A TEOLOGIA DOS REFORMADORES PROTESTANTES TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. Tradução de Jaci Maraschin, São Paulo: ASTE, P.

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1 A TEOLOGIA DOS REFORMADORES PROTESTANTES TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. Tradução de Jaci Maraschin, São Paulo: ASTE, P Martinho Lutero O autor se propõe falar de Lutero como um grande profeta cristão e não somente como o fundador do luteranismo. Apesar de não ter sido o primeiro a protestar contra as doutrinas e práticas religiosas cristãs da época, foi Lutero que conseguiu romper com o sistema religioso católico. Depois do cisma com a Igreja católica e proposição de um novo tipo de relacionamento com Deus, por mais que houvessem tentativas de reunião, isso não foi possível, diferentes religiões não entram em acordo 1. No catolicismo as alternativas para o homem são: sofrimento eterno ou o eterno prazer, que é alcançado pelo cumprimento ou não dos sacramentos. Enquanto no catolicismo há diferenças entre membros, monges e sacerdotes exemplo disso é o estabelecimento do mandamento ético, que são de dois tipos: mandamentos e conselhos, o primeiro para todos os cristãos e o segundo para os monges, e esses ao pratica-los se tornavam superiores aos mortais. Já para Lutero todos deveriam se aproximar de Deus, ou seja, as regras deveriam ser para todos. O mundo medieval tinha um clima de culpa e de ansiedade, eles se relacionavam com um Deus sem amor. No catolicismo não dá para saber quem será salvo diretamente, ela pressupõe um purgatório para quase todos, já que os que comentem pecado mortal vão direto para punição eterna, e os santos na terra vão direto para o prazer eterno. Ao contrário da igreja católica, Lutero acreditava que não precisava de homens para mediar a encontro e conhecimento de Deus. Era uma relação Eu-Tu sem qualquer mediação, e não há condição no homem para realizar esse encontro. A relação do homem com Deus é diária, todos os dias é necessário o arrependimento. Lutero cria que os ensinos do Novo Testamento não estavam sendo aplicados de forma correta, principalmente a justificação pela fé. Por mais que 1 TILLICH, Paul. História do Pensamento Cristão. São Paulo: ASTE, p. 210

2 atacasse a missa, a sua maior critica era em relação aos abusos do sacramento da penitência e a mediação de homem. Pela pressão da igreja que ocorria um tipo de arrependimento, por medo da condenação, a religiosidade deixa de ser um prazer e passa ser um peso. Por mais que cumprisse as penitencia nunca ficaria livre do pecado, porque esses permaneceriam mesmo depois das penitencias cumpridas. Ao colocar as 95 teses na Catedral de Wittenberg, Lutero não queria uma nova Igreja, mas uma nova relação com Deus. Lutero criticava, a além do sacramento da penitência, a infalibilidade do papa. Não se cumpre a vontade de Deus longe de Deus 2, não pelas regras e imposições que o homem se aproxima de Deus, e sim por um coração arrependido como diz o salmista Davi sjsjsjsjjs diante de Deus, o homem não tem nada para se orgulhar, o que tem de bom no homem é a declaração divina que ele é bom. Lutero destrói o lado mágico do pensamento sacramental, nenhum sacramento é eficaz por si mesmo sem a plena participação de quem o recebe 3, Tillich diz que não é o oficial que torna santo o elemento, segundo ele qualquer cristão piedoso poderia pode exercer o poder sacerdotal sem nenhum tipo de ordenação. Lutero e Eramos de Roterdam, que no inicio era amigo, logo de distanciaram por alguns motivos: falta compromisso de Erasmo com as coisas eternas, ceticismo científico, política, dedicação só à educação, racionalidade e pouca revolução, mas a discussão acabou tem mais força em relação a doutrina da liberdade e vontade. Principalmente porque Eramos acreditava que o homem poderia ter participação em sua salvação, e Lutero queria que só Deus pudesse salvar e isso era de graça. Para muito de nós é errar o alvo é o pecado, para Lutero não ter fé constituiria o pecado. Mesmo acreditando que a vida era em sua totalidade corrompida, não diz que não há nada bom no ser humano. O pecado no homem tinha ser compreendido como uma ação compulsória demoníaca que só poderia ser vencida pela graça libertadora de Deus. O monge agostiniano cria que a fé não era aceitar as doutrinas e sim saber de onde eu vim e para 2 Idem, op. Cit., p Idem, op. Cit., p. 217

