FILOSOFIA. a) Tales de Mileto; b) Anaximandro de Mileto; c) Pitágoras de Samos; d) Anaxímenes de Mileto; e) Zenão de Eléia
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- João Batista Soares Palha
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1 FILOSOFIA 01 - Nem a água nem algum dos elementos, mas alguma substancia diferente, ilimitada e dela, nascem os céus e os mundos neles contidos. In Fundamentos da Filosofia. O texto acima se refere à busca inicial dos primeiros filósofos em entender de que é feito todas as coisas, ou seja, o arché. Qual dos filósofos abaixo defendeu tal ideia? a) Tales de Mileto; b) Anaximandro de Mileto; c) Pitágoras de Samos; d) Anaxímenes de Mileto; e) Zenão de Eléia 02 - O ar rarefazendo-se, torna-se fogo; condensando-se se torna vento, e depois, nuvem, e ainda mais água, depois terra, depois pedra, e as demais coisas provêm dessas. In Vivendo a Filosofia. O texto acima se refere à busca inicial dos primeiros filósofos em entender de que é feito todas as coisas, ou seja, o arché. Qual dos filósofos abaixo defendeu tal ideia? a) Tales de Mileto; b) Anaxímenes de Mileto; c) Pitágoras de Samos; d) Anaximandro de Mileto; e) Zenão de Eléia A descoberta da essência de todas as coisas, o princípio de tudo, significou estudar as relações matemáticas que estariam ocultas em todos os fenômenos do universo In Vivendo a Filosofia. O texto acima representa uma ideia defendida por: a) Pitágoras de Samos; b) Parmênides de Eléia; c) Heráclito de Éfeso; d) Tales de Mileto; e) Demócrito de Abdera.
2 Texto I Você está acompanhando, Sofia? E agora vem Platão. Ele se interessava tanto pelo que é eterno e imutável na natureza quanto pelo que é eterno e imutável na moral e na sociedade. Sim... para Platão tratava-se, em ambos os casos, de uma mesma coisa. Ele tentava entender uma realidade que fosse eterna e imutável. E, para ser franco, é para isto que os filósofos existem. Eles não estão preocupados em eleger a mulher mais bonita do ano, ou os tomates mais baratos da feira. (E exatamente por isso nem sempre são vistos com bons olhos). Os filósofos não se interessam muito por essas coisas efêmeras e cotidianas. Eles tentam mostrar o que é eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom. (GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. Trad. de João Azenha Jr. São Paulo: Companhia das Letras, p. 98.) 04 - Com base no texto e nos conhecimentos sobre a teoria das ideias de Platão, assinale a alternativa correta. a) Para Platão, o mundo das ideias é o mundo do eternamente verdadeiro, eternamente belo e eternamente bom e é distinto do mundo sensível no qual vivemos. b) Platão considerava que tudo aquilo que pode ser percebido diretamente pelos sentidos constitui a própria realidade das coisas. c) Platão considerava impossível que o homem pudesse ter ideias verdadeiras sobre qualquer coisa, seja sobre a natureza, a moral ou a sociedade, porque tudo é sonho e ilusão. d) Para Platão, as ideias sobre a natureza, a moral e a sociedade podem ser explicadas a partir das diferentes opiniões das pessoas. e) De acordo com Platão, o filósofo deve preocupar-se com as coisas efêmeras e cotidianas do mundo tidas por ele como as mais importantes. Texto II O Mito da Caverna possui duas dimensões distintas que se interligam e refletem a importância da filosofia: uma relacionada ao conhecimento e outra à política. O filosofar não é apenas a busca do conhecimento racional e verdadeiro. Não há sentido em se atingir o conhecimento se não há uma finalidade transformadora. A transformação da alma se reflete na visão transformada de mundo. Quem se afasta da ignorância se aproxima do maior bem que existe: o saber verdadeiro e pleno. Aquele que conhece o bem e a verdade se pauta pelo bem e pela verdade, afastando-se do erro e da ilusão, assume uma nova postura ética Qual a opção que melhor expressa à ideia presente no texto IV?
