Exemplos. Experimento Aleatório. E 1 : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras;

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Exemplos. Experimento Aleatório. E 1 : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras;"

Transcrição

1 Prof. Lorí Viali, Dr. Eperimento Aleatório Eperiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. Eemplos E : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras; E : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se a seqüência de caras e coroas; E : Uma lâmpada nova é ligada e conta-se o tempo gasto até queimar; E 4 : Joga-se uma moeda até que uma cara seja obtida. Conta-se o número de lançamentos necessários; E 5 : Jogam-se dois dados e observase o par de valores obtido; E 6 : Jogam-se dois dados e observa-se a soma dos pontos obtido;

2 Espaço Amostra(l) Eemplos S {0,,,, 4} É o conjunto de todos os resultados possíveis de uma eperiência aleatória. S { cccc, ccck, cckc, ckcc, kccc, cckk, kkcc, ckkc, kcck, ckck, kckc, kkkc, kkck, kckk, ckkk, kkkk} S { t R / t 0} S 4 {,,,... } S 5 { (, ), (, ),(,), (, 4), (, 5), (, 6) (, ), (, ), (, ), (, 4), (, 5), (, 6) (, ), (, ), (, ), (, 4), (, 5), (, 6) (4, ), (4, ), (4, ), (4, 4), (4, 5), (4, 6) (5, ), (5, ), (5, ), (5, 4), (5, 5), (5, 6) (6, ), (6, ), (6, ), (6, 4), (6, 5), (6, 6) } S 6 {,, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0,, } Eventos Um evento é um subconjunto de um espaço amostra. Eemplo: Seja S {,,, 4, 5, 6 } o espaço amostra, obtido no lançamento de um dado. Então são eventos: A {,, 5} B { 6 } C { 4, 5, 6} D E S

3 Ocorrência de um Evento Seja E um eperimento com espaço amostra associado S. Diremos que o evento A ocorre se realizado E o resultado é um elemento de A. Combinação de Eventos Sejam A e B eventos de um espaço S. Diremos que ocorre o evento: A união B, A soma B ou A mais B, se e só se A ocorre ou B ocorre. A B Sejam A e B eventos de um espaço S. Diremos que ocorre o evento: A produto B, A vezes B ou A interseção B, se e só se A ocorre e B ocorre. A B Sejam A e B eventos de um espaço S. Diremos que ocorre o evento: A menos B, A diferença B, se e só se A ocorre e B não ocorre. A - B Eventos mutuamente ecludentes Sejam A e B eventos de um espaço S. Diremos que ocorre o evento: Complementar de A (não A) se e só se A não ocorre. Dois eventos A e B são mutuamente ecludentes se não puderem ocorrer juntos. A A C A

4 Conceitos de Probabilidade Clássico Clássico Freqüencial Número de casos favoráveis P(A) Número de casos possíveis Aiomático Eemplo: Solução: Qual a probabilidade de ganhar na Mega Sena com um cartão de seis dezenas? Casos favoráveis Casos possíveis: Freqüência Relativa P(Mega Sena) Número de favoráveis Número de possíveis ,00000% Número de vezes que A ocorre fr A Número de vezes que E é repetido 4

5 Eemplo: Um dado é lançado 0 vezes e apresenta FACE SEIS 8 vezes. Então, a freqüência relativa de FACE SEIS é: fr6 número de vezes que"f_seis" ocorre número de vezes que o dado é jogado 8 0 0,5 5% Conceito Freqüencial P(A) lim fr A n Conceito Aiomático P(A) é um número real que deve satisfazer as seguintes propriedades: () 0 P(A) () P(S) () P(AUB) P(A) + P(B) se A B Conseqüências dos Aiomas Probabilidade Condicionada () P( ) 0 () P( A) - P(A) () P(A - B) P(A) - P(A B) (4) P(AUB) P(A) + P(B) - P(A B) Motivação Considere uma urna com 50 fichas, onde 40 são pretas e 0 são brancas. 5

6 Suponha que desta urna são retiradas duas fichas, ao acaso e sem reposição: Sejam os eventos: A { a primeira ficha é branca} B { a segunda ficha é branca} Então: P(A) 0/50 0,0 0% P(B)?/49 Neste caso, não se pode avaliar P(B), pois para isto é necessário saber se A ocorreu ou não, isto é, se saiu ficha branca na primeira retirada. Nesse caso, pode-se calcular P(B/A), isto é, a probabilidade de B ocorrer dado que A ocorreu, ou a probabilidade de B condicionada a ocorrência de A. Essa probabilidade vale, então: P(B/A) 9/49, pois se A ocorreu então eistem 9 bolas brancas na urna, de um total de 49. Independência Dois eventos A e B são independentes se a probabilidade de um ocorrer não altera a probabilidade do outro ocorrer, isto é: Se: () P(A/B) P(A) ou () P(B/A) P(B) ou ainda () P(A B) P(A).P(B) 6

7 Variável Aleatória s KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X 0 R X(s) X(S) Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real X(s) é denominada variável aleatória. Conjunto de Valores Tipos de Variável Aleatória O conjunto formado por todos os valores, isto é, a imagem da variável aleatória X, é denominado de conjunto de valores de X. X(S) { R/ X(s) } Conforme o conjunto de valores X(S) uma variável aleatória poderá ser discreta ou contínua. Variável Aleatória Discreta (VAD) Variável Aleatória Contínua (VAC) Se o conjunto de valores for finito ou então infinito enumerável (contável) a variável é dita discreta. Se o conjunto de valores for infinito não enumerável então a variável é dita contínua. 7

8 A função de Probabilidade (fp) A função de probabilidade (fp) de uma VAD é a função que associa a cada i X(S) o número f( i ) P(X i ) que satisfaz as seguintes propriedades: f( i ) 0, para todo i f( i ) A Distribuição de Probabilidade Eemplo: A coleção dos pares [ i, f( i )] para i,,,... é denominada de Suponha que uma moeda equilibrada é lançada três vezes. Seja distribuição de probabilidade VAD X. da X número de caras. Então a distribuição de probabilidade de X é: KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X 0 R f f () /8 /8 /8 /8 [0;] Representação de uma Distribuição de Probabilidade Através de: uma tabela uma epressão analítica (fórmula) um diagrama 8

9 Tabela Epressão Analítica Seja X número de caras, obtidas no lançamento de 4 moedas honestas. Então a distribuição de X é a dada ao lado. 0 4 Σ f() /6 4/6 6/6 4/6 /6 Considere X soma do par, no lançamento de dois dados equilibrados, então: f : X(S) R ( - )/6 se 7 ( - +)/6 se > 7 Diagrama Caracterização de uma VAD 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 0,08 0,06 0,04 0,0 0, (a) Epectância, valor esperado μ E(X) (b) Desvio padrão σ f ( ) ( μ).f ().P(X f ( ) μ ) Eemplo: Cálculos Calcular o valor esperado e a variabilidade da variável X número de caras no lançamento de quatro moedas honestas. 0 4 Σ f() /6 4/6 6/6 4/6 /6.f() 0 4/6 /6 /6 4/6 /6 f() 0 4/6 4/6 6/6 6/6 80/6 9

