Painel I A LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SEUS IMPACTOS Case do Ceará
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- Sebastiana Brás Rodrigues
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2 Painel I A LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS E SEUS IMPACTOS Case do Ceará
3 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRECISA-SE pensar a questão desde o catador e o manejo de resíduos na escala local, à espacialização das cidades em escala regional e analisar as políticas públicas federais, ou seja, escala nacional.
4 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Apesar da importância de pensar a gestão dos resíduos em diferentes escalas, entendemos que deve-se enfocar a análise do ponto de vista dos desafios municipais a serem enfrentados pelos gestores e técnicos municipais.
5 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Segundo dados do Censo 2010, dentre os municípios brasileiros, a grande maioria, quase possui menos de 50 mil habitantes, isso significa 89% dos municípios brasileiros. Há que se destacar,ainda, que 70% possui população com até 20 mil habitantes. Ou seja, o Brasil é, majoritariamente, um país de pequenos municípios, os quais possuem dificuldades similares para realizar a gestão de resíduos sólidos.
6 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS É justamente para esses pequenos municípios que o cumprimento da Lei /2010 tem se tornado impossível. Antes do fechamento dos lixões é preciso elaborar um Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (Lei /2010) e um Plano Municipal de Saneamento Básico Lei /2007).
7 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), o Brasil vai chegar em agosto de 2014 com 40% de resíduos sólidos sem destinação adequada, caso se mantenha o nível atual de investimentos na coleta e tratamento.
8 PROBLEMÁTICA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS No Ceará, atualmente, poucos municípios possuem aterros sanitários, isso em conformidade com a legislação. O restante dos municípios possuem lixões. E foi computado que existem 200 lixões no estado do Ceará (fonte DN).
9 POLÍTICA ESTADUAL DE CONSÓRCIOS PÚBLICOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS (*) Aterro existente de propriedade do Estado do Ceará.
10 ONDE ESTÃO OS RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO DOS ATERROS SANITÁRIOS CONSÓRCIADOS?
11 COLETA SELETIVA Alguns municípios já implantaram a Coleta Seletiva de resíduos sólidos, como: 1. Cruz; 2. Piquet Carneiro; 3. Crateús; 4. Barbalha; 5. Crato; 6. Juazeiro do Norte; 7. Santana do Cariri; 8. Fortaleza; 9. Jijoca de Jericoacoara;
12 CASE CRATEÚS
13 CASE CRATEÚS O Programa de reciclagem em Crateús foi implantado em fevereiro de 2012 na sede e já atua em oito bairros e em dois distritos da zona rural. foto: Silvania Claudino (DN)
14 CASE CRATEÚS CAPACITAÇÃO A Cagece realizou em 13/04/2011, em Crateús, o curso sobre coleta seletiva. A atividade, realizada pela Companhia através do programa PAC/Sanear, teve o objetivo: Capacitar os catadores de materiais recicláveis, bem como outras pessoas ligadas a associações comunitárias que trabalham diretamente com a reciclagem.
15 CASE CRATEÚS APOIO INSTITUCIONAL A SEMAM conta com o apoio do: 1. Conselho de Políticas e Gestão ambiental (CONPAM); 2. Projeto Mata Branca; 3. Instituto Brasil Solidário, 4. Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Ceará (Arce); 5. Associação dos Catadores Recicratiú.
16 CASE CRATEÚS DIFICULDADES De acordo com relatório apresentado pela SEMAM, as dificuldades são: Volume coletado seletivamente baixo; Mercado instável; e a Operacionalização da ação.
17 CASE CRATEÚS DESAFIOS O programa superará os atuais desafios com: O aperfeiçoamento e expansão do serviço; Construção de novas parcerias; Solidificação da Associação dos Catadores.
18 CASE CRATEÚS INVESTIMENTO A Prefeitura investe em torno de R$ 7.000,00 mensais no serviço (caminhão para coleta, energia e despesas em geral) e a Associação tem uma receita aproximada de R$ 4.000,00 ao mês. A renda é rateada entre os 12 catadores. A renda mensal de cada catador varia entre R$300,00 a R$400,00 ao mês (Fonte Semam).
19 CASE CRATEÚS ASSOCIAÇÃO DOS CATADORES O programa tem como característica principal a valorização e a capacitação desses trabalhadores. Diversas atividades já foram realizadas nesse sentido, como: Rodas de conversa; Cursos de associativismo; Fortalecimento da autoestima; Vídeos motivacionais e dinâmicas de grupo.
20 CASE CRATEÚS COLETA SELETIVA NA REDE ESCOLAR O projeto Leve (Local de Entrega Voluntária Escolar) iniciou em fevereiro com quatro escolas, e com um mês já chega a 20 unidades escolares, e a meta é chegar a 30 unidades. A proposta será multiplicada nos municípios vizinhos como Ipaporanga, Novo Oriente e Independência, já em Abril.
