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1 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL SFN A Lei n 4.595, de 31 de dezembro de 1964, considera Instituições Financeiras (IFs) como pessoas jurídicas públicas ou privadas que fazem coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros ou a custódia de valor de propriedade de terceiros, sendo supervisionadas pelo Banco Central do Brasil BACEN. Todas as instituições exclusivas do mercado financeiro são consideradas instituições financeiras. Há, entretanto, o conceito de instituições financeiras equiparadas, utilizado para algumas instituições do mercado financeiro e de capitais, ainda que não exista dispositivo legal definitivo que explicite esses conceitos, sendo normalmente determinado caso a caso por normas infralegais. Há, ainda, algumas instituições não-financeiras que são autorizadas a funcionar e que são supervisionadas¹ pelo Bacen, como fundos de investimento e as administradoras de consórcios. O Sistema Financeiro Nacional engloba também algumas instituições não-financeiras, que não são supervisionadas diretamente pelo Bacen, compondo-se das instituições do mercado de capitalização, de seguros e de previdência privada. Quanto à função², o Sistema Financeiro Nacional pode ser dividido em subsistemas normativo e operativo. Assim, uma das classificações do Sistema Financeiro Nacional é a seguinte: Sistema Financeiro Normativo/Supervisão Conselho Monetário Nacional CMN; Banco Central do Brasil BACEN; Comissão de Valores Mobiliários CVM; Conselho de Gestão de Previdência Complementar CGPC; Secretaria de Previdência Complementar SPC; Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional CRSFN; Conselho Nacional de Seguros Privados CNSP; Superintendência de Seguros Privados SUSEP; Sistema Financeiro Operativo Mercado Financeiro Banco Central fiscaliza. Bancos Múltiplos com carteira comercial; Bancos Comerciais; Caixas Econômicas; Cooperativas de Crédito. Demais instituições do Mercado Financeiro Bancos múltiplos sem carteira comercial; Bancos de investimentos; Bancos de desenvolvimentos; Sociedades de crédito, financiamento e investimento; Sociedades de crédito imobiliário; Companhias hipotecárias; Associações de poupança e empréstimos; Sociedades de crédito ao microempreendedor. Mercado de Capitais e Financeiro Bacen e CVM fiscalizam Outros intermediários ou auxiliares financeiros. Bolsas de mercadorias e futuros; Bolsas de valores* Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários; Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários; Sociedades de arrendamento mercantil**; Sociedades corretoras de câmbio**; Agências de fomento. Entidades Administradoras de Recursos de Terceiros Fundos de investimento; Clubes de investimento*; Administradoras de consórcios**; Sistemas de Liquidação e Custódia Sistema Especial de Liquidação e Custódia SELIC***; Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos CETIP**; Mercado de Previdência Aberta, Seguros e Capitalização Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência Entidades fechadas de previdência privada (SPC fiscaliza); Entidades abertas de previdência privada (SUSEP fiscaliza); Entidades Ligadas ao Sistema de Seguros e Capitalização (SUSEP fiscaliza). Sociedades seguradoras; Sociedades de capitalização; Sociedades administradoras de seguro-saúde. ¹ - Esta supervisão inclui investigação e normatização. Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 ² - Não é a definição oficial do Bacen, mas a maioria dos economistas utiliza, sendo usado, também, em alguns concursos. * - não fiscalizados pelo BACEN; ** - não fiscalizados pela CVM. A intermediação financeira e a aplicação de recursos financeiros próprios e de terceiros são as principais atividades das instituições financeiras, as quais possibilitam aproximar os superavitários dos deficitários, agregar recursos para grandes projetos e diminuir o custo e o risco financeiro das empresas tomadoras de recursos SUPERAVITÁRIOS DEFICITÁRIOS Poupadores Intermediários Tomadores Financeiros Poupadores: Agentes econômicos superavitários dispostos a transformar suas disponibilidades monetárias em ativos financeiros. São os criadores de fundos para o financiamento do crescimento econômico. Tomadores: Agentes econômicos deficitários, que demandam recursos e estão dispostos a financiar seu déficit a custo de mercado. São aqueles que, necessitando de dinheiro além de suas disponibilidades, dispõem-se a pagar por esses recursos. SISTEMA FINANCEIRO : Conjunto de Instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertantes finais (poupadores) para os tomadores finais (investidores), além de criar condições para que títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS BANCÁRIAS: capazes de criar moedas - bancos comerciais, bancos múltiplos c/carteira comercial, cooperativas de crédito, BB e CEF; INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS NÃO BANCÁRIAS: não criam moeda - bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, financeiras, socied. arrendamento mercantil, APE; SPREAD: Rendimento obtido pela IF no seu papel de intermediadora de recursos. Representa a diferença entre a taxa média de juros cobradas pelos empréstimos e a taxa média paga aos depositantes. FUNDING: Fontes de captação de recursos dos bancos. Operações PASSIVAS: Como foi demonstrado acima, no Sistema Financeiro Nacional encontram-se os poupadores, os tomadores e os intermediários financeiros. O papel da instituição financeira é receber o dinheiro do poupador. Quem tem sobra de recursos vai aplicar ou deixar guardado em uma instituição financeira. Este processo é chamado de CAPTAÇÃO, considerada uma operação PASSIVA. As operações passivas é que vão formar o funding para que os bancos emprestem para os tomadores. Operações ATIVAS: Quando uma instituição financeira aplica os recursos captados, repassando-os aos tomadores, ela está fazendo uma operação ATIVA. Para que servem os bancos? Os bancos existem, precipuamente, para realizarem intermediação financeira, pressupondo que nossa economia superou o estágio primitivo do escambo (Troca de bens ou serviços sem intermediação de dinheiro; Troca, permuta; câmbio; barganha). O que é intermediação financeira? Intermediação financeira é o ato de pegar dinheiro do agente superavitário e repassar para o agente deficitário. Trocando em miúdos: é intermediar o capital de quem tem sobrando e repassar para quem precisa. Quem precisa? São os investidores. São aqueles que vão comprar bens de consumo e com isso fazer girar a roda da economia. Quando eu compro uma geladeira, estou dando emprego para o vendedor da loja, dando motivos para existência da loja e dando emprego para quem faz a geladeira, por conseqüência, dando motivos para que a indústria exista. Com seus salários, os envolvidos na fabricação da geladeira que comprei vão consumir mais, dando empregos para outras pessoas. Então os bancos servem para dar dinheiro somente para que possamos consumir coisas? Não. A indústria e o comércio precisam de dinheiro emprestado para aumentar a produção, aumentar o poder de comercialização e gerar empregos e renda. Os bancos proporcionam o dinheiro necessário para este tipo de investimento. A função primordial dos bancos é alavancar os negócios em um mundo capitalista através desta intermediação. Não tem como cada agente superavitário juntar suas sobras e levar diretamente para o agente deficitário. Por isso, os bancos fazem este papel. Juntam nossos caraminguás e fazem um grande bolo de capital, emprestando para quem quer investir e girar o mundo econômico. É claro que isto é uma maneira resumida do papel dos bancos. A economia é baseada em confiança. Quando se confia que quem pegou emprestado vai pagar, os juros caem e o dinheiro gira mais facilmente. Quando os poupadores desconfiam que bancos podem quebrar, eles não mais depositam. Não depositando, a prazo ou não, os bancos não têm como emprestar. Os bancos não emprestando, a indústria e comércio entram em estagnação, diminuindo o emprego, diminuindo a renda, diminuindo o consumo, que diminui novos empregos, que diminui a renda... Enquanto não existir no mundo capitalista uma maneira diferente de fazer girar a economia, infelizmente ou não, os bancos são necessários. 2 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 ESTRUTURA E FUNÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Composição do Sistema Financeiro, conforme Banco Central do Brasil - BACEN Orgãos Normativos Entidades Supervis. Operadores do Sistema Financeiro Nacional Conselho Monetário Nacional CMC Banco Central do Brasil - BACEN Instituições Financeiras captadoras de depósitos à vista Demais Instituições Financeiras Outros intermediários e adm. de recursos de terceiros Comissão de Valores Mobiliários CVM Bolsas de Mercadorias e Futuros Bolsas de Valores Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP Superint. de Seguros Privados - SUSEP IRB Brasil Resseguros Sociedades Seguradora e de Capitalização Entidades Abertas de Previdência Complementar Conselho de Gestão da Previd. Complem.r- CGPC Secretaria de Previdência Complementar - SPC Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão) CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL CMN (Autoridade Monetária) O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil. Dentre suas funções estão: adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos; orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras; propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros; zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa. BANCO CENTRAL DO BRASIL BACEN (Autoridade Monetária) O Banco Central do Brasil (Bacen) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, que também foi criada pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos: zelar pela adequada liquidez da economia; manter as reservas internacionais em nível adequado; estimular a formação de poupança; zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro. Dentre suas atribuições estão: emitir papel-moeda e moeda metálica; executar os serviços do meio circulante; receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias; realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras; regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; exercer o controle de crédito; exercer a fiscalização das instituições financeiras; autorizar o funcionamento das instituições financeiras; estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; vigiar a interferência Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país. Sua sede fica em Brasília, capital do País, e tem representações nas capitais dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará e Pará. Glossário: Liquidez da economia: Dinheiro emitido pelo BACEN em circulação no país. Executar os serviços do meio circulante: distribuir dinheiro aos bancos, recolher cédulas dilaceradas, etc. Instrumentos de Política Monetária O governo atua sobre a quantidade de moeda, de crédito e sobre o índice das taxas de juros de sua economia. Para isso, utiliza os seguintes instrumentos: Operações de mercado aberto: também conhecida como open-market. Por meio desse instrumento o Bacen regula o fluxo de moeda via compra e venda dos títulos públicos federais chamados de títulos da dívida pública. Fluxo de moeda é o movimento de entrada e saída de moeda de um mercado. É um instrumento bastante versátil por acomodar as variações diárias de liquidez. Operações de open-market são realizadas no mercado secundário. Redesconto: também chamada de empréstimo de liquidez. Trata-se de uma linha de crédito do Bacen destinada às instituições financeiras, com o objetivo de suprir eventuais necessidades de caixa. Depósito Compulsório: é o percentual sobre produtos financeiros (depósitos à vista, depósitos a prazo, poupança, etc) que os bancos são obrigados a recolher ao Bacen. Com estes instrumentos o Bacen pode aumentar ou diminuir reservas bancárias em pouco tempo. Classificações do Banco Central Banco dos Bancos Gestor do Sistema Financeiro Nacional Recebimento dos depósitos. compulsórios ; Redescontos de Liquidez. Regula a execução da compensação; Autoriza o funcionamento das instituições financeiras. Fiscaliza e pune as instituições financeiras. Executor da Política Monetária Controle dos meios de pagamento; Controle do Orçamento monetário e dos Instrumentos de Política Monetária Banco Emissor Emissão do meio circulante (moeda); Saneamento do meio-circulante. Banqueiro do Governo Financiamento do Tesouro Nacional; Administração da Dívida Pública da União; Gestão das reservas de moedas internacionais; Representante do SFN junto as instituições financeiras internacionais. Títulos Públicos Federais O Tesouro Nacional utiliza a emissão de títulos públicos como uma das formas de captação de recursos para financiar atividades do governo federal, tais como educação, saúde e infra-estrutura. Os títulos públicos são uma opção de investimento para a sociedade e representam a dívida mobiliária da União. Os títulos públicos são resgatados em data predeterminada por um valor específico, atualizado ou não por indicadores de mercado, como, por exemplo, índices de preços. A venda de títulos públicos no Brasil pode ser realizada por meio de três modalidades: Oferta pública com a realização de leilão; Oferta pública sem a realização de leilão (Tesouro Direto); e Emissões diretas para atender a necessidades específicas determinadas em lei. Principais títulos públicos federais: NTN Notas do Tesouro Nacional Estes títulos são emitidos com o intuito de alongar o prazo de financiamento da dívida do Tesouro. As NTN poderão ser emitidas em dez séries: A,B,C,D,F,H,I,M,P, e R, subsérie 2. As NTN são geralmente pós-fixadas corrigidas a um indexador, como IGP-M, TR, TBF e TJLP. Possuem um valor nominal de emissão, que são geralmente múltiplos de R$1.000,00. Seus juros são pagos periodicamente, sendo o prazo mínimo de emissão de três meses. LFT Letras Financeiras do Tesouro Estes títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional para cobertura das dívidas de responsabilidade dos Estados e do Distrito Federal. Podem ser emitidas em duas séries: Letras Financeiras do Tesouro Série A (LFT-A) e Letras Financeiras do Tesouro Série B (LFT-B). 4 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 Estes títulos são pós-fixados, com base nas taxas médias dos financiamentos diários para títulos públicos federias. O resgate da LFT-A ocorre em parcelas mensais e consecutivas. No caso da LFT-B, o resgate total ocorre no vencimento. LTN Letras do Tesouro Nacional O prazo do título é definido na sua emissão. Neste título, o investidor pagará um valor inferior ao valor de face do título, podendo resgatar o valor nominal apenas no vencimento. A remuneração das LTN são prefixadas, sendo negociadas com deságio sobre o valor nominal. Estes títulos são emitidos pelo Tesouro Nacional para cobertura de déficit orçamentário do governo e antecipação de receitas. Outros Títulos Entre outros títulos públicos emitidos, podemos citar os Títulos Precatórios. A emissão de títulos públicos para pagar precatórios significa fazer uma nova dívida em títulos) para levantar recursos com o objetivo de saldar uma dívida já existente precatórios. Os precatórios são resultado da perda de ações judiciais pelos governos federal, estaduais e municipais. Esta perda será colocada no orçamento público para o pagamento em exercícios seguintes. Poderão ser autorizados, portanto, a emissão de títulos públicos para pagamento dos precatórios. Os títulos emitidos para saldar os Precatórios podem ser negociados no SFN, devendo estar custodiados no SELIC. Sistema Especial De Liquidação E Custódia De Títulos Públicos Selic O SELIC foi criado em 1980, e é um grande sistema computadorizado para registrar todas as operações envolvendo títulos públicos, transferindo automaticamente o registro do título do Banco Vendedor para o Banco Comprador, bem como realizando a transferência monetária do Comprador para o Vendedor. Hoje, Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos federais negociados com os bancos. Ela é considerada a taxa básica porque é usada em operações entre bancos e, por isso, tem influencia sobre os juros de toda a economia. A Selic é uma espécie de teto para os juros pagos pelos bancos nos depósitos a prazo. A partir dela, os bancos também definem quanto cobram em empréstimos a empresas e pessoas físicas. A meta da taxa Selic é definida em reuniões a cada mês e meio do Copom (Comitê de Política Monetária), um colegiado formado por diretores do BC (com direito a voto), assessores e chefes de departamento da instituição. O SELIC registra apenas os títulos públicos de emissão emitidos pelo Tesouro Nacional ou pelo Banco Central, e os títulos públicos estaduais e municipais, estes últimos emitidos até COPOM Comitê de Política Monetária do Banco Central O COPOM foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo de estabelecer as diretrizes da política monetária e definir a taxa de juros. A criação do Comitê buscou proporcionar maior transparência e ritual adequado ao processo decisório, a exemplo do que já era adotado pelo Federal Open Market Committee do Banco Central dos EUA e pelo Central Bank Council do Banco Central da Alemanha. Desde 1996, o Regulamento do COPOM sofreu uma série de alterações no que se refere ao seu objetivo, periodicidade das reuniões, composição, e atribuições e competências de seus integrantes. Destaca-se a adoção, pelo Decreto n o em 21 de junho de 1999, da sistemática de "metas para a inflação" como diretriz de política monetária. Desde então, as decisões do COPOM passaram a ter como objetivo cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho Monetário Nacional. Segundo o mesmo Decreto, se as metas não forem atingidas, cabe ao Presidente do Banco Central divulgar, em carta aberta ao Ministro da Fazenda, os motivos do descumprimento, bem como as providências e prazo para o retorno da taxa de inflação aos limites estabelecidos. Formalmente, os objetivos do COPOM são "estabelecer diretrizes de política monetária, definir a meta da taxa SELIC e seu eventual viés, e analisar o Relatório de Inflação". A taxa de juros fixada na reunião do COPOM é a meta para a taxa SELIC (taxa média dos financiamentos diários, com lastro em títulos federais, apurados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia), a qual vigora por todo o período entre reuniões ordinárias do Comitê. O número de reuniões ordinárias por ano é de 8 (oito). O COPOM também pode definir o viés, que é a prerrogativa dada ao Presidente do Banco Central para alterar a meta para a taxa SELIC a qualquer momento entre as reuniões ordinárias. São três as possibilidades: viés de alta, viés de baixa e viés neutro (ou sem viés). Ou seja, se o COPOM definir viés de alta, o Presidente do Bacen estará autorizado a aumentar a meta da taxa SELIC antes da próxima reunião do COPOM; se o Comitê definir viés de baixa, o Presidente do Bacen estará autorizado a baixá-la. Sendo definido viés neutro ou sem viés, não há autorização alguma e a taxa estabelecida vigorará até a próxima reunião do COPOM. As atas em português das reuniões do Copom são divulgadas às 8h30 da quinta-feira da semana posterior a cada reunião, dentro do prazo regulamentar de seis dias úteis, sendo publicadas na página do Banco Central na internet ("Notas da Reunião do Copom") e para a imprensa. A versão em inglês é divulgada com uma pequena defasagem de cerca de 24 horas. Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica, em português e em inglês, o documento "Relatório de Inflação", que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação. Datas das reuniões do COPOM para o ano de 2009: - 20 e 21 de janeiro; - 10 e 11 de março; - 28 e 29 de abril; - 09 e 10 de junho; - 21 e 22 de julho; - 1 e 02 de setembro; - 20 e 21 de outubro; - 08 e 09 de dezembro. 