10 Resultados: (a) Epectância ou valor esperado μ E (X).f () caras 6 (b) Desvio padrão σ 80 f () μ Eperimento: Quando eistem apenas duas situações: A ocorre ou A não ocorre, pode-se determinar a probabilidade de A não ocorrer como sendo q p. A VAD definida por X número de vezes que A ocorreu nas n repetições de E é denominada BINOMIAL. Conjunto de Valores X(S) {0,,,,..., n} A Função de Probabilidade (fp) f () n P(X ) p q n A função de probabilidade 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 0,08 0,06 0,04 0,0 0, Características: Epectância ou Valor Esperado n n E(X).f (). p q np Variância V(X) E(X n(n )p n p ) - E(X) + np (np) + np np( p) npq 0

11 Eemplo: Suponha que uma amostra de 0 pessoas é entrevistada (com reposição) para saber se comprariam um determinado produto que tem uma aceitação de 0%. Seja X o número de pessoas na amostra que compraria o produto. Determine a distribuição de X. Como se tratam de 0 pessoas a variável X é Binomial com p 0%, assim a distribuição é: 0 0 () P(X ) (0,).(0,9 para 0,,,...,0 f ) Seja X uma variável aleatória com conjunto de valores X(S). Se o conjunto de valores for infinito não enumerável então a variável é dita contínua. A função densidade de probabilidade É a função que associa a cada X(S) um número f() que deve satisfazer as seguintes propriedades: f() 0 f(). d A distribuição de probabilidade A coleção dos pares (, f()) é denominada de distribuição de probabilidade da VAC X.

12 Eemplo: Seja X uma VAC. Determine o valor de c para que f() seja uma função densidade de probabilidade (fdp). Para determinar o valor de c, devemos igualar a área total a um, isto é, devemos fazer: c. f() 0 se c.c. f()d - c. d - Tem-se: Graficamente: - c. d - c d,5 c - c - -,0 0,5 f() c c 0,0 -,5 -, -,0-0,8-0,5-0, 0,0 0, 0,5 0,8,0,,5 - X Cálculo da Probabilidade P ( a y < X < b ) b a f ( ) d P ( a < X < b ) Isto é, a probabilidade de que X a b f ( ) d assuma valores entre os números a e a b a < X < b b é a área sob o gráfico de f() entre os pontos a e b.

13 Observações: Se X é uma VAC, então: P ( X a ) a a f ( ) d P (a < X < b ) P (a X P (a < X b ) P (a 0 < b ) X b ) Eemplo: Seja X uma VAC. Determine a probabilidade de X assumir valores no intervalo [-0,5; 0,5]. f () 0 se c.c. A probabilidade solicitada é dada pela integral da função no intervalo, isto é: P ( 0,5 < 0,5-0,5 [(0,5) X < 0,5) d (-0,5) d ],50 % 0,5-0,5 0,5-05 Características: (a) Epectância, valor esperado μ E(X) (b) Desvio padrão σ f ()( μ) d.f () d f ()d μ Eemplo: A Epectância Determinar a epectância e o desvio padrão da variável X dada por: f () 0 se c. c. μ - E ( X ) f()d.d d

14 O Desvio Padrão σ E ( X ) E ( X ) E ( ). X d , d O desvio padrão de X será, então: σ E ( X ) E ( X ) 0,60 0 0,77 A Função de Distribuição (Acumulada) É a função F() definida por: F() P(X ) f(u)du A F() é a integral da f() até um ponto genérico. Eemplo: Considerando a função abaio como a fdp de uma VAC X, determinar F(). f () 0 se c.c. A F() é uma função definida em todo o intervalo real da seguinte forma: Vamos determinar o valor da integral em u : 0 F() u du se < - se se > F() u du u du u + ] [u 4

15 Assim a Função de Distribuição Acumulada (FDA) é: 0 se < - F() + se se > Gráfico: F() +,0 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 -,5 -,0-0,5 0,0 0,5,0,5 Cálculo de Probabilidade com a FDA O uso da FDA é bastante prático no cálculo das probabilidades, pois não é necessário integrar, já que ela é uma função Integral. Usando a FDA, teremos sempre três casos possíveis: P(X ) F() P(X > ) F() P( < X< ) F( ) F( ) Normal (Gauss-Moivre-Laplace) t (Student) χ (Qui-quadrado) F (Snedecor - Fisher) 5

16 Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: f () μ. σ.e, R π. σ com - < μ < e σ > 0 Gráficos: Cálculo da Probabilidade: 0,8 0,6 N(0; ) N(0; 0,5) N(0; ) N(; ) P(X ).e π. σ u μ. σ du? 0,4 0, 0, A normal não é integrável através do TFC (Teorema Fundamental do Cálculo), isto é, não eiste F() tal que F () f(). Solução: Utilizar integração numérica. Como não é possível fazer isto com todas as curvas, escolheu-se uma para ser tabelada (integrada numericamente). A Normal Padrão A curva escolhida é a N(0, ), isto é, com μ 0 e σ. Se X éuma N(μ, σ), então: Z X μ σ Será uma N(0; ). 6

17 A Distribuição N(0, ) A fdp da variável Z é dada por: ϕ(z).e π z., z R uma vez que μ 0 e σ. 0,4 0, 0, 0, 0,0-4,0 -,0 -,0 -,0 0,0,0,0,0 4,0 Tabelas ou Planilhas: O que é tabelado ou obtido na Planilha é a FDA da variável Z, isto é: P(Z z) z - z - ϕ(u)du u..e du Φ(z) F(z) π FDA da N(0; ) Φ(z),0 0,8 0,6 0,4 0, 0,0-4,0 -,0 -,0 -,0 0,0,0,0,0 4,0 z Utilização da Tabela (Planilha) Área à esquerda (abaio) de z P(Z z) Φ(z) Leitura direta Área à direita (acima) de z P(Z > z) -P(Z z) -Φ(z) Φ( z) Área entre dois valores de z P( < Z< z ) Φ( z ) ( z ) z Φ Planilha Ou um valor não padronizado. Nesse caso, a planilha padroniza o valor fornecido. É possível fornecer um valor padronizado z. 7

