PALAVRAS -CHAVE: auxílio-doença, incapacidade, trabalho.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PALAVRAS -CHAVE: auxílio-doença, incapacidade, trabalho."

Transcrição

1 AUXÍLIO-DOENÇA Robson Seino Bier dos Santos 1 RESUMO O presente artigo tem como objeto a análise o benefício previdenciário Auxílio- Doença. Discorre sobre o seu conceito, as suas características e à comprovação da incapacidade temporária para exercício do trabalho, demonstrando a dificuldade de efetivação de um modo geral da concessão deste benefício previdenciário. Faz considerações sobre as perspectivas da história da Previdência Social como surgiram os primeiros preceitos normativos que tratam do assunto. O Auxílio-Doença é um benefício concedido em relação à incapacidade temporária, apresenta ser um instituto bastante complexo, tendo em vista que muitos segurados necessitam deste beneficio por ser de cunho alimentar, destina assegurar proteção em situações de urgência, devendo, deste modo, vislumbrar uma melhor adequação em relação ao lazer, à educação, à concretização dos direitos fundamentais e ao princípio da dignidade da pessoa humana. O artigo tem como principais referenciais teóricos ROCHA, MARTINS, CUTAIT NETO, SANTOS. PALAVRAS -CHAVE: auxílio-doença, incapacidade, trabalho. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objeto o benefício de Auxílio-Doença, em síntese é destinado a proteger a situação de necessidade decorrente da incapacidade para o exercício do trabalho, seu estudo se justifica pela potencial e impactante conseqüência que a incapacidade para o exercício do trabalho tem repercutido na sociedade brasileira. 2 Nesse sentido, se faz necessário um estudo mais especificado das formas de atuação da seguridade social, pelos serviços prestados pela previdência social que busca dar assistência social, o bem-estar, a justiça 1 Acadêmico de Direito do Décimo período. Artigo sobre Auxílio-Doença. Orientado por Estefânia Maria de Queiroz Barbosa. 2 CUTAIT NETO, Michel. Auxílio-Doença. São Paulo: editora J. H. Zuno, p. 11.

2 social e a saúde como vértices no sistema concebido pela Constituição Federal de Verifica-se, portanto, um trabalho mais aprofundado sobre o estudo do benefício previdenciário de Auxílio-Doença como instrumento de proteção social na atuação da Seguridade Social. 3 A Seguridade Social está intimamente ligada à vida dos segurados, uma vez que destina a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Sendo assim, compreender de forma sistemática as delimitações, os alcances, as características, as finalidades, as conseqüências e os aspectos críticos do benefício Auxílio-Doença pode repercutir na sociedade brasileira em especial nos aspectos quanto à incapacidade da atividade laborativa ou habitual, pois como se percebeu ocorrem muitas desigualdades sociais no que diz respeito às prestações dos benefícios previdenciários e na sua distribuição, devendo ter uma melhor efetividade no tocante aos que contribuem para o sistema da Previdência Social. Para ser coerente esta distribuição deve propiciar a redução das desigualdades sociais, devendo o Direito Previdenciário conceder uma distribuição melhor dos benefícios, nunca podendo aumentar margens a desigualdades nem contrariar o princípio da dignidade da pessoa humana. 4 Tendo em vista as inúmeras conseqüências relacionadas à incapacidade para o exercício do trabalho quanto ao benefício de auxíliodoença, deve-se observar a abrangência gerada sobre esse tema, no qual se verifica várias causas de doenças e acidentes que ocorrem nas condições físicas e funcionais do segurado no desempenho de suas atividades laborais, se são passíveis de recuperação. 5 Portanto, se faz necessária uma proteção social maior de atuação de eficácia na manutenção da ordem social, de garantia de paz, dignidade da pessoa humana e do desenvolvimento humano para toda a sociedade de um Estado democrático de Direito. 3 Idem. 4 SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário. 4 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008 p CUTAIT NETO, op.cit, p.142.

3 Dessa maneira, se faz a importância da averiguação mais profunda do tema de Auxílio-Doença, para assim, seja estabelecer uma clareza no que se refere esse instituto. 1 O AUXÍLIO-DOENÇA O Auxílio-Doença é um benefício de cunho alimentar, está disciplinado nos artigos 59 a 64 da Lei 8.213/91, visa assegurar proteção ao segurado quando sofrer um acidente ou estiver incapacitado para o exercício da atividade laborativa ou habitual e por motivo de doença, sendo um benefício temporário, em decorrência da incapacidade laborativa é pago pela Previdência Social, enquanto o mesmo estiver incapacitado. 2 CONCEITO E SUAS CARACTERÍSTICAS CUTAIT NETO define o auxílio-doença como A materialidade do auxílio-doença, como já se convencionou esclarecer em tópico geral, corresponde à situação material de necessidade que o segurado enfrenta decorrente da incapacidade laborativa, ou, como quer a lei, o fato de o segurado ficar incapacitado para o seu trabalho ou para sua atividade habitual. 6 Já MARTINS afirma que O auxílio-doença deve ser um benefício previdenciário de curta duração e renovável a cada oportunidade em que o segurado dele necessite. É um benefício pago em decorrência de incapacidade temporária. 7 Para um entendimento mais aprofundado sobre o benefício de auxíliodoença é necessário primeiro fazer uma distinção entre os beneficiários e os segurados do INSS. Os beneficiários estão disciplinados no artigo 10 da Lei 8.213/1991, que dispõe como sendo os segurados e os dependentes. 6 Ibidem, p MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. 26. ed. São Paulo: Atlas, p. 19. p. 318.

