ASPECTOS DA DESIGUALDADE RACIAL EM PORTO ALEGRE

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1 ASPECTOS DA DESIGUALDADE RACIAL EM PORTO ALEGRE Beatriz Morem da Costa* 1 Introdução Porto Alegre mostra uma situação privilegiada quando são comparados os indicadores de desenvolvimento humano e condições de vida de seus habitantes no conjunto das grandes capitais do país. Nas avaliações dos municípios brasileiros realizadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento-PNUD em 1998 e 2003 (PNUD/IPEA, 1998; 2003), a cidade atingiu patamar elevado em relação às demais grandes metrópoles brasileiras. No período , o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Porto Alegre cresceu 5%, passando de 0,824 em 1991 para 0,865 em Essa elevação do índice deveu-se principalmente à dimensão Renda, que apresentou acréscimo de 41,8%, seguindo-se a Educação, com 36,1%, e a Longevidade com 22,1%1. Tendo em vista o IDH-M dos demais municípios brasileiros, Porto Alegre se destaca ocupando a 9a posição. Em todo o país, 8 municípios (0,1%) apresentam situação melhor que a de Porto Alegre, ao passo que os outros municípios (99,9%) encontram-se em situação pior ou igual a sua. No que se refere aos municípios do Rio Grande do Sul, a capital obtém a 2a posição, encontrando-se apenas Bento Gonçalves (IDH-M de 0,870) em melhor situação que a sua. Os demais municípios do Estado2 (99,8%) mostram pior ou similar desenvolvimento humano. Durante a década de 1990, a expectativa de vida dos porto-alegrenses aumentou em 1,61 anos, passando de 69,87 anos em 1991 para 71,48 anos em 2000, sendo esta similar a dos países de alta renda da Organização para a Cooperação e o * Socióloga da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Segurança Urbana. Doutora em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 1 O IDH-M resulta da mensuração de três dimensões: Renda, Educação e Longevidade. A Renda é avaliada através dos indicadores: renda familiar per capita; Índice L de Theil (desigualdade de renda); porcentagem de pessoas com renda insuficiente; insuficiência média de renda e grau de desigualdade na população com renda insuficiente. A Educação é mensurada através da taxa de analfabetismo e do número médio de anos de estudo, ao passo que a Longevidade pela esperança de vida ao nascer e a taxa de mortalidade infantil. 2 Na avaliação referente ao ano 2000 realizada pelo PNUD foram considerados 465 municípios no Rio Grande do Sul. 1

2 Desenvolvimento-OCDE3. A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais, que já era considerada uma das mais elevadas entre as capitais brasileiras, aumentou de 95,1% em 1991 para 96,5% em 2000, correspondendo também a de países considerados de alto desenvolvimento humano. O acesso da população porto-alegrense aos serviços urbanos básicos é universalizado. O percentual de domicílios urbanos que contam com água encanada cresceu de 95,7% em 1991 para 97,8% em 2000; os que desfrutam de energia elétrica passaram de 97,0% em 1991 para 99,3% em 2000, ao passo que a coleta de lixo, que era um serviço disponibilizado a 97% dos domicílios em 1991, passou a abranger 99,3% das residências em No que se refere ao acesso a bens de consumo, 96,8% das famílias possuem geladeira; 97,8%, televisão; 68,4% têm telefone fixo e o computador está presente em 27,9% dos domicílios da cidade. A despeito da qualidade de vida exibida por Porto Alegre, ao se transpor a análise a um nível mais desagregado, os bairros e regiões político-administrativas, sobressaem significativas desigualdades4 entre as populações que os habitam. Entre as desigualdades presentes na sociedade brasileira, a desigualdade racial tem se destacado como uma das mais relevantes, embora até recentemente tenha sido pouco estudada e problematizada5. A naturalização e obscurecimento pela intensa miscigenação da população, a ausência de ódio racial, de manifestações abertas de racismo e de segregação legal ou explícita, enfim a aparência de democracia racial, não impedem que a desigualdade racial se torne visível quando se considera a significativa presença dos negros nas situações indesejáveis (como, por exemplo, nas favelas, nos bolsões de miséria, nas piores ocupações), bem como na sua ausência quase absoluta nos lugares e situações sociais mais desejáveis (como os bairros ricos ou de classe média alta, as universidades, as posições de comando e decisão, as ocupações de prestígio e de alta remuneração) (Martins, 2004: 11). Este trabalho tem como objetivo apresentar resultados preliminares de um estudo mais amplo que vem sendo realizado na Secretaria Municipal de Direitos 3 Nesses países a expectativa de vida ao nascer é de 71,5 anos, conforme o Human Development Report 2003 da ONU. 4 Em trabalho realizado por técnicos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre comparando as 16 regiões do Orçamento Participativo, o Mapa da Inclusão e Exclusão Social de Porto Alegre, as desigualdades socioespaciais são mostradas através do ICV-Índice de Condições de Vida e IVS-Índice de Vulnerabilidade Social. 5 Entre os trabalhos pioneiros sobre a desigualdade racial destacam-se Hasenbalg (1979), Hasenbalg e Silva (1988) e Hasenbalg, Silva e Lima (1999). Pesquisadores do IPEA também têm desenvolvido estudos nesta temática como, por exemplo, Henriques (2001), Martins (2004). 2

3 Humanos e Segurança Urbana sobre as desigualdades presentes na sociedade local, focalizando-as através do recorte racial. Cabe chamar a atenção para o fato de que não se tem a pretensão de esgotar o tema, que possui complexas dimensões culturais, políticas e psicossociais, mas que se procura analisar, como se configura a desigualdade entre brancos e negros nos distintos territórios da cidade. Selecionou-se para isso duas dimensões importantes do desenvolvimento humano: Sobrevivência e Educação, avaliadas mediante indicadores socioeconômicos construídos para este fim. Os indicadores elaborados para este estudo provêm dos microdados da amostra do Censo Demográfico 2000, modelados para as 16 regiões político-administrativas de Porto Alegre. No trabalho seguiu-se a classificação adotada pelo IBGE em suas pesquisas censitárias e amostrais, que distribui a população nas categorias brancos, pretos, pardos, amarelos e indígenas com base na autodeclaração dos indivíduos. Os amarelos e indígenas, grupos estatisticamente minoritários da população6, não foram objeto deste estudo, tendo sido excluídos dos totais populacionais. Para fins de análise, procedeu-se à agregação de pretos e pardos na categoria negros, que é consensualmente adotada pelo Movimento Negro. No entanto, em alguns indicadores estes dois grupos foram analisados separadamente para destacar algumas diferenças relevantes encontradas. Destaque-se, ainda, que o trabalho segue as determinações da Lei Municipal nº e Decreto Municipal nº , de 14 de novembro de 2002, que tornaram obrigatória a inclusão do campo raça/etnia em todos os registros administrativos dos serviços públicos municipais, bem como a criação de banco de dados que contemple a questão racial. O estudo, além desta Introdução, é constituído por quatro seções. Na primeira, mostra-se o perfil etário das populações branca e negra e a sua distribuição pelas regiões da cidade. A segunda seção apresenta indicadores relacionados à sobrevivência e longevidade para os dois grupos étnicos nas dezesseis regiões da cidade, ao passo que na terceira se discute alguns indicadores educacionais. Na última seção, resume-se os resultados encontrados no estudo empírico sobre as desigualdades raciais, no que diz respeito às possibilidades de atingir uma vida longa e no acesso ao conhecimento. 6 Correspondem a pessoas, representando 0,7% da população residente total. 3