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6 As reuniões ordinárias são realizadas em duas sessões, a primeira, às terças-feiras, reservada às apresentações técnicas de conjuntura, e a segunda, às quartas-feiras, para decisões das diretrizes de política monetária. A divulgação das decisões do Copom será feita na data da segunda sessão da reunião ordinária, após as 18:00. Central De Custódia E De Liquidação Financeira De Títulos Cetip É uma empresa de custódia e liquidação financeira que foi criada em 1986 pelo BACEN e pelas Instituições Financeiras, e se localiza no Rio de Janeiro. A CETIP pertence às instituições financeiras - bancos corretoras e distribuidoras - que detêm cotas patrimoniais. Além dos cotistas, a Câmara tem cerca de participantes, não associados, que incluem empresas de leasing, fundos de investimento e pessoas jurídicas não financeiras, como seguradoras e fundos de pensão. Na CETIP são custodiados, registrados e liquidados todos os papéis privados e títulos públicos estaduais e municipais que ficaram de fora da regra de rolagem. As operações registradas na CETIP ficam garantidas, pois quem compra tem certeza que o título é válido, e quem vende tem certeza do recebimento do valor. Na realização de qualquer negócio em um dos sistemas da CETIP, a transferência dos títulos só se completa após a checagem dos itens básicos de segurança código de acesso, senha, validade de datas etc. As informações do vendedor e do comprador terão que estar compatíveis. Qualquer divergência ocasionará a rejeição da operação. Instituições Financeiras e Não Financeiras podem registrar seus negócios diariamente, desde que devidamente cadastradas. Os ativos e contratos registrados na CETIP representam quase a totalidade dos títulos e valores mobiliários privados de renda fixa, além de derivativos, dos títulos emitidos por estados e municípios e do estoque de papéis utilizados como moedas de privatização, de emissão do Tesouro Nacional. CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL CRFSN Atribuições: Julgar, em segunda e última instância administrativa os recursos interpostos das decisões relativas às penalidades administrativas aplicadas pelo Banco Central do Brasil, pela Comissão de Valores Mobiliários e pela Secretaria do Comércio Exterior, nas infrações previstas na legislação. O Conselho tem ainda como finalidade julgar os recursos de ofício interpostos pelos órgãos de primeira instância, das decisões que concluírem pela não aplicação das penalidades previstas no item anterior. Estrutura São oito conselheiros possuidores de conhecimentos especializados em assuntos relativos aos mercados financeiros, de câmbio, de capitais e de crédito rural e industrial, observando-se a seguinte composição: Um representante do Ministério da Fazenda; Um representante do Banco Central do Brasil (Bacen); Um representante da Secretaria de Comércio Exterior; Um representante da Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Quatro representantes das entidades de classe dos mercados afins, por estas indicados em lista tríplice. As entidades de classe que integram o CRSFN são as seguintes: Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas), Anbid (Associação Nacional dos Bancos de Investimento), CNBV (Comissão Nacional de Bolsas de Valores), FEBRABAN (Federação Brasileira das Associações de Bancos), ABEL (Associação Brasileira das Empresas de Leasing), ADEVAL (Associação das Empresas Distribuidoras de Valores), AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), sendo que os representantes das quatro primeiras entidades têm assento no Conselho como membros titulares e os demais, como suplentes. Tanto os Conselheiros Titulares, como os seus respectivos suplentes, são nomeados pelo Ministro da Fazenda, com mandatos de dois anos, podendo ser reconduzidos um única vez. Fazem parte ainda do CRSFN dois Procuradores da Fazenda Nacional, designados pelo Procurador-Geral da Fazenda Nacional, com a atribuição de zelar pela fiel observância da legislação aplicável, e um Secretário-Executivo, nomeado pelo Ministério da Fazenda, responsável pela execução e coordenação dos trabalhos administrativos. Para tanto, o Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários e a Secretaria de Comércio Exterior proporcionam o respectivo apoio técnico e administrativo. O representante do Ministério da Fazenda é o presidente do Conselho e o vice-presidente é o representante designado pelo Ministério da Fazenda dentre os quatro representantes das entidades de classe que integram o Conselho. INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS CAPTADORAS DE DEPÓSITOS À VISTA (MONETÁRIAS) Bancos Múltiplos com carteira comercial; Bancos Comerciais; Caixa Econômica Federal Cooperativas de Crédito BANCOS MÚLTIPLOS Os bancos múltiplos são instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser 6 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994). BANCOS COMERCIAIS Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a médio prazo, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994). Os bancos comerciais são classificados como instituições monetárias por terem o poder de criação de moeda escritural. Sucintamente, os bancos comerciais são intermediários financeiros que tem como objetivo captar recursos e distribuí-los de forma seletiva, criando moeda através de seu efeito multiplicador. BANCO DO BRASIL S/A O Banco do Brasil, - Sociedade Anônima de economia mista - até 1986, exercia uma função típica de autoridade monetária, quando perdeu a conta movimento, por decisão do CMN. Esta conta colocava o BB na posição privilegiada de banco co-responsável pela emissão de moeda. Hoje é um conglomerado ajustado à estrutura de um banco múltiplo, embora ainda opere, em muitos casos, como agente financeiro do Governo Federal. É o principal executor da política oficial de crédito rural. Suas principais atribuições, como parceiro principal do governo federal, já que este é o maior acionista, são: Administrar a Câmara de Compensação de cheques e outros papéis (executante); Efetuar os pagamentos e suprimentos necessários à execução o Orçamento Geral da União; A aquisição e o financiamento dos estoques de produção exportável; Agenciamento dos pagamentos e recebimentos fora do País; A operação dos fundos de investimento setorial como Pesca e Reflorestamento; A captação de depósitos de poupança direcionados ao crédito rural e a operação do Funco Constitucional do Centro- Oeste FCO; A execução da política de preços mínimos dos produtos agropastoris; A execução do serviço da dívida pública consolidada; A realização, por conta própria, de operações de compra e venda de moeda estrangeira e, por conta do Bacen, nas condições estabelecidas pelo CMN; O recebimento, a crédito do Tesouro Nacional, das importâncias provenientes da arrecadação de tributos ou rendas federais; Como principal executor dos serviços bancários de interesse do Governo Federal, inclusive de suas autarquias, receber em depósito, com exclusividade, as disponibilidades de quaisquer entidades federais, compreendendo repartições de todos os ministérios civis e militares, instituições de previdência e outras autarquias, comissões, departamentos, entidades em regime especial de administração e quaisquer pessoas físicas responsáveis por adiantamentos. Conforme a Circular 3.298, de 1º de novembro de 2005, foram acrescentadas as seguintes atribuições, pertencentes anteriormente ao Bacen: 1) deter custódia de numerário não-monetizado à ordem do Banco Central do Brasil, com a finalidade de acolher depósitos e atender a solicitações de saques de numerário das instituições financeiras bancárias; 2) prover a arrumação, classificação e guarda do numerário custodiado, segundo as regras definidas pelo Banco Central do Brasil; 3) efetuar a conferência e a seleção do numerário recebido, apartando aquele classificado como impróprio para circulação para entrega ao Banco Central do Brasil; 4) distribuir moedas metálicas e suprir a oferta de troco; 5) efetuar recolhimento de numerário, na forma determinada pelo Banco Central do Brasil; e 6) cumprir as políticas de meio circulante definidas pelo Banco Central do Brasil. CAIXA ECONÔMICA FEDERAL A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitação (SFH). COOPERATIVAS DE CRÉDITO As cooperativas de crédito observam, além da legislação e normas do sistema financeiro, a Lei 5.764, de 16 de dezembro de 1971, que define a política nacional de cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas. Atuando tanto no setor rural quanto no urbano, as cooperativas de crédito podem se originar da associação de funcionários de uma Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 mesma empresa ou grupo de empresas, de profissionais de determinado segmento, de empresários ou mesmo adotar a livre admissão de associados em uma área determinada de atuação, sob certas condições. Os eventuais lucros auferidos com suas operações - prestação de serviços e oferecimento de crédito aos cooperados - são repartidos entre os associados. As cooperativas de crédito devem adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Cooperativa", vedada a utilização da palavra "Banco". Devem possuir o número mínimo de vinte cooperados e adequar sua área de ação às possibilidades de reunião, controle, operações e prestações de serviços. Estão autorizadas a realizar operações de captação por meio de depósitos à vista e a prazo somente de associados, de empréstimos, repasses e refinanciamentos de outras entidades financeiras, e de doações. Conforme o determinado pela resolução Bacen 2771/2000, os depósitos realizados nas cooperativa de crédito não são amparados pelo Fundo Garantidor de Crédito, sendo obrigatório informar o cooperado quando do depósito. Podem conceder crédito, somente a associados, por meio de desconto de títulos, empréstimos, financiamentos, e realizar aplicação de recursos no mercado financeiro (Resolução CMN 3.106, de 2003). As cooperativas rurais, na prática, atuam basicamente no setor primário da economia, tendo como objetivo viabilizar financeiramente o escoamento das safras agrícolas bem como criar um mecanismo de melhor comercialização desses produtos. DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Agências de Fomento Associações de Poupança e Empréstimo Bancos de Câmbio Bancos de Desenvolvimento Bancos de Investimento Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Companhias Hipotecárias Cooperativas Centrais de Crédito Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento Sociedades de Crédito Imobiliário Sociedades de Crédito ao Microempreendedor AGÊNCIAS DE FOMENTO As agências de fomento têm como objeto social a concessão de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federação onde tenham sede. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federação, sendo que cada Unidade só pode constituir uma agência. Tais entidades têm status de instituição financeira, mas não podem captar recursos junto ao público, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depósitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositária e nem ter participação societária em outras instituições financeiras. De sua denominação social deve constar a expressão "Agência de Fomento" acrescida da indicação da Unidade da Federação Controladora. É vedada a sua transformação em qualquer outro tipo de instituição integrante do Sistema Financeiro Nacional. As agências de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mínimo, a 10% do valor de suas obrigações, a ser integralmente aplicado em títulos públicos federais. (Resolução CMN 2.828, de 2001). ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇA E EMPRÉSTIMOS As associações de poupança e empréstimo são constituídas sob a forma de sociedade civil, sendo de propriedade comum de seus associados. Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário e ao Sistema Financeiro da Habitação (SFH). As operações passivas são constituídas de emissão de letras e cédulas hipotecárias, depósitos de cadernetas de poupança, depósitos interfinanceiros e empréstimos externos. Os depositantes dessas entidades são considerados acionistas da associação e, por isso, não recebem rendimentos, mas dividendos. Os recursos dos depositantes são, assim, classificados no patrimônio líquido da associação e não no passivo exigível. BANCOS DE CÂMBIO Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio, e ainda a receber depósitos em contas sem remuneração, não movimentáveis por cheque ou por meio eletrônico pelo titular, cujos recursos sejam destinados à realização das operações acima citadas. Na denominação dessas instituições deve constar a expressão "Banco de Câmbio" BANCOS DE DESENVOLVIMENTO Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado. As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de Desenvolvimento Econômico. As operações ativas são empréstimose financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede. BANCOS DE INVESTIMENTO Os bancos de investimento são instituições financeiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração 8 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 de recursos de terceiros. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão "Banco de Investimento". Não possuem contas correntes e captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interfinanceiros e repasses de empréstimos externos (Resolução CMN 2.624, de 1999). BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no país, bem como para o incremento das exportações brasileiras. Contribui, também, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiária integral, investe em empresas nacionais através da subscrição de ações e debêntures conversíveis. O BNDES considera ser de fundamental importância, na execução de sua política de apoio, a observância de princípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem às necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. COMPANHIAS HIPOTECÁRIAS As companhias hipotecárias são instituições financeiras constituídas sob a forma de sociedade anônima, que têm por objeto social conceder financiamentos destinados à produção, reforma ou comercialização de imóveis residenciais ou comerciais aos quais não se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitação (SFH). Suas principais operações passivas são: letras hipotecárias, debêntures, empréstimos e financiamentos no País e no Exterior. Suas principais operações ativas são: financiamentos imobiliários residenciais ou comerciais, aquisição de créditos hipotecários, refinanciamentos de créditos hipotecários e repasses de recursos para financiamentos imobiliários. Tais entidades têm como operações especiais a administração de créditos hipotecários de terceiros e de fundos de investimento imobiliário (Resolução CMN 2.122, de 1994). COOPERATIVAS CENTRAIS DE CRÉDITO As cooperativas centrais de crédito, formadas por cooperativas singulares, organizam em maior escala as estruturas de administração e suporte de interesse comum das cooperativas singulares filiadas, exercendo sobre elas, entre outras funções, supervisão de funcionamento, capacitação de administradores, gerentes e associados, e auditoria de demonstrações financeiras (Resolução CMN 3.106, de 2003). SOCIEDADES DE CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO As sociedades de crédito, financiamento e investimento, também conhecidas por financeiras, foram instituídas pela Portaria do Ministério da Fazenda 309, de 30 de novembro de São instituições financeiras privadas que têm como objetivo básico a realização de financiamento para a aquisição de bens, serviços e capital de giro. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão "Crédito, Financiamento e Investimento". Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio (Resolução CMN 45, de 1966). Por força da Resolução Bacen 3.454, de 30/05/2007, estas sociedades podem captar recursos através de Recibos de Depósito Bancário RDB. SOCIEDADES DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO As sociedades de crédito imobiliário são instituições financeiras criadas pela Lei 4.380, de 21 de agosto de 1964, para atuar no financiamento habitacional. Constituem operações passivas dessas instituições os depósitos de poupança, a emissão de letras e cédulas hipotecárias e depósitos interfinanceiros. Suas operações ativas são: financiamento para construção de habitações, abertura de crédito para compra ou construção de casa própria, financiamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Crédito Imobiliário". (Resolução CMN 2.735, de 2000). SOCIEDADES DE CRÉDITO AO MICROEMPREENDEDOR As sociedades de crédito ao microempreendedor, criadas pela Lei , de 14 de fevereiro de 2001, são entidades que têm por objeto social exclusivo a concessão de financiamentos e a prestação de garantias a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas classificadas como microempresas, com vistas a viabilizar empreendimentos de natureza profissional, comercial ou industrial de pequeno porte. São impedidas de captar, sob qualquer forma, recursos junto ao público, bem como emitir títulos e valores mobiliários destinados à colocação e oferta públicas. Devem se limitar a R$ ,00 de créditos e prestações de garantias por clientes. Devem ser constituídas sob a forma de companhia fechada ou de sociedade por quotas de responsabilidade limitada, adotando obrigatoriamente em sua denominação social a expressão "Sociedade de Crédito ao Microempreendedor", vedada a utilização da palavra "Banco" (Resolução CMN 2.874, de 2001). COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS CVM (Entidade Supervisora) Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

10 A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhias abertas. BOLSAS DE MERCADORIAS E FUTUROS As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários. BOLSAS DE VALORES As bolsas de valores são associações privadas civis, com objetivo de manter local adequado ao encontro de seus membros e à realização, entre eles, de transações de compra e venda de títulos e valores mobiliários pertencentes a pessoas jurídicas públicas e privadas, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comissão de Valores Mobiliários. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa (Resolução CMN 2.690, de 2000). A principal bolsa do Brasil é a Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) que dispõe de um pregão físico, onde as ofertas de compras e vendas são apregoadas a viva voz, e um sistema eletrônico de negociação chamado MEGABOLSA, onde as ofertas são inseridas em terminais remotos nas corretoras para serem vistas por todos. O pregão e o MEGABOLSA fazem parte de um sistema de negociações desenvolvido pela BOVESPA, de tal modo que as ofertas existentes em cada um desses ambientes podem interferir no fechamento de qualquer negócio. IBOVESPA: O Ibovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. A carteira teórica é constituída pelas ações de cerca de 50 empresas que correspondem a mais de 80% do número de negócios e do volume financeiro, no mercado à vista da Bovespa. Podemos dizer, portanto, que o índice serve como um termômetro do comportamento do mercado de ações, como "medida" do desempenho da bolsa. O Novo Mercado é o segmento da Bovespa destinado às empresas que se comprometem com práticas e regras societárias mais rígidas do que as exigidas pela legislação brasileira. Ao aderir, as empresas devem ampliar os direitos dos acionistas e divulgar suas informações de maneira sistemática e mais transparente à sociedade como um todo. Uma das exigências é a manutenção de ao menos 25% do capital da companhia em circulação no mercado financeiro. Todas as ações emitidas devem ser ordinárias - com isso, cada ação dá direito a um voto nas decisões da empresa. E a sua venda deve ocorrer em ofertas públicas, por meio de mecanismos que favoreçam a dispersão das ações, e não o controle de um ou poucos grupos. As regras não se restringem à compra e venda de ações. Todas signatárias do Novo Mercado devem contar com um Conselho de Administração eleito por todos acionistas - com um mínimo de cinco membros e mandato de um ano. As informações para o acionista passam por relatórios trimestrais, prestação de contas sobre negociações e demonstrações de fluxo de caixa. Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia - CBLC: A CBLC é uma sociedade anônima que tem como objeto social a prestação de serviços de compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados à vista e à prazo da Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA) e de outros mercados, bem como a administração do sistema de custódia de títulos e de valores mobiliários. É uma clearing. CLEARING: Termo utilizado para designar instituições que, como a CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), prestam serviços de compensação e liquidação de operações realizadas em bolsas de valores ou em outros mercados organizados. Tais instituições são responsáveis pelo cálculo das obrigações dos participantes do mercado para a liquidação de suas operações, por meio da troca de ativos por seus respectivos valores financeiros, podendo também ser responsáveis pela transferência dos títulos e crédito dos saldos a seus participantes. são câmaras ou prestadoras de serviços de compensação e liquidação de ordens eletrônicas de débito e crédito; de transferências de fundos e de outros ativos financeiros; de compensação e de liquidação de operações realizadas em bolsas de mercadorias e de futuros e de compensação envolvendo operações com derivativos. Essas câmaras realizam a compensação multilateral das obrigações entre os participantes. Compensação multilateral é o procedimento destinado à apuração das soma dos resultados bilaterais devedores e credores de cada participante em relação aos demais. Câmaras situadas no Brasil Compe Serviço de compensação de cheques e outro papeis; CBLC Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia Câmara de Ativos; Central Central Clearing de Compensação e Liquidação S. A. Câmara de Ativos; Clearing de Ativos Câmara da BM&F para Registro, Compensação e Liquidação de Operações com Títulos de Renda Fixa; Clearing de Câmbio Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação de Operações de Câmbio; Clearing de Derivativos Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação da BM&F; 10 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

