SEAP HENRIQUE MUSTELLA PORTUGUÊS

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1 SEAP HENRIQUE MUSTELLA PORTUGUÊS ARTIGO É a classe gramatical variável que acompanha o substantivo indicando gênero e número e atribuindo-o ideia definida ou indefinida. Classificam-se em definidos e indefinidos: Definidos: o, a, os, as - determinam os substantivos de maneira precisa: Fiz o exercício de matemática. Indefinidos - um, uma, uns, umas - determinam os substantivos de maneira vaga: Fiz um exercício de matemática. Usa-se o artigo definido: Bizu do Mustella: as regras em negrito são mais presentes nas provas de concurso público: a) com a palavra ambos: falou-nos que ambos os candidatos estavam sendo investigados. b) Há nomes próprios geográficos (topônimos) de estado, pais, oceano, montanha, rio, lago que não aceitam o artigo: o Brasil, o rio Amazonas, a Alemanha, a Bahia. / Visitei Recife, mas não conheço Florianópolis. d) com nome de cidade se vier qualificada: Fomos à bela Recife. e) depois de todos/todas + numeral + substantivo: Todos os funcionários participarão dos cursos de qualificação. f) com toda a/todo o, a expressão que vale como totalidade, inteira. Toda a equipe será premiada pela conquista. Sem o artigo, o pronome todo/toda vale como qualquer. Toda praça será reformada em ano de eleição. (qualquer praça) g) com o superlativo relativo: Bruna escolheu as mais lindas músicas sertanejas da década de 90. h) com a palavra outro, com sentido determinado: Gustavo tem dois livros: Um é um romance policial, o outro é de autoajuda. i) antes dos nomes das quatro estações do ano: Depois da primavera vem o verão. j) com expressões de peso e medida: O álcool custa um real o litro. (cada litro) a) antes de pronomes de tratamento iniciados por possessivos: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Majestade, Vossa Alteza. Vossa Alteza fará o que esperam? b) alguns nomes de países, como Espanha, França, Inglaterra, Itália podem ser construídos sem o artigo, principalmente quando regidos de preposição. Viveu muito tempo em Espanha. c) Casa, própria morada, não aceita artigo: Retornei a casa. d) antes de palavras que designam matéria de estudo, empregadas com os verbos: aprender, estudar, cursar, ensinar: Estudo Inglês e ela estuda espanhol. e) Não se admite artigo após o pronome relativo CUJO: Este é o aluno cujo resultado foi espetacular Atenção: CUJO O / CUJOS OS / CUJA A / CUJAS AS (errado) f) Com a palavra TERRA significando terra firme, contrário de bordo não se usa artigo: Os marujos permaneceram em terra. g) O artigo pode ter valor de pronome demonstrativo (=este) ou de pronome possessivo (=seu) Estudo no Afirmação há 2 meses. (nesta) h) Quando se deseja generalizar uma ideia, omite-se o artigo: Mudanças são necessárias para a aprovação. (algumas mudanças) i) Quando se deseja especificar uma ideia, usa-se o artigo. As mudanças são necessárias para a aprovação. (Sabe-se quais são) j) Não se contrai com preposição o artigo que faz parte de nomes de jornais, revistas e obras literárias: Li a notícia em O Globo. (correto) Li a notícia no Globo. (errado) k) Não se usa artigo em provérbios ou ditos populares: Gato escaldado não tem medo de água fria. O uso do artigo é facultativo: Não se usa o artigo definido:

