AULA FINAL / PARTE 2. Gil Miguel de Sousa Câmara Professor Associado

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1 AULA FINAL / PARTE 2 Gil Miguel de Sousa Câmara Professor Associado

2 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA PLANTAS DANINHAS Competição: Água, Luz e Nutrientes Hospedeiras: Pragas, Doenças e Nematóides Alelopatia: Inibição no crescimento da soja Período Crítico de Competição INTERFERÊNCIA Até o fechamento das entre linhas DAE ou... V2 a R1 CÂMARA (1998)

3 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA < desempenho da colhedora Mato na Colheita > umidade nos grãos > altura de corte > embuchamento mecânico Água nas plantas daninhas Barra de corte + elevada > Perdas de colheita

4 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA DICOTILEDÔNEAS Espécie Código Nome Comum Acanthospermum hispidum ACNHI Carrapicho-de-carneiro Amaranthus spp. AMA?? Caruru Bidens pilosa BIDPI Picão-preto Commelina benghalensis COMBE Trapoeraba Desmodium tortuosum DEDTO Carrapicho-beiço-de-boi Euphorbia heterophyla 1 EPHHL Amendoim-bravo ou leiteiro Indigofera hirsuta INDHI Anileira Ipomoea spp. IPO?? Corda-de-viola Portulaca oleracea POROL Beldroega Raphanus raphanistrum 1 RAPRA Nabiça Senna obtusifolia SENOB Fedegoso Sida spp. SID?? Guanxuma Vigna unguiculata 1 VIGSI Feijão-miúdo 1 Espécies nocivas proibidas

5 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA PRINCIPAIS PLANTAS DANINHAS À CULTURA DA SOJA MONOCOTILEDÔNEAS Espécie Código Nome Comum Brachiaria plantaginea BRAPL Capim-marmelada; papuã Cenchrus echinatus CCHEC Capim-carrapicho Cynodon dactylon CYNDA Grama-seda Cyperus rotundus 1 CYPRO Tiririca Digitaria horizontalis DIGHO Capim-colchão; milhã Eleusine indica ELEIN Capim-pé-de-galinha Pennisetum setosum PESSE Capim-oferecido; capim-custódio Sorghum halepense 1 SORHA Capim-massambará 1 Espécies nocivas proibidas Fonte: WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA (1989).

6 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE: Heterodera glycines (NCS) Aeschynomene denticulata (angiquinho) Fonte: YORINORI et al., Bidens pilosa (picão preto) Desmodium purpureum (carrapicho-beiço-de-boi) Senna obtusifolia (fedegoso) Meloidogyne javanica Fonte: FERRAZ et al., Amaranthus viridis (caruru-de mancha ou caruru-verde) Brassica rapa (mostarda ou nabo-bravo) Indigofora hirsuta (anileira) Leonorus sibiricus (rubim) Portulaca oleracea (beldroega)

7 5.1 PLANTAS DANINHAS E A CULTURA DA SOJA PLANTAS DANINHAS HOSPEDEIRAS DE: Meloidogyne incognita Fonte: FERRAZ et al., Ageratum conyzoides (mentrasto) Alternanthera tenella (apaga-fogo) Amaranthus spp. (caruru) Bidens pilosa (picão-preto) Indigofora hirsuta (anileira) Ipomoea spp. (corda-de-viola) Portulaca oleracea (beldroega)

8 5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA S VE V1 V2 V3 V4 V5 V6 V7 V8 Vn Larva angorá Piolho-de-cobra Lagarta rosca Lagarta elasmo Vaquinhas e Torrãozinho Caracóis e lesmas Tamanduá-da-soja Lagartas desfolhadoras Broca-das-axilas Mastigadores de raízes (corós) Sugadores de raízes (Percevejo-castanho-da-raíz)

9 5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA V2 Vn R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 Lagartas desfolhadoras Broca-das-axilas Lagartas-das-vagens Percevejos sugadores da parte aérea Nezara viridula (percevejo verde) Piezodorus guildinii (percevejo verde pequeno) Euschistus heros (percevejo marrom) Dichelops melacanthus (percevejo barriga verde) Edessa meditabunda (percevejo de asa preta)