18 Eemplo: Uma VAC tem distribuição normal de média 50 e desvio padrão 8. Determinar: (a) P(X 40) (b) P(X > 65) (c) P(45 < X < 6) (a) P(X 40) X μ P(X 40) P( ) σ 8 P(Z,5) 0,56% Como a curva é simétrica, tem-se: (b) P(X > 65) Φ( z) Φ(z) X μ P(X > 65) P( > ) σ 8 P(Z >,88) P(Z <,88) Φ(,88) Φ(,88),0% (c) P(45 < X < 6) P(45 < X < 6) X μ 6 50 P( < < ) 8 σ 8 P( 0,6 < Z <,50) Φ(,50) Φ( 0,6) 9,% 6,76% 66,56% A função Inversa Uma VAC tem distribuição normal de média 50 e desvio padrão 8. Determinar: (a) P(X ) 5% (b) P(X > ) % Para resolver este tipo de eercício é preciso utilizar a função inversa, isto pode ser feito direto na Planilha. Só que agora devemos entrar com uma probabilidade para obter um valor de z ou. Lembrar que a planilha só fornece áreas (valores) à esquerda. Planilha Nesse caso, a planilha faz a mudança de z para, Acima fornece z, abaio. Nesse caso, é fornecido uma área, por eemplo, 99%. 8

19 Graficamente, tem-se: 0,05 0,04 0,0 0,0 5% 0,0 P(X ) 5% 0, Em (a) temos P(X ) 5%: X μ 50 P(X ) P( ) σ 8 P(Z z) Φ(z) 5% onde 50 z 8 Se Φ(z) 5%, então Φ z Φ [ Φ(z)] Φ (5%) (0,05) Função Inversa Obtendo na planilha, o valor (z) que corresponde a uma área à esquerda de 5% 0,05, tem-se: z -,645. Assim: 50 Como z, tem 8 50,645 z 8 50, ,84 se : Poderia ter sido utilizado a função INV.NORM(5%, 50; 8 ) que forneceria o valor de 6,84 diretamente. Em (b) temos P(X > ) %. Nesse caso, basta entrar com uma área de 99%, lembre-se, a planilha e a tabela, só fornecem a área à esquerda: 0,05 0,05 0,04 0,04 0,0 0,0 P(X > ) % 0,0 0,0 Entra com a área (branca) de 99%. 0, % 9

20 Uma variável aleatória X tem uma distribuição t ou de Student se sua fdp for do tipo: f ( ) υ + Γ + υ υ πυ. Γ para υ + R Gráficos: A função Γ é a uma generalização da função fatorial e poderá ser obtida com o recurso da planilha. No entanto, será necessário obter apenas valores da t e áreas que a planilha fornece sem a necessidade de utilizarmos essa fórmula. 0,40 0,0 0,0 0,0 fdp de t() t(5) t(5) 0, Caracterização: Epectância ou Valor esperado: μ E (X) Variância: Var(X) 0 υ υ- O valor υ é denominado de Grau de liberdade O que é tabelado é a função inversa (percentis), em relação a área à direita (unilateral) de cada curva (uma para cada linha), ou a soma das caudas (bilateral), isto é, a tabela retorna um valor t tal que P(Τ t) α (unilateral) ou P( T t) α (Bilateral). 0

21 As duas opções podem ser colocadas em uma mesma tabela. Podese ler uma área (α) de cima para baio e se ter um valor unilateral (P(T t) α) ou ler a área (α) de baio para cima e se ter um valor t tal que P(T t) α/. Na planilha, entrando com o valor, por eemplo, e um grau de liberdade (gl) de 0 obtém-se a área de 5,46%, soma das duas caudas. Se caudas for a resposta seria,7%. Na planilha, entrando com uma área de 5% e um gl de 0 a resposta é,04, isto é, P(-,04 < T <,04) 95%. Uma variável aleatória X tem uma distribuição Qui-Quadrado se sua fdp for do tipo: υ υ f ( ) 0 e υ Γ se se > 0 0 Epectância ou Valor esperado μ E(X) Variância σ υ Var(X) υ O valor υ é denominado de Grau de liberdade

22 χ () 0,60 χ () 0,40 χ () χ (5) 0,0 χ (5) 0,00 0,0,0,0,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 O que é tabelado é a função inversa, em relação a área à direita de cada curva (uma para cada linha), isto é, dado um valor de área na cauda direita (α), a tabela retorna um valor tal que P(χ ) α 0,995 0,990 0,975 0,950 0,900 0,000 0,000 0,00 0,004 0,06 0,00 0,00 0,05 0,0 0, 0,07 0,5 0,6 0,5 0, ,07 0,97 0,484 0,7, ,4 0,554 0,8,45,60 6 0,676 0,87,7,65,04 7 0,989 P[χ,9 () 0,],690 90%,67,8 8,44,647,80,7,490 9,75,088,700,5 4,68 0,56,558,47,940 4,865 Se formos calcular P[χ () > 4], teríamos com o uso da planilha: 4,55%. A função direta fornece a área à direita nesse caso, ao contrário, da normal que é à esquerda. Se fosse solicitado P[χ () > ] 5%, então, utilizando a função inversa, teríamos o valor de,84, isto é, P[χ () >,84] 5%.

23 Uma variável aleatória X tem uma distribuição F ou de Snedecor se sua fdp for do tipo: f () m n m m + n Γ m n m n Γ Γ 0 ( n + m) m+ n se > 0 se 0 Epectância ou Valor esperado m μ E(X) m Variância σ (m n - ) Var(X) m m(n- )(n- 4) + m é o grau de liberdade do numerador e n do denominador.,0 0,8 0,6 0,4 0, 0,0 F(, ) F(, 5) F(5, 0) F(0, 0) O que é tabelado é a percentil 95% ou 99% - área à direita de cada curva (uma para cada par de valores numerador, denominador) igual a 5% e %, isto é, tal que P[F(m, n) ] 5% ou P[F(m, n) ] % ,45 99,50 5,7 4,58 0,6,99 6,77 8,5 9,00 9,6 9,5 9,0 9, 9,5 0, 9,55 9,8 9, 9,0 8,94 8,89 P[F(5,7),97] 5% 4 7,7 6,94 6,59 6,9 6,6 6,6 6,09 5 6,6 5,79 5,4 5,9 5,05 4,95 4,88 6 5,99 5,4 4,76 4,5 4,9 4,8 4, 7 5,59 4,74 4,5 4,,97,87,79 8 5, 4,46 4,07,84,69,58,50 9 5, 4,6,86,6,48,7,9 0 4,96 4,0,7,48,,,4 4,84,98,59,6,0,09,0 4,75,89,49,6,,00, ,8 4999,4 540,5 564,6 576, ,95 598, 98,50 99,00 99,6 99,5 99,0 99, 99,6 4,P[F(5, 0,8 7) 9,467,46] 8,7 % 8,4 7,9 7,67 4,0 8,00 6,69 5,98 5,5 5, 4,98 5 6,6,7,06,9 0,97 0,67 0,46 6,75 0,9 9,78 9,5 8,75 8,47 8,6 7,5 9,55 8,45 7,85 7,46 7,9 6,99 8,6 8,65 7,59 7,0 6,6 6,7 6,8 9 0,56 8,0 6,99 6,4 6,06 5,80 5,6 0 0,04 7,56 6,55 5,99 5,64 5,9 5,0 9,65 7, 6, 5,67 5, 5,07 4,89 9, 6,9 5,95 5,4 5,06 4,8 4,64

