Medidas de desempenho de CPUs. Uma introdução breve

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Medidas de desempenho de CPUs. Uma introdução breve"

Transcrição

1 Medidas de desempenho de CPUs Uma introdução breve

2 Fontes de informação Computer Organization & Design (D.A. Patterson + John L. Hennessey) Cap. 2 IEEE Computer IEEE Design & Test of Computers IEEE Transactions on Computers Communications of the ACM 2

3 Medir o desempenho: Como e para quê? Medidas objectivas e reprodutíveis Tomar opções informadas Interpretar as especificações do equipamento e as afirmações dos vendedores Chave para as opções básicas da arquitectura dos sistemas Porque é que certos sistemas são melhores que outros para certos programas? Que factores de desempenho dependem do hardware? 3

4 Que avião tem o melhor desempenho? Modelo Capacidade Alcance (mi) Velocidade (mph) Débito (pass x mph) Boeing Boeing Concorde DC Não existe uma medida única de desempenho: a medida a escolher depende dos objectivos de quem mede (e pode ser uma combinação pesada de vários factores). 4

5 Desempenho de computadores: TEMPO Tempo de resposta (latência) Quanto demora a execução de uma tarefa? Débito Quantas tarefas podem ser executadas simultâneamente? Qual é a taxa média de execução? Q: "Upgrade" com novo processador que factor aumenta? Q: E acrescentar mais um computador? 5

6 Tempo de execução Tempo decorrido contabiliza tudo (acessos a memória e disco, I/O, etc.) fiável, mas não é muito útil para efeitos de comparação Tempo de CPU não contabiliza I/O ou o tempo de execução de outros progs. duas componentes: tempo de utilizador e tempo de sistema. Tempo de CPU do utilizador tempo de execução do código explicitamente incluído no programa (ignora efeitos do sistema operativo) usado como critério principal na nossa análise introdutória 6

7 Definição de desempenho Para um dado programa a correr na máquina X desempenho X = 1 / tempo de execução X A máquina X é n vezes mais rápida que Y: desempenho x /desempenho Y = n Q: Se a máquina A corre um programa em 10s e a máquina B corre o mesmo programa em 15s, quantas vezes é A mais rápida que B? 7

8 Ciclos de relógio O tempo de execução pode ser expresso em ciclos de relógio. segundos ciclos segundos = programa programa ciclo tempo frequência de relógio = ciclos por segundo (1 Hz = 1 cycle/sec). Um relógio de 200 MHz tem um ciclo de = 5 ns 8

9 Quantos ciclos gasta um programa? Será # de ciclos = # de instruções? 1st instruction 2nd instruction 3rd instruction 4th 5th 6th... tempo Esta suposição é INCORRECTA: instruções diferentes demoram tempos diferentes em máquinas diferentes. Porquê? 9

10 Número de ciclos diferentes para instruções diferentes Multiplicação demora mais que adição Operações de vírgula flutuante são mais demoradas que operações inteiras Acesso a memória mais lento que acesso a registos. Importante: mudar o período de relógio leva muitas vezes a mudanças no número de ciclos necessários para executar uma dada instrução. 10

11 Exemplo O nosso programa favorito demora 10 s no computador A com uma frequência de 400 MHz. Procura se construir uma máquina B que permita executar o programa em 6 s. O projectista da nova máquina pode usar tecnologia mais recente para aumentar a frequência, mas informa nos que esse aumento afectará a restante arquitectura, levando a máquina B a gastar 1.2 vezes mais ciclos de relógio para executar o nosso programa. Que frequência de relógio deve ter a máquina B? 11

12 Métricas e a sua relação Um dado programa toma (gasta) um número de instruções (instruções máquina) um número de ciclos um número de segundos Relação entre estas quantidades: N CPI T = = N CPI f programa T ciclo N: número de instruções EXECUTADAS CPI: número (médio) de ciclos por instrução 12

13 Desempenho Desempenho é determinado pelo tempo de execução. Algum destes parâmetros é igual ao desempenho? # de ciclos que demora a execução de um programa? # de instruções de um programa? # de ciclos de relógio por segundo? # médio de ciclos por instrução? # médio de instruções por segundo? Erro frequente: pensar que algum destes parâmetros é indicativo do desempenho quando realmente não é. 13

14 Exemplo: CPI Suponham que temos duas implementações do mesmo conjunto de instruções. Para o mesmo programa: máquina A tem um período de 10 ns e um CPI de 2.0 máquina B tem um período de 20 ns e um CPI de 1.2 Que máquina é mais rápida para este programa e por quanto? Para duas máquinas com o mesmo conjunto de instruções que parâmetros são sempre iguais? 14

15 Exemplo: número de instruções O autor de um compilador está a tentar decidir entre duas sequências de código para um certo computador. A implementação do CPU divide as instruções em três classes diferentes: Classe A, Classe B, e Classe C, que requerem 1, 2, e 3 ciclos, respectivamente. A primeira sequência tem 5 instruções: 2(A)1(B) 2(C). A segunda sequência tem 6 instruções: 4(A)1(B) 1(C). Qual é a sequência mais rápida? Por quanto? Qual é o CPI de cada uma? 15

