Ficha de Informações de Segurança De Produto Químico

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1 1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA Página 1 de 12 Código do produto: Outras designações: A A2 ER1100 OX AT-2 DIN 1732 SG Al 99,5 Ti OX-5 ER4043 OX-12 ER4047 AM-2 UNS A95052 AM-3 ER5654 AM-5 ER5356 AMG-4 ER5183 Aplicação: Soldagem, Metal de Adição, Metalização, Brasagem. Fornecedor: Oxigen, Sociedade de Produtos Especiais para Indústrias Ltda. Rua Elisha Otis, Pq.Ind. dos Imigrantes CEP São Bernardo do Campo-SP Telefone: (011) Fax (011) oxigen@oxigen.com.br - Telefone de emergência: (011) e COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES Este produto químico é um preparado e se apresenta na forma de liga metálica (varetas e fios) com diferentes dimensões em diâmetro e cumprimento. Natureza Química: Liga metálica composta de Alumínio, como componente principal e outros elementos metálicos segundo: Nome químico N o CÃS Alumínio Silício Cobre Ferro Manganês Magnésio Crômo Níquel Zinco Titânio Vanádio Concentração % A concentração de cada componente pode variar segundo composição específica de cada liga, ver quadro N 1 abaixo.

2 Quadro 1. Componentes e composição segundo cada tipo de liga. Liga Si Fe Cu Mn Mg Cr Ni Zn Ti V ,25 0,40 0,05 0,05 0,05 ER1100 0,95 Si + Fe 0,05-0,05 0, ,20 0,25 0,04 0,03 0,03 DIN ,30 0,40 0,05 0,05 0,05 Al 99,5 Ti ER4043 4,5-6,0 0,8 0,30 0,05 0,05 ER ,0-0,8 0,30 0,15 0,10 13, ,25 0,40 0,10 0,10 2,2-2,8 0,15-0,35 ER5654 0,45 Si + Fe 0,05 0,01 3,1-3,9 0,15-0,35 ER5356 0,25 0,40 0,10 0,05-4,5-5,5 0,05-0,2 0,20 ER5183 0,40 0,40 0,10 0,50-1,0 Notas: 4,3-5,2 0,05-0,25 Outros Cada Página 2 de 12 Outros Total 0,05 0,03 0,05 0,03 99,50 0,10 0,05 1 0,15 99,00 0,04 0,03 0,05 0,03 99,7 0,07 0,1-0,2 0,03 99,50 0,10 0,20 0,05 1 0,15 Rest 2 0,20 0,05 1 0,15 Rest 2 0,10 0,05 0,15 Rest 2 0,20 0,05-0,15 0,05 1 0,15 Rest 2 0,10 0,06-0,05 1 0,15 Rest 2 0,20 0,25 0,15 0,05 1 0,15 Rest 2 (*) Todos os valores representam a máxima porcentagem de cada elemento na liga ou estão expressos em uma faixa, exceto para Alumínio, onde está indicada a mínima % em peso. (1) Berílio não excede a %. (2) Rest = restante. 3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Estes produtos apresentados comercialmente na forma sólida (varetas e fios) não representam risco para a saúde. No seu manuseio os riscos limitam-se a possíveis acidentes como queda de material estocado ou manuseio inadequado dos mesmos com possibilidade de ocorrer traumatismos, cortes ferimentos etc, provocados por contatos violentos das varetas ou bobinas contendo fios, com diversas parte do corpo do trabalhador envolvido. A prevenção destes possíveis acidentes deve ser feita através de treinamento para estocagem e manuseio seguro destes materiais assim como do uso de normas, procedimentos e liberação de serviços, quando necessário. Principais perigos: Os riscos para a saúde se apresentam fundamentalmente nas exposições a partículas finas destes materiais geradas no seu uso, nos processos de fundição e formação de fumos metálicos (processo de solda). Saúde: A inalação de fumos, gerados nos processos de solda utilizando estes produtos, podem causar, a curto prazo (exposição aguda) irritação do trato respiratório superior. As exposições crônicas, sem os controles adequados, podem desenvolver alterações graves de saúde vinculada ao aparelho respiratório e outros órgãos devido ao efeito sistêmico de alguns dos componentes presentes. Radiação ultravioleta da soldagem pode causar dano ocular e queimaduras de pele. O efeito desta radiação sobre o Oxigênio e o Nitrogênio presentes no ar, gera ozônio (O 3 ) e vapores nitrosos (NO x ) na forma gasosa. Al

