INEM. Ministério da Saúde. Plano de Atividades INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INEM. Ministério da Saúde. Plano de Atividades 2013. INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P."

Transcrição

1 Ministério da Saúde INEM Plano de Atividades 2013 INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão

2 Índice Mensagem do Presidente... 3 Nota Introdutória Missão, Visão, Valores, Atribuições e Estrutura Orgânica do INEM Enquadramento / Orientações Estratégicas do Ministério da Saúde Objetivos Estratégicos Proposta QUAR INEM Atividade/Atendimento do CODU Centro de Orientação de Doentes Urgentes Previsões para Chamadas de Emergência Médica Chamadas Não Emergentes Tempos Médios de Atendimento Atividade dos Meios de Emergência Médica Previsões para Meios de Emergência Médica Acionamentos de Meios Helicópteros Viatura Médica de Emergência e Reanimação - VMER Ambulâncias de Suporte Imediato de Vida- SIV Integração de VMER e Ambulâncias SIV Ambulâncias de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico Motociclos de Emergência Médica Postos de Emergência Médica - PEM Outras Atividade CODU MAR Centro de Informação Antivenenos Consultas CIAV Proteção de Saúde a Altas Individualidades Centro de Apoio Psicológico e Intervenção em Crise - CAPIC Vias Verdes Pré-Hospitalares Na Vertente AVC Na Vertente Coronária Na Vertente do Trauma Na Vertente da Sépsis Grave INEM 1 / 115

3 6. Ações e Projetos Transversais Emergência Médica A Desfibrilhação Automática Externa DAE Formação em Emergência Médica Gestão de Recursos Humanos Formação de Carácter Geral Formação Financiada pelo Fundo Social Europeu (FSE) Ambiente, Segurança e Higiene no Trabalho Gestão Financeira Logística e Operações Sistemas e Tecnologias de Informação Gestão de Compras e Contratação Pública Jurídico Qualidade Planeamento e Controlo de Gestão Marketing e Comunicação Delegações Regionais Delegação Regional do Norte Delegação Regional do Centro Delegação Regional do Sul Conclusões Considerações Finais Anexos Mapa de Pessoal do INEM Mapa de Pessoal dos Serviços Centrais do INEM Mapa de Pessoal da Delegação Regional do Norte do INEM Mapa de Pessoal da Delegação Regional do Centro do INEM Mapa de Pessoal da Delegação Regional do Sul do INEM Lista de Acrónimos INEM 2 / 115

4 Mensagem do Presidente O ano de 2012 está na sua recta final e é o momento para planear o ano de Em 2012 concluímos ou estamos em vias de concluir importantes tarefas para este Instituto, nomeadamente: 1. Implementação de um sistema de fluxos de triagem (Tetricosy - TElephonic TRIage and COunseling System). 2. Integração de meios VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) e SIV (Suporte Imediato de Vida) nos Serviços de Urgência, de acordo com o despacho n.º 14898/2011, de 3 de novembro. 3. Alargamento da Certificação da Qualidade ISO 9001 ao Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa. 4. Obtenção da Acreditação, ou seja, a Certificação de Qualidade de Nível Avançado atribuído pelo Comité de Certificação da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucia (ACSA), da Consejeria de Salud y Bienestar Social, obtida recentemente (8 de outubro de 2012). 5. Início de um regime de partilha de meios aéreos entre o INEM e a Autoridade Nacional de Proteção Civil. 6. Reorganização da rede de ambulâncias de emergência, em parceria com a Autoridade Nacional de Proteção Civil e a Liga Bombeiros Portugueses, no sentido de aumentar a eficácia e eficiência da emergência médica pré-hospitalar. 7. Início da participação regular do INEM no transporte do doente crítico entre unidades de saúde. 8. Início de um processo de Acreditação de Centros de Formação INEM nas Unidades de Saúde do Sistema Nacional de Saúde e nas estruturas de parceiros do SIEM (Bombeiros e Cruz Vermelha Portuguesa). 9. Reestruturação dos produtos pedagógicos do INEM, tornando-os modulares e passiveis de obter equivalências e iniciando o Curso TAS em regime pós-laboral. 10. Disponibilizamos, na internet, ao público em geral um conjunto vasto de informação, nomeadamente indicadores de desempenho, de forma a aumentar o empowerment/a capacitação dos cidadãos na gestão da sua saúde. 11. Continuamos a luta contra o desperdício e a busca de ganhos de eficiência em todas as áreas possíveis da gestão do Instituto, nomeadamente com a redução dos custos com horas extraordinárias. 12. Foram publicados um conjunto de Despachos de extrema importância para a regulação da emergência médica pré-hospitalar, ficando definido de forma explícita o que se espera de cada serviço, de cada um dos meios e de cada um dos profissionais que atuam na emergência médica pré- INEM 3 / 115

5 hospitalar e como é que se podem e devem articular de forma a assegurar, no global, uma resposta integrada, eficaz, eficiente e de qualidade para toda a população, entre eles: Despacho n.º 13794/2012, de 24 de outubro, que define as Ambulâncias de Emergência Médica, Motociclos de Emergência Médica e Ambulâncias de Socorro, nomeadamente no que respeita à sua dispersão geográfica, a sua tripulação, competências e relação com a rede de serviços de urgência. Despacho n.º 14041/2012, de 29 de outubro, que define a atividade do Centro de Orientação de Doentes Urgentes, os seus recursos humanos, competências, bem como, a articulação com outros intervenientes do SIEM. 13. Foram concluídos um conjunto de Manuais da Formação, resultado de um trabalho que contou com a colaboração diversos peritos e profissionais da emergência médica pré-hospitalar. Pretende-se com este trabalho disponibilizar aos formandos, que participem em ações de formação organizadas pelo INEM ou certificadas por este Instituto, manuais pedagógicos modernos e de acordo com o estado-da-arte. Até ao momento está concluída a revisão dos seguintes manuais: Abordagem à Vítima, Emergências Médicas, Emergências de Trauma, Emergências Pediátricas e Obstétricas, Transporte de Doente Crítico, Situações de Exceção, Extração e Imobilização de Vítimas de Trauma, Suporte Básico de Vida com Desfibrilhação Automática Externa. Em 2013 teremos que consolidar todas estas alterações recentes e continuar o caminho traçado. Será ainda importante alargar a utilização das novas tecnologias aos nossos parceiros do SIEM e melhorar a articulação com os sistemas de informação das Unidades de Saúde. Será ainda um ano importante para reforçar o papel das ambulâncias SBV no SIEM, não só optimizando a sua localização e utilização como ainda capacitando-as e aos seus profissionais para outras tarefas, mais exigentes e de nível técnico mais elevado. Teremos ainda que manter a Qualidade como um vector de convergência de toda a Instituição e continuar a apostar em processos organizativos reconhecidos internacionalmente para guiar a nossa atuação nessa matéria. Chamar o cidadão comum a participar na gestão e evolução da Instituição continuará a ser um importante objectivo da casa. Continuaremos a olhar para o desperdício e para a optimização da eficiência como temas vitais para a sustentabilidade e crescimento do INEM e a procurar novas formas de assegurar um serviço de elevada qualidade e segurança ao mais baixo custo possível. INEM 4 / 115

6 Para este importante crescimento e evolução recente, todos e cada um em particular foram úteis e necessários. Para o continuarmos a fazer neste ritmo e com este elevado nível de desempenho, todos e cada um em particular são simplesmente imprescindíveis. Miguel Soares de Oliveira Presidente do Conselho Diretivo do INEM, IP INEM 5 / 115

7 Nota Introdutória Durante o ano de 2012 o INEM consolidou um conjunto de atividades iniciadas em 2011 e iniciou uma etapa de novos projetos: inovadores, em diferentes áreas da sua atuação, e conducentes a melhorias no cumprimento da sua missão, ou seja, garantir a prestação de cuidados de emergência médica. O INEM considera ter desenvolvido e melhorado, ao longo do ano de 2012, de uma forma contínua, a sua atividade e está convicto de que os resultados alcançados, até à data, foram muito positivos. Esta constatação pode ser aferida pelas manifestações de reconhecimento externo que distinguem a atuação do INEM: quer pelos prémios atribuídos de reconhecimento público pelo trabalho desenvolvido, quer pelos agradecimentos que nos chegaram dos cidadãos; e pelos indicadores de desempenho monitorizados e divulgados. Para o ano de 2013, e mesmo num contexto de forte contenção orçamental e de um quadro macroeconómico desfavorável, a gestão do INEM continuará a centrar-se na optimização da afectação dos recursos disponíveis orientada por rigorosos critérios de eficácia e eficiência ao nível das diversas componentes e ajustando a sua atividade a uma necessidade imperiosa de ganhos contínuos de eficiência. Importa referir que durante o ano de 2012 o INEM viu a sua Lei Orgânica, bem como, os seus Estatutos, alterados. Com efeito, em fevereiro de 2012 foi publicada a nova lei Orgânica, pelo Decreto-Lei n.º 34/2012, de 14 de Fevereiro, que veio revogar Decreto-Lei n.º 220/2007, de 29 de Maio. A nova Lei Orgânica vem desde logo alterar as áreas territoriais de atuação dos serviços desconcentrados (designados por delegações regionais), para três Delegações em que a Delegação Regional do Sul, passou a englobar a região de Lisboa e Vale do Tejo, do Alentejo e do Sul. A nova orgânica do INEM, criou igualmente uma nova atribuição relacionada com a Formação em Emergência Médica Definir, coordenar e certificar a formação em emergência médica dos elementos do SIEM, incluindo dos estabelecimentos, instituições e serviços do SNS. Foi neste contexto, que o INEM desde logo organizou a sua atividade para dar cumprimento a esta nova competência. Posteriormente e definida a missão e as atribuições do INEM, em maio, pela Portaria n.º 158/2012, de 22 de maio, foram publicados os novos estatutos do INEM, que vieram revogar a Portaria n.º 647/2007, de 3 de maio e que apresentam a sua nova organização interna. A organização interna do INEM manteve os serviços centrais, com competência extensiva a todo o território continental, e os serviços territorialmente desconcentrados, designados por delegações regionais. No entanto, os serviços centrais passaram a ter uma organização diferente passando a estar organizados em INEM 6 / 115

