Italo Valcy da Silva Brito1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Italo Valcy da Silva Brito1"

Transcrição

1 Linux Linux Terminal Terminal Server Server Project Project LTSP LTSP Italo Valcy da Silva Brito1 1 Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia Treinamento Onda Digital, Fev/2011 1

2 Licença de uso Todo o material aqui disponível pode, posteriormente, ser utilizado sobre os termos da: Creative Commons License: Atribuição - Uso não comercial - Permanência da Licença 2

3 Sobre o curso Módulo 1: Introdução, histórico, desenvolvimento, casos de sucesso Módulo 2: Noções de Rede Local. Mapeamento dos diretórios e arquivos utilizados pelo LTSP (servidor e terminais). Tipos de boot remoto. Ambientes Desktop. Módulo 3: Tecnologias envolvidas (ssh, NFS/NBD, tftp, chroot, dhcp, etc.) Módulo 4: Permitindo recursos locais (CD, USB, Impressoras) Módulo 5: Avaliando o desempenho do servidor Módulo 6: Resolução de problemas 3

4 Agenda Módulo 1 Introdução Surgimento Histórico Desenvolvimento Casos de sucesso 4

5 LTSP Introdução Motivação Os softwares apresentam uma evolução exponencial, exigindo cada vez mais recursos computacionais Para suprir essa exigência, é necessário atualização constante do parque computacional O que fazer com o hardware obsoleto? Doação para instituições de inclusão digital 5

6 LTSP Introdução Motivação Após a reciclagem digital, temos máquinas com as seguintes características: Baixa capacidade de processamento Pouca memória Geralmente sem disco rígido Qual utilização dar a essas máquinas? Mesmo o Linux mais simples, pode exigir recursos computacionais inexistentes nessas máquinas 6

7 LTSP Introdução LTSP Linux Terminal Server Project Surge o LTSP (Linux Terminal Server Project, Projeto Servidor de Terminais baseado em Linux) As aplicações executam no servidor e acessíveis via terminais-leves (thin-clients) são O servidor possui maiores requisitos de poder computacional (cpu, memória, rede) Os terminais, com pouca memória, processamento e sem disco, executam de maneira transparente ao usuário as aplicações 7

8 LTSP Introdução LTSP Linux Terminal Server Project Com LTSP, pode-se diminuir drasticamente o custo de implantação de um laboratório de informática, possibilitando a inclusão digital de uma parcela maior da população Utiliza Software Livre Permite escalabilidade 8

9 LTSP Introdução Desenvolvimento O LTSP foi desenvolvido originalmente por Jim McQuillan, nos Estados Unidos, em 1999 Atualmente conta com desenvolvedores de todo o mundo Site oficial: Suporte comercial: 9

10 LTSP Introdução Desenvolvimento Onde obter ajuda: Listas de discussão no SourceForge: ltsp-discuss lista de usuários ltsp-developer lista para desenvolvedores K12OSN Canal IRC no irc.freenode.net (inglês): #ltsp 10

11 LTSP Introdução Casos de sucesso Faróis do Saber em Curitiba/PR Infocentros (Bahia, Ceará, etc.) DCC/IM/UFBA (até 2007) Dado as características do LTSP, pode-se usá-lo para facilitar o gerenciamento de um laboratório: Centralizar a manutenção dos clientes no servidor 11

12 LTSP Introdução Arquitetura Baseado na arquitetura cliente-servidor Boot via rede Rede local de alta velocidade Sistema básico em memória Aplicações executadas no servidor Renderização no cliente 12

13 LTSP Introdução Outros recursos LTSP-Cluster Maior desempenho e escalabilidade do ambiente Acesso aos recursos locais CDRom, USB, Impressoras Execução de aplicações locais Terminais com maior capacidade computacional 13

14 Agenda Módulo 2 Conceitos iniciais Redes e configuração no GNU/Linux Diretórios do LTSP Inicialização do LTSP Ambientes Desktop 14

15 Conceitos básicos Rede Local Arquitetura TCP/IP GNU/Linux em rede 15

16 Redes A função básica de uma rede é transportar dados de ponto à outro: Pode ser entre dois micros, em uma pequena sala Pode ser entre dois servidores fisicamente em países distintos localizados Entretanto, para o software não faz diferença se os computadores a serem interligados estão na mesma sala ou à 5.000Km de distância. Como isso é possível? 16

17 Redes Necessidade de interligação A arquitetura da rede é uma estrutura lógica e formal que especifica como os diversos componentes devem se comunicar entre si. Assim, a arquitetura de rede em uso hoje nas redes locais (Local Area Network - LAN) bem como na atual Internet é derivada do modelo conceitual OSI (Open System Interconnection), desenvolvido pela ISO (International Standards Organization), chamdo modelo TCP/IP. Este modelo, teve por objetivo a interoperabilidade, compatibilidade, portabilidade e escalabilidade exigidos para implementação de uma rede de computadores 17

18 Redes Principais componentes Protocolos Equipamentos e meios físicos Softwares 18

19 Redes Protocolos É a padronização de leis e procedimentos que são dispostos à execução de determinada tarefa. Na comunicação de dados e na interligação em rede, protocolo é um padrão que especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas. Sem protocolos, uma rede não funciona. Um protocolo especifica como um programa deve preparar os dados para serem enviados para o estágio seguinte do processo de comunicação. Grande maioria definida pela IETF Exemplos: TCP/IP, DNS, SMTP, HTTP, OSI 19

20 Redes Equipamentos de rede Concentrador (hub, switch, bridge) Cabos Roteadores Estação de trabalho Modem Servidor Placa de rede 20

21 Redes Softwares de rede Softwares necessários para implementar a rede: Implementar a hierarquia de protocolos Implementar comunicação com o hardware e o sistema operacional 21

22 Redes Modelos de rede 22

23 Redes Surgimento do TCP/IP A suíte de protocolos TCP/IP foi adotada como um padrão militar em 1983, e desde então se tornou o padrão mundial para comunicações de rede na Internet e em muitas LANs, substituindo protocolos proprietários em muitos casos. O modelo TCP/IP possui apenas 4 camadas (ao invés das 7 do seu genitor, o OSI). Todos os sistemas operacionais modernos suportam o TCP/IP 23

24 Redes Surgimento do TCP/IP O nome TCP/IP se refere a dois protocolos: TCP (Transmission Control Protocol) que é o protocolo responsável pelo controle e qualidade da comunicação entre a origem (transmissor) e o destino final (receptor). IP (Internet Protocol) que é o responsável pelo endereçamento nas redes, de forma que os dados cheguem a seu destino de acordo com o endereço de rede fornecido. 24

25 Redes Canais virtuais ou ports Em uma comunicação TCP/IP por uma única conexão física (meio de comunicação físico) podemos ter diferentes serviços simultâneos compartilhando essa conexão. Para tanto, cada serviço tem um canal lógico (virtual) específico denominado de port, que é um número no TCP. Alguns ports mais utilizados: Port 110 = pop3 (para receber s) Port 25 = smtp (para enviar s) Port 80 = http (acesso à páginas web) Port 389 = ldap (protocolo leve de acesso à diretórios) Port 53 = DNS 25

26 Redes Camadas do modelo TCP/IP A arquitetura TCP/IP divide seus processos em um modelo de quatro camadas: Aplicação: Protocolos de aplicação: FTP, TELNET, DNS, SNMP, SMTP. Transporte: transferência de dados host-to-host: TCP, UDP. Rede: roteamento de datagramas da origem até o destino: IP, protocolos de roteamento. Enlace de rede e física: transferência de dados entre elementos de rede vizinhos. Tráfego de bits. É comum separar a parte física da camada de Enlace de rede e física para facilitar a compreensão e comparação com o modelo OSI. 26