4 social. 10 Conforme ROCHA e BALTAZAR JUNIOR definem dependentes sendo Conforme ROCHA e BALTAZAR JUNIOR definem beneficiários Os titulares do direito subjetivo de gozar das prestações contempladas pelo regime geral são designados pela lei como beneficiários. A expressão abrange os segurados e seus dependentes. 8 Os segurados são conceituados como sendo as pessoas físicas que, em razão do exercício de atividade ou mediante o recolhimento de contribuições, vinculam-se diretamente ao Regime Geral. 9 Já os dependentes são os familiares, os parentes do segurado, que em virtude da morte do mesmo, tem o direito de ser protegido pela seguridade como pessoas cujo liame jurídico existente entre elas e o segurado permite que a proteção previdenciária lhes seja estendida de forma reflexa. 11 Quanto os segurados do INSS estão disciplinados no artigo 11 da lei 8.213/1991. Segundo MARTINS define como segurado é sempre pessoa física, o trabalhador. A pessoa jurídica não é segurada, visto que não é beneficiária do sistema, não irá se aposentar, por exemplo. A Pessoa jurídica será contribuinte, pois a lei determina que deverá pagar certa contribuição à seguridade social. 12 Para ser segurado do INSS, o mesmo deve verificar primeiro a necessidade da filiação que deve ser formalizada perante a inscrição no Regime Geral da Previdência Social. Depois de concluída esta filiação com a Previdência Social será considerado segurado. 13 Os segurados do INSS podem ser divididos em dois tipos de grupos tais como: segurado obrigatórios e segurado facultativos. Primeiro, refere-se aos segurados obrigatórios que são os empregados, os empregados domésticos, o contribuinte individual, o 8 ROCHA, Daniel Machado da; BALTAZAR JUNIOR, Jose Paulo. Comentários à lei de benefícios da previdência social : Lei nº 8.213, de 24 de julho de ed. rev. atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora: Esmafe, p Idem. 10 CUTAIT NETO, op.cit., p ROCHA, BALTAZAR JUNIOR, op.cit., p MARTINS, op.cit., p CUTAIT NETO, op.cit., p. 87.

5 trabalhador avulso e o segurado especial. 14 A característica marcante dos segurados obrigatórios é o exercício de uma atividade laboral. 15 Já os segurados facultativos é a pessoa física que não tem obrigação legal de se inscrever no sistema e de recolher a contribuição previdenciária, mas o faz para poder contar tempo de contribuição. 16 Os segurados facultativos podem filiar-se facultativamente, 17 através, do síndico de condomínio, o estudante, a dona-de- casa, o desempregado e maior de 16 anos. 18 Para ter o direito de usufruir o benefício de auxílio-doença, nas condições previstas nos artigos 59 e seguintes da Lei 8.213/91, o segurado deve-se encontrar incapacitado para o exercício da atividade laborativa ou habitual. No entanto, deve ter uma condição para que o segurado possa ter o direito de receber a prestação oferecida pela autarquia que é o período de carência. De acordo com artigo 59 da Lei 8.213/1991 dispõe que: O auxílio-doença será devido ao segurado que, havendo cumprido, quando for o caso, o período de carência exigido nesta lei, ficar incapacitado para seu trabalho ou para sua atividade por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. Nesse sentido, se verifica que o segurado para ter o direito ao benefício de Auxílio-Doença, deve ter primeiro o período de carência, que são no mínimo de 12 contribuições, tendo a carência em dia, o segurado deve comprovar sua incapacidade temporária que será realizado por uma perícia médica do INSS, a qual comprovando esses dois requisitos terá o direito de usufruir este benefício. Portanto, o segurado para usufruir do benefício de Auxílio-Doença, deverá cumprir o requisito de carência para poder receber este benefício, isto é, o segurado deverá contribuir no mínimo 12 contribuições para poder ter o direito, conforme o artigo 25 da Lei 8.213/1991 explicita que: 14 Ibidem, p Ibidem, p MARTINS, op.cit., p Idem. 18 Ibidem, p

6 A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral da Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência, ressalvado o disposto no artigo 26: I auxílio-doença e aposentadoria por invalidez (doze) contribuições mensais De acordo com CUTAIT NETO explicita que Assim, para usufruir do auxílio-doença o segurado deverá, antes, ter contribuído para o financiamento da seguridade social, por meio da contribuição social a seu cargo, pelo período de 12 meses, ininterruptamente, sob pena de, assim não fazendo, não preencher um requisito formal e legal para o recebimento do valor do benefício. 19 Como foi visto anteriormente o segurado para ter o direito de usufruir o benefício de Auxílio-Doença deve ter primeiro o período de carência e o deferimento por parte da perícia médica do INSS. Verifica-se que a previsão prevista no artigo 25 do inciso I, da Lei 8.213/1991, estabelece que a carência ocorra nas situações de incapacidade de causas comuns ou normais ou causas ligadas ao exercício do trabalho. 20 Segundo CUTAIT NETO explica Pela previsão desse inciso I do artigo 25 não se pode deduzir, segundo a divisão proposta para a causalidade do evento incapacidade, entre causas decorrentes ou não do exercício do trabalho, apesar de ambas terem as mesmas conseqüências, se a carência estipulada será exigida para o caso da incapacidade por causas comuns ou por causas ligadas ao trabalho. 21 Esta carência é definida como uma condição formal como já se ponderou e no caso do auxílio-doença está prevista materialmente no inciso I do artigo O segurado para ter o direito ao auxílio-doença, precisa ter a carência, ou seja, é necessário contribuir financeiramente a seguridade social, devendo cumprir a exigência legal no período de12 meses. 23 De acordo com Wladimir Novaes MARTINEZ define a Carência é número mínimo de contribuições vertidas. Período de carência, o decurso de 19 CUTAIT NETO, op.cit., p Ibidem, p Idem. 22 Ibidem, p Ibidem, p

7 lapso de tempo associado a contribuições periódicas, devidas ou vertidas, exigidas como condição para a definição do direito a determinado benefício. 24 Assim, para usufruir o benefício de auxílio-doença, o segurado deverá cumprir a exigência legal que são doze contribuições. 25 Além da condição da carência estabelecida em lei, o segurado deve ter o deferimento por parte da perícia médica, isto é, a concessão e a manutenção do benefício dependem de exame médico. 26 No entanto, o Auxílio-Doença apresenta casos de exceção que dispensam o requisito de carência, apresentando duas hipóteses tais como: se o segurado sofrer um acidente de qualquer natureza ou causa e se for parte do rol da portaria interministerial MPAS/MS nº art. 1º, inciso I,II, III, IV, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, que configura a isenção de carência, o segurado fazendo parte dessa portaria, sugere-se a aposentadoria por invalidez. No artigo 26 da Lei 8.213/1991 dispõe: Independe de carência a concessão das seguintes prestações: II auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam trazatamento particularizado; Assim, o segurado que sofrer algum acidente de qualquer natureza ou fizer parte desse rol de portaria não precisa cumprir o requisito de carência para ter o direito do benefício de Auxílio-Doença, que são 12 contribuições. Entretanto, o segurado deve ter a qualidade de segurado, ou seja, contribuir pelo menos um mês antes de requerer este benefício. As doenças que fazem parte do rol de portaria são as seguintes: tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; estado avançado da 24 MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de direito previdenciário, tomo II: previdência social. 2 ed. São Paulo: LTr, p Ibidem, p Ibidem, p. 701.

