VARIAÇÃO NA ESTRUTURA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DA CAATINGA NORDESTINA E SEU POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA VARIAÇÃO NA ESTRUTURA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DA CAATINGA NORDESTINA E SEU POTENCIAL PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LAZARO BENEDITO DA SILVA Feira de Santana, Bahia 2006

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BOTÂNICA VARIAÇÃO NA ESTRUTURA DA MADEIRA DE QUATRO ESPÉCIES DA CAATINGA NORDESTINA E SEU POTENCIAL PARA O DESNVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL LAZARO BENEDITO DA SILVA Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana, como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Doutor em Botânica. Prof. Dr. Francisco de Assis R. dos Santos (UEFS) Orientador Dr. Peter Erick Gasson (RBG/Kew) Co-Orientador Feira de Santana, Bahia 2006

3 BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Francisco de Assis Ribeiro dos Santos (UEFS) Orientador e Presidente da Banca Prof. Dr. Mário Tomazello-Filho (ESALQ/USP) Membro Titular Prof. Dr. José Elias de Paula (UnB) Membro Titular Profa. Dra. Ana Maria Giulietti-Harley (UEFS) Membro Titular Profa. Dra. Cláudia Elena Carneiro (UEFS) Membro Titular Tese defendida e aprovada em 03 de agosto de 2006

4 Ao único que é digno de receber a honra e a glória a força e o poder, ao Deus eterno imortal invisível mas real, a Ele todo o meu agradecimento. A minha querida esposa, minha fiel amiga. Carmen, muito obrigado por ter cruzado o meu caminho e torná-lo, com sua presença, ele tão maravilhoso. Eu te amo!

5 O sonho que você sonhou ficou no coração foi Deus quem colocou. Ele quer muito lhe ajudar e se você quiser a força vai lhe dar. Então prossiga pelo seu ideal e va lutando pra alcançá-lo afinal Tudo é possível pois esse Deus de amor move as montanhas se preciso for. (Ronaldo Arco)

6 AGRADECIMENTOS Àquele que deu a Sua própria vida por amor. Obrigado Jesus por tudo que tens feito em minha vida e pela realização de mais este sonho. Àquela que sempre me deu apoio geral e irrestrito e será eternamente lembrada dentro do meu coração, e que espero vê-la novamente, para dar-lhe um grande abraço e dizer-lhe muito obrigado, minha mãe Germana Aragão (in memorian). Você foi à mãe que todo filho quer ter. Ao Prof. Dr. Francisco de Assis Ribeiro dos Santos pela sua capacidade de trabalho e objetividade e pela orientação e amizade dispensada. Ao Dr. Peter Gasson pela co-orientação e apoio no Jodrell Laboratory. Ao Departamento de Botânica do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia que permitiu o meu afastamento para a realização do Doutorado. À Universidade Estadual de Feira de Santana e ao Programa de Pós-Graduação em Botânica por me receber como aluno. À Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), pelo apoio financeiro, através do Programa Plano de Qualificação Institucional (PQI). Ao Jodrell Laboratory do Royal Botanic Gardens pelo apoio dispensado no período em que lá estive desenvolvendo parte do trabalho de laboratório. À Kew Latin America Research Fellowships Programme (KLARF) e The Clothworkers Guild. (através do Fuelwood project) pelo apoio financeiro no período em que estive na Inglaterra no Jodrell Laboratory. À Associação Plantas do Nordeste (APNE) pelo apoio logístico nas coletas em campo e disponibilidade das amostras das madeiras do Projeto Madeiras. Ao Núcleo de Tecnologia da Preservação e da Restauração (NTPR) da Escola Politécnica da UFBA (NTPR), especialmente ao Prof. Dr. Mário Mendonça de Oliveira e ao Sr. Allard Monteiro do Amaral, pelo auxílio nas análises de densidade. Ao Laboratório de Anatomia de Madeiras e Dendrocronologia da Escola Superior Luiz de Queiroz (ESALQ) por nos receber durante um mês para realização de análises de amostras de madeira. Ao Laboratório de Anatomia Vegetal do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP) onde preparamos algumas lâminas histológicas. Ao Instituto de Pesquisa Tecnológica (IPT), especialmente a Antônio Carlos Barbosa, pela forma amiga que me recebeu e pela ajuda na produção de algumas lâminas histológicas.

7 Ao Prof. Dr. José Pereira de Sousa com quem aprendi a ter respeito, dedicação e honestidade pela Ciência, e me ensinou os primeiros passos a seguir no estudo da Anatomia de Madeira. Ao Dr. David Cutler pela ajuda na definição de caminhos a serem seguidos no trabalho de tese À Profa. Dra. Ana Maria Giulietti Harley pelo incentivo e apoio para a realização deste trabalho. Ao Curador do Herbário HUEFS, Prof. Dr. Luciano Paganucci, pela identificação da Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. Às Biólogas do HUEFS Teonildes Nunes, Maria José Sampaio e Elaine Miranda pela forma sempre gentil em me atender quando solicitadas. À Maísa Sales da PRPPG/UFBA pela dedicação, competência e apoio sempre presente quando solicitados. À Amélia e Ligia Baracat, Dr. Simon Mayo e família, e Dr. Raymond Harley pela amizade e carinho dispensada em nossa estada no Royal Botanic Gardens. A Frans Pareyn, Fernando Galindo, Jair Virgínio e toda equipe da Associação Plantas do Nordeste (APNE) pelo apoio logístico nas coletas em campo e disponibilidade das amostras das madeiras. À Dra. Rita de Cássia Pereira e Dra. Maria Bernadete Silva do Herbário do IPA. Ao Dr. Mário Tomazello Filho, Dr.Cláudio Lisi, Bióloga Maria Bermúdez e equipe do Laboratório de Anatomia de Madeiras e Dendrocronologia da ESALQ/USP, pela receptividade e dedicação a mim dispensada. À Profa. MSc. Camila Pigozzo, Prof. Dr. Pedro Jacinto pelo apoio na estatística. À Dra. Ana Maria Giulietti Harley pelo incentivo e apoio para a realização deste trabalho. Ao Prof. Dr. José Pereira de Sousa que me ensinou a ter dedicação e apreço pela Ciência, especialmente pela anatomia de madeira. À amiga Profa. MSc. Maria Lenise Guedes do IBIO/UFBA, que me direcionou para a Anatomia de Madeiras. À amiga Profa. MSc. Cláudia Dias de Santana que não poupou esforços na elaboração do Projeto PQI. Ao Prof. Dr. Gregório Ceccantini, Profa. Dra. Verônica Angyalossy, MSc. Érica Amano e toda equipe por me receber, sempre tão bem, no Laboratório de Anatomia. Aos amigos do LAMIV/UEFS pela demonstração de amizade verdadeira: Biólogo MSc. Paulino Oliveira, Bióloga MSc. Kelly Leite, Profa. Dra. Cláudia Carneiro, Profa. MSc.