11 CIP Câmara Interbancária de Pagamentos. OUTROS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS Administradoras de Consórcio Sociedades de arrendamento mercantil Sociedades corretoras de câmbio Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários ADMINISTRADORAS DE CONSÓRCIO As administradoras de consórcio são pessoas jurídicas prestadoras de serviços relativos à formação, organização e administração de grupos de consórcio, cujas operações estão estabelecidas na Lei 5.768, de 20 de dezembro de Ao Banco Central do Brasil (Bacen), por força do disposto no art. 33 da Lei 8.177, de 1º de março de 1991, cabe autorizar a constituição de grupos de consórcio, a pedido de administradoras previamente constituídas sem interferência expressa da referida Autarquia, mas que atendam a requisitos estabelecidos, particularmente quanto à capacidade financeira, econômica e gerencial da empresa. Também cumpre ao Bacen fiscalizar as operações da espécie e aplicar as penalidades cabíveis. Ademais, com base no art. 10 da Lei 5.768, o Bacen pode intervir nas empresas de consórcio e decretar sua liquidação extrajudicial. O grupo é uma sociedade de fato, constituída na data da realização da primeira assembléia geral ordinária por consorciados reunidos pela administradora, que coletam poupança com vistas à aquisição de bens, conjunto de bens ou serviço turístico, por meio de autofinanciamento (Circular BCB 2.766, de 1997). SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL (leasing) As sociedades de arrendamento mercantil são constituídas sob a forma de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a expressão "Arrendamento Mercantil". As operações passivas dessas sociedades são: emissão de debêntures, dívida externa, empréstimos e financiamentos de instituições financeiras. Suas operações ativas são constituídas por títulos da dívida pública, cessão de direitos creditórios e, principalmente, por operações de arrendamento mercantil de bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para fins de uso próprio do arrendatário. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 2.309, de 1996). SOCIEDADES CORRETORAS DE CÂMBIO As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "Corretora de Câmbio". Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.770, de 1990). SOCIEDADES CORRETORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS As sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos estão: operar em bolsas de valores, subscrever emissões de títulos e valores mobiliários no mercado; comprar e vender títulos e valores mobiliários por conta própria e de terceiros; encarregarse da administração de carteiras e da custódia de títulos e valores mobiliários; exercer funções de agente fiduciário; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depósito de ações e cédulas pignoratícias de debêntures; intermediar operações de câmbio; praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes; praticar operações de conta margem; realizar operações compromissadas; praticar operações de compra e venda de metais preciosos, no mercado físico, por conta própria e de terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta própria e de terceiros. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESTIMENTO, administrados por corretoras ou outros intermediários financeiros, são constituídos sob forma de condomínio e representam a reunião de recursos para a aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de propiciar aos condôminos valorização de quotas, a um custo global mais baixo. A normatização, concessão de autorização, registro e a supervisão dos fundos de investimento são de competência da Comissão de Valores Mobiliários. SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS As sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários". Algumas de suas atividades: intermedeiam a oferta pública e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; administram e custodiam as carteiras de títulos e valores mobiliários; instituem, organizam e administram fundos e clubes de investimento; operam no mercado acionário, comprando, vendendo e distribuindo títulos e valores mobiliários, inclusive ouro financeiro, por conta de terceiros; fazem a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias; efetuam lançamentos públicos de ações; operam no mercado aberto e intermedeiam operações de câmbio. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resolução CMN 1.120, de 1986). O Bacen e a CVM, dia 02/03/2009, autorizaram as DTVM a operarem diretamente na Bolsa de Valores, privilégio antes concedido somente às Corretoras de Títulos e Valores Mobilários. CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS (CNSP) (Órgão Normativo) Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11

12 Órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados; é composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministério da Justiça, representante do Ministério da Previdência Social, Superintendente da Superintendência de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comissão de Valores Mobiliários. Dentre as funções do CNSP estão: regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas; fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro; prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações e disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor. SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS (SUSEP) (Entidade Supervisora) Autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda; é responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. Dentre suas atribuições estão: fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro, previdência privada aberta, de capitalização e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição; zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas; cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP. INSTITUTO DE RESSEGUROS DO BRASIL IRB ( IRB-Brasil Resseguros S/A) O IRB, é uma sociedade de economia mista, jurisdicionada ao Ministério da Fazenda, com o objetivo de regular o cosseguro, o resseguro e a retrocessão, além de promover o desenvolvimento das operações de seguros no País. O capital social do IRB-Brasil Resseguros S.A. é dividido em 50% do Tesouro Nacional (100% das ações ordinárias) e 50% (ações preferenciais) das sociedades seguradoras autorizadas a operar no País. RESSEGURO: O resseguro é uma prática comum, feita em todo o mundo, como forma de preservar a estabilidade das sociedades seguradoras e garantir a liquidação do sinistro ao segurado.avalie, por exemplo, quanto vale um satélite, ou, as jóias da coroa britânica? É possível imaginar o prejuízo da companhia seguradora do Titanic? Qual Seguradora poderia se responsabilizar pelo sinistro de um ou mesmo vários desses bens simultaneamente? Para responder e solucionar essas questões é que existe o resseguro. Como o nome sugere, resseguro é o seguro do seguro. Quando uma companhia assume um contrato de seguro superior à sua capacidade financeira, ela necessita repassar esse risco, ou parte dele, a uma resseguradora. RETROCESSÃO: Operação feita pelo ressegurador e que consiste na cessão de parte das responsabilidades por ele aceitas a outro, ou outros resseguradores. Em outro enfoque: é o resseguro de um resseguro. Os planos de retrocessão são, basicamente, da mesma natureza dos utilizados em operações de resseguro, deles diferindo apenas na condição dos participantes, pois enquanto o segurador direto faz cessões em resseguro, o ressegurador faz retrocessões a outros resseguradores. Em qualquer caso, tanto nas operações de resseguro quanto nas de retrocessão, o ressegurador e o retrocessionário obrigam-se apenas com as entidades que lhes fizeram cessões ou retrocessões, nunca com os segurados. COSSEGURO: É a operação que consiste na repartição de um mesmo risco, de um mesmo segurado, entre duas ou mais seguradoras, podendo ser emitidas tantas apólices quantas forem as seguradoras ou uma única apólice, por uma das seguradoras denominada, neste caso, Seguradora Líder, não se verificando, ainda assim, quebra do vínculo do segurado com cada uma das seguradoras que respondem, isoladamente, perante ele, pela parcela de responsabilidade que assumiram. SOCIEDADES SEGURADORAS São entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, especializadas em pactuar contrato, por meio do qual assumem a obrigação de pagar ao contratante (segurado), ou a quem este designar, uma indenização, no caso em que advenha o risco indicado e temido, recebendo, para isso, o prêmio estabelecido. Não podem explorar qualquer outro ramo de comércio ou consultoria. Podem operar em qualquer ramo de seguro mediante autorização da SUSEP. Não podem reter responsabilidades cujo valor ultrapasse seus limites técnicos; Não podem fornecer dados e informações relacionadas a quaisquer aspectos de sua atividade; Têm a obrigação de constituir reservas técnicas e provisões. 12 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

13 Têm que aplicar as reservas técnicas segundo normas do Banco Central do Brasil. Devem publicar as demonstrações contábeis semestralmente, auditadas por auditores independentes e publicadas no Diário Oficial e jornal de grande circulação; CORRETORAS DE SEGURO De acordo com o decreto Lei nº 73 art. 122 (de 21/11/73), O corretor de seguros, pessoa física ou jurídica, é o intermediário legalmente autorizado a angariar e promover contratos de seguro entre as Sociedades Seguradoras e as pessoas físicas ou jurídicas de Direito Privado. Filiadas à Federação Nacional dos Corretores de Seguros (FENACOR), as corretoras de seguros são instituições privadas cuja finalidade comercial é explorar a demanda do mercado consumidor por coberturas formalmente contratadas contra a incerteza, respaldadas na busca pela previdência e pelo desejo de pertencer a um grupo com interesses comuns, que visa atender, quando necessário for, a eventuais necessidades de um ou de vários deles. A incumbência de captar a demanda por seguros é oriunda da impossibilidade legal das seguradoras de realizarem a contratação de seus produtos, os seguros. Segundo a legislação, apenas os corretores de seguros, profissionais necessariamente associados às corretoras, estão legalmente habilitados para efetuarem, à favor do segurado, a contratação de seguros. Quanto à origem, as corretoras de seguros podem ser autônomas ou cativas. As corretoras cativas são aquelas que foram montadas por uma determinada seguradora e ela devem exclusividade na comercialização de seguros. As corretoras de seguros autônomas, como o nome indica, estão livres para comercializarem seguros de diferentes seguradoras. Dessa forma percebe-se que a corretagem nada mais é do que a intermediação entre o adquirente do seguro e o tomador do capital, auferindo-se uma comissão pela aproximação das partes. Nota-se também que a corretagem tanto pode ser feita por um indivíduo (pessoa física) quanto por uma sociedade (pessoa jurídica), sendo que em qualquer um dos casos somente poderá operar com a autorização da SUSEP. SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO São entidades, constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam contratos (títulos de capitalização) que têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá, depois de cumprido o prazo contratado, o direito de resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros estabelecida contratualmente; conferindo, ainda, quando previsto, o direito de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro. ENTIDADES ABERTAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR São entidades constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda continuada ou pagamento único, acessíveis a quaisquer pessoas físicas. São regidas pelo Decreto-Lei 73, de 21 de novembro de 1966, e pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de As funções do órgão regulador e do órgão fiscalizador são exercidas pelo Ministério da Fazenda, por intermédio do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). CONSELHO DE GESTÃO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (CGCP) (Entidade normativa) O Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC) é um órgão colegiado que integra a estrutura do Ministério da Previdência Social e cuja competência é regular, normatizar e coordenar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). Também cabe ao CGPC julgar, em última instância, os recursos interpostos contra as decisões da Secretaria de Previdência Complementar. Composição O Conselho tem em sua composição 8 Conselheiros, observados da seguinte forma: Ministro de Estado da Previdência Social, que o presidirá; Secretário de Previdência Complementar; 1 representante da Secretaria de Previdência Social; 1 representante do Ministério da Fazenda; 1 representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; 1 representante dos patrocinadores e instituidores de entidades fechadas de previdência complementar; 1 representante das entidades fechadas de previdência complementar; 1 representante dos participantes e assistidos das entidades fechadas de previdência complementar. Cada representante tem um suplente. SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR (SPC) (Entidade Supervisora) A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) é um órgão do Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (fundos de pensão). A SPC se relaciona com os órgãos normativos do sistema financeiro na observação das exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais e provisões que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a constituir e que tem diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional. À SPC compete: propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência privada com as políticas de desenvolvimento social e econômico-financeira do Governo; fiscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada; analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle das entidades fechadas de previdência complementar, bem como Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 13

14 examinar e aprovar os estatutos das referidas entidades, os regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e por instituidores, bem como autorizar a retirada de patrocínio e decretar a administração especial em planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, bem como propor ao Ministro a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades. ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR As entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão) são organizadas sob a forma de fundação ou sociedade civil, sem fins lucrativos e são acessíveis, exclusivamente, aos empregados de uma empresa ou grupo de empresas ou aos servidores da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, entes denominados patrocinadores ou aos associados ou membros de pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, denominadas instituidores. As entidades de previdência fechada devem seguir as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional, por meio da Resolução 3.121, de 25 de setembro de 2003, no que tange à aplicação dos recursos dos planos de benefícios. Também são regidas pela Lei Complementar 109, de 29 de maio de SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE SEGURO-SAÚDE São empresas que atendem ao supremo interesse das pessoas que buscam se resguardarem contra os riscos à sua saúde, e procuram instrumentarem-se de garantias para obterem tratamento médico, assistência hospitalar, ou seja, todas as ações necessárias à prevenção da doença e à recuperação, à manutenção e à reabilitação da saúde, e tudo isso sob a garantia da Lei, que permite que seja firmado contrato com empresas especializadas nesse tipo de prestação de serviços. Foi o decreto Lei nº 73 de 21/11/1966 que instituiu o seguro-saúde para dar cobertura aos riscos de assistência médica e hospitalar. Atualmente, a exploração do seguro-saúde é regido pela Lei nº 9.656/98, sendo assim, todas as empresas (pessoas jurídicas de direito privado) que operam plano de assistência à saúde, submetem-se às regras estabelecidas na referida Lei. Ainda por força da Medida Provisória nº , de 24/08/2001, fica inteiramente subordinada às normas e fiscalização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) qualquer modalidade de produto, serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade exclusivamente financeira. Plano Privado de Assistência à Saúde: é a prestação de serviços continuada ou a cobertura dos custos assistenciais, sem limite financeiro, destinado a assistência à saúde. Os profissionais são livremente escolhidos pelo segurado, integrantes ou não da rede credenciada à operadora do plano; Operadora do Plano de Assistência à Saúde: pessoa jurídica que opera o plano de assistência à saúde. Pode ser uma cooperativa, porém não pode ser exercida por uma pessoa física ou empresário individual. Carteira: corresponde ao total de contrato efetuados pela operadora com a finalidade de prestar os serviços elencados nos diversos planos de assistência a saúde que ela possui. Os planos de Assistência a Saúde são regulamentados e fiscalizados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar(ANS) Medida Provisória , de SOCIEDADES DE FOMENTO MERCANTIL (FACTORING) A operação de factoring consiste, basicamente, em um sacador (pessoa que vende seus ativos) e uma casa compradora (factor), que fornecerá o dinheiro ao sacador, mediante um deságio sobre o valor de face deste ativo, no caso, normalmente, uma duplicata. Portanto, é uma atividade de prestação de serviço associada a compra de direitos de um contrato de venda mercantil, desenvolvido por uma empresa de caráter comercial. Os riscos estão embutidos principalmente na idoneidade dos ativos adquiridos. Esta modalidade de fomento mercantil é direcionada principalmente às pequenas e médias empresas, que normalmente encontrem dificuldades de obter recursos junto as instituições financeiras, sendo que, alguns bancos inclusive trabalham com suas próprias casas factoring. As factoring não são instituições financeiras. A quatro tipos de serviços oferecidos via factoring: transação com duplicatas; maturity; over-advanced; e trustee. A transação com duplicatas, ou convencional, envolve principalmente a compra de duplicatas a vencer da empresa. O maturity implica na total assunção de qualquer crédito da empresa pela casa de factoring ou seja, em caso de calote do devedor, a empresa que contratou os serviços do factoring não sofrerá qualquer prejuízo. O over-advanced é um adiantamento de recursos para a empresa comprar insumos ou efetuar investimentos de pequeno porte. O trustee é a transferência, para a casa de factoring, da administração do negócio da empresa, envolvendo desde as operações financeiras de monitoramento do fluxo de caixa até as atividades necessárias para levar à frente a produção. O factoring é uma atividade essencialmente mercantil, em que o pré-requisito é o registro na Junta Comercial, não sendo fiscalizada nem regulamentada pela CVM ou BC. A operação factoring não está sujeita à incidência do IOF (imposto sobre operações financeiras), mas sim à do ISS municipal. Em uma operação de factoring, quem está sujeito ao IOF é a empresa cedente dos direitos de crédito, que será retido pela factoring e, este IOF, será recolhido em nome da cedente. No Brasil, a atividade tem um órgão de classe, a ANFAC, que divulga todos os dias uma taxa representativa do fator de compra dos créditos, como orientação para seus associados. 14 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

15 O risco das empresas de factoring é muito grande, então dessa forma elas têm de ser extremamente eficientes na análise do risco representado pelos sacados. Comparação entre Banco e Factoring BANCO FACTORING É instituição financeira Não é instituição Financeira Capta recursos e empresta dinheiro. Capta recursos através da emissão de Faz intermediação debêntures e Commercial Papers e empréstimos juto aos bancos Empresta dinheiro Compra direitos creditórios Cobra juros Compra à vista, mediante deságio Desconta títulos e faz financiamentos Não desconta. Compra títulos de crédito e direitos O devedor é o seu cliente Seu devedor é a empresa sacada Impostos: IOF e IR Imposto: ISS Possui direito de regresso. NÃO possui direito de regresso SOCIEDADES ADMINISTRADORAS DE CARTÕES DE CRÉDITO SACC É uma sociedade não bancária e que necessita de uma fonte distinta de recursos para eventual financiamento do saldo devedor mensal. O contrato de utilização de cartão de crédito celebrado entre a sociedade administradora de cartão de crédito e o usuário, como regra, possibilita a utilização do cartão de crédito para a aquisição de mercadorias e de serviços em locais credenciados e o parcelamento do saldo devedor mensal. Como não é uma instituição financeira, para viabilizar ao usuário o parcelamento do saldo devedor mensal, a sociedade administradora faz inserir no contrato de adesão e de utilização do sistema de cartão de crédito uma cláusula mandato. Trata-se de uma cláusula que dispõe sobre a obtenção, pela sociedade administradora, como mandatária do usuário, de recursos para financiamento do saldo devedor não liquidado pelo último. A sociedade administradora é constituída procuradora do usuário com poderes especiais, para em nome dele e por sua conta, negociar, obter crédito junto às instituições financeiras, assinar contratos de financiamento, abrir conta e movimentar os valores financiados, acertar prazos, juros e encargos da dívida, repactuar taxas de juros, emitir títulos representativos do débito perante instituições financeiras e substabelecer no todo ou em parte o mandato outorgado. Além disso, os contratos usualmente fazem prever que, por força do mandato, a sociedade administradora fará jus a uma remuneração conforme parâmetros do mercado (sem explicitar valor ou critérios de apuração). As relações entre as sociedades administradoras de cartões de crédito e os usuários (clientes) configuram relações de consumo, aplicando-se a elas, por isso, as disposições da Lei n , de 11/9/90 (Código de Proteção do Consumidor). As sociedades administradoras não dão indicação sobre quais instituições financeiras serão contratadas pelas mesmas. PRODUTOS E SERVIÇOS FINANCEIROS DEPÓSITOS À VISTA DEPÓSITO À VISTA CONTA CORRENTE Trata-se de uma captação de recursos do cliente. A quantia captada é registrada em uma conta corrente, podendo ser movimentada de diversas formas, como através de depósitos, saques em dinheiro, emissão de cheques, ordens de pagamentos, DOC (Documento de Ordem de Crédito, TED, etc. Atividade típica de bancos comerciais Valores mínimos para sua manutenção; Pessoal ou conjunta; Conjunta: simples (não-solidária) ou solidária; Simples: mínimo duas assinaturas; Solidária: assinatura de apenas 1 participante; CONTA SIMPLIFICADA Resolução Bacen 3.211, de Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 15