8 três unidades: Unidades Operacionais, designadas por Departamentos; Unidades de Apoio e Logística e Unidades de Apoio à Gestão designadas por Gabinetes (Estrutura Orgânica pág. 11). Com estas alterações estruturais o INEM teve de reorganizar e adaptar a sua atividade à nova realidade. O ano de 2013 representará uma continuidade das atividades planeadas e realizadas em 2012, nas suas 3 linhas estratégicas prioritárias: 1. Prosseguir a missão do INEM na linha da Visão assumida - responder a todas as situações de emergência médica com rapidez, competência e profissionalismo o que implica: Prosseguir a qualificação da emergência médica pré-hospitalar, no sentido de melhorar a resposta do SIEM em todo o território continental. 2. Reforçar a rede de parcerias do INEM com outras entidades/instituições, no sentido de melhorar a eficiência e a acessibilidade. 3. Garantir a sustentabilidade financeira do INEM e promover a do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM). É um plano que assenta na prossecução da qualificação da emergência pré-hospitalar, no sentido de uniformizar a resposta do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM) em todo o território continental, bem como, no reforço da rede de parcerias do INEM com outras entidades no sentido da melhorar a eficiência e a acessibilidade, e ainda, na garantia da sustentabilidade financeira do INEM. Apostando nas seguintes áreas: Formação/acreditação na área da emergência médica e ampliação da rede de centros certificados para a formação em emergência médica. Qualidade, no que tem a ver com os processos de acreditação / certificação dos Serviços do INEM. Promoção de uma cultura de cidadania através da disseminação da atividade do INEM e disponibilização mais informação aos utentes. Melhoria da eficiência e da eficácia dos tempos de resposta, através de um melhor aproveitamento dos Sistemas de Tecnologias de Informação, reaproveitando o investimento já realizado relativamente à aquisição de aplicações informáticas INEM 7 / 115

9 1. Missão, Visão, Valores, Atribuições e Estrutura Orgânica do INEM O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é o organismo do Ministério da saúde ao qual compete assegurar o funcionamento, no território de Portugal continental, de um sistema integrado de emergência médica, de forma a garantir aos sinistrados ou vítimas de doença súbita a pronta e correta prestação de cuidados de saúde, designadamente através das redes de telecomunicações relativas à emergência médica, da prestação de socorro no local da ocorrência, do transporte assistido das vítimas para o hospital (unidade de saúde) adequado e de articulação entre os vários estabelecimentos hospitalares, conforme disposto na nova Lei Orgânica do INEM, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 34/2012, de 14 de fevereiro. Atribuições São atribuições do INEM, de acordo com o Decreto-Lei n.º 34/2012, de 14 de fevereiro, do Ministério da Saúde: Coordenar no MS as atividades conducentes à definição de políticas nos domínios da emergência médica e do transporte de urgência e ou emergência. INEM 8 / 115

10 Organizar e coordenar as atividades e o funcionamento do SIEM, assegurando a sua articulação com os serviços de urgência e ou emergência nos estabelecimentos de saúde. Definir, coordenar e certificar a formação em emergência médica dos elementos do SIEM, incluindo dos estabelecimentos, instituições e serviços do SNS. Definir, organizar e referenciar o transporte de urgência e ou emergência, bem como promover a adequada recepção e o tratamento urgente e ou emergente. Assegurar o atendimento, triagem e aconselhamento sempre que haja chamadas de emergência, acionando os meios apropriados para prestação de cuidados de emergência médica e coordenar o transporte para as unidades de saúde adequadas. Colaborar no planeamento civil de emergência de âmbito nacional, participar na rede nacional de telecomunicações de emergência e colaborar na elaboração e operacionalização de planos específicos de emergência e ou catástrofe. Desenvolver ações de cooperação nacional e internacional, de natureza bilateral ou multilateral, no âmbito das atribuições que prossegue. De salientar o reforço das competências do INEM no que respeita formação em emergência médica. Assim, ficará a cargo do INEM a definição, coordenação e certificação dos elementos do SIEM. São, ainda, de acordo com o referido Decreto-Lei, atribuições do INEM definir, organizar e coordenar as atividades e o funcionamento do SIEM, assegurando a sua articulação com os serviços de urgência e ou emergência nos estabelecimentos de saúde, no que respeita a: Prestação de cuidados de emergência médica em ambiente pré-hospitalar, nas suas vertentes medicalizados e não medicalizados, e respectiva articulação com os serviços de urgência/emergência. Referenciação e transporte de urgência/emergência. Recepção hospitalar e tratamento urgente/emergente. Formação em emergência médica. Planeamento civil e prevenção. Rede de telecomunicações de emergência. Coordenar no Ministério da Saúde as atividades conducentes à definição de políticas nos domínios da emergência médica e do transporte de urgência e ou emergência. Assegurar o atendimento, triagem, aconselhamento das chamadas que lhe sejam encaminhadas pelo número telefónico de emergência e acionamento dos meios de emergência médica apropriados. Assegurar a prestação de cuidados de emergência médica em ambiente pré-hospitalar e providenciar o transporte para as unidades de saúde adequadas. INEM 9 / 115

11 Promover a resposta integrada ao doente urgente/emergente. Promover a correta referenciação do doente urgente/emergente. Promover a adequação do transporte inter-hospitalar do doente urgente/emergente. Colaborar com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) na elaboração de normas de orientação clínica relativas à atividade de emergência médica. Definir, planear, coordenar e certificar a formação em emergência médica dos elementos do SIEM, incluindo dos estabelecimentos, instituições e serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Colaborar na elaboração dos planos de emergência/catástrofe com as Administrações Regionais de Saúde, com a DGS e com a Autoridade Nacional de Proteção Civil, no âmbito das respectivas leis reguladoras. Orientar a atuação coordenada dos agentes de saúde nas situações de catástrofe ou calamidade, integrando a organização definida em planos de emergência/catástrofe, sem prejuízo das atribuições de outras entidades. Desenvolver ações de sensibilização e informação dos cidadãos no que respeita ao SIEM. Definir os critérios e requisitos necessários ao exercício da atividade de transporte de doentes, incluindo os dos respectivos veículos, e proceder ao licenciamento desta atividade e dos veículos a ela afectos. Fiscalizar a atividade de transporte de doentes, sem prejuízo da competência sancionatória atribuída a outros organismos. Homologar os curricula dos cursos ou estágios que versem sobre emergência médica. Assegurar a representação internacional, no domínio das suas competências e atribuições específicas e promover a cooperação com as comunidades lusófonas, sem prejuízo das competências próprias do Ministério dos Negócios Estrangeiros, sob coordenação da DGS, enquanto entidade responsável pela coordenação da atividade do Ministério da Saúde no domínio das relações internacionais. Contribuir, em articulação com a DGS, para a definição e atualização das políticas de planeamento civil de emergência na área da saúde. A capacidade de resposta adequada, eficaz e em tempo oportuno dos sistemas de emergência médica, às situações de emergência, é um pressuposto essencial para o funcionamento da cadeia de sobrevivência. O INEM, na sua missão diretamente ligada ao funcionamento do Sistema Integrado de Emergência Médica (SIEM), tem, assim, como principal tarefa, a prestação de socorros no local da ocorrência, o transporte assistido das vítimas para o hospital adequado e a articulação entre os vários intervenientes no SIEM (hospitais, bombeiros, polícia, etc.). INEM 10 / 115

12 Os passos dados na resposta à emergência podem ser apresentados num ciclo, conforme se apresenta: Estrela da Vida Detecção: momento em que alguém se apercebe da existência de uma situação em que é necessário socorro, desenvolvendo ações que têm como objetivo evitar o agravamento da situação. Alerta: fase em que se contactam os meios de socorro. Pré-socorro: conjunto de gestos simples que podem ser concretizados até à chegada de socorro especializado. Socorro no local do acidente: início do tratamento efetuado às vítimas, com o objetivo de melhorar o seu estado ou evitar que este se agrave. Cuidados durante o transporte: transporte do doente desde o local da ocorrência até à unidade de saúde adequada, garantindo à vítima a continuação dos cuidados de emergência necessários. Transferência e tratamento definitivo: fase de tratamento definitivo corresponde ao tratamento da vítima no serviço de saúde adequado e pode incluir a intervenção de um estabelecimento de saúde onde ocorrem cuidados de estabilização e a posterior transferência para um hospital onde ocorre o tratamento mais adequado à situação. INEM 11 / 115

