Soldagem de Alumínio MIG/TIG

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1 Soldagem de Alumínio MIG/TIG Eng Augusto Franco Gerente de Produtos e Serviços Eutectic do Brasil

2 Programa O Alumínio na industria brasileira Ligas de alumínio Seleção do material de adição Qualidade do material de adição Processos de soldagem TIG MIG Comentários Finais

3 3 Reserva de bauxita do planeta 5 Produtor de alumina MERCADO - BRASIL 6 Produtor mundial de alumínio primário 1 Produtor de alumínio primário da América Latina O consumo de alumínio, cresce 7,7% ao ano O consumo per capita em 2006 foi de 4,5 kg/hab/ano O consumo per capita em 2006 em outros paises emergentes é de 7,0 kg/hab/ano. Augusto Franco

4 Classificação das ligas de Alumínio Ligas Fundidas Peças Lingotes Ligas Trabalháveis Não Tratadas Termicamente Tratáveis Termicamente

5 Ligas Trabalháveis - Classificação Norma Elemento de Liga Principal Tratamento Térmico 1XXX Alumínio Puro, min 99% Não aceita 2XXX Cobre Aceita 3XXX Manganês Não aceita 4XXX Silício Aceita 5XXX Magnésio Não aceita 6XXX Magnésio - Silício Aceita 7XXX Zinco Aceita 8XXX Outros elementos XXX Não utilizada Augusto Franco

6 Tempera: Nomenclatura Básica F : Como fabricado O : Recozido H : Encruado W: Solubilizado T : Tratado Termicamente Após as letras H e T existem números que especificam o grau de encruamento ou o tipo do tratamento térmico Augusto Franco

7 Classificação da Tempera H H1: Apenas Encruada H2: Encruada e Recozida Parcialmente H3: Encruada e Estabilizada Grau de deformação: 0 a 8 8: Redução de 75% 1 a 7: Reduções intermediarias entre 0 e 8 Exemplo: 5052 H14 Augusto Franco

8 Classificação da Tempera T Temperas de T1 a T10 Ex: T4 = Solubilizado e envelhecido naturalmente T6 = Solubilzado e envelhecido artificialmente Números adicionais indicam variação no tratamento básico Exemplo: T indica que o produto foi submetido a alívio de tensões por estiramento Augusto Franco

9 SELEÇÃO DO MATERIAL DE ADIÇÃO Classificação segundo norma AWS Exemplo: ER 4043 Prefixo R: Indica que o material é utilizado como vareta Prefixo E: Indica que o material é utilizado como Eletrodo Prefixo ER: Indica que o material é utilizado como vareta ou eletrodo Parte numérica: Indica a composição química Augusto Franco

10 Sensibilidade a Trinca Relativa

11 Metais de Adição mais utilizados ER % de Si ER % de Mg ER % de Mg

12 SELEÇÃO DO MATERIAL DE ADIÇÃO Pontos importantes Trinca de solidificação (W) Resistencia da junta (S) Ductilidade (D) Resistência a corrosão (C) Temperatura de trabalho (T) Cor após anodização (M)

13 SELEÇÃO DO MATERIAL DE ADIÇÃO

14 Característica Importantes dos Arames e Varetas Acabamento Superficial Controle Dimensional Processo de embalagem

15 Testes de Torção Analisar imperfeições na superfície Teste Comprimento do arame 10 Dobrar 2 pontas de 2 Torcer uma ponta 5 ou 6 vezes Augusto Franco

16 Testes de Contaminações Como interpretar o teste Fumo zero: Indica mínima porosidade Pequena quantidade: Indica alguma evidência de porosidade Grande quantidade: M.A deve ser examinado antes de continuar a soldagem Augusto Franco

17 Helix Deve ser zero Bobinamento do Arame Cast Varia em função da liga O conjunto dos resultados do Helix e Cast pode fazer com que o arame tenha problemas na alimentação. Augusto Franco

18 Controle Dimensional Exemplo: Arame Ø 1,2mm Norma AWS: + 0,025-0,051 AlcoTec: + 0,000-0,008 Comparativo Diametro Amps Volts Veloc 1, , Augusto Franco

19 Acabamento Superficial Método Convencional (Shaved Surface)

20 Dificuldades na Soldagem do Alumínio Formação da Alumina ( Al 2 O 3 ) Alta condutibilidade Térmica Alteração da Estrutura Metalúrgica

21 Problemas na Soldagem Porosidade Trinca na solda Retrocesso do arco ou alimentação irregular do arame Abertura insuficiente do arco Impureza na solda Augusto Franco

22 Problemas na Soldagem Arco Instável Cordão de solda muito largo Solda com penetração inadequada Diferença de cor após anodização Augusto Franco

23 Preparação para Soldagem Oxi-corte: Não utilizado Grafite: Não utilizado Plasma: Deva ser cuidadosamente controlado Usinagem: Melhor tipo de preparação Augusto Franco

24 Limpeza do Metal Base Umidade: Mínimo traço de umidade podem causar severa porosidade na solda Lubrificantes: Antes de remover óxidos é necessário desengraxar a peça Óxidos: Devem ser removidos com aço inoxidável ou ataque químico com hidróxido de sódio e enxague com ácido nítrico

25 Processos de Soldagem do Alumínio Processos normalmente utilizados são Brasagem Eletrodo Revestido TIG MIG

26 Soldagem TIG em Alumínio

27 Soldagem TIG em Alumínio Pratica usual Soldagem com corrente alternada Eletrodo de tungstênio puro Eletrodo com ponta arredondada

28 Soldagem TIG em Alumínio Recursos adicionais Uso de pedal Onda balanceada maior limpeza ou maior penetração Variação da frequência

29 Variação da Frequência do AC Baixa frequência: 60Hz Arco largo e menor penet. Augusto Franco Alta frequência: 120Hz Arco estreito e maior penet.

30 Soldagem MIG do Alumínio Augusto Franco

31 Alimentação dos Arames de Alumínio

32 Tipos de Tochas

33 Construção das Roldanas de Tracionamento Geometria imprópria Geometria própria

34 COMPARATIVO DE TRANSFERÊNCIA PULSADO X CONVENCIONAL CONVENCIONAL PULSADO

35 COMPARATIVO - INÍCIO DO CORDÃO CONVENCIONAL Augusto Franco PROGRAMA

36 COMPARATIVO - FINAL DO CORDÃO Augusto Franco CONVENCIONAL PULSADO

37 Comentários Finais Pontos importantes na soldagem do alumínio Escolher o metal de adição adequado em função do metal de base e aplicação Verificar a qualidade do metal de adição Preparar adequadamente a junta a ser soldada Utilizar os parâmetros recomentados Ter soldadores qualificados Selecionar o processo em função do tipo de peça Utilizar equipamentos adequado para cada situação

38 Comentários Finais Para se conseguir cada vez melhores resultados investimos Qualificação dos soldadores Qualidade do metal de adição Tecnologia dos equipamentos

39 Obrigado Eng Augusto Franco Gerente de Produtos e Serviços Eutectic do Brasil

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