O Sistema de Gestão da Qualidade da Universidade do Porto. José António Sarsfield Cabral

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1 O Sistema de Gestão da Qualidade da Universidade do Porto José António Sarsfield Cabral

2 Estrutura da apresentação A Universidade do Porto Introdução Contexto Dificuldades na Gestão da Qualidade no ES Conceitos Qualidade Garantia da Qualidade Gestão da Qualidade A Gestão da Qualidade na U.Porto A avaliação institucional A avaliação dos cursos A avaliação científica 2

3 A Universidade do Porto é a maior universidade portuguesa e uma das mais prestigiadas instituições de ensino superior e investigação científica de Portugal. 3

4 3 Pólos Universitários 14 Faculdades 1 Business School 4

5 1 854 Docentes ETI Funcionários não-docentes 5

6 Estudantes licenciatura mestrado integrado 3421 mestrado doutoramento 6

7 69 Unidades de Investigação 31 Unidades de Investigação com classificação Excelente ou Muito Bom 13 Laboratórios Associados ao Estado 7

8 Introdução Contexto Pressões financeiras resultantes da expansão do Ensino Superior (ES) governos mais atentos à eficácia das instituições de ES Elevada competição por recursos (financeiros, estudantes, ) Crescente dimensão e complexidade dos sistemas de ensino superior com autonomia crescente como forma de agilização do sistema. Em troca: maior transparência na prestação de contas (accountability) mais garantia da Qualidade (quality assurance) Na Europa, pressões competitivas externas: evolução da quality assurance para a acreditação estratificação dos sistemas de ensino superior necessidade de reconhecimento que garanta um posicionamento favorável nos rankings internacionais 8

9 Introdução Dificuldades (na Gestão da Qualidade) Multidimensionalidade e complexidade do conceito de Qualidade nas instituições de ES Variedade dos actores e interesses envolvidos: - poder político, agências e departamentos estatais - professores, staff, alunos, empregadores, associações profissionais, etc. Diversidade potencial nos objectivos: - accountability interna e externa - melhoria de qualidade Diversidade potencial das implicações: - no financiamento - na capacidade de atracção de bons professores e alunos 9

10 Introdução Dificuldades (continuação) Universidade uma não-organização «gerir uma universidade é como conduzir um rebanho de gatos» - requer liderança - necessidade de envolvimento colectivo - necessidade de muita informação proveniente de múltiplas fontes 10

11 Conceitos O Conceito de Qualidade De uma forma simples: A Qualidade resulta da relação entre as expectativas (requisitos, especificações, desejos, necessidades, etc.) e os resultados 11

12 Conceitos A Gestão da Qualidade GARANTIA DA QUALIDADE (rigor, disciplina, procedimentos, estabilidade) MELHORIA CONTÍNUA (liberdade, criatividade, responsabilidade, autocontrolo, autonomia) A conciliação destes dois aspectos quase antagónicos requer liderança! A Gestão da Qualidade não acontece espontaneamente! 12

13 Gestão da Qualidade na U.Porto Os Pilares Ao nível central foi crida uma unidade (serviço de Melhoria Contínua) que é responsável por planear e controlar o Sistema de Gestão da Qualidade O sistema tem por objectivo: Promover uma cultura de Qualidade, suportada: Num sistema de informação, integrado e modular, suportado por uma base de dados relacional (SIGARRA) O sistema foi desenhado como uma ferramenta/infra-estrutura que facilita o cumprimento de procedimentos, promove boas práticas e fornece informação relevante para a melhoria. Os resultados obtidos são excelentes em termos da melhoria da Qualidade da informação e da Qualidade organizacional Na avaliação institucional de cada Faculdade e da Universidade como um todo (de 4 em 4 anos) Na avaliação dos cursos (anual) Na avaliação científica (de 4 em 4 anos) 13

14 Avaliação Institucional Princípio geral A avaliação institucional da U.Porto baseia-se no principio da auditoria académica (que, ao contrário do assessment, não procura avaliar directamente a qualidade) Foca-se nos processos que se acredita produzirem Qualidade e nas metodologias para a controlar/melhorar Na auditoria académica assume-se que as unidades orgânicas avaliam a Qualidade dos seus programas de ensino e de investigação (internal quality assessment). Um dos objectivos principais da auditoria é, justamente, verificar a eficácia dos procedimentos de avaliação em prática nas instituições 14

15 Avaliação Institucional Princípios gerais (continuação) Na avaliação institucional não se procura medir directamente a qualidade atingida, mas sobretudo a qualidade do sistema de planeamento, controlo e melhoria! No âmbito da sua autonomia, as Faculdades podem adoptar ou certificar-se por qualquer referencial: Normas ISO 9000:2000 Modelo EFQM (European Foundation for Quality Management) Modelo ABET (Leadership and Quality Assurance in Applied Science, Computing, Engineering, and Technology) ModeloEQUIS(European Quality Improvement System) para as escolas de Gestão e Negócios 15