10 5.2 PRAGAS E A CULTURA DA SOJA MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS Espécie infestante Tomadas de decisão de controle com base em: Número e tamanho das pragas Estádio fenológico da cultura Nível de ataque MONITORAMENTO CONSTANTE DA LAVOURA AMOSTRAGENS COM PANO DE BATIDA Lagartas Percevejos 1 m de fileira 1 m de fileira Adultos Ninfas 0,5 cm Fonte: Sistemas de Produção 13 Embrapa Soja (2008).

11 BIOTECNOLOGIAS EM DESENVOLVIMENTO NO CAMPO (2013/14) SOJA - Bt Fonte: Nishikawa (2007).

12 Mancha alvo - Corynespora cassiicola - Pontuações pardas com halo amarelado - Grandes manchas circulares castanho claro a castanho escuro (até 2 cm) - Pontuação escura no centro (geralmente), anéis concêntricos mais escuros - Manchas na haste e vagens - Cultivares suscetíveis: desfolha

13 Doenças de final de ciclo Mancha parda ou septoriose - Septoria glycines (Micosphaerella unspenskajae) - Folhas: pontuações pardas (1 mm), as quais evoluem e formam manchas de coloração castanha (4 mm) em ambas as faces, com halos amarelados, desfolha - Hastes e vagens: lesões marrons, indefinidamente margeadas, de tamanhos variados (Wolf, 1926)

14 Doenças de final de ciclo Crestamento de cercospora - Cercospora kikuchii - Folhas: pontuações escuras, castanho avermelhadas, lesões coalescem formando grandes manchas escuras, crestamento e desfolha - Hastes: manchas vermelhas, superficiais, limitadas ao cortex.

15 Doenças de final de ciclo Crestamento de cercospora - Cercospora kikuchii - Vagens: pontuações vermelhas evoluindo para manchas castanho avermelhadas - Sementes: mancha púrpura no tegumento

16 Oídio - Erysiphe diffusa - Estruturas brancas e pulverulentas do fungo - Passar do tempo estruturas castanho acinzentadas - Infecção severa: seca e queda prematura das folhas

17 Phakopsora pachyrhizi Ferrugem Asiática da Soja

18

19 Antracnose - Colletotrichum dematium var. truncata - Necrose de pecíolo e infecta ramos laterais - Manchas nas folhas, hastes e vagens.

20 Antracnose - Colletotrichum dematium var. truncata - Vagens infectadas em R3/R4: castanho escura a negra, retorcidas - Queda das vagens

21 Antracnose - Colletotrichum dematium var. truncata - Vagens infectadas em granação: estrias de anasarca evoluindo para manchas negras - Atraso de colheita: deterioração das sementes

22 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Região Sul e Chapadas do Cerrado (acima de 800 m altitude) - Infecta várias plantas cultivadas e daninhas

23 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Primeiros sintomas a nível de dossel: murcha e eventual morte das folhas - Folhas coloração cinza esverdeado, evoluindo para marrom 7 a 14 dias após infecção na haste

24 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Manchas de anasarca que evoluem para castanho claro - Formação de micélio branco, denso, de aspecto cotonoso

25 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Transformação do micélio em escleródios (estruturas de resistência)

26 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Umidade do solo próximo à capacidade de campo e temperaturas de 10ºC/18ºC a 25ºC

27 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Ascósporos, responsáveis pela infecção das plantas Apotécio viabilidade de 5 a 11 dias 10 a 30 mil ascósporos

28 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Transmissão por sementes através de micélio dormente ou por escleródios misturados às sementes

29 Mofo branco - Sclerotinia sclerotiorum - Uso de sementes certificadas (espiral e mesa de gravidade) - Tratamento de sementes (Benzimidazol + Contato) - Rotação de cultura (gramíneas) - Plantio direto - Reduzir população de plantas para o mínimo recomendado - Tratamento químico (R1/R2) Procymidone, Fluazinam, Vinclozolin, Iprodione

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