27 Redes Encapsulamento dos dados 27

28 Redes Exemplo de conexão HOST A HOST B Aplicação Aplicação Transporte Transporte Roteador Inter-Rede Inter-Rede Inter-Rede Host/Rede Hosts/Rede Host/Rede Rede A Rede B 28

29 Redes Principais equipamentos de rede Hub Switchs Roteadores Placas de Rede Firewall IDS 29

30 Redes Protocolos IP (Internet Protocol) Para haver comunicação entre redes distintas, se faz necessário a utilização do protocolo IP Define o endereçamento na camada 3. A comunicação é feita através de pacotes denominados datagramas IP (unidade básica da transmissão). Versões em uso: IPv4 (32 bits) e IPv6 (128 bits) 30

31 Redes Protocolos IP (Internet Protocol) Um endereço IP é formado através da utilização de endereços binários compostos de 32 bits, agrupados em 4 blocos de 8 bits separados por um. cada Na base decimal, é representado por 4 blocos, cada um separado por um. da seguinte forma: X.X.X.X onde X varia de (2^8 possibilidades em cada posição) Exemplos:

32 Redes Protocolos IP (Internet Protocol) A primeira parte de um endereço identifica a rede e a segunda parte identifica o host. De acordo ao tamanho dessas partes (quantidade de octetos), dividimos os endereços IPs em classes: 32

33 Redes DHCP ( Dynamic Host Configuration Protocol) Protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. Pode trabalhar com atualização: Manual Automática 33

34 Redes ICMP - Internet Control Message Protocol Para testar a disponibilidade entre hosts em diferentes redes, um protocolo específico foi inventado: o ICMP (Internet Control Message Protocol) Ferramentas comumente utilizadas em ambientes GNU/Linux que são baseadas neste protocolo são o ping e o traceroute 34

35 Redes ICMP - Internet Control Message Protocol ping: Ferramenta de teste de conectividade Exemplo (sucesso): ~$ ping -c 4 PING dcc.ufba.br ( ) 56(84) bytes of data. 64 bytes from dcc.ufba.br ( ): icmp_req=1 ttl=57 64 bytes from dcc.ufba.br ( ): icmp_req=2 ttl=57 64 bytes from dcc.ufba.br ( ): icmp_req=3 ttl=57 64 bytes from dcc.ufba.br ( ): icmp_req=4 ttl=57 time=15.1 time=13.6 time=11.9 time=10.2 ms ms ms ms --- dcc.ufba.br ping statistics --4 packets transmitted, 4 received, 0% packet loss, time 3004ms rtt min/avg/max/mdev = /12.748/15.113/1.823 ms 35

36 GNU/Linux em Rede Conexões O Linux trata os adaptadores de rede através do tipo de conexão. Vamos utilizar um adaptador de rede do tipo Ethernet, pois estaremos abordando apenas redes locais (LANs). 36

37 GNU/Linux em Rede Adaptadores de rede O nome dado aos adaptadores ethernet é eth, e o Linux insere um número para referência após cada adaptador instalado. Assim temos: 1º adaptador de rede eth0 2º adaptador de rede eth1 E assim por diante... 37

38 GNU/Linux em Rede Adaptadores de rede Um outro dispositivo normalmente configurado é denominado loopback, cujo ip é (RFC1700). O loopback, tem como nome associado "localhost" e referencia a própria máquina. 38

39 GNU/Linux em Rede Comandos básicos # ifconfig Verifica o visualiza, ativa ou desativa uma interface de rede # ip visualiza ou manipula rotas, dispositivos, políticas de roteamento e túneis IP. 39

40 GNU/Linux em Rede Configurando uma interface: ifconfig Para visualizar informações sobre as interfaces configuradas, digitamos ifconfig sem parâmetros. Para visualizar informações de uma interface específica, devemos passar o nome da interface como parâmetro. 40

41 GNU/Linux em Rede Configurando uma interface: ifconfig Alguns parâmetros -a exibe todas as interfaces presentes, mesmo as inativas. <nome> [ip] netmask <addr>, define a netmask para uma interface. Exemplo: # ifconfig eth netmask # ifconfig eth /24 41

42 GNU/Linux em Rede Definindo rotas: route Q. Como podemos configurar o gateway padrão? A. O comando route é usado para mostrar ou manipular a tabela de roteamento IP em sistemas GNU/Linux e Unix. A tabela de roteamento é usada para configurar rotas estáticas para hosts ou redes específicas via uma interface depois de tê-la configurado com o ifconfig. Quando as opções add ou del são usadas o route modifica a tabela de roteamento. Sem essas opções, route exibe o conteúdo atual da tabela de roteamento. 42

43 GNU/Linux em Rede Definindo rotas: route Exibir a tabela de rotas: # route n Tabela de Roteamento IP do Kernel Destino Roteador MáscaraGen. Opções Métrica Ref Uso Iface U eth U eth UG eth1 43

44 GNU/Linux em Rede Definindo rotas: route A sintaxe é a seguinte: route add default gw {ADDRESS} {INTERFACE} Onde: ADDRESS: específica o IP do gateway. INTERFACE: especifica a interface a ser usada. Por exemplo, supondo nosso gateway com IP , usamos o seguinte comando: route add default gw Para remover o gateway: route del default 44

45 GNU/Linux em Rede Salvando as configurações No Debian GNU/Linux, a configuração padrão das interfaces de rede é feita no arquivo /etc/network/interfaces Uma configuração básica com IP fixo poderia ser: # The loopback network interface auto lo iface lo inet loopback # The primary network interface auto eth0 iface eth0 inet static address netmask broadcast gateway Reiniciamos o serviço: /etc/init.d/networking restart 45

46 GNU/Linux em Rede Salvando as configurações É possível também configurar o /etc/network/interfaces para obter um endereço IP automaticamente através do protocolo DHCP (Dynamic Host Control Protocol): # The loopback network interface auto lo iface lo inet loopback # The primary network interface auto eth0 iface eth0 inet dhcp 46

47 GNU/Linux em Rede Prática Prática sobre configuração de rede no GNU/Linux Ver roteiro pratica-redes-gnu-linux.pdf 47

48 Diretórios no LTSP O ambiente chroot Para transformar uma máquina em um thinclient, precisaremos de um sistema mínimo na estação Carregado a partir do servidor Executa na memória da estação Este ambiente é chamado chroot /opt/ltsp/<arch> Ex: /opt/ltsp/i386/ 48

49 Inicialização LTSP Processo de inicialização do LTSP (1) Carregar o kernel do Linux na memória do thinclient (via Etherboot ou PXE) O Kernel inicializa todo o sistema e os periféricos que ele reconhece Configuração de rede (IP, rota, NFS/NBD server, etc.) Montar o sistema de arquivos raiz (root): NFS: /opt/ltsp/<arch> NBD: /opt/ltsp/images/<arch>.img 49

50 Inicialização LTSP Processo de inicialização do LTSP (2) Script ltsp-client-setup (local devices, modulos, etc.) /etc/rc2.d/ Iniciar o ltspfsd (caso o terminal permita dispositivos locais) SCREEN_07 => LDM SCREEN_01 => Console do Terminal Log in dos usuários e utilização 50

51 Inicialização LTSP Boot via rede no thin-client Suporte para boot na placa de rede Etherboot ( PXE (Pre-boot execution Environment) Para etherboot, pode-se usar drivers externos (CDs, DVDs, Pen-drivers, disquetes, etc.) 51