3 onde estou a me mover, porque dele e por ela para ele são tas as coisas a única coisa que Lutero entende como negativa é a falta de fé. Tillich diz que a idéia de Deus que Lutero tem é uma das mais importantes da história do pensamento humano cristão. Deus só poderia ser visto através de contrastes, Deus era das coisas menores o menor e das coisas maiores o maior. Até nos mais terríveis feitos humanos, como o nazismo ou outro tudo de totalitarismo, Deus está presente e falando com a Igreja. O que afirmamos de Deus tem sempre um caráter de participação 4, se sou bom Deus é bom, se sou mal Deus é mal, segundo Tillich esse é o verdadeiro método de correlação. Para Lutero Cristo é a abertura de Deus para contradizer o sistema de valor dos homens. Em Cristo somos sofredor e vencedor, servos que um dia vão reinar, humilhados que chegaremos a exaltação, etc., a gloria de Deus se torna visível na Igreja em tempos de perseguições. Jesus é o coração de Deus, a palavra interna de Deus, que se revela pela fé, mas um diz veremos como objeto, e a palavra falada por Jesus e ou profetas, ou seja, a palavra Bíblica revela Cristo, e Ele é maior que as palavras dita a respeito dele. Buldreich Zwinglio Bebendo sempre em Lutero, faltou originalidade para esse reformador. Nesse período os filósofos estavam redescobrindo os textos dos pensadores gregos, e Zwinglio foi influenciado por essa idéia renascentista de sempre voltar as fontes. Zwinglio dizia que o Espírito poderia se revelar a qualquer pessoa, mesmo sem a Bíblia, talvez influenciado pela amizade com Erasmo, que era um humanista. Para ele a fé necessitaria de uma saúde psicológica para ter seu pleno rendimento. Diferente de Lutero, Zwinglio cria no progresso de fé, e não nos altos e baixos que propões Lutero. Com a influencia humanista, Zwinglio tem uma idéia a respeito de Deus racional e determinada.ele cria que a lei apontava que somos pecadores, nisso ela se aproxima de Calvino e se distancia de Lutero que cria que a lei torna o pecado mais pecaminoso. 4 Idem, op. Cit., p. 228

4 Por acreditar no evangelho com uma nova lei, que deveria ser a base para a lei do Estado, Zwinglio desencadeou a guerra contra os cantões suíços católicos e morreu em uma batalha. Essas não foram as únicas divergência com Lutero, mas também não se entenderam em relação ao sacramentos eucarístico, a discussão estava em torno da frase esse é meu corpo, Lutero cria na interpretação literal, já Zwinglio cria que era apenas um símbolo, Cristo se faz presente na mente e não fisicamente na natureza dos elementos. João Calvino A base da doutrina de Calvino não é a predestinação, e sim a doutrina da majestade de Deus, que é inatingível, terrível e fascinante. Calvino entende que tudo que falarmos de Deus são apenas símbolos humanos que atribuímos a um ser que não pode ser atingindo pela mente limitada. Deus é muito além dos símbolos, mas é eles que nos ajudam a entender Deus. Calvino não cria que Deus se confinasse no céu, para ele, o céu era uma expressão transcendente religiosa, a idéia dele era combater o que é facilmente criado pelas religiões, os ídolos, até mesmo a as teologias ortodoxas criam ídolos. Para Calvino o homem não suporta sua realidade pecaminosa, e cria uma ideologia de sua imagem. Ele fala de um Deus de amor, mas esse amor é revelado aos que são eleitos, e os não os são também estão privados do amor divino. Ao pensar Deus da forma que pensou, Calvino sabia do risco que tinha de ser entendido com um deísta, que em sua essência queria um Deus distante do muito humano dos negócios. Queriam um Deus que ficasse no céu e deixasse aterra para os homens. Para Calvino a onipotência de Deus é ativa. Deus não estar em um lugar qualquer sentado, deliberando e dando ordens, ele é onipotente por pode todas as coisas estão sob sua providencia, e não age em vão. A criação do mal foi um tema importante para Calvino. Deus criou o mal? Calvino diz que não, o sofrimento do mundo não constitui problema para Calvino, para ele o mal é: consequência natural do mundo pecaminoso e deformado [...] modo de trazer os eleitos para Deus [...] modo de Deus

5 demostrar sua santidade e punir o mundo deformado 5. Deus usa a maldade dos homens maus para realizar seu plano eterno e perfeito. Mesmo que esses homens não cumpram seus mandamentos, mas lhe são obedientes em relação ao seu plano. Para Calvino Deus é o causador da providencia, segundo Tillich esse ideia acalma a ansiedade das pessoas. Para Tillich a predestinação de Calvino é a providencia para o destino eterno do homem. E é na ação de Deus que se pode encontrar a certeza da salvação, porque se olharmos para nós veremos as fraquezas e pecaminosidade, mas na eleição que Deus faz há certeza e salvação. A pergunta se todos têm a mesma condição ou oportunidade de aceitar a Cristo e se livrar de um destino final de sofrimento, é respondida pelo principio seletivo e não igualitário. A vida do predestinado a salvação tinha que refletir a ética Calvinista. Por mais que Calvino não odiasse a vida, ele tinha uma concepção muito radical, dizendo que o corpo não passa de uma prisão da alma sem qualquer valor 6, isso parece assustador e também mal explicado para aqueles que se dizem calvinistas. Para Lutero a igreja invisível é uma qualidade espiritual da igreja visível, já para Calvino era o corpo dos predestinados em todos os períodos da história 7, pois o espirito também o pera fora da palavra. Para constituir a Igreja se faz necessário a disciplina que conserva cada um no seu lugar 8, e se não for aceito poder chegar a excomunhão do membro. Para Calvino as Escritura Sagrada era o ponto de partida para tudo, quanto para a vida em coletividade tanto para a em grupo. Na Bíblia que estava a verdade e ela que deveria ser a lei máxima. Ela deve ser entendida e interpretada a luz do espirito Santo. 5 Idem, op. Cit., p Idem, op. Cit., p Idem, op. Cit., p Idem, op. Cit., p. 247

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