As superervas Ervas daninhas mais e mais resistentes nos cultivos transgênicos

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1 Campanha de Engenharia Genética Março, 2004 As superervas Ervas daninhas mais e mais resistentes nos cultivos transgênicos As primeiras variedades de soja geneticamente modificada foram aclamadas pela indústria da engenharia genética como sendo uma panacéia. Elas são resistentes a um herbicida que, na teoria, acabaria com plantas indesejadas no campo, as ervas daninhas. Isto possibilitaria ao agricultor custos mais baixos e utilizar menor quantidade de herbicidas, isto é, de veneno para matar ervas daninhas. Contudo, uma das previsões que os críticos aos transgênicos vêm fazendo por muitos anos agora está se tornando uma realidade. Com o passar do tempo, as ervas daninhas estão se tornando tão resistentes ao herbicida quanto as plantas transgênicas. A consequência disso é que outros herbicidas precisam ser usados, causando o consequente aumento de custos para o agricultor. As variedades transgênicas são um pesadelo, não um sonho. Pacote dois em um planta transgênica e agrotóxico A soja transgênica foi criada para resistir ao herbicida Roundup, que contém o ingrediente ativo glifosato, que também é produzido pela empresa Monsanto. Quando a soja transgênica Roundup Ready começou a ser plantada nos EUA em 1996, isso iniciou um sistema agrícola industrial totalmente novo. Muitos fazendeiros nos EUA decidiram usar a soja transgênica, pois ela significaria uma economia nos custos de produção. O sistema de aplicação do herbicida Roundup sobre essa soja simplificou o manejo de agrotóxicos quando comparado ao sistema convencional de aplicação de herbicidas. Além disso, dizia-se que uma menor quantidade de herbicida seria usada ao se utilizar a soja transgênica 1. A Monsanto fabrica o herbicida e patenteou a semente transgênica, forçando a venda da soja geneticamente modificada e o herbicida Roundup juntos em um só pacote. A patente do glifosato expirou, permitindo que outras empresas fabriquem esse ingredinte ativo, a concorrência levou a uma 1 Benbrook, C. (2003) Impacts of Genetically Engineered Crops on Pesticide Use in the United States: The First Eight Years. AgBioTech InfoNet Technical Paper Number 6

2 grande redução no custo do herbicida encorajando o uso desse pacote 2. A Monsanto justificava que a forma exclusiva pela qual o Roundup atuava, significava que a evolução de ervas daninhas resistentes não deveria ocorrer 3. Contudo, no início houve advertências 4 de que as plantas indesejadas, ervas daninhas, iriam se adaptar rapidamente aos herbicidas e que, assim, a aplicação de pesticidas e a contaminação do meio ambiente iria aumentar. Descobertas recentes confirmam esses temores. Em vários Estados americanos, diversas espécies de ervas daninhas resistentes ao Roundup estão crescendo agora em campos de cultivo de soja transgênica Roundup Ready 5. Tornou-se claro que o plantio e a liberação de sementes geneticamente modificadas não envolvem só um risco incalculável para o meio ambiente. Também podem agravar consideravelmente os problemas na agricultura industrial. Considerando esse aspecto, o Greenpeace demanda o fim da liberação de organismos geneticamente modificados (OGMs) no meio ambiente e mais incentivo à agricultura sustentável, um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos, etc.), conservandoos a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Aumento da resistência das ervas daninhas A primeira resistência ao herbicida Roundup da empresa Monsanto (cujo ingrediente ativo é o glifosato) foi detectada em meados dos anos 90 na erva daninha Lolium rigidum, na Austrália 6. O herbicida Roundup foi usado intensamente na região afetada por mais de 15 anos, antes que as plantações transgênicas existissem. Após a primeira descoberta do Lolium rigidum resistente, os casos de resistência ao glifosato parecem ter se espalhado por todo o país. Estas ervas daninhas não podem ser destruídas usando-se o Roundup ou herbicidas parecidos que contenham glifosato. Agora, o uso combinado de paraquat e de glifosato é recomendado