Aluna analisa o sistema de cotas na universidade

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Bernadete Ribeiro Cabral
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1 Aluna analisa o sistema cotas na universida Ingressar em uma universida é o sonho muitos estudantes que estão cursando o ensino médio. O sejo é ainda maior quando a instituição é estadual ou feral, pois assim os gastos com a faculda diminuem. Consirando a gran competitivida por vaga e a sigualda entre alunos escolas particulares e públicas, uma realida nacional, o sistema cotas foi implantado nas universidas. Mas como tem sido o acesso e a permanência dos cotistas nessas instituições? Foi pensando nisso que uma universitária senvolveu uma pesquisa científica. O projeto, intitulado "Política cotas para o acesso ao ensino superior e a questão da permanência entre estudantes negros e carentes na UENF" é senvolvido pela Gabriela do Rosário Silva, 26 anos, que cursa o 8º período Pedagogia na Universida Estadual do (UENF). Sob orientação da professora Shirlena Campos Souza Amaral, o trabalho é uma extensão da pesquisa doutorado da orientadora, que mostrou a interferência positiva do Enem/Sisu na política cotas da UENF em relação ao acesso. De acordo com ela, após a mudança do vestibular da universida para o Enem, todas as vagas para negros e oriundos escolas públicas foram preenchidas, o que é um avanço consirando os objetivos da política. Figura 1: Gabriela Rosário apresentou o estudo em diversos encontros Após obter este resultado, o projeto sempenhado pela Gabriela atualmente busca analisar a permanência dos cotistas na universida. O objetivo é saber se esses alunos conseguem se manter do primeiro até o segundo ano na instituição no mesmo curso ingresso, visto como permanência prolongada. A estudante conta que analisou o período 2011 a 2013.

Consirando a gran competitivida por vaga e a sigualda entre alunos escolas particulares e públicas, uma realida nacional, o sistema cotas foi implantado nas universidas.

2 O estudo revela que há uma tendência crescente estudantes ingressantes negros e oriundos escolas públicas do Município, nos anos 2011, 2012 e 2013, ainda que para todos os anos mais da meta dos estudantes ingressos por cotas não sejam provenientes Campos. Quanto à permanência mais 50% dos ingressantes cotistas negros e oriundos escolas públicas permaneceram por no mínimo um ano e máximo dois nos cursos ingresso, o que se visualiza como um cenário bem estimulante ao se pensar nos safios das cotas em seu papel inclusão social. Ao entrar na universida, o aluno tem direito a uma bolsa cota-auxílio durante todo o curso. Paralela a esta bolsa, o estudante po conciliar com outros tipos bolsa, como Monitoria e Iniciação Científica. Além disso, há na UENF o restaurante universitário, então isso contribui muito na permanência do aluno." Gabriela explica que inpennte da modalida cotas, seja negro, seja escola pública, o estudante tem que comprovar a carência por meio documentação. A universitária conta ainda que estudou o Ensino Fundamental e Médio em escola pública, é cotista na Figura 2: Gabriela com o banner apresentação UENF, atua no programa Iniciação Científica (IC) e consira gratificante o retorno dos trabalhos. "Eu entrei na IC no 7º período, mas eu indicaria para outros alunos começarem antes porque é mais proveitoso. Eu estou percebendo como esse pequeno intervalo me enriqueceu tanto acamicamente quanto pessoalmente. Se o aluno inicia antes na IC, ele tem resultados mais produtivos. É bom para quem quer seguir carreira acadêmica ou não, é bom para todos os lados. É um programa muito rico."

Quanto à permanência mais 50% dos ingressantes cotistas negros e oriundos escolas públicas permaneceram por no mínimo um ano e máximo dois nos cursos ingresso, o que se visualiza como um cenário bem

3 Projeto busca solucionar problemas no armazenamento das bananas O que fazer para que um fruto tenha sua vida útil prolongada? Como controlar o amadurecimento sse fruto? Com soluções pesquisa o para objetivo estas questões, científica "Determinação do buscar a intitulada tempo amadurecimento e da qualida da banana 'Prata-Anã' armazenada sob refrigeração em diferentes condições atmosfera controlada" visa investigar o tempo necessário para que a banana alcance a sua Figura 3: Eloá no laboratório on funciona o sistema atmosfera controlada sob refrigeração maturação comestível e analisar os seus parâmetros durante seu armazenamento em diferentes condições atmosferas sob refrigeração. A pesquisa senvolvida pela universitária Eloá Corrêa Lessa Tostes, que cursa o 8º período Ciências Biológicas na UENF, fez parte da pesquisa dissertação mestrado da doutoranda Manuela Souza Brito Siqueira. Sob orientação do professor Er Dutra Resen e co-orientação da

condições atmosfera controlada" visa investigar o tempo necessário para que a banana alcance a sua Figura 3: Eloá no laboratório on funciona o sistema atmosfera controlada sob refrigeração maturação