16 Exemplo: MIPS Dois compiladores diferentes estão ser testados numa máquina de 100 MHz com três classes diferentes de instruções: classe A, classe B, e classe C, que requerem 1, 2, e 3 ciclos, respectivamente. Ambos os compiladores são usados para gerar código de uma aplicação grande. O código gerado pelo primeiro usa 5 milhões de instruções A, 1 milhão de instruções B, e 1 milhão de instruções C. O código gerado pelo segundo usa 10 milhões de instruções A, 1 milhão de instruções B, e 1 milhão de instruções C. Que código é mais rápido de acordo com o tempo de execução? Que código é mais rápido pelo parâmetro MIPS? 16

17 Benchmarks Avaliação do desempenho deve ser feita pela execução de programas realistas Alternativa: benchmarks pequenos bom para arquitectos e projectistas fácil de normalizar podem ser abusados SPEC (System Performance Evaluation Cooperative) companhias acordaram um conjunto de programas reais e dados de entrada (e procedimentos de medida) pode ser susceptível a alguns abusos indicador importante de desempenho (e tecnologia de compilação) 17

18 SPEC SPEC performance ratio gcc espresso spice doduc nasa7 li eqntott matrix300 fpppp tomcatv Benchmark Compiler Enhanced compiler 18

19 SPEC 95 Benchmark Description go Artificial intelligence; plays the game of Go m88ksim Motorola 88k chip simulator; runs test program gcc The Gnu C compiler generating SPARC code compress Compresses and decompresses file in memory li Lisp interpreter ijpeg Graphic compression and decompression perl Manipulates strings and prime numbers in the special purpose programming language Perl vortex A database program tomcatv A mesh generation program swim Shallow water model with 513 x 513 grid su2cor quantum physics; Monte Carlo simulation hydro2d Astrophysics; Hydrodynamic Naiver Stokes equations mgrid Multigrid solver in 3 D potential field applu Parabolic/elliptic partial differential equations trub3d Simulates isotropic, homogeneous turbulence in a cube apsi Solves problems regarding temperature, wind velocity, and distribution of pollutant fpppp Quantum chemistry wave5 Plasma physics; electromagnetic particle simulation 19

20 SPEC 95 Duplicar a frequência duplica o desempenho? Pode uma máquina com um relógio mais lento ter um desempenho melhor? SPECint SPECfp Clock rate (MHz) Pentium Clock rate (MHz) Pentium Pentium Pro Pentium Pro 20

21 Lei de Amdahl tempo de execução após melhoria = tempo de execução da parte não afectada + (tempo de execução da parte afectada / melhoria) Exemplo: Um programa gasta 100 s a executar, sendo multiplicações responsáveis por 80 s desse tempo. Em quanto deve ser melhorada a multiplicação para o programa ser 4 vezes mais rápido? E para ser 5 vezes mais rápido? Princípio: Tornar o caso mais comum mais rápido. 21

22 Conclusões Desempenho é uma característica específica de um dado programa. Tempo total de execução é uma medida consistente do desempenho. Para uma dada arquitectura, as melhorias de desempenho provêm de: aumento da frequência (sem efeito negativo sobre CPI) melhorias de organização que baixem o CPI melhorias do compilador para baixar CPI e/ou número de instruções Erro: esperar que melhorias de um aspecto do desempenho afectem o desempenho total (da mesma maneira). Não acreditar em tudo o que se lê! Ler com cuidado! 22

Organização e Arquitetura de Computadores. Aula 2 - Desempenho Juliana F. Camapum Wanderley.

Organização e Arquitetura de Computadores. Aula 2 - Desempenho Juliana F. Camapum Wanderley. Organização e Arquitetura de Computadores Aula 2 - Desempenho 2002 Juliana F. Camapum Wanderley http://www.cic.unb.br/docentes/juliana/cursos/oac OAC Desempenho 1 Objetivo: como... Medir e relatar Fazer

Leia mais

Avaliando e Compreendendo o Desempenho. Capítulo 4

Avaliando e Compreendendo o Desempenho. Capítulo 4 Avaliando e Compreendendo o Desempenho Capítulo 4 Desempenho Mensurar, analisar e informar Fazer escolhas inteligentes Por que um hardware é melhor que outro para programas diferentes? Que fatores do desempenho

Leia mais

Desempenho. Universidade de Brasília. Objetivo. Introdução. Organização e Arquitetura de Computadores

Desempenho. Universidade de Brasília. Objetivo. Introdução. Organização e Arquitetura de Computadores Universidade de Brasília Desempenho Organização e Arquitetura de Computadores Objetivo Introduzir o conceito de desempenho em arquitetura de computadores, que fatores são determinantes para o desempenho,

Leia mais

Chapter 2. Adaptado do material de aula de Patterson & Hennessy

Chapter 2. Adaptado do material de aula de Patterson & Hennessy Chapter 2 Adaptado do material de aula de Patterson & Hennessy 1 Performance Measure, Report, and Summarize Make intelligent choices See through the marketing hype Key to understanding underlying organizational