2 a) antes do pronome possessivo: Sua / A sua persistência é contagiante. b) antes de nomes próprios de pessoas: (A) Cláudia acabou de chegar ao curso. (o artigo denota familiaridade, intimidade) Usa-se o artigo indefinido: a) para indicar aproximação numérica: A criança devia ter uns oito anos / Não o vejo há uns meses. b) em linguagem coloquial, com valor intensivo: Rafaela é uma meiguice só. c) para comparar alguém com um personagem célebre: Vinícius Arcanjo é um Machado de Assis no que diz respeito a sua ironia. Bizu do Mustella: O artigo (o, a, um, uma) anteposto a qualquer palavra transforma-a em substantivo. O preguiçoso arruma desculpas, o focado não as aceita. CONJUNÇÃO / NEXO / SÍNDETO / CONECTIVO É a classe gramatical que liga duas ou mais orações ou termos que desempenham a mesma função sintática: Lucas Alexandre e Felipe curtem O Rappa. (nexo ligando dois termos que desempenham o papel de sujeito) Receberam a apostila e a premiação do simulado. (conectivo ligando termos desempenhando a função de objeto direto) Tenho a plena convicção de que meus alunos estudaram embora tenha ocorrido o carnaval. (síndeto unindo oração principal e oração subordinada adverbial concessiva) Locução Conjuntiva É um conjunto de palavras que desempenham a função de uma conjunção: À proporção que chovia, as ruas do Rio de Janeiro ficavam intransitáveis. As conjunções podem ser: coordenativas e subordinativas. Conjunções Coordenativas - São aquelas que ligam duas orações da mesma natureza, independentes sintaticamente, sem subordinar uma à outra. Podem ser: 1 - Aditivas: e, nem, mas também, mais ainda, mas também, como também, bem como (dão ideia de adição, soma, acréscimo): Alguns alunos trabalham de dia e estudam à noite. 2 - Adversativas: mas, porém, todavia, contudo, entretanto, ao passo que, no entanto (exprimem contraste, oposição): Trabalhou bastante, mas não recebeu o combinado. 3 - Alternativas: ou, ou... ou, ora... ora, seja... seja, quer... quer (exprimem alternativa, alternância, opção, exclusão, escolha): Enganam o povo ou não conseguirão se eleger. 4 - Explicativas: que, porque, porquanto, pois (antes do verbo da segunda oração). As conjunções explicativas aparecem normalmente depois de orações imperativas, exprimindo explicação, motivo): Não corra no ambiente de trabalho, pois pode se machucar. 5 - Conclusivas: logo, portanto, por conseguinte, por isso, pois (depois do verbo), expressando conclusão: O local não foi liberado, portanto não haverá evento. Bizus do Mustella: uma conjunção pode assumir valores semânticos distintos dentro dos contextos em que estão inseridas. Foi muito educado no pedido, e recebeu resposta grosseira. (adversidade) Comprou camisas e adquiriu por empréstimo o restante. (aditiva) Gabaritou a prova, e conseguiu a 1ª palavra. (conclusiva) Cale a boca, pois está me irritando. (explicação) Calou a boca, estava, pois, atrapalhando. (conclusão) Ficou doente, pois trabalhou sem os equipamentos necessários. (causal) Conjunções Subordinativas - são aquelas que ligam orações em que há uma relação de dependência, de subordinação. Uma oração é a principal, a outra é subordinada. Podem ser: 1 Causais indicam a causa para a realização de algo: porque, que, como, uma vez que, visto que, já que etc: Visto que todos os alunos pediram, haverá aula extra. 2 Comparativas estabelece uma comparação entre elementos: como, tal qual, assim como, que nem, quanto, mais (do) que, menos (do) que etc: O ambiente era mais agradável do que o visitado anteriormente. 3 Concessivas indicam um obstáculo que não impede algo: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, por mais que, por menos que, se bem que, posto que, malgrado etc: Embora todos estivessem calados, o garoto não entendia o que o pai falava. 4 - Condicionais introduzem uma ideia de condição para que algo se realize: se, caso, desde que, salvo se, contanto que, a não ser que, a menos que etc: Salvo se for essencial a todos, não comparecerei. 5 - Conformativa: indica ideia de acordo, conformidade entre elementos: como, conforme, segundo, consoante etc: Consoante as regras exigiam, chegou com uma hora de antecedência.