8 doença de Paget (osteíte deformante); AIDS; contaminação por radiação, com base em conclusão de medicina especializada; hepatopatia grave. 27 Para CUTAIT NETO explica sobre a isenção de carência: A exceção desse inciso se refere a duas causas que determinem o benefício auxíliodoença: uma, quando a causa de por acidente de qualquer natureza ou causa ; e outra, quando a causa for decorrente de doenças profissional ou do trabalho mais aquelas doenças especificadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego que sejam relacionadas ao exercício do trabalho. 28 Diante desse contexto, o segurado que se enquadrar nessas duas hipóteses, referente ao artigo 26 inciso I da Lei 8.213/1991, será considerado isento de carência. 29 Agora que foi possível entender os requisitos para a obtenção do benefício de Auxílio-Doença e os casos de exceções, se verifica os outros requisitos quando o segurado já filiado no regime for portador da doença ou da lesão, não fará jus ao benefício, exceto se a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão, de acordo com artigo 59 parágrafo único da Lei 8.213/1911. Nesse sentido, a jurisprudência é controvertida quanto à questão do segurado vir a ficar incapacitado por motivo de progressão e agravamento da doença. Segundo ROCHA e BALTAZAR JUNIOR explicam que: Do mesmo modo que a aposentadoria por invalidez, esta prestação não é devida quando a doença ou lesão for precedente à filiação, salvo quando a incapacidade resultar do agravamento ou progressão da lesão. Entretanto, como referido nos comentários ao art. 42, a jurisprudência tem temperado esta regra. Havendo controvérsia neste ponto, imprescindível será a realização de perícia. 30 Para a concessão do benefício de Auxílio-Doença, o segurado deve primeiro requerer administrativamente perante a Previdência Social que pode se dar por Internet ou pelo próprio segurado, pelo empregado e também pelo desempregado e ainda também a empresa poderá requerer este benefício pela Internet. O segurado pode ser dividido em empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso e o segurado especial. 27 MARTINS, op.cit., p CUTAIT NETO, op.cit., p Ibidem, p ROCHA, BALTAZAR JUNIOR, op.cit., p. 271.

9 Conforme CUTAIT NETO explica O segurado empregado tem direito ao auxílio-doença após o período de 15 dias consecutivos, ou seja, a partir do décimo sexto dia contado da ocorrência da incapacidade. Já os demais segurados, todos os outros referidos no rol do artigo 11 da Lei 8.213/91, terão direito ao auxílio-doença a partir da ocorrência da incapacidade para o exercício do trabalho. 31 O pagamento do Auxílio-Doença é de competência da Previdência Social, quando o empregado vier ficar afastado a partir do décimo sexto dia do afastamento da atividade. Já o desempregado a partir da data do início da incapacidade laborativa ou habitual, conforme o artigo 60 da Lei 8.213/1991. Quanto ao pagamento do empregado ocorre quando, o mesmo se encontra afastado nos quinze primeiros dias é obrigação da empresa pagar. MARTINS afirma Nos 15 primeiros dias de afastamento da atividade por motivo de doença, caberá à empresa pagar o salário integral do empregado. No caso da existência de relação de emprego, o contrato de trabalho fica interrompido, tendo a empresa de contar como tempo de serviço os primeiros 15 dias de afastamento e pagar os salários correspondentes. 32 Já em relação ao direito do Auxílio-Doença, o empregado vai ter o direito quando contar a partir do 16º dia do afastamento da atividade, e não sendo devido quando contar 1º dia do afastamento do trabalhador e ainda se o segurado vier ficar afastado por mais de trinta dias e requerer o beneficio de Auxílio-Doença, só será devido a partir da data de entrada do requerimento. 33 Nesse contexto, verifica que o auxílio-doença suspende o contrato de trabalho, quando o segurado empregado vier a ficar incapacitado por mais de 15 dias, será ele considerado licenciado pela empresa, conforme o artigo 63 da Lei 8.213/ Segundo CUTAIT NETO afirma: No caso dos segurados empregados, o contrato de trabalho ficará suspenso pelo período que durar o afastamento decorrente da incapacidade, conforme disposição, prevista no artigo 63 da Lei n /91, de que: o segurado empregado como licenciado, disposição que vem, concomitantemente prevista na Consolidação das Leis do Trabalho. Já, para os demais segurados, o afastamento se operará de forma 31 CUTAIT NETO, op.cit., p MARTINS, op.cit., p Idem. 34 CUTAIT NETO, op.cit., p. 142.

10 natural, com a paralisação efetiva das atividades laborais que o segurado incapacitado desempenhava. 35 O Auxílio-Doença deixa de ser pago em quatro situações: primeiro, quando o segurado se recupera da incapacidade para o trabalho; segundo, quando o benefício de Auxílio-Doença se transforma em Aposentadoria por Invalidez; terceiro, o segurado solicita a alta médica e tem parecer positivo de concordância da perícia médica da Previdência Social e quarto, o segurado volta voluntariamente ao trabalho. Ressalta-se que o Auxílio-Doença é um benefício temporário, pois apresenta a expectativa de recuperação por parte do segurado. Entretanto, havendo a impossibilidade de recuperação, a perícia médica do INSS, verificando que a incapacidade é permanente, deverá sugerir a transformação do Auxílio-Doença em Aposentadoria por Invalidez. No caso da perícia médica considerar o segurado estar incapacitado permanentemente ou total, sem possibilidade de condições de retornar ao trabalho, será sugerido à Aposentadoria por Invalidez. Nesse sentido, se verifica um dado muito importante na questão quando o segurado estiver usufruindo o beneficio de Auxílio-Doença, deverá obrigatoriamente submeter a exame médico a cargo da Previdência Social, sob pena de ser suspenso o benefício do segurado, caso não se sujeite este exame, devendo estar presente para o processo de reabilitação profissional, concessão e prorrogação deste benefício. 36 O valor do benefício de Auxílio-Doença para o segurado, corresponderá a 91 % do salário-de-benefício. O benefício de Auxílio-Doença tem como diretriz, a relação de duas formas, primeiro, o segurado, como o sujeito que tem o direito de receber a prestação e segundo a autarquia que é o que tem o dever de pagar a prestação, enquanto o segurado estiver incapacitado para o exercício do trabalho ou atividade habitual. 37 CUTAIT NETO afirma que O artigo 59 da Lei n /91 imputa ao segurado o direito de recebimento do benefício previdenciário auxilío-doença. 35 Idem. 36 Ibidem, p CUTAIT NETO, op.cit., p