3 a) o filósofo deve ter uma vida exclusivamente contemplativa. b) a educação do filósofo visa também à atividade política. c) os sentidos são fundamentais para o conhecimento. d) qualquer um pode encontrar em si mesmo, pela intuição, a luz para o conhecimento. e) a razão impede o filosofo de alcançar a verdade. Texto III O interesse filosófico de Sócrates volta-se para o mundo humano, espiritual, com finalidades práticas, morais (valores bons e ações más). O unico conhecimento possível e útil é o conhecimento prático, e dirigido para os valores universais, não particulares. Vale dizer que o agir humano - bem como o conhecer humano - se baseia em normas objetivas e transcendentes à experiência. O fim da filosofia é a moral; no entanto, para realizar o próprio fim, é mister conhecê-lo; para construir uma ética é necessário uma teoria; no dizer de Sócrates, a gnosiologia deve preceder logicamente a moral. Mas, se o fim da filosofia é prático, o prático depende, por sua vez, totalmente, do teorético, (teoria) no sentido de que o homem tanto opera quanto conhece: virtuoso é o sábio, malvado, o ignorante. O moralismo socrático é equilibrado pelo mais radical intelectualismo, racionalismo, que está contra todo voluntarismo, sentimentalismo, pragmatismo, ativismo. A filosofia socrática, portanto, limita-se à gnosiologia( conhecimento) e à ética, sem metafísica. A gnosiologia ( filosofia do conhecimento) de Sócrates, que se concretizava no seu ensinamento dialógico, donde é preciso extraí-la, pode-se esquematicamente resumir nestes pontos fundamentais: ironia, maiêutica. Antes de tudo, cumpre desembaraçar o espírito dos conhecimentos errados, dos preconceitos, das opiniões; este é o momento da ironia, isto é, da crítica. Sócrates, de par com os sofistas( pessoas que vendiam seus conhecimentos), ainda que com finalidade diversa, reivindica a independência da autoridade e da tradição, a favor da reflexão livre e da convicção racional. A seguir será possível realizar o conhecimento verdadeiro, a ciência, mediante a razão. Isto quer dizer que a instrução não deve consistir na imposição de alguem de fora, de um mestre, mas o mestre deve tirá-la da mente da propria pessoa, pela razão, pelo pensamento pelo diálogo que se establece entre o discipulo e o mestre. É a famosa maiêutica de Sócrates, que declara auxiliar os partos do espírito, como sua mãe auxiliava os partos do corpo. Esta interioridade do saber, esta intimidade da ciência - que não é absolutamente subjetivista, mas é a certeza objetiva da própria razão - patenteiam-se no famoso dito socrático"conhece-te a ti mesmo" que, no pensamento de Sócrates, significa precisamente consciência racional de si mesmo, para organizar racionalmente a própria vida. Entretanto, consciência de si mesmo quer dizer, antes de tudo, consciência da própria ignorância inicial e, portanto, necessidade de superá-la pela aquisição da ciência. Esta ignorância não é, por conseguinte, ceticismo sistemático, mas apenas
4 metódico, um poderoso impulso para o saber, embora o pensamento socrático fique, de fato, no agnosticismo filosófico por falta de uma metafísica, pois, Sócrates achou apenas a forma conceptual da ciência, não o seu conteúdo. Sócrates usava o diálogo para construir um pensamento filosófico. O diálogo socrático estava dividido em duas etapas. Apresente estas duas etapas e a função de cada uma delas De acordo com o texto I caracterize o moralismo socrático Para que a inteligência humana possa investigar a Deus pela sabedoria é necessário conhecer muitas outras coisas antes, pois praticamente todos os conhecimentos filosóficos se ordenam a esse modo de conhecimento de Deus. Santo Tomás. Analise as questões abaixo e depois marque a resposta certa. I Foi ele o responsável pela ampla aceitação da filosofia de Aristóteles em detrimento da de Platão, nas escolas Católicas. II Para Tomás, Deus, uma vez concebido como Ser Absoluto, sem nenhum limite, não é alcançado devidamente pela inteligência humana, senão por meio de analogias. III Para chegamos ao conhecimento, é necessária a iluminação de Deus sobre nossas mentes. Todas as afirmativas estão corretas; Todas as afirmativas estão certas; Apenas a afirmativa I é correta; As afirmativas II e III são corretas; Apenas a afirmativa III é falsa Sobre Santo Agostinho, marque a resposta certa: I - O conhecimento para Santo Agostinho não é fruto da experiência, seja por causa da contingência do objeto conhecido, seja por causa da contingência do sujeito que conhece. II A Patrística foi à filosofia produzida pelos padres da Igreja Protestante, cujo maior expoente foi Santo Agostinho e São Tomás. III - Santo Agostinho defendeu o pensamento filosófico antropocêntrico, em detrimento do teocêntrico. a) Todas as afirmativas estão incorretas;
5 b) Todas as afirmativas estão certas; c) Apenas a afirmativa I é correta; d) As afirmativas II e III são corretas; e) Apenas a afirmativa III é falsa Sobre São Tomás marque a resposta certa: a) Foi Discípulo de Santo Agostinho. b) Adaptou as ideias de Sócrates e Aristóteles ao cristianismo. c) Adaptou as ideias de Sócrates e Platão ao pensamento cristão. d) Para ele só se pode provar a existência de Deus a posteriori, ou seja pela suas criaturas. e) Foi ferrenho defensor da predestinação, do livre arbítrio e da iluminação divina como meio de se chegar ao conhecimento Faz parte do pensamento agostiniano. a) O tempo é eterno, já que existia em Deus; b) O mal como uma substância suprema. c) As ideias defendidas pelo seu mestre São Tomás. d) Ideias como iluminação, predestinação e livre arbítrio. e) Adaptou as ideias de Sócrates e Platão ao pensamento cristão Para conhecer a verdade, é preciso de início colocar todos os nossos conhecimentos em dúvida, questionando tudo, para criteriosamente analisarmos se existe algo na realidade de que, possamos Ter plena certeza. (in: Gilberto Contrim). Para alcançar a verdade, os racionalistas e o seu principal expoente utilizou da dúvida como método. Quem dos filósofos abaixo pode ser considerado racionalista: a) Thomas Hobbes e René Descartes; b) John Locke e Espinosa; c) David Hume e Hegel; d) René Descartes e Espinosa. e) Parmênides de Eléia e Pascal.