8 Marileide Saba, Profa. MSc. Luciene Lima, Prof. MSc. Danovan Novaes, Prof. MSc. Hilder Magalhães, Profa. MSc. Bárbara Araújo, Biólogo Marcos Dórea, Profa. MSc. Rita de Cássia Araújo, Profa. MSc. Rita Dória, Jailson Novais e Biólogo Ricardo Landin. À Adriana Estrela e Gardênia Aires pelo apoio na Secretaria do PPGBot./UEFS. À Janaína Alves pelas dicas das Mimosa e aos demais colegas do PPGBot./UEFS. À Gisele Rocha pelo apoio total na obtenção das imagens no MEV (DCBio/UEFS). Aos amigos da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Cabula e Caminho das Árvores de Salvador-Bahia e da IASD de expressão portuguesa em Londres, que muito oraram para que este sonho se tornasse realidade. Aos queridos Armando e Maria dos Mártires que nos acolheu com tanto carinho em um momento tão especial em Londres, nosso muito obrigado. A tia Margarida Aragão Andrade e sua linda família que me acolheu, na minha estada, em Feira de Santana e me proporcionaram momentos tão felizes. Aos meus irmãos Jorge Aragão, Antônio Carlos Santos, Valter Souza e irmãs Ivanice Aragão, Jorge Aragão, Rosimeire Aragão, Jacira Aragão e Bárbara Cristina Sales e minhas tias Nélia Silva e Nadinha Silva que sempre torceram pelo meu sucesso. Às minhas mães queridas Antônia Anunciação, Conceição Sacramento, Iracema e Gilca Macedo. Aos meus demais amigos de longas jornadas Evandro Rego, Augusto Jorge Lima, Gilberto Cafezeiro, Silvia Regina Pinheiro, Cláudia Leão, Isabel Santos, Rita Santos, Marta Gonçalves, Nelsino e Guiomar Pastor, Álvaro Luiz Silva, Roque Alberto Silva, Abdias Carvalho, Elzeni Gusmão, Juarez Jorge Santos, Hermínia Bastos e Ana Verena Madeira, que aqui dispensei os títulos pela proximidade da amizade, aos quais reconheço como co-autores da obra maior, a minha vida. E finalmente, àqueles que de forma direta ou indireta contribuíram para a conclusão desta obra, o meu sincero muito obrigado.

9 SUMÁRIO AGRADECIMENTOS RESUMO ABSTRACT INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1. Anatomia e densidade básica da madeira de Croton sonderianus Müell. Arg. (Euphorbiaceae), espécie da caatinga do Nordeste do Brasil... 8 CAPÍTULO 2. Influência da precipitação anual na formação dos anéis de crescimento de Croton sonderianus Müell. Arg. (Euphorbiaceae) na caatinga do Nordeste do Brasil CAPÍTULO 3. Anatomia e densidade básica da madeira de Caesalpinia pyramidalis (Leguminosae - Caesalpinioideae), espécie endêmica da caatinga do Nordeste do Brasil CAPÍTULO 4. Estudo comparativo da madeira de Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. (Leguminosae Mimosoideae) 85 CONSIDERAÇÕES FINAIS

10 RESUMO

11 RESUMO Este trabalho objetivou estudar a anatomia e a densidade básica da madeira de Croton sonderianus Müell. Arg., Caesalpinia piramidalis Tul., Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir. utilizadas pelas comunidades locais ocorrentes na caatinga de Pernambuco, nos municípios de Serra Talhada e Sertânia. Descreveu-se a variação radial, sentido medula-câmbio, comparando-se a percentagem dos elementos do lenho no tronco e nos galhos nos dois municípios e radialmente na própria árvore, a fim de estabelecer o potencial total do lenho para produção de energia. Além disso, objetivou-se também identificar caracteres anatômicos do lenho relacionando-os com o ambiente da caatinga. O estudo anatômico e a determinação da densidade do lenho foram realizados com amostras coletadas no tronco, ao nível do DAP e em dois galhos com diferentes diâmetros. Para análise dos anéis de crescimento os métodos utilizados foram os da densitometria de raios X e o das medidas dos anéis de crescimento através de mesa de medição, conforme rotina de laboratório de dendrocronologia. A partir da aplicação de teste estatístico para correlação entre a distância e a percentagem de células na análise da variação radial do lenho das quatro espécies em estudo, pode-se concluir que existem diferenças significativas na região próxima da medula em direção ao câmbio. Todas apresentaram grande quantidade de celulose expressa na elevada densidade, no baixo percentual de parênquima e alta freqüência de fibras possuindo, portanto, potencial para produção de carvão de alta qualidade energética, desde a fase do lenho juvenil, visto que nesta região ocorre uma grande concentração de fibras, vasos com menor diâmetro e menor quantidade de parênquima. Assim, as áreas de caatinga estudadas nos municípios pernambucanos de Sertânia e Serra Talhada, apresentam vegetação cujos indivíduos de Croton sonderianus, Caesalpinia pyramidalis, Mimosa ophthalmocentra e M. tenuiflora produzem madeiras com potencial para produção de álcool combustível, carvão vegetal e coque metalúrgico, conseqüentemente, maior potencial energético para sustentar combustão duradoura. Croton sonderianus apresentou a capacidade de formar em seu tronco, anéis de crescimento indicando seu grande potencial para estudos dendrocronológicos nos trópicos. Anéis de crescimento mais largos são formados durante os anos de maior disponibilidade de água e anéis mais estreitos, nos anos de baixa precipitação considerados períodos de seca, com redução e/ou cessação da atividade do câmbio (abaixo de 300 mm anual). Os galhos apresentaram potencial semelhante ao dos troncos, expresso nas percentagens de fibras, vasos e parênquimas. Sendo assim, a utilização dos mesmos pode ser útil porque evita o abate da árvore e facilita o manuseio. Observaram-se

12 diferenças marcantes entre as duas espécies de Mimosa, aqui estudadas. Mimosa ophthalmocentra apresentou camadas de crescimento constituídas por linhas de parênquima contendo cristais, parênquima escasso e menor percentagem de raios, enquanto a M. tenuiflora apresentou camada de crescimento distinta, porém sem cristais, parênquima axial vasicêntrico, em faixas e em confluência e maior percentagem de raios. Palavras-chaves: Caesalpinia piramidalis, Croton sonderianus, Mimosa, lenha, anatomia de madeira, caatinga, carvão, anéis de crescimento.