11 E, portanto, nessa relação jurídica previdenciária, o segurado é o sujeito ativo em favor de quem o sujeito passivo vai prestar o objeto dessa relação. 38 CONCLUSÃO Este artigo tem início com a seguinte problemática: o benefício previdenciário de Auxílio-Doença e os seus requisitos para obtenção de seu deferimento. O trabalho apresentou a importância do Auxílio-Doença, pois é um beneficio de cunho alimentar que destina assegurar proteção a todos os segurados que se encontrem incapacitados temporariamente, devendo ser oferecidos pela Previdência Social. Verificou-se que o segurado busca na via administrativa o seu direito de receber o benefício de Auxílio-Doença. Entretanto, o mesmo para fazer jus a este benefício deve obrigatoriamente ter dois requisitos básicos, a carência e o deferimento por parte da perícia médica do INSS, tendo esses dois requisitos terá o direito de usufruir o beneficio de auxílio-doença. Nesse mesmo sentido, verificou-se que em alguns casos o segurado não precisa comprovar o período de carência, como exemplo em que o segurado faz parte do rol de portaria interministerial ou acometido de acidente de qualquer natureza, ficando isento de carência. Nestes casos, sugere a aposentadoria por invalidez pela gravidade da incapacidade, pois se verifica ser uma incapacidade definitiva, por constatar que o quadro é irreversível. Foram levantadas também as hipóteses que o segurado não faz jus ao benefício de auxílio-doença, quando o mesmo já filiar se portador de doença, exceto se a incapacidade sobrevier por motivo de progressão ou agravamento. Portanto, conclui-se, mediante afirmação que o auxílio-doença é um poderoso instrumento de proteção a todos os segurados que se encontrarem incapacitados, devendo ser prestados sempre que for averiguada a sua incapacidade para o exercício da atividade laborativa. 38 Ibidem, p. 144.

12 REFERÊNCIAS CUTAIT NETO, Michel. Auxílio-Doença. São Paulo: editora J. H. Zuno, MARTINS, Sergio Pinto. Direito da Seguridade Social. 26. ed. São Paulo: Atlas, MARTINEZ, Wladimir Novaes. Curso de direito previdenciário, tomo II: previdência social. 2 ed. São Paulo: LTr, ROCHA, Daniel Machado da; BALTAZAR JUNIOR, Jose Paulo. Comentários à lei de benefícios da previdência social : Lei nº 8.213, de 24 de julho de ed. rev. atual. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora: Esmafe, SANTOS, Marisa Ferreira dos. Direito Previdenciário. 4 ed. rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2008.

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo

XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica. Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo INSS - DIRETORIA DE BENEFÍCIOS XVII Congresso Brasileiro de Perícia Médica Isenção de Carência do INSS Temporário x Definitivo Filomena Maria Bastos Gomes Coordenadora Geral de Benefícios por Incapacidade

Leia mais

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços

PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS. Benefícios e Serviços Seguridade Social Profª Mestre Ideli Raimundo Di Tizio p 20 PRESTAÇÕES BENEFICIÁRIAS Benefícios e Serviços As prestações compreendidas pelo Regime Geral de Previdência Social são expressas em benefícios

Leia mais

19/02/2015. Auxílio Doença

19/02/2015. Auxílio Doença Lei 8213/91 (alterada pela MP 664) Auxílio Doença Art. 60. O auxílio-doença será devido ao segurado que ficar incapacitado para seu trabalho ou sua atividade habitual, desde que cumprido, quando for o

Leia mais

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI

AUXÍLIO-DOENÇA. Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI AUXÍLIO-DOENÇA Prof. DANILO CÉSAR SIVIERO RIPOLI Lei nº. 8.213/91, art. 59 à 63 e RPS, art. 71 à 80. Contingência: incapacidade temporária do segurado para o seu trabalho habitual. Porém, somente será

Leia mais

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA

LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA AUXÍLIO-DOENÇA - PROCEDIMENTOS LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA Sumário 1. Introdução 2. Conceito Auxílio-doença 2.1 Tipos de auxílio-doença 3. pagamento 4. Carência - Conceito 4.1 Independe de carência 4.2 Depende

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Benefícios Previdenciários em Espécie Benefícios a serem estudados no dia: 1) Benefícios decorrentes de sinistros: a) Auxílio-doença b) Auxílio-acidente c) Aposentadoria

Leia mais

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014

SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Di Informativo 01/2015 SALÁRIO MÍNIMO NOVO VALOR A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2015 DECRETO Nº 8.381 - DOU de 30.12.2014 Foi publicado no Diário Oficial da

Leia mais

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015

ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/2015 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/2015 ALTERAÇÕES DIREITO PREVIDENCIÁRIO LEI N.º 13.135/215 E MEDIDA PROVISÓRIA N.º 676/215 1. Na Lei n.º 8.213/1991 foi alterada a definição dos dependentes da 3.ª Classe: Art. 16. São beneficiários do Regime

Leia mais

Digite o título aqui. Informativo 17/2015

Digite o título aqui. Informativo 17/2015 Data do boletim informativo Volume 1, Edição 1 Digite o título aqui Informativo 17/2015 PUBLICADA LEI QUE PROMOVE ALTERAÇÕES NOS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Lei nº 13.135, de 17 de junho de 2015 - DOU de

Leia mais

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque.

Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem. destaque. Alterações no auxílio doença e trabalho e regras do seguro desemprego -Uma abordagem empresarial dos temas em destaque. Professora: Luciana Saldanha Advogada, especialista em direito trabalhista e previdenciário.

Leia mais

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário.

Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. 1) Cálculo de Benefícios - Continuação 1.1) Aposentadoria por tempo de contribuição Média aritmética dos 80% maiores salários de contribuição, multiplicado pelo fator previdenciário. Fator Previdenciário

Leia mais

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios

Leia mais

Aposentadoria por invalidez pressupõe a existência de uma incapacidade total e definitiva para o trabalho

Aposentadoria por invalidez pressupõe a existência de uma incapacidade total e definitiva para o trabalho A. Aposentadoria por invalidez Decreto Federal nº 3.048, de 06 de maio de 1999 (Regulamento da Previdência Social), que regulamentou a Lei Federal nº 8.122, de 24 de julho de 1991 (Lei Orgânica da Seguridade

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário 2º Encontro Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários do RGPS Requisitos para a concessão de benefícios previdenciários 1) Requisitos Genéricos a) Adquirir

Leia mais

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Aspectos Previdenciários e Trabalhistas Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 13/10/2011. Sumário: 1 - Introdução 2 - Aposentadoria por Invalidez 2.1 - Concessão

Leia mais

MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO

MANUTENÇÃO E PERDA DA QUALIDADE DE SEGURADO A manutenção da qualidade do segurado é essencial porque sem ela inexiste a prestação previdenciária. Tal proteção só é dada a quem é segurado, ou a dependente de quem é segurado, nunca a ex-segurado!!!