como sendo a melhor estratégia para retardar a resistência das ervas daninhas ao glifosato 7. Existe maior incidência de ervas daninhas resistentes ao glifosato em todo o mundo. A existência do Lolium rigidum resistente ao glifosato foi confirmada na Califórnia 8 ; o capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) resistente ao glifosato, na Malásia 9 ; Lolium 2 Associação Brasileira dos Defensivos Genéricos: 3 Bradshaw, L.D., Padgette, S.R., Kimball, S.L. & Wells, B.H. (1997) Perspectives on glyphosate resistance. Weed Technology, 11, Robert S & Baumann U (1998) Resistance to the herbicide glyphosate. Nature, 395, and Heap, I.M. 1997) The occurrence of herbicide-resistant weeds worldwide. Pesticide Science, 51, Benbrook (2003) op. cit.and Pennylvannia State University (2003) Herbicide- resistant weed may invade Pennsylvania crops. Press release 30 th May Powles, S.B., Lorraine-Colwill, D.F., Dellow, J.F. &Preston, C. (1998) Evolved resistance to glyphosate in rigid ryegrass (Lolium rigidum) in Australia. Weed Science 46, Neve, P., Diggle, A.J., Smith, F.P. & Powles, S.B. (2003) Simulating evolution of glyphosate resistance in Lolium rigidum II: past, present and future glyphosate use in Australian cropping. Weed Research, 43, Simarmata, M., Kaufmann, J.E. & Penner, D. (2003) Potential basis of glyphosate resistance in California rigid ryegrass (Lolium rigidum) Weed Science, 51, Baerson, S.R., Rodriguez, D.J., Tran, M., Feng, Y.M., Biest, N.A., Dill, G.M. (2002) Glyphosate-resistant

3 multiflorum resistente ao glifosato, no Chile 10 ; e o dente-de-leão (Conyza bonariensis) resistente ao glifosato, na África do Sul 11. Nos EUA, existem muitos relatos de ervas daninhas resistentes ao glifosato em associação direta com o cultivo de variedades Roundup Ready. O mais frequentemente encontrado e mais conhecido é a erva de cavalo (Conyza canadensis). Essa erva de cavalo resistente foi identificada pela primeira vez em Delaware e pode suportar uma dose de herbicida 8 a 13 vezes maior 12. Até meados de 2003, a erva de cavalo resistente ao glifosato havia sido registrada em nove Estados americanos: Delaware (2000), Tennessee (2001), Indiana (2002), Maryland (2002), Nova Jersey (2002), Ohio (2002), Arkansas (2003), Mississippi (2003), Carolina do Norte (2003) 13. Uma outra erva muito temida nas fazendas é o amaranto (Amaranthus rudis). As populações de amaranto que foram encontradas em Iowa e no Illinois não podem ser combatidas pelas quantidades normais de glifosato 14. Os mecanismos de criação dessas espécies de ervas daninhas resistentes são relativamente simples e bem conhecidos. Dentro de uma população de ervas daninhas sempre há indivíduos com pequenas diferenças em suas estruturas genéticas e, assim, alguns indivíduos dentro dessa população podem sobreviver ao ataque de um herbicida. No início são poucos os sobreviventes, mas a frequente aplicação de um mesmo herbicida cria uma pressão de seleção sobre a população de ervas daninhas. Dessa forma as plantas mais tolerantes ao herbicida sobrevivem e se reproduzem, a cada ano o número de plantas resistentes cresce e a eficácia do herbicida se reduz. Soja, milho, algodão e trigo Roundup Ready? O desenvolvimento da resistência é acelerado quando um herbicida em particular, tendo somente um ingrediente ativo, é usado por um longo período. Isto é precisamente o que ocorre com as plantas transgênicas. Mesmo nos casos em que o algodão ou milho Roundup Ready é plantado, no ano seguinte, no mesmo campo onde se colheu soja transgênica, o herbicida não pode ser trocado, pois estas plantações transgênicas também são resistentes ao Roundup. Até mesmo as empresas agroquímicas advertem contra o prolongado cultivo destas variedades de milho e algodão transgênicos ano após ano 15. A Monsanto criou até mesmo o trigo resistente ao Roundup e incentivou o seu plantio nos EUA e no Canadá. Isso causou muitas preocupações, entre as quais estão as implicações da resistência das ervas daninhas ao herbicida 16. Com a pressão dos agricultores e consumidores contra a liberação desse trigo, os esforços para a liberação foram suspensos 