3 Página 3 de 12 O alumínio é soldado utilizando-se processos MIG ou TIG com a proteção de gás inerte argônio ou misturas (por exemplo: com hélio). O processo de solda gera fumos metálicos e radiação ultravioleta intensa devido à formação do arco voltaico. A energia associada a esta radiação em contato com o ar, tem uma forte ação de oxidação formando ozônio e óxidos de nitrogênio. A radiação ultravioleta pode causar também queimaduras nos olhos e na pele. Os fumos da solda são listados pela IARC (Agencia Internacional de Pesquisas sobre o Câncer) no Grupo 2B* (possivelmente carcinogênico para seres humanos). Exposição a baixos níveis de ozônio pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta. A inalação pode causar dores no peito, dores de cabeça, falta de ar, tosse, enjôo e fechamento das vias respiratórias. Os sintomas são temporários. Exposição a elevados níveis de ozônio pode causar irritação respiratória aguda com falta de ar, alterações pulmonares, hemorragia e edema pulmonar (água nos pulmões). Um teste de exposição em animais e humanos mostrou mudanças nos cromossomos, alterações na reprodução, mudanças no sangue e morte devido a um congestionamento nos pulmões. Óxidos de nitrogênio podem causar irritação nos olhos, na pele e nas vias respiratórias. A exposição a elevados níveis de óxido de nitrogênio pode causar edema pulmonar que pode ser fatal. Óxido nítrico pode causar formação de carboxiemoglobina, que dificulta o transporte do oxigênio pelo sangue. A superexposição pode causar fibrose pulmonar. A inalação de partículas ou fumos de alumínio oferece um risco baixo à saúde. Para operações comuns (fresagem, usinagem, retificação), partículas de alumínio deveriam ser tratadas como uma partícula que causa desconforto, como é definida pela ACGIH. A superexposição aos fumos do óxido de magnésio pode causar irritação nas vias respiratórias, febre, mal estar e falta de ar. Pode causar também sintomas temporários como febre, mal-estar, náuseas, vômitos e dores musculares. A exposição crônica a elevados níveis de fumos ou partículas de manganês pode causar problemas no sistema nervoso, pneumonia e problemas de impotência sexual em homens. A exposição crônica a partículas inertes de silício pode causar problemas nas vias respiratórias e contribuir para bronquite crônica. A exposição de coelhos ao silício produziu lesões pulmonares significativas. A exposição a óxido de zinco causados pela queima, soldagem ou fundição do metal pode causar febre, mal-estar, falta de ar e irritação nas vias respiratórias superiores. Eventuais sintomas podem incluir febre, mal-estar, náusea, vômitos e dores musculares. A inalação de partículas do mesmo metal apresenta baixos riscos à saúde. Cromo hexavalente (Cromo VI) pode causar asma, problemas nos rins, dermatites, úlcera na pele e edema pulmonar. A inalação crônica ou a superexposição têm sido associadas ao câncer nos pulmões, vias respiratórias e gastrointestinal. Cromo hexavalente é listado como cancerígeno para humanos pela IARC (Grupo 1). Cromo e alguns de seus compostos são considerados como cancerígenos pela