Leia mais

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de MEDIDA PROVISÓRIA Nº 664 DE 30.12.2014 (DOU 30.12.2014 ED. EXTRA; REP. DOU DE 02.01.2015) Altera as Leis nº 8.213, de 24 de julho de 1991, nº 10.876, de 2 junho de 2004,nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,

Leia mais

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição

Série Concursos Públicos Direito Previdenciário Wagner Balera Cristiane Miziara Mussi 11ª para 12ª edição p. 32 Substituir pelo texto abaixo: 45. 2009 (15/06) Ratificada pelo Brasil, a Convenção 102, de 1952, da OIT, aprovada pelo Decreto Legislativo 269, de 19.09.2008, do Congresso Nacional. 1 46. 2011 Lei

Leia mais

AS NOVAS MUDANÇAS SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA

AS NOVAS MUDANÇAS SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA AS NOVAS MUDANÇAS SOBRE O AUXÍLIO-DOENÇA *Juliana de Oliveira Xavier Ribeiro **Cibeli Espíndola dos Santos 1- Introdução O governo anunciou no final do mês de março um pacote de medidas, cujas principais

Leia mais

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho.

Francisco Luiz de Andrade Bordaz Advogado. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. À Cebracoop Central Brasileira das Cooperativas de Trabalho. Att. Consulta Formulada. Quesitos: 1) Quais são os direitos que os cooperados e seus dependentes, como segurados da Previdência Social, possuem?

Leia mais

Direito Previdenciário - Prof. Ítalo

Direito Previdenciário - Prof. Ítalo 51 BOAS DICAS DE BENEFÍCIOS Professor Italo Romano DICA 1 São 10 os benefícios previdenciários (REGRA 4 3 2 1). DICA 2 São 6 os segurados da Previdência Social (CADES F). DICA 3 Os beneficiários do sistema

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL

PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL 55 No Brasil, há benefícios devidos ao segurado e àqueles que dependem do segurado. Para ter direito aos benefícios, é preciso estar inscrito no INSS e manter suas contribuições em dia. Na maior parte

Leia mais

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS CURSO CETAM BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS Profª. Msc. Iza Amélia de C. Albuquerque Outubro/2015 AUXÍLIO-DOENÇA Carência 12 contribuições. Evento - incapacidade para o seu trabalho ou para a sua atividade

Leia mais

Auxílio doença: período de carência e as distorções do benefício refletidas no Direito do Trabalho

Auxílio doença: período de carência e as distorções do benefício refletidas no Direito do Trabalho Este texto foi publicado no site Jus Navigandi no endereço http://jus.com.b r/artigos/17634 Para ver outras publicações como esta, acesse http://jus.com.b r Auxílio doença: período de carência e as distorções

Leia mais

Aposentadoria por Invalidez

Aposentadoria por Invalidez 1 Aposentadoria por Invalidez *Rúbia Zanotelli de Alvarenga Sumário: 1. Aspectos Legais da Aposentadoria por Invalidez; 2. Doença Pré-Existente; 3. Carência do Benefício; 4. Data de Início do Benefício;

Leia mais

APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE

APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE APRENDENDO OS CAMINHOS DA PERÍCIA MÉDICA NO INSS E OS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE SEGURIDADE SOCIAL SAÚDE PREVIDÊNCIA SOCIAL ASSISTÊNCIA SOCIAL Definição de Seguridade Social É um conjunto de ações destinado

Leia mais

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes.

Tem direito aos benefícios previdenciários os BENEFICIÁRIOS, ou seja, todos os segurados e seus dependentes. CARTILHA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO O REGIME GERAL DA PREVIDENCIA SOCIAL É REGIDO PELAS LEIS 8.212 E 8.213/91 E TEM POR FINALIDADE ASSEGURAR À SEUS FILIADOS RECEBER BENEFÍCIOS QUE SUBSTITUAM SUA RENDA.

Leia mais

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA)

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA (ELA) Recebi o diagnóstico de ELA e agora? Orientações básicas sobre direitos previdenciários Esta cartilha surgiu com a intenção de esclarecer dúvidas frequentes, quando

Leia mais

Previdência Social sob a forma de Regime Geral

Previdência Social sob a forma de Regime Geral Previdência Social sob a forma de Regime Geral Estrutura do Sistema Previdenciário no Brasil Regime Geral de Previdência Social (RGPS) Administrado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); Obrigatório,

Leia mais

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório.

R E L A T Ó R I O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA BARBOSA MAGGI (RELATORA CONVOCADA): É o relatório. APELAÇÃO / REEXAME NECESSÁRIO 6263 - PE (20088300010216-6) PROC ORIGINÁRIO : 9ª VARA FEDERAL DE PERNAMBUCO R E L A T Ó R I O A EXMA SRA DESEMBARGADORA FEDERAL NILCÉA MARIA (RELATORA CONVOCADA): Trata-se

Leia mais

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.

Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados. Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com. Benefícios Previdenciários do INSS Como são concedidos e calculados Prof. Hilário Bocchi Júnior hilariojunior@bocchiadvogados.com.br SEGURIDADE SOCIAL Sistema de Seguridade Social Múltipla filiação Filiação

Leia mais

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior

A proteção previdenciária do brasileiro no exterior A proteção previdenciária do brasileiro no exterior Hilário Bocchi Junior Especialista em Previdência Social 1 A Seguridade Social está prevista no capítulo II do título VIII (Da Ordem Social) da Constituição

Leia mais

ã ã Maria do Rosário B. Leite Recife, PE

ã ã Maria do Rosário B. Leite Recife, PE ã ã Maria do Rosário B. Leite Recife, PE Declaração de Conflito de Interesse Nenhum conflito de interesse a declarar relacionado a esta apresentação Por que falar em aposentadoria para os que na maioria

