Versão impressa. vol nº 6 - Novembro/Dezembro 2012 RBO DESDE 1942
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- Stéphanie Mascarenhas Galindo
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1 Versão impressa vol nº 6 - Novembro/Dezembro 2012 RBO DESDE 1942
2 Revista Brasileira de Oftalmologia PUBLICAÇÃO OFICIAL: SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CATARATA E IMPLANTES INTRAOCULARES SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA REFRATIVA 347 ISSN (Versão impressa) ISSN (Versão eletrônica) Sociedade Brasileira de Oftalmologia WEB OF SCIENCE SciELO Scientific Electronic Library OnLine Indexada nas bases de dados: Disponível eletronicamente: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior LILACS Literatura Latino-americana em Ciências da Saúde Publicação bimestral Rev Bras Oftalmol, v. 71, n. 6, p , Nov./Dez Editor Chefe Arlindo Jose Freire Portes - Rio de Janeiro - RJ Co-editores Abelardo de Souza Couto Jr.- Rio de Janeiro- RJ Abrahão da Rocha Lucena - Fortaleza - CE José Beniz Neto - Goiania - GO Leonardo Akaishi - Brasília - DF Marcelo Netto - São Paulo - SP Moyses Eduardo Zadjdenweber - Rio de Janeiro - RJ Nelson Alexandre Sabrosa - Rio de Janeiro - RJ Newton Kara-José Jr. - São Paulo SP Corpo Editorial Internacional Baruch D. Kuppermann - Califórnia - EUA Christopher Rapuano - Phyladelphia - EUA Deepinder Kauer Dhaliwal - Pittsburg - EUA Felipe A. A. Medeiros - Califórnia - EUA Howard Fine - Eugene - EUA Jean Jacques De Laey - Ghent - Bélgica Lawrence P. Chong - Califórnia - EUA Miguel Burnier Jr. - Montreal - Canadá Peter Laibson - Phyladelphia - EUA Steve Arshinoff - Toronto - Canadá Daniel Grigera - Olivos - Argentina Curt Hartleben Martkin - Colina Roma - México Felix Gil Carrasco - México - México Corpo Editorial Nacional A. Duarte - Rio de Janeiro - RJ André Curi - Rio de Janeiro - RJ André Luis Freire Portes - Rio de Janeiro - RJ Acácio Muralha Neto - Niterói - RJ Ana Luisa Hofling de Lima - São Paulo - SP Ari de Souza Pena- Niteroi- RJ Armando Stefano Crema- Rio de Janeiro- RJ Carlos Alexandre de Amorim Garcia- Natal- RN Carlos Augusto Moreira Jr.- Curitiba- PR Carlos Ramos de Souza Dias- Sao Paulo- SP Claudio do Carmo Chaves - Manaus - AM Edmundo Frota De Almeida Sobrinho- Belem- PA Eduardo Cunha de Souza- Sao Paulo- SP Eduardo Ferrari Marback- Salvador- BA Eduardo Damasceno - Rio de Janeiro - RJ Eliezer Benchimol - Rio de Janeiro - RJ Evandro Lucena Jr. - Rio de Janeiro - RJ Fernando Cançado Trindade - Belo Horizonte- MG Fernando Oréfice- Belo Horizonte- MG Flavio Rezende- Rio de Janeiro- RJ Francisco de Assis Cordeiro Barbosa- Recife- PE Francisco Grupenmacher- Curitiba- PR Francisco Valter da Justa Freitas- Fortaleza- CE Giovanni N.U.I.Colombini- Rio de Janeiro- RJ Guilherme Herzog Neto- Rio de Janeiro- RJ Haroldo Vieira de Moraes Jr.