6 12 - Analise as afirmações abaixo sobre René e depois marque a resposta certa: I - Para Descartes o ser humano é uma substância essencialmente pensante; II - O racionalismo defendido por René valoriza mais o ser pensante em detrimento do mundo exterior; III - Para o racionalista René não existem ideias inatas, nossa mente é como um papel em branco, que ao longo do tempo será escrito com nossas experiências; a) Todas as afirmativas são falsas; b) As afirmativas I e II são verdadeiras; c) As afirmativas I e III são falsas; d) As afirmativas II e III são verdadeiras e) Todas as afirmativas são verdadeiras. UFAL 2002 enquanto [o primeiro] é predominante teocêntrico (centrado na figura de Deus), o [segundo] coloca a si próprio no centro das decisões. A laicização do saber, da moral, da política é estimulada pela capacidade de livre exame. (...) Além disso, descobre-se a subjetividade (...) o problema central passa a ser o do sujeito que conhece não mais do objeto conhecido. A partir do texto, analise as afirmações presentes nas questões 13 e 14 e responda Marque a resposta certa considerando o texto anterior e a seguinte ideia: É correto afirmar que o momento de transição acima descrito refere-se: I A passagem do mito a razão e sua correspondente concepção de conhecimento. II Ao aparecimento das teorias da modernidade. III Às mudanças de concepção de conhecimento veiculadas pelo pós-modernismo. a) Todas as afirmativas são falsas; b) As afirmativas I e II são verdadeiras; c) As afirmativas I e III são falsas; d) As afirmativas II e III são verdadeiras; e) Todas as afirmativas são verdadeiras Marque a resposta certa considerando o texto da UFAL 2002 da questão anterior. I A passagem do pensamento medieval para o moderno. II A passagem do pensamento moderno para o pós-moderno.
7 III A passagem da filosofia para a ciência antiga. a) Todas as afirmativas são verdadeiras; b) As afirmativas I e II são verdadeiras; c) As afirmativas I e III são falsas; d) As afirmativas II e III são falsas; e) Todas são falsas O empirismo se opõe as ideias básicas do racionalismo, nega a existência de ideias inatas e afirma que a experiência é a fonte do conhecimento. Faça uma análise das preposições abaixo e depois responda o que se pede. I Para os empíricos, a experiência é fundamental para o processo de formação de nossas ideias e do nosso conhecimento. II Não há nada no intelecto que não tenha estado antes nos sentidos, esta frase faz parte do universo racionalista. III John Locke afirmava que todas as ideias derivam da sensação ou reflexão. Já que para ele a mente humana é um papel em branco, sem qualquer ideia. a) Todas as afirmativas são verdadeiras; b) As afirmativas I e II são verdadeiras; c) As afirmativas I e III são verdadeiras; d) As afirmativas II e III são falsas; e) Todas são falsas O empirismo é uma teoria do conhecimento da modernidade. A ideia central do empirismo é: a) O sujeito pensante, fundamento e ponto de partida para o conhecimento; b) O cogito ergo sum penso, logo existo. c) O objeto pensado, que através da experiência sensível, produz o conhecimento humano; d) O mundo das ideias, defendido por Platão; e) A teoria da Iluminação defendida por Santo Agostinho (UFU ) Na obra Crítica da Razão Pura, Kant, examinando o problema do conhecimento humano, distinguiu duas formas básicas do ato de conhecer. Assinale a alternativa CORRETA.
8 a) O conhecimento religioso e o conhecimento ateu. b) O conhecimento mítico e o conhecimento cético. c) O conhecimento sofístico e o conhecimento ideológico. d) O conhecimento empírico e o conhecimento puro. e) O conhecimento fanático e o conhecimento tolerante (UFU -1998) Na sua obra "Crítica da Razão Pura", Kant formulou uma síntese entre sujeito e objeto, mostrando que, ao conhecermos a realidade do mundo, participamos da sua construção mental. Segundo Kant, esta valorização do sujeito (possuidor de categorias a priori) no ato de conhecimento representou, na Filosofia, algo comparável à: a) previsão da órbita do Cometa Halley no sistema solar. b) revolução de Copérnico na Física. c) invenção do telescópio por Galileu Galilei. d) Revolução francesa que derrubou o Ancien Régime. e) invenção da máquina a vapor O imperativo categórico para Kant, é uma ação é considerada ética quando: a) Privilegia os interesses particulares em detrimento de leis que valham universal e necessariamente. b) Ajusta os interesses egoístas de uns ao egoísmo dos outros, satisfazendo as exigências individuais de prazer e felicidade. c) É determinada pela lei da natureza, que tem como fundamento o princípio de autoconservação. d) Está subordinada à vontade de Deus, que preestabelece o caminho seguro para a ação humana. e) A máxima que rege a ação pode ser universalizada, ou seja, quando a ação pode ser praticada por todos, sem prejuízo da humanidade.
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