13 ABSTRACT

14 ABSTRACT This research had the objective of studying the wood anatomy and basic density of Croton sonderianus Müell. Arg., Caesalpinia piramidalis Tul., Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. and Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., used caatinga of Pernambuco, Brazil, in the municipality of Serra Talhada and Sertânia. It was described the radial variation (from pith to bark), assessing the wood elements in the trunk and branches in both municipality and radially in the tree itself, in order to establish the total wood potential for energy production. Besides, it was the intention to identify wood anatomy characters relating them to the caatinga. Both the anatomic study and wood density determination were carried out with samples collected at DBH level and of two branches. In the analysis of the growth rings, the methods used were the X-ray densitometry and ring measurement by measurement table according to the dendrocronology laboratory routine. From the statistic test application in order to correlate the distance and percentage of cells, in the wood radial variation analysis of the four species being studied, it was possible to conclude that there are significant differences between the region closer to the pith towards the bark. They all presented a great amount of cellulose expressed in the high density and low parenchyma percentage, and the high frequency of fibers presenting. Therefore, the caatinga areas studied in the municipality of Sertânia and Serra Talhada (Pernambuco) present vegetation which individuals of Croton sonderianus, Caesalpinia pyramidalis, Mimosa ophtalmocentra and Mimosa tenuiflora produce wood with potentiality for the production of fuel alcohol, charcoal and metallurgic cock, and consequently, bigger energetic potential to provide enduring combustion. The Croton sonderianus presented the capability of forming growth rings in its trunk which indicated its great potential for dendrocronologic studies in the tropics. Larger rings are formed during the years with greater water abundance, and narrower rings in years of low rainfall considered drought periods, with reduction and/or ceasing of cambium activity (below 300 mm per year). The branches presented similar potentiality to the trunks, expressed in the percentage of fibers, vessels and parenchyma. Consequently, their use can be advisable since it avoids the killing of trees and facilitates handling. There were noticed significant differences between the two Mimosa studied. The Mimosa ophtalmocentra presented growth layers made of parenchyma lines containing crystals, scarce parenchyma and a smaller number of rays, whereas the Mimosa tenuiflora presented a distinct growth layer, but without crystals, axial parenchyma vessel centric, in zones and in confluence, and a larger percentage of rays. This study dealt with four species of northeaster caatinga will provide subside to governmental authorities to set environmental and conservations politcs. Key Words: Caesalpinia piramidalis, Croton sonderianus, Mimosa, wood anatomy, wood densiy, caatinga, charcoal, growth ring.

15 INTRODUÇÃO

16 2 INTRODUÇÃO A caatinga nordestina ocupa um espaço de aproximadamente um milhão de quilômetros quadrados, compreendidos, segundo Lima (1996) e Rodal & Melo (1999) e outros, pelo que se denomina o Polígono das Secas, correspondendo 54% da Região Nordeste, estendendo-se do Estado do Piauí ao Norte do Estado de Minas Gerais. Apresenta chuvas concentradas em um único período com duração de 3 a 5 meses, médias anuais de 400 a 800 mm e um regime pluvial com distribuição irregular no tempo e no espaço, tendo como cobertura vegetal típica a caatinga que se caracteriza pela caducifolia da maioria das espécies. A produção de lenha é a mais importante contribuição do extrativismo no Nordeste. No Estado de Pernambuco são consumidos cerca de doze milhões de estéreos de lenha e carvão anualmente, dos quais 70% são utilizados nos domicílios, demonstrando a importância social e econômica desse recurso florestal (Sampaio 2002). Com enfoque conservacionista ou da sustentabilidade das populações arbóreas da caatinga, as alternativas existentes relacionamse com a otimização do processo de produção e uso da biomassa, além da diminuição do consumo de lenha e carvão vegetal. Como a atividade de reflorestamento tem limitações de ordem climática e de solo, considera-se que o manejo florestal sustentado da caatinga é a alternativa mais indicada para o Nordeste, permitindo o uso múltiplo dos recursos florestais, com custos reduzidos e sua imediata exploração, além de preservar as características ecológicas do meio ambiente. Para a aplicação de métodos de manejo florestal para fins energéticos, como a produção de lenha comum nas comunidades rurais do Nordeste, são necessárias análises da anatomia e das características físico-químicas das madeiras das espécies florestais. De forma geral, determinam-se as dimensões e percentagem das fibras e parâmetros de qualidade. Porém, segundo Sárkáni et al. (1957) e Nguyen (1977), outros componentes anatômicos, como os vasos e os parênquimas axial e radial, podem também influenciar na qualidade da madeira, requerendo maior investigação. Os caracteres anatômicos das madeiras, tais como as variações nas dimensões, freqüência e arranjo dos elementos estruturais, tem relação com as suas propriedades físico-mecânicas, sendo de fundamental importância para a determinação do seu possível aproveitamento tecnológico (Paula et al. 2000). Nesse aspecto, Prior & Cutler (1996) desenvolveram estudos anatômicos da madeira de espécies arbóreas nativas do Zimbabwe, África, concluindo que são potencialmente aptas como fonte de 90% da energia utilizada pelas comunidades rurais daquele país. Paula & Alves (1980) e Paula (1993) estudaram a anatomia da madeira de espécies da caatinga, visando a sua caracterização para a produção de energia, especialmente carvão e

17 3 lenha. Ressaltaram a importância do conhecimento das espécies produtoras de madeira de boa qualidade ocorrentes na caatinga para fins energéticos como alternativa para as populações do semi-árido. Sendo as espécies adaptadas a períodos prolongados de estiagem, sua plantação em grande escala evitaria a falta das mesmas, uma vez que os habitantes da caatinga obtêm lenha de diferentes espécies para os fogões, padarias, olarias e fornos para secar farinha de mandioca, produção de carvão e estacas para cercas. Esses mesmos autores recomendaram um estudo pormenorizado da madeira do marmeleiro, da catingueira e das juremas entre outras espécies ocorrentes na região. Paula (1989) referiu que muitas madeiras têm sido estudadas como subsídio à taxonomia e, em menor escala, na fisiologia e na ecologia. Contudo, esse autor tem direcionado seus estudos à qualificação de madeiras para produção de energia e papel, portanto relacionando à tecnologia de madeira. Também afirmou que milhares de espécies de boa qualidade para estes fins fazem parte da composição de nossas florestas porém, a grande maioria jaz à espera de estudos biotecnológicos. O referido autor citou as espécies Andira nitida Mart. ex Benth. e Enterolobium timbouva Mart. como boas para a produção de papel por possuírem fibras de baixa fração de parede, alto coeficiente de rigidez, baixo coeficiente de flexibilidade, pouco parênquima, vasos de pequenos diâmetros, baixo peso específico e índice de Runkel abaixo de dois; e Hymenaea stilbocarpa Mart. e Voucapoua americana Aublet como aptas para produção de energia pois apresentam alta freqüência de fibras, alta fração parede, vasos de pequeno diâmetro e pouco parênquima ou ausente. Baas & Carlquist (1985), Carlquist & Hoekman (1985) abordaram as floras de regiões de clima árido, semi-árido do Sul da Califórnia e Carlquist (1988) floras de outras regiões da América do Norte. Esses trabalhos estabeleceram as tendências gerais de organização da estrutura anatômica do lenho de plantas que habitam ambientes xéricos. Alves & Angyalossy- Alfonso (2000) estudaram diversas espécies da flora brasileira relacionando-as com fatores ecológicos, apresentando resultados concernentes a espécies de ambientes xéricos. A densidade da madeira é em outro parâmetro importante a ser analisado na avaliação da sua qualidade, sendo a razão entre o volume de parede celular e o dos espaços vazios formado pelos lúmens das células. Assim, a densidade é um parâmetro fundamental em um estudo da madeira sendo afetada por vários fatores: estrutura anatômica, composição e dimensão das células e da parede celular, teor de goma, resina e extrativos, estando relacionada às propriedades e características tecnológicas importantes na produção e utilização dos produtos florestais. Madeiras de maior densidade geralmente apresentam maior resistência mecânica e maior valor energético (Chimelo 1980; Fujiwara et al. 1991; Paula 1993; Angyalossy et al. 2005).