Leia mais

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil

A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS. A Proteção Social no Brasil A PREVIDÊNCIA SOCIAL BENEFÍCIOS DO RGPS A Proteção Social no Brasil Seguridade Social ART. 194 da CRFB/88 A SEGURIDADE SOCIAL COMPREENDE UM CONJUNTO INTEGRADO DE AÇÕES DE INICIATIVA DOS PODERES PÚBLICOS

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL DA PRR/4ª REGIÃO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO NÚCLEO DE APOIO OPERACIONAL DA PRR/4ª REGIÃO Voto nº: 3700/2015 Referência: ICP MPF/PRDC/SC 1.33.000.001974/2009-51 Representante: Grupo de Apoio de Prevenção à AIDS (GAPA) Representada: Agência da Previdência Social Florianópolis/SC-Centro Interessado:

Leia mais

Curso de Extensão em Direito Previdenciário

Curso de Extensão em Direito Previdenciário Curso de Extensão em Direito Previdenciário Teoria Básica dos Benefícios Previdenciários Requisitos específicos g) Aposentadoria por idade Art. 48 da Lei 8.213/91: A aposentadoria por idade será devida

Leia mais

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S

A D V O G A D O S A S S O C I A D O S A D V O G A D O S A S S O C I A D O S O QUE DEVO SABER SOBRE ACIDENTES DE TRABALHO Acidentes de Trabalho são aqueles que ocorrem durante o período no qual o trabalhador está exercendo a atividade que lhe

Leia mais

Capítulo VII Conceitos Introdutórios de Benefícios

Capítulo VII Conceitos Introdutórios de Benefícios Capítulo VII Conceitos Introdutórios de Benefícios 297 Capítulo VII Conceitos Introdutórios de Benefícios QUESTÕES 1. CARÊNCIA 01. (FUNRIO Analista do Seguro Social INSS/2013) Independe de carência a concessão

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A doença do empregado e o contrato de trabalho Rodrigo Ribeiro Bueno*. A COMPROVAÇÃO DA DOENÇA DO EMPREGADO A justificação da ausência do empregado motivada por doença, para a percepção

Leia mais

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015

DIÁLOGOS SOCIAIS. Junho de 2015 DIÁLOGOS SOCIAIS Resumo das regras das Leis nºs 13.135/2015 (MP nº 664/2014) e 13.134/2015 (MP nº 665/2014) relativas ao Ministério da Previdência Social Junho de 2015 Diálogos Sociais I. Benefícios Relacionados

Leia mais

INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL

INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL INVESTIMENTO I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR II - SIMULE E FAÇA CONTRIBUIÇÕES ADICIONAL I - IMPOSTO DE RENDA NA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR A Lei n.º 11.053, de 29 de dezembro de 2004, trouxe

Leia mais

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA

O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA O REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE TAQUARITINGA 1. INTRODUÇÃO A previdência social no Brasil pode ser divida em dois grandes segmentos, a saber: Regime Geral de Previdência Social (RGPS):

Leia mais

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02

PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 PREVIDÊNCIA SIMULADO 02 Nas questões de 01 a 10, marque a alternativa correta: 01) I. Os beneficiários da previdência social subdividem se em dependentes e segurados. Já os segurados, podem ser obrigatórios

Leia mais

PREVIDÊNCIA SOCIAL I RISCO SOCIAL 04/08/2014. Aula 1. RISCO SOCIAL Incapacidade ou impossibilidade de trabalhar. Saúde. Assistência Social

PREVIDÊNCIA SOCIAL I RISCO SOCIAL 04/08/2014. Aula 1. RISCO SOCIAL Incapacidade ou impossibilidade de trabalhar. Saúde. Assistência Social PREVIDÊNCIA SOCIAL Aula 1 - RISCO SOCIAL - CONCEITOS DE SAÚDE, ASSISTÊNCIA SOCIAL E PREVIDÊNCIA SOCIAL - PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL I RISCO SOCIAL Trata-se de acontecimentos, pela natureza das coisas

Leia mais

Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte.

Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte. Saiba o que muda com as novas regras para seguro-desemprego, auxíliodoença e pensão por morte. O governo federal publicou na noite da terça-feira, 30 de dezembro de 2014, em edição extraordinária do Diário

Leia mais

COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE

COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE COMPROVANTE DE RENDIMENTOS PAGOS E DE RETENÇÃO DE IMPOSTO DE RENDA NA FONTE Ano Calendário/ 2010 Quer entender um pouco mais sobre este documento? Conheça as informações que devem constar em cada quadro

Leia mais

INFORMATIVO PREVIQUAM.

INFORMATIVO PREVIQUAM. INFORMATIVO PREVIQUAM. INSTITUIDO PELA LEI Nº. 480 DE 24/03/1994 O QUE É PREVIQUAM? É uma autarquia com personalidade jurídica própria que destina-se a assegurar aos Servidores públicos Municipais de São

Leia mais

FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS Filiação

FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS Filiação FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO NO RGPS Filiação Filiação é o vínculo jurídico existente entre o trabalhador e o Regime Geral de Previdência Social - RGPS, sendo, sobretudo, a condição material que assegura o direito

Leia mais

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e,

O GOVERNADOR DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 91, inciso III, da Constituição Estadual e, DECRETO N.º 2297 R, DE 15 DE JULHO DE 2009. (Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial de 16/07/2009) Dispõe sobre procedimentos para concessão de licenças médicas para os servidores públicos

Leia mais

AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1

AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1 AVERBAÇÃO Salvador, Agosto/2010 1 I) AVERBAÇÃO. CONCEITO E NOÇÕES INTRODUTÓRIAS. Conceito: É o registro, nos assentamentos do servidor, de determinado tempo de serviço/contribuição. Noções genéricas, que

Leia mais

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor

2 Lei 13.134/2015. 2.3 Alterações no Abono Salarial: 2.3.1 Quanto ao período de tempo e valor 2 Lei 13.134/2015 2.2 Conteúdo da Lei 13.134/2015: Altera as Leis no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, que regula o Programa do Seguro-Desemprego e o Abono Salarial e institui o Fundo de Amparo ao Trabalhador

Leia mais

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665

Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Medidas Provisórias nº 664 e nº 665 Perguntas e respostas Ministério da Previdência Social Auxílio-Doença Benefício pago ao segurado em caso de incapacitação temporária para o trabalho por doença ou acidente

Leia mais

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários.

Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Cartilha de Extensão de Benefício do Plano Empresarial aos Beneficiários. Contributários demitidos ou exonerados sem justa causa e/ou aposentados. www.saolucassaude.com.br 01_ DIREITOS E DEVERES DO BENEFICIÁRIO

Leia mais

Orientações sobre conduta em caso de acidente em serviço ou do trabalho

Orientações sobre conduta em caso de acidente em serviço ou do trabalho UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE PROGEPE PRO REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS CASQ COORDENAÇÃO DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DPVS DIVISÃO DE PROMOÇÃO E VIGILÂNCIA DA SAÚDE STSO SEÇÃO DE SEGURANÇA

Leia mais

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte?

Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? 1 Carência para o recebimento do benefício pensão por morte? A MP 664 de dezembro de 2014 previu uma carência de 24 meses para a obtenção do benefício pensão por morte. Depois de muita discussão no Congresso

Leia mais

Questões contemplando a MP 664, de 30 de dezembro de 2014

Questões contemplando a MP 664, de 30 de dezembro de 2014 Questões contemplando a MP 664, de 30 de dezembro de 2014 1. (Questões Facebook/Profranciscojunior) Zé Alambique brigando no Carnaval assassinou Pedro Boa Vida, com três golpes de faca. O criminoso trabalhava

Leia mais

ACORDO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASIL - JAPÃO

ACORDO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASIL - JAPÃO ACORDO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASIL E JAPÃO 63 ACORDO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL BRASIL - JAPÃO Acordo internacional Brasil/Japão, que foi assinado em 29 de julho de 2010 e entrou em vigor em 1º de março de

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Deve-se redigir ação declaratória, cumulada com ação de repetição de indébito, endereçada à justiça federal. Fundamento de mérito: art. 6.º, inciso XIV, da Lei n.º 7.713/1988, com a redação

Leia mais

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli

REGIMES PREVIDENCIÁRIOS. Prof. Me. Danilo Ripoli REGIMES PREVIDENCIÁRIOS parte 2 Prof. Me. Danilo Ripoli O PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL No PBPS estão todas as normas que regem a relação jurídica entre segurados, dependentes e previdência

Leia mais

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ

PREVIDENCIÁRIO DR. MÁRCIO OTÁVIO DE MORAES HATZ PREVIDENCIÁRIO PONTO 1: BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE PONTO 2: AUXÍLIO DOENÇA; APOSENTADORIA POR INVALIDEZ PONTO 3: AUXÍLIO ACIDENTE BENEFÍCIO POR INCAPACIDADE: _ AUXÍLIO DOENÇA: vulgo encostar-se. Requisitos

Leia mais

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665

Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Resumo das regras nas medidas provisórias nº 664 e nº 665 Cenário Aumentou o emprego e a formalização: 15,5 milhões no setor privado de 2003 a 2013 Base de segurados da previdência aumentou em 30 milhões

Leia mais

Seja portador de uma das seguintes doenças: AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida): Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante):

Seja portador de uma das seguintes doenças: AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida): Doença de Paget em estados avançados (Osteíte deformante): 1 POR DESCONHECIMENTO APOSENTADOS PORTADORES DE DOENÇAS GRAVES NÃO GOZAM DA ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA DE PESSOA FÍSICA IRPF E DEIXAM DE RESTITUIR VALORES RECOLHIDOS INDEVIDAMENTE - Lei nº. 7.713/1988

Leia mais

TÍTULO: SALÁRIO MATERNIDADE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO

TÍTULO: SALÁRIO MATERNIDADE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO TÍTULO: SALÁRIO MATERNIDADE CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: DIREITO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES): INDIANARA FERREIRA MORI ORIENTADOR(ES): FERRUCIO

Leia mais

MÓDULO 7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS

MÓDULO 7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS MÓDULO 7 BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 7.4 AUXÍLIO-DOENÇA ESTE FASCÍCULO SUBSTITUI O DE IGUAL NÚMERO ENVIADO ANTERIORMENTE AOS NOSSOS ASSINANTES. RETIRE O FASCÍCULO SUBSTITUÍDO, ANTES DE ARQUIVAR O NOVO,

Leia mais

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 03/08/2011.

Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 03/08/2011. AUXÍLIO-DOENÇA - Considerações Gerais Matéria atualizada com base na legislação vigente em: 03/08/2011. Sumário: 1 - Introdução 2 - Auxílio-doença 2.1 - Exclusão do Benefício 3 - Carência 3.1 - Dispensa

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

INCAPACIDADE LABORAL AUXÍLIO-DOENÇA E BENEFÍCIO POR NO INSS

INCAPACIDADE LABORAL AUXÍLIO-DOENÇA E BENEFÍCIO POR NO INSS INCAPACIDADE LABORAL E BENEFÍCIO POR AUXÍLIO-DOENÇA NO INSS 1 2 MARA APARECIDA GIMENES Curso de Especialização em Medicina do Trabalho ministrado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual

Leia mais

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA Professor Cláudio José Vistue Rios E-mail: claudiorios05@hotmail.com APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL CF 05/10/1988 Art. 201 1º; Lei

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. APOSENTADORIA 1.1 Aposentadoria por invalidez Destina-se aos professores cuja incapacidade ao trabalho é confirmada pelo setor de perícias médicas do INSS. Uma vez concedida

Leia mais

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. São Bernardo do Campo, setembro de 2013

APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA. São Bernardo do Campo, setembro de 2013 APOSENTADORIA POR INVALIDEZ APOSENTADORIA ESPECIAL APOSENTADORIA DOS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA São Bernardo do Campo, setembro de 2013 As regras constitucionais sobre aposentadoria por invalidez EC 41/2003:

Leia mais

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 286, DE 2014 Acrescenta o art. 63-A à Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, para instituir

Leia mais

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente;

APOSENTADORIAS. Aposentadoria por invalidez permanente; APOSENTADORIAS Aposentadoria é o direito que o servidor tem à inatividade remunerada, em decorrência de invalidez, da idade, ou oriunda da conjugação de vários requisitos, quais sejam: tempo de exercício

Leia mais

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com "ão" são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados.