4 2 Composição Racial e Etária das Regiões de Porto Alegre O Brasil tem como herança do período escravista a segunda população negra do mundo, 76 milhões de pessoas conforme o Censo Demográfico de 2000, que representam 45% da população total, contingente este superado apenas pela Nigéria (Martins, 2004). No Rio Grande do Sul, a partir da colonização no século XVIII, implantou-se também uma sociedade escravista estimulada pelo desenvolvimento do tráfico negreiro que tinha como centro o Rio de Janeiro. Em 1751, a mais antiga região de colonização do Estado, os Campos de Viamão7, possuía uma população composta por mais de 42% de negros escravos e cerca de 3% de indígenas escravizados. Nessa sociedade de modestos lavradores em formação, ainda que houvesse grande dependência da mão-de-obra cativa, visto que dois terços das residências contavam com escravos, havia um padrão de posse mais disperso. No Rio Grande do Sul do século XVIII, havia em média quatro escravos por residência, embora houvesse alguns colonizadores com posses suficientes para adquirir um maior número de cativos. Devido às peculiaridades do extremo sul do país, uma região de fronteira sujeita a freqüentes disputas e conflitos armados, tanto a população escrava quanto a de brancos europeus era composta principalmente por homens solteiros. Com o desenvolvimento da indústria do charque no século XIX, atividade que requeria grandes contingentes de força de trabalho, cresceu a ocupação de mão-de-obra escrava no Rio Grande do Sul e, conseqüentemente, a participação de negros na população. Isso foi contrabalançado, no entanto, pelo expressivo aporte de imigrantes europeus a partir do século XIX, atraídos mediante incentivos propiciados pelo Império brasileiro. A política imigratória imperial tinha objetivos econômicos e políticos, pois procurava ampliar e diversificar a lavoura, garantir o fornecimento de novos soldados para enfrentar os conflitos na região do rio da Prata, bem como, conforme tese defendida por alguns historiadores, "criar uma nova 'classe' de pequenos proprietários rurais que pudesse fazer frente ao poder dos latifundiários" (Kuhn, 2004: 90). De sorte que a região Sul veio a concentrar uma menor população negra, tendo em vista as demais regiões do país8. Conforme o Censo de 2000, os três estados da região Sul em 7 Os Campos de Viamão, região onde se localizou Porto Alegre, correspondiam a uma imensa extensão de terras situadas no nordeste do Rio Grande do Sul. Iniciando ao sul do rio Mampituba, limitavam-se a leste pelo oceano Atlântico e a oeste e sul pelo lago Guaíba e a lagoa dos Patos (Kühn, 2004: 49). 8 Conforme alerta Ricardo Henriques: "A análise da evolução da composição racial da população desde o final do século XIX não deve desconsiderar, contudo, as significativas modificações ocorridas ao longo do tempo nas definições, nas percepções e nas autopercepções da cor dos indivíduos" (Henriques, 2001: 4). 4

5 conjunto, detêm um contingente populacional negro de 3,7 milhões de pessoas, representando 15% da população total. A população porto-alegrense no Censo de 2000 atingiu 1,36 milhão de habitantes, dos quais 82,8,% se autodeclararam brancos; 16,7%, negros (pretos e pardos) e 0,7%, asiáticos e indígenas (tabela 1). Tabela 1: População residente em Porto Alegre, segundo cor ou raça, Cor ou raça Branca Preta Parda Amarela Indígena 1991 N ,5 7,1 8,3 0,1 0, N ,8 8,7 8,0 0,2 0,5 Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000: Primeiros resultados da amostra, Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Regiões Metropolitanas e Municípios. Nota: foram excluídos do total aqueles que não declararam a cor/raça. No período intercensitário ( ), as pessoas que se declaram brancas diminuíram sua participação de 84,5% para 82,8%, enquanto as pretas/pardas aumentaram de 15,4% para 16,7%. A população branca cresceu 5,5% a uma taxa média anual de 0,6%, ao passo que os pretos/pardos aumentaram 16,4% a uma taxa média de 1,7% ao ano. No caso do crescimento dos que se autodeclaram pretos/pardos e declínio da participação dos brancos, pode-se aventar como hipótese estar em curso uma mudança cultural levando à afirmação da identidade negra entre a população afrobrasileira de Porto Alegre. Em termos da distribuição espacial da população9, os autodeclarados brancos representam mais de 90% nas regiões Noroeste e Centro, que concentram os bairros mais ricos10 e de melhor qualidade de vida de Porto Alegre. Estas duas regiões também agregam a maior parcela da população branca da cidade, 10,8% e 22,3%, respectivamente. Em contraste, a fração mais significativa da população negra, ou 2,2% dos afrodescendentes, vivem na região 7-Partenon que é composta pelos bairros Coronel Aparício Borges, Partenon, Santo Antônio, São José e Vila João Pessoa, onde há significativa presença de camadas de mais baixa renda. Seguem-se por ordem de importância as regiões 3-Leste11, com 2,1%; a região 6-Norte12, com 1,8%; a região 109 Vide no Anexo Estatístico deste trabalho, as tabelas 1 para a distribuição espacial da população total e 2 para a distribuição de brancos e negros. 10 Rendas domiciliares de R$ 2.658,00 e R$ 3.620,00, respectivamente. 11 Esta região é formada pelos bairros Bom Jesus, Chácara das Pedras, Jardim Carvalho, Jardim do Salso, Jardim Sabará, Morro Santana, Três Figueiras e Vila Jardim. É uma região com a peculiaridade de 5

