO DO REGIMENTO INTERNO DAS JUNTAS ADMINISTRATIVAS DE RECURSOS DE INFRAÇÕES JARI DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ MT. O prefeito Municipal de Cuiabá-MT,

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015)

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE LEI Nº 215, DE 2015 (EM APENSO OS PLS NºS 1.547 E 1.589, DE 2015) Acrescenta inciso V ao art. 141 do Decreto- Lei nº 2.848, de 7 de dezembro

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO EDITAL Nº RJ-EDT-2009/00002

PODER JUDICIÁRIO EDITAL Nº RJ-EDT-2009/00002 PODER JUDICIÁRIO EDITAL Nº RJ-EDT-2009/00002 EDITAL DE CADASTRAMENTO DE ADVOGADOS VOLUNTÁRIOS, ADVOGADOS DATIVOS, TRADUTORES, PERITOS, INTÉRPRETES E CURADORES (PRAZO DE : a partir da data da publicação

Leia mais

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso

CONTRATO DE TRABALHO. Empregado Preso CONTRATO DE TRABALHO Empregado Preso Muitas dúvidas surgem quando o empregador toma conhecimento que seu empregado encontra-se preso. As dúvidas mais comuns são no sentido de como ficará o contrato de

Leia mais

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014 Institui no âmbito do Tribunal Superior do Trabalho o Termo Circunstanciado Administrativo (TCA). O PRESIDENTE

Leia mais

4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL 4.2 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CRIMINAL

4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL 4.2 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CRIMINAL 1 SUMÁRIO: 1. APRESENTAÇÃO 2. TABELAS PROCESSUAIS UNIFICADAS DO PODER JUDICIÁRIO 3. TABELA DE CLASSES PROCESSUAIS 4. TABELA DE ASSUNTOS PROCESSUAIS 4.1 CADASTRAMENTO DE ASSUNTOS PROCESSUAIS NA ÁREA CÍVEL

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE 2011

PROJETO DE LEI Nº DE 2011 PROJETO DE LEI Nº DE 2011 Altera a Lei nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1º O art. 4º

Leia mais

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA

FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA FACULDADE ZUMBI DOS PALMARES CURSO DE DIREITO PRÁTICA JURÍDICA Regras Básicas para as Atividades de Prática Jurídica a partir do ano letivo de 2013 Visitas Orientadas 72 Horas Obrigatórias Visitas Justiça

Leia mais

EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 01/2014 A Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Presidente da Comissão de Concurso, no uso de suas atribuições,

EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 01/2014 A Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Presidente da Comissão de Concurso, no uso de suas atribuições, EDITAL DE RETIFICAÇÃO Nº 01/2014 A Defensora Pública-Geral do Estado de Minas Gerais, Presidente da Comissão de Concurso, no uso de suas atribuições, informa que em virtude da publicação da Emenda Constitucional

Leia mais

REGULAMENTO Nº 001 Rev.04-A PROCEDIMENTO ARBITRAL NA ÁREA TRABALHISTA

REGULAMENTO Nº 001 Rev.04-A PROCEDIMENTO ARBITRAL NA ÁREA TRABALHISTA TAESP Arbitragem & O Mediação, com sede nesta Capital do Estado de São Paulo, na Rua Santa Isabel, 160 cj.43, nos termos dos Artigos 5º, 13, 3º e 21 da Lei 9.307/96, edita o presente REGULAMENTO PARA PROCEDIMENTOS

Leia mais

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM?

Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? Crimes praticados por militares estaduais contra civis Procedimentos a serem adotados, CPP ou CPPM? A Justiça Militar Estadual por força de expressa vedação contida no art. 125, 4º, da CF/88, não tem competência

Leia mais

RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP.

RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP. RESOLUÇÃO CONSEPE 50/98 APROVA O REGULAMENTO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DE ADVOCACIA DA FD EM CONVÊNIO COM A OAB/SP. O Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, no uso da atribuição

Leia mais

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA.

COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. COMUNICADO SINDICÂNCIA DE VIDA PREGRESSA ESCLARECIMENTOS DA BANCA EXAMINADORA. Referências: Edital Bacen Analista n o 1 e Edital Bacen Técnico n o 1, ambos de 18 de novembro de 2009 Itens 14 e 12, respectivamente.