Leia mais

Desempenho DESEMPENHO DE COMPUTADORES

Desempenho DESEMPENHO DE COMPUTADORES Desempenho Ch2-1 DESEMPENHO DE COMPUTADORES Desempenho -> Como medir o desempenho? AVIÃO PASSAGEIRO S AUTOMIA (milhas) VELOCIDAD E (mph) THROUGHPUT (passag.xveloc) Boeing 777 375 4630 610 228.750 Boeing

Leia mais

Desempenho. Sistemas de Computação

Desempenho. Sistemas de Computação Desempenho Definição Medidas de desempenho utilizadas Tempo de resposta ou tempo de execução: tempo decorrido entre o início da execução de um programa e o seu final Quantidade de trabalho realizada em

Leia mais

Anotações da Parte 2

Anotações da Parte 2 Anotações da Parte 2 OBS: Essas anotações são adaptações do material suplementar (apresentações PPT) ao Livro do Hennessy e Patterson, complementado com material de suporte do Livro do Stallings. Supõe-se

Leia mais

Índice. Escolha de um Computador

Índice. Escolha de um Computador Sumário Introdução ao desempenho. Métricas utilizadas para medir o desempenho. Relações entre métricas. 1 Índice 2. O Papel do Desempenho 2.1 Medição do Desempenho 2.2 Relacionando as Métricas 2.3 Escolha

Leia mais

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho

O Que Veremos. Introdução. Introdução. Definindo Desempenho. Definindo Desempenho. Avaliando e Compreendendo o Desempenho Ciência da Computação Arq. e Org. de Computadores Avaliando e Compreendendo o Desempenho O Que Veremos Avaliando e compreendendo o desempenho: Introdução Definindo desempenho Medindo o desempenho e seus

Leia mais

Desempenho de Computadores

Desempenho de Computadores Desempenho de Computadores João Canas Ferreira Arquitectura de Computadores FEUP/LEIC Contém figuras de Computer Organization and Design, D. Patterson & J. Hennessey, 3ª. ed., MKP Tópicos Os vários aspectos

Leia mais

Capítulo 1. This material may not be copied or distributed for commercial purposes without express written permission of the copyright holder.

Capítulo 1. This material may not be copied or distributed for commercial purposes without express written permission of the copyright holder. Capítulo 1 Permission is granted to copy and distribute this material for educational purposes only, provided that the complete bibliographic citation and following credit line is included: "Copyright

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores Prof. Eduardo Simões de Albuquerque Adaptado do material do Prof. Fábio M. Costa Instituto de Informática UFG 1o. Semestre / 2006 Fundamentos Parte 2 Princípios de Projeto de

Leia mais

Infraestrutura de Hardware. Desempenho

Infraestrutura de Hardware. Desempenho Infraestrutura de Hardware Desempenho Perguntas que Devem ser Respondidas ao Final do Curso Como um programa escrito em uma linguagem de alto nível é entendido e executado pelo HW? Qual é a interface entre

Leia mais

Avaliação de desempenho

Avaliação de desempenho Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Informática Organização de Computadores Aula 9 Avaliação de desempenho INF01113 Organização de Computadores 9-1 Avaliação de desempenho 1. Introdução

Leia mais

Arquitectura de Computadores II. Introdução

Arquitectura de Computadores II. Introdução Arquitectura de Computadores II LESI - 3º Ano Introdução João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho Janeiro 2002 Objectivos da disciplina e relação com outras disciplinas

Leia mais

Organização de Computadores e Proj.Integrado. Desempenho Herbert Rausch Fernandes

Organização de Computadores e Proj.Integrado. Desempenho Herbert Rausch Fernandes Organização de Computadores e Proj.Integrado Desempenho Herbert Rausch Fernandes Desempenho Meça, informe e resuma Faça escolhas inteligentes Vital para entender a motivação organizacional subjacente Desempenho

Leia mais

Desempenho dos Computadores

Desempenho dos Computadores Arquitectura de Computadores II Engenharia Informática (11545) Tecnologias e Sistemas de Informação (6621) Desempenho dos Computadores Fonte: Arquitectura de Computadores, José Delgado, IST, 2004 Nuno

Leia mais

Aspectos quantitativos elementares

Aspectos quantitativos elementares Aspectos quantitativos elementares João Canas Ferreira Setembro de 2010 João Canas Ferreira (FEUP) Aspectos quantitativos elementares Setembro de 2010 1 / 16 Assuntos 1 Benchmarks O que medir? Tipos de

Leia mais

Organização de Sistemas de Computadores

Organização de Sistemas de Computadores Organização de Sistemas de Computadores Cap. 2 (Tanenbaum), Cap. 3 (Weber) 2.1 Processadores 1 CPU UC = buscar instruções na memória principal e determinar o seu tipo ULA = adição e AND Registradores =

Leia mais

PARTE I - FUNDAMENTOS DE PROJETOS DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR

PARTE I - FUNDAMENTOS DE PROJETOS DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR PARTE I - FUNDAMENTOS DE PROJETOS DE COMPUTADORES ARQUITETURA DE COMPUTADORES ANTONIO RAMOS DE CARVALHO JÚNIOR Introdução Entender a arquitetura de computadores do ponto de vista do programador Entender

