AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NAS ILPI
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- Nathan Barroso Weber
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1 AÇÕES DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NAS ILPI Sylvia Elisabeth Sanner - Nutricionista PMSP SMS - CRSSul STS Santo Amaro/Cidade Ademar SUVIS Santo Amaro/Cidade Ademar Vigilância Sanitária
2 VIGILÂNCIA SANITÁRIA Divide-se em Alimentos, Produtos e Medicamentos e Serviços (ILPI) Regionalizada comércio varejista, atacadistas Subordinada tecnicamente à COVISA Coordenação de Vigilância em Saúde
3 LEGISLAÇÃO Lei Municipal /04 Decreto /08 Portaria 2755/12 - SMS.G RDC n 283/ ANVISA Lei nº /03 Portaria 2619/11 - SMS.G RDC n 63/00
4 LEI MUNICIPAL /04 Código Sanitário do Município Título VI = Estabelecimentos de Interesse à Saúde Capítulo II = Estabelecimentos de Assistência à Saúde = ILPI
5 DECRETO /08 Regulamenta a Lei Municipal /04 Disciplina o CMVS Estabelece procedimentos administrativos de Vigilância em Saúde
6 PORTARIA 2755/12 SMS.G Dispõe sobre: O CMVS Estabelecimentos sujeitos à inscrição no CMVS Anexos padronizados para CMVS
7 PORTARIA 2755/12 SMS.G ILPI (8711-5/02) Em regime de internato Com mais de 60 anos Não compreende albergues assistenciais
8 PORTARIA 2755/12 SMS.G ILPI: Sob responsabilidade médica, enfermagem e demais serviços de apoio para graus de dependência II e III Assistência social a idosos, em regime de internato, quando o tratamento médico não é o elemento central do atendimento. Grau de dependência I.
9 RDC N 283/ ANVISA Regulamento técnico para o funcionamento das ILPI Estabelece o padrão mínimo de funcionamento das ILPI Aplicável para ILPI governamental ou não, para idosos com mais de 60 anos, com ou sem suporte familiar
10 LEI FEDERAL /03 Art 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
11 LEI FEDERAL /03 Art. 3 É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária.
12 PORTARIA 2619/11 SMS.G Art. 1º - Aprovar o Regulamento de Boas Práticas e de controle de condições sanitárias e técnicas das atividades relacionadas à importação, exportação, extração, produção, manipulação, beneficiamento, acondicionamento, transporte, armazenamento, distribuição, embalagem e reembalagem, fracionamento, comercialização e uso de alimentos incluindo águas minerais, águas de fontes e bebidas aditivos e embalagens para alimentos
13 PORTARIA 2619/11 SMS.G Art. 2 - Além da legislação federal, estadual e municipal, os estabelecimentos que realizam quaisquer das atividades descritas no artigo 1 ficam obrigados a cumprir as boas práticas, bem como os procedimentos operacionais padronizados estabelecidos no Regulamento aprovado por esta Portaria.