6 Cruzeiro13, com 1,4% e a região 14-Eixo Baltazar14, também com 1,4% do total da população afro-brasileira da cidade, regiões estas caracterizadas pela significativa presença de enclaves de pobreza. No que se refere à composição das populações branca e negra conforme os grupos etários15, constata-se algumas diferenças entre ambas. A participação dos menores de 15 anos entre os negros (pretos + pardos) é 32,6% mais elevada do que entre os brancos, ao passo que a de idosos é 41,6% menor que a dos brancos. Isso se deve principalmente à composição etária da população parda, a qual apresenta uma proporção mais elevada de crianças e adolescentes, ao passo que a população preta tem uma participação de idosos menor do que a parda e a branca (tabela 2). Tabela 2: População branca e negra de Porto Alegre, estrutura etária, número de pessoas segundo os grupos etários e razões de dependência Estrutura etária Brancos 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 anos ou mais Pretos 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 anos ou mais Pardos 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 anos ou mais Negros* 0 a 14 anos 15 a 64 anos 65 anos ou mais Número de pessoas Participação 100,0 21,8 69,3 8,9 100,0 26,2 68,9 4,9 100,0 32,0 62,2 5,8 100,0 28,9 65,7 5,2 Razão de dependência 44,5 31,5 100,0 12,9 45,1 38,0 100,0 7,1 60,9 51,6 100,0 9,2 52,1 44,1 100,0 8,0 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa com base em IBGE, microdados da amostra do Censo Demográfico 2000 (*) pretos + pardos A razão de dependência total, que dimensiona o peso de crianças, adolescentes e idosos em relação à população potencialmente produtiva, mostra que há 60 pessoas menores de 15 anos e idosos para cada grupo de cem adultos potencialmente produtivos entre os pardos. A carga de dependência de menores de 15 anos entre os pardos é elevada, como se constata na tabela 2, mostrando que para cada grupo de 100 adultos há 51,6 crianças. Já entre os pretos e brancos há pouca diferença, havendo, possuir dois bairros de elevada renda Três Figueiras e Chácara das Pedras -, cercados por bairros com predominância de áreas de grande pobreza. 12 Constituída apenas pelo bairro Sarandi. 13 Formada pelos bairros Medianeira e Santa Teresa. 14 Possui dois bairros: Passo das Pedras e Rubem Berta. 6

7 respectivamente, 45,1 e 44,5 dependentes para cada cem pessoas potencialmente produtivas. No entanto, a observação da composição etária dos brancos mostra que estes se encontram em situação melhor do que os pretos, visto que o seu perfil etário corresponde a uma menor presença de crianças/adolescentes e maior número de adultos e idosos. 3 Sobrevivência A esperança de vida ao nascer em Porto Alegre é relativamente elevada atingindo 71,48 anos em 2000, sendo similar a da Bélgica, país de alto desenvolvimento humano. Tendo em vista que ainda não se dispõe desse indicador construído por raça em nível municipal, pode-se tomar a esperança de vida de brancos e negros do Rio Grande do Sul como proxy à da capital, conforme o gráfico 1. Gráfico 1: Esperança de vida ao nascer, brancos e negros, Rio Grande do Sul: 1991 e 2000 Anos 74 72, ,87 69, , Esperança de vida ao nascer (Brancos), 1991 Esperança de vida ao nascer (Brancos), 2000 Esperança de vida ao nascer (Negros), 1991 Esperança de vida ao nascer (Negros), 2000 Fonte: PNUD, IPEA, FJP. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2000 No período , a esperança de vida ao nascer no Rio Grande do Sul aumentou 2,9 anos para os brancos e 3,3 anos para os negros. Todavia, embora o crescimento da probabilidade de atingir uma vida mais longa tenha sido mais elevado entre os negros, ainda assim é 3,3 anos inferior a dos brancos, atingindo em 2000, expectativa de vida similar a dos brancos em Em média, no Brasil, a probabilidade de sobrevivência até 60 anos para os brancos é de 82,4%, ao passo que entre os negros é de 72,7%. No Rio Grande do Sul, 15 Vide a tabela 3 do Anexo Estatístico para distribuição por faixa etária segundo a raça/cor e o gênero. 7

8 os brancos apresentaram 6,6% de crescimento em sua probabilidade de sobreviver até os 60 anos, passando de 79,1% em 1991 para 84,3% em Os negros, por seu turno, exibiram uma elevação de 8%. No entanto, sua probabilidade de atingir uma vida mais longa é 7,4% menor que a dos brancos (gráfico 2), sendo similar a dos brancos em Em outras palavras, em uma década ocorreram melhorias nas condições socioeconômicas do Rio Grande do Sul que permitiram que brancos e negros ampliassem suas chances de sobrevivência. Os negros, que se encontravam em um patamar mais reduzido, exibiram um crescimento mais acentuado que os brancos, embora sua probabilidade de sobrevida permaneça sendo significativamente menor. Gráfico 2: Probabilidade de sobrevivência até 60 anos, brancos e negros, RS: ,0 84,3% 84,0 82,0 80,0 79,1% 78,1% 78,0 76,0 74,0 72,3% 72,0 70,0 68,0 66,0 Probabilidade de sobrevivência até 60 anos (Brancos), 1991 Probabilidade de sobrevivência até 60 anos (Brancos), 2000 Probabilidade de sobrevivência até 60 anos (Negros), 1991 Probabilidade de sobrevivência até 60 anos (Negros), 2000 Um dos melhores indicadores das condições de sobrevivência de uma população é o coeficiente de mortalidade infantil. Expressando o risco de um nascido vivo morrer antes de atingir um ano de vida, é utilizado para detectar as condições gerais de vida ou saúde de um determinado local ou segmento populacional. A mortalidade infantil em Porto Alegre, desde meados da década de 1990, vem mostrando oscilações. O seu nível mais baixo foi atingido em 1999, quando o coeficiente declinou 33,7%, passando de 18,4 em 1995 para 12,2 por mil nascidos vivos. Em 2000, voltou a se elevar, chegando a 14,8 por mil nascidos vivos. A partir de então, decresceu novamente, chegando a 13,3 por mil nascidos vivos em média (gráfico 3). 8

9 Gráfico 3: Evolução da mortalidade infantil em Porto Alegre, CMI ,4 18,4 15,7 16,3 12,2 14,8 14,2 13,9 13,3 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir de dados da SMS/CGVS/SIM Contudo, se observarmos o comportamento da mortalidade de menores de um ano nas 16 regiões da cidade efetuando um recorte racial, encontramos significativas diferenças entre as regiões de Porto Alegre e entre brancos e negros (gráfico 4). Gráfico 4: Mortalidade de menores de um ano, por regiões de Porto Alegre, segundo raça/cor, Brancos por mil nascidos vivos Negros ROP Porto Alegre Brancos 19,1 9,9 11,3 1 17,0 12,1 13,8 21,6 19,4 17,2 14,2 8,5 1 11,2 14,3 9,8 13,1 Negros 17,1 17,5 16,1 16,3 15,3 16,4 13,5 14,8 11,0 16,5 22,5 10,4 22,5 12,9 12,8 16,7 14,5 ROP 19,4 10,5 12,8 15,0 16,6 15,5 13,9 19,6 15,8 16,3 15,5 10,5 19,4 13,0 12,8 10,8 13,3 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir dos dados da SMS/CGVS/CEDIS A mortalidade infantil é mais elevada que a média do conjunto da cidade em 10 regiões: 1-Humaitá/Navegantes/Ilhas, 4-Lomba do Pinheiro, 5-Norte, 6-Nordeste, 7Partenon, 8-Restinga, 9-Glória, 10-Cruzeiro, 11-Cristal e 13-Extremo Sul. Nas regiões 1-Humaitá/Navegantes/Ilhas, 5-Norte, 8-Restinga, 9-Glória, 10-Cruzeiro e 15-Sul, o coeficiente de mortalidade infantil dos brancos é superior ao encontrado entre os afrobrasileiros. Já nas regiões Lomba do Pinheiro, Cristal e Extremo Sul, o coeficiente dos 9

