Superintendência de Desenvolvimento Industrial Setembro, 2011
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- Natália Gabriella de Barros Mascarenhas
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1 Integração de Cadeias Produtivas Superintendência de Desenvolvimento Industrial Setembro, 2011
2 Agenda 1. Crescimento do Mercado Consumidor e Ascensão da Classe Média 1. Áreas de Investimento e Adensamento de Cadeias Produtivas 1. Política Industrial e Integração Regional 2. Projeto Nordeste Competitivo
3 Crescimento do Mercado Consumidor no Nordeste
4 Ambiente Favorável ao Investimento Consolidação da política macroeconômica baseada no sistema de metas de inflação, câmbio flutuantee superávitfiscalprimário. Estabilidade da moeda e significativo aumento do nível de confiança do consumidor e das empresas. Esse cenário levou a um forte aumento do investimento privado no país, de capital nacional e estrangeiro.
5 Crescimento do Mercado Consumidor Investimento Privado aliado à Políticas Públicas Assistenciais, como o Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida, propiciaram uma forte queda na taxa de desemprego e uma melhor distribuição de renda. Grande migração da população de baixa renda para a classe média. Criação de um mercado consumidor robusto, com maior poder de compra e confiante no futuro.
6 O Nordeste se Destaca O PIB da região cresce acima da média nacional. A alocação de crédito como percentual do PIB nacional cresceu de 2,5% em 2004 para 5,2% em Dos R$ 35,8 bilhões destinados pelo Governo Federal aos Programas Assistenciais em 2009, R$ 13,2 bilhões foram para o Nordeste. Fonte: BCB, BNDES e MDS.
7 O Nordeste se Destaca Entre 1995 e 2008, 4,9 milhões de pessoas saíram da faixa de pobreza e passaram a ganhar mais de ½ salário mínimo, o que representa uma queda de 69,8% da população abaixo da linha de pobreza em 1995 para 49,7% em Para 2016, a previsão é de que 72,1% da população p da região nordeste esteja acima da linha de pobreza. Fonte: IPEA, 2010.
8 Geração de Oportunidades de Negócios Atual escala de consumo na região propicia o surgimento de novos mercados, principalmente no interior, e o adensamento das cadeias produtivas existentes. No nordeste, a Bahia é o maior estado e aquele que possui a matriz industrial mais diversificada. O Valor de Transformação Industrial da Bahia é 48,1% do total do nordeste. As exportações baianas representam 56% das exportações da região nordeste e o estado contribuiu com 11,2% do superávit da Balança Comercial brasileira no último ano. Fonte: IBGE, PIA MDIC, Secex.
9 Brasil PIB 2008 por região (R$ bilhões - correntes) 154,7 5,10 % Brasil 3.031,9 397,5 13,11 % 279,0 9,20 % 1.698,6 56,02 % 502,1 Fonte: IBGE 16,56 %
10 Nordeste PIB 2008 por Estado (R$ bilhões - correntes) 38,5 60,1 25,5 Nordeste 16,8 397,5 70,4 19,6 25,7 19,5 121,5 Fonte: IBGE. A Bahia responde por 30% do PIB da região Nordeste e por 4% do PIB do Brasil
11 Áreas de Investimento e Adensamento de Cadeias Produtivas
12 Petróleo e Gás Petrobras espera investir US$ 212 bilhões ( ) na extração do petróleo do Pré Sal: Sl 8% 2% 1% 2% 1% 53% 33%
13 Indústria Naval Construção de blocos plataformas de petróleo: P 59 e P 60. Quatro canteiros em construção na baía de Aratu módulos de navios. Possibilidade de novos estaleiro para a construção de navios de suporte às Possibilidade de novos estaleiro para a construção de navios de suporte às atividades de E&P da Petrobras no nordeste.
14 Infraestrutura, construção civil e setor imobiliário (perspectiva de crescimento de dois dígitos) PAC 2 Projetos de Infraestrutura Pública para o Brasil ( ) US$ 562 bilhões Copa do Mundo 2014 ( ) Bahia US$ 1,5 bilhão PAC Brasil (US$ bilhões) 65,4 61,5 163,6 271,5 Transportes Energia Moradia Outros
15 Refino de Petróleo, Química e Petroquímica Complexo Acrílico 3 linhas de produção (acrilato de butila + SPA); Basf: investimento de US$ 1,2 bilhão ( ). Adensamento da cadeia acrílica produção de revestimentos, tintas, adesivos, plásticos, fraldas e absorventes. Braskem projeto polipropileno verde projeto polipropileno verde (US$ 100 milhões) e UTEC (US$ milhões). Local ainda não definido. RLAM 2ª maior refinaria do Brasil (capacidade de produção: 323 mil barris/dia). Investimento na modernização da planta: US$ 460 milhões ( ).