3 6 Consecutivas indicam a consequência de um fato: que (precedido dos termos intensivos tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que etc: O filme foi tão ruim que ele saiu indignado do cinema. 7 Finais indicam a finalidade para que algo foi realizado: a fim de, para que, que, porque etc: Para que tudo acabasse bem, ele planejou bem. 8 Proporcionais - indicam a proporcionalidade, ou seja, quanto mais uma acontece outra também ocorre ou deixa de ocorrer: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto mais... mais, quanto menos... menos etc: Os desafios aumentam, à medida que o objetivo se aproxima. 9 Temporais Indicam o tempo para a realização de algo: enquanto, quando, logo que, assim que, depois que, agora que, antes que, desde que, até que, sempre que etc: Os resultados aparecem mais facilmente quando há organização Integrantes: introduzem orações subordinadas substantivas que completam, integram o sentido da oração principal e desempenham função sintática: que, se, quando, onde, quem, quanto: Eles exigiram que os impostos fossem arrecadados PRONOME Classe gramatical que acompanha ou substitui o substantivo. Nossa confraternização foi animada. (Nossa é um pronome adjetivo, pois acompanha o substantivo confraternização). Ela ocorreu no último final de semana. (Ela é um pronome substantivo, pois substitui o substantivo confraternização). Pronomes Pessoais Substituem o nome e representam as pessoas do discurso. QUADRO DOS PRONOMES PESSOAIS Número Pessoa Caso Reto Oblíquos Átonos Oblíquos Tônicos Singular 1ª EU ME MIM, COMIGO Singular 2ª TU TE TI, CONTIGO Singular 3ª ELE O, A, SE, LHE ELE, ELA, SI, CONSIGO Plural 1ª NÓS NOS NÓS, CONOS-CO Plural 2ª VÓS VOS VÓS, CONVOSCO Plural 3ª ELES OS, AS, LHES, SE ELES, ELAS, SE, SI, CONSIGO Emprego dos Pronomes Pessoais Pronomes Pessoais Retos geralmente funcionam como sujeito, mas também podem ser empregados como predicativo do sujeito: Eu pratico esporte regularmente. (sujeito) A escolhida é ela. (predicativo do sujeito) Atenção: os pronomes eu e tu só devem ser empregados como pronomes pessoais do caso reto, ou seja, nas funções de sujeito ou predicativo do sujeito. Pronomes Pessoais Oblíquos são os que funcionam como complemento verbal. Atenção: os pronomes ele, nós, vós, eles podem ser empregados como oblíquos, mas devem obrigatoriamente ser precedidos de preposição: Entregaram a ela os objetos. Algumas observações sobre os pronomes pessoais 1 Os pronomes oblíquos átonos não devem ser antecedidos por preposição. Já os pronomes oblíquos tônicos devem ser obrigatoriamente antecedidos por preposição. ÁTONOS me te se, lhe, o, a nos vos se, lhe, os, as TÔNICOS mim, comigo ti, contigo si, consigo, ele(a) nós, conosco vós, convosco si, consigo, eles, elas 2 Os pronomes vós e nós podem ser usados em lugar de uma única pessoa, para indicar modéstia: Nós resolveremos o problema do transporte público na cidade. (o prefeito) Vós, Deus maravilhoso, guia-me a caminhos seguros. 3 As formas lhe, lhes funcionam como objeto indireto: Eu entreguei-lhe o projeto. 4 As formas o, a, os, as, lo, la, los, lãs funcionam como objeto direto: Eu deixei-o na portaria. A tarefa, vou executá-la agora.