10 negros ultrapassa o dos brancos. Em relação às regiões em que a mortalidade de menores de um ano é inferior à média da cidade Noroeste, Leste, Centro Sul, Eixo Baltazar, Sul e Centro -, os negros apresentam coeficiente mais elevado do que os brancos, com exceção da região Sul. A maior ou menor presença de idosos, um indicador do grau de envelhecimento da população, determina quantas pessoas de 60 anos ou mais existem para cada grupo de 100 crianças e adolescentes. Este indicador também nos fornece uma aproximação às condições de vida e o acesso a serviços de saúde de um dado segmento populacional, tendo em vista que a longevidade está associada à qualidade de vida. Para identificar diferenças entre brancos e negros, comparou-se o índice de envelhecimento por gênero e com a média do conjunto da cidade (gráficos 5 e 6). Gráfico 5: Índice de envelhecimento, mulheres brancas e negras, por regiões de Porto Alegre, 2000 Mulheres Brancas Mulheres Negras ROP1 ROP2 ROP3 ROP4 ROP5 ROP6 ROP7 ROP8 ROP9 ROP1 ROP1 ROP1 ROP1 ROP1 ROP1 ROP1 POA Mulheres Brancas Mulheres Negras Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir dos microdados da amostra do Censo Demográfico 2000 De modo geral, as mulheres negras apresentam índice de envelhecimento menor do que as mulheres brancas, excetuando-se aquelas que habitam as regiões 4-Lomba do Pinheiro, 6-Nordeste e 8-Restinga, onde há poucas diferenças entre os dois grupos étnicos. Estas regiões são mais homogêneas no padrão socioeconômico, caracterizandose por concentrarem camadas de baixa renda16, o que explica a "igualdade na adversidade" que apresentam e a menor longevidade das mulheres dos dois grupos étnicos em estudo. Destaca-se a região Centro, onde é acentuado o envelhecimento da população feminina, encontrando-se 188 mulheres brancas idosas para cada grupo de 100 mulheres menores de 15 anos. Já para as mulheres negras residentes na região 10

11 Centro, o índice é de 121 mulheres idosas para 100 jovens, menor do que o das mulheres brancas, embora o mais elevado entre as mulheres negras. No conjunto da cidade, refletindo as significativas diferenças existentes entre mulheres brancas e mulheres negras nas regiões, há 74 mulheres brancas idosas para 100 jovens, ao passo que entre as mulheres negras tem-se 35 idosas para cada grupo de 100 crianças e adolescentes do sexo feminino. Homens Brancos Gráfico 6: Índice de envelhecimento, homens brancos e negros, por regiões de Porto Alegre, 2000 Homens Negros ROP1 ROP2 ROP3 ROP4 ROP5 ROP6 ROP7 ROP8 ROP9 Homens Brancos ROP10 ROP11 ROP12 ROP13 ROP14 ROP15 ROP POA 42 Homens Negros Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir de IBGE,Censo Demográfico 2000, microdados da amostra A exemplo do que ocorre com as mulheres, os homens brancos apresentam índice de envelhecimento mais elevado do que os homens negros, porém, inferior ao das mulheres brancas. Na Lomba do Pinheiro, brancos e negros apresentam o mesmo padrão de envelhecimento. Cabe destacar ainda a situação da região 6-Nordeste, que exibe os piores indicadores sociais da cidade qualquer que seja a dimensão analisada. Nesta região, que abrange apenas o bairro Mário Quintana, encontra-se o mais baixo índice de envelhecimento da capital para os dois sexos. A região 16-Centro e a Noroeste, em que os habitantes desfrutam de melhor qualidade de vida, são também aquelas de maior presença de idosos. No conjunto da cidade, há 42 idosos do sexo masculino para cada grupo de 100 jovens entre os brancos, ao passo que entre os afrobrasileiros existem apenas 19 idosos. 4 Educação O padrão educacional é um dos principais fatores que determinam a situação socioeconômica da população, devido à forte sinergia existente entre renda e escolaridade. O menor nível de aquisição de conhecimento restringe a possibilidade de 16 As rendas per capita na Lomba do Pinheiro, Nordeste e Restinga são, respectivamente, de R$ 229,26 11

12 os indivíduos desenvolverem seu pleno potencial, rebaixando também suas oportunidades de inserção no mercado de trabalho e o acesso à renda e, conseqüentemente, ao mercado de bens de consumo e serviços. Conforme estimativa realizada por Henriques na pesquisa Desigualdade Racial no Brasil (2001), (...) cerca de 55% do diferencial salarial entre brancos e negros está associado à desigualdade educacional, sendo uma parte derivada da discriminação gerada no interior do sistema educacional e outra parte da herança da discriminação educacional infligida às gerações dos pais dos estudantes (p.: 26). Vejamos, então, a situação de negros e brancos em alguns indicadores educacionais. A taxa de analfabetismo em Porto Alegre, considerando-se a população de 15 anos ou mais é de 3,5%, sendo a segunda17 menor taxa entre as grandes metrópoles brasileiras. No entanto, quando o analfabetismo é focalizado levando-se em consideração o sexo, raça e a renda per capita dos indivíduos, notam-se nítidas distinções (gráfico 7). Gráfico 7: Taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais, Porto Alegre, , ,2 8 6,5 6 4,6 3,9 4 3,0 2,7 2,7 2 0,8 0 Masculino Feminino Branca e Amarela Parda e Preta Até 1 SM Mais de 1 SM até 3 SM Mais de 3 SM até 5 SM Mais de 5 SM até 10 SM Mais de 10 SM Fonte: MEC/INEP O analfabetismo em Porto Alegre, como mostra o gráfico 7, é mais elevado entre as mulheres e os negros, concentrando-se nas camadas com renda até 5 salários mínimos. As desigualdades tornam-se mais acentuadas quando observamos o comportamento do analfabetismo absoluto nas regiões da cidade, em faixas etárias selecionadas, conforme a raça/cor de seus habitantes. (1,5 salário mínimo em 2000), R$ 162,76 (1,1 salário mínimo) e R$ 234,05 (1,6 salário mínimo). 12