17. goosegrass. Identification of a mutation in the target enzyme 5-enolpyruvylshikimate-3-phosphate synthase. Plant physiology, 129, Perez A, Kogan M (2003) Glyphosate-resistant Lolium multiflorum in Chilean orchards. Weed Research, 43, ResistID= van Gessel, M.J. (2001) Glyphosate-resistant erva de cavalo from Delaware. Weed Science, 49, MOA.asp?lstMOAID=12 14 Zelaya, I.A., Owen, M.D.K. (2000). Differential response of common water hemp Amaranthus rudis Sauer) to glyphosate in Iowa. Proc. North Cent. Weed Sci. Soc., 55, 68. and Patzoldt, W.L., Tranel, P.J., & Hager, A.G. (2002) Variable herbicide responses among Illinois waterhemp (Amaranthus rudis and A-tuberculatus) populations Crop Protection, 21, Canadian Wheat Board (CWB) (2002) Agronomic assessment of Roundup Ready wheat Monsanto to Realign Research Portfolio, Development of Roundup Ready Wheat Deferred

4 O sistema de manejo agrícola também pode contribuir para a seleção de ervas daninhas resistentes aos herbicidas. O plantio direto é uma técnica que evita o revolvimento do solo, muito utilizada no Brasil a fim de evitar a erosão. Mas revolver o solo com o arado é uma forma de controle de ervas daninhas nos EUA, algumas ervas daninhas são combatidas de forma eficiente com a aragem. A prática não é tão comum nas plantações transgênicas resistentes ao herbicida, pois é substituída pela aplicação de agrotóxicos. A pressão de seleção sobre as ervas daninhas aumenta com a substituição da aragem por herbicidas 18. Por todas estas razões, especialistas consideram, há muito tempo, a produção de variedades transgênicas resistentes aos herbicidas, como uma forma de agricultura na qual as ervas daninhas resistentes são sistematicamente, em maior ou menor grau, selecionadas pela prática agroquímica. 19 A falta de lógica da agricultura industrial A soja norte-americana e outras culturas industriais do setor de agronegócios já se encontravam em uma situação precária mesmo antes da introdução da variedade transgênica. A resistência das ervas daninhas já havia aumentado de forma dramática, contra os herbicidas mais frequentemente usados. Até 1995, os herbicidas do tipo ALS (inibidores da enzima acetolactato sintase) eram o tipo mais utilizado. No mundo todo, mais de 80 biotipos de ervas daninhas resistentes a estes herbicidas já se formaram, mais da metade deles nos EUA 20. O aumento nas populações de ervas daninhas tolerantes aos herbicidas ALS levou os agricultores a usar combinações de químicos herbicidas, aumentando a quantidade de produtos usados para pulverizar as plantações de soja em crescimento. De acordo com o Centro Nacional para a Política de Alimentos e Agricultura Norte-Americano (US National Center for Food and Agricultural Policy - NCFAP), em 1995, 23% da terra usada para o plantio da soja tinha que ser tratada com uma combinação de quatro (ou mais) agentes químicos para matar ervas daninhas. Somente em 12% desta terra o uso de um só herbicida era suficiente 21. O amaranto, erva daninha particularmente problemática para o cultivo de soja no passado, está se tornando um problema novamente devido à resistência que vem desenvolvendo ao glifosato. Nesta situação cada vez mais difícil, o cultivo de soja transgênica e de outras variedades Roundup Ready, para muitos fazendeiros, pareceu ser a solução, pois as plantações transgênicas eram resistentes ao glifosato, um herbicida que não era usado normalmente nesses tipos de plantação. Um funcionário do NCFAP escreveu em 2002: "Populações significativamente grandes de ervas daninhas resistentes se desenvolveram para os herbicidas mais utilizados... uma das razões para a rápida adoção da soja Roundup Ready é o excelente controle 18 Neve, P., Diggle, A.J., Smith, F.P. & Powles, S.B. (2003) simulating evolution of glyphosate resistance in Lolium rigidum II: past, present and future glyphosate use in Australian cropping. Weed Research, 43, Freudling C., Linkages between resistance problems, resistance, management and genetically modified crops? UspeciesMOA.asp?lstMOAID=3 21 (NCFAP, Agricultural Biotechnology: benefits of transgenic soybeans, April 2000, pg. 49.