4 Página 4 de 12 NTP (Programa Nacional de Toxicologia USA). Os compostos de cromo hexavalente podem ser gerados durante a operação de soldagem, com ligas contendo cromo. A superexposição aos fumos do cobre pode ocorrer na soldagem, no corte com maçarico e outros. A superexposição às partículas de cobre pode causar irritações nos olhos, na pele e nas vias respiratórias superiores. A superexposição crônica pode resultar anemia, problemas na pele e descoloração do cabelo. A superexposição ao fumo de cobre pode causar uma irritação no sistema respiratório, náuseas, febre, mal-estar, falta de ar e ma formação fetal. Partículas e fumos de níquel podem causar queimaduras na pele, dermatite alérgica no ponto de contato e conjuntivite. A inalação crônica de altos níveis de níquel pode causar irritação nas vias aéreas e pulmões, fibrose pulmonar, perfuração no septo nasal, sinusite, comprometimento total ou parcial do sistema respiratório e asma. Os compostos de níquel têm sido associados com câncer nos pulmões, laringe e sinusites paranasais em humanos. Estes compostos são listados como cancerígenos para humanos pela NTP e pela IARC (Grupo 1)*. O metal níquel é provavelmente cancerígeno para humanos como é definido pela IARC (Grupo 2B)*. Berílio pode causar problemas na pele, como a dermatite, por exemplo. A inalação de níveis excessivos de berílio pode resultar pneumonia aguda. Berílio pode causar lesões nos pulmões. A inalação dos fumos e partículas de cromo pelos pulmões podem resultar em sérias doenças, chamadas de Doença Cromo-Berílio (CBD). Esta doença, que é freqüentemente diagnosticada como sarcoidose, é um sintoma de inflamação nos pulmões. Esta inflamação, algumas vezes vem acompanhada de fibrose e restringe a absorção de oxigênio na corrente sanguínea. CBD pode, ao longo do tempo, ser fatal. A inalação de berílio por animais tem causa tumores nos pulmões. O berílio é listado na NTP e é conhecido como cancerígeno para humanos pela IARC (Grupo 1)*. (Veja a seção 8) Partículas e fumos de chumbo inorgânico são considerados como um provável agente cancerígeno para humanos pela IARC Grupo 2B*. A superexposição a esses partículas e fumos pode causar distúrbios estomacais, problemas nos rins, no fígado, no sistema nervoso central, no sangue e nos órgãos de reprodução. A superexposição ao chumbo tem sido associada a problemas no processo de reprodução humana, como infertilidade e anomalias em fetos. O chumbo é um metal tóxico por inalação ou ingestão. Condições médicas agravadas pela exposição ao produto: Doença pulmonar crônica, formigamento na pele e asma. *CLASSIFICAÇÕES IARC: Grupo 1: O agente é cancerígeno para humanos. Há evidências suficientes que existe uma relação entre a exposição ao agente e o câncer no homem.

5 Página 5 de 12 Grupo 2B: O agente provavelmente é cancerígeno para humanos. Geralmente inclui agentes para os quais há pouca evidência em humanos, e ausência de evidência suficiente em estudos com animais. Meio ambiente: por tratar-se de produtos sólidos muito pouco solúveis em água não apresentam risco para o meio ambiente, facilitando os processos de coleta, estocagem e destino final de resíduos, visto que este material é reciclável. Resíduos na forma de partículas finas, geradas por fusão, vaporização e condensação de vapores (processo de solda) podem provocar dano ao meio ambiente visto que podem ser dispersadas pela água e continuar seu processo de transformação em íons de vários metais. 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS Orientadas para a exposição aos fumos metálicos. Inalação: Se o paciente estiver consciente, transporte-o para uma atmosfera não contaminada ou ao ar livre. Mantenha o paciente calmo, aquecido. Verifique se as vias respiratórias estão desobstruídas, cheque a respiração e a pulsação.aplique a ressuscitação cárdio-pulmonar em caso de parada cárdiorespiratória. Consultar um médico imediatamente. A formação de O 3 e de vapores nitrosos (NO x ) apresentam um risco importante de inalação quando se executa solda em locais confinados. Quando há suspeitas de inalação destes gases, o trabalhador deve ser encaminhado para diagnoses e vigilância médica. Contato com a pele: Remova a roupa contaminada incluindo sapatos. Lave as partes afetadas, ou suspeitas de contato, com abundante água pelo menos durante 15 minutos. Chame um médico. Contato com os olhos: Caso o produto entre em contato com os olhos, lave imediatamente com água corrente mantendo as pálpebras abertas, durante pelo menos 15 minutos e consulte um médico especialista. 5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO O produto apresentado na forma de fios ou varetas não é inflamável nem combustível. Não inflamável na forma de vapor. Pequenos fragmentos e gases do processo podem ser agentes de ignição.