16 Indústria Automotiva FORD: expansão da capacidade de produção atual (+20% para 300 mil veículos/ano). Novas montadoras: elevam a demanda a uma escala que abre o mercado para novos sistemistas e produtores de peças pç de maior valor agregado. g Oportunidades de densificação da cadeia produtiva: estofamento, aplicações de borracha e de plástico.
17 Agronegócio g Oeste da Bahia Alta produtividade na produção de grãos soja, milho e algodão. Desenvolvimento da cadeia produtiva têxtil com base em fio de algodão e de processamento de alimentos (soja, milho e carne). Ilhéus Ampliação da cadeia de beneficiamento de cacau: chocolates, licores e outros derivados.
18 Agronegócio Norte da Bahia e Pernambuco Alta produtividade na produção de frutas, especialmente uvas (2 ½ safras anuais) e manga. Desenvolvimento da indústria de processamento de frutas (vinhos, sucos, geléias, frutas secas, etc.). Indústrias voltadas à exportação.
19 Mineração Grande densidade e diversidade de reservas minerais no semi árido baiano. Extração e beneficiamento primário de minérios e rochas ornamentais é um claro vetor de desenvolvimento local. Minério de ferro, bauxita e alumina, níquel, rochas ornamentais.
20 Energia Limpa Eólica Mti Matriz deenergia do Brasil:eólica MW (1%) ecrescendo / outros MW Potencial de geração da Bahia (velocidade do vento > 7 m/s): 50 m de altura MW 70 m de altura MW 100 m de altura em estudo Leilões de energia eólica: preço competitivo (< R$ 100 MWh) Investimento estimado: US$ por MW instalado 25% infraestrutura, 75% equipamentos Produção deetanol eenergia de biomassa.
21 Política Industrial e Integração Regional
22 A Necessidade de uma Política Industrial Federal A formação de Arranjos Produtivos Locais, assim como o adensamento das Cadeias Produtivas existentes deve respeitar as vocações regionais e ser direcionada por uma Política Industrial Federal que crie incentivos e promova a alocação de recursos com vistas no longo prazo. Essa política deve ser seletiva, buscando desenvolver setores da indústria nacional que sejam o reflexo do que o Brasil quer ser no futuro e da posição almejada na América Latina e no mundo.
23 Integração Regional e Intercontinental A Política Industrial deve buscar a integração regional e continental das cadeias produtivas selecionadas, com base em sua competitividade e complementaridade. Mas para isso é necessária a criação e recuperação de eixos logísticos multimodais de suporte ao fluxo de mercadorias intercontinental e interregional.
24 Integração Regional e Intercontinental A Política Industrial deve criar instrumentos para que os eixos logísticos identificados sejam acompanhados por energia em quantidade e qualidade suficientes, capital humano qualificado para as atividades industriais e redes de transmissão de dados e voz, assim transformando os em eixos integrados de desenvolvimento.
25 Projeto Nordeste Competitivo O Projeto Nordeste Competitivo, patrocinado pela CNI, propiciará p uma importante ferramenta de planejamento estratégico da infraestrutura de transporte e logística de cargas da região. Seus objetivos são: Integrar física e economicamente os Estados da região Nordeste; Identificar e selecionar os Sistemas Logísticos de menor custo,, voltados para os mercados interno e externo, formados pela infraestrutura de transporte de cargas da região e torná los mais competitivos; Liderar o processo de reconstrução e melhoria da infraestrutura, com a participação p da iniciativa privada.
26 Sistema FIEB: Apoio à Indústria A Federação das Industrias da Bahia possui serviços de apoio à atividade industrial e às novas plantas industriais instaladas no estado. Serviços técnicos e de engenharia; Pesquisa aplicada; Qualificação profissional; Educação básica e técnica; Saúde e segurança do trabalho.
27 Praticamente em todos os projetos industriais relevantes, nota- se a presença do Sistema FIEB, em sua Missão de representar o setor industrial como um todo, promover e apoiar ações paraamelhoriadesuacompetitividadeeresponsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do Estado da Bahia.
28 Obrigado! João Marcelo Alves Superintendente de Desenvolvimento Industrial
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