13 Estrutura Orgânica Conselho Directivo Unidades Operacionais Unidades de apoio e logística Unidades de apoio à gestão Delegação Regional do Norte Gabinete de Logística e Operações Gabinete de Qualidade Gabinete de Coordenação Regional do SIEM Gabinete de Gestão de Compras e Contratação Pública Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão Delegação Regional do Centro Departamento de Gestão de Recursos Humanos Gabinete de Marketing e Comunicação Gabinete de Coordenação Regional do SIEM Gabinete de Planeamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos Delegação Regional do Sul Gabinete de Sistemas e Tecnologias da Informação Gabinete de Coordenação Regional do SIEM Departamento de Gestão Financeira Departamento de Emergência Médica Gabinete de Gestão Orçamental e de Investimentos Gabinete de Investigação e Inovação em Emergência Médica Gabinete Jurídico Gabinete de Coordenação Nacional de Orientação de Doentes Urgentes Departamento de Formação em Emergência Médica Gabinete de Certificação e Acreditação INEM 12 / 115

14 1. Enquadramento / Orientações Estratégicas do Ministério da Saúde Ao longo do presente Plano de Atividades para o ano de 2013, são detalhadas as atividades operacionais e a previsão da sua execução para 2013 bem como as atividades de cada Unidade Orgânica do INEM que suportam/apoiam, nas suas diferentes áreas, a atividade operacional do INEM. São ainda identificadas as áreas que contribuem, nas suas diversas vertentes, para a concretização das Orientações Estratégicas do Ministério da Saúde nomeadamente: Do Plano Nacional de Saúde Do Programa do XIX Governo Constitucional Do Memorando de Entendimento sobre as Condicionalidades de Política Económica Das Prioridades Estratégicas dos Cuidados de Saúde Primários Das Prioridades definidas pelo Grupo de Trabalho da Reforma Hospitalar Das Recomendações da Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência E, ainda, as orientações relativas à formação contínua, avaliação de satisfação, divulgação de Informação, elaboração dos Planos Regionais de Saúde , avaliação de Impacte na Saúde, diretório de Informação em Saúde e apresentação Internacional. Orientações do Plano Nacional de Saúde 2012/2016 Tendo em conta os 4 Eixos estratégicos expressos no PNS, a saber: Cidadania em saúde Equidade e acesso adequado aos cuidados de saúde Qualidade em saúde Políticas saudáveis O INEM, nas suas diferentes áreas de atuação concretiza estas estratégias através de objectivos que espelham e contribuem para as grandes linhas estratégicas acima referidas. Senão vejamos: Cidadania em saúde Para o ano de 2013 o INEM definiu objetivos que dão continuidade à promoção de uma cultura de cidadania através quer da disseminação da atividade do INEM quer da disponibilização de informação aos utentes. A disponibilização de informação (que se pretende seja útil e de fácil acesso) tem igualmente como objectivo INEM 13 / 115

15 tornar o cidadão mais responsável em relação à saúde. Por esta razão será melhorada esta componente através da disponibilização aos utentes, de mais indicadores Mantém-se o objectivo, já traçado em 2012, de maior cobertura pela Comunicação Social bem como a criação de grupos informais de participação, como as redes sociais, onde se partilhem experiências e conhecimentos. A formação profissional é uma área que continuará presente na medida em que o INEM continuará a reforçar as competências dos seus profissionais, promovendo o seu desenvolvimento e a cidadania ativa numa cultura que valorize a participação de todos. Recorde-.se que, de acordo com a nova atribuição do Departamento de Formação em Emergência Médica (Definir, coordenar e certificar a formação em emergência médica dos elementos do SIEM, incluindo dos estabelecimentos, instituições e serviços do SNS), haverá um reforço de atividades nesta matéria. Equidade e acesso adequado aos cuidados de saúde A comunicação entre profissionais, com melhoria da qualidade é uma constante no dia a dia do INEM, assim como a equidade de acesso nos grupos de risco com necessidades especiais, designadamente psicossociais, onde o INEM tem a preocupação de prestar apoio de forma personalizada e de acordo com as necessidades individuais. Informação sobre o acesso adequado aos serviços de saúde, como é o caso do acesso à saúde 24 no caso de situação que não seja m emergentes/urgentes, continuará a ser em 2013 um objectivo do INEM Em 2013, será dada especial atenção à melhoria do acesso dos doentes com enfarte agudo miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST (EAMST) a Angioplastia Primária bem como à promoção na adesão à via verde da Sépsis. A distribuição regional dos meios de emergência médica, de forma a responder com eficácia à relação tempo/distância que determina o raio de ação em tempo útil daqueles meios de socorro, enquanto medida relacionada com o acesso à saúde será melhorada. Independentemente da quantidade de meios de emergência médica disponíveis, Durante o ano de 2013, o INEM continuará a desenvolver esforços para que o seu posicionamento reflita de um modo óptimo e eficaz as relações tempo/distância e procura, por forma a alcançar uma resposta satisfatória dessa distribuição segundo critérios equitativos. INEM 14 / 115

16 Qualidade em saúde Sendo a qualidade um requisito essencial em qualquer organização, deve ser entendido como um instrumento de gestão indispensável para medir esforços e voltado para alcançar a qualidade de excelência. É neste sentido que o INEM tem vindo a apostará na qualidade em saúde na sua área de emergência médica, começando desde logo com o desenvolvimento de processos de acreditação e certificação de qualidade em todas as suas atividades, assegurando, desde modo uma verdadeira política da Qualidade. Saliente-se a obtenção da Acreditação, já referida, pelo Comité de Certificação da Agencia de Calidad Sanitaria de Andalucia (ACSA), em Outubro de 2012, O objetivo será o de monitorizar a atividade de emergência médica e introduzir medidas de melhoria no sentido de garantir a maximização da qualidade na prestação de cuidados de emergência aos cidadãos e promover a gestão com foco no cliente. A qualidade passará igualmente pela estreia avaliação das tecnologias de informação desenvolvidas para melhorar o desempenho da sua atividade, designadamente dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), e promover e disseminar uma cultura de melhoria contínua da qualidade. Nesta matéria, consideramos estar perante um desafio: o de reorganizar a nossa atividade adaptada as atuais exigências relacionadas com a situação económica e financeira de Portugal mas que assegure os melhores e mais seguros cuidados de saúde aos cidadãos no campo da emergência médica, ou seja, orientados para o cidadão e caracterizados pela procura da excelência e inovação. Políticas saudáveis O ano de 2013 dará continuidade à maximização sistematicamente de oportunidades existentes para maior impacto na emergência médica, através da pareceria com outras entidades para reforço. Um exemplo desta situação foi a expansão do Programa Nacional de DAE a Locais de Acesso ao Público. Reforçar a rede de parcerias do INEM com outras entidades/instituições, no sentido de melhorar a eficiência e a acessibilidade, estabelecendo novas parcerias para gestão Optimizada de Recursos será mais uma oportunidade do desenvolvimento de políticas saudáveis. E ainda, neste âmbito, de referir as estratégias concertadas de comunicação e marketing que promovem o empowerment do cidadão e que estão previstas para INEM 15 / 115

17 Considerando agora, os objectivos para o Sistema de Saúde, expressos nas orientações do Plano Nacional de Saúde, e abaixo identificados, o INEM considera que, com as atividades expressas no presente Plano de Atividades, contribui claramente para alcance os mesmos. Obter mais valor em saúde O desenvolvimento do Sistema de Saúde na área da emergência médica refletir-se-á em 2013 na obtenção de ganhos em saúde considerando estarem identificadas as áreas como de potenciais ganhos que serão consideradas prioritárias, como seja a identificação dos recursos necessários, assim como a definição de indicadores de monitorização e avaliação de impacto. O INEM tem a preocupação de criar as condições para que os diversos sistemas de informação permitam a Interoperabilidade entre sistemas e a monitorização e avaliação, através da recolha de dados que permitam melhorias na gestão do Serviço e consequentemente na missão do Organismo. Um exemplo desta situação é a implementação dos fluxos de triagem, ou seja, algoritmos de triagem médica mais estruturantes, que permitirão a estandardização de procedimentos, ganhos de eficácia da triagem e, fundamentalmente, encurtamento do tempo do acionamento do meio de emergência eventualmente necessário. Para 2013, está previsto a implementação, em articulação com a DGS, da interoperabilidade entre o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO) e os Sistema de informação dos Centros de Orientação de Doentes Críticos (CODU) do INEM Em 2013, o INEM dará continuidade à política conducente à melhoria da qualidade da informação, sistematizando indicadores, eliminando duplicações de informação e criando um circuito na sua divulgação. Promover contextos favoráveis ao longo do ciclo de vida Promover a prevenção da doença, permitindo uma visão integrada das necessidades e alertar para cuidados de saúde será mais um dos objectivos para Alertar para sinais de aviso e apresentar o que fazer, será uma política do INEM com forte aposta para Pretende-se divulgar toda esta informação na comunicação social em destaques informativos. Estes destaques serão constituídos por notícias da atividade do INEM, mensagens pedagógicas e outras informações úteis. O INEM considera que a promoção de um contexto favorável à saúde passa pela valorização dos meios de comunicação social como forma de transmitir aos utentes a informação. INEM 16 / 115