Leia mais

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I. Da Finalidade REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I Da Finalidade Art. 1ª Fica instituído o Regimento Interno da da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF, em conformidade com o Decreto nº. 6.029 de 1º de fevereiro

Leia mais

Seção 20 Da Gravação de Audiências

Seção 20 Da Gravação de Audiências Seção 20 Da Gravação de Audiências 2.20.1 Nas audiências criminais, salvo impossibilidade material momentânea, devidamente anotada em ata, o registro dos depoimentos do investigado, do indiciado, do ofendido

Leia mais

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação

Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação Prática Forense Penal Capítulo X Ações de Impugnação 12) Revisão criminal contra sentença condenatória que for contrária ao texto expresso de lei penal T foi condenado por apropriação indébita previdenciária,

Leia mais

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL.

PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. PROCESSO PENAL COMNENTÁRIOS RECURSOS PREZADOS, SEGUEM OS COMENTÁRIOS E RAZÕES PARA RECURSOS DAS QUESTÕES DE PROCESSO PENAL. A PROVA FOI MUITO BEM ELABORADA EXIGINDO DO CANDIDATO UM CONHECIMENTO APURADO

Leia mais

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. Mensagem de veto Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta

Leia mais

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A

Redução Juros sobre Multa Punitiva. Redução Multa Punitiva. Parcela Única 60% 60% 75% 75% - N/A TRIBUTÁRIO 16/11/2015 ICMS - Regulamentação do Programa Especial de Parcelamento do Estado de São Paulo PEP Reduções Com base na autorização do Convênio ICMS 117/2015, de 07 de outubro de 2015, no último

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília).

RESOLUÇÃO Nº. INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). RESOLUÇÃO Nº INSTRUÇÃO Nº 112 - CLASSE 12ª - DISTRITO FEDERAL (Brasília). Relator: Ministro Ari Pargendler. Dispõe sobre pesquisas eleitorais. O TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, usando das atribuições que

Leia mais

Responsabilidade em saúde

Responsabilidade em saúde Responsabilidade em saúde Cível:obrigação de indenização indene de prejuízo Constituição Federal/Código civil/cdc Elementos de responsabilidade Autor Ato Culpa Dano Nexo causal CÓDIGO CIVIL Art. 186 Aquele

Leia mais

2. TABELAS PROCESSUAIS UNIFICADAS DO PODER JUDICIÁRIO

2. TABELAS PROCESSUAIS UNIFICADAS DO PODER JUDICIÁRIO 1. APRESENTAÇÃO O Conselho Nacional de Justiça CNJ, a fim de melhorar os serviços prestados pela Justiça aos cidadãos, visando aprimorar a coleta de informações estatísticas essenciais ao planejamento

Leia mais

INFORME SOBRE EXECUÇÕES DA ASIBAMA/DF

INFORME SOBRE EXECUÇÕES DA ASIBAMA/DF Brasília/DF, 15 de abril de 2015. INFORME SOBRE EXECUÇÕES DA ASIBAMA/DF A presente Nota tem como objetivo informar os filiados à ASIBAMA/DF sobre o andamento das execuções de valores devidos a título de

Leia mais

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS

4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4. AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS 4.1 Conceito - O que é a ação de prestação de contas? 4.2 Ação de dar e ação de exigir contas - A quem compete esta ação? - Trata-se de uma ação dúplice? - Ação de dar contas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995. Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências. O PRESIDENTE

Leia mais

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12

Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 Conselho Nacional de Justiça Corregedoria PROVIMENTO Nº 12 O Corregedor Nacional de Justiça, Ministro Gilson Dipp, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que durante as inspeções

Leia mais

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na

1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na 1) (OAB137) José alienou a Antônio um veículo anteriormente adquirido de Francisco. Logo depois, Antônio foi citado em ação proposta por Petrônio, na qual este reivindicava a propriedade do veículo adquirido

Leia mais

Conselho da Justiça Federal

Conselho da Justiça Federal RESOLUÇÃO Nº 440, DE 30 DE MAIO DE 2005 Dispõe sobre o pagamento de honorários de advogados dativos, peritos, tradutores e intérpretes, em casos de assistência judiciária gratuita e disciplina os procedimentos

Leia mais

Agrupadores. GESTÃO DE VARA ELETRÔNICA - PJE Jessiane Carla Siqueira Moreira Assessoria de Apoio à Primeira Instância JUIZ E SEUS ASSISTENTES

Agrupadores. GESTÃO DE VARA ELETRÔNICA - PJE Jessiane Carla Siqueira Moreira Assessoria de Apoio à Primeira Instância JUIZ E SEUS ASSISTENTES Agrupadores JUIZ E SEUS ASSISTENTES»Processos com pedido liminar ou de antecipação de tutela não apreciado GESTÃO DE VARA ELETRÔNICA - PJE DIRETOR E SEUS ASSISTENTES»Processos com Petições Avulsas»Processos