18 4 Considerando-se a importância da análise da qualidade da madeira de espécies nativas da caatinga, utilizadas pela comunidade para obtenção de energia (lenha e carvão), e segundo informações obtidas e pré-visita em campo, foram selecionadas quatro espécies para este estudo: Caesalpinia piramidalis Tul., a catingueira (Leguminosae Caesalpinioideae); Croton sonderianus Müell. Arg. o marmeleiro (Euphorbiaceae); Mimosa ophthalmocentra Mart. ex Benth. a jurema-de-imbira e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., a jurema-preta (ambas Leguminosae Mimosoideae). A família Euphorbiaceae compreende uma das maiores das dicotiledôneas com cerca de 290 gêneros e aproximadamente espécies distribuídas em todo o mundo, principalmente nas regiões tropicais. No Brasil ocorrem 72 gêneros e cerca de espécies de hábitos e habitat diferentes, difundidos em todos os tipos de vegetação e composta por árvores, arbustos, subarbustos ou ervas (Barroso et al. 1991). De acordo com Barbosa et al. (2006), essa família está representada no Nordeste por 211 espécies. A família Leguminosae é uma das que possui maior número de espécies na caatinga do Nordeste com cerca de espécies. A subfamília Caesalpinioideae compreende cerca de 152 gêneros e aproximadamente espécies tropicais e subtropicais. As 227 espécies dessa subfamília que ocorrem no Nordeste têm hábito arbóreo, arbustivo ou herbáceo. A subfamília Mimosoideae apresenta cerca de gêneros com aproximadamente espécies distribuídas nas regiões tropicais, subtropicais e cálido-temperadas do globo. São desde ervas muito pequenas até árvores de médio a grande porte, mas em geral arbustivas ou arvoretas e menos comumente lianas (Schrire et al. 2005). As Mimosoideae ocorrem no Nordeste com 295 espécies (Barbosa et al. 2006). Por considerar o momento oportuno para intervenção na frágil relação oferta x demanda do recurso florestal na Região Nordeste, a Associação Plantas do Nordeste - PNE, apresentou um projeto piloto para os Estados de Pernambuco e Paraíba, semelhante ao realizado em Zimbabwe pelo Royal Botanic Gardens, visando contribuir com a definição de ações para o aumento da oferta e ordenamento do uso do recurso florestal, tentando ajudar na solução do problema que se apresenta na relação diária do homem do campo com suas demandas por lenha e carvão, principalmente para cocção de seu alimento. As condições climatológicas e antropológicas da região estudada em Zimbabwe assemelham-se a região da caatinga nordestina. Por esta razão aplicaram-se os mesmos métodos de trabalho de campo ali realizados. O referido projeto de cunho interinstitucional é intitulado Manejo Sustentado da Vegetação Lenhosa da Caatinga, com Ênfase à Produção de Lenha para uso Doméstico das Comunidades do Nordeste do Brasil, envolvendo as seguintes instituições: Centro Nordestino de Informações sobre Plantas (CNIP); Conselho Nacional de Desenvolvimento

19 5 Científico e Tecnológico (CNPq); Royal Botanic Gardens, Kew (RBG Kew); Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e Universidade Federal da Bahia (UFBA). O presente estudo faz parte deste Projeto interdisciplinar. Objetivou-se estudar a anatomia e a densidade básica da madeira de Croton sonderianus Müell. Arg., Caesalpinia piramidalis Tul., Mimosa ophthalmocentra Mart.ex Benth. e Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., espécies utilizadas pelas populações que vivem no ambiente da caatinga nos municípios de Serra Talhada e Sertânia no Estado de Pernambuco, assim como descrever a variação radial, sentido medula-câmbio, comparar a percentagem dos elementos do lenho no tronco e nos galhos em indivíduos desses dois municípios e radialmente na própria árvore a fim de estabelecer o potencial total do lenho para produção de energia e identificar caracteres anatômicos do lenho relacionando-os com o ambiente de caatinga. Os resultados da pesquisa são apresentados em quatro capítulos que se seguem, sendo os capítulos 1 e 2 sobre Croton sonderianus, o 3 sobre Caesalpinia pyramidalis e o 4 sobre as duas espécies de Mimosa. Os capítulos serão posteriormente submetidos à publicação na Acta Botanica Brasilica (1 e 3), na IAWA Journal (2) e no Kew Bulletin (4), após alguns ajustes de ordem editorial e tradução para língua inglesa no caso dos capítulos 2 e 4.

20 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves, E.S. & Angyalossy-Alfonso, V Ecological trends in the wood anatomy of some Brazilian species. 1. Growth rings and vessels. IAWA Journal 21: Angyalossy, V.; Amano, E. & Alves, E.S Madeiras utilizadas na fabricação de arcos para instrumentos de corda: aspectos anatômicos. Acta Botanica Brasilica 19(4): Baas, P. & Carlquist, S A comparison of the ecological wood anatomy of the floras of southern California and Israel. IAWA Bulletin 6(4): Barbosa, M.R. de V.; Sothers, C.; Mayo, S.; Gamarra-Rojas, C.F.L. & Mesquita, A.C. de Checklist das plantas do Nordeste brasileiro: angiospermas e gymnospermas. Brasília, Ministério de Ciência e Tecnologia. Barroso, G.M.; Peixoto, A.L.; Ichaso, C.L.F.; Costa, C.G.; Guimarães, E.F Sistemática de Angiospermas do Brasil. V.2. Viçosa, UFV. Carlquist, S Comparative wood anatomy: systematic ecological and evolutionary aspects of dicotyledonean wood. Berlin, Springer-Verlag. Carlquist, S. & Hoekman, D.A Ecological wood anatomy of the woody southern California flora. IAWA Bulletin 6(4): Chimelo, J Anotações sobre anatomia e identificações de madeiras. São Paulo, IPT. Fujiwara, S.; Sameshima, K.; Kuroda, K. & Takamura, N Anatomy and properties of Japanese hardwoods I. Variation of fibre dimensions and tissue proportions and their relation to basic density. IAWA Bulletin 12: Lima, J.L.S Plantas forrageiras das caatingas: usos e potencialidades. Petrolina, APNE. Nguyen, T.V Variation in vessel characteristics of Eucalyptus dalrympleana Maiden associated with sample position growth rate and climate changes. Camberra, Australian Nature University. Paula, J.E. de Estudo da estrutura da madeira de espécies nativas, visando o seu aproveitamento na produção de energia e papel. Ciência e Cultura 41(4): Paula, J.E. de Madeiras da caatinga úteis para produção de energia. Pesquisa Agropecuária Brasileira 28(2): Paula, J.E. de & Alves, J.L.H Estudo das estruturas anatômicas e de algumas propriedades físicas da madeira de 14 espécies ocorrentes em áreas de caatinga. Brasil Florestal 10(43):