13 Tabela 3: Taxa de analfabetismo em faixas etárias selecionadas conforme a raça/cor, por regiões de Porto Alegre, 2000 de 15 a 24 anos de 25 a 44 anos de 45 a 59 anos 60 anos ou mais Regiões Branca Negra Branca Negra Branca Negra Branca Negra Geral Branca Negra ROP 1 2,8 1,4 4,2 6,8 5,8 11,6 9,0 14,0 5,0 6,9 ROP 2 0,8 0,8 0,7 3,9 1,3 5,2 3,3 13,8 1,4 5,4 ROP 3 1,6 2,7 2,1 4,3 3,8 10,3 9,8 6,2 3,4 5,4 ROP 4 1,2 2,5 3,7 5,2 6,2 12,1 25,9 24,0 5,5 7,2 ROP 5 1,4 0,6 2,1 3,3 6,6 9,3 15,4 22,0 4,4 5,1 ROP 6 2,0 6,2 3,8 4,4 12,1 10,5 32,3 14,3 6,7 6,6 ROP 7 1,7 2,9 2,0 5,1 4,0 6,9 10,2 22,5 3,6 6,6 ROP 8 1,0 2,2 3,7 5,0 7,4 9,7 19,7 27,8 5,4 7,5 ROP 9 1,5 2,8 2,6 5,1 7,9 25,1 14,3 33,8 5,0 11,6 ROP 10 2,2 2,7 4,3 5,7 5,2 15,3 9,6 29,5 8,8 ROP 11 0,9 1,1 2,4 6,5 2,2 10 8,4 8,6 2,9 5,8 ROP 12 0,5 2,6 1,1 4,1 2,9 6,0 8,3 25,0 2,5 6,2 ROP 13 2,5 8,5 4,1 4,8 7,8 14,3 25,0 46,9 7,2 12,8 ROP 14 0,9 3,2 1,4 3,4 1,6 6,2 7,9 16,0 2,1 5,1 ROP 15 1,1 1,4 1,7 4,3 2,4 8,2 8,5 22,6 2,7 6,4 ROP 16 0,3 2,6 0,5 2,1 0,4 3,0 1,3 8,1 0,6 3,4 Porto Alegre 1,1 12,8 1,8 4,5 3,1 8,6 7,0 20,6 2,8 6,5 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir dos dados do IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra. Observando-se por faixas de idade na tabela 3, verifica-se que o analfabetismo é mais elevado nas coortes etárias mais idosas entre os brancos, apresentando maior incidência entre os negros. Além disso, entre os jovens negros o analfabetismo absoluto é 11,6 vezes maior do que entre os jovens brancos. Nota-se, também, que as regiões 6Nordeste e 13-Extremo Sul exibem as taxas mais elevadas da cidade. A taxa de analfabetismo da população de 15 anos ou mais branca é inferior a do conjunto da cidade, atingindo 2,8%, enquanto a dos afro-brasileiros a ultrapassa, chegando a 6,5%. O abandono e a não inclusão escolar de crianças no ensino fundamental têm como um de seus principais fatores determinantes a pobreza das famílias, contribuindo para perpetuar a pobreza e a exclusão social. Nos gráficos 8 e 9 compara-se a situação de crianças brancas e negras quanto à inserção escolar A primeira posição entre as metrópoles pertence a Curitiba, cuja taxa de analfabetismo é de 3,3%. Agregou-se no cálculo do indicador tanto as crianças que nunca freqüentaram escola quanto as que não freqüentam, mas já tinham freqüentado em algum período de suas vidas. No primeiro caso, tem-se uma situação de não inclusão, enquanto no segundo, caracteriza-se o abandono ou evasão escolar

14 Gráfico 8: Pessoas de 7 a 13 anos do sexo feminino, brancas e negras, que não freqüentam escola por regiões de Porto Alegre, 2000 Brancas Negras 14,0 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 R1 R3 R5 R7 R9 R11 R13 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir de IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra R15 POA R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R13 R14 R15 R16 POA Brancas 3,6 1,1 2,1 1,8 2,7 4,3 0,7 2,0 3,1-0,1 3,5 1,4 0,9 1,0 1,7 Negras 2,9 2,3 3,3 3,3 13,1 3,2 0,0 3,5 4,2 2,4 6,1 10,7 0,0 2,3 4,6 3,8 De modo geral, as meninas negras apresentam taxas mais elevadas de abandono e/ou não inclusão escolar que as meninas brancas, exceto nas regiões 1-Humaitá, Navegantes, Ilhas e 9-Glória em que a evasão é maior entre as meninas brancas. No conjunto das regiões, a falta de inserção escolar das meninas negras é 45% superior a das brancas (gráfico 8). Gráfico 9: Pessoas de 7 a 13 anos do sexo masculino, brancas e negras, que não freqüentam escola por regiões de Porto Alegre, 2000 Brancos Negros 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 POA R16 R15 R14 R13 R12 R11 R9 R10 R8 R7 R6 R5 R4 R3 R2 R1 - Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir dos dados do IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 R9 R10 R11 R12 R13 R14 R15 R16 POA Brancos 3,3 1,6 2,6 4,0 4,0 7,1 3,1 3,1 3,6 4,0 1,9 0,6-1,5 2,7 1,6 2,6 Negros 8,0 2,2 3,5 3,3 1,1 4,8 4,1 4,2 6,2 7,8-3,7 5, ,2 Em relação ao sexo masculino, os meninos brancos mostram taxas de não freqüência escolar superiores às dos meninos negros em sete regiões: 4-Lomba do 14

15 Pinheiro, 5- Norte, 6-Nordeste, 11-Cristal, 14-Eixo Baltazar, 15-Sul e 16-Centro. No conjunto das regiões, o abandono da escola e/ou não inclusão é 62% menor entre os meninos brancos. Em suma, entre as crianças afro-brasileiras, principalmente as meninas, são mais agudos os obstáculos que inviabilizam a inserção e permanência na escola, como a pobreza, a necessidade de trabalhar para ajudar a aumentar a renda da família, o desestímulo, discriminação, entre outros fatores. A escolaridade média da população adulta é um indicador que sintetiza tanto as condições de vida de uma determinada população quanto as possibilidades de acesso ao conhecimento, que potencialmente geram condições de obtenção de melhores posições no mercado de trabalho. No gráfico 10, compara-se a situação de brancos e negros nas distintas faixas de escolaridade19. Gráfico 10: Pessoas de 25 anos ou mais por sexos e raça/cor, segundo faixas de escolaridade, Porto Alegre 2000 Brancos Negros Todos a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14 anos 15 anos ou + Brancos 10,6 22,7 15,2 28,8 22,7 Negros 21,6 35,0 18,0 19,8 5,6 Todos 12,2 24,5 15,6 27,5 20,2 Fonte: Elaboração própria a partir de IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra No que diz respeito à escolaridade da população adulta porto-alegrense20 vista através do recorte racial, observamos no gráfico 10, que 56,6% dos negros não conseguem concluir o ensino fundamental, em contraste com 33,3% dos brancos. Já entre os que possuem escolaridade entre 8 e 14 anos de estudo, abrangendo os que conseguiram concluir o ensino fundamental e/ou nível médio completo, tem-se 44% dos brancos e 37,8% dos negros. A diferença mais expressiva encontra-se entre os que possuem curso universitário, pois 22,7% dos brancos haviam concluído o ensino 19 Vide tabelas 4 e 5 do Anexo Estatístico, onde são apresentadas a distribuição da população branca e negra das regiões de Porto Alegre por faixas de escolaridade, e dos jovens de 18 a 24 anos brancos e afro-brasileiros que freqüentam universidade. 20 População de 25 anos ou mais. 15