4 5 Após as preposições acidentais (afora, exceto, salvo etc) empregam-se as formas eu e tu. Exceto eu, ninguém entregou o projeto. 6 As formas com nós e com vós são usadas quando são acompanhadas por palavras como próprios, mesmos, todos, outros ou numeral. Os atletas viajarão com nós mesmos. Dialoguei com vós quatro. Os atletas viajarão conosco. Dialoguei convosco. 7 Os pronomes oblíquos se, si, consigo devem ser empregados apenas como reflexivos: Ele se feriu. Ela trazia consigo experiência do serviço anterior. 8 Os pronomes oblíquos me, te, lhe, nos, vos podem ser usados em lugar dos pronomes possessivos: Apertava-lhe a mão. (Apertava sua mão) Observou-nos a insatisfação. (Observou nossa insatisfação). 9 Mim e ti ou eu e tu MIM e TI não podem desempenhar papel de sujeito e, consequentemente, não conjugam verbo. Já os pronomes EU e TU sempre desempenham papel de sujeito ou predicativo do sujeito. Aqueles livros são para mim. Aqueles livros são para ti. Aqueles livros são para eu ler. Aqueles livros são para tu leres. Entre ti e mim nunca houve desavenças. Atenção: cuidado com algumas situações exploradas nas provas em que o pronome parece ser o sujeito, mas não é. Para mim praticar exercícios é essencial. O que é essencial? Praticar exercícios. Praticar exercícios é sujeito. Para mim é complemento nominal de essencial. A ordem direta da frase é: Praticar exercícios é essencial para mim. Atenção: Os pronomes oblíquos de funções sintáticas distintas podem ser combinados: Deu um conselho ao filho. O. Direto: um conselho O. Indireto: ao filho Dei-o ao aluno. (o = o livro) Dei-lhe o livro. (lhe = ao aluno) O + LHE = LHO Juntando os dois pronomes, teremos: Dei-lho. As outras combinações pronominais são: ME + O(S) = MO(S) TE + O(S) = TO(S) LHE + O = LHO NOS + O(S) = NO-LO(S) VOS + O(S) = VO-LO(S) LHES + O(S) = LHOS Pronomes de tratamento São empregados em tratamentos cerimoniosos. Atenção: Os pronomes de tratamento devem ser precedidos de Vossa quando nos dirigimos diretamente à pessoa. Por outro lado, devem ser precedidos de Sua quando falamos da pessoa. Sua Excelência disse que o receberá logo. Vossa Excelência solicitou algo? Atenção: com os pronomes de tratamento os verbos sempre são empregados na 3ª pessoa do singular ou plural. Veja a seguir alguns desses pronomes: PRONOME ABREVIATURA EMPREGO você v. Tratamento informal Senhor, Senhora Sr. / Sra. Tratamento formal, respeitoso Vossa Alteza V.A Príncipes, duquesas, duques Vossa Eminência V. EM.ª Cardeais Vossa Excelência V. Ex.ª Altas autoridades (presidentes, deputado, ministro...) Vossa Magnificência V. Mag.ª Reitores de universidades Vossa Majestade V.M Reis, rainhas, imperadores

5 Vossa Reverendíssima V.Rª Sacerdotes e religiosos em geral Vossa Senhoria V.S.ª Funcionários graduados, chefes de seção, tratamento respeitoso, correspondência comercial Vossa Santidade V.S Papa Vossa Meretíssima - Juízes São também pronomes de tratamento: o senhor, a senhora, senhorita, você(s). Pronomes possessivos Dão ideia de posse, relacionando-se às três pessoas do discurso. Quadro dos pronomes possessivos Pessoa do discurso Pronome possessivo 1ª pessoa do singular MEU, MINHA, MEUS, MINHAS 2ª pessoa do singular TEU, TUA, TEUS, TUAS 3ª pessoa do singular SEU, SUA, SEUS, SUAS 1ª pessoa do plural NOSSO, NOSSA, NOSSOS, NOSSAS 2ª pessoa do plural VOSSO, VOSSA, VOSSOS, VOSSAS 3ª pessoa do plural SEU, SUA, SEUS, SUAS Algumas observações sobre pronomes possessivos 1 Às vezes o uso da 3ª pessoa pode causar ambiguidade: Fernanda disse a André que seu irmão viajará com ela. (irmão de quem?) Possibilidades de correção: Fernanda disse a André que o irmão dele viajará com ela. Fernanda disse a André que o irmão dela viajará com ela. 2 Antes de pronomes adjetivos possessivos o artigo é facultativo: O seu presente acabou de chegar. Seu presente acabou de chegar. 3 Pronomes possessivos podem indicar aproximação, respeito ou afeto: Ele dever ter seus 19 anos. (aproximação) Meu amigo, não demore a voltar. (afeto) Minha senhora, eu não fiz por mal. (respeito) Pronomes Demonstrativos Indicam a posição dos seres no tempo e no espaço. Variáveis Invariáveis E, ESTA, ESTES, ESTAS ISTO E, ESSA, ESSES, ESSAS ISSO ELE, AQUELA, AQUELES, AQUILO AQUELAS Algumas observações sobre o uso dos pronomes demonstrativos 1 ESTE (e flexões) usam-se: a) em referência a seres que estão perto de quem se fala: Este casaco que estou usando é confortável. b) em referência a tempo presente em relação à pessoa que fala: Este dia é especial. c) Para indicar uma coesão catafórica, ou seja, antecipar o que ainda vai ser desenvolvido no texto: Este é o grande mandamento: Amar a Deus acima de todas as coisas. 2 - ESSE (e flexões) usam-se: a) em referência a seres que estão perto da pessoa com quem se fala: Esse casaco que está usando é confortável. b) usam-se no tempo passado, mas próximo em relação à pessoa que fala ou em relação a um futuro distante: Esse dia foi marcante. Quando esse dia acontecer, ficarei realizado. c) Para indicar uma coesão anafórica, ou seja, recuperar algo já citado no texto anteriormente: Amar a Deus acima de todas as coisas: esse é o grande mandamento. 3 AQUELE (e flexões) usam-se: a) em referência aos seres que estão perto da 3ª pessoa de quem se fala: Aquele casaco do diretor deve ser confortável. b) usam-se no tempo distante em relação à pessoa que fala: Aquela época foi inesquecível.