Leia mais

Barramentos internos/externos

Barramentos internos/externos Barramentos Uma das características principais de um processador são os seus barramentos. Os barramentos são auto-estradas por onde circula a informação, seja no interior do CPU ou do interior para o exterior,

Leia mais

Faculdade de Computação

Faculdade de Computação Faculdade de Computação Arquitetura e Organização de Computadores 2 1 a Lista de Exercícios entrega em 25/09/2018 Prof. Cláudio C. Rodrigues Problemas: P1) A Tabela abaixo apresenta o mix de instruções

Leia mais

SSC0611 Arquitetura de Computadores

SSC0611 Arquitetura de Computadores SSC0611 Arquitetura de Computadores 7ª Aula Pipeline Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquitetura CISC CISC Complex Instruction Set Computer Computadores complexos devido a: Instruções

Leia mais

Testes de Carga em Sistemas de Computação e Benchmark

Testes de Carga em Sistemas de Computação e Benchmark Testes de Carga em Sistemas de Computação e Benchmark Testes de carga em sistemas reais são feitos através de programas que geram carga no sistema exercitando um conjunto adequado de instruções. Submeter

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores Prof. Fábio M. Costa Instituto de Informática UFG 1o. Semestre / 2005 Fundamentos Parte 2 Princípios de Projeto de Computadores Três áreas de aplicação com características diferentes

Leia mais

Desempenho. Na otimização do projeto, as métricas mais importantes são custo e desempenho. Arquiteturas de Alto Desempenho - Prof a Luiza Mourelle 1

Desempenho. Na otimização do projeto, as métricas mais importantes são custo e desempenho. Arquiteturas de Alto Desempenho - Prof a Luiza Mourelle 1 A rápida taxa de melhoria na tecnologia de computadores veio em decorrência de dois fatores: avanços na tecnologia utilizada na construção de computadores e inovação no projeto de computadores. O projeto

Leia mais

Arquitetura do SET de instruções Instruction SET. CISC vs RISC. What s assembly as to do with it?

Arquitetura do SET de instruções Instruction SET. CISC vs RISC. What s assembly as to do with it? Arquitetura do SET de instruções Instruction SET CISC vs RISC What s assembly as to do with it? Low-level - high-level programming language Assambley CODE section.text global _start ;must be declared for

Leia mais

Faculdade de Computação

Faculdade de Computação Faculdade de Computação Arquitetura e Organização de Computadores 2 1 a Lista de Exercícios entrega em 19/04/2018 Prof. Cláudio C. Rodrigues Problemas: P1) Explique o que há de errado com as métricas de

Leia mais

Faculdade de Computação Arquitetura e Organização de Computadores 2 Prof. Cláudio C. Rodrigues

Faculdade de Computação Arquitetura e Organização de Computadores 2 Prof. Cláudio C. Rodrigues Faculdade de Computação Arquitetura e Organização de Computadores 2 Prof. Cláudio C. Rodrigues Exercícios de Revisão: P1) Um processador elaborado segundo o princípio multi-ciclo, executa a uma frequência

Leia mais

Medição do Desempenho

Medição do Desempenho Medição do Desempenho Benchmarks AC1 Medição do Desempenho 1 Medição do Desempenho IDEAL: obter um número que caracterize completamente o desempenho da máquina IMPOSSÍVEL: complexidade dos sistemas grande

Leia mais

Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva

Arquitetura de Computadores. Ivan Saraiva Silva Arquitetura de Computadores Métricas de Desempenho Ivan Saraiva Silva Sumário Como arquiteturas são geralmente avaliadas Como arquiteturas obedecem a restrições de projeto Métricas de desempenho Combinando

Leia mais

Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual

Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual Memória Principal Performance na memória principal: Latência: Miss Penalty na Cache Access Time: tempo entre requisição e retorno de palavra Cycle Time:

Leia mais

Organização e Arquitetura de computadores

Organização e Arquitetura de computadores Organização e Arquitetura de computadores Avaliando e compreendendo o desempenho Prof. Dr. Luciano José Senger Vazão e tempo de resposta Tempo de resposta: também chamado de tempo de execução, o tempo

Leia mais

Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual

Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual Aula 16: Memória Principal e Memória Virtual Memória Principal Performance na memória principal: Latência: Miss Penalty na Cache Access Time: tempo entre requisição e retorno de palavra Cycle Time: tempo

Leia mais

Aspectos gerais de arquitecturas de computadores

Aspectos gerais de arquitecturas de computadores Março de 2004 Áreas de aplicação Tecnologia Áreas de aplicação Tecnologia Tendências de mercado Desktop computing Gama 1000 10000 Euros Optimizar a razão desempenho/custo Servidores Substituem mainframes

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores

Organização e Arquitetura de Computadores Organização e Arquitetura de Computadores Avaliação de Desempenho Prof. Luiz Antonio do Nascimento 1 Unidades de medida de memória MEDIDA: Bit (b) Byte (B) Kilobyte (KB) Megabyte (MB) Gigabyte (GB) Terabyte

Leia mais

Infra-estrutura de Hardware

Infra-estrutura de Hardware Infra-estrutura de Hardware Medindo Desempenho dos Processadores Edna Barros Agenda Entender conceito de desempenho. Métricas para medir desempenho Tempo de execução Taxa de processamento Tempo de Execução