52 Ambientes Desktop O LTSP é independente de ambiente desktop específico, porém alguns são mais integrados que outros Mais usados: GNOME XFCE IceWM KDE 52

53 Agenda Módulo 3 Serviços, Instalação e Configuração DHCP TFTP NFS ou NBD SSH Instalação do LTSP 53

54 Serviços Serviços utilizados O LTSP depende de uma série de serviços de rede para funcionar: DHCP: configurações de rede e parâmetros do boot remoto TFTP: download da imagem do kernel NFS ou NBD: montagem do sistema raiz LDM/SSH/XDMCP: sessão gráfica com o servidor 54

55 DHCP Dynamic Host Configuration Protocol Serviço de rede (protocolo) que viabiliza configuração automática de parâmetros de rede: IP/Mask, Gateway, DNS, outros (opções para boot remoto, etc.) Mas como obter IP sem IP??? (e.g. no boot) Comunicação L2 Comunicação por difusão (broadcast) 55

56 DHCP Como funciona o DHCP 56

57 DHCP Instalação Pacote pré-compilado disponível em várias distribuições Instalação manual: wget ftp://ftp.isc.org/isc/dhcp/dhcp<versao>.tar.gz tar -xzf dhcp<versao>.tar.gz cd dhcp<versao>./configure make && make install 57

58 DHCP Instalação Instalação de um servidor DHCP no Debian GNU/Linux: aptitude install isc-dhcp-server Principais arquivos /etc/dhcp/dhcpd.conf /var/lib/dhcp/dhcpd.leases /etc/default/isc-dhcp-server 58

59 DHCP Parâmetros de configuração A opção range determina a faixa de endereços IP que será usada pelo servidor. Em option routers inserimos o endereço do default gateway da rede. A opção option domain-name-servers contém os servidores DNS que serão usados pelas estações. default-lease-time e max-lease-time referemse ao tempo de concessão (padrão e máximo) 59

60 DHCP Parâmetros de configuração Exemplo (/etc/dhcp/dhcpd.conf): default lease time 600; max lease time 7200; subnet netmask { range ; option routers ; option domain name servers ; } 60

61 DHCP IP fixo Podemos configurar IPs fixos para algumas máquinas na rede, fazendo controle por MAC. Para isso editamos o dhcpd.conf e adicionamos uma seção para o host. Exemplo: host nome da maquina { hardware ethernet 00:0F:B0:55:EA:13; fixed address ; } 61

62 DHCP Boot pela rede Parâmetros importantes: next-server: endereço do servidor a partir do qual o arquivo de boot será carregado filename: nome do arquivo de boot que será carregado pelo cliente default lease time 600; max lease time 7200; subnet netmask { range ; option routers ; option domain name servers ; filename /ltsp/i386/pxelinux.0 ; next server ; } 62

63 DHCP No LTSP: O terminal faz uma requisição no boot (PXE, etherboot) para obter: IP/Mask, GW, TFTP-Server e nome do arquivo de kernel Depois do Kernel ter sido carregado, outra requisição DHCP é enviada para obter os demais parâmetros de rede (IP/Mask, GW, DNS, etc.) 63

64 DHCP Prática Veja roteiro de prática com o instrutor. 64

65 TFTP Trivial File Transfer Protocol TFTP Objetivo similar ao FTP, porém bastante simplificado: Suporta apenas operações de leitura ou escrita de arquivos. Não suporta listagem de diretórios, nem autenticação Bastante usado para transferir arquivos de configuração, ou imagens de boot 65

66 TFTP No LTSP: O cliente recebe do DHCP-Server o IP e o nome do arquivo no TFTP-Server Faz um GET do arquivo O arquivo é o kernel, que será descompactado na memória e carregado O boot continua... 66

67 TFTP Implementações (algumas) tftpd-hpa aptitude install tftpd-hpa atftpd aptitude install atftpd dnsmasq (mais que um simples tftpd) aptitude install dnsmasq 67

68 TFTP tftpd-hpa Pode ser configurado de duas formas: inetd Consome menos recursos Sujeito a falhas standalone Possui um daemon próprio Consome mais recursos Mais estável 68

69 TFTP Prática Veja roteiro de prática com o instrutor. 69

70 NFS ou NBD Quando o kernel finalizar seu estágio inicial, deverá montar o sistema raiz para prosseguir com o boot da máquina Por outro lado, os terminais geralmente não tem disco (diskless) Solução: montar o sistema raiz via rede! NFS ou NBD 70

71 NFS Network File System Sistema de Arquivos de Rede Desenvolvido para permitir que máquinas montem partições de disco em máquinas remotas Compartilhamento na rede 71

72 NFS Passos Instalar o nfs-kernel-server aptitude install nfs-kernel-server Configurar o /etc/exports Restrições de acesso (opcional): /etc/hosts.allow /etc/hosts.deny 72

73 NFS /etc/exports Lista de entradas, cada uma indicando um volume compartilhado /path/to/shared-dir maq01(opt1, opt2) maq02(opt3, opt4) Opções: ro rw: somente leitura ou leitura e escrita no_root_squash: root no cliente é root no servidor (por padrão é mapeado para nobody) no_subtree_check: caso a pasta compartilhada não seja uma partição, deve-se checar se um arquivo requisitado está na pasta adequada ou não (quando exportar a partição inteira, essa opção aumenta o desempenho) sync async: a escrita em um arquivo deve ou não ser sincronizada entre os clientes 73

74 NFS /etc/exports Exemplo: /srv/home (ro) (ro) (ro) /srv/admin (rw) (rw) Ou, simplesmente: /srv/home /24(ro) /srv/admin /24(rw) Para o LTSP (exporta p/ qualquer cliente): /opt/ltsp/i386 *(ro,no_root_squash,async,no_subtree_chek) 74

75 NFS Testando No servidor, para verificar o que está sendo exportado: ~# exportfs /srv/home /24 /srv/admin /24 /opt/ltsp/i386 <world> No cliente ( é o servidor): mount t nfs :/srv/home /mnt/home 75

76 NBD Network Block Device Dispositivo de Bloco de Rede Uma maneira de prover acesso remoto a dispositivos de bloco Para o LTSP, uma nova forma de acessar o chroot nas estações diskless Instalação: aptitude install nbd-server Não há o que configurar 76

77 NBD Exemplo: suponha que o arquivo /tmp/xxx em ComputadorA necessita estar acessível em ComputadorB. Em ComputadorA (non-super-user): nbd server 2000 /tmp/xxx Em ComputadorB (super-user): modprobe nbd nbd client ComputadorA 2000 /dev/nbd0 mount /dev/nbd0 /mnt/xxx 77

78 NFS vs NBD Sistema com alterações constantes Vantagem usar NFS (não requer recriação de imagem) Alterações tem efeito imediato Ótimo para sistemas em desenvolvimento Sistemas estáveis e estanques Vantagem usar NBD (mais seguro contra alterações) Para ter efeito, recria-se imagem e reinicia-se estações Não requer muita manutenção NBD (experiência pessoal e recomendação do LTSP) Mais rápido Menor tráfego de rede Mais seguro 78

79 NFS ou NBD No LTSP: Depois que o kernel finaliza o carregamento básico, o cliente do NFS ou NBD, monta o sistema raiz (/) para que a inicialização possa prosseguir 79

80 NFS ou NBD Prática Veja roteiro de prática com o instrutor. 80

81 LDM+SSH/XDMCP Finalizado o carregamento do Kernel, deve-se exportar a interface gráfica do servidor e disponibilizá-la no cliente, via: LDM (over SSH) XDMCP 81