18 A promoção da saúde passa, necessariamente, por consciencializar, criar e construir mudanças na interação com os outros e com o ambiente que nos rodeia, transmitindo e dando a conhecer situações de prevenção de saúde. O INEM considera que as estratégias a desenvolver para promover um contexto favorável à saúde ao longo do ciclo de vida, passa por uma intervenção expositiva, e quando se justifique pontual, ativa com o objectivo injetar saberes e constituir uma referência com impacto para o cidadão. Exemplos desta situação são as publicações que o INEM se propõe fazer, com regularidade, tal como tem ocorrido durante o ano de 2012, com recomendações nesta matéria Reforçar o suporte social e económico na saúde e na doença Ao estabelecer prioridades, tomar decisões, planear estratégias e implementá-las com vista a atingir melhores resultados na atividade - sempre numa política de contenção de custos - o INEM está a promover a saúde e a reforçar o suporte social e económico. Ao longo do Plano de Atividades para 2013, esta política está sempre presente. Com efeito, é referenciado em diversos capítulos o desenvolvimento de sistemas flexíveis que reforçam a participação e orientam para a resolução dos problemas de saúde e da proteção do cidadão, enquanto geradores e gestores de e recursos capazes de proteger o cidadão. Assim como estão sempre presentes critérios de custo efetividade e sustentabilidade, de forma a obter o maior retorno em ganhos em saúde e valor económico e social com os recursos disponíveis Fortalecer a participação de Portugal na saúde global Com o objectivo de fortalecer a participação de Portugal na saúde global, o INEM tem previsto a identificação de oportunidades de divulgação da sua atividade, através da participação em discussões estratégicas e operacionais a nível internacional sobre a sua área de atuação Ao longo do Plano de Atividades do INEM para o ano de 2013, estão expressas várias atividades que vão ao encontro das Orientações Estratégicas do Ministério da Saúde no que respeita ao Programa do XIX Governo Constitucional, em concreto aos seus objectivos estratégicos como seja, aproximar os cuidados de saúde dos cidadãos, fomentar um maior protagonismo dos cidadãos na utilização e na gestão ativa do sistema e, ainda a melhorar da qualidade, da segurança e do acesso dos cidadãos aos cuidados de saúde. Aliás já referidas nos pontos anteriores. INEM 17 / 115

19 No que respeita às Prioridades Estratégicas dos Cuidados de Saúde Primários, de referir desde logo que, desde a promoção da saúde até à emergência médica, passando pelos aspectos relacionados com a prevenção da doença, a abordagem da doença crónica e os cuidados na doença aguda não emergente, a saúde é uma responsabilidade partilhada por diversos atores sociais, a maioria dos quais exteriores ao chamado sector da saúde. Os cuidados de saúde primários são reconhecidos como sendo o pilar de um sistema de saúde e assumem um papel importante na prevenção da doença e na promoção da saúde, devendo permitir uma ligação com os outros serviços e níveis de cuidados, viabilizando a continuidade dos cuidados. O desenvolvimento atual dos cuidados de saúde primários tem sido avaliado e apreciado positivamente, tanto a nível nacional como internacional. A sua continuidade constitui uma das prioridades do XIX Governo Constitucional, onde se incluem medidas para assegurar a cobertura total do país para que todos os utentes tenham acesso aos cuidados de saúde primários. As Medidas/orientações emanadas a este respeito, e no que se refere à emergência médica, são explanadas ao longo do Plano de Atividades, apresentando-se de seguida as que têm maior incidência na atividade de emergência médica. De salientar as Medidas a adoptar em 2013 como: Assegurar a cobertura total do país para que todos os utentes tenham acesso a cuidados de saúde primários de qualidade. Olhar para a formação como um dos instrumentos essencial para o desenvolvimento e qualidade de desempenho do sistema de emergência médica. Reforçar a formação em emergência médica na medida em que esta assume um destaque incontornável na atividade diária do INEM através da promoção da formação e qualificação dos profissionais, indispensável às ações de emergência médica mas também porque compete ao INEM, através do seu Departamento de Formação em Emergência Médica a ampliação da rede para formação nesta área certificada pelo INEM e entidades Aperfeiçoar a integração dos sistemas de informação utilizados no INEM conducentes à melhoria da atividade de monitorização do desempenho da atividade. Proceder à criteriosa seleção de profissionais tomando em linha de conta as competências necessárias ao desempenho da atividade de emergência médica. Envolver e responsabilizar cada vez mais os cidadãos e as comunidades nos processos de saúde. Ter como política constante o desenvolvimento da atividade sempre com transparência. A constante divulgação da informação ao cidadão, é ela própria uma forma de o tornar mais responsável em relação aos serviços prestados na emergência médica. Assim como programar ações promocionais da atividade da emergência médica envolvendo os cidadãos. INEM 18 / 115

20 Avaliar com regularidade a Satisfação dos utentes e dos profissionais. A este respeito, o contributo do INEM em matéria de satisfação quer dos profissionais quer dos utentes é uma área praticada no INEM via implementação de inquéritos para avaliação da satisfação. O INEM encara a Qualidade como uma estratégia essencial para o seu desenvolvimento. Assim, e partindo do princípio que uma das ferramentas mais importantes na persecução destes objetivos é a recolha de opiniões, o Gabinete de Qualidade do INEM construiu um Questionário de Satisfação quer para os trabalhadores do INEM quer para os utentes em geral. A avaliação da satisfação dos colaboradores é uma medida que permite monitorizar a percepção que os trabalhadores têm do INEM, de modo a que este possa melhorar continuamente e potenciar a motivação, no sentido das necessidades e expectativas dos mesmos. A análise da satisfação dos trabalhadores do INEM é realizada, anualmente, através da aplicação de inquéritos de satisfação dos profissionais (já realizados desde 2011). Em 2012, foi dado início à realização de inquéritos de satisfação destinados aos utentes por forma a melhor conhecer a satisfação dos utentes e proceder à sua monitorização em relação à atividade do INEM. São realizados 14 contactos semanais, em cada região (Norte, Centro e Sul) e os resultados são analisados mensalmente. Em 2013, o INEM irá dar continuidade a esta estratégia divulgando os resultados dos inquéritos de satisfação aos utentes, mensalmente, na sua página da internet, e dos resultados do inquérito de satisfação dos colaboradores na sua intranet. Por fim, e no que respeita às Recomendações da Comissão para a Reavaliação da Rede Nacional de Emergência e Urgência, o INEM tem sempre presente a preocupação com a construção em rede de uma resposta articulada para o doente em situação urgente/emergente, como resposta à justificada expectativa do cidadão em ter garantido o acesso a cuidados urgentes. Recorde-se os princípios que estiveram na base deste trabalho: o reconhecimento de que o sistema de urgência tem como missão o atendimento e tratamento das situações urgentes, e que existem outras situações agudas que não são urgências e cuja resolução compete aos cuidados de saúde primários, num conceito de atendimento rápido não urgente; a necessidade de regular a procura dos Serviços de Urgência; a integração crescente dos sistemas extra-hospitalar e hospitalar de urgência, criando um Sistema de Urgência único e integrado; a utilização estratégica de centralização e integração de recursos que garantam o INEM 19 / 115

21 transporte inter-hospitalar de doentes através da maximização da utilização de meios do INEM e da integração destes meios nos Serviços de Urgência; a valorização crescente do papel do INEM, para transporte pré-hospitalar e inter-hospitalar qualificado, permitindo o sucesso de estratégias de by-pass, centralização e integração de recursos; e ainda a valorização do papel da formação e titulação em Emergência Médica e em Medicina Intensiva na avaliação e gestão do doente emergente e crítico nos SUMC- Serviço de Urgência Médico-Cirúrgico e sobretudo nos SUP - Serviço de Urgência Polivalente. No que respeita à restruturação de meios recomendada pela Comissão de Peritos destaca-se a questão da atual Rede de Ambulâncias SIV que atravessa neste momento um processo de melhoria na gestão dos recursos através da consolidação de parcerias com as ARS que, dando cumprimento ao Despacho nº 14898/2011, publicado em DR, 2ª série, a 3 de novembro, permitirão a integração das ambulâncias nos SU. Estas parcerias permitem uma otimização na gestão dos recursos, na medida em que potenciam o seu desenvolvimento técnico e permitem uma partilha de responsabilidades financeiras, como é comprovado pelos locais onde tal integração já se encontra concretizada, bem como dão corpo a uma rede organizada de efetivação do transporte do doente crítico, até então inexistente. Saliente-se igualmente a reestruturação semelhante, de substituição de uma ambulância SBV do INEM, de baixa casuística por um Posto de Emergência Médica nos Bombeiros que já tinha sido realizada em Janeiro de Sugere-se a continuidade do crescimento da rede de MEM do INEM, em zonas onde tal se justifique, nomeadamente como reforço da rede SBV, e/ou em zonas de elevada densidade populacional e congestionamento de trânsito, de forma a diminuir tempos de resposta. E, ainda a implementação de mais Motociclos de Emergência Médica. Resultante da reestruturação da Rede SIV, recomenda-se que, nos locais onde se sugere o encerramento de um meio SIV, seja reforçada a Rede de SBV ou a Rede PEM. Recomenda-se ainda o reforço dos meios SBV e/ou PEM nos grandes aglomerados populacionais. Para além disso recomenda-se igualmente o reforço da rede PEM na Região do Alentejo, de baixa densidade populacional mas com necessidade de reforço da oferta de meios de emergência para melhorar o acesso a cuidados de Urgência/Emergência. INEM 20 / 115