Leia mais

Microcontroladores e Interfaces

Microcontroladores e Interfaces Microcontroladores e Interfaces 3º Ano Eng. Electrónica Industrial Carlos A. Silva 2º Semestre de 2004/2005 http://www.dei.uminho.pt/lic/mint Aula A2 7 Mar 06 - M Uma Retrospectiva sobre a Arquitectura

Leia mais

Unidade Central de Processamento UCP (CPU)

Unidade Central de Processamento UCP (CPU) Unidade Central de Processamento UCP (CPU)! Arquitetura Convencional (Von Neumann) UCP BARRAMENTO MEMÓRIA PRINCIPAL ENTRADA E SAÍDA ! Visão geral da CPU UC - UNIDADE DE CONTROLE REGISTRADORES A B C D ALU

Leia mais

Função Fundamental do SO

Função Fundamental do SO Função Fundamental do SO Gestão do Hardware Uma das funções fundamentais do sistema operativo é gerir os recursos do hardware de um modo o mais transparente possível ao utilizador Recursos principais a

Leia mais

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado de Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. RISC versus CISC

Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado de Ciência da Computação. Arquitetura de Computadores I. RISC versus CISC Universidade Federal do Rio de Janeiro Bacharelado de Ciência da Computação Arquitetura de Computadores I RISC versus CISC Gabriel P. Silva 04.11.2014 Introdução Um dos objetivos de uma arquitetura de

Leia mais

speedup aprimorado aprimorado Fração aprimorada speedup aprimorado Fração aprimorada speedup aprimorado Tempo original Fração aprimorada aprimorado

speedup aprimorado aprimorado Fração aprimorada speedup aprimorado Fração aprimorada speedup aprimorado Tempo original Fração aprimorada aprimorado Multiprocessadores - A evolução tecnológica dos processadores iria diminuir drasticamente. 2- O caminho para o aumento de desempenho é de unir mais de um processador para realizar a mesma tarefa em menos

Leia mais

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES 2013/2014 2º SEMESTRE

ARQUITECTURA DE COMPUTADORES 2013/2014 2º SEMESTRE ARQUITECTURA DE COMPUTADORES 2013/2014 2º SEMESTRE Objectivos da Disciplina Príncipios gerais da arquitectura de computadores Estrutura e comportamento de um computador Programação em assembly Processadores

Leia mais

Paralelismo ao Nível das Instruções p. 1

Paralelismo ao Nível das Instruções p. 1 Paralelismo ao Nível das Instruções Luís Nogueira luis@dei.isep.ipp.pt Departamento Engenharia Informática Instituto Superior de Engenharia do Porto Paralelismo ao Nível das Instruções p. 1 Como melhorar

Leia mais

SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores

SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores SSC0902 Organização e Arquitetura de Computadores 13ª Aula Definição de Pipeline e Pipeline da arquitetura MIPS Profa. Sarita Mazzini Bruschi sarita@icmc.usp.br Arquitetura CISC CISC Complex Instruction

Leia mais

Organização de Computadores I

Organização de Computadores I Organização de Computadores I Aula 2 Material: Diego Passos http://www.ic.uff.br/~debora/orgcomp/pdf/parte2.pdf Organização de Computadores I Aula 2 1/29 Tópicos de Computação. de um Sistema de Computação..

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE! EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE

INSTITUTO FEDERAL DE! EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Algoritmos ANSI C - Introdução Copyright 2014 IFRN Agenda Conceitos básicos ANSI C Hello World Funções em C Exercícios 2 /26 A linguagem

Leia mais

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES Tecnologia da informação e comunicação UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO FELIPE G. TORRES CICLO DE INSTRUÇÕES OU DE EXECUÇÃO Arquitetura de computadores 2 CICLO DE EXECUÇÃO No inicio de cada ciclo de instrução,

Leia mais

1. Conceitos Básicos de Computação

1. Conceitos Básicos de Computação Introdução à Computação I IBM1006 1. Conceitos Básicos de Computação Prof. Renato Tinós Local: Depto. de Computação e Matemática (FFCLRP/USP) 1 Principais Tópicos 1.Conceitos Básicos de Computação 1.1.

Leia mais

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU

Organização de Sistemas Computacionais Processadores: Organização da CPU Universidade Paulista UNIP Curso: Ciências da Computação Turma: CCP30 Turno: Noturno Disciplina: Arquitetura de Computadores Professor: Ricardo Loiola Alunos: Thiago Gomes dos Santos Matrícula: C63873-0

Leia mais

1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador

1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador 1 Introdução 1.1 Descrição do problema A programação genética (PG) é uma meta-heurística utilizada para gerar programas de computadores, de modo que o computador possa resolver problemas de forma automática

Leia mais

ENIAC Primeiro computador de Propósito Geral. William Stallings Computer Organization and Architecture 6 th Edition (2003)

ENIAC Primeiro computador de Propósito Geral. William Stallings Computer Organization and Architecture 6 th Edition (2003) William Stallings Computer Organization and Architecture 6 th Edition (2003) ENIAC Primeiro computador de Propósito Geral Electronic Numerical Integrator And Computer Chapter 2 Computer Evolution and Performance