16 É uma conta-corrente ou de poupança, individual, (chamadas de contas especiais de depósitos à vista) que pode ser aberta em bancos múltiplos com carteira comercial, em bancos comerciais e na Caixa Econômica Federal, por cliente pessoa física que não tenha em seu nome outra modalidade de conta, em qualquer banco. Os documentos necessários para sua abertura são: - documentos de identidade e; - CPF. Não é exigido comprovante de residência, mas o proponente deverá fazer declaração de endereço, de próprio punho. Para efeito da comprovação da inscrição do proponente no CPF, admite-se a apresentação de documento impresso diretamente da página da Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda na Internet. A conta pode ser aberta, ainda, mediante a apresentação de apenas o Número de Identificação Social (NIS). Nesse caso, a pessoa tem 6 (seis) meses para apresentar os documentos de identidade e CPF. É proibida a abertura de conta de depósitos sob nome abreviado ou de qualquer forma alterado, inclusive mediante supressão de parte ou partes do nome do depositante. É vedado o uso de talonário de cheques. A movimentação é feita através de cartão magnético ou outro meio eletrônico e, excepcionalmente, por saques mediante recibos ou cheques avulsos. Não pode apresentar saldo ou soma dos créditos superiores a R$ 1.000,00 no mês. Caso o cliente exceda este limite mais de duas vezes em um ano, ou exceda a R$ 3.000,00, a qualquer tempo, o banco bloqueará a movimentação para verificação da ocorrência. Se a as justificativas forem aceitas, o banco poderá fazer o desbloqueio. Isto só poderá ocorrer uma vez. Se houver bloqueio novamente, a conta será encerrada ou transformada numa outra modalidade de conta. O cliente estará isento de tarifa para realizar até 4 saques, 4 extratos e 4 depósitos por mês. Caso exceda a esse limite em quantidade por tipo de transação, ou utilize saque mediante recibo, ele pagará as tarifas cobradas pelo banco, Exemplos de contas simplificadas: Bradesco: Banco Postal; Caixa Econômica Federal: Caixa Fácil. CONTA SALÁRIO Resolução Bacen e Validade: - servidores públicos > somente em Pode-se escolher em qual banco quer receber o salário, solicitando ao banco que a empresa deposita a transferência para outra instituição com: Isenção de tarifa na transferência da conta-salário p/outro banco. Movimentação na própria conta-salário: LIMITAÇÕES: A conta salário só pode ser movimentada por meio de cartão magnético (fornecido gratuitamente pelo banco). Também não pode receber créditos de outras fontes (nem depósitos) a não ser o próprio salário enviado pelo empregador. Fica restrito a no máximo cinco (5) saques e duas (2) consultas em terminais de auto-atendimento. O crédito na conta do trabalhador (tanto no próprio banco quanto em outro banco) deverá ser efetuado na mesma data do débito na conta da empresa empregadora. Não terá direito a cheque especial. E não pode realizar aplicações financeiras. ISENÇÕES Fornecimento de cartão magnético; Cinco saques parciais ou totais, por evento de crédito; Transferência de crédito do salário da conta salário para conta corrente em outro banco; Dois saldos mensais nos terminais de auto-atendimento ou nos guichês; Dois extratos mensais contendo a movimentação dos últimos 30 dias. Manutenção da conta salário. CONTA INVESTIMENTO Esta conta foi criada tão somente para isentar os investidores que migrassem de um investimento para outro da CPMF. Apesar de esta ter sido extinta, a conta continua sendo utilizada pelos bancos. Assim, ela continua sendo estudada. É uma conta de depósito exclusiva para investimentos, onde serão realizadas todas as movimentações financeiras. Na forma da Lei , de 2004, a partir de 1º de outubro de 2004, para a realização de aplicações financeiras em nome de seus clientes, as instituições financeiras terão que abrir as contas investimento. Toda regulamentação da conta de investimento é de responsabilidade do Banco Central, e está definida na Circular 3.428, de 29/07/04. No caso das contas de depósitos de poupança, a decisão sobre a abertura de conta investimento é do cliente. Assim, a critério do cliente, sua caderneta de poupança poderá continuar a ser movimentada nos moldes atuais, ou seja, sem necessidade de abertura de conta corrente ou de conta investimento. Quando da sua abertura, os bancos e as outras instituições devem observar as condições e os procedimentos pertinentes à abertura e manutenção de contas correntes. Entretanto, é dispensado o cumprimento dessas formalidades, no caso de abertura de conta investimento para pessoa física ou pessoa jurídica que seja titular de conta corrente ou de conta de poupança na própria instituição ou em outra instituição integrante do 16 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

17 mesmo conglomerado financeiro, inclusive no caso de conta conjunta. A mesma dispensa se aplica no caso de conta investimento aberta em determinada instituição, cuja movimentação de recursos fique vinculada exclusivamente a uma única conta corrente mantida em outra instituição, independente ou não integrante do mesmo conglomerado. Os recursos disponíveis na Conta Investimento podem ser investidos, nas diversas modalidades de investimentos pelo banco. O resgate de aplicações em produtos integrados pode ocorrer diretamente na conta investimento possibilitando novas aplicações sem trânsito pela conta corrente. Atenção: saldo credor na conta investimento não será remunerado. O ingresso de recursos na Conta Investimento pode ocorrer das seguintes formas: Transferência de conta corrente: - Pessoa Física: deve haver pelo menos um titular comum entre as contas; - Pessoa Jurídica: as contas devem ter idêntica titularidade. Transferência de outra conta investimento: - Pessoa Física: as contas devem ter idêntica titularidade, com no máximo 2 titulares, independentemente da ordem; - Pessoa Jurídica: as contas devem ter idêntica titularidade. Depósito em cheque: cruzado e intransferível, de emissão do titular da conta investimento. Atenção: não é permitido depósito em espécie. A saída de recursos da Conta Investimento: 1 Transferência para conta corrente: Pessoa Física: deve haver pelo menos um titular comum entre as contas; Pessoa Jurídica: as contas devem ter idêntica titularidade. 2 Transferência para outra conta investimento: Pessoa Física: as contas devem ter idêntica titularidade, com no máximo 2 titulares, independentemente da ordem; Pessoa Jurídica: as contas devem ter idêntica titularidade. Movimentações permitidas na Conta Investimento Aplicações Resgates Transferências entre contas no banco Transferências via TED Transferência Eletrônica Disponível Depósito em cheque de emissão do próprio titular Extratos e saldos Compra de ações Aplicações em Ofertas Públicas de Ações Movimentações não permitidas na Conta Investimento Saques Pagamento de contas Depósitos em dinheiro, cheques de terceiros ou cheque TB Crédito de salários ou de terceiros Fornecimento de cheques Remuneração de saldo credor. TARIFAS BANCÁRIAS: Validade a partir de 30/04/2008. Categoria de serviços para pessoas físicas: ESSENCIAIS; PRIORITÁRIOS; ESPECIAIS; DIFERENCIADOS. ESSENCIAIS tarifas que não podem ser cobradas. CONTA CORRENTE: Fornecimento de cartão de débito; 2ª via do cartão de débito, exceto em caso de perda, roubo ou danificação pelo cliente; 10 folhas de cheques por mês; 4 saques no caixa ou terminal de auto-atendimento; 2 extratos por mês contendo a movimentação mensal; Realização de consultas, via internet; 2 transferências de recursos entre contas do mesmo banco; Compensação de cheques; Fornecimento do extrato anual com as tarifas cobradas. POUPANÇA: Fornecimento de cartão para movimentação; 2ª via do cartão de poupança, exceto em caso de perda, roubo o danificação do cliente; 2 saques por mês realizados no caixa ou terminal de auto-atendimento; Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 17

18 2 transferências para conta de mesma titularidade; 2 extratos por mês contendo a movimentação mensal; Realização de consultas via internet; Fornecimento do extrato anual com as tarifas cobradas. PRIORITÁRIOS tarifas que poderão ser cobradas pelos bancos, mas a majoração desses itens só pode acontecer a cada 180 dias. Confecção e renovação de cadastro; Fornecimento de 2ª via de cartão de débito ou de movimentação de poupança; Exclusão do cadastro de emitente de cheques sem fundos; Sustação de cheque; Fornecimento de folhas de cheque, além dos gratuitos; Cheque administrativo; Cheque de transferência bancária; Cheque visado; Saque de conta corrente e de poupança, além dos gratuitos; Depósito identificado; Fornecimento de extrato mensal de conta corrente e de poupança, além dos gratuitos; Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado; Transferência por meio de DOC e TED; Transferência entre contas do mesmo banco; Ordem de pagamento; Concessão de adiantamento a depositante. ESPECIAIS sujeitos a normas específicas, como empréstimos de SFH, que já têm regulamentação própria. DIFERENCIADOS passíveis de cobrança, desde que explicitadas suas condições aos clientes. Abono de assinatura; Aditamento de contratos; Administração de fundos de investimento; Aluguel de cofre; Avaliação, reavaliação e substituição de bens recebidos em garantia; Cartão de crédito; Certificado digital; Coleta e entrega em domicílio ou outro local; Cópia ou segunda via de comprovantes e documento; Corretagem; Custódia; Extrato diferenciado mensal contendo informações adicionais àquelas relativas a contas-correntes de depósitos à vista e a contas de depósitos de poupança; Fornecimento de atestados, certificados e declaração; Leilões agrícolas; Aviso automático de movimentação de conta; PACOTE PADRONIZADO produto deve ser oferecido por todos os bancos (a majoração da tarifa deste produto somente poderá ocorrer a cada 180 dias). Confecção de cadastro para início de relacionamento; 2 renovações de cadastro por ano; 8 saques por mês, incluindo os gratuitos; 4 extratos mensais, incluindo os gratuitos; 2 extratos do mês imediatamente anterior; 4 transferências por mês entre contas do mesmo banco, incluindo os gratuitos. É obrigatória a oferta a pessoas físicas de pacote padronizado de serviços prioritários. O valor cobrado pelo pacote padronizado de serviços não pode exceder o somatório do valor das tarifas individuais que o compõem, considerada a tarifa correspondente ao canal de entrega de menor valor. É facultado à instituição financeira suspender o fornecimento de novos cheques quando: I - vinte ou mais folhas de cheque, já fornecidas ao correntista, ainda não tiverem sido liquidadas; ou II - não tiverem sido liquidadas 50% (cinqüenta por cento), no mínimo, das folhas de cheque fornecidas ao correntista nos três últimos meses. As tarifas debitadas em conta corrente de depósitos à vista ou em conta de depósitos de poupança devem ser identificadas no extrato de forma clara. 18 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