22 2. Objetivos Estratégicos O QUAR do INEM para 2013, foi construído tendo por base as orientações do Ministério da Saúde, bem como, as necessidades identificadas em 2012 que, no que toca à emergência médica, urge melhorarem. Prosseguir a qualificação da emergência médica pré-hospitalar, no sentido de melhorar a resposta do SIEM em todo o território continental Diferenciar os Técnicos de Ambulância de Emergência, no sentido de os dotar da formação necessária para a prestação adequada de cuidados de saúde de emergência e de promover o desenvolvimento da sua carreira profissional. Reforçar a capacidade de transporte secundário de doente crítico, nomeadamente ampliando a Rede de Ambulâncias SIV integradas em serviços de urgência e melhorando a formação e competências dos seus profissionais. Optimizar a rede de formação em emergência médica, permitindo um crescimento exponencial do número de pessoas formadas e uma maior sustentabilidade do Sistema Integrado de Emergência Médica. Colocar no terreno uma rede nacional de veículos de emergência, adaptada às características e necessidades das diferentes regiões do País, de modo a chegar em tempo útil a todas as situações de emergência. Melhorar o desempenho dos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), que permitam assegurar, em todo o território continental, maior rapidez na assistência e maior qualidade nos serviços prestados. Melhorar o empowerment do cidadão, divulgando indicadores de desempenho e informação que o capacite a participar ativamente na gestão da sua saúde. Dar continuidade e consolidar os processos de certificação / acreditação das unidades orgânicas do INEM. INEM 21 / 115

23 Reforçar a rede de parcerias do INEM com outras Entidades / Instituições, no sentido de melhorar a eficiência e a acessibilidade Dotar as Urgências Hospitalares de meios adequados, para «levar o Hospital ao doente» sempre que se justifique a intervenção diferenciada de Médicos e/ou Enfermeiros. Monitorizar a atividade de emergência, em colaboração estreita, com as entidades parceiras, no sentido de introduzir medidas de melhoria continua garantindo, assim, a maximização da segurança e da qualidade na prestação de cuidados de emergência aos cidadãos. Garantir a sustentabilidade financeira do INEM e promover a do SIEM Assegurar a eficiência na utilização dos recursos disponibilizados, bem como na implementação de mecanismos que permitam optimizar o valor das suas fontes de financiamento, designadamente através de fundos comunitários Melhorar o desempenho económico-financeiro, através da contratualização de metas de desempenho e da estreita monitorização e análise sistemática da produção e da execução orçamental, estruturando os serviços em centros de responsabilidade. INEM 22 / 115

24 2.1. Proposta QUAR INEM 2013 Para o ano 2013 mantem-se as grandes linhas de ação estratégicas do INEM, definidas em 2012, consubstanciadas na proposta de QUAR 2013 em três objectivos estratégicos: Prosseguir a qualificação da emergência médica pré-hospitalar, no sentido de melhorar a resposta do SIEM em todo o território continental. Reforçar a rede de parcerias do INEM com outras Entidades / Instituições, no sentido de melhorar a eficiência e a acessibilidade. Garantir a sustentabilidade financeira do INEM e promover a do SIEM. Para os parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade, foram definidos os objectivos operacionais bem como as respectivas metas de concretização e fontes de verificação. Foram contemplados no QUAR INEM 2013 os seguintes indicadores de partilha interinstitucional: O indicador n.º 4 Implementar a interoperabilidade entre o SICO e o sistema de informação do CODU, partilhado com a Direção Geral de Saúde (DGS) e que diz respeito à implementação do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito. O indicador n.º 8 % de doentes, no pré-hospitalar, com EAMST admitidos em Unidades de Hemodinâmica para angioplastia primária, partilhado com a Direção Geral de Saúde (DGS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e que diz respeito à implementação do Plano Nacional de Saúde O indicador n.º 9 % doentes, no pré-hospitalar, com sepsis grave que são admitidos na Rede dos Serviços de Urgência e que iniciam antibioterapia < 1 hora contacto com SNS/INEM, partilhado com a Direção Geral de Saúde (DGS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e que diz respeito à implementação do Plano Nacional de Saúde O indicador n.º 13 Registar as bases de dados e sistemas de informação no Diretório de Informação em Saúde, partilhado com a Direção Geral de Saúde (DGS) e que diz respeito às bases de dados e sistemas de informação em saúde. O indicador n.º 19 Divulgação e atualização permanente das atividades de representação internacional, partilhado com a Direção Geral de Saúde (DGS) e que diz respeito à articulação em matéria de relações internacionais. INEM 23 / 115

25 De referir que, entre os 57 indicadores do Plano Nacional de Saúde 2012/2016, os indicadores 8 e 9, propostos no QUAR INEM 2013, contribuem para 4 deles: Dimensão Grupo Indicadores PNS Indicadores INEM Anos de Vida Potenciais Perdidos 9 - Anos de Vida Potenciais Perdidos por Pneumonia Estado de Saúde Estado de Saúde e Desempenho do Sistema de Saúde Internados Por Taxa de Mortalidade Prematura Especifica 16 - Internamento por Insuficiência Cardíaca 17 - Internamento por Angina de Peito 36 - Mortalidade por Doença Isquémica Cardíaca antes dos 65 Anos % de doentes, no pré-hospitalar, com EAMST admitidos em Unidades de Hemodinâmica para angioplastia primária % doentes, no pré-hospitalar, com sepsis grave que são admitidos na Rede dos Serviços de Urgência e que iniciam antibioterapia < 1 hora contacto com SNS/INEM Implementar a interoperabilidade entre o SICO e o sistema de informação do CODU N.º transportes secundários (interhospitalares) de doentes críticos De referir, ainda, que em cada um dos capítulos destinados à descrição das atividades por Unidade Orgânica será apresentada um QUAR por serviço para identificação clara dos objectivos para cada uma das áreas de atuação do INEM. Seguidamente será apresentada a proposta de QUAR INEM INEM 24 / 115

26 ANO: 2013 Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir a prestação de cuidados de emergência médica. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DESIGNAÇÃO OE1 - Prosseguir a qualificação da emergência médica pré-hospitalar, no sentido de OE2 - Reforçar a rede de parcerias do INEM com outras Entidades / Instituições, no sentido OE3 - Garantir a sustentabilidade financeira do INEM e promover a do SIEM. OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA OP1: Melhorar o atendimento e os tempos de resposta de modo a responder em tempo útil às situações de emergência médica (OE1) - R 30,0% INDICADORES 1 2 % de acionamentos de ambulâncias SIV e SBV com tempo de resposta, desde o acionamento à chegada ao local, em tempo inferior ou igual a 19 minutos. % de acionamentos ambulâncias SBV com tempo de resposta, desde o acionamento à chegada ao local, em tempo inferior ou igual a 15 minutos, em situações graves Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação n.d. n.d. n.d. n.d % n.d. n.d. n.d. n.d % 50% 3 % de Postos PEM em que se encontra a funcionar o registo clinico electrónico. n.a. n.a. n.a. n.a % OP2: Implementar o Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (OE1) (INEM/DGS) 12,5% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 4 Implementar a interoperabilidade entre o SICO e o sistema de informação do CODU. (Mês) n.a. n.a. n.a. n.a. n.d % OP3: Ampliar a rede para Formação em Emergência Médica certificada pelo INEM. (OE1) 12,5% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 5 N.º de Entidades / Centros de Formação acreditados, em n.a. n.a. n.a. n.a % OP4: Melhorar a qualificação em SBV. (OE1) - R 20,0% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 6 % de Agrupamentos, com 3º ciclo, aos quais foi ministrada formação em SBV para as escolas n.a. n.a. n.a. n.a. n.a % 7 N.º elementos formados em SBV, por masstraining n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % OP5: Melhorar o acesso dos doentes com enfarte agudo miocárdio com supradesnivelameto do segmento ST (EAMST) a Angioplastia Primária. (OE2) (INEM/DGS/ARS) 12,5% INDICADORES 8 % de doentes, no pré-hospitalar, com EAMST admitidos em Unidades de Hemodinâmica para angioplastia primária Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % OP6: Promover a adesão à via verde sepsis. (OE2) (INEM/DGS/ARS) 12,5% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 9 % de VMER e SIV em que foi implementada a Via Verde da Sépsis n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % INEM 25 / 115