Leia mais

CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE CARTILHA CONTROLE ELETRÔNICO DA SITUAÇÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Aracaju-SE, junho de 2015 1 SUMÁRIO I - APRESENTAÇÃO... 3 II - PROCEDIMENTO NO SISTEMA INFORMATIZADO... 3 III - DO REGISTRO DA SITUAÇÃO

Leia mais

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador);

O empregado caminhando na empresa, cai e se machuca vai pedir uma indenização na justiça do trabalho. (empregado x empregador); Turma e Ano: Flex B (2014) Matéria / Aula: Processo do Trabalho / Aula 04 Professor: Leandro Antunes Conteúdo: Procedimento Sumário, Procedimento Sumaríssimo. A competência para julgar acidente de trabalho:

Leia mais

SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL

SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL SEGUNDA PROVA ESCRITA DISCURSIVA SENTENÇA CÍVEL Nesta prova, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO DEFINITIVO

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX TRABALHO Orientador Empresarial Despachante Aduaneiro e Ajudante de Despachante Aduaneiro-Exercício das Profissões INSTRUÇÃO NORMATIVA

Leia mais

VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE

VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE EXMO. SR. JUIZ FEDERAL DA PERNAMBUCO VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE Processo Administrativo n.º 1.26.000.000967/2008-95 Denúncia nº 224/2008 O Ministério Público Federal, por sua Representante infrafirmada,

Leia mais

ATO CONJUNTO TRT GP-CRT N.º 8/2015

ATO CONJUNTO TRT GP-CRT N.º 8/2015 ATO CONJUNTO TRT GP-CRT N.º 8/2015 Estabelece os parâmetros gerais para inclusão dos processos físicos no Cadastramento de Liquidação e Execução (CLE) do PJe-JT no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho

Leia mais

ROTEIRO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA CONCILIADORES

ROTEIRO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA CONCILIADORES ROTEIRO PARA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO ORIENTAÇÕES PARA CONCILIADORES Juizado Especial Cível Lei 9099/95 Organização: Gladis de Fátima Canelles Piccini Micheline Pinto Bonatto Audiência 1. Pregão Uma vez

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07)

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07) PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE PERNAMBUCO Conselho da Magistratura PROVIMENTO N 01/2007 (DOE 18/05/07) EMENTA: Orienta os juízes sobre a competência do Juizado de Violência Doméstica

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 273, de 14.09.2010

RESOLUÇÃO Nº 273, de 14.09.2010 RESOLUÇÃO Nº 273, de 14.09.2010 (Processo nº 10342/2010) (O Presidente do Tribunal, no uso de suas atribuições legais e regimentais, apresenta diversas considerações e submete ao Pleno desta Corte proposta

Leia mais

PERÍCIA AMBIENTAL CONCEITOS

PERÍCIA AMBIENTAL CONCEITOS PERÍCIA AMBIENTAL CONCEITOS PERÍCIA Exame realizado por técnico, ou pessoa de comprovada aptidão e idoneidade profissional, para verificar e esclarecer um fato, ou estado ou a estimação da coisa que é

Leia mais

Manual de Rotinas do Procedimento Cível Comum Ordinário. clicar no botão Pesquisar, preencher o campo Processo Juntado e, após, cli-

Manual de Rotinas do Procedimento Cível Comum Ordinário. clicar no botão Pesquisar, preencher o campo Processo Juntado e, após, cli- clicar no botão Pesquisar, preencher o campo Processo Juntado e, após, cli- Para desapensar algum processo anteriormente apensado, basta acessar no Menu do SPROC > Atuação de Processos > Juntar Autos.

Leia mais

ATOS JUDICIAIS COLEGIADOS Módulo integrante do Sistema RUPE

ATOS JUDICIAIS COLEGIADOS Módulo integrante do Sistema RUPE 1 ATOS JUDICIAIS COLEGIADOS Módulo integrante do Sistema RUPE CARTILHA SOBRE O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Elaborado por: Gerência de Sistemas Judiciais Informatizados (GEJUD). Atualizada em: 23/03/2015.