82 LDM+SSH LTSP Desktop Manager (Gerenciador de Desktop LTSP) Aplicação nativa do projeto LTSP, escrito em C, leve, para login remoto no servidor Roda na estação cliente Comunicação com o servidor criptografada Túnel SSH => seguro, mas lento Não necessita configuração especial do X do servidor 82

83 XDMCP Não é o padrão, mas é possível Menos seguro (dados podem ser snifados) Muito mais rápido: Gasta menos recursos por não criptografar Necessita que o gdm esteja rodando no servidor Configuração do X para aceitar conexões 83

84 LDM+SSH vs XDMCP Qual a melhor escolha? Depende... Segurança da rede: devemos nos preocupar com sniffers? LDM roda sobre SSH, evitando sniffers, mas implica queda de desempenho XDMCP necessita de modificações no servidor Roda no servidor LDM roda no cliente (é mais leve) LDM_DIRECTX: desabilita essa característica 84

85 LTSP Sistema base: instalação desktop padrão + pacotes do LTSP LTSP5 está empacotado para diversas distros: Debian, Ubuntu, Fedora, Gentoo, etc... 85

86 LTSP Como funciona Fonte: 86

87 LTSP LTSP-Standalone Todos os serviços concentrados em um único servidor: Servidor DHCP Servidor de arquivos (NFS/NBD) Servidor de impressão (CUPS) Servidor TFTP Interface gráfica 87

88 LTSP Instalação LTSP5 uma restruturação completa do LTSP Integrado nas principais distribuições: ALT Linux Debian Fedora Gentoo opensuse Ubuntu Ubuntu Quick Install Guide 88

89 LTSP5 Instalação No Debian GNU/Linux: aptitude install ltsp-server-standalone Criar o chroot ltsp-build-client 89

90 LTSP5 Prática Ver roteiro de prática com o instrutor. 90

91 LTSP5 Customizando o comportamento do thin-client A maioria dos terminais serão configurados automaticamente durante a inicialização, e funcionarão no estilo plug-and-play Entretanto, eventualmente necessitaremos mudar seu comportamento Editar o arquivo lts.conf 91

92 LTSP5 Localização do lts.conf Com o uso do NBD, o lts.conf foi movido para o diretório do TFTP: /var/lib/tftpboot/ltsp/<arch> Dessa forma, as alterações feitas na configuração da máquina serão automaticamente reconhecidas, sem recriar a imagem. 92

93 LTSP5 Exemplo lts.conf # Configuracao global [default] LOCALDEV=True SOUND=True XKBLAYOUT=br XKBMODEL=abnt2 LDM_DIRECTX=True # por terminal [00:11:25:84:CE:BA] XSERVER=vesa XKBLAYOUT=us [00:11:25:93:CF:00] PRINTER_0_DEVICE=/dev/usblp0 PRINTER_1_DEVICE=/dev/usblp1 93

94 LTSP5 lts.conf Mais informações sobre os parâmetros: aptitude install ltsp-doc man 5 lts.conf Documentação no site 94

95 Recursos locais Para habilitar o reconhecimento dos dispositivos locais, o LTSP inicia alguns daemons locais LTSPFSD: um sistema de arquivos de rede do LTSP criado usando o FUSE Daemon no cliente para reconhecer os dispositivos Módulo do kernel no servidor que conecta-se ao daemon no cliente 95

96 Recursos locais Como fazer? Habilitar a execução de aplicações locais via lts.conf: LOCALDEV=True Adicionar os usuários ao grupo FUSE, no servidor: adduser NOME-DO-USUARIO fuse Com isso, pode-se usar USB e CDRom no cliente 96

97 Recursos locais Impressoras Caso o cliente possua impressora local, o LTSP pode reconhecer essa impressora e ela pode ser compartilhada na rede Requisitos: Servidor CUPS na rede (mesmo servidor X) Habilitar a impressora no thin-client (lts.conf) Configurar o servidor CUPS 97

98 Recursos locais Impressoras Servidor CUPS Instalação: aptitude install cups Configuração: geralmente a configuração padrão é suficiente Habilitando impressoras no cliente (USB): [00:11:25:84:CE:BA] PRINTER_0_DEVICE=/dev/usblp0 PRINTER_1_DEVICE=/dev/usblp1 DEVICE_0 => 9100/TCP DEVICE_1 => 9101/TCP 98

99 Recursos locais Impressoras Configuração do CUPS No gerenciador do GNOME, basta escolher a conexão do tipo HP JetDirect, IP do thin-client e respectiva porta. Para configuração manual: socket://ip-do-thin-client:9100/ 99

100 Agenda Módulo 4 Avaliação do sistema Monitoramento Gerenciamento de logs 100

101 Avaliação do Sistema LTSP funcionando, mas e a manutenção? Desempenho do sistema Erros Escalabilidade Ferramentas de monitoramento Logs do sistema 101

102 Avaliação do Sistema Desempenho do sistema Parâmetros a observar: Utilização de CPU Utilização de memória Leitura/Escrita em disco 102

103 Avaliação do Sistema Desempenho do sistema Monitorar utilização de CPU/Memória: top/htop aptitude install htop 103

104 Avaliação do Sistema Desempenho do sistema Monitorar I/O no disco: iotop aptitude install iotop 104

105 Avaliação do Sistema Verificação de logs Os logs do sistema são escritos no /var/log/ Facility: agrupam os logs por funcionalidade. Ex.: mensagens de autenticação ficam no auth; mensagens do kernel ficam em kernel; etc. Ferramentas: Logwatch / Logcheck Comando tail tail -f /var/log/syslog CRTL+C 105

106 Avaliação do Sistema Verificação de logs Dica; habilitar o logging remoto dos clientes Facilita o gerenciamento dos logs Passos: Configurar um servidor de logs (syslog-ng) Configurar SYSLOG_HOST no lts.conf 106

107 Avaliação do Sistema Escalabilidade Qual a capacidade necessária para o servidor? Depende! Quais as aplicações serão executadas pelos clientes? Web-browser leve, sem Java e Flash? Aplicações gráficas pesadas, Java, Flash, Jogos? Qual ambiente gráfico será usado? KDE? > GNOME? > XFCE? > IceWM? 107

108 Avaliação do Sistema Escalabilidade Memória Teoricamente1: (192 * users) MB Na prática: Depende! Na falta de memória, o sistema usa a SWAP Dica: melhor investir em memória que usar SWAP 1 Dados oficiais do projeto LTSP (LTSP5 manual) 108

109 Avaliação do Sistema Escalabilidade Processador 1 Teoricamente : Para um ambiente de uso variado (TuxMath, Firefox, OpenOffice, etc.) um processador de 2GHz é suficiente (recomenda-se, 3 Ghz). Na prática: Depende! Dica: Multithread, Multi-core vs Multi-Processors, Cache, etc. 1 Dados oficiais do projeto LTSP (LTSP5 manual) 109

110 Avaliação do Sistema Escalabilidade Disco Armazenamento não é tudo: Velocidade de escrita/leitura Recomenda-se o uso de RAID Redundant Array of Independent Disks RAID 0: segmentação (striping) RAID 1: espelhamento (mirroring) 110

111 Avaliação do Sistema Escalabilidade Rede O LTSP funciona pela rede Clientes <=> Servidor Servidor <=> Internet Clientes <=> Internet (p/ App. Locais) Recomendações: Switches, portas gigabit, link aggregation, etc

112 Agenda Módulo 5 Resolução de problemas 112

113 Resolução de problemas Verificar logs: /var/log/messages /var/log/syslog /var/log/xorg.0.log Verificar se os serviços estão executados. Ex: ps -e grep tftp Verificar porta do serviço. Ex: netstat -anp grep :69 113

114 Resolução de problemas UbuntuLTSP TroubleShooting SP/TroubleShooting 114

115 Perguntas? Obrigado!!! ;-) 115

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços

Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços Curso de extensão em Administração de sistemas GNU/Linux: redes e serviços - italo@dcc.ufba.br Gestores da Rede Acadêmica de Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia,

Leia mais

Administração de Redes Redes e Sub-redes

Administração de Redes Redes e Sub-redes 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA CAMPUS SÃO JOSÉ SANTA CATARINA Administração de Redes Redes e Sub-redes Prof.