27 EFICIÊNCIA 20% OP7: Estabelecimento de novas parcerias para gestão Optimizada de Recursos. (OE2 ) - R 50,0% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 10 N.º de Meios integrados, em 2013, em Serviços de Urgência. n.a. n.a. n.a % 11 N.º transportes secundários (inter-hospitalares) de doentes críticos. n.d. n.d. n.d. n.d % OP8: Melhorar o desempenho económico e financeiro. (OE3) 25,0% INDICADORES 12 % de redução de custos com horas extraordinárias Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação n.d. n.d. n.d % OP9: Inventariar as bases de dados e sistemas de informação em saúde. (OE2) (INEM/DGS) 25,0% INDICADORES 13 Registar as bases de dados e sistemas de informação no Diretório de Informação em Saúde (Mês) Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação n.a. n.a. n.a. n.a. n.a % QUALIDADE 30% OP10: Continuar e consolidar os processos de certificação / acreditação nas unidades orgânicas do INEM. (OE1) - R 55,0% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação N.º de processos assistenciais implementados, no ano N.º de fases concluídas no processo de Certificação ISO 9001 do Programa de Gestão de Stocks (nº total de fases=5) % de implementação das medidas corretivas das não conformidades, que surjam no âmbito das certificações/acreditações do INEM. n.d. n.d. n.d. n.d % n.a. n.a. n.a. n.a. n.a % n.a. n.a. n.a. n.a % OP11: Promover a qualidade do atendimento aos utentes. (OE1) 15,0% INDICADORES 17 % de respostas às reclamações no prazo de 15 dias úteis Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação n.d. n.d. n.d. 92, % OP12: Promover e desenvolver a qualificação dos Recursos Humanos do INEM. (OE3) 15,0% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação 18 % de trabalhadores do INEM que frequentaram ações de formação (objectivo: n.d. n.d. n.d. 70, % atingir os 100% até 2013) OP13:Melhorar a articulação em matéria de relações internacionais. (OE2) (INEM/DGS) 15,0% INDICADORES Meta 2013 Tolerância Valor crítico Peso Classificação Divulgação e atualização permanente das atividades de representação internacional (%) Cumprimento dos prazos de resposta aquando do pedido de emissão de parecer (%) n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % n.d. n.d. n.d. n.d. n.d % INEM 26 / 115

Plano de Atividades 2014

Plano de Atividades 2014 INEM Instituto nacional de Emergência Médica, I.P. Plano de Atividades 2014 Versão: Abril de 2014 GPCG Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão Página 0 de 118 Página 1 de 118 Índice Mensagem do Presidente...

Leia mais

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde

Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) - SIADAP 1 - Ministério da Saúde OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DESIGNAÇÃO OE1 - Prosseguir a qualificação da emergência médica pré-hospitalar, no sentido de melhorar a resposta do SIEM em todo o território continental. OE2 - Reforçar a rede

Leia mais

INEM 2012. Plano de Atividades 2012. Ministério da Saúde. INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. Versão Abril 2012

INEM 2012. Plano de Atividades 2012. Ministério da Saúde. INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. Versão Abril 2012 Ministério da Saúde INEM 2012 Plano de Atividades 2012 INEM Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. Versão Abril 2012 Gabinete de Planeamento e Controlo de Gestão Índice Mensagem do Presidente...

Leia mais

Relatório de Integração VMER & SIV 11/2012

Relatório de Integração VMER & SIV 11/2012 11/2012 Despacho n.º 14898/2011, de d 3 de novembro Pontoo 7: O INEM,, I. P., apresentar um relatório anual ao membro do Governo responsável pela área da saúde que permita a análise interna e a melhoria

Leia mais

INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P.

INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica, I.P. Índice Mensagem do Presidente... 4 Sumário... 6 1. Caracterização do INEM... 9 2. Percursos Histórico do INEM... 9 3. Missão, Visão e es do INEM...

Leia mais

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE

AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE UNIDADE DE SAÚDE PUBLICA Ao nível de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES), as Unidades de Saúde Pública (USP) vão funcionar como observatório de saúde da população

Leia mais

Identificação da empresa. Missão

Identificação da empresa. Missão Identificação da empresa SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE, pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, titular do número único de matrícula e de pessoa coletiva 509

Leia mais

Cursos de Primeiros Socorros Inscrições Particulares

Cursos de Primeiros Socorros Inscrições Particulares Rua dos Douradores, 106-118 1100-207 LISBOA tel. 218 459 440 fax 218 459 458 eso.recepcao@cruzvermelha.org.pt Cursos de Primeiros Socorros 27 Janeiro / 2011 Encontre a Delegação Local CVP mais próxima:

Leia mais

Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP. A experiência de Valongo

Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP. A experiência de Valongo Acreditação de Unidades de Saúde nos CSP A experiência de Valongo Direcção-Geral da Saúde Ministério da Saúde Filipa Homem Christo Departamento da Qualidade em Saúde Direcção Geral da Saúde Da Auto-avaliação

Leia mais

Atuação em Situações de Crise

Atuação em Situações de Crise 1 Atuação em Situações de Crise Enf. José Magalhães INEM Delegação Regional do Porto Porto, 11 de Abril de 2014 2 INEM O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) é o organismo do Ministério da Saúde

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 Instituto de Ciências Sociais Universidade do Minho 1. Missão Gerar, difundir e aplicar conhecimento no âmbito das Ciências Sociais e áreas afins, assente na liberdade de pensamento,

Leia mais

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA Alteração ao Regime Jurídico da Avaliação do Ensino Superior Num momento em que termina o ciclo preliminar de avaliação aos ciclos de estudo em funcionamento por parte da Agência de Avaliação e Acreditação

Leia mais

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego

EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DATA: Segunda-feira, 31 de dezembro de 2012 NÚMERO: 252 SÉRIE I EMISSOR: Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Economia e do Emprego DIPLOMA: Portaria n.º 427/2012 SUMÁRIO: Regulamenta a

Leia mais

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE

PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE PROTOCOLO ENTRE O MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E O MINISTÉRIO DA SAÚDE A promoção da educação para a saúde em meio escolar é um processo em permanente desenvolvimento para o qual concorrem os sectores da Educação

Leia mais

Política de investimento na Comunidade

Política de investimento na Comunidade Política de investimento na Comunidade Galp Energia in NR-006/2014 1. ENQUADRAMENTO Na sua Política de Responsabilidade Corporativa, aprovada em 2012, a GALP ENERGIA estabeleceu o compromisso de promover

Leia mais

Plano de Atividades 2015

Plano de Atividades 2015 Plano de Atividades 2015 ÍNDICE Introdução 1. Princípios orientadores do Plano Plurianual. Desempenho e qualidade da Educação. Aprendizagens, equidade e coesão social. Conhecimento, inovação e cultura

Leia mais

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013

PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020. DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 PROGRAMA DESENVOLVIMENTO RURAL CONTINENTE 2014-2020 DESCRIÇÃO DA MEDIDA Versão:1 Data:28/10/2013 REDE RURAL NACIONAL NOTA INTRODUTÓRIA O desenvolvimento das fichas de medida/ação está condicionado, nomeadamente,

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS

REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS REGULAMENTO INTERNO PARA A EMISSÃO DE PARECERES DO CLAS (Enquadramento) Conforme o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº. 197/97, de 18 de Novembro e no Despacho Normativo nº. 8/2, de 12 de

Leia mais

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo

Programa Local de Responsabilidade Social de Ferreira do Alentejo Regulamento do Programa Local de Responsabilidade Social de Preâmbulo O projeto Ferreira Solidária, financiado pelo Programa dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, prevê, no eixo 1, a implementação

Leia mais

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros

Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros. Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Curso de Formação Profissional em Primeiros Socorros Formador Credenciado Eng. Paulo Resende Dezembro de 2013 Email: segur.prociv@campusdolumiar.pt Tlm: 910 450 861 Se não atender deixar SMS Atenção: Extintores

Leia mais

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde

CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014. Departamento da Qualidade na Saúde CARTÃO DA PESSOA COM DOENÇA RARA Relatório de Acompanhamento 2014 Departamento da Qualidade na Saúde Índice Introdução... 3 Implementação do Cartão da Pessoa com Doença Rara... 4 Atividades Desenvolvidas...

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS

EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS INSPEÇÃO-GERAL DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA PROGRAMA ACOMPANHAMENTO EDUCAÇÃO ESPECIAL RESPOSTAS EDUCATIVAS RELATÓRIO Agrupamento de Escolas Levante da Maia 2014-2015 RELATÓRIO DE ESCOLA Agrupamento de Escolas

Leia mais

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO

PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PLANO DE GESTÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRACÇÕES CONEXAS RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO Novembro/2014 Índice INTRODUÇÃO... 3 Balanço da execução do plano... 4 Conclusão... 5 Recomendações... 8 REVISÃO DO

Leia mais

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa

Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Ministério da Saúde Direcção-Geral da Saúde Circular Normativa Assunto: Planeamento da Alta do Doente com AVC Intervenção dos Assistentes Sociais Nº: 7/DSPCS DATA: 28/04/04 Para: Contacto na DGS: Assistentes

Leia mais

Memória Descritiva. Curso: Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT) Fundamentação: Objetivos: Tipo/Nível da Ação:

Memória Descritiva. Curso: Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT) Fundamentação: Objetivos: Tipo/Nível da Ação: Curso: Tripulante de Ambulância de Transporte (TAT) Fundamentação: O socorro e o transporte de vítimas de doença súbita e/ou trauma é executado por vários elementos que têm de ter conhecimentos técnicos

Leia mais

PROJETO de Documento síntese

PROJETO de Documento síntese O Provedor de Justiça INSERIR LOGOS DE OUTRAS ORGANIZAÇÔES Alto Comissariado Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) Provedor de Justiça de Portugal Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal

Leia mais

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO

PLANO DE AÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE ALPENDORADA 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO A Lei nº 31/2012, de 20 de Dezembro, veio aprovar o sistema de avaliação dos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário, definindo orientações para a autoavaliação

Leia mais

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa

Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa Instrumento que cria uma Rede de Cooperação Jurídica e Judiciária Internacional dos Países de Língua Portuguesa TÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1.º Criação 1. A Conferência dos Ministros da Justiça