Leia mais

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ

MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ 1 MANUAL DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA MNPJ INTRODUÇÃO Destina-se o Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) a organizar, coordenar e supervisionar o estágio obrigatório para os quatro últimos semestres do curso,

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007. Regulamenta o art. 9º da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993 e

Leia mais

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch*

Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02. *Cristiane Pederzolli Rentzsch* Planejamento e Gestão para Cumprimento da Meta 02 *Cristiane Pederzolli Rentzsch* I - Introdução II - A Meta 02 III - Experiência da 17ª Vara da SJDF IV - Conclusão V - Agradecimentos I. Introdução O Conselho

Leia mais

SINDICÂNCIA. Definição

SINDICÂNCIA. Definição SINDICÂNCIA Definição A sindicância, nos termos dos artigos 204 a 207 da Lei n 6.677/94, é um procedimento administrativo sumário de natureza inquisitorial (não possui contraditório) que tem como objetivo

Leia mais

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39

SUMÁRIO CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 CAPÍTULO II - DO PROCESSO CIVIL... 39 SUMÁRIO Apresentação da Coleção...15 CAPÍTULO I FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 19 1. Antecedentes históricos da função de advogado...19 2. O advogado na Constituição Federal...20 3. Lei de regência da

Leia mais

O Processo Trabalhista

O Processo Trabalhista Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos Profa. Barbara Mourão O Processo Trabalhista Princípios gerais do processo Constituição Federal de 1988; Código de Processo Civil (CPC). Princípios

Leia mais

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS

PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS ALIMENTOS 1. Quanto à fonte: a) Alimentos legais: fixados pela lei, fundamentados no direito de família, decorrentes do casamento, ou união estável ou da relação de parentesco

Leia mais

2 - Qualquer pessoa pode reclamar seu direito nos Juizados Especiais Cíveis?

2 - Qualquer pessoa pode reclamar seu direito nos Juizados Especiais Cíveis? Tribunal de Justiça do Estado de Goiás Juizados Especias Perguntas mais freqüentes e suas respostas 1 - O que são os Juizados Especiais Cíveis? Os Juizados Especiais Cíveis são órgãos da Justiça (Poder

Leia mais

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS

VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS VERITAE TRABALHO - PREVIDÊNCIA SOCIAL - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO LEX PREVIDÊNCIA SOCIAL E TRIBUTOS Orientador Empresarial Crimes contra a Ordem Tributária Representações pela RFB - Procedimentos a

Leia mais

Página 1 de 5 Portaria Cat 00115, de 07-11-2014 (DOE 08-11-2014) Disciplina o controle de qualidade antecedente à lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa O Coordenador da Administração Tributária,

Leia mais

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO...

CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...19 DEDICATÓRIA...21 CAPÍTULO I - FUNÇÃO E CARREIRA DO ADVOGADO... 23 1. Antecedentes históricos da função de advogado...23 2. O advogado na Constituição Federal...24 3. Lei de

Leia mais

Edital 01/2012 1.1 2.1 a.1) a.2) a.3) a.4) a.5) a.6) a.7) 2.2 3.1 3.2

Edital 01/2012 1.1 2.1 a.1) a.2) a.3) a.4) a.5) a.6) a.7) 2.2 3.1 3.2 Edital 01/2012 O DR. FERNANDO BUENO DA GRAÇA, JUIZ DE DIREITO SUPERVISOR DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE LOANDA, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Resolução nº 03/2010

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2015 R E S O L V E:

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2015 R E S O L V E: ESTADO DO PARANÁ INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2015 O Desembargador Fernando Wolff Bodziak, 2º Vice-Presidente e Supervisor-Geral dos Juizados Especiais, no uso de suas atribuições legais e CONSIDERANDO o

Leia mais

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 6.015, DE 21-12-1973 (Lei dos Registros Públicos)

PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 6.015, DE 21-12-1973 (Lei dos Registros Públicos) PRINCIPAIS PRAZOS NA LEI Nº 6.015, DE 21-12-1973 (Lei dos Registros Públicos) Anotações Art. 106. Sempre que o oficial fizer algum registro ou averbação, deverá, no prazo de cinco dias, anotá-lo nos atos

Leia mais

MUTIRÃO CARCERÁRIO Plano do Projeto

MUTIRÃO CARCERÁRIO Plano do Projeto 1. Introdução O projeto do Mutirão Carcerário, iniciado pelo Conselho Nacional de Justiça em agosto de 2008 a partir da vigência da Resolução Conjunta nº 01/2009 do CNJ/CNMP e Resolução nº 89/2009 do CNJ,

Leia mais

Classificação dos Créditos. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda

Classificação dos Créditos. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda Classificação dos Créditos Declarações de Crédito A falência, é um processo de execução coletiva. A sentença declaratória da falência instaura um verdadeiro concurso de credores, por força da vis attractiva

Leia mais