- Rio de Janeiro- RJ Harley Biccas - Ribeirão Preto - SP Hélcio Bessa - Rio de Janeiro - RJ Helder Alves da Costa Filho - Rio de Janeiro - RJ Helena Parente Solari - Niterói - RJ Henderson Celestino de Almeida- Belo Horizonte- MG Hilton Arcoverde G. de Medeiros- Brasilia- DF Homero Gusmao de Almeida- Belo Horizonte- MG Italo Mundialino Marcon- Porto Alegre- RS Itamar Soares - Rio de Janeiro - RJ Ivan Maynart Tavares - São Paulo - SP Jaco Lavinsky - Porto Alegre - RS João Borges Fortes Filho- Porto Alegre- RS João Luiz Lobo Ferreira- Florianopolis- SC João Orlando Ribeiro Goncalves- Teresina- PI Joaquim Marinho de Queiroz- Belém- PA JorgeAlberto de Oliveira - Rio de Janeiro - RJ José Ricardo Carvalho L. Rehder- Sáo Paulo- SP Juliana Bohn Alves - Rio de Janeiro - RJ Laurentino Biccas Neto- Vitoria- ES Liana Maria V. de O. Ventura- Recife- PE Luiz Alberto Molina - Rio de Janeiro - RJ Luiz Claudio Santos de Souza Lima - Rio de Janeiro - RJ Manuel Augusto Pereira Vilela- Porto Alegre- RS Marcelo Luis Occhiutto - São Paulo - SP Marcelo Palis Ventura- Niteroi- RJ Marcio Bittar Nehemy - Belo Horizonte - MG Marco Antonio Rey de Faria- Natal- RN Marcos Pereira de Ávila - Goiania - GO Maria de Lourdes Veronese Rodrigues- Ribeirao Preto- SP Maria Rosa Bet de Moraes Silva- Botucatu- SP Maria Vitória Moura Brasil - Rio de Janeiro - RJ Mário Genilhu Bomfim Pereira - Rio de Janeiro - RJ Mario Luiz Ribeiro Monteiro - São Paulo- SP Mario Martins dos Santos Motta- Rio de Janeiro- RJ Maurício Bastos Pereira - Rio de Janeiro - RJ Miguel Angelo Padilha Velasco- Rio de Janeiro- RJ Miguel Hage Amaro - Belém - PA Milton Ruiz Alves- São Paulo- SP Nassim da Silveira Calixto- Belo Horizonte- MG Newton Kara José - São Paulo - SP Octávio Moura Brasil do Amaral Fo.- Rio de Janeiro- RJ Oswaldo Moura Brasil- Rio de Janeiro- RJ Paulo Augusto de Arruda Mello- São Paulo- SP Paulo Fadel - Curitiba - PR Paulo Schor - São Paulo - SP Raul N. G. Vianna - Niterói - RJ Remo Susanna Jr.- São Paulo- SP Renata Rezende - Rio de Janeiro - RJ Renato Ambrosio Jr.- Rio de Janeiro- RJ Renato Luiz Nahoum Curi- Niteroi- RJ Riuitiro Yamane - Niterói - RJ Roberto Lorens Marback - Salvador - BA Rogerio Alves Costa- Araraquara- SP Rubens Camargo Siqueira- S.J do Rio Preto- SP Sebastiao Cronemberger So.- Belo Horizonte- MG Sergio Henrique S. Meirelles- Rio de Janeiro- RJ Sergio Kwitko - Porto Alegre - RS Silvana Artioli Schellini - Botucatu- SP Suel Abujamra- São Paulo - SP Suzana Matayoshi - São Paulo - SP Tadeu Cvintal- Sao Paulo - SP Tiago Bisol - Rio de Janeiro - RJ Virgilio Augusto M. Centurion- São Paulo- SP Vitor Cerqueira - Rio de Janeiro - RJ Walton Nose- Sao Paulo- SP Wesley Ribeiro Campos- Passos- MG Yoshifumi Yamane- Rio de Janeiro- RJ Redação: Rua São Salvador, 107 Laranjeiras CEP Rio de Janeiro - RJ Tel: (0xx21) Fax: (0xx21) Tiragem: exemplares Edição:Bimestral Secretaria: Marcelo Diniz Editoração Eletrônica: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Responsável: Marco Antonio Pinto DG 25341RJ Publicidade: Sociedade Brasileira de Oftalmologia Responsável: João Diniz joaodiniz@sboportal.org.br Contato publicitário: Westinghouse Carvalho Tels.: (11) / westincarvalho@yahoo.com.br Revisão: Eliana de Souza FENAJ-RP 15638/71/05 Normalização: Edna Terezinha Rother Assinatura Anual: R$420,00 ou US$280,00 Impressão: Gráfica Stamppa Associada a ABEC - Associação Brasileira de Editores Científicos