24 Se formos calcular P[F(, ) > 4], teríamos com o uso da planilha: 8,5%. A função direta fornece, nesse caso, também a área à direita. Se fosse solicitado P[F(, ) > ] 8,5%, então, utilizando a função inversa, teríamos o valor de 4, isto é, P[F(, ) > 4] 8,5%. Pafnut(i/y) Lvovic(h) Tchebycheff (Tchebichev ou Chebyshev) (8 894) P( X - μ kσ) /k ou P( X - μ < kσ) - /k Esta desigualdade fornece a probabilidade de que os valores de uma VAD/VAC estejam em um intervalo simétrico em torno da média de amplitude igual a k desvios padrões. Assim se k, por eemplo, a desigualdade estabelece que o percentual de valores da variável aleatória que está compreendida no intervalo μ ± σ é de pelo menos - /4 75%. X - μ < σ - /4 75%. 4

Experiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. Efeito. Causas. E 1 : Joga-se um dado e observase o número da face superior.

Experiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. Efeito. Causas. E 1 : Joga-se um dado e observase o número da face superior. Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www. ufrgs.br/~viali/ Sistema Real Probabilístico Causas Efeito X Causas Efeito Eperiência para o qual o modelo probabilístico é adequado.

Leia mais

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Experiência para o qual o. modelo probabilístico é adequado.

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Experiência para o qual o. modelo probabilístico é adequado. Sistema Real Determinístico Probabilístico Causas Efeito X Causas Efeito Eperiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. ❶ Não é possível prever um resultado particular, mas pode-se enumerar

Leia mais

É o conjunto de resultados de uma experiência aleatória. E 1 : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras e coroas;

É o conjunto de resultados de uma experiência aleatória. E 1 : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras e coroas; Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali Eperiência na qual o resultado é incerto. E : Joga-se uma moeda quatro vezes e observa-se o número de caras e coroas; E : Joga-se uma

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Tipos de Modelos Determinístico Sistema Real Probabilístico Modelo determinístico Causas Efeito Exemplos Gravitação F GM 1 M /r

Leia mais

Experiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. Efeito. Causas. Prof. Lorí Viali, Dr.

Experiência para o qual o modelo probabilístico é adequado. Efeito. Causas. Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/~viali Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Determinístico Sistema Real Causas Efeito Probabilístico X Causas Efeito

Leia mais

Tipos de Modelos. Exemplos. Efeito. Causas. Exemplos. Causas. Efeito. Modelo determinístico. Modelo probabilístico. Determinístico.

Tipos de Modelos. Exemplos. Efeito. Causas. Exemplos. Causas. Efeito. Modelo determinístico. Modelo probabilístico. Determinístico. Tipos de Modelos Sistema Real Determinístico Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM M /r Causas Efeito Aceleração clássica v at Aceleração relativística v at + a t c Modelo probabilístico

Leia mais

Tipos de Modelos. Exemplos. Causas. Efeito. Exemplos. Causas. Efeito. Modelo determinístico. Modelo probabilístico. Determinístico.

Tipos de Modelos. Exemplos. Causas. Efeito. Exemplos. Causas. Efeito. Modelo determinístico. Modelo probabilístico. Determinístico. 5/9/07 Tipos de Modelos Sistema Real Determinístico Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM M /r Causas Efeito Aceleração clássica v at Aceleração relativística v at + a t c Modelo

Leia mais

Tipos de Modelos. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Prof. Lorí Viali, Dr. FAculdade de Matemática - Departamento de Estatística - PUCRS

Tipos de Modelos. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Prof. Lorí Viali, Dr. FAculdade de Matemática - Departamento de Estatística - PUCRS Tipos de Modelos Determinístico Sistema Real Probabilístico Modelo determinístico Causas Efeito Exemplos Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Aceleração clássica v at Aceleração relativística v 1 + at a 2 c t 2

Leia mais

c.c. É a função que associa a cada x X(S) um número f(x) que deve satisfazer as seguintes propriedades:

c.c. É a função que associa a cada x X(S) um número f(x) que deve satisfazer as seguintes propriedades: Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Seja X uma variável aleatória com conjunto de valores X(S). Se o conjunto de valores for infinito não enumerável então a variável

Leia mais

Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo:

Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: f().e π. μ., R com - < μ < e > 0 0, 0,6 N(0; ) N(0;

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: f(x) 1.e 1 2. x µ σ 2, x R 2π. σ com - < µ < e σ >

Leia mais

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Gravitação F = GM 1 M 2 /r 2. Aceleração clássica. v = at. Aceleração relativística

Efeito. Causas. Determinístico. Sistema Real. Probabilístico. Gravitação F = GM 1 M 2 /r 2. Aceleração clássica. v = at. Aceleração relativística Determinístico Sistema Real Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Causas Efeito Aceleração clássica v at Aceleração relativística

Leia mais

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico.

Tipos de Modelo. Exemplos. Modelo determinístico. Causas. Efeito. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas. Efeito. Determinístico. Tipos de Modelo Sistema Real Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM 1 M 2 /r 2 Causas Efeito

Leia mais

Tipos de Modelos. Exemplos. Modelo determinístico. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas Efeito. Determinístico. Sistema Real.

Tipos de Modelos. Exemplos. Modelo determinístico. Exemplos. Modelo probabilístico. Causas Efeito. Determinístico. Sistema Real. Tipos de Modelos Sistema Real Determinístico Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Probabilístico Modelo determinístico Exemplos Gravitação F GM M /r Causas Efeito Aceleração

Leia mais

Revisão de Probabilidade

Revisão de Probabilidade 05 Mat074 Estatística Computacional Revisão de Probabilidade Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.ufrgs.br/~viali/ Determinístico Sistema Real Causas Efeito Probabilístico X Causas Efeito

Leia mais

Introdução à Bioestatística

Introdução à Bioestatística Instituto Nacional de Cardiologia February 22, 2016 1 2 3 4 Existem dois tipos de variáveis aleatórias Variáveis aleatórias discretas Variáveis aleatórias contínuas discreta Assume um número nito ou innito

Leia mais

Conforme o conjunto de valores X(S) uma variável aleatória poderá ser discreta ou contínua.