16 superior em 2000, enquanto somente 5,6% dos negros conseguiram atingir este nível educacional. Gráfico 11: Pessoas de 25 anos ou mais, por sexos e raça/cor, segundo faixas de escolaridade, Porto Alegre 2000 Branca Fem. Negra Fem. Branca Masc. Negra Masc a 3 anos 4 a 7 anos 8 a 10 anos 11 a 14 anos 15 anos ou mais Branca Fem. 11,2 23,7 15,5 28,0 21,6 Negra Fem. 23,0 34,0 17,1 19,6 6,3 Branca Masc. 9,7 21,5 14,9 29,8 24,1 20,1 19,9 36,4 19,0 Negra Masc. Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa a partir de IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra Observando a desigualdade racial contemplando a perspectiva de gênero, verificamos no gráfico 11, que 34,9% e 57%, respectivamente, das mulheres brancas e negras adultas não têm o ensino fundamental. A diferença entre as taxas dos dois grupos étnicos é de 63,3%. Entre os homens, 31,2% dos brancos e 56,3% dos negros não atingem este nível de escolaridade, havendo 80,4% de diferença entre as taxas mostradas pelos dois grupos. No que tange às pessoas com 8 a 14 anos de estudo, 43,5% das mulheres brancas e 36,7% das mulheres negras encontravam-se neste grupo. A diferença entre as taxas apresentadas por brancas e negras neste nível de escolaridade é de 15,6%. No segmento masculino com ensino fundamental até o nível médio completo encontravam-se 4% dos brancos e 39,1% dos negros. A diferença entre as taxas referentes a cada um dos grupos étnicos é de 12,5%. Em relação ao nível universitário, tinha-se 21,6% das mulheres brancas contra 6,3% das mulheres negras, enquanto no segmento masculino, 24,1% dos brancos e % dos negros possuíam este grau de escolaridade. Em suma, os brancos têm menor participação que os negros nos patamares inferiores de escolaridade, situação que se inverte nos níveis mais elevados. Nos segmentos de escolaridade correspondentes aos analfabetismos absoluto21 e funcional22, predominam as mulheres negras no primeiro e os homens negros no segundo. As 21 Pessoas que não conseguem ler ou escrever um bilhete simples. 16

17 participações de brancos e negros na faixa de escolaridade de 8 a 10 anos de estudo mostram que, no que tange às mulheres, a diferença é de 3% entre brancas e negras, sendo de 21,6% entre os homens. Em relação ao nível universitário, as diferenças entre as pessoas que pertencem a sexos diferentes mas à mesma raça são pequenas. No entanto, as mulheres brancas exibem participação 71,3% mais elevada neste patamar educacional quando comparadas com as mulheres negras. Já o contraste de homens brancos e homens negros com ensino superior, mostra que a participação dos brancos é 80,5% superior a dos negros. Entre os brancos, os homens têm pequena vantagem em relação às mulheres. Já entre os negros, as mulheres se situam um pouco melhor que os homens. Cabe ressaltar que a melhoria da escolaridade da população adulta tem sido lenta em Porto Alegre, visto que em dez anos o número médio de anos de estudo dos adultos passou de 8,1 anos em 1991 para 9 anos em Isso indica que existe um número elevado de adultos situados nos níveis educacionais inferiores, principalmente entre os negros, em que mais da metade dos adultos de ambos os sexos não possui o ensino fundamental. A escolaridade média da população adulta porto-alegrense considerando raça e gênero é de 8,1 anos entre as mulheres brancas, 7,4 anos para as mulheres negras, 8,3 anos entre os homens brancos e 7,1 anos para os homens negros. 5 Considerações Finais Este trabalho partiu de um duplo objetivo. Por um lado, apresentar um esboço empírico das desigualdades raciais existentes em Porto Alegre, tendo para isso sido selecionadas duas dimensões do desenvolvimento humano, a possibilidade de atingir uma vida longa e o acesso ao conhecimento. De outro lado, indicar que estas desigualdades também devem ser visualizadas nas distintas regiões da cidade. Por isso, os indicadores sociais utilizados contemplaram a regionalização utilizada para a distribuição de recursos do orçamento municipal. A análise da distribuição de brancos e negros nas regiões de Porto Alegre mostrou que, nos espaços com predominância de camadas em desvantagem social, encontra-se também maior concentração de afro-brasileiros. Neste sentido, as regiões Partenon, Leste, Cruzeiro e Eixo Baltazar abrangem a parcela mais significativa da população negra da cidade. No que se refere ao perfil etário, a participação de menores 22 Pessoas que têm menos de 4 anos de estudo. 17

18 de 15 anos entre os negros é mais elevada do que entre os brancos, ao passo que os adultos e idosos têm menor presença na população afrodescendente em relação à população branca. No que tange às condições de sobrevivência, destaca-se o fato de que apesar da paulatina melhoria dos indicadores sociais de Porto Alegre, em 2000, os negros apresentavam a mesma probabilidade de atingir uma vida mais longa que tinham os brancos em Na maioria das regiões em que a mortalidade infantil é mais elevada do que a média da cidade, no entanto, os recém nascidos brancos têm maior probabilidade de morrer antes de atingir um ano do que os negros. Isso faz com que o coeficiente de mortalidade infantil dos dois grupos étnicos seja similar. As desigualdades raciais surgem mais nítidas quando se analisa o acesso ao conhecimento de brancos e negros. Como se viu, o analfabetismo em Porto Alegre é mais elevado entre as mulheres e os negros, concentrando-se nas camadas de baixo poder aquisitivo. Em relação à escolaridade média dos adultos, os negros apresentam menor probabilidade de ultrapassar o ensino fundamental, pois mais da metade da população afro-brasileira adulta não havia conseguido sequer concluir oito anos de estudo. Dado que a educação é fundamental para a elevação da auto-estima e na constituição da identidade e cidadania, além de ser determinante para ocupar melhores posições no mercado de trabalho, as oportunidades de promoção social para os negros, mantidas as desigualdades atuais, são desse modo muito restritas. Referências Bibliográficas HASENBALG, C. A. Discriminação e desigualdades raciais no Brasil. Rio de Janeiro: Graal, HASENBALG, C. A.; SILVA, N. do Valle. Estrutura social, mobilidade e raça. Rio de Janeiro: Vértice, IUPERJ, HASENBALG, C. A.; SILVA, N. do Valle. Tendências de desigualdade educacional no Brasil. Dados, v. 43, n. 3, HASENBALG, C. A.; SILVA, N. do Valle; LIMA, M. Cor e estratificação social. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria, HENRIQUES, R. Desigualdade racial no Brasil: evolução das condições de vida na década de 90. Texto para Discussão n Rio de Janeiro: IPEA, INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA/FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/PROGRAMA DAS NAÇÕES UNIDAS PARA O DESENVOLVIMENTO. Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil htttp:// KÜHN, F. Breve história do Rio Grande do Sul. 2a. ed. Porto Alegre: Leitura XXI,