6 Página 6 de 12 INCÊNDIO/EXPLOSÃO: Podem ser perigosos quando apresentados nas condições abaixo: Gases ou partículas dispersas no ar podem ser explosivas. Fragmentos e partículas em contato com água podem ser inflamai como o gás hidrogênio. Estes gases podem causar explosões perigosas em lugares fechados ou pouco ventilados. Partículas em contato com alguns óxidos metálicos: Uma reação térmica, com considerável geração de calor, pode ser iniciada por uma fonte de ignição fraca. Alumínio em estado líquido em contato com água/umidade ou outro óxido metálico: A umidade que entra na fundição do alumínio pode ser explosiva. O contato de alumínio em estado líquido com outro óxido metálico pode iniciar uma reação térmica. EXTINGUINDO O FOGO: Usar métodos contra o fogo e materiais que são apropriados para cercar o incêndio. Usar spray de água em fragmentos e cavacos. Para partículas, gases e alumínio em estado líquido, usar extintores da classe D. NÃO USAR: Extintores halogenados em pequenos fragmentos/partículas. Não usar água no combate de incêndio de alumínio em estado líquido. INSTRUÇÕES DE COMBATE AO INCÊNDIO: Bombeiros devem usar roupas aprovadas resistentes a altas pressões, contendo equipamento autônomo de respiração. Caso seja necessário o uso de água, esta deve ser represada e tratada a fim de evitar a contaminação do solo. Equipamentos especiais para proteção dos bombeiros: Equipamento autônomo de respiração, luvas e botas de borracha, vestimenta de proteção completa do corpo. 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO / VAZAMENTO Não aplicável. Os resíduos sólidos são facilmente recolhidos para reciclagem. Precauções pessoais: Não aplicável Precauções para o meio ambiente: As águas residuais de controle do fogo podem causar poluição do meio ambiente. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Manuseio: O produto é apresentado em varetas e fios. Deve ser armazenado em local seco. Evitar locais empoeirados. Evitar contato com cantos vivos ou metais aquecidos. A diferença entre alumínio quente e frio não é perceptível aos olhos humanos. Embalagem de fios em carretéis de plástico, produto frágil.

7 Página 7 de 12 Medidas técnicas apropriadas: O produto encaixotado pode ser acondicionado em pallets, mantendo-se empilhamento máximo de 8 caixas. Manter a embalagem fechada para evitar a contaminação do produto pela umidade e poeira. Prevenção da exposição: (para o usuário). Todo usuário deve ser treinado em relação aos riscos que envolvem o manuseio deste produto e sua prevenção. Evite danificar as embalagens para evitar o contato do produto com pele e olhos. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL CONTROLES DE ENGENHARIA: Usar ventilação local exaustora com desenho apropriado de bancadas ou superfícies de solda, que permita a retirada da zona respiratória, dos fumos metálicos formados durante o processo. PROTEÇÃO CONTRA INALAÇÃO DE FUMOS METÁLICOS DURANTE OS PROCESSOS DE SOLDA: O Uso de equipamento de proteção respiratória deve atender as orientações da Instrução Normativa N 1 do MTE de 11/04/1994 (Regulamento técnico sobre uso de equipamentos de proteção respiratória), a qual disciplina o uso destes EPI em todo o território brasileiro. Se o contaminante for um aerosol gerado termicamente (como é o caso da geração de fumos metálicos durante a solda elétrica) usar filtro classe P2 (ou peça semifacial filtrante para partículas PFF2, se o fator de proteção atribuído for menor que 10). Para situações de concentração elevada de fumos metálicos (acima do LEO), estabelecidas por monitoramento ocupacional representativo das exposições, usar filtros de classe P3 (ou peça semifacial filtrante PFF3). Solda no interior de dutos e outros locais confinados devem ser feita com ventilação e uso de proteção respiratória a qual pode incluir o respirador com linha de ar, dependendo da análises de risco feita por profissional habilitado em segurança e higiene ocupacional, realizada antes do início dos trabalhos. A presença de berílio no ar tem sido detectada durante o processo de soldagem das ligas de alumínio que possuem em sua composição pelo menos 0.002% por peso de berílio. De acordo com a OSHA 29 CFR : Soldagem ou usinagem envolvendo metais bases ou metais de adição que contenham berílio devem utilizar locais com boa ventilação se não o ambiente de testes não apresentará as condições estabelecidas para que a exposição dos trabalhadores esteja em uma faixa aceitável definida pela 29 CFR Em todos os casos, trabalhadores da vizinhança também devem ser protegidos mediante sistemas de exaustão. Práticas de limpeza industrial, que incluem redução da exposição para o mínimo possível, são recomendadas. Onde empregados estão expostos ao berílio acima do LEO ou onde há uma contaminação excessiva das vestimentas com berílio, devem ser proporcionados itens de proteção adequados para prevenir a contaminação das roupas. Os responsáveis pela lavagem destas roupas devem ser avisados da presença de berílio e dos possíveis danos à saúde.