Leia mais

Arquitectura de Computadores II. Introdução

Arquitectura de Computadores II. Introdução Arquitectura de Computadores II 3º Ano Introdução João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho Fevereiro 2003 Objectivos da disciplina e relação com outras disciplinas Arquitectura

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE INFORMÁTICA DEPARTAMENTO: Fundamentos da Computação CURSO: Ciência da Computação DISCIPLINA: Organização e Arquitetura de Computadores

Leia mais

Avaliação de Desempenho

Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Clock do Sistema Cristal de Quartzo envia onda de sinais constantes que são convertidas em sinais digitais 1GHz = 1 bilhão de pulsos Taxa de pulsos = taxa de clock Incremento de

Leia mais

Computadores e Programação (DCC/UFRJ)

Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Computadores e Programação (DCC/UFRJ) Aula 3: 1 2 3 Abstrações do Sistema Operacional Memória virtual Abstração que dá a cada processo a ilusão de que ele possui uso exclusivo da memória principal Todo

Leia mais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais

PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais PCS 2039 Modelagem e Simulação de Sistemas Computacionais Graduação em Engenharia de Computação

Leia mais

O COMPUTADOR POR DENTRO

O COMPUTADOR POR DENTRO 1 2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO O COMPUTADOR POR DENTRO Ensino Recorrente 3 4 O CPU constitui o orgão central do computador. As suas características determinam, em grande medida, a performance global do sistema.

Leia mais

Microcontroladores e Interfaces

Microcontroladores e Interfaces Microcontroladores e Interfaces 3º Ano Eng. Electrónica Industrial e Computadores Carlos Silva 2º Semestre de 2005/2006 Aula - A1 21 Fev 06 - M Sumário Objectivos da disciplina Programa de Microcontroladores

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Organização de Sistemas Computacionais. Prof.: Agostinho S. Riofrio

ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Organização de Sistemas Computacionais. Prof.: Agostinho S. Riofrio ARQUITETURA DE COMPUTADORES Organização de Sistemas Computacionais Prof.: Agostinho S. Riofrio Agenda 1. Unidade Central de Processamento 2. Organização da CPU 3. Interpretador 4. RISC x CISC 5. Principios

Leia mais

SSC PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE

SSC PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE SSC- 0143 PROGRAMAÇÃO CONCORRENTE Aula 08 Avaliação de Desempenho de Programas Paralelos Prof. Jó Ueyama Créditos Os slides integrantes deste material foram construídos a par4r dos conteúdos relacionados

Leia mais

ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS

ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS ENGENHARIA DE SISTEMAS MICROPROCESSADOS Prof. Pierre Vilar Dantas Turma: 0040-A Horário: 4N Aula 01-26/07/2017 Plano de ensino Professor www.linkedin.com/in/pierredantas/ TÓPICOS Conceitos gerais. Evolução

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Marcelo Lobosco DCC/UFJF Avaliando e Compreendendo o Desempenho Aula 09 Agenda Avaliando e Compreendendo o Desempenho Introdução Definindo Desempenho Medindo o Desempenho Desempenho

Leia mais

Organização de Computadores

Organização de Computadores Organização de Computadores Marcelo Lobosco DCC/UFJF Avaliando e Compreendendo o Desempenho Aula 10 Agenda Análise de Desempenho (cont.) Avaliando o Desempenho Benchmark SPEC Falácias e Armadilhas Desempenho

Leia mais

Sistemas Embebidos I , Tiago Miguel Dias ADEETC - Secção de Arquitecturas e Sistemas Operativos

Sistemas Embebidos I , Tiago Miguel Dias ADEETC - Secção de Arquitecturas e Sistemas Operativos Sistemas Embebidos I Licenciatura em Eng. de Electrónica e Telecomunicações e de Computadores Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Mestrado em Engenharia Informática e de Computadores

Leia mais

PROGRAMAÇÃO I. Introdução

PROGRAMAÇÃO I. Introdução PROGRAMAÇÃO I Introdução Introdução 2 Princípios da Solução de Problemas Problema 1 Fase de Resolução do Problema Solução na forma de Algoritmo Solução como um programa de computador 2 Fase de Implementação

Leia mais

Arquitetura de Computadores I

Arquitetura de Computadores I Arquitetura de Computadores I Avaliação de desempenho Introdução Edson Moreno edson.moreno@pucrs.br http://www.inf.pucrs.br/~emoreno Adaptado do material de aula de Hennessy e Patterson Desempenho Meça,

Leia mais

Arquitetura e organização de computadores Uma visão geral

Arquitetura e organização de computadores Uma visão geral Arquitetura e organização de computadores Uma visão geral MAC 344 - Arquitetura de Computadores Prof. Siang Wun Song Baseado em W. Stallings - Computer Organization and Architecture Objetivo do disciplina

Leia mais

Hierarquia de Memória

Hierarquia de Memória Hierarquia de Memória Introdução e Análise do Desempenho AC1 Hierarquia da Memória: Análise do Desempenho 1 Hierarquia de Memória A velocidade dos processadores tem aumentado muito mais rapidamente do