19 MARTINS, R. B. Desigualdades raciais e políticas de inclusão racial: um sumário da experiência brasileira recente. Santiago de Chile: CEPAL, División de Desarrollo Social, Série Políticas Sociais, n. 82,

20 MAPA 1: PERCENTUAL DA POPULAÇÃO BRANCA NA POPULAÇÃO TOTAL DAS REGIÕES DE PORTO ALEGRE,

21 MAPA 1: PERCENTUAL DA RAÇA/COR PARDA NA POPULAÇÃO TOTAL DAS REGIÕES DE PORTO ALEGRE,

22 MAPA 1: PERCENTUAL DA RAÇA/COR PRETA NA POPULAÇÃO TOTAL DAS REGIÕES DE PORTO ALEGRE,

23 ANEXO ESTATÍSTICO Tabela 1: Composição regional por bairros, população e densidade demográfica Regiões/Bairros 1-Humaitá/Navegantes/Ilhas Anchieta Arquipélago Farrapos Humaitá Navegantes São Geraldo 2-Noroeste Boa Vista Cristo Redentor Higienópolis Jardim Floresta Jardim Itu Jardim Lindóia Jardim São Pedro Passo da Areia Santa Maria Goretti São João São Sebastião Vila Ipiranga 3-Leste Bom Jesus Chácara das Pedras Jardim Carvalho Jardim do Salso Jardim Sabará Morro Santana Três Figueiras Vila Jardim População Residente 2000 Área (km2) Densidade (hab.p/km2) Taxa cresc Participação no total da pop ,21 44,2 1,65 4,16 2,2 1,89 59,31 245,87 172, , , , ,78 838,05 0,5 4,4 2,7-0,5-4,6 5,8-0,6 0,09 0,56 1,26 0,76 0,31 0,68 3, ,09 1,39 1,06 0,75 1,39 0,92 1,21 2,53 0,71 6,02 1,06 2,6 20, , , , , , , , , , , , , ,52 1,2 0,2 0,1 0,2 nd 1,6 1,8-0,7-2,4 5,4-0,1-0,6 0,2 0,66 1,14 0,67 0,31 0,56 0,58 0,38 1,53 0,29 1,38 0,49 1,55 9, ,02 1,07 4,02 0,92 2,12 2,49 1,34 1,43 15, , , , , , , , , ,26 3,7 0,3 1,0 0,2 nd nd -1,1 4,8 1,7 2,24 0,48 1,85 0,33 1,10 1,41 0,27 1,06 8, ,66 743,88 21,2 0,91 4-Lomba do Pinheiro Agronomia 23

24 Tabela 1: Composição regional por bairros, população e densidade demográfica Regiões/Bairros 4-Lomba do Pinheiro Lomba do Pinheiro 5-Norte Sarandi 6-Nordeste Mário Quintana 7-Partenon Cel. Aparício Borges Partenon Santo Antônio São José Vila João Pessoa 8-Restinga Restinga 9-Glória Belém Velho Cascata Glória 10-Cruzeiro Medianeira Santa Tereza 11-Cristal Cristal 12-Centro Sul Camaquã Campo Novo Cavalhada Nonoai Teresópolis População Residente 2000 Área (km2) Densidade (hab.p/km2) (continuação) Participação no total da pop. Taxa cresc ,99 50, , ,06 2,5 4,9 3,23 4, ,76 28, , ,47 5,7 5,7 6,66 6, ,78 6, , ,19 nd nd 2,10 2, ,19 6,25 1,49 3,56 1,08 14, , , , , , ,30-1,7-0,1 0,2 1,4 1,8-0,6 1,11 3,49 1,10 2,22 0,93 8, ,56 38, , ,29 5,4 5,4 3,95 3, ,16 7,59 1,44 18,19 903, , , ,31 3,7-0,1 0,9 0,61 2,04 0,67 3, ,26 5,56 6, , , ,64-2,5 3,9 1,8 0,79 4,35 5, ,92 3, , ,18 3,8 3,8 2,22 2, ,27 5,92 1,89 4,38 3, , , , , ,96-0,4 nd -2,6-3,6-1,9 1,62 0,56 1,13 1,57 0,73 24

25 Tabela 1: Composição regional por bairros, população e densidade demográfica Regiões/Bairros 12-Centro Sul Vila Nova 13-Extremo Sul Belém Novo Chapéu do Sol Lajeado Lami Ponta Grossa 14-Eixo Baltazar Passo das Pedras Rubem Berta 15-Sul Espírito Santo Guarujá Hípica Ipanema Pedra Redonda Serraria Tristeza Vila Assunção Vila Conceição 16-Centro Auxiliadora Azenha Bela Vista Bom Fim Centro Cidade Baixa Farroupilha Floresta Independência Jardim Botânico Menino Deus Moinhos de Vento População Residente 2000 Área (km2) Densidade (hab.p/km2) (co ntinuação) Participação no total da pop. Taxa cresc ,85 28, , ,15 1,5 0,7 2,46 8, ,49 5,00 44,96 28,20 9,36 116,01 483,92 524,00 144,04 123,87 351,50 255,72 2,6 1,9 5,4 5,4 6,7 4,8 1,01 0,19 0,48 0,26 0,24 2, ,79 8,20 11, , , ,55 9,5-0,5-0,2 1,80 5,04 6, ,90 1,47 9,51 10,21 0,51 1,75 2,77 1,24 0,37 29, , , , ,24 619, , , , , ,23 1,8 9,5 6,6 5,5 0,1-1,7 0,5-1,9 0,4 2,7 0,45 0,36 0,80 1,53 0,02 0,34 1,09 0,28 0,11 4, ,84 1,15 0,98 0,38 2,39 0,93 0,66 2,19 0,57 2,03 2,31 0, , , , , , , , , , , , ,19-0,3-4,2 3,2-2,4-1,8-0,5-1,4-5,4 4,5-0,6 0,2-0,1 0,73 0,77 0,74 0,69 2,69 1,36 0,08 1,14 0,81 0,84 2,26 0,59 25

26 Tabela 1: Composição regional por bairros, população e densidade demográfica Regiões/Bairros Mont'Serrat Petrópolis Praia de Belas Rio Branco Santa Cecília Santana Porto Alegre População Residente Área (km2) 0,79 Densidade (hab.p/km2) 12956,96 Taxa cresc ,3 Participação no total da pop. 0, , ,42-0,5 2, ,61 716,09-0,3 0, , ,09-2,7 1,21 0, , ,41-1, , ,44 0,7 1, , ,23-0,3 19, , ,88 0,91 100,00 Fonte: Elaboração própria a partir do Relatório de Setores Censitários GT-Mapa da Inclusão/Exclusão de Porto Alegre, PMPA/ SPM, com base nos dados do IBGE, Censo Demográfico 2000, Resultados do Universo. 26