3 348 Revista Brasileira de Oftalmologia Rua São Salvador, Laranjeiras - CEP Rio de Janeiro - RJ Tels: (0xx21) Fax: (0xx21) sbo@sboportal.org.br - Revista Brasileira de Oftalmologia, ISSN , é uma publicação bimestral da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Diretoria da SBO Presidente Aderbal de Albuquerque Alves Jr. Vice-presidente RJ Marcus Vinicius Abbud Safady Vice-presidentes regionais Roberto Abdalla Moura Leon Grupenmacher Osvaldo Travassos de Medeiros Alípio de Souza Neto Secretário Geral: Gilberto dos Passos 1º Secretário: Armando Crema 2º Secretário: Marco Antônio Alves Tesoureiro: Ricardo Miguel Japiassú Diretor de Cursos: André Portes Diretor de Publicações: Arlindo Portes Diretor de Biblioteca: Renato Ambrósio Jr. Conselho Consultivo: Aderbal de Albuquerque Alves Acácio Muralha Neto Mário Motta (RJ) Miguel Ângelo Padilha (RJ) Oswaldo Moura Brasil (RJ) Sérgio Fernandes (RJ) Conselho Fiscal: Efetivos: Eduardo Henrique Morizot Leite (RJ) Ricardo Lima de Almeida Neves (RJ) Sérgio Meirelles (RJ) Suplentes: Mário Nagao (RJ) Octávio Moura Brasil (RJ) Sansão Kac (RJ) SOCIEDADES FILIADAS A SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA Associação Brasileira de Banco de Olhos e Transplante de Córnea Presidente: Ari de Souza Pena Associação Maranhense de Oftalmologia Presidente: Romero Henrique Carvalho Bertand Associação Matogrossense de Oftalmologia Presidente: Mauricio Donatti Associação Pan-Americana de Banco de Olhos Presidente: Luciene Barbosa de Souza Associação Paranaense de Oftalmologia Presidente: Ezequiel Portella Associação Rondoniense de Oftalmologia Presidente: Lhano Fernandes Adorno Associação Sul Matogrossense de Oftalmologia Presidente: Janio Carneiro Gonçalves Associação Sul-Mineira de Oftalmologia Presidente: Mansur Elias Ticly Junior Sociedade Alagoana de Oftalmologia Presidente: Mário Jorge Santos Sociedade Brasileira de Administração em Oftalmologia Presidente: Flávio Rezende Sociedade Brasileira de Catarata e Implantes Intraoculares Presidente: Armando Crema Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular Presidente: Ricardo Morschbacher Sociedade Brasileira de Cirurgia Refrativa Presidente: Renato Ambrósio Jr. Sociedade Brasileira de Ecografia em Oftalmologia Presidente: Norma Allerman Sociedade Capixaba de Oftalmologia Presidente: Fábio Braga Soares Sociedade Catarinense de Oftalmologia Presidente: Ernani Luiz Garcia Sociedade Cearense de Oftalmologia Presidente: Dácio Carvalho Costa Sociedade Goiana de Oftalmologia Presidente: Lúcia Helena Meluzzi Sociedade Norte-Nordeste de Oftalmologia