Conforme o conjunto de valores X(S) uma variável aleatória poderá ser discreta ou contínua. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@pucrs.br http://www.pucrs.br/famat/viali/ s KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X X(s) R X(S) Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real X(s) é denominada

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Seja X uma variável aleatória com conjunto de valores X(S). Se o conjunto de valores for infinito não enumerável então a variável

Leia mais

Variável Aleatória. O conjunto de valores. Tipos de variáveis. Uma função X que associa a cada

Variável Aleatória. O conjunto de valores. Tipos de variáveis. Uma função X que associa a cada Variável Aleatória Uma função X que associa a cada Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ elemento de S (s S) um número real x X(s) é denominada variável aleatória. O

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ s KKK CKK KKC KCK CCK CKC KCC CCC S X 0 1 2 3 R x X(s) X(S) Uma função X que associa a cada elemento de S (s S) um número real

Leia mais

Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas. Mat02274 Estatística Computacional. A Normal. A Normal. Normal Log-Normal Gama Erlang Beta.

Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas. Mat02274 Estatística Computacional. A Normal. A Normal. Normal Log-Normal Gama Erlang Beta. Estatística Computacional Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas 6 Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ Normal Log-Normal Gama Erlang Beta Weibull Student (t) Qui-Quadrado

Leia mais

Solução: A distribuição normal. Representação gráfica. Cálculo de probabilidades. A normal padrão. σ Será uma N(0; 1).

Solução: A distribuição normal. Representação gráfica. Cálculo de probabilidades. A normal padrão. σ Será uma N(0; 1). A distribuição normal Uma variável aleatória X tem uma distribuição normal se sua fdp for do tipo: f (x) =.e π. σ x µ. σ, x R Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ com

Leia mais

Texto SII: ELEMENTOS DE PROBABILIDADE

Texto SII: ELEMENTOS DE PROBABILIDADE SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO... 2 1.1. MODELOS... 2 1.2. EXPERIMENTO ALEATÓRIO (NÃO-DETERMINÍSTICO)... 2 1.3. O ESPAÇO AMOSTRAL... 3 1.4. EVENTOS... 4 1.5. COMBINAÇÃO DE EVENTOS... 4 1.6. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES...

Leia mais

Estatística I Aula 6. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc.

Estatística I Aula 6. Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. statística I Aula 6 Prof.: Patricia Maria Bortolon, D. Sc. VARIÁVIS ALATÓRIAS Variáveis Aleatórias xaminemos as seguintes situações: Um estudante que fez um teste do tipo verdadeiro ou falso está interessado

Leia mais

SÉRIE: Probabilidade Texto 1: PROBABILIDADE UNIVARIADA 1. INTRODUÇÃO CONCEITOS DE PROBABILIDADE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS...

SÉRIE: Probabilidade Texto 1: PROBABILIDADE UNIVARIADA 1. INTRODUÇÃO CONCEITOS DE PROBABILIDADE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS... SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...3 1.1. MODELOS...3 1.1.1. Modelo determínistico...3 1.1.2. Modelo não-determinístico ou probabilístico...3 1.2. EXPERIMENTO ALEATÓRIO (NÃO-DETERMINÍSTICO)...4 1.2.1. Características

Leia mais

UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UFRGS - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE MATEMÁTICA - DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA SUMÁRIO 1. COMBINATÓRIA... 3 1.1. CONJUNTOS... 3 1.2. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS... 3 1.3. APLICAÇÕES

Leia mais

SÉRIE: Probabilidade Univariada Parte 2: Variáveis Contínuas 2. PROPRIEDADES DA MÉDIA E DA VARIÂNCIA DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS EXERCÍCIOS...

SÉRIE: Probabilidade Univariada Parte 2: Variáveis Contínuas 2. PROPRIEDADES DA MÉDIA E DA VARIÂNCIA DE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS EXERCÍCIOS... SUMÁRIO 1. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS CONTÍNUAS... 1.1. CÁLCULO DE PROBABILIDADE COM UMA VAC... 1.. A FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA...3 1.3. VARIÁVEL ALEATÓRIA CONTÍNUA (CARACTERIZAÇÃO)...4 1.3.1. Expectância,

Leia mais

Experimento Aleatório

Experimento Aleatório Probabilidades 1 Experimento Aleatório Experimento aleatório (E) é o processo pelo qual uma observação é ob;da. Exemplos: ü E 1 : Jogar uma moeda 3 vezes e observar o número de caras ob;das; ü E 2 : Lançar

Leia mais

Probabilidade e Estatística. stica. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva pessoal.utfpr.edu.

Probabilidade e Estatística. stica. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva  pessoal.utfpr.edu. Probabilidade e Estatística stica Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva pessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Distribuição Uniforme Uma variável aleatória contínua X está

Leia mais

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições

Capítulo 2. Variáveis Aleatórias e Distribuições Capítulo 2 Variáveis Aleatórias e Distribuições Experimento Aleatório Não existe uma definição satisfatória de Experimento Aleatório. Os exemplos dados são de fenômenos para os quais modelos probabilísticos

Leia mais

Variáveis Aleatórias. Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva

Variáveis Aleatórias. Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Variáveis Aleatórias Variável Aleatória Variável aleatória (VA) é uma função que associa a cada

Leia mais

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE VARIÁVEIS ALEATÓRIAS E DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE.1 INTRODUÇÃO Admita que, de um lote de 10 peças, 3 das quais são defeituosas, peças são etraídas ao acaso, juntas (ou uma a uma, sem reposição). Estamos

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística

Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Universidade Federal de Goiás Instituto de Matemática e Estatística Prova de Probabilidade Prof.: Fabiano F. T. dos Santos Goiânia, 9 de setembro de 04 Aluno: Nota: Descreva seu raciocínio e desenvolva

Leia mais

PRO 2271 ESTATÍSTICA I. 3. Distribuições de Probabilidades

PRO 2271 ESTATÍSTICA I. 3. Distribuições de Probabilidades PRO71 ESTATÍSTICA 3.1 PRO 71 ESTATÍSTICA I 3. Distribuições de Probabilidades Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias são valores numéricos que são atribuídos aos resultados de um eperimento aleatório.