Leia mais

Previsão do Desempenho. AC1 13ª aula Previsão do Desempenho 1

Previsão do Desempenho. AC1 13ª aula Previsão do Desempenho 1 Previsão do Desempenho AC1 13ª aula Previsão do Desempenho 1 De que depende T exec? Um programa necessita de um determinado número de ciclos do CPU para executar (clockcycles). Cada ciclo tem uma duração

Leia mais

Programador/a de Informática

Programador/a de Informática 481040 - Programador/a de Informática UFCD - 0770 Dispositivos e periféricos Sessão 2 SUMÁRIO Tipos de motherboard; Processador e Tecnologias de Microprocessador; Registos Internos; Dissipadores e Ventoinhas;

Leia mais

UM MÉTODO PARA COMPARAÇÃO ENTRE HARDWARE E SOFTWARE DAS FUNÇÕES CRC-16 E FDCT SCHNEIDER, R. F. ¹, RAMOS, F. L. L.¹

UM MÉTODO PARA COMPARAÇÃO ENTRE HARDWARE E SOFTWARE DAS FUNÇÕES CRC-16 E FDCT SCHNEIDER, R. F. ¹, RAMOS, F. L. L.¹ UM MÉTODO PARA COMPARAÇÃO ENTRE HARDWARE E SOFTWARE DAS FUNÇÕES CRC-16 E FDCT SCHNEIDER, R. F. ¹, RAMOS, F. L. L.¹ ¹ ³ Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) Bagé RS Brasil RESUMO A execução de funções

Leia mais

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias

SSC304 Introdução à Programação Para Engenharias Universidade de São Paulo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Departamento de Sistemas de Computação Introdução à Para Engenharias Estrutura de um Computador GE4 Bio GE4Bio Grupo de Estudos

Leia mais

Organização de Unidades de Processamento

Organização de Unidades de Processamento Organização de Unidades de Processamento João Canas Ferreira Março de 2004 Contém figuras de: Computer Organization & Design, D. A Patterson e J. L. Hennessy, 2 a ed. (cap. 5) c JCF, 2004 ASPD (FEUP/LEEC)

Leia mais

Exemplo Amdahl. O speedup total é dado por:

Exemplo Amdahl. O speedup total é dado por: Í Revisão da prova Questão 20: A exploração do paralelismo em nível de instruções em uma arquitetura superescalar é realizada identificando no fluxo de instruções aquelas que são independentes a fim de

Leia mais

Processadores. Principal função é executar programas armazenados na memória principal.

Processadores. Principal função é executar programas armazenados na memória principal. Processadores Principal função é executar programas armazenados na memória principal. Registradores São memórias pequenas de alta velocidade, usada para armazenar resultados temporários e certas informações

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Linguagem de Montagem Slide 1 CISC RISC MIPS Organização e Arquitetura de Computadores I Sumário Representação de instruções Slide 2 CISC O CISC (Complex Instruction

Leia mais

Aula Fev-07 Arquitectura de Computadores 2006/07

Aula Fev-07 Arquitectura de Computadores 2006/07 Apresentação Aula 1 26-Fev-07 Arquitectura de Computadores 2006/07 1 - Aula 1 Estrutura desta aula Apresentação da cadeira Objectivos Bibliografia Conhecimentos prévios Estrutura das aulas Avaliação 26-Fev-07

Leia mais

Arquitetura de computadores

Arquitetura de computadores Arquitetura de computadores Arquitetura de Microprocessadores Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas O Computador Hardware Unidades Funcionais de um Sistema Informático Dispositivos

Leia mais

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. Função e Estrutura. Introdução Organização e Arquitetura. Organização e Arquitetura

INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES. Função e Estrutura. Introdução Organização e Arquitetura. Organização e Arquitetura Introdução Organização e Arquitetura INTRODUÇÃO À ARQUITETURA E ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES Eduardo Max Amaro Amaral Arquitetura são os atributos visíveis ao programador. Conjunto de instruções, número

Leia mais

Conceitos Básicos Processador

Conceitos Básicos Processador Infra-Estrutura de Hardware Conceitos Básicos Processador Prof. Edilberto Silva www.edilms.eti.br edilms@yahoo.com Sumário Conceitos básicos Organização da CPU Execução das Instruções RISC x CISC Paralelismo

Leia mais

Programador/a de Informática

Programador/a de Informática 481040 - Programador/a de Informática UFCD - 0770 Dispositivos e periféricos Sessão 4 SUMÁRIO Memórias Primárias RAM ROM Cache Comunicam diretamente com o processador; Armazenam pequenas quantidades de

Leia mais

Arquitetura de Computadores

Arquitetura de Computadores Arquitetura de Computadores Apresentação Teóricas Prof. Helder Daniel Gab: 2.66 hdaniel@ualg.pt Práticas Prof. Amine Berquia Gab: 2.?? hdaniel@ualg.pt AA2011/2012 ArqC - DEEI - UAlg 2 / Programa Práticas

Leia mais

Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Informática Licenciatura em Engenharia Informática Arquitectura de Computadores 2 Junho de 2003

Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Informática Licenciatura em Engenharia Informática Arquitectura de Computadores 2 Junho de 2003 Universidade de Coimbra Departamento de Engenharia Informática Licenciatura em Engenharia Informática Arquitectura de Computadores 2 Junho de 2003 José Bernardino Seixas Marques CRUSOE Arquitectura de

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESEMPENHO

CAPÍTULO 2 DESEMPENHO Desempenho/Performance Tempo de Execução Ciclos de Clock Escala de integração e Desempenho CPI (Ciclos de Clock por Instrução) Número de Instruções MIPS (Milhões de Instruções por Segundo) Benchmarks Lei

Leia mais

Arquitetura de Computadores Aula 11 - Multiprocessamento

Arquitetura de Computadores Aula 11 - Multiprocessamento Arquitetura de Computadores Aula 11 - Multiprocessamento Prof. Dr. Eng. Fred Sauer http://www.fredsauer.com.br fsauer@gmail.com 1/28 PROCESSAMENTO PARALELO OBJETIVO: aumentar a capacidade de processamento.

Leia mais

28 de fevereiro de 2016

28 de fevereiro de 2016 Ítalo Mendes da Silva Ribeiro UESPI 28 de fevereiro de 2016 1 / 72 Súmario Breve 2 / 72 Súmario Breve 3 / 72 Por que estudar Arquitetura e Organização de Computadores? Conhecimento do funcionamento interno

Leia mais

Arquitectura interna de um computador. Organização de um computador. Organização de um computador. Organização de um computador

Arquitectura interna de um computador. Organização de um computador. Organização de um computador. Organização de um computador Arquitectura interna de um computador Descrição de uma tarefa Fases de execução de uma tarefa Unidades de execução de uma tarefa Computador como um conjunto de unidades de execução de tarefas Trabalho

Leia mais

Memórias cache: uma introdução

Memórias cache: uma introdução Memórias cache: uma introdução João Canas Ferreira Dezembro de 2006 Contém figuras de Computer Architecture: A Quantitative Approach, J. Hennessey & D. Patterson, 3ª. ed., MKP 2006 AAC (FEUP/MIEIC) Memórias

Leia mais

Linguagens de Programação Classificação

Linguagens de Programação Classificação Classificação Classificação A proximidade que a linguagem de programação tem com a humana determina sua classe (o nível): Linguagem de máquina (primeira geração) Linguagem assembly - de montagem (segunda

Leia mais

Arquitectura e Organização de Computadores

Arquitectura e Organização de Computadores Arquitectura e Organização de Computadores (micro-arquitectura) atributos visíveis ao programador: I.S.A. tamanho da palavra (bits) registos Componentes que realizam a arquitectura: organização do CPU

Leia mais

FACULDADE LEÃO SAMPAIO

FACULDADE LEÃO SAMPAIO FACULDADE LEÃO SAMPAIO Microcontroladores Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas 1 Componentes CPU Memórias Dispositivos de Entrada/Saída (E/S) Input/Output (I/O) 2 CPU A CPU busca informações

Leia mais

ci212 desempenho 2011-2 Avaliação de Desempenho

ci212 desempenho 2011-2 Avaliação de Desempenho Avaliação de Desempenho Qual é o melhor avião? capac alcance veloc produtiv avião [p] [km] [km/h] [p km/h] B-777 375 7400 976 366.000 B-747 470 6640 976 458.720 Concorde 132 6400 2160 280.800 DC8-50 146

Leia mais

Unidade 1: Tecnologias da Informação e Comunicação Conceitos Introdutórios. Tecnologias da Informação e Comunicação

Unidade 1: Tecnologias da Informação e Comunicação Conceitos Introdutórios. Tecnologias da Informação e Comunicação Agrupamento Campo Aberto - Beiriz Tecnologias da Informação e Comunicação Unidade 1: Tecnologias da Informação e Comunicação Áreas de Aplicação das TIC n n n Computação l l Informática Burótica Comunicação

Leia mais

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção

O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção ARQUITECTURA DE COMPUTADORES O estudo da arquitectura de computadores efectua-se com recurso à Abstracção Podemos ver um computador de várias formas. Para um utilizador normalmente o computador é a aplicação

Leia mais

Arquiteturas para Alto Desempenho CES-25

Arquiteturas para Alto Desempenho CES-25 Arquiteturas para Alto Desempenho Prof. pauloac@ita.br Sala 110 Prédio da Computação www.comp.ita.br/~pauloac Objetivos Gerais da Matéria Aprofundar o conhecimento interno sobre o funcionamento interno

Leia mais

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORGANIZAÇÃO COMPUTACIONAL

INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ORGANIZAÇÃO COMPUTACIONAL INTRODUÇÃO À TECNOLOGIA DA ORGANIZAÇÃO COMPUTACIONAL PROFESSOR CARLOS MUNIZ ORGANIZAÇÃO DE UM COMPUTADOR TÍPICO Memória: Armazena dados e programas Processador (CPU - Central Processing Unit): Executa

Leia mais

Arquitectura e Organização de Computadores

Arquitectura e Organização de Computadores Arquitectura e Organização de Computadores (micro-arquitectura) atributos visíveis ao programador: I.S.A. tamanho da palavra (bits) registos Componentes que realizam a arquitectura: organização do CPU

Leia mais