21 7 Paula, J.E de; Silva-Júnior, F.G. da & Silva, A.P.P Caracterização anatômica de madeiras nativas de matas ciliares do centro-oeste brasileiro. Scientia Forestalis 58: Prior, J.A.B. & Cutler, D.F Radial increments in four tropical, drought tolerant firewood species. Commonwealth Forestry Review 75(3): Rodal, M.J.N. & Melo, A.L. de Levantamento preliminar das espécies lenhosas da caatinga de Pernambuco. Pp In: F. D. de Araújo; H. D. Prendergast & S. J. Mayo (eds.). Plantas do Nordeste Anais do I Workshop Geral, RBG,KEW, PNE, CNPq. Recife, APNE. Sampaio, E.V.S.B Uso das plantas da caatinga. Pp In: Everardo V.S.B. Sampaio; A.M. Giulietti; J. Virgílio & C.F.L. Gamarra-Rojas (ed.). Vegetação e flora da caatinga. Recife, APNE & CNIP. Sárkáni, S.; Stieber, J. & Filló, Z Investigation on the wood of Hungarian Populus species by means of quantitative xylotomy. Annals University Science Budapest 1: Schrire, B.D.; Lewis, G.P.; Lavin, M Biogeography of the Leguminosae. Pp In: G.P. Lewis; B. Schrire; B. Mackinder; M. Lock (eds.). Legumes of the World. Kew, Royal Botanic Gardens.

22 CAPÍTULO 1 ANATOMIA E DENSIDADE BÁSICA DA MADEIRA DE CROTON SONDERIANUS MÜELL. ARG. (EUPHORBIACEAE), ESPÉCIE DA CAATINGA DO NORDESTE DO BRASIL

23 9 RESUMO O presente trabalho teve como objetivos estudar a anatomia do lenho do tronco e dos ramos de Croton sonderianus Müell. Arg. e determinar a sua densidade básica, visando subsidiar a produção de carvão. As amostras foram coletadas em populações naturais nos municípios de Serra Talhada e Sertânia, Pernambuco, Brasil, em 2002, com amostras coletadas no tronco, ao nível do diâmetro a altura do peito (DAP = 1,30 m) e também em dois galhos com diferentes diâmetros. As amostras foram analisadas conforme metodologia usual para anatomia de madeiras. A espécie revelou grande quantidade de matéria energética expressa pela elevada densidade, no baixo percentual de parênquima e na alta freqüência de fibras, portanto, apresentando potencial para a produção de carvão de alta qualidade desde a fase do lenho juvenil. Os galhos apresentaram potencial energético semelhante ao do tronco, sendo possível o seu uso como lenha ou sob a forma de carvão, evitando o sacrifício dos indivíduos adultos, além de facilitar o manuseio. Palavras-chave: carvão, lenha, potencial energético, anatomia da madeira, densidade. ABSTRACT This work aimed to study the anatomical structure of wood of the trunk and branches of Croton sonderianus Müell. Arg. trees and determine their density, in order to subside the production of charcoal. Samples were collected in natural populations in the municipal districts of Serra Talhada and Sertania, PE Brazil, in 2002, at DBH and branches. The samples were analyzed according to usual methodology for wood anatomy. The species revealed an enormous amount of energetic matter expressed in the high density and low percentage of parenchyma, and in the high frequency of fibers. Thus, these characters point to its potentiality to produce high quality charcoal, since juvenile wood phase. The branches also presented a similar energetic potential to the trunk one, because of that it is possible their use as firewood or as charcoal, avoiding the sacrificing of adult shrubs, besides facilitating the handling. Key Words: Croton, charcoal, wood anatomy, wood density

24 10 INTRODUÇÃO No Estado de Pernambuco são consumidos cerca de doze milhões de estéreos de lenha e carvão anualmente, dos quais 70% são utilizados nos domicílios, demonstrando a importância social e econômica dos recursos florestais (Sampaio 2002). Com enfoque conservacionista ou da sustentabilidade das populações de plantas da caatinga, as alternativas existentes relacionam-se com a otimização do processo de produção e uso da biomassa, além da diminuição de lenha e carvão vegetal. Como a atividade de reflorestamento tem limitações de ordem climática e de solo, considera-se que o manejo florestal sustentado da caatinga é a alternativa mais indicada, permitindo o uso múltiplo dos recursos florestais com custos reduzidos e seu imediato extrativismo, além de preservar as características ecológicas do meio ambiente pois a exploração descontrolada contribui para o desmatamento e conseqüentemente para o desequilíbrio ecológico. Para a aplicação de métodos de manejo florestal para fins energéticos, como a produção de lenha comum nas comunidades rurais do Nordeste, são necessárias análises da anatomia e das características físico-químicas das madeiras das espécies a serem utilizadas. De forma geral, determinam-se as dimensões e percentagem das fibras e parâmetros de qualidade. Porém, segundo Sárkáni et al. (1957), outros componentes anatômicos, como a quantidade e a forma dos vasos e os parênquimas axial e radial podem também influenciar na qualidade da madeira, requerendo maior investigação. A estrutura anatômica das madeiras, tal como as variações das dimensões, freqüência e o arranjo dos elementos constituintes da madeira, tem relação com suas propriedades físico-mecânicas, sendo de fundamental importância para a determinação do seu possível aproveitamento tecnológico (Paula et al. 2000). Nesse aspecto, Prior & Cutler (1996) desenvolveram estudos anatômicos da madeira de espécies arbóreas nativas do Zimbabwe, África, concluindo que são potencialmente aptas como fonte de 90% da energia utilizada pelas comunidades rurais daquele país. A densidade da madeira é outro parâmetro importante a ser analisado na avaliação da sua qualidade, sendo o resultado da razão entre o volume de parede celular e dos espaços vazios formados pelos lúmens das células. Desta forma, a densidade da madeira é afetada pela estrutura anatômica, com respeito à composição e dimensão das células e da parede celular, os teores de goma e resina, estando relacionada às propriedades e características tecnológicas, importantes na produção e utilização dos produtos florestais. Madeiras de maior densidade geralmente apresentam maior resistência mecânica e maior valor energético (Paula & Alves 1980). Paula & Alves (1980) e Paula (1993), estudiosos da anatomia da madeira de espécies