8 Página 8 de 12 Para estabelecer níveis de concentração considerados seguros é aconselhável à extração dos fumos e transportá-los por dutos especiais até um sistema de captura controlada, evitando-se sua dispersão ao meio ambiente externo. PROTEÇÃO PARA OS OLHOS: Soldadores devem utilizar mascaras, com materiais resistentes, leves, isolante térmico e elétrico, não consumível e opaco, com filtros escuros na altura dos olhos, com a tonalidade de acordo com o processo (ver tabela abaixo). Tabela de lentes para processo de soldagem a chama Processo Espessura da peça Tonalidade Solda forte ou brasagem - 3 a 4 Tabela de lentes para processo de soldagem a arco elétrico Processo Intensidade de corrente Tonalidade MIG até 200A 10 a 11 acima de200a 12 a 14 TIG 75 a 100A a 200A a 250A 13 a 14 PROTEÇÃO PARA PELE: Usar roupa de trabalho e EPI composto por luvas, avental, casaco ou jaleco, mangas e polainas. As mesmas devem estar livres graxa ou óleo para se evitar a combustão. Medidas de controle de engenharia: As medidas de controle de engenharia devem ser dirigidas para evitar a inalação de poeira, fumos e gases originados durante seu uso no processo de solda, mediante uso de ventilação local exaustora, utilizando-se para tal, bancadas, capelas especiais, sistema com duto flexível etc, que retirem os contaminantes gerados da região respiratória dos usuários deste produto. Parâmetros de controle: Limites de Exposição Ocupacional (LEO): A ACGIH, (American Conderence of Govermental Industrial Hygienist) entidade científica, privada, não governamental dos Estados Unidos de Amêrica, que analisa, compila e divulga guias de orientação chamados de TLV (Treshold Limit Valuest). Estes parâmetros são definidos como Limites de Exposição Ocupacional e referem-se às concentrações das substâncias químicas dispersas no ar e representam condições às quais acredita-se, que a maioria dos trabalhadores possa estar exposta, repetidamente, dia após dia, durante toda a sua vida de trabalho, sem sofrer efeitos adversos à saúde (ACGIH 2007).

9 Página 9 de 12 Tabela 2. Limites de Exposição Ocupacional sugeridos pela ACGIH para metais incluídos da tabela 1. Elemento CAS No. Alumínio Berílio Cobre Ferro Chumbo Magnésio Manganês Níquel Silício Titânio Vanádio Zinco Zircônio Cromo (*) Alteração pretendida 2007 Forma TLV-TWA mg/m 3 TLV-STEL mg/m 3 Partículas e fumos inalável Componentes na forma 0,002 0,01 de Be Fumos 0,2 --- Partículas 1 Óxido, partículas e fumos (como Fe) Composto inorgânicos e 0, elementares Óxidos e fumos 10 Partículas e fumos 0, Metais e compostos insolúveis Compostos solúveis 1, Partículas Inaláveis Óxido e partículas Partículas inaláveis Fumos inaláveis Óxidos e fumos Óxidos e partículas totais Metais Cr IIl composto Cr VI composto** 0,05 como 0,5 valor Teto V 2 O ,5 0,5 como Cr 0,01 como Cr ----