4 doutoranda Nayara Cantarino Barbosa (Laboratório Tecnologia Alimentos), Eloá fez o trabalho modo que não ocorressem danos aos frutos. Ela explica que o Brasil é um gran produtor banana e na pós-colheita são observados vários problemas, como manejo e armazenamento inaquados, que lesionam o fruto e pom levar a perdas até 60% da produção total. "Não existe uma tecnologia aquada para o transporte frutos a longas distâncias, a forma que existe atualmente não é viável. E o projeto, visando a indústria com foco no armazenamento, busca solucionar este problema e aumentar a vida útil do fruto." O estudo é feito em etapas que iniciam-se na lavoura, ao colher os frutos. Após esta colheita, o fruto é levado para o laboratório, on é feito o processo limpeza e armazenamento na câmara atmosfera controlada sob refrigeração 15 a 20 dias. Posteriormente, análises são feitas físico-químicas as dos frutos, tais como aciz titulável, sólidos, acúcares e outras, para a avaliação sua qualida nas diferentes atmosferas utilizadas. Em relação à conservação da banana em residências, a aluna Figura 4: Eloá no laboratório fazendo as análises físico-químicas aconselha mantê-la na gelaira, pois a refrigeração reduz o metabolismo do fruto.

produção total. "Não existe uma tecnologia aquada para o transporte frutos a longas distâncias, a forma que existe atualmente não é viável.

5 Contudo, a temperatura não po ser menor que 12 C, pois ocasionará um dano que leva ao escurecimento da casca. Caso a banana seja armazenada fora da gelaira, segundo a universitária, o melhor é não ixar exposta ao sol ou em ambiente muito quente, pois isso acelera o metabolismo e o fruto estraga em pouco tempo. "Na hora escolher a fruta no mercado, o melhor é comprar quando a banana está na maturação intermediária, com um tom ver claro. Assim, o fruto vai continuar amadurecendo em casa e vai durar mais tempo." O projeto é realizado ntro do Programa Iniciação Científica da UENF, em parceria com a Universida São Paulo (USP). Eloá diz que o programa é uma experiência ímpar. "É tão gratificante ver que estui o Ensino Médio em escola pública e agora estou envolvida em um projeto no qual posso scobrir uma nova tecnologia para melhorar um processo industrial. Isso é maravilhoso." Figura 5: A universitária em trabalho no Laboratório Tecnologia Alimentos

tempo. "Na hora escolher a fruta no mercado, o melhor é comprar quando a banana está na maturação intermediária, com um tom ver claro.

6 Universitário pesquisa alternativa para baratear custo obras Com o objetivo baratear o custo uma obra, um universitário participa uma pesquisa científica que utiliza um processo diferente para construir casas. O trabalho, intitulado, "O uso do bloco solo-cimento como alternativa na construção casas populares" é feito por Matias da Matta Duarte Theophilo, aluno do 4º período Engenharia Civil da UENF, com orientação do professor Jonas Alexandre. Matias explica que a obra po ficar mais barata, pois o processo é feito com o solo da proprieda on acontecerá a construção. Desta forma, a quantida cimento po ser maior ou menor, penndo da qualida do solo. Figura 6: Matias em trabalho no laboratório da UENF

O trabalho, intitulado, "O uso do bloco solo-cimento como alternativa na construção casas populares" é feito por Matias da Matta Duarte Theophilo, aluno do 4º período

7 "Se a proprieda tiver um solo bom, o uso pouco cimento já dá estabilida ao solo, e isso faz com que a obra fique mais barata. Pelas nossas pesquisas percebemos uma economia entre 30 e 40%" O estudante conta que antes utilizar o solo da proprieda é necessário fazer alguns estudos, como durabilida e resistência, para intificar se é viável ou não o uso le. De acordo com Matias, o processo pesquisa é feito com a coleta do solo, que é levado para o laboratório, on são realizados ensaios granulometria (terminação da distribuição grãos do solo), compactação (intificação da nsida máxima do solo), entre outros. O universitário diz ainda que o tijolo cerâmico, usado frequentemente nas construções civis, gera muito poluente por passar em um processo secagem e queima. Já o bloco solo-cimento tem vantagens técnicas, pois é um tipo tijolo ecológico que não precisa ser queimado. Além disso, segundo Matias, o solo-cimento tem um isolamento acústico melhor que o tijolo cerâmico. Matias começou a senvolver este projeto no 2º período da faculda, no programa Iniciação Científica. "Antes eu não sabia como era uma pesquisa no laboratório, agora eu sei como funciona. Aprendi a fazer texto científico, além outras coisas, e é muito bom porque a gente estuda e vê na prática." Figura 7: O aluno em trabalho no laboratório da UENF

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