14 AUTORIDADE SANITÁRIA Lei Municipal de 09/01/04 e Decreto , de 07/10/08 Publicação no D.O.C. = Secretário da Saúde (a cada 6 meses) Profissionais de nível superior de diversas áreas
15 A INSPEÇÃO Estrutura física, acessibilidade Dormitórios Sanitários Medicamentos Saneantes e Domissanitários Correlatos Serviço de Nutrição Nutrição Enteral
16 A INSPEÇÃO Lavanderia Assistência ao Idoso Saúde do Trabalhador Resíduos Água Controle Integrado de Pragas Recursos Humanos Documentação
17 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO Seis refeições diárias Cardápio mensal normal e dietoterápico (assinado, carimbado, datado) Paredes e piso de fácil higienização Portas teladas ou com mecanismos contra pragas Janelas teladas
18 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO Manipuladores paramentados Ausência de materiais em desuso ou estranhos à atividade Mobiliário, equipamentos e utensílios e ambiente limpos, bem conservados, organizados Alimentos em embalagens íntegras ou produtos fracionados com identificação e rastreabilidade
19 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO Armazenamento de alimentos em temperatura adequada Fluxo linear de produção de alimentos Trânsito restrito a pessoas não essenciais ao setor Estoque de alimentos suficiente para a demanda Alimentos armazenados de forma organizada, em local limpo de livre de pragas
20 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO Instruções para higienização das mãos em local visível Refeitório com área mínima de 1m²/usuário, com pia para higienização das mãos e luz de vigília Avaliação nutricional mensal dos idosos (acompanhamento da aceitação da dieta) Manual de Boas Práticas
21 SERVIÇO DE NUTRIÇÃO POP higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios POP controle da potabilidade da água e higienização do reservatório de água POP capacitação, higiene e saúde dos manipuladores POP controle integrado de controle de pragas urbanas POP higienização de frutas, verduras e legumes
22 NUTRIÇÃO ENTERAL RDC Nº 63/00 Procedimentos escritos de TNE: Indicação Prescrição médica e dietética Preparação, conservação, armazenamento, transporte, administração Controle clínico laboratorial Avaliação final
23 NUTRIÇÃO ENTERAL RDC Nº 63/00 Avaliação nutricional a cada 10 dias Insumos e recipientes: - registrados em órgão competente - dentro do prazo de validade - certificados de análises físico-química e microbiológica
24 NUTRIÇÃO ENTERAL RDC Nº 63/00 NE rotulada com: - nome do paciente - composição qualitativa e quantitativa - volume - velocidade de administração - via de acesso - validade
25 NUTRIÇÃO ENTERAL RDC Nº 63/00 Data e hora da manipulação É realizado controle de temperatura da NE já preparada? Existe refrigerador exclusivo com termômetro para a NE já preparada? Sistema aberto ou fechado?
26 ILPI - MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DE FUNCIONAMENTO RDC nº 283/2005 Realização de avaliação continuada de desempenho e padrão de funcionamento Mensal - 6 Indicadores Entrega para a Vigilância Sanitária em janeiro do ano seguinte
27 INDICADORES Taxas de (em idosos residentes): - mortalidade de idosos residentes - incidência de escabiose - prevalência de úlcera de decúbito - incidência de DDA - incidência de desidratação - prevalência de desnutrição
28 SITUAÇÕES ENCONTRADOS Manual de Boas Práticas POP s TNE Avaliação Nutricional Cardápio Treinamento de funcionários Boas Práticas de Manipulação de Alimentos
29 MANUAL DE BOAS PRÁTICAS Inexistente Incompleto Sem data, carimbo e assinatura Não reflete a realidade do estabelecimento Sem registro de informações sobre TNE Existente porém não é obedecido
30 Faltantes PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS Incompletos Sem responsável pela tarefa Não refletem a realidade do estabelecimento Existe porém não é obedecido. Ex: higienização de vegetais (vírus da hepatite A)
31 TNE Avaliação nutricional: - não realizada - falta avaliação nutricional a cada 10 dias para os idosos Faltam dados de identificação nos frascos Ex: nome do idoso, volume, validade, etc Frasco fornecido para outro idoso
32 CARDÁPIO Sem carimbo, data, assinatura Falta cardápio dietoterápico Dieta pastosa batida Dias pré-estabelecidos para as preparações (ex: peixe) Cardápio com 5 refeições Monotonia alimentar (ex: ceia) leis de Escudero (quantidade, qualidade, harmonia, adequação)
33 AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Periodicidade maior do que mensal Sem dados de IMC Sem registros Nutricionista leva as avaliações anteriores para casa para atualização - pode deixar on line
34 TREINAMENTO DE FUNCIONÁRIOS Não realizado Sem educação continuada Sem registro de treinamentos realizados
35 BOAS PRÁTICAS DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS Presença de alimentos com prazo de validade expirado Produto para desinfecção de vegetais Ex: hipoclorito de sódio
36 OBRIGADA!
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