10 Página 10 de 12 Possíveis riscos durante o processo de soldagem ou arco de metalização Ozônio Óxido nítrico Dióxido de nitrogênio ACGIH TLV 0,1 ppm (teto) 25 ppm 3 ppm Além dos efeitos individuais dos componentes presentes nos fumos metálicos, a ACGIH recomenda o cálculo dos efeitos combinados (anexo E, Limites de Exposição para Misturas, TLV e BEI, ACGIH 2007, tradução ABHO São Paulo 2008) segundo a seguinte fórmula: C 1 + C C n T 1 T 2 T n Onde C 1 indica a concentração no ar do componente 1 e o T 1 o Limite de Exposição Ocupacional do componente 1.Quando esta somatória exceder o valor unitário, o TLV para a mistura deverá ser considerado excedido. Recomenda-se, portanto que seja feita uma avaliação qualitativa e quantitativa da atmosfera, perto da região respiratória, para cada componente presente a fim de avaliar este efeito combinado. Indicadores biológicos: Somente para chumbo e Crômo VI Procedimentos recomendados para monitoramento: Coleta sobre filtro de Ester de celulose e posterior análises por Absorção Atômica ou plasma. 9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS Estado físico: sólido Forma: varetas e fios Odor inodoro Cor: branco, prateado. ph: Não aplicável Peso específico: Não determinado Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de estado físico: Ponto de solidificação fusão: ºC Solubilidade em água: insolúvel

11 Página 11 de ESTABILIDADE E REATIVIDADE Estabilidade: O produto é estável quando seco e em condições ambientais de manuseio. Estável em condições normais de uso, armazenamento e transporte. Cavacos, fragmentos, partículas e alumínio em estado líquido são considerados mais reativos ao uso de: Água: Gera hidrogênio inflamável/explosivo e calor, lentamente. Essa reação é acelerada com o uso de partículas menores. Alumínio em estado líquido pode reagir violentamente com água ou umidade. Calor: Oxidação dependendo da temperatura e do tamanho das partículas. Oxidantes fortes: Reação violenta com uma geração considerável de calor. Pode reagir violentamente com nitratos quando aquecido ou em estado líquido Ácidos e bases: Reagem para gerar hidrogênio inflamável/explosivo. Essa reação é acelerada com o uso de partículas menores. Componentes halogenados: Muitos hidrocarbonetos halogenados, incluindo extintores halogenados, podem reagir violentamente com alumínio. Óxido de ferro e outros óxidos metálicos: Pode ocorrer uma reação térmica violenta gerando considerável calor. Reação com partículas de alumínio necessitam de uma fonte de ignição para iniciar. Alumínio em estado líquido pode reagir violentamente sem ter nenhuma fonte de ignição externa. PÓ DE FERRO: Quando aquecido a temperaturas superiores a 600ºC (1470ºF) ocorre uma reação explosiva formando gás hidrogênio. 11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS DL 50 ou Lc 0 definidas para exposiçoes via oral, contato com a pele e inalação para: Níquel: via oral DL 50 : 9000 mg/kg peso do corpo Silício: via oral DL 50 : 3160 mg/kg peso do corpo Manganês: via oral DL 50 : 9000 mg/kg peso do corpo Ferro: em peritônio de coelhos DL 50 : 20 mg/kg não foram observados efeitos tóxicos 12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS INFORMAÇÃO SOBRE O DESTINO ECOTOXICOLÓGICO / QUÍMICO: Não disponível. 13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Resíduos do produto: Recomenda-se coletar os resíduos para refundição e reciclagem. É desejável separar os resíduos das outras ligas para manter a pureza do metal.

12 Página 12 de INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE Transporte rodoviário no Brasil: Não classificado como produto perigoso. Nome apropriado para embarque: Ligas de Alumínio para solda. Classe de risco: NA Número de risco: NA Grupo de embalagem: III Quantidade reportável: NA Transporte rodoviário no Mercosul: Não classificado como produto perigoso Nome apropriado para embarque: Ligas de Alumínio para solda. Número ONU: NA Classe de risco: NA Número de risco: NA Grupo de embalagem: III Quantidade reportável: NA 15. REGULAMENTAÇÕES Regulamentações: Substância não regulamentada 16. SEÇÃO 16: OUTRAS INFORMAÇÕES As informações desta FISPQ representam os dados atuais e refletem com exatidão o nosso melhor conhecimento para o manuseio apropriado deste produto sobre condições normais e de acordo com a aplicação específica na embalagem e/ou literatura. Qualquer outro uso do produto que envolva o uso combinado com outro produto ou outros processos é responsabilidade do usuário.