5 que ela provê contra o amaranto comum, que desenvolveu uma resistência contra muitos dos herbicidas convencionais..." 22. Antes que os transgênicos fossem introduzidos, o glifosato era usado principalmente para livrar a área agrícola de plantas indesejadas antes do plantio. O glifosato é um herbicida eficiente que mata um grande número de ervas daninhas. Ele bloqueia uma enzima importante nos vegetais e dessa maneira os aminoácidos vitais para a planta não podem ser produzidos. Nas plantas transgênicas resistentes ao herbicida, este bloqueio é removido pela proteína produzida pelo gene de uma bactéria inserido na planta. Muitas empresas agroquímicas produzem o herbicida glifosato atualmente. De acordo com a NCFAP, as áreas usadas para o plantio da soja aumentaram com a introdução da soja transgênica: "Populações de ervas daninhas resistentes a muitos herbicidas usados na soja se desenvolveram até atingirem um nível significativo em meados dos anos 90 (...). Seguindo a introdução da soja Roundup Ready, os plantadores de soja obtiveram, então, uma alternativa eficaz para controlar estas populações de ervas daninhas resistentes. Como consequência, muito mais hectares de soja foram plantados." 23 Em curto prazo, uma solução utilizando-se plantas transgênicas resistentes aos herbicidas pareceu possível o glifosato era relativamente barato, fácil de aplicar, eficiente contra quase todas as ervas daninhas e, durante um tempo, não precisaria ser combinado com outros herbicidas. Na crise que se desenvolveu nos EUA em meados dos anos 90, a indústria agroquímica apresentou essa solução técnica bastante atraente, mas o pacote tecnológico aumentou ainda mais a dependência dos agricultores em relação aos herbicidas. Olhando o problema por um outro ângulo, a introdução de plantas transgênicas resistentes aos herbicidas nos EUA atrapalhou a tão esperada introdução de uma agricultura mais consciente, com menor impacto sobre o meio ambiente, que use muito menos agrotóxicos e utilize métodos sustentáveis para o combate de ervas daninhas. A engenharia genética levou as corporações agroquímicas e os agricultores a continuar em seus negócios, num curto prazo, como anteriormente. Porém, no longo prazo, a crise na agricultura industrial ameaça se tornar muito pior. As consequências aumento do uso de herbicidas Na visão de muitos especialistas, as ervas daninhas resistentes podem ser, neste momento, amplamente combatidas. Porém, ele advertem para que não se deixe que o problema aumente ainda mais. Na visão de estudiosos da Iowa State University, a quantidade de herbicidas utilizada no campo está aumentando: "Atualmente estão utilizando maiores taxas de glifosato em relação ao momento inicial da introdução da soja Roundup Ready, e a porcentagem de campos com soja Roundup Ready tratados com herbicida de pré-emergência aumentou de maneira dramática. 24 A quantidade de glifosato aplicado por hectare aumentou 22% de 2001 para 2002 nos EUA e foi causada pelas grandes reduções de preços oferecidas aos agricultores, a necessidade de controlar mais grupos de ervas daninhas, e o aparecimento de 22 Gianessi LP et al, June pp. 23 NCFAP, Agricultural Biotechnology: benefits of transgenic soybeans, April Harztler, B., Jan