Leia mais

Experimento aleatório: Lançamento de uma moeda honesta três vezes e observação das faces que ocorrem. c k c k c

Experimento aleatório: Lançamento de uma moeda honesta três vezes e observação das faces que ocorrem. c k c k c 7// UNIDADE III - Elementos de probabilidades.. Probabilidade no espaço básico...introdução...onceitos fundamentais...onceitos de probabilidade...teoremas para o cálculo de probabilidades...probabilidade

Leia mais

Texto SII: ELEMENTOS DE PROBABILIDADE 3.1. INTRODUÇÃO...9

Texto SII: ELEMENTOS DE PROBABILIDADE 3.1. INTRODUÇÃO...9 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...2 1.1. MODELOS...2 1.2. EXPERIMENTO ALEATÓRIO (NÃO-DETERMINÍSTICO)...2 1.3. O ESPAÇO AMOSTRAL...3 1.4. EVENTOS...4 1.5. COMBINAÇÃO DE EVENTOS...4 1.6. EVENTOS MUTUAMENTE EXCLUDENTES...5

Leia mais

Teoria da Probabilidade

Teoria da Probabilidade Teoria da Probabilidade Luis Henrique Assumpção Lolis 14 de fevereiro de 2014 Luis Henrique Assumpção Lolis Teoria da Probabilidade 1 Conteúdo 1 O Experimento Aleatório 2 Espaço de amostras 3 Álgebra dos

Leia mais

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 3. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 011 Variável aleatória é o espaço amostral de um eperimento aleatório. Uma variável aleatória,, é uma função que atribui um número real a cada resultado em. Eemplo. Retira-, ao

Leia mais

Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas. Mat02274 Estatística Computacional. A função densidade de probabilidade. Exemplo

Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas. Mat02274 Estatística Computacional. A função densidade de probabilidade. Exemplo Estatística Computacional Geração de Variáveis Aleatórias Contínuas 06 Prof. Lorí Viali, Dr. viali@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~viali/ A função densidade de probabilidade Seja X uma variável aleatória

Leia mais

Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu

Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Distribuições contínuas Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Distribuição Normal Diz-se que uma variável aleatória X tem distribuição normal, se a sua função densidade de probabilidade

Leia mais

MOQ-12: PROBABILIDADES E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. VA s e Distribuições

MOQ-12: PROBABILIDADES E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS. VA s e Distribuições Motivação: MOQ-2: PROBABILIDADES E PROCESSOS ESTOCÁSTICOS VA s e Distribuições Definimos anteriormente Espaço de Probabilidades como sendo a tripla (W,, P(.)), em que, dado um eperimento, W representa

Leia mais

Tiago Viana Flor de Santana

Tiago Viana Flor de Santana ESTATÍSTICA BÁSICA DISTRIBUIÇÃO NORMAL DE PROBABILIDADE (MODELO NORMAL) Tiago Viana Flor de Santana www.uel.br/pessoal/tiagodesantana/ tiagodesantana@uel.br sala 07 Curso: MATEMÁTICA Universidade Estadual

Leia mais

Variáveis Aleatórias - VA

Variáveis Aleatórias - VA Variáveis Aleatórias - VA cc ck kc kk 0 1 2 1/4 1/2 Prof. Adriano Mendonça Souza, Dr. Departamento de Estatística - PPGEMQ / PPGEP - UFSM - Introdução Se entende por VA ou V. indicadoras uma lista de valores

Leia mais

Prof.: Joni Fusinato

Prof.: Joni Fusinato Variável Aleatória Prof.: Joni Fusinato joni.fusinato@ifsc.edu.br jfusinato@gmail.com Variável Aleatória Uma variável aleatória X representa um valor numérico associado a cada resultado de um experimento

Leia mais

Variáveis aleatórias. Universidade Estadual de Santa Cruz. Ivan Bezerra Allaman

Variáveis aleatórias. Universidade Estadual de Santa Cruz. Ivan Bezerra Allaman Variáveis aleatórias Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman DEFINIÇÃO É uma função que associa cada evento do espaço amostral a um número real. 3/37 Aplicação 1. Seja E um experimento

Leia mais

Distribuições derivadas da distribuição Normal. Distribuição Normal., x real.

Distribuições derivadas da distribuição Normal. Distribuição Normal., x real. Distribuições derivadas da distribuição Normal Distribuição Normal Uma variável aleatória X tem distribuição normal com parâmetros µ e σ, quando sua densidade de probabilidade é f ( x) π σ e ( x µ ) σ,

Leia mais

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno

Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA. Prof. Mauricio Fanno Unidade I ESTATÍSTICA APLICADA Prof. Mauricio Fanno Estatística indutiva Estatística descritiva Dados no passado ou no presente e em pequena quantidade, portanto, reais e coletáveis. Campo de trabalho:

Leia mais

ESTATÍSTICA. aula 3. Insper Ibmec São Paulo. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano

ESTATÍSTICA. aula 3. Insper Ibmec São Paulo. Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano ESTATÍSTICA aula 3 Prof. Dr. Marco Antonio Leonel Caetano Insper Ibmec São Paulo Espaço Amostral Espaço amostral é o conjunto de todos os resultados possíveis de um experimento aleatório. Experimento aleatório

Leia mais

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba

Probabilidade II. Departamento de Estatística. Universidade Federal da Paraíba Probabilidade II Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba Prof. Tarciana Liberal (UFPB) Aula 02/14 1 / 1 A distribuição F de Snedecor também conhecida como distribuição de Fisher é frequêntemente

Leia mais

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 8: Resumo de Probabilidade

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 8: Resumo de Probabilidade MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 8: Resumo de Probabilidade Edson de Faria Departamento de Matemática IME-USP 28 de Agosto, 2013 Probabilidade: uma Introdução / Aula 8 1 Desigualdades de Markov e

Leia mais

Distribuição Normal. Diz-se que uma variável aleatória X tem distribuição normal, se a sua função densidade de probabilidade for dada por:

Distribuição Normal. Diz-se que uma variável aleatória X tem distribuição normal, se a sua função densidade de probabilidade for dada por: Distribuições contínuas Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Distribuição Normal Diz-se que uma variável aleatória X tem distribuição normal, se a sua função densidade de probabilidade

Leia mais

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal

Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos. Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Modelos Probabilísticos Teóricos Discretos e Contínuos Bernoulli, Binomial, Poisson, Uniforme, Exponencial, Normal Distribuição de Probabilidades A distribuição de probabilidades de uma variável aleatória:

Leia mais

PEDRO A. BARBETTA Estatística Aplicada às Ciências Sociais 6ed. Editora da UFSC, 2006.

PEDRO A. BARBETTA Estatística Aplicada às Ciências Sociais 6ed. Editora da UFSC, 2006. Como usar modelos de probabilidade para entender melhor os fenômenos aleatórios Capítulos 7 e 8. Estatística Aplicada às Ciências Sociais Sexta Edição Pedro Alberto Barbetta Florianópolis: Editora da UFSC,

Leia mais

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100%

LEEC Probabilidades e Estatística 1 a Chamada 13/06/2005. Parte Prática C (C) M 1% 9% 10% (M) 4% 86% 90% 5% 95% 100% . Definição dos acontecimentos: M T-shirt tem manchas C T-shirt tem costuras defeituosas D T-shirt é defeituosa A Preço da t-shirt é alterado a) PM) = % PC) = 5% PM C) = % LEEC Probabilidades e Estatística

Leia mais

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral

Estatística Aplicada II. } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral Estatística Aplicada II } Revisão: Probabilidade } Propriedades da Média Amostral 1 Aula de hoje } Tópicos } Revisão: } Distribuição de probabilidade } Variáveis aleatórias } Distribuição normal } Propriedades