Leia mais

Aviso de abertura do exercício de avaliação das Unidades de I&D 2013

Aviso de abertura do exercício de avaliação das Unidades de I&D 2013 Aviso de abertura do exercício de avaliação das Unidades de I&D 2013 Aviso de abertura do exercício de avaliação das Unidades de I&D 2013 A. Âmbito e objetivos do exercício de avaliação A Fundação para

Leia mais

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015

OCPLP Organização Cooperativista dos Povos de Língua Portuguesa. Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 Proposta de Plano de Atividades e Orçamento 2014-2015 1 Índice: I Enquadramento II Eixos de Intervenção Estratégica III Proposta de Orçamento IV Candidaturas a Programas de Apoio 2 I Enquadramento Estratégico

Leia mais

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007

Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Saúde Aviso de Abertura de Concurso para Apresentação de Candidaturas S/1/2007 Nos termos do Regulamento Específico Saúde

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL

ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL ASSOCIAÇÃO PARA A ECONOMIA CÍVICA PORTUGAL MISSÃO A Associação para a Economia Cívica Portugal é uma Associação privada, sem fins lucrativos cuja missão é: Promover um novo modelo de desenvolvimento económico

Leia mais

Programa Operacional Regional do Algarve

Programa Operacional Regional do Algarve Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise Domínio Temático CI Competitividade e Internacionalização Prioridades de investimento: 11.2 Aprovado

Leia mais

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA

EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA EIXO PRIORITÁRIO VI ASSISTÊNCIA TÉCNICA Convite Público à Apresentação de Candidatura no Domínio da Assistência Técnica aos Organismos Intermédios Eixo Prioritário VI - Assistência Técnica Convite para

Leia mais

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE

Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete. Sistema de Monitorização e Avaliação - REDE SOCIAL DE ALCOCHETE 3. Sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete 65 66 3.1 Objectivos e Princípios Orientadores O sistema de Monitorização e Avaliação da Rede Social de Alcochete, adiante designado

Leia mais

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA FORMAÇÃO O presente Regulamento pretende enquadrar as principais regras e linhas de orientação pelas quais se rege a atividade formativa da LEXSEGUR, de forma a garantir

Leia mais

A política do medicamento: passado, presente e futuro

A política do medicamento: passado, presente e futuro A política do medicamento: passado, presente e futuro Barcelos, 27 de março de 2015 Ricardo Ramos (Direção de Avaliação Económica e Observação do Mercado) INFARMED - Autoridade Nacional do Medicamento

Leia mais

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO

COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO COMENTÁRIOS DA UGT AO DOCUMENTO PACTO PARA O EMPREGO GRUPO DE TRABALHO PARA A QUALIFICAÇÃO E O EMPREGO O documento em apreciação realiza uma síntese adequada da quase totalidade dos temas discutidos na

Leia mais

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII)

Apresentação Plano de Integridade Institucional da Controladoria-Geral da União (PII) PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO Secretaria-Executiva Diretoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional Plano de Integridade Institucional (PII) 2012-2015 Apresentação Como

Leia mais

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL CRIAÇÃO DA DISCIPLINA SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL NO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL Elias S. Assayag eassayag@internext.com.br Universidade do Amazonas, Departamento de Hidráulica e Saneamento da Faculdade

Leia mais

- Reforma do Tesouro Público

- Reforma do Tesouro Público - Reforma do Tesouro Público Em Novembro de 1997 foram definidas as opções estratégicas do Ministério das Finanças para a adopção da moeda Única ao nível da Administração Financeira do Estado. Estas opções,

Leia mais

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA

REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA Bruxelas, 7 de ovembro de 2008 REU IÃO I FORMAL DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVER O DE 7 DE OVEMBRO VERSÃO APROVADA 1. A unidade dos Chefes de Estado e de Governo da União Europeia para coordenar as respostas

Leia mais

MUNICÍPIO DE LAGOA AÇORES REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREÂMBULO

MUNICÍPIO DE LAGOA AÇORES REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREÂMBULO REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE PREÂMBULO Em 1986 a Organização Mundial de Saúde (OMS) lança o projeto Cidades Saudáveis em 11 cidades europeias. O propósito desta iniciativa visou fortalecer

Leia mais

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS

GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS GUIA DE ARGUMENTOS DE VENDAS O Plano Diretor é uma lei municipal que estabelece diretrizes para a ocupação da cidade. Ele deve identificar e analisar as características físicas, as atividades predominantes

Leia mais

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos. OBJETIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS - 2011 MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE UNIDADE ORGÂNICA: Divisão de Cooperação, Comunicação e Modernização Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização

Leia mais

Índice Descrição Valor

Índice Descrição Valor 504448064 Índice Descrição Valor 1 Missão, Objectivos e Princípios Gerais de Actuação 11 Cumprir a missão e os objectivos que lhes tenham sido determinados de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

WORKSHOP EQUALITY PAYS OFF (A Igualdade Compensa)

WORKSHOP EQUALITY PAYS OFF (A Igualdade Compensa) WORKSHOP EQUALITY PAYS OFF (A Igualdade Compensa) Atrair e manter o talento feminino de topo Data: 24 de setembro 2013 Local: Representação da Comissão Europeia em Portugal Largo Jean-Monnet 1, 10ª 1269-068

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2009

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2009 Governo Regional dos Açores Vice Presidência do Governo QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2009 Departamento: Vice Presidência do Governo Regional dos Açores Organismo: RIAC Agência para a Modernização

Leia mais

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/28031 Relatório preliminar da CAE (Poli) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora:

Leia mais

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA

PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA PROJETO DE REGULAMENTO DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO NOTA JUSTIFICATIVA Em conformidade com os poderes regulamentares que lhes são atribuídos pelo artigo 241.º, da Lei Constitucional, devem os municípios

Leia mais

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento

Área Metropolitana do. Porto 2007-2013. Programa Territorial de Desenvolvimento Área Metropolitana do Porto 2007-2013 Programa Territorial de Desenvolvimento Modernização do Governo Electrónico e melhoria da relação das empresas e dos cidadãos com a Administração Desconcentrada e

Leia mais

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE

TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE TRANSPORTE INTER-HOSPITALAR PEDIÁTRICO DA REGIÃO NORTE NORMAS DE ACTIVAÇÃO E CRITÉRIOS DE TRANSPORTE O sistema de Transporte Inter-hospitalar Pediátrico (TIP) foi formalmente criado por protocolo entre

Leia mais

DESPACHO. ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED

DESPACHO. ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED DESPACHO Nº. 17/2015 Data: 2015/05/22 Para conhecimento de: Pessoal docente, discente e não docente ASSUNTO: - Regulamento do Gabinete de Apoio ao Estudante e ao Diplomado- GAED Com o intuito de normalizar

Leia mais

As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada.

As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada. Anexo A Estrutura de intervenção As ações de formação ação no âmbito do presente Aviso têm, obrigatoriamente, de ser desenvolvidas com a estrutura a seguir indicada. 1. Plano de ação para o período 2016

Leia mais

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007

Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Restituição de cauções aos consumidores de electricidade e de gás natural Outubro de 2007 Ponto de situação em 31 de Outubro de 2007 As listas de consumidores com direito à restituição de caução foram

Leia mais

Serviço Nacional de Saúde

Serviço Nacional de Saúde Informação de Custos dos Cuidados de Saúde Serviço Nacional de Saúde A Informação de custos dos Cuidados de Saúde é uma iniciativa do Ministério da Saúde, de abrangência nacional, enquadrada no Programa

Leia mais

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE Princípios do Bom Governo das Cumprir a missão e os objetivos que lhes tenham sido determinados, de forma económica, financeira, social e ambientalmente

Leia mais

INSTITUCIONAL. Eixo Prioritário 5 GOVERNAÇÃO E CAPACITAÇÃO. Operações no Domínio da Administração em Rede

INSTITUCIONAL. Eixo Prioritário 5 GOVERNAÇÃO E CAPACITAÇÃO. Operações no Domínio da Administração em Rede Eixo Prioritário 5 GOVERNAÇÃO E CAPACITAÇÃO INSTITUCIONAL Operações no Domínio da Administração em Rede Aviso para apresentação de candidaturas - Eixo Prioritário V Governação e Capacitação Institucional

Leia mais

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE V EUROSAI/OLACEFS CONFERENCE SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA, PRESTAÇÃO DE CONTAS E RESPONSABILIDADE CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES A V Conferência EUROSAI/OLACEFS reuniu, em Lisboa, nos dias 10 e 11 de Maio de

Leia mais

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE -

PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE - PROTOCOLO DE COOPERAÇÃO CUIDADOS PALIATIVOS - REGIÃO DE SAÚDE DO NORTE - Considerando que o aumento da sobrevida e o inerente acréscimo de doenças crónicas e progressivas, bem como, as alterações na rede

Leia mais

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas

Apresentação da Solução. Divisão Área Saúde. Solução: Gestão de Camas Apresentação da Solução Solução: Gestão de Camas Unidade de negócio da C3im: a) Consultoria e desenvolvimento de de Projectos b) Unidade de Desenvolvimento Área da Saúde Rua dos Arneiros, 82-A, 1500-060