25 11 da caatinga visando a sua caracterização para a produção de energia, especialmente carvão e lenha, recomendaram um estudo pormenorizado da madeira dos marmeleiros (Croton spp.), entre outras espécies ocorrentes na região. Tertuliano et al. (2003) desenvolveram equações de massa e determinação da massa específica básica da madeira de Croton sonderianus Müell Arg. A espécie Croton sonderianus Müell. Arg. pertence à família Euphorbiaceae, sendo conhecida entre a população regional como marmeleiro. Croton L. é o segundo maior gênero da família, com cerca de espécies e distribuição pantropical (Govaerts et al. 2000), das quais cerca de 1000 ocorrem no Novo Mundo (Webster 1944). Na América do Sul, o centro de diversidade do gênero localiza-se no Brasil, onde são referidas mais de 300 espécies (Allem 1979). Croton sonderianus ocorre em toda a região semi-árida entre as bacias dos rios Parnaíba e São Francisco, nos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia (Maia 2004), sendo utilizado para a produção de lenha e carvão juntamente com outras espécies do gênero que são produtoras de excelente madeira. Record & Hess (1949) salientaram o uso da madeira de espécies de Croton para a fabricação de palitos de fósforo e caixas ou na carpintaria e construção. Croton urucurana Baill. é utilizada na carpintaria e construção civil (Mello 1950); Croton nitens Sw. para cercas e casas (Barajas-Morales et al. 1997) e Croton sp. para carpintaria e construções rurais (Govaerts et al. 2000), palitos de dentes e pisos (Ramos & Lagos 1988). Nesse contexto, a Associação Plantas do Nordeste (APNE) apresentou para os Estados de Pernambuco e Paraíba um projeto interinstitucional no Programa Plantas do Nordeste, Subprograma Botânica Econômica intitulado Manejo sustentado da vegetação lenhosa da caatinga, com ênfase à produção de lenha para uso doméstico das comunidades do Nordeste do Brasil. Foi identificada uma frágil relação entre a oferta e a demanda dos recursos florestais e a necessidade de ações para o aumento da sua oferta e ordenamento. Assim, esse projeto foi proposto visando minimizar o problema diário do homem do campo por lenha e carvão para o cozimento do seu alimento. Pelo exposto, o presente trabalho teve como objetivos descrever a estrutura anatômica e determinar a densidade básica da madeira de árvores de Croton sonderianus, ocorrentes nos municípios pernambucanos de Sertânia e Serra Talhada, para avaliar o seu potencial para a produção de energia e contribuir com subsídios para a preservação da espécie através da implementação futura de um programa de manejo sustentado.

26 12 MATERIAL E MÉTODOS Áreas de estudo - Foram selecionadas duas áreas de caatinga em Pernambuco, Brasil, nas Estações Experimentais da Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária (IPA-PE), em Serra Talhada (Fazenda Saco ha) e em Sertânia (Fazenda Cachoeira 630 ha). Tais áreas foram escolhidas por não sofrerem intervenção humana durante a execução do trabalho, apresentarem grande número de indivíduos de Croton sonderianus Müell. Arg., por encontrarem-se em um raio de 200 km e apresentarem semelhanças florísticas e também por estarem próximas de comunidades locais com necessidade de carvão e de lenha, necessitando de um programa de uso sustentável da vegetação, Serra Talhada localiza-se na microrregião do Pajeú, a 418 km da capital (Recife), com latitude de 07 o S e 38 o W e altitude de 500 msnm, apresentando solo maciço de gnais superficial, marrom claro, ácido, franco argiloso com algum cascalho. A precipitação varia de mm de março a maio e a temperatura média anual é de 37 o C. Trata-se de uma extensa área de caatinga semi-densa, madura, pouco perturbada apresentando extrato arbóreo, com algumas árvores medindo até 12 m, arbustivo e herbáceo, bastante desenvolvidos. A área experimental foi de 150 ha, na região denominada Pimenteira (PROBIO 2000). Sertânia localiza-se na microrregião de Moxotó, a 316 km da capital, com latitude de 08 o S e 37 o W e altitude de 611 msnm, apresentando solo superficial, marrom claro, ácido, franco argiloso com algum cascalho. A precipitação varia de mm de março a maio e a temperatura média anual é de 35 o C. Trata-se de uma área extensa de caatinga, com vegetação mais fechada na encosta, árvores e arbustos maduros, pouco perturbada. A área experimental foi de 38 ha, conhecida como Manga do Cerecé (PROBIO 2000). Estudo anatômico e densidade do lenho - Para o estudo anatômico do lenho foram coletadas nas duas áreas de estudo, amostras do tronco de três indivíduos ao nível do DAP (1,30 m) e de dois galhos (galho 01 e galho 2) em diferentes alturas e diferentes diâmetros. Foram preparadas lâminas permanentes contendo uma seção transversal e duas longitudinais tangencial e radial, com µm de espessura utilizando-se micrótomo de deslize Spencer. As seções do lenho foram clarificadas com hipoclorito de sódio (30%) e coradas com azul de Alcião e safranina alcoólica (50%) 1:1, tratadas em série alcoólica de 50 a 100%, a cada 10%, e montadas em euparral (Johansen 1940). Nas seções transversais do lenho, em áreas de 1 a 1 mm contíguas, ininterruptas, no sentido medula-câmbio, foi traçado um transecto ao longo de um raio da madeira, na região de maior diâmetro para análise morfométrica. Foram

27 13 mensurados os elementos de vaso, as fibras e os parênquimas radial e longitudinal, utilizandose o programa de análise de imagem KS 300 da Carl Zeiss, no Jodrell Laboratory do Royal Botanic Gardens Kew, Inglaterra. Na descrição dos parâmetros anatômicos, foram aplicadas as normas da IAWA Committee (1989). As lâminas histológicas permanentes foram depositadas na Xiloteca do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, no Laboratório de Micromorfologia Vegetal da Universidade Estadual de Feira de Santana e do Laboratório de Micromorfologia do Jodrell Laboratory, RBG Kew. Para a determinação da densidade foram coletadas amostras do tronco (DAP = 1,30m) e amostras de galhos de maior e de menor diâmetros de dez árvores. As análises foram feitas ao nível do cerne (próximo da medula) e ao nível do alburno (próximo ao câmbio). A densidade do lenho foi determinada pela razão da massa seca do lenho (seco a 105 o C) e o volume saturado, de acordo com o método descrito por Vital (1984). Para a comparação das médias e análises de correlação, utilizaram-se os testes t de Student e o Spearman Rank Correlation, respectivamente.