16 Avaliação Institucional O processo de avaliação institucional Passos 1. Auto-avaliação Oportunidade para promover internamente uma profunda e frutífera reflexão e debate Estímulo para rever os processos e mecanismos de assegurar e melhorar qualidade Identificação de áreas de melhoria 2. O relatório de auto-avaliação Traduz as conclusões da auto-avaliação, nomeadamente: Os mecanismos internos de monitorização A capacidade da instituição para mudar O plano de melhoria 3. Avaliação externa (visita academic review) Juízo independente assente na revisão das várias dimensões consideradas na autoavaliação 16

17 Avaliação Institucional O processo de avaliação (continuação) Na Universidade do Porto este processo está a ser conduzido em duas etapas: 1) Auto-avaliação de cada uma das 14 Faculdades A avaliação externa de cada Faculdade é efectuada por uma Comissão de Avaliação de outra Faculdade Cada Faculdade produz um plano de melhoria 2) A auto-avaliação da Universidade (globalmente) Traduz as conclusões da auto-avaliação das 14 Faculdades A avaliação externa é efectuada por uma agência internacional credível (por exemplo a EUA) 17

18 Avaliação Institucional O Guião de autoavaliação das Faculdades Foca-se: Na estrutura institucional (modelo de governo, etc.) Nos processos de decisão Na relevância dos processos e mecanismos internos de monitorização e de melhoria da qualidade (incluindo as suas fraquezas) Utiliza: A análise SWOT como ferramenta de suporte, conduzida à luz da missão e dos objectivos da U.Porto e de cada Faculdade Exige: Um plano de melhoria para cada Faculdade 18

19 Avaliação Institucional A avaliação externa Comissões de Avaliação externa Os auditores não avaliam o desempenho académico: O foco está na eficácia do processo que a Faculdade implementou para garantir e melhorar a qualidade A auditoria centra-se na comparação/confronto entre práticas e objectivos Exemplo: Novo curso a auditoria deverá avaliar, aos vários níveis, a forma como o currículo foi planeado, desenhado e aprovado (os procedimentos utilizados e a sua estabilidade) 19

20 Avaliação de Cursos Objectivos gerais Objectivos do processo de monitorização e avaliação de cursos (1ºe 2º ciclos): permitir formular juízos fundamentados acerca da qualidade dos cursos promover o seu aperfeiçoamento desenvolver uma cultura institucional de melhoria contínua O sistema, que foi testado durante alguns anos na Faculdade de Engenharia com base nos requisitos de avaliação dos cursos do CNAVES, será generalizado a toda a Universidade no próximo ano lectivo (2008/09) 20

21 Avaliação de Cursos Princípios gerais A responsabilidade da avaliação pertence aos Directores de curso (1º ciclo) e aos Directores de ciclos de estudo (2º ciclo e mestrado integrado) Os Directores de curso produzem anualmente um Relatório de Curso que submetem ao Conselho Pedagógico. O Relatório de Curso é produzido de uma forma semiautomática no SIGARRA através de uma aplicação específica Em cada uma das Faculdades é redigido um relatório de síntese, que resulta da agregação dos relatórios dos cursos (que possuem todos a mesma estrutura) Este processo é monitorizado a nível central (Reitoria) 21

22 Avaliação de Cursos Relatório de avaliação dos Cursos (continuação) 22

23 Avaliação de Cursos Relatório de avaliação dos Cursos (continuação) 23

24 Avaliação de Cursos Procedimento Geral de avaliação dos Cursos Este procedimento será submetido ao Senado da U.Porto para aprovação, em Março de 2008 i. Elaboração dos Relatórios de Curso e de propostas de melhoria, pelos respectivos Directores ii. Apreciação pelo Conselho Pedagógico dos Relatórios de Curso e dos planos de melhoria iii. Apreciação pelos Conselhos Científicos e pelo Conselhos Directivos das acções a empreender para a melhoria dos cursos, com definição de objectivos e imputação de responsabilidades iv. Elaboração do Relatório Síntese pela Direcção da Faculdade e do respectivo plano global de melhoria v. Apresentação do Relatório Síntese e do plano global de melhoria à Reitoria da Universidade do Porto 24

25 Avaliação Científica Procedimento As 69 actuais unidades de investigação da U.Porto são avaliadas periodicamente (aproximadamente de 4 em 4 anos): A entidade avaliadora é FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia organismo pertencente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior A FCT recorre a painéis que maioritariamente formados por peritos internacionais Os resultados da avaliação têm consequências muito importantes ao nível do funcionamento das unidades 25

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