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Raíssa Coelho Ramires
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126 RELATÓRIO DE AUDITORIA Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras da PME Investimentos Sociedade de Investimentos, SA, (adiante também designada por PME Investimentos ou Empresa), as quais compreendem o Balanço em 31 de dezembro de 2013 (que evidencia um total de euros e um total de Capital próprio de euros, incluindo um Resultado líquido de euros), a Demonstração dos resultados por naturezas, a Demonstração do Rendimento Integral, a Demonstração de Fluxos de Caixa, a Demonstração de Alterações no Capital Próprio e o correspondente Anexo, referentes ao exercício findo naquela data. Responsabilidades 2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da PME Investimentos, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no capital próprio e os seus fluxos de caixa, bem como a adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. 3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras. Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efetuado de acordo com as Normas Técnicas e as Diretrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objetivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto, o referido exame incluiu: (i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adotadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efetuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião. 1

127 Opinião 7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspetos materialmente relevantes, a posição financeira da PME Investimentos Sociedade de Investimentos, S.A., em 31 de dezembro de 2013, o resultado e o rendimento integral das suas operações, as alterações no capital próprio e os fluxos de caixa, no exercício findo naquela data, em conformidade com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA) emitidas pelo Banco de Portugal. Ênfases 8. Sem afetar a opinião expressa no parágrafo 7 anterior, chamamos a atenção para as situações seguintes: 8.1 O nosso exame incidiu sobre as demonstrações financeiras reportadas a 31 de dezembro de 2013, após nomeação em novembro de 2013, sendo que as demonstrações financeiras do exercício de 2012 foram objeto de exame por outro auditor que emitiu um relatório de auditoria sem reservas e com uma ênfase. 8.2 Conforme divulgado na nota 11 do Anexo às demonstrações financeiras, o Decreto-Lei nº 266/2012, de 28 de dezembro, que aprova a Lei Orgânica do IAPMEI, IP Agência para a Competitividade e Inovação IP (IAPMEI), estabelece no seu art.º 16 a assunção das atribuições e competências da Agência de Inovação, SA (AdI), bem como a transmissão da generalidade das suas situações jurídicas, após a dissolução desta sociedade, nos termos do regime legal aplicável. Até à data da emissão destas demonstrações financeiras, a PME Investimentos não tem conhecimento do impacto que a dissolução da AdI terá na valorimetria da participação de 33,1% que detém no capital social desta sociedade. Também como divulgado na nota 21 do Anexo às demonstrações financeiras, não foi ainda concretizada a transmissão para o IAPMEI das ações da AdI detidas pela PME Investimentos, sendo que, nos termos da Cláusula 6ª do Acordo celebrado, em 5 de fevereiro de 2004, entre a PME Investimentos e o IAPMEI, o período de compra pelo IAPMEI dessas ações terminava em 30 de junho de Conforme divulgado na nota 32 do Anexo às demonstrações financeiras, a Resolução do Conselho de Ministros nº 73/2013, de 19 de Novembro, determina a constituição da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD) pressupondo a integração progressiva de entidades financeiras existentes na esfera do Estado com funções de gestão de instrumentos financeiros de apoio às empresas, nas quais se enquadra a PME Investimentos. Não existindo, até à presente data, indicação concreta sobre se e em que condições a PME Investimentos integrará a IFD, as presentes demonstrações financeiras foram preparadas tendo por base a continuidade das operações. Relato sobre outros requisitos legais 9. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Lisboa, 7 de maio de

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