Leia mais

Como é o Funcionamento do LTSP

Como é o Funcionamento do LTSP Instalação e configuração do LTSP 5 no Ubuntu 11.04 Funcionamento do LTSP e Instalação do Servidor Como é o Funcionamento do LTSP O primeiro requisito para que o LSTP funcione bem é ter uma rede de boa

Leia mais

Instalação e Configuração de servidor LTSP5

Instalação e Configuração de servidor LTSP5 Instalação e Configuração de servidor LTSP5 Luiz Eduardo Guaraldo guaraldo@universolivre.com.br Índice O que é LTSP? NBD ou NFS? Sistema base TFTPD LTSP Stand Alone Server DHCPD BIND NBD NFS LDM??? XDMCP

Leia mais

Configurando um servidor DHCP

Configurando um servidor DHCP Configurando um servidor DHCP OBS.: Esse documento retrata uma configuração em uma rede do tipo rede local (192.168.xx.xx), onde existe um servidor contendo duas interfaces de rede, eth0 e eth1. Hoje em

Leia mais

Curso de extensão em Administração de redes com GNU/Linux

Curso de extensão em Administração de redes com GNU/Linux Curso de extensão em - italo@dcc.ufba.br Gestores da Rede Acadêmica de Computação Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia Todo o material aqui disponível pode, posteriormente,

Leia mais

Curso de extensão em Administração de Redes

Curso de extensão em Administração de Redes Curso de extensão em Administração de Redes Italo Valcy - italo@dcc.ufba.br Ponto de Presença da RNP na Bahia Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal da Bahia Administração de Redes,

Leia mais

Linux Network Servers

Linux Network Servers DHCP Podemos configurar a rede de um cliente para obter IP dinamicamente ou configurar um IP estático. Encontramos configuração dinâmica em modems de banda larga, redes Wi-Fi etc, pois é mais prático para

Leia mais

TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO, responsável pela confiabilidade da entrega da informação.

TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO, responsável pela confiabilidade da entrega da informação. Protocolo TCP/IP PROTOCOLO é um padrão que especifica o formato de dados e as regras a serem seguidas para uma comunicação a língua comum a ser utilizada na comunicação. TCP é um protocolo de TRANSMISSÃO,

Leia mais

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross

Redes. Pablo Rodriguez de Almeida Gross Redes Pablo Rodriguez de Almeida Gross Conceitos A seguir serão vistos conceitos básicos relacionados a redes de computadores. O que é uma rede? Uma rede é um conjunto de computadores interligados permitindo

Leia mais

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s:

Rede d s d e d Com o pu p t u ado d r o es Conceitos Básicos M d o e d los o de d Re R de d s: Tecnologia em Redes de Computadores Redes de Computadores Professor: André Sobral e-mail: alsobral@gmail.com Conceitos Básicos Modelos de Redes: O O conceito de camada é utilizado para descrever como ocorre

Leia mais

HOWTO de LTSP v4.1 no Debian Sarge : * LTSP como Servidor de Terminais GNU/Linux:

HOWTO de LTSP v4.1 no Debian Sarge : * LTSP como Servidor de Terminais GNU/Linux: HOWTO de LTSP v4.1 no Debian Sarge : * LTSP como Servidor de Terminais GNU/Linux: O LTSP (Linux Terminal Server Project) é uma solução que agrega um conjunto de serviços, de forma que máquinas clientes

Leia mais

Sistemas Operacionais de Redes. Aula: Gerenciamento de rede Professor: Jefferson Igor D. Silva

Sistemas Operacionais de Redes. Aula: Gerenciamento de rede Professor: Jefferson Igor D. Silva Sistemas Operacionais de Redes Aula: Gerenciamento de rede Professor: Jefferson Igor D. Silva Agenda Conhecer o funcionamento do mecanismo de rede Configurar as configurações básicas de rede Compreender

Leia mais

Sistemas Operacionais de Rede. Configuração de Rede

Sistemas Operacionais de Rede. Configuração de Rede Sistemas Operacionais de Rede Configuração de Rede Conteúdo Programático! Interfaces de rede! Ethernet! Loopback! Outras! Configuração dos parâmetros de rede! Dinâmico (DHCP)! Manual! Configuração de DNS

Leia mais

Aula 2 Servidor DHCP. 2.1 dhcp

Aula 2 Servidor DHCP. 2.1 dhcp Aula 2 Servidor DHCP 2.1 dhcp DHCP é abreviação de Dynamic Host Configuration Protocol Protocolo de Configuração de Host (computadores) Dinâmico.Em uma rede baseada no protocolo TCP/IP, todo computador

Leia mais

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O Í n d i c e Considerações Iniciais...2 Rede TCP/IP...3 Produtos para conectividade...5 Diagnosticando problemas na Rede...8 Firewall...10 Proxy...12

Leia mais

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP

MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP MÓDULO 8 Modelo de Referência TCP/IP A internet é conhecida como uma rede pública de comunicação de dados com o controle totalmente descentralizado, utiliza para isso um conjunto de protocolos TCP e IP,

Leia mais

Professor: Gládston Duarte

Professor: Gládston Duarte Professor: Gládston Duarte INFRAESTRUTURA FÍSICA DE REDES DE COMPUTADORES Computador Instalação e configuração de Sistemas Operacionais Windows e Linux Arquiteturas físicas e lógicas de redes de computadores

Leia mais

Sistema Operacional Unidade 12 Comandos de Rede e Acesso Remoto

Sistema Operacional Unidade 12 Comandos de Rede e Acesso Remoto Sistema Operacional Unidade 12 Comandos de Rede e Acesso Remoto Curso Técnico em Informática SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 3 Protocolo de rede... 3 Protocolo TCP/IP... 3 Máscara de sub-rede... 3 Hostname... 3

Leia mais

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos

MÓDULO 7 Modelo OSI. 7.1 Serviços Versus Protocolos MÓDULO 7 Modelo OSI A maioria das redes são organizadas como pilhas ou níveis de camadas, umas sobre as outras, sendo feito com o intuito de reduzir a complexidade do projeto da rede. O objetivo de cada

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO / ÁREA INFORMÁTICA

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO / ÁREA INFORMÁTICA CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS TÉCNICO DE LABORATÓRIO / ÁREA INFORMÁTICA 26. Considerando o sistema de numeração Hexadecimal, o resultado da operação 2D + 3F é igual a: a) 5F b) 6D c) 98 d) A8 e) 6C 27. O conjunto

Leia mais

UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO

UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO MANUAL DE INSTALAÇÃO COM IMAGEM ISO Revisão: Seg, 21 de Março de 2011 www.sneplivre.com.br Índice 1. Instalação...4 1.1. Pré Requisitos...4 1.2. Na Prática...4 1.2.1. Download...4

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores 3º Ano Sistemas de Informação 2008 Aula 05A: Hub/Switch/Gateway Servidores e Virtualização Prof. Msc. Ricardo Slavov ricardo.slavov@aes.edu.br Roteiro Pedagógico HUB Switch Bridge