6 resistência e/ou a diminuição da sensibilidade em muitas espécies de ervas daninhas que antes eram controladas completamente com uma única aplicação de glifosato. 25 A literatura especializada está publicando trabalhos demonstrando a necessidade de outros produtos químicos para manter a eficiência do glifosato 26. Entre os herbicidas utilizados no pré-plantio (antes de semear o campo), estão os conhecidos 2,4-D e paraquat/gramoxone, que gera uma preocupação ambiental extrema. Mesmo a Monsanto, assim como também os seus concorrentes, reconheceram a realidade e sugeriram que o milho transgênico Roundup Ready fosse tratado não só com o glifosato mas também com atrazina 27. O uso da atrazina já foi proibido em muitos países da Europa e agora está prestes a ser banido na União Européia devido à sua persistência no meio ambiente 28. O que é certo é que o herbicida é um ótimo negócio. A Monsanto faturou, em 2002, aproximadamente 40% de sua renda total de 4,6 bilhões de dólares com o produto. Outros 470 milhões de dólares são relatados como sendo provenientes de suas plantas transgênicas. 29 Outras empresas também estão aumentando o seu investimento nos negócios com glifosato, mas a Monsanto é de longe a líder no mercado. Além do meio ambiente e dos consumidores, os agricultores também são vítimas do que está ocorrendo vítimas econômicas. Os vencedores, uma vez mais, são as indústrias agroquímicas, que podem vender grandes quantidades de seus herbicidas junto com as sementes patenteadas. Entretanto o conto de fadas de uma solução patenteada com o auxílio das plantas transgênicas resistentes aos herbicidas está perdendo a sua mágica. Os custos para os agricultores e o uso de herbicidas estão aumentando e, como aconteceu antes de 1996 (quando as plantas transgênicas foram introduzidas), o número de campos que precisam ser tratados com mais e mais herbicidas cresce a cada ano. Sem se intimidar por estes fatos, empresas como a Monsanto promovem uma contínua expansão do uso de variedades transgênicas, incluindo aquelas que são tolerantes aos herbicidas. O negócio agroquímico agora quer avançar na venda de herbicidas sem qualquer impedimento, com a ajuda das plantas transgênicas. Muitos especialistas, contudo, acreditam que haverá um novo aumento rápido de ervas daninhas tolerantes aos herbicidas, com o uso dessas variedades transgênicas resistentes aos agrotóxicos. Problemas com o Roundup As corporações agroquímicas continuam repetindo que o herbicida Roundup é particularmente benéfico para o meio ambiente. A sua rápida degradação, em particular, assegura que nenhum resíduo possa se infiltrar em lençóis de águas subterrâneos. Mas pesquisadores dinamarqueses, ao investigarem como o glifosato se comporta nos solos, encontraram, contra todas as previsões, que o herbicida sem dúvida ameaça os lençóis de águas subterrâneos. Por esta razão, o governo Benbrook (2003) op. cit. veja, por exemplo Readymaster ATZ contains both glyphosate and atrazine. veja, e.g. Sissell, K. (2003) EU to withdraw atrazine approval. Chemical Week, October 22 nd 2003, New York Times, Jan 14, 2003

7 dinamarquês impôs restrições ao uso do glifosato em junho de Novos problemas também estão surgindo como resultado de efeitos colaterais inesperados do uso do glifosato. Recentemente foi relatado que o uso do glifosato durante alguns anos promove o crescimento do fungo fusário no trigo 31. O fusário produz toxinas que são nocivas para a saúde dos animais e do homem. Dada esta retrospectiva, pode-se ver que a engenharia genética e as indústrias de pesticidas estão seguindo uma (falta de) lógica comum sobre a agricultura industrial, que ameaça o meio ambiente e os consumidores. A engenharia genética é, atualmente, usada primeiramente para assegurar a continuidade da agricultura intensiva. Este fato é fortemente determinado pelos interesses das corporações agroquímicas, mesmo embora cause a poluição ambiental, os inconvenientes para os consumidores e os riscos econômicos para os agricultores. O Greenpeace exige: Nenhuma liberação de organismos transgênicos Apoio a soluções ecológica e socialmente responsáveis para a agricultura O banimento de patentes sobre plantas, sementes ou qualquer organismo vivo Coghlan, A. (2003) Weedkiller may encourage blight. New Scientist, 16 th August 2003, pg. 6.

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