28 14 RESULTADOS A média do diâmetro dos troncos dos espécimes estudados foi 4,4 cm em Sertânia e 3,2 cm em Serra Talhada. Os ramos apresentaram 2,3 cm de diâmetro, os mais espessos (Galhos 1), e 1,7 cm, os mais finos (Galhos 2) em Sertânia; em Serra Talhada, os galhos de ambos os grupos (Galhos 1 e 2) apresentaram igual diâmetro médio, 1,7 cm. Descrição anatômica - O lenho de Croton sonderianus apresentou anéis de crescimento semiporosos com vasos de maiores diâmetros no lenho inicial e de menores diâmetros no tardio (Fig. 1-3). No disco em seção transversal da madeira, às vezes são observados falsos anéis, que não completam a circunferência totalmente. Os vasos são solitários, geminados, múltiplos, radiais de até cinco elementos, com formato circular ou oval (Fig. 1-3), placa de perfuração simples (Fig. 4) e pontoações areoladas intervasculares alternas, poligonais (Fig. 4). Presença de traqueídes observados na seção longitudinal tangencial (Fig. 5). O parênquima axial é extremamente raro, quase ausente, às vezes, formado por células grandes e alongadas (idioblastos) (Fig. 6), com ocorrência de cristais prismáticos em seu interior. Raios não estratificados, heterogêneos, extremamente finos, medindo de 8 20,8 µm (15,40 µm) de largura com 1-2 células, extremamente baixos, 121,66 262,57 µm (220,37 µm) de altura com 8-11 células (Fig. 6-7), contendo células procumbentes com 2-4 fileiras no centro e células quadradas e eretas nas margens (Fig. 8). Presença de células bijugadas (Fig. 9). Fibras libriformes com parede espessada e delgada (Fig. 10), sendo estas semelhantes às células de parênquima axial na seção transversal, e em forma de fuso na seção longitudinal tangencial, com pontoações areoladas. Fibras gelatinosas também foram observadas (Fig. 11). Análise quantitativa - O teste t para a comparação de médias das percentagens de vasos não evidenciou diferenças significativas entre as amostras do lenho do tronco procedentes de Sertânia e de Serra Talhada. Nos galhos detectou-se maior percentagem de vasos nas amostras de Sertânia em relação aos de Serra Talhada. Quanto à percentagem de fibras nas amostras do tronco e do galho das árvores, detectaram-se menores valores para Sertânia em relação a Serra Talhada. A percentagem de parênquima longitudinal foi menor nas amostras do tronco e maior nas amostras do galho de Sertânia do que em Serra Talhada. Desta forma, verificou-se uma maior ocorrência de parênquima no tronco e maior nos galhos das amostras do lenho de Serra Talhada; enquanto que a percentagem de raios foi maior nas amostras do tronco e menor nos galhos em Sertânia (Tab. 1). Na análise da variação medula-câmbio nas seções transversais do lenho do caule não houve diferença significativa em relação à percentagem dos vasos (Tab. 1), procedeu-se o

29 15 agrupamento dos espécimes das duas regiões e aplicou-se o teste de correlação (Spearman Rank Correlation). Detectou-se uma correlação significativa (r = 0,48 e P = 0,0001) indicando que com o aumento da distância da medula ocorre um aumento da percentagem de vasos (Tab. 2, Fig ). Na análise do lenho nos galhos, os indivíduos de Sertânia e Serra Talhada não foram agrupados por apresentarem diferenças significativas entre as regiões (Tab. 1). Na análise da Tab. 2, pode-se observar ainda que o lenho nos galhos e no tronco das árvores procedentes de Sertânia apresentaram maior percentagem de vasos distante da medula (Fig. 12). Todavia, não foram detectadas diferenças significativas para as amostras do lenho de Serra Talhada (Fig. 13), exceto para o galho 01 (Fig. 13 B). Em relação às fibras, os resultados da análise do teste de Spearman Rank Correlation para as amostras procedentes de Sertânia e de Serra Talhada apresentaram correlações negativas indicando que com a distância da medula ocorre uma redução da percentagem de fibras, sendo, portanto, maior no lenho juvenil, exceto no galho 02 dos indivíduos nas duas regiões (Tab. 2, Fig. 12 C; 13 C). Variações para vasos e fibras ocorreram nas amostras do lenho dos galhos das árvores de Croton sonderianus em Sertânia, enquanto que em Serra Talhada não houve diferença significativa (Tab. 2, Fig. 12 A, B). Não foi observada correlação entre a distância da medula e a quantidade de parênquima axial nas amostras de lenho do tronco e dos galhos das árvores de Croton sonderianus procedentes de Sertânia e de Serra Talhada, indicando semelhanças nos lenhos juvenil e adulto das plantas (Tab. 2, Fig. 12 A, B). Da mesma forma, para o parênquima radial não ocorreram correlações significativas em relação à distância da medula das amostras do lenho das árvores de Sertânia e de Serra Talhada, com percentagem semelhante nos lenhos juvenil e no adulto (Tab. 2, Fig ). Densidade básica - Os valores de densidade básica do lenho do tronco e dos galhos mostraram uma amplitude de variação de 0,75 0,87 e de 0,75 0,81 g/cm 3, em Serra Talhada e Sertânia respectivamente (Tab. 3). Não foram observadas diferenças significativas para os valores de densidade do lenho em relação à posição (lenho jovem e lenho adulto).

30 F V R Figuras 1-9. Croton sonderianus Muell. Arg. Seções da madeira. 1-3: Transversais: 1. Próximo da medula; 2. Região mediana; 3. Próximo do câmbio. 4-7 Tangenciais: 4. Elementos de vaso com placas de perfuração simples e pontoações intervasculares areoladas; 5. Traqueídes com pontoações areoladas; 6. Parênquima axial em forma de idioblasto; 7. Raios, vasos e fibras. 8-9 Radiais: 8.Raio heterocelular com células procumbentes no centro e células erectas e quadradas nas margens; 9. Células bijugadas no raio. Barras = 100 µm (1, 3, 7); 20 µm (4-6, 8); 10 µm (9).

31 17 Pe Pd Figuras Croton sonderianus Muell. Arg. Seções transversais. 10. Ocorrência de fibras libriformes de paredes espessadas (Pe) e de paredes delgadas (Pd). 11. Fibras gelatinosas (setas). Barra = 100 µm.