Leia mais

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS INTERNET PROTOCOLOS 1 INTERNET Rede mundial de computadores. Também conhecida por Nuvem ou Teia. Uma rede que permite a comunicação de redes distintas entre os computadores conectados. Rede WAN Sistema

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 16 Índice 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE...3 1.1 O protocolo FTP... 3 1.2 Telnet... 4 1.3 SMTP... 4 1.4 SNMP... 5 2 1. SISTEMA OPERACIONAL DE REDE O sistema

Leia mais

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta

Protocolo. O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Protocolo O que é um protocolo? Humano: que horas são? eu tenho uma pergunta Máquina: Definem os formatos, a ordem das mensagens enviadas e recebidas pelas entidades de rede e as ações a serem tomadas

Leia mais

Redes de Computadores. Guia de Laboratório Configuração de Redes

Redes de Computadores. Guia de Laboratório Configuração de Redes Redes de Computadores LEIC-T 2012/13 Guia de Laboratório Configuração de Redes Objectivos O objectivo do trabalho consiste em configurar uma rede simples usando o sistema Netkit. O Netkit é um emulador

Leia mais

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br

Revisão. Karine Peralta karine.peralta@pucrs.br Revisão Karine Peralta Agenda Revisão Evolução Conceitos Básicos Modelos de Comunicação Cliente/Servidor Peer-to-peer Arquitetura em Camadas Modelo OSI Modelo TCP/IP Equipamentos Evolução... 50 60 1969-70

Leia mais

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página

Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento. Associação dos Instrutores NetAcademy - Julho de 2007 - Página Capítulo 9 - Conjunto de Protocolos TCP/IP e Endereçamento IP 1 História e Futuro do TCP/IP O modelo de referência TCP/IP foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (DoD). O DoD exigia

Leia mais

Fundamentos dos protocolos internet

Fundamentos dos protocolos internet Fundamentos dos protocolos internet - 2 Sumário Capítulo 1 Fundamentos dos protocolos internet...3 1.1. Objetivos... 3 1.2. Mãos a obra...4 Capítulo 2 Gerenciando... 14 2.1. Objetivos... 14 2.2. Troubleshooting...

Leia mais

Configuração de Rede

Configuração de Rede Configuração de Rede Introdução Quando uma interface de rede comum, que utiliza o padrão de rede Ethernet, é reconhecida no sistema (seja na inicialização ou acionando o módulo desta interface), o sistema

Leia mais

Sistema Operacional Saber Gnu/Linux Prefeitura de São Paulo

Sistema Operacional Saber Gnu/Linux Prefeitura de São Paulo Sistema Operacional Saber Gnu/Linux Prefeitura de São Paulo Descrição Sistema operacional baseado na distribuição Debian-Linux. Otimizado para o ambiente de terminais gráficos remotos. Customizado para

Leia mais

Configuração de redes no Gnu/Linux

Configuração de redes no Gnu/Linux Configuração de redes no Gnu/Linux Comando ifconfig: É utilizado basicamente para configurar o ip, a mascara de rede e outras opções de placas de rede. Rodado sem opções ele retorna todas as placas de

Leia mais

O que é uma rede de computadores?

O que é uma rede de computadores? O que é uma rede de computadores? A rede é a conexão de duas ou mais máquinas com objetivo de compartilhar recursos entre elas. Os recursos compartilhados podem ser: Compartilhamento de conteúdos do disco

Leia mais

Revisão. 1.1 Histórico 1.2 Protocolo 1.3 Classificação 1.4 Lan 1.5 Wan

Revisão. 1.1 Histórico 1.2 Protocolo 1.3 Classificação 1.4 Lan 1.5 Wan Tecnologia Revisão 1.1 Histórico 1.2 Protocolo 1.3 Classificação 1.4 Lan 1.5 Wan Comunicação de Dados As redes de computadores surgiram com a necessidade de trocar informações, onde é possível ter acesso

Leia mais

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma "mini-tabela" de roteamento:

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma mini-tabela de roteamento: Tutorial de TCP/IP - Parte 6 - Tabelas de Roteamento Por Júlio Cesar Fabris Battisti Introdução Esta é a sexta parte do Tutorial de TCP/IP. Na Parte 1 tratei dos aspectos básicos do protocolo TCP/IP. Na

Leia mais

cio Roteamento Linux

cio Roteamento Linux Exercício cio Roteamento Linux Edgard Jamhour Exercícios práticos para configuração de roteamento usando Linux Esses exercícios devem ser executados através do servidor de máquinas virtuais: espec.ppgia.pucpr.br

Leia mais

Inclusão Digital com Software Livre p. 1/25

Inclusão Digital com Software Livre p. 1/25 Introdução Hoje em dia os computadores tem muito poder de processamento, porém os aplicativos não utilizam este processamento de forma contínua e sim em picos de carga. Isto é verdade para a maioria das

Leia mais

DHCP. Administração de Redes de Computadores Prof.ª Juliana Camilo 6080822 Ângelo, Bryan, Carlos, Vinícius

DHCP. Administração de Redes de Computadores Prof.ª Juliana Camilo 6080822 Ângelo, Bryan, Carlos, Vinícius DHCP Administração de Redes de Computadores Prof.ª Juliana Camilo 6080822 Ângelo, Bryan, Carlos, Vinícius Histórico O termo DHCP significa Dynamic Host Configuration Protocol Começou a se tornar popular

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02. Prof. Gabriel Silva FTIN Formação Técnica em Informática Módulo de Administração de Servidores de Rede AULA 02 Prof. Gabriel Silva Temas da Aula de Hoje: Revisão da Aula 1. Redes LAN e WAN. Aprofundamento nos Serviços de

Leia mais

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br

Redes de Computadores. Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Redes de Computadores Prof. André Y. Kusumoto andre_unip@kusumoto.com.br Open Systems Interconnection Modelo OSI No início da utilização das redes de computadores, as tecnologias utilizadas para a comunicação

Leia mais

ManualdeInstalação. Win

ManualdeInstalação. Win ManualdeInstalação 10100101010 101010101010101010101 1100110101100101101010001011 + 55 (61) 3037-5111 suporte@thinnet.com.br www.thinnet.com.br Skype: thinnetworks Skype2: thinnetworks1 SAAN Quadra 2 Número

Leia mais

Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede

Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede Professor: Macêdo Firmino Disciplina: Sistemas Operacionais de Rede Uma Rede de Computadores consistem em dois ou mais dispositivos, tais como computadores, impressoras e equipamentos relacionados, os

Leia mais

UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO MANUAL DE INSTALAÇÃO COM IMAGEM ISO

UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO MANUAL DE INSTALAÇÃO COM IMAGEM ISO UM PBX GENUINAMENTE BRASILEIRO MANUAL DE INSTALAÇÃO COM IMAGEM ISO Criado por: Flavio Henrique Somensi flavio@opens.com.br Revisão: qui, 25 de abril de 2013 www.sneplivre.com.br Índice 1. Instalação...4

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

AULA 03 MODELO OSI/ISO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação

AULA 03 MODELO OSI/ISO. Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação AULA 03 MODELO OSI/ISO Eduardo Camargo de Siqueira REDES DE COMPUTADORES Engenharia de Computação INTRODUÇÃO 2 INTRODUÇÃO 3 PROTOCOLOS Protocolo é a regra de comunicação usada pelos dispositivos de uma