Material de Apoio. Destes benefícios, os que terminam com ão são devidos aos dependentes, todos os demais são devidos aos segurados. Material de Apoio Benefícios Previdenciários Benefício X Prestação: Prestação é um gênero que derivam duas espécies: - benefícios: obrigação de pagar. Todos os benefícios têm caráter remuneratório. - serviços:

Leia mais

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015

PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 PROVA DE DIREITO PREVIDENCIÁRIO TCE-CE FCC 2015 Direito Previdenciário 67. (Auditor de Controle Externo/TCE-CE/FCC/2015): O princípio constitucional estipulando que a Seguridade Social deve contemplar

Leia mais

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77

LEGISLAÇÃO. Inscrição e Filiação: Artigo 17 da Lei 8213/91; Artigo 18 do Decreto 3048/99; Artigo 3º e seguintes da IN 77 FILIAÇÃO É o vínculo que as pessoas estabelecem com a Previdência Social a partir do momento em que passam a exercer uma atividade remunerada ou a recolher as contribuições previdenciárias. Com a filiação,

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO

FEVEREIRO 2015 BRASÍLIA 1ª EDIÇÃO Secretaria de Políticas Públicas de Emprego Departamento de Emprego e Salário Coordenação-Geral do Seguro-Desemprego, do Abono Salarial e Identificação Profissional SEGURO-DESEMPREGO E ABONO SALARIAL NOVAS

Leia mais

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS ELABORAÇÃO: LIZEU MAZZIONI VERIFICAÇÃO JURÍDICA E REDAÇÃO FINAL: DR. MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA

TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS ELABORAÇÃO: LIZEU MAZZIONI VERIFICAÇÃO JURÍDICA E REDAÇÃO FINAL: DR. MARCOS ROGÉRIO PALMEIRA TABELAS EXPLICATIVAS DAS DIFERENTES NORMAS E POSSIBILIDADES DE APOSENTADORIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RPPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL- RGPS ELABORAÇÃO: LIZEU

Leia mais

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa Srª da Dores - CEP 97050030 - Santa Maria - RS - www.jfrs.jus.

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa Srª da Dores - CEP 97050030 - Santa Maria - RS - www.jfrs.jus. : SEI / TRF4-1584178 - Decisão :: http://sei.trf4.jus.br/sei/controlador.php?acao=documento_imprimir_... de 1 26/09/2013 18:29 SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO GRANDE DO SUL Alameda Montevideu, 244 - Bairro Nossa

Leia mais

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS

DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS DIREITOS PREVIDENCIÁRIOS 1. INTRODUÇÃO O direito previdenciário é o ramo do Direito que disciplina a estrutura das organizações, o custeio, os benefícios e os beneficiários do sistema previdenciário. A

Leia mais

ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN

ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN ALTERAÇÕES MEDIDAS PROVISÓRIAS Nº 664 E 665 E LEI Nº 13.063/2014 Melissa FOLMANN 1 Lei nº 13.063/2014 1.1 Conteúdo da Lei: - Altera a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, para isentar o aposentado por

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 5.258, DE 2005 (Apenso o Projeto de Lei nº 5.365, de 2005)

PROJETO DE LEI Nº 5.258, DE 2005 (Apenso o Projeto de Lei nº 5.365, de 2005) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI Nº 5.258, DE 2005 (Apenso o Projeto de Lei nº 5.365, de 2005) Acrescenta incisos ao 8º do art. 6º da Lei nº 10.999, de 15 de dezembro de 2004, para

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 11, DE 2011

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 11, DE 2011 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 11, DE 2011 Altera a Lei no 7.670, de 8 de setembro de 1988, e o art. 186 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para incluir os portadores das formas crônicas

Leia mais

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA

CARTILHA PREVIDENCIÁRIA CARTILHA PREVIDENCIÁRIA INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA MUNICIPAL DE MOGI DAS CRUZES - IPREM IPREM Instituto de Previdência Municipal APRESENTAÇÃO Prezado Servidor, A Lei Complementar nº 35 de 05 de julho de

Leia mais

ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRBEN Nº 138, DE 11 DE MAIO DE 2006 - REVOGADA. Revogada pela RESOLUÇÃO INSS/PRES Nº 271, DE 31/01/2013

ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRBEN Nº 138, DE 11 DE MAIO DE 2006 - REVOGADA. Revogada pela RESOLUÇÃO INSS/PRES Nº 271, DE 31/01/2013 ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRBEN Nº 138, DE 11 DE MAIO DE 2006 - REVOGADA Revogada pela RESOLUÇÃO INSS/PRES Nº 271, DE 31/01/2013 Alterada pela ORIENTAÇÃO INTERNA INSS/DIRBEN Nº 164, DE 26 /03/2007 Dispõe

Leia mais

19/03/2015 Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos 1

19/03/2015 Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos Dir. Previdenciário Prof. Marcos 1 1 Lei 8213/91 alterada pela Lei nº 12.873/2013 Salário Maternidade Art. 71-A. Ao segurado ou segurada da Previdência Social que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção de criança é devido

Leia mais

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MATÉRIAS

VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO MATÉRIAS VERITAE TRABALHO PREVIDÊNCIA SOCIAL SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO BKR-Lopes, Machado Orientador Empresarial MATÉRIAS Salário-Maternidade Sistemática de Compensação e Atualização do Sistema SEFIP Versão

Leia mais

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis:

CAT. Perguntas e Respostas sobre a. Telefones úteis: Telefones úteis: Perguntas e Respostas sobre a CAT SUBDELEGACIA DO TRABALHO: (19) 3433-9563 INSS: 0800-780191 / 135 MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO: (19) 3796-9600 DELEGACIA SECCIONAL: (19) 3434-4133 SERVIÇO

Leia mais

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO CÉLIA PANTALEÃO DE PAULA

FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO CÉLIA PANTALEÃO DE PAULA FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE LINHARES FACELI COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO CÉLIA PANTALEÃO DE PAULA DIREITO PREVIDÊNCIÁRIO JURISPRUDÊNCIAS COMENTADAS LINHARES-ES 2011 CÉLIA PANTALEÃO DE PAULA DIREITO

Leia mais

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE CARIACICA - IPC. Principais procedimentos Perícia Médica e Benefícios Previdenciários

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE CARIACICA - IPC. Principais procedimentos Perícia Médica e Benefícios Previdenciários INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE CARIACICA - IPC Principais procedimentos Perícia Médica e Benefícios Previdenciários APRESENTAÇÃO DE ATESTADO À CHEFIA IMEDIATA As licenças

Leia mais

Para cada valor depositado pelo participante a título de contribuição básica a Patrocinadora depositará valor idêntico.

Para cada valor depositado pelo participante a título de contribuição básica a Patrocinadora depositará valor idêntico. Apresentação Este é o MANUAL DO PARTICIPANTE da PRECE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR, material explicativo que descreve, em linguagem simples e precisa, as características gerais do Plano CD, com o objetivo

Leia mais

DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO

DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DIREITO DO TRABALHO II SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO REVISÃO (OAB/FGV 2010.3) Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que (A) o empregador pode, sem a anuência do empregado

Leia mais