Leia mais

Variáveis Aleatórias Discretas

Variáveis Aleatórias Discretas Variáveis Aleatórias Discretas Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Introdução Definição Uma variável aleatória é uma função definida

Leia mais

Cálculo das Probabilidades e Estatística I

Cálculo das Probabilidades e Estatística I Cálculo das Probabilidades e Estatística I Prof a. Juliana Freitas Pires Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba - UFPB juliana@de.ufpb.br Variáveis Aleatórias Ao descrever um espaço

Leia mais

TEORIA DAS PROBABILIDADES

TEORIA DAS PROBABILIDADES TEORIA DAS PROBABILIDADES 1.1 Introdução Ao estudarmos um fenômeno coletivo, verificamos a necessidade de descrever o próprio fenômeno e o modelo matemático associado ao mesmo, que permita explicá-lo da

Leia mais

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE

ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE ALGUMAS DISTRIBUIÇÕES CONTÍNUAS DE PROBABILIDADE 4. 1 INTRODUÇÃO Serão apresentadas aqui algumas distribuições de probabilidade associadas a v.a. s contínuas. A mais importante delas é a distribuição Normal

Leia mais

Probabilidade e Modelos Probabilísticos

Probabilidade e Modelos Probabilísticos Probabilidade e Modelos Probabilísticos 1ª Parte: Conceitos básicos, variáveis aleatórias, modelos probabilísticos para variáveis aleatórias discretas, modelo binomial, modelo de Poisson 1 Probabilidade

Leia mais

Sumário. 2 Índice Remissivo 11

Sumário. 2 Índice Remissivo 11 i Sumário 1 Principais Distribuições Contínuas 1 1.1 Distribuição Uniforme................................. 1 1.2 A Distribuição Normal................................. 2 1.2.1 Padronização e Tabulação

Leia mais

Modelos de Distribuições

Modelos de Distribuições 7/5/017 Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Estatística Aplicada I Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 05/07/017 19: ESTATÍSTICA APLICADA

Leia mais

AULA 08 Probabilidade

AULA 08 Probabilidade Cursinho Pré-Vestibular da UFSCar São Carlos Matemática Professora Elvira e Monitores Ana Carolina e Bruno AULA 08 Conceitos e assuntos envolvidos: Espaço amostral Evento Combinação de eventos Espaço Amostral

Leia mais

Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Departamento de Ciências Exatas. Probabilidades. Cristian Villegas

Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Departamento de Ciências Exatas. Probabilidades. Cristian Villegas Probabilidades Cristian Villegas clobos@usp.br Setembro de 2013 Apostila de Estatística (Cristian Villegas) 1 Introdução Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Departamento de Ciências Exatas

Leia mais

EST029 Cálculo de Probabilidade I Cap. 4: Variáveis Aleatórias Unidimensionais

EST029 Cálculo de Probabilidade I Cap. 4: Variáveis Aleatórias Unidimensionais EST029 Cálculo de Probabilidade I Cap. 4: Variáveis Aleatórias Unidimensionais Prof. Clécio da Silva Ferreira Depto Estatística - UFJF Introdução Considere o experimento: Lançamento de uma moeda. Resultados

Leia mais

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Site:

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A   Site: Introdução à probabilidade e à estatística II Revisão Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Email: patriota@ime.usp.br Site: www.ime.usp.br/ patriota Estatística Estatística: É uma ciência que se dedica

Leia mais

Distribuições de probabilidade de variáveis aleatórias contínuas

Distribuições de probabilidade de variáveis aleatórias contínuas Distribuições de probabilidade de variáveis aleatórias contínuas Universidade Estadual de Santa Cruz Ivan Bezerra Allaman Distribuição Exponencial Introdução É utilizada frequentemente como modelo para

Leia mais

3 a Lista de PE Solução

3 a Lista de PE Solução Universidade de Brasília Departamento de Estatística 3 a Lista de PE Solução. Se X representa o ganho do jogador, então os possíveis valores para X são,, 0, e 4. Esses valores são, respectivamente, correspondentes

Leia mais

Cálculo das Probabilidades e Estatística I

Cálculo das Probabilidades e Estatística I Cálculo das Probabilidades e Estatística I Prof a. Juliana Freitas Pires Departamento de Estatística Universidade Federal da Paraíba - UFPB juliana@de.ufpb.br Distribuição Normal Motivação: Distribuição

Leia mais

TEORIA DA PROBABILIDADE

TEORIA DA PROBABILIDADE TEORIA DA PROBABILIDADE Lucas Santana da Cunha lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 22 de maio de 2017 Introdução Conceitos probabiĺısticos são necessários

Leia mais

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade

Estatística Empresarial. Fundamentos de Probabilidade Fundamentos de Probabilidade A probabilidade de chuva é de 90% A probabilidade de eu sair é de 5% Conceitos Básicos Conceitos Básicos 1. Experiência Aleatória (E) Processo de obtenção de uma observação

Leia mais

Bioestatística e Computação I

Bioestatística e Computação I Bioestatística e Computação I Distribuições Teóricas de Probabilidade Maria Virginia P Dutra Eloane G Ramos Vania Matos Fonseca Pós Graduação em Saúde da Mulher e da Criança IFF FIOCRUZ Baseado nas aulas

Leia mais

Variáveis Aleatórias

Variáveis Aleatórias Variáveis Aleatórias Definição: Uma variável aleatória v.a. é uma função que associa elementos do espaço amostral a valores numéricos, ou seja, X : Ω A, em que A R. Esquematicamente As variáveis aleatórias

Leia mais

Estatística. Probabilidade. Conteúdo. Objetivos. Definições. Probabilidade: regras e aplicações. Distribuição Discreta e Distribuição Normal.

Estatística. Probabilidade. Conteúdo. Objetivos. Definições. Probabilidade: regras e aplicações. Distribuição Discreta e Distribuição Normal. Estatística Probabilidade Profa. Ivonete Melo de Carvalho Conteúdo Definições. Probabilidade: regras e aplicações. Distribuição Discreta e Distribuição Normal. Objetivos Utilizar a probabilidade como estimador

Leia mais

ESTATÍSTICA TÓPICO 7 VARIÁVEL ALEATÓRIA DISCRETA / DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL / DISTRIBUIÇÃO NORMAL

ESTATÍSTICA TÓPICO 7 VARIÁVEL ALEATÓRIA DISCRETA / DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL / DISTRIBUIÇÃO NORMAL ESTATÍSTICA TÓPICO 7 VARIÁVEL ALEATÓRIA DISCRETA / DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL / DISTRIBUIÇÃO NORMAL VARIÁVEIS ALEATÓRIAS Como já vimos no estudo das probabilidades, o conjunto de todos os possíveis resultados

Leia mais

Probabilidade. Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva

Probabilidade. Probabilidade e Estatística. Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva Probabilidade e Estatística Prof. Dr. Narciso Gonçalves da Silva http://paginapessoal.utfpr.edu.br/ngsilva Probabilidade Probabilidade Experimento Aleatório Um experimento é dito aleatório quando satisfaz