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos

Arquiteturas de Rede. Prof. Leonardo Barreto Campos Arquiteturas de Rede 1 Sumário Introdução; Modelo de Referência OSI; Modelo de Referência TCP/IP; Bibliografia. 2/30 Introdução Já percebemos que as Redes de Computadores são bastante complexas. Elas possuem

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES 09/2013 Cap.3 Protocolo TCP e a Camada de Transporte 2 Esclarecimentos Esse material é de apoio para as aulas da disciplina e não substitui a leitura da bibliografia básica. Os professores

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES REDES DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi http://fabianotaguchi.wordpress.com fabianotaguchi@gmail.com ENLACE X REDE A camada de enlace efetua de forma eficiente e com controle de erros o envio

Leia mais

Aula prática. Objetivo IPCONFIG. Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br. Informa a configuração atual de rede da máquina;

Aula prática. Objetivo IPCONFIG. Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br. Informa a configuração atual de rede da máquina; Aula prática Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br Objetivo Nesta aula, você aprenderá a utilizar alguns utilitários de rede que podem ajudá-lo a identificar problemas na rede. No windows existem

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Conteúdo 1 Topologia de Redes 5 Escalas 5 Topologia em LAN s e MAN s 6 Topologia em WAN s 6 2 Meio Físico 7 Cabo Coaxial 7 Par Trançado 7 Fibra Óptica 7 Conectores 8 Conector RJ45 ( Par trançado ) 9 Conectores

Leia mais

Uc-Redes Técnico em Informática André Luiz Silva de Moraes

Uc-Redes Técnico em Informática André Luiz Silva de Moraes Roteiro 2: Conceitos Básicos de Redes: parte 1 Neste roteiro são detalhados os equipamentos componentes em uma rede de computadores. Em uma rede existem diversos equipamentos que são responsáveis por fornecer

Leia mais

O Protocolo IP (2) Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br

O Protocolo IP (2) Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br O Protocolo IP (2) Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática zegonc@inf.ufes.br O IP e a Máscara de Sub-Rede O IP se baseia em duas estruturas para efetuar o roteamento de datagramas:

Leia mais

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa 1ª Exercícios - REDES LAN/WAN INSTRUTOR: MODALIDADE: TÉCNICO APRENDIZAGEM DATA: Turma: VALOR (em pontos): NOTA: ALUNO (A): 1. Utilize 1 para assinalar os protocolos que são da CAMADA DE REDE e 2 para os

Leia mais

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO

Intranets. FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO Intranets FERNANDO ALBUQUERQUE Departamento de Ciência da Computação Universidade de Brasília 1.INTRODUÇÃO As intranets são redes internas às organizações que usam as tecnologias utilizadas na rede mundial

Leia mais

Laboratório. Assunto: endereçamento IP e roteamento.

Laboratório. Assunto: endereçamento IP e roteamento. Assunto: endereçamento IP e roteamento. Laboratório Objetivo: verificar conectivade básica com a rede, atribuir (estaticamente) endereços IP, adicionar rotas (manualmente) e verificar o caminho seguido

Leia mais

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000

Veja abaixo um exemplo de um endereço IP de 32 bits: 10000011 01101011 00010000 11001000 4 Camada de Rede: O papel da camada de rede é transportar pacotes de um hospedeiro remetente a um hospedeiro destinatário. Para fazê-lo, duas importantes funções da camada de rede podem ser identificadas:

Leia mais

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP

USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP USO GERAL DOS PROTOCOLOS SMTP, FTP, TCP, UDP E IP SMTP "Protocolo de transferência de correio simples (ou em inglês Simple Mail Transfer Protocol ) é o protocolo padrão para envio de e- mails através da

Leia mais

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014

Disciplina Fundamentos de Redes. Introdução ao Endereço IP. Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 Disciplina Fundamentos de Redes Introdução ao Endereço IP 1 Professor Airton Ribeiro de Sousa Outubro de 2014 PROTOCOLO TCP - ARQUITETURA Inicialmente para abordamos o tema Endereço IP, é necessário abordar

Leia mais

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com

Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Prof. Marcelo Cunha Parte 5 www.marcelomachado.com Criado em 1974 Protocolo mais utilizado em redes locais Protocolo utilizado na Internet Possui arquitetura aberta Qualquer fabricante pode adotar a sua

Leia mais

Universidade de Brasília

Universidade de Brasília Universidade de Brasília Introdução a Microinformática Turma H Redes e Internet Giordane Lima Porque ligar computadores em Rede? Compartilhamento de arquivos; Compartilhamento de periféricos; Mensagens

Leia mais

Gerenciamento de Redes de Computadores. Pfsense Introdução e Instalação

Gerenciamento de Redes de Computadores. Pfsense Introdução e Instalação Pfsense Introdução e Instalação Introdução A utilização de um firewall em uma rede de computadores possui o objetivo básico de proteção relacionado a entrada e saída de dados. Introdução O pfsense é um

Leia mais

Capítulo 8 - Aplicações em Redes

Capítulo 8 - Aplicações em Redes Capítulo 8 - Aplicações em Redes Prof. Othon Marcelo Nunes Batista Mestre em Informática 1 de 31 Roteiro Sistemas Operacionais em Rede Modelo Cliente-Servidor Modelo P2P (Peer-To-Peer) Aplicações e Protocolos

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima

INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET. Prof. Marcondes Ribeiro Lima INFORMÁTICA FUNDAMENTOS DE INTERNET Prof. Marcondes Ribeiro Lima Fundamentos de Internet O que é internet? Nome dado a rede mundial de computadores, na verdade a reunião de milhares de redes conectadas

Leia mais

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural

Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP. Modelo Arquitetural Arquitetura e Protocolos de Rede TCP/IP Modelo Arquitetural Motivação Realidade Atual Ampla adoção das diversas tecnologias de redes de computadores Evolução das tecnologias de comunicação Redução dos

Leia mais

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP

INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP Arquitetura TCP/IP Arquitetura TCP/IP INTERNET = ARQUITETURA TCP/IP gatewa y internet internet REDE REDE REDE REDE Arquitetura TCP/IP (Resumo) É útil conhecer os dois modelos de rede TCP/IP e OSI. Cada

Leia mais

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4

Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Sistemas Distribuídos Capítulos 3 e 4 - Aula 4 Aula passada Threads Threads em SDs Processos Clientes Processos Servidores Aula de hoje Clusters de Servidores Migração de Código Comunicação (Cap. 4) Fundamentos

Leia mais

Protocolos Hierárquicos

Protocolos Hierárquicos Protocolos Hierárquicos O que é a Internet? Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros = sistemas finais Executando aplicações distribuídas Enlaces de comunicação fibra, cobre, rádio,

Leia mais

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback

Modelos de Camadas. Professor Leonardo Larback Modelos de Camadas Professor Leonardo Larback Modelo OSI Quando surgiram, as redes de computadores eram, em sua totalidade, proprietárias, isto é, uma determinada tecnologia era suportada apenas por seu

Leia mais

4º Semestre. Aula 15 Serviços Internet (FTP)

4º Semestre. Aula 15 Serviços Internet (FTP) Disciplina: Serviços de Rede Professor: Jéferson Mendonça de Limas 4º Semestre Aula 15 Serviços Internet (FTP) 2012/2 Roteiro de Aula O Protocolo FTP Funcionamento o FTP Servidor Proftpd Atividade Prática

Leia mais

Capítulo 8 Introdução a redes

Capítulo 8 Introdução a redes Linux Essentials 450 Slide - 1 Capítulo 8 Quando falamos de redes de computadores, estamos falando de muitos hosts interconectados por alguns aparelhos especiais chamados roteadores. Vamos aprender um

Leia mais

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa

Redes de Computadores II. Professor Airton Ribeiro de Sousa Redes de Computadores II Professor Airton Ribeiro de Sousa 1 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento 2 PROTOCOLO IP IPv4 - Endereçamento A quantidade de endereços possíveis pode ser calculada de forma simples.