27 Tabela 2: Distribuição espacial da população porto-alegrense segundo raça/cor, 2000 População segundo cor/raça Branca Preta Parda Negros* na região na região na região na região Regiões N N N N Participação no Participação total da população dos negros negra no total da população 1-Humaitá, Navegantes, Ilhas , , , ,4 3,1 2-Noroeste , , , ,0 3,4 3-Leste , , , ,2 12,6 4-Lomba do Pinheiro , , , ,9 7,1 5-Norte , , , ,3 6,8 6-Nordeste , , , ,0 3,8 7-Partenon , , , ,4 13,2 8-Restinga , , , ,0 7,5 9-Glória , , ,3 10-Cruzeiro , , , ,5 8,5 11-Cristal , , , ,5 2,0 12-Centro Sul , , , ,1 7,7 13-Extremo Sul , , , ,2 1,4 14-Eixo Baltazar , , , ,1 8,2 15-Sul , , , ,9 3,3 16-Centro , , , ,6 6,5 Porto Alegre , , , ,7 100,0 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa com base em IBGE, microdados da amostra 2 5 do Censo Demográfico ,5 0,6 2,1 1,2 1,8 0,6 2,2 1,3 0,8 1,4 0,3 1,3 0,2 1,4 0,5 1,1 Nota: somatório de pretos e pardos, excluindo os indígenas e asiáticos. 27

28

29 Tabela 3: População residente por faixas etárias segundo raça/cor, Porto Alegre, 2000 Faixas etárias Brancos Feminino Masculino Abs. % Abs. % População residente segundo raça/cor Pretos Pardos Feminino Masculino Feminino Masculino Abs. % Abs. % Abs. % Abs. % Abs % 0 a 3 anos , , , , , , ,1 4 a 6 anos , , , , , , ,6 7 a 14 anos , , , , , , ,3 15 a19 anos , , , , , ,2 20 a 24 anos , , , , , ,1 25 a 29 anos , , , , , ,8 30 a 34 anos , , , , , , ,3 35 a 39 anos , , , , , , ,0 40 a 44 anos , , , , , ,5 45 a 49 anos , , , , , , ,6 50 a 54 anos , , , , , ,4 55 a 59 anos , , , , , , ,3 60 ou mais , , , , , , ,8 44, , , , Porto Alegre , ,0 Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir dos dados do IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra. * Excluídos os amarelos, indígenas e ignorados 29

30 Tabela 4: População de 25 anos ou mais segundo o número de anos de estudo, por sexo e raça/cor, regiões de Porto Alegre 2000 Anos de Estudos 0 a 3 anos Branca Regiões Negra Branca 8 a 10 anos Negra Branca 11 a 14 anos Negra Branca 15 anos ou mais Negra Branca Negra Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc Fem Masc ROP 1 4 a 7 anos 15,8 13,6 28,3 27,7 29,4 31,1 32,6 27,2 17,0 18,2 13,4 15,3 29,1 26,8 19,2 25,0 8,6 10,3 6,4 4,8 3,50 ROP 2 7,5 17,8 16,9 19,2 14,4 25,4 29,7 14,2 12,6 14,3 13,7 34,3 36,9 30,8 35,2 24,9 31,4 11,6 4,5 10,70 ROP 3 13,7 10,9 22,5 21,5 25,1 23,8 33,4 33,7 16,0 17,0 18,5 21,7 28,5 29,0 20,3 19,0 16,7 19,3 5,2 4,1 8,28 ROP 4 22,4 18,1 28,5 24,2 40,5 43,0 41,8 45,9 20,3 20,3 17,6 16,8 13,9 14,3 10,0 12,3 2,9 4,3 2,1 0,9 3,36 ROP 5 20,2 17,0 21,8 21,7 36,4 36,6 36,8 39,1 18,1 18,9 19,3 18,7 20,6 23,5 17,9 18,4 4,1 4,2 2,1 6,14 ROP 6 30,8 25,4 30,8 28,5 47,2 47,0 44,6 48,2 14,6 18,9 15,3 14,6 6,2 7,0 7,5 7,2 1,1 1,7 1,9 1,5 1,62 ROP 7 13,4 14,4 23,8 19,3 27,7 23,8 32,6 37,3 16,0 15,9 18,9 18,2 26,9 30,8 18,7 20,7 16,0 15,1 6,0 4,5 8,65 ROP 8 19,9 18,8 25,0 18,0 42,0 38,9 38,0 43,4 20,5 22,1 18,3 24,1 15,2 17,3 15,5 12,6 2,4 2,9 3,2 1,9 3,27 ROP 9 17,0 18,0 25,7 20,1 32,2 29,2 37,4 43,9 18,9 19,1 19,4 18,7 23,4 23,2 15,1 12,5 8,5 10,6 2,3 2,81 ROP 10 15,2 14,2 29,7 26,5 27,9 25,3 37,4 39,4 13,9 14,5 14,6 18,3 26,7 28,0 13,3 13,7 16,3 18,0 5,0 2,2 4,58 ROP 11 10,1 6,4 18,2 15,7 19,0 17,2 28,9 28,6 16,8 17,8 11,8 24,5 31,9 32,9 29,5 20,6 22,1 25,6 11,5 10,5 2,15 ROP 12 12,2 9,2 19,7 15,3 26,8 23,8 30,7 34,8 17,9 18,1 15,5 19,8 29,7 32,8 26,8 23,8 13,4 16,1 7,2 6,4 7,93 ROP 13 24,0 21,0 32,4 31,3 37,5 33,5 38,7 36,5 16,9 20,2 19,0 19,5 16,5 21,0 9,9 12,8 5,1 4, ,98 ROP 14 12,4 9,8 22,6 16,5 29,7 27,5 31,8 37,5 18,7 18,9 17,7 20,5 29,6 33,3 22,3 22,2 9,6 10,6 5,5 3,3 6,65 ROP 15 11,3 9,4 21,5 19,7 21,5 19,4 37,9 30,8 12,4 11,5 15,1 17,1 29,0 30,0 20,9 25,8 25,8 29,6 4,6 6,6 5,08 ROP 16 3,9 2,3 12,9 8,9 12,5 7,7 26,1 20,9 12,9 9,2 16,9 16,9 30,4 32,9 26,8 36,5 40,4 47,9 17,3 16,8 23,29 11,2 9,7 23,0 19,9 23,7 21,5 34,0 36,4 15,5 14,9 17,1 19,0 28,0 29,8 19,6 20,1 21,6 24,1 6,3 100,0 Porto Alegre Fonte: Elaboração própria SMDHSU/CPF/Núcleo de Pesquisa, a partir do IBGE, Censo Demográfico 2000, microdados da amostra. 30

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