Leia mais

Aula de hoje. administração. São Paulo: Ática, 2007, Cap. 3. ! Tópicos. ! Referências. ! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias

Aula de hoje. administração. São Paulo: Ática, 2007, Cap. 3. ! Tópicos. ! Referências. ! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias Aula de hoje! Tópicos! Distribuição de probabilidades! Variáveis aleatórias! Variáveis discretas! Variáveis contínuas! Distribuição binomial! Distribuição normal! Referências! Barrow, M. Estatística para

Leia mais

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo

Probabilidade. Ricardo Ehlers Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Probabilidade Ricardo Ehlers ehlers@icmc.usp.br Departamento de Matemática Aplicada e Estatística Universidade de São Paulo Experimento aleatório Definição. Qualquer experimento cujo resultado não pode

Leia mais

Estatísticas Inferenciais Distribuições Amostrais. Estatística

Estatísticas Inferenciais Distribuições Amostrais. Estatística Estatística Na descrição dos conjuntos de dados x 1,..., x n, não foi feita menção ao conceito de população. Estatísticas inferenciais: preocupadas com a fonte dos dados e em tentar fazer generalizações

Leia mais

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 04 5.. Modelo uniforme Uma v.a. contínua X tem distribuição uniforme com parâmetros α e β (α β) se sua função densidade de probabilidade é dada por f ( ) β α 0, Notação:

Leia mais

Lucas Santana da Cunha 12 de julho de 2017

Lucas Santana da Cunha   12 de julho de 2017 DISTRIBUIÇÃO NORMAL Lucas Santana da Cunha http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ Universidade Estadual de Londrina 12 de julho de 2017 Distribuição Normal Dentre todas as distribuições de probabilidades,

Leia mais

Professora Ana Hermínia Andrade. Período

Professora Ana Hermínia Andrade. Período Distribuições de probabilidade Professora Ana Hermínia Andrade Universidade Federal do Amazonas Faculdade de Estudos Sociais Departamento de Economia e Análise Período 2016.2 Modelos de distribuição Para

Leia mais

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS

5. PRINCIPAIS MODELOS CONTÍNUOS 5. RINCIAIS MODELOS CONTÍNUOS 04 5.. Modelo uniforme Uma v.a. contínua tem distribuição uniforme com parâmetros α e β α β se sua função densidade de probabilidade é dada por f, β α 0, Notação: ~ Uα, β.

Leia mais

Lucas Santana da Cunha de junho de 2018 Londrina

Lucas Santana da Cunha de junho de 2018 Londrina Distribuição Normal Lucas Santana da Cunha email: lscunha@uel.br http://www.uel.br/pessoal/lscunha/ 25 de junho de 2018 Londrina 1 / 17 Distribuição Normal Dentre todas as distribuições de probabilidades,

Leia mais

PROBABILIDADE. ENEM 2016 Prof. Marcela Naves

PROBABILIDADE. ENEM 2016 Prof. Marcela Naves PROBABILIDADE ENEM 2016 Prof. Marcela Naves PROBABILIDADE NO ENEM As questões de probabilidade no Enem podem cobrar conceitos relacionados com probabilidade condicional e probabilidade de eventos simultâneos.

Leia mais

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08

Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais. Aula 08 Teoria das Filas aplicadas a Sistemas Computacionais Aula 08 Universidade Federal do Espírito Santo - Departamento de Informática - DI Laboratório de Pesquisas em Redes Multimidia - LPRM Teoria das Filas

Leia mais

Aula 10 Variáveis aleatórias discretas

Aula 10 Variáveis aleatórias discretas AULA 0 Aula 0 Variáveis aleatórias discretas Nesta aula você aprenderá um conceito muito importante da teoria de probabilidade: o conceito de variável aleatória. Você verá que as variáveis aleatórias e

Leia mais

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

VARIÁVEIS ALEATÓRIAS e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL VARIÁVEIS ALEATÓRIAS e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL 1 Variável Aleatória Uma função X que associa a cada elemento w do espaço amostral W um valor x R é denominada uma variável aleatória. Experimento: jogar 1

Leia mais

I NTRODUÇÃO. SÉRIE: Probabilidade

I NTRODUÇÃO. SÉRIE: Probabilidade SUMÁRIO 1. COMBINATÓRIA... 5 1.1. CONJUNTOS... 5 1.2. OPERAÇÕES COM CONJUNTOS... 5 1.3. APLICAÇÕES DOS DIAGRAMAS DE VENN... 6 1.4. FATORIAL... 6 1.5. PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PRINCÍPIO MULTIPLICATIVO)...

Leia mais

Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal

Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal Estatística Aplicada às Ciências Sociais Seta Edição Pedro Alberto Barbetta Florianópolis: Editora da UFSC, 2006 Cap. 8 Distribuições contínuas e modelo normal Variável aleatória discreta variável aleatória

Leia mais

VARIÁVEL ALEATÓRIA e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

VARIÁVEL ALEATÓRIA e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL VARIÁVEL ALEATÓRIA e DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL 1 Variável Aleatória Uma função X que associa a cada elemento w do espaço amostral W um valor x R é denominada uma variável aleatória. Experimento: jogar 1 dado

Leia mais

Estatística. Aula : Probabilidade. Prof. Ademar

Estatística. Aula : Probabilidade. Prof. Ademar Estatística Aula : Probabilidade Prof. Ademar TEORIA DAS PROBABILIDADES A teoria das probabilidades busca estimar as chances de ocorrer um determinado acontecimento. É um ramo da matemática que cria, elabora

Leia mais

Estatística (MAD231) Turma: IGA. Período: 2018/2

Estatística (MAD231) Turma: IGA. Período: 2018/2 Estatística (MAD231) Turma: IGA Período: 2018/2 Aula #03 de Probabilidade: 19/10/2018 1 Variáveis Aleatórias Considere um experimento cujo espaço amostral é Ω. Ω contém todos os resultados possíveis: e

Leia mais

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 5: Resumo de Probabilidade

MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 5: Resumo de Probabilidade MAT 461 Tópicos de Matemática II Aula 5: Resumo de Probabilidade Edson de Faria Departamento de Matemática IME-USP 26 de Agosto, 2013 Probabilidade: uma Introdução / Aula 5 1 Variáveis aleatórias Definição

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 5 Probabilidade: Distribuições de Discretas Parte 1 Leitura obrigatória: Devore, 3.1, 3.2 e 3.3 Chap 5-1 Objetivos Nesta parte, vamos aprender: Como representar a distribuição

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística Aula 6 Distribuições Contínuas (Parte 02) Leitura obrigatória: Devore, Capítulo 4 Chap 6-1 Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade Distribuições de Probabilidade

Leia mais