Leia mais

Permite o acesso remoto a um computador;

Permite o acesso remoto a um computador; Telnet Permite o acesso remoto a um computador; Modelo: Cliente/Servidor; O cliente faz um login em um servidor que esteja conectado à rede (ou à Internet); O usuário manipula o servidor como se ele estivesse

Leia mais

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1

Informática I. Aula 22. http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Informática I Aula 22 http://www.ic.uff.br/~bianca/informatica1/ Aula 22-03/07/06 1 Critério de Correção do Trabalho 1 Organização: 2,0 O trabalho está bem organizado e tem uma coerência lógica. Termos

Leia mais

Segurança em Redes e Sistemas Operacionais

Segurança em Redes e Sistemas Operacionais Segurança em Redes e Sistemas Operacionais Segurança - ale.garcia.aguado@gmail.com 1 Agenda Preparação do Ambiente Como é o Ambiente em que vamos trabalhar? Visão Macro Passos... Segurança - ale.garcia.aguado@gmail.com

Leia mais

Configuração endereço IP da interface de rede

Configuração endereço IP da interface de rede Configuração endereço IP da interface de rede Download Imprimir Para configurar a interface de sua placa de rede como DHCP para obter um endereço IP automático ou especificar um um endereço IP estático

Leia mais

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo:

3) Na configuração de rede, além do endereço IP, é necessário fornecer também uma máscara de subrede válida, conforme o exemplo: DIRETORIA ACADÊMICA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA COORDENAÇÃO DOS CURSOS DA ÁREA DE INFORMÁTICA! Atividade em sala de aula. 1) A respeito de redes de computadores, protocolos TCP/IP e considerando uma rede

Leia mais

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas

Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Modelo de referência OSI. Modelo TCP/IP e Internet de cinco camadas Conhecer os modelo OSI, e TCP/IP de cinco camadas. É importante ter um padrão para a interoperabilidade entre os sistemas para não ficarmos

Leia mais

Objetivo: Criar redes locais virtuais (VLANs) usando switches e computadores

Objetivo: Criar redes locais virtuais (VLANs) usando switches e computadores Laboratório de IER 7 o experimento Objetivo: Criar redes locais virtuais (VLANs) usando switches e computadores Introdução LANs Ethernet (padrão IEEE 802.3 e extensões) atualmente são construídas com switches

Leia mais

Guia de Prática. Windows 7 Ubuntu 12.04

Guia de Prática. Windows 7 Ubuntu 12.04 Guia de Prática Windows 7 Ubuntu 12.04 Virtual Box e suas interfaces de rede Temos 04 interfaces de rede Cada interface pode operar nos modos: NÃO CONECTADO, que representa o cabo de rede desconectado.

Leia mais

Gerenciamento de sistemas GNU/Linux: do computador pessoal à rede corporativa

Gerenciamento de sistemas GNU/Linux: do computador pessoal à rede corporativa Gerenciamento de sistemas GNU/Linux: do computador pessoal à rede corporativa Daniel Weingaertner Departamento de Informática UFPR Centro de Computação Científica e Software Livre C3SL Programa de Extensão

Leia mais

Camadas da Arquitetura TCP/IP

Camadas da Arquitetura TCP/IP Camadas da Arquitetura TCP/IP A arquitetura TCP/IP divide o processo de comunicação em quatro camadas. Em cada camada atuam determinados protocolos que interagem com os protocolos das outas camadas desta

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com.br - Aula 2 - MODELO DE REFERÊNCIA TCP (RM TCP) 1. INTRODUÇÃO O modelo de referência TCP, foi muito usado pela rede ARPANET, e atualmente usado pela sua sucessora, a Internet Mundial. A ARPANET é de grande

Leia mais

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur 1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur TCP/IP O protocolo TCP/IP atualmente é o protocolo mais usado no mundo. Isso se deve a popularização da Internet, a rede mundial de computadores, já que esse

Leia mais

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE 1/5 PROTOCOLOS DE O Modelo OSI O OSI é um modelo usado para entender como os protocolos de rede funcionam. Para facilitar a interconexão de sistemas de computadores, a ISO (International Standards Organization)

Leia mais

Linux Network Servers

Linux Network Servers OpenVPN Objetivos Entender como funciona uma VPN Configurar uma VPN host to host O que é uma VPN? VPN Virtual Private Network, é uma rede de comunicação particular, geralmente utilizando canais de comunicação

Leia mais

Para testar se as variáveis foram carregadas, utilize o comando #export

Para testar se as variáveis foram carregadas, utilize o comando #export Configurando Proxy Debian Abra o arquivo /etc/profile: #nano /etc/profile No final do arquivo, adicione as seguintes linhas: export http_proxy=http://172.16.3.1:3128 export https_proxy=http://172.16.3.1:3128

Leia mais

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 04. Prof. André Lucio

FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 04. Prof. André Lucio FTIN Formação Técnica em Informática Módulo Sistema Proprietário Windows AULA 04 Prof. André Lucio Competências da aula 3 Servidor de DHCP. Servidor de Arquivos. Servidor de Impressão. Aula 04 CONCEITOS

Leia mais

CST em Redes de Computadores

CST em Redes de Computadores CST em Redes de Computadores Serviços de Rede Aula 04 Network File System (NFS) Prof: Jéferson Mendonça de Limas Network File System é um sistema que permite a montagem de sistemas de arquivos remotos

Leia mais

Administrando o sistema linux TCP/IP

Administrando o sistema linux TCP/IP TCP/IP Principais Ferramentas para Redes - ifconfig Configura Interfaces (ethernet, atm, tun, pppoe e etc.) Ex.: ifconfig eth0 192.168.0.10 netmask 255.255.255.0 ifconfig eth0 ifconfig eth0 up ifconfig

Leia mais

Redes de Computadores II

Redes de Computadores II Redes de Computadores II UDP Prof: Ricardo Luís R. Peres Tem como objetivo prover uma comunicação entre dois processos de uma mesma sessão que estejam rodando em computadores dentro da mesma rede ou não.

Leia mais

Roteiro 3: Sistemas Linux arquivos e diretórios

Roteiro 3: Sistemas Linux arquivos e diretórios Roteiro 3: Sistemas Linux arquivos e diretórios Objetivos Detalhar conceitos sobre o sistema operacional Linux; Operar comandos básicos de sistemas Linux em modo Texto; Realizar a manutenção de arquivos

Leia mais

WebZine Manager. Documento de Projeto Lógico de Rede

WebZine Manager. Documento de Projeto Lógico de Rede WebZine Manager Documento de Projeto Lógico de Rede Versão:1.0 Data: 10 de Setembro de 2012 Identificador do documento: WebZine Manager Versão do Template Utilizada na Confecção: 1.0 Localização: SoftSolut,

Leia mais

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III

APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III APOSTILA DE REDES DE COMPUTADORES PARTE - III 1 REDE DE COMPUTADORES III 1. Introdução MODELO OSI ISO (International Organization for Standardization) foi uma das primeiras organizações a definir formalmente

Leia mais

Entendendo como funciona o NAT

Entendendo como funciona o NAT Entendendo como funciona o NAT Vamos inicialmente entender exatamente qual a função do NAT e em que situações ele é indicado. O NAT surgiu como uma alternativa real para o problema de falta de endereços

Leia mais