19 O valor do lançamento a débito referente à cobrança de tarifa em conta de depósitos de poupança somente poderá ocorrer após o lançamento dos rendimentos de cada período. O valor do lançamento a débito referente à cobrança de tarifa em conta corrente de depósitos à vista ou em conta de depósitos de poupança não pode ser superior ao saldo disponível. A majoração do valor de tarifa existente ou a instituição de nova tarifa deve ser divulgada com, no mínimo, trinta dias de antecedência, sendo permitida a cobrança somente para o serviço utilizado após esse prazo. Deve ser fornecido aos clientes pessoas físicas, até 28 de fevereiro de cada ano, a partir de 2009, extrato consolidado discriminando, mês a mês,as tarifas cobradas no ano anterior em conta corrente de depósitos à vista e/ou em conta de depósitos de poupança. CHEQUE O cheque é uma ordem de pagamento a vista, devendo ser pago no momento de sua apresentação ao banco sacado, descontando-se o valor do seu saldo em depósito. O cheque é, ao mesmo tempo, ordem de pagamento à vista (para o banco onde o dinheiro está depositado) e título de crédito (para o beneficiário que o recebe). Nele estão presentes dois tipos de relação jurídica: > uma entre o cliente e o banco (baseada na conta bancária); e > outra entre o cliente e o beneficiário, pela qual o cheque se torna um documento capaz de gerar protesto ou execução em juízo. No cheque estão presentes 3 (três) pessoas: o emitente (emissor ou sacador), que é aquele que emite o cheque; o beneficiário, que é a pessoa a favor de quem o cheque é emitido; e o sacado, que é o banco em que está depositado o dinheiro do emitente. O cheque pode ser emitido de 3 (três) formas: 1. nominal (ou nominativo) à ordem, que é aquele que só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário; 2. nominal não-à ordem, que é aquele que não pode ser transferido pelo beneficiário; e 3. ao portador, que é aquele que não nomeia um beneficiário, e o cheque é pagável a quem o apresente ao banco sacado. Para tornar um cheque não-à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a expressão não-à ordem, ou não-transferível, ou proibido o equivalente O cheque ao portador não pode ter valor superior a R$ 100,00. As pessoas, lojas, empresas etc. não estão obrigadas a receber cheques. Apenas as cédulas e as moedas do Real têm curso forçado. Pagamentos em cheque estabelecem uma relação de confiança entre o (emitente) e quem recebe (beneficiário) que não pode ser forçada. Considera-se não escrita a estipulação de juros inserida no cheque. Não existe diferença entre cheque comum e o cheque especial do ponto de vista legal, pois todo cheque é igualmente uma ordem de pagamento à vista e um título de crédito. O chamado cheque especial é um produto que decorre de uma relação contratual onde é fornecida uma linha de crédito para cobrir cheques que ultrapassem o dinheiro que tiver depositado. O banco cobra juros por esse empréstimo. Um cheque apresentado antes do dia nele indicado (pré-datado) pode ser pago pelo banco, pois é uma ordem de pagamento à vista, válida para o dia de sua apresentação ao banco, mesmo que nele esteja indicada uma data futura. Se houver fundos, o cheque pré-datado é pago; se não houver, é devolvido pelo motivo 11 ou 12. O cliente, bem como o portador do cheque, é obrigado a comunicar ao banco com antecedência a quantia que irá sacara apenas para saque em espécie de valores superiores a cinco mil reais. É prudente que o cliente comunique ao banco com antecedência, pois, caso não seja comunicado, é permitido ao banco postergar a operação para o expediente seguinte. A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não invalidam os efeitos do cheque. O portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso, o sacado pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador lhe dê a respectiva quitação. O sacado que paga cheque "à ordem'' é obrigado a verificar a regularidade da série de endossos, mas não a autenticidade das assinaturas dos endossantes. A mesma obrigação incumbe ao banco apresentante do cheque à câmara de compensação. O pagamento se fará à medida em que forem apresentados os cheques e se 2 (dois) ou mais forem apresentados simultaneamente, sem que os fundos disponíveis bastem para o pagamento de todos, terão preferência os de emissão mais antiga e, se da mesma data, os de número inferior. Endosso em cheques O cheque pagável a pessoa nomeada, com ou sem cláusula expressa "à ordem'', é transmissível por via de endosso. Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 19

20 O cheque pagável a pessoa nomeada, com a cláusula "não à ordem'', ou outra equivalente, só é transmissível pela forma e com os efeitos de cessão (não será observada a lei dos títulos de crédito ou equivalente, mas a lei civil, por exemplo: o cheque perde sua autonomia de circulação). O endosso pode ser feito ao emitente, ou a outro obrigado, que podem novamente endossar o cheque. O endosso deve ser puro e simples, reputando-se não-escrita qualquer condição a que seja subordinado São nulos o endosso parcial e o do sacado. Vale como em branco o endosso ao portador. O endosso ao sacado vale apenas como quitação, salvo no caso de o sacado ter vários estabelecimentos e o endosso ser feito em favor de estabelecimento diverso daquele contra o qual o cheque foi emitido. O endosso deve ser lançado no cheque ou na folha de alongamento e assinado pelo endossante, ou seu mandatário com poderes especiais. O endosso pode não designar o endossatário. Consistindo apenas na assinatura do endossante (endosso em branco), só é válido quando lançado no verso do cheque ou na folha de alongamento. assinatura do endossante, ou a de seu mandatário com poderes especiais, pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica, ou processo equivalente. O endosso transmite todos os direitos resultantes do cheque. Se o endosso é em branco pode o portador: I - completá-lo com o seu nome ou com o de outra pessoa; II - endossar novamente o cheque, em branco ou a outra pessoa; III - transferir o cheque a um terceiro, sem completar o endosso e sem endossar. Salvo estipulação em contrário, o endossante garante o pagamento. Pode o endossante proibir novo endosso; neste caso, não garante o pagamento a quem seja o cheque posteriormente endossado. O detentor de cheque "à ordem'' é considerado portador legitimado, se provar seu direito por uma série ininterrupta de endossos, mesmo que o último seja em branco. Para esse efeito, os endossos cancelados são considerados não-escritos. Se o cheque indica a nota, fatura, conta cambial, imposto lançado ou declaração a cujo pagamento se destina, ou outra causa da sua emissão, o endosso pela pessoa a favor da qual foi emitido e a sua liquidação pelo banco sacado provam a extinção da obrigação indicada. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. AVAL EM CHEQUE O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. O aval é lançado no cheque ou na folha de alongamento. Exprime-se pelas palavras "por aval', ou fórmula equivalente, com a assinatura do avalista. Considera-se como resultante da simples assinatura do avalista, aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do emitente. O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se avalizado o emitente. O avalista se obriga da mesma maneira que o avalizado. Subsiste sua obrigação, ainda que nula a por ele garantida, salvo se a nulidade resultar de vício de forma. O avalista que paga o cheque adquire todos os direitos dele resultantes contra o avalizado e contra os obrigados para com este em virtude do cheque. Devolução de Cheques O cheque poderá ser devolvido por um dos motivos a seguir classificados Cheque sem provisão de fundos Cheque sem fundos 1º apresentação Cheque sem fundos 2º apresentação - caracteriza-se quando a reapresentação ocorrer em data diferente da ocorrência do motivo 11; 13 Conta encerrada 14 Prática Espúria - Este motivo, a ser utilizado exclusivamente pelos bancos que assumirem o "Compromisso de Pronto Acolhimento", caracteriza-se quando: 1. Forem apresentados, no mesmo dia, mais de 3 cheques sem fundos de valor até o estabelecido em dispositivo específico, sacados contra a mesma conta de depósitos; ou 2. Já tiverem sido pagos, em datas diferentes e em razão do referido "Compromisso", 3 ou mais cheques sem fundos de valor até o estabelecido em dispositivo específico. Os bancos poderão assumir, com registro no Banco Central do Brasil - departamento de organização e autorizações bancárias -, "Compromisso de pronto acolhimento", revogável a qualquer tempo, pelo qual se comprometerão a não devolver os cheques de valor até o estabelecido em dispositivo específico, pelos motivos 11 e 12. Nas devoluções pelos motivos 12, 13 e 14, os bancos são responsáveis pela inclusão do correntista no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos (CCF). 20 Folha de cheque cancelada por solicitação do correntista Impedimento ao pagamento 21 Contra-ordem ou oposição ao pagamento 22 Divergência ou insuficiência de assinatura 23 Emitente entidade / órgão da administração pública federal em desacordo 24 Bloqueio judicial ou determinado BACEN 20 Atualizada 16/03/2009 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

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