6 4 O, A, OS, AS são pronomes demonstrativos sempre que puderem equivaler a AQUELE(S), AQUELA(S), ISTO, ISSO, AQUILO: Foi feito tudo o que ele esperava. Foi feito tudo aquilo que ele esperava. 5 TAL, TAIS, SEMELHANTES são pronomes demonstrativos quando equivalem a este, esse, aquele e flexões: Não me incomodo com tais comentários. (com esses comentários) 6 MESMO, PRÓPRIO são pronomes demonstrativos quando equivalem a em pessoa, idêntico, exato: O próprio pai pediu autorização. Atenção: para retomada de palavras já citadas, utilizamos aquela (e flexões) para a palavra mencionada em primeiro lugar e este (e flexões) para a mencionada em último lugar. Pelé e Senna são famosos mundialmente: aquele pelos feitos futebolísticos, este pelos automobilísticos. Pronomes Relativos São palavras que representam nomes já referidos, com os quais estão relacionados. Daí denominarem-se relativos. A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. Aquele é o aluno que se aprovou em primeiro lugar. Os pronomes relativos são: o qual, a qual, os quais, as quais, que (quando equivalente a O QUAL e flexões), cujo, cuja, cujos, cujas, quem (quando equivale a O QUAL e flexões), quanto, quanta, quantos, quantas e onde (quando equivale a NO QUAL). Observações: 1. O pronome relativo QUEM só se aplica a pessoas, tem antecedente, vem sempre antecedido de preposição e equivale a O QUAL. O médico de quem falo é meu conterrâneo. 4. ONDE, como pronome relativo, tem sempre antecedente e equivale a em que: A casa onde (= em que) moro foi de meu avô. 5. Quando precedida de preposição monossilábica, emprega-se o pronome relativo QUE. Com preposições de mais de uma sílaba, usa-se o relativo O QUAL (e flexões). Este é a mulher DE QUE lhe falei. Está é a pessoa SOBRE A QUAL lhe falei. Este é a ferramenta COM QUE trabalho. Aquele é o empresário PARA O QUAL trabalho. 6 O pronome relativo QUE pode ter por antecedente o pronome demonstrativo O (e flexões): Fiz O QUE você queria. (Fiz aquilo que você queria) Pronomes Indefinidos Estes pronomes se referem à 3ª pessoa do discurso, designando-a de modo vago, impreciso, indeterminado: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, outrem, quem, tudo, cada, certo, certos, certa, certas, nenhum, nenhuns, bastantes, etc. Pronomes Interrogativos Aparecem em frases interrogativas. Como os indefinidos, referem-se de modo impreciso à 3ª pessoa do discurso. Exemplos: Que há? Que dia é hoje? Reagir contra quê? Por que motivo não veio? Quem foi? Qual será? Quantos vêm? Quantas irmãs tens? 2. Os pronomes CUJO, CUJA significam do qual, da qual, e precedem sempre um substantivo sem artigo, indicam posse: Qual será o desfecho cujo segredo a autora não quis revelar? 3. QUANTO(s) e QUANTA(s) são pronomes relativos quando precedidos de um dos pronomes indefinidos tudo, tanto(s), tanta(s), todos, todas: Tenho tudo quanto quero. Leve tantos quantos precisar. Nenhum ovo, de todos quantos levei, se quebrou.