Leia mais

CLUSTER DE LOGÍSTICA URBANA DE LISBOA E VALE DO TEJO

CLUSTER DE LOGÍSTICA URBANA DE LISBOA E VALE DO TEJO CONVÉNIO CLUSTER DE LOGÍSTICA URBANA DE LISBOA E VALE DO TEJO ÍNDICE FINALIDADE... 2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 3 CONSTITUIÇÃO E GOVERNÂNCIA... 4 FINANCIAMENTO... 5 RELATÓRIOS... 5 Ficha de Adesão ao CLUSTER

Leia mais

CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento

CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento CEF/0910/26436 Relatório final da CAE (Univ) - Ciclo de estudos em funcionamento Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.9 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade

Leia mais

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º

PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO. Artigo 1.º Artigo 1.º PLANO TECNOLÓGICO DE EDUCAÇÃO DEFINIÇÃO O Plano Tecnológico da Educação constitui um instrumento essencial para concretizar o objetivo estratégico de modernização tecnológica do AEV no quadriénio

Leia mais

Identificação da empresa

Identificação da empresa Identificação da empresa ANA Aeroportos de Portugal, S.A. Missão, Visão e Valores Missão da ANA A ANA - Aeroportos de Portugal, SA tem como missão gerir de forma eficiente as infraestruturas aeroportuárias

Leia mais

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI)

CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) CARTA DE AUDITORIA INTERNA GABINETE DE AUDITORIA INTERNA (GAI) «Para um serviço de excelência» 2015 1. OBJETIVO Pelo Despacho n.º 9/2014, de 21 de novembro, do Diretor-Geral da Administração da Justiça

Leia mais

MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE

MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DO PLANO E FINANÇAS GABINETE DA MINISTRA Unidade Técnica da Reforma Da Administração Financeira do Estado - UTRAFE MODELO DE GESTÃO DO SISTAFE Maputo, 12 de Julho de

Leia mais

Ministério da Educação e Ciência. Despacho n.º

Ministério da Educação e Ciência. Despacho n.º Ministério da Educação e Ciência Gabinetes dos Secretários de Estado do Ensino e da Administração Escolar e do Ensino Básico e Secundário Despacho n.º De acordo com o estabelecido na Portaria n.º 135-A/2013,

Leia mais

Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008

Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008 Orientação de Gestão nº 06/POFC/2008 Enquadramento no Sistema de Apoio às Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional (SAESCTN) de Projectos de IC&DT em todos os domínios científicos Projectos

Leia mais

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020

Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Programa Operacional Regional Alentejo 2014/2020 Universidade de Évora, 10 de março de 2015 Identidade, Competitividade, Responsabilidade Lezíria do Tejo Alto Alentejo Alentejo Central Alentejo Litoral

Leia mais

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA)

SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS N.º 1 / SAMA/ 2009 SISTEMA DE APOIOS À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA (SAMA) PROJECTOS-PILOTO SUSTENTADOS EM REDES DE NOVA GERAÇÃO OPERAÇÕES INDIVIDUAIS E OPERAÇÕES

Leia mais

Uma rede que nos une

Uma rede que nos une Uma rede que nos une Uma rede que nos une O IMTT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P. é um organismo da Administração Central, dotado de autonomia administrativa e financeira,

Leia mais

II. Atividades de Extensão

II. Atividades de Extensão REGULAMENTO DO PROGRAMA DE EXTENSÃO I. Objetivos A extensão tem por objetivo geral tornar acessível, à sociedade, o conhecimento de domínio da Faculdade Gama e Souza, seja por sua própria produção, seja

Leia mais

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLE GERÊNCIA DE CONTROLE DE TESOURARIA ANÁLISE DE RISCO OPERACIONAL RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG Belo Horizonte 01 de Julho de 2008 1 SUMÁRIO 1. Introdução...02

Leia mais

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004

MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 MINISTÉRIO DA SAÚDE (MS) - 2004 INTRODUÇÃO Última edição do Manual (revista e atualizada): 2006 Objetivo: Implantação do Serviço de Atendimento Móvel às Urgências Atende aos princípios e diretrizes do

Leia mais

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012. António de Sousa

Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012. António de Sousa Fórum Crédito e Educação Financeira 25 de Janeiro de 2012 António de Sousa Realidade: A literacia financeira dos portugueses Resultados do Inquérito do Banco de Portugal à População Portuguesa (2010):

Leia mais

O CHCB emprega mais de 1400 colaboradores;

O CHCB emprega mais de 1400 colaboradores; Inaugurado em 17 Janeiro de 2000, o CHCB foi construído segundo padrões de alta qualidade, sujeito às mais rigorosas exigências tecnológicas. É a maior e mais sofisticada Unidade de Saúde de toda a Região

Leia mais

03/12/2012 REDE SOCIAL DE LISBOA

03/12/2012 REDE SOCIAL DE LISBOA GRUPOS DE MISSÃO 03/12/2012 REDE SOCIAL DE LISBOA PLANO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL 2013-20152015 Contextualização O PDS é um instrumento de planeamento da Rede Social que formaliza o conjunto de opções

Leia mais

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento

Programa Nacional de Diagnóstico Pré-Natal Contratualização Processo de Monitorização e Acompanhamento Introdução A saúde materna e infantil em Portugal tem vindo a registar melhorias significativas nos últimos anos, verificando-se expressiva diminuição das taxas de mortalidade perinatal e infantil por

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Banco Cooperativo Sicredi S.A. Versão: Julho/2015 Página 1 de 1 1 INTRODUÇÃO O Sicredi é um sistema de crédito cooperativo que valoriza a

Leia mais

Plano Estratégico 2014/2016 Versão junho / 2015

Plano Estratégico 2014/2016 Versão junho / 2015 ÍNDICE Plano Estratégico 2014/2016 SUMÁRIO... 4 1. CARACTERIZAÇÃO DO INEM E MODELO DE EMERGÊNCIA MÉDICA... 5 2. PERCURSO HISTÓRICO DO INEM... 7 3. MISSÃO, VISÃO E VALORES DO INEM... 10 4. ATRIBUIÇÕES DO

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA

TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA INSTITUTO INTERAMERICANO DE COOPERAÇÃO PARA A AGRICULTURA TERMO DE REFERÊNCIA (TR) GAUD 4.6.8 01 VAGA 1 IDENTIFICAÇÃO DA CONSULTORIA Contratação de consultoria pessoa física para serviços de preparação

Leia mais

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira

1. Objectivos do Observatório da Inclusão Financeira Inclusão Financeira Inclusão Financeira Ao longo da última década, Angola tem dado importantes passos na construção dos pilares que hoje sustentam o caminho do desenvolvimento económico, melhoria das

Leia mais

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos.

Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a modernização administrativa com vista à aproximação dos serviços aos cidadãos. OBJECTIVOS DAS UNIDADES ORGÂNICAS - 2011 MUNICÍPIO DA MARINHA GRANDE UNIDADE ORGÂNICA: Divisão de Cooperação, Comunicação e Modernização Missão: Melhorar a qualidade de vida dos munícipes e promover a

Leia mais

Aviso - ALG-28-2015-11

Aviso - ALG-28-2015-11 Eixo Prioritário 5 Investir no Emprego OT 8 Promover a Sustentabilidade e a Qualidade do Emprego, e Apoiar a Mobilidade dos Trabalhadores PI 8.9 Apoio ao crescimento propício ao emprego, através do desenvolvimento

Leia mais

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS CAD 8 27/9/7 14:28 Page 6 A REFORMA DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS LUÍS PISCO COORDENADOR DA MISSÃO PARA OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS. O Programa do XVII Governo Constitucional (1), na área da saúde,

Leia mais

Página 1 de 19 Data 04/03/2014 Hora 09:11:49 Modelo Cerne 1.1 Sensibilização e Prospecção Envolve a manutenção de um processo sistematizado e contínuo para a sensibilização da comunidade quanto ao empreendedorismo

Leia mais

HM-Service-Broschüre-Port 26.04.2004 18:47 Uhr Seite 1. Assistência Técnica e Produção

HM-Service-Broschüre-Port 26.04.2004 18:47 Uhr Seite 1. Assistência Técnica e Produção HM-Service-Broschüre-Port 26.04.2004 18:47 Uhr Seite 1 Assistência Técnica e Produção HM-Service-Broschüre-Port 26.04.2004 18:47 Uhr Seite 2 HM-Service-Broschüre-Port 26.04.2004 18:47 Uhr Seite 3 Filiais

Leia mais

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000

ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO 9000. As Normas da família ISO 9000 ISO 9000:2000 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário Gestão da Qualidade 2005 1 As Normas da família ISO 9000 ISO 9000 descreve os fundamentos de sistemas de gestão da qualidade e especifica

Leia mais

O que é o Portugal 2020?

O que é o Portugal 2020? O que é o Portugal 2020? Portugal 2020 é o novo ciclo de programação dos fundos europeus, que substitui o antigo QREN (Quadro Estratégico de Referência Nacional). Foi acordado entre Portugal e a Comissão

Leia mais

Relatório de Integração 11/2013 VMER & SIV. Despacho n.º 14898/2011, de 3 de novembro

Relatório de Integração 11/2013 VMER & SIV. Despacho n.º 14898/2011, de 3 de novembro 11/2013 Despacho n.º 14898/2011, de 3 de novembro Ponto 7: O INEM, I. P., apresentar um relatório anual ao membro do Governo responsável pela área da saúde que permita a análise interna e a melhoria contínua

Leia mais