21 CASE CRATEÚS COLETA SELETIVA NA REDE ESCOLAR O programa implantado utiliza várias ferramentas educacionais trabalhando com seis frentes: Incentivo à Leitura; Educomunicação; Arte e cultura; Educação ambiental; Saúde; e Empreendedorismo
22 CASE CRATEÚS RECONHECIMENTO NACIONAL O Município de Crateús é reconhecido Nacionalmente com o Prêmio Cidade Prócatador pela Presidenta Dilma como cidade referência em inclusão de Catadores no Programa de Coleta Seletiva de materiais recicláveis.
23 CASE PIQUET CARNEIRO
24 SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE SEMA Projeto Cidade Limpa e Sustentável COLETA SELETIVA
25 PASSO A PASSO
26 1º PASSO: REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO INTERINSTITUCIONAL (Prefeito, Secretarias Municipais, Câmara Municipal, escolas...) SEDE
27 REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO INTERINSTITUCIONAL DISTRITO DE MULUNGU
28 REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO INTERINSTITUCIONAL DISTRITO DE CATOLÉ DA PISTA
29 REUNIÃO DE SENSIBILIZAÇÃO INTERINSTITUCIONAL DISTRITO DE IBICUÃ
30 2º PASSO: FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE ECO-VOLUNTÁRIOS
31 FORMAÇÃO DOS GRUPOS DE ECO- VOLUNTÁRIOS
32 3º PASSO: CAPACITAÇÃO DOS ECO-VOLUNTÁRIOS (Palestra com o tema Resíduos Sólidos ministrada pela SEMACE)
33 4º PASSO: CAMPANHAS EDUCATIVAS PARCERIA COM OS ECOVOLUNTÁRIOS
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38 5º PASSO: RECOLHIMENTO DO MATERIAL PELO AGENTE AMBIENTAL
39 CARRINHOS FORNECIDOS
40 APOIO DA GESTÃO Cabe a prefeitura a disponibilização de todos os equipamentos adequados ao desenvolvimento da atividade como: carrinhos adequados, equipamentos de proteção individual, entre outros. Além destes incentivos os catadores que aceitaram a proposta e saíram do lixão para trabalhar nas ruas passaram a receber uma bolsa de incentivo financeiro, de até R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais) que varia de acordo com a quantidade que é coletada, para cada R$1,00 de material comercializado a prefeitura repassa outro R$1,00 de incentivo até o valor máximo de R$250,00. Para tanto foi enviada e aprovada pela Câmara Municipal um lei que previa a dotação de recursos para o projeto, Lei Municipal N 191/2012 de 03 de abril de 2012.
41 APOIO DA GESTÃO Após a adesão, os catadores foram cadastrados na Secretaria do Meio Ambiente, onde passaram a receber as orientações para o trabalho nas ruas. A cidade foi dividida em setores e cada agente ambiental nova forma de denominar os catadores, ficou responsável pela coleta de um ou mais setores, de acordo com o tamanho do setor e a disponibilidade de cada um. A coleta nos setores residenciais é feita uma vez por semana e no setor comercial diariamente duas vezes ao dia (manhã e tarde).
42 6º PASSO: GALPÃO DE TRIAGEM TRIAGEM PRIMÁRIA TRIAGEM SECUNDÁRIA PRENSAGEM ENFARDAMENTO TRANSPORTE COMERCIALIZAÇÃO
43 TRIAGEM PRIMÁRIA
44 TRIAGEM SECUNDÁRIA
45 PRENSAGEM
46 ENFARDAMENTO
47 7º PASSO: VENDA
48 8º PASSO: AVALIAÇÃO A avaliação acontece sistematicamente de duas formas: 01- Através do Agente Ambiental que em contato permanente com a SEMA, informa o nível de adesão dos moradores. Quando necessário, as campanhas são intensificadas. 02- Através de pesquisa onde é aplicado um pequeno questionário com perguntas básicas sobre o Programa.
49 PARCEIROS SECRETARIA S MUNICIPAIS CÂMARA MUNICIPAL ESCOLAS: Reino Infantil, Reino do Saber, São Sebastião, Pingo de Gente, Azarias Fernandes,Escola Mestra, José Eliedson, José Martins da Costa, Ana Clara de Magalhães e Mestre Júlio LÉO CLUBE PATORAL DE JUVENTUDE NO MEIO POPULAR PJMP Grupo ELO LEO Júnior.
50 OBRIGADO!!! EXPEDITO JOSÉ DO NASCIMENTO PRESIDENTE DA APRECE (85)
REFERENCIA NACIONAL.
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