32 A 60 y = -1,0106x + 69,568 R 2 = 0,6034 Percentagem (%) y = 0,8827x + 15,331 R 2 = 0,441 y = 0,0903x + 11,936 R 2 = 0,0728 Vasos Raios Fibras Parênquima axial 10 0 y = 0,0004x + 0,0316 R 2 = 0, Raio (mm) B Percentagem (%) y = 2,2727x + 11,303 R 2 = 0,7006 y = -2,6166x + 71,951 R 2 = 0, y = 0,3709x + 8,0688 R 2 = 0,1192 y = -0,027x + 8,6775 R 2 = 0, Raio (mm) C Percentagem (%) y = -0,4743x + 54,232 R 2 = 0,0426 y = 2,0921x + 21,174 R 2 = 0, y = -1,3741x + 19,926 R 2 = 0, y = -0,2437x + 4,6687 R 2 = 0, Raio (mm) Figura 12. Croton sonderianus Müell. Arg. (marmeleiro). Percentagem de vasos, fibras, raios e parênquima axial, no sentido medula casca, de amostras de madeiras coletadas no município de Sertânia. A. Tronco ao nível do DAP. B. Galho 1. C. Galho 2.

33 y = -0,6401x + 72,581 R 2 = 0,2559 A Percentagem (%) y = 0,4958x + 15,183 R 2 = 0,1673 Vasos Raios Fibras Parênquima axial y = 0,0136x + 10,647 R 2 = 0,0011 y = 0,1307x + 1,5894 R 2 = 0, Raio (mm) B 60 y = -1,9059x + 62,426 R 2 = 0, Percentagem (%) y = 1,8385x + 20,386 R 2 = 0, y = 0,1406x + 12,706 R 2 = 0, y = -0,0732x + 4,4821 R 2 = 0, Raio (mm) y = -0,4366x + 67,864 R 2 = 0,1866 C Percentagem (%) y = 1,0979x + 11,225 R 2 = 0,3795 Percentagem % 20 y = -0,7361x + 17,9 R 2 = 0, y = 0,0748x + 3,0108 R 2 = 0, Raio (mm) Figura 13. Croton sonderianus Müell. Arg. (marmeleiro). Percentagem de vasos, fibras, raios e parênquima axial, no sentido medula casca, de amostras de madeiras coletadas no município de Serra Talhada. A. Tronco ao nível do DAP. B. Galho 1. C. Galho 2.

34 20 Tabela 1. Comparação da percentagem média dos elementos do lenho no tronco e nos galhos de Croton sonderianus Müell. Arg. (marmeleiro) em Sertânia e Serra Talhada (Pernambuco), utilizando-se o teste t (p<0,05). Parâmetros Tronco (%) Galhos (%) Sertânia S. Talhada Sertânia S. Talhada Vasos 22,5 = 21,1 28,1 > 20,2 Fibras 61,87 < 64,97 54,0 < 62,4 Parênquima 3,25 < 4,54 7,4 > 4,1 Raios 11,25 > 9,34 10,5 < 13,3 Tabela 2. Correlação entre a distância e a percentagem de elementos do lenho da medula para o câmbio, do tronco e galhos de Croton sonderianus Müell. Arg. (marmeleiro) em Sertânia e Serra Talhada, utilizando-se o teste Spearman Rank Correlation. Parâmetro Localidade Tronco (DAP) Galhos Vasos Sertânia crescente crescente Serra Talhada crescente Ns Fibras Sertânia decrescente decrescente Serra Talhada decrescente Ns Parênquima Sertânia ns Ns Serra Talhada ns Ns Raios Sertânia ns decrescente Serra Talhada ns Ns ns = não significante

35 21 Tabela 3. Variação da densidade básica do lenho no tronco e galhos de Croton sonderianus Müell. Arg. ocorrentes nos municípios de Sertânia e Serra Talhada, Pernambuco - Brasil. Densidade Básica g/cm 3 Tronco Galho 1 Galho 2 LJ LA LJ LA LJ LA Sertânia 0,81 0,79 0,76 0,75 0,81 0,79 Serra Talhada 0,79 0,78 0,76 0,87 0,75 0,75 LJ = lenho jovem LA = lenho adulto

36 22 DISCUSSÃO A literatura especializada tem apresentado dados a respeito dos anéis de crescimento no lenho de árvores de espécies de Croton. Em algumas espécies de Croton L. não foram observados anéis de crescimento, dentre elas: Croton urucurana Baill., Croton lanjouwensis Jablonski, Croton matourensis Aubl. e Croton argyratus Blume (Mello 1950; Loureiro 1968; Phengklai 1998). Por outro lado, C.L. Dias-Leme (dados não publicados) identificou camadas de crescimento demarcadas pelo achatamento e espessamento das fibras no lenho de árvores de Croton floribundus Spreng. da mata atlântica; Barajas-Morales et al. (1997) fizeram igual indicação para Croton nitens Sw. Em determinadas regiões tropicais a disponibilidade de água, nutrientes, luz e temperatura afetam a atividade do câmbio, induzindo a formação de zonas de crescimento distintas no lenho (Détienne 1989; Jacoby 1989; Vetter & Botosso 1989; Worbes 1989). Os efeitos desses fatores climáticos, relacionados com a formação dos anéis de crescimento em árvores, parecem estar presentes em indivíduos analisados de Croton sonderianus Müell. Arg. dos municípios de Sertânia e de Serra Talhada. Com respeito à estrutura anatômica do lenho nas espécies do gênero Croton, tem sido descrita a presença de vasos múltiplos e radiais, com placas de perfuração simples. Loureiro (1968) e Phengklai (1998), analisando o lenho de C. lanjouwensis, C. matourensis e Croton argyratus, observaram a presença de vasos moderadamente pequenos, distribuindo-se em múltiplos e radiais (com séries de dois a sete vasos), semelhantes aos de Croton sonderianus. Baas et al. (1983), Lindorf (1994) e Alves & Angyalossy-Alfonso (2000) encontraram vasos agrupados predominantes no lenho de árvores de várias espécies em ambientes secos. Wheeler & Baas (1991) consideraram que as placas de perfuração simples dos elementos de vaso, como as de Croton sonderianus, são mais eficientes no momento do fluxo de água intenso imposto pelas altas taxas de transpiração em regiões secas. No estudo de Alves & Angyalossy-Alfonso (2000), 95% das espécies apresentaram lenho cujos vasos tinham placas de perfuração simples e estavam relacionadas com ambientes quentes e secos, como o da caatinga. No que se refere ao parênquima axial, no lenho das árvores do gênero Croton, Metcalfe & Chalk (1965) observaram parênquima apotraqueal, abundante, contínuo em faixas, às vezes ocorrendo pequena quantidade do paratraqueal, além de raios maiores que 1 mm de altura, heterocelulares, estando em desacordo com os resultados apresentados aqui para a espécie estudada, a qual apresenta pouco parênquima. Nesse aspecto, o lenho de Croton sonderianus assemelha-se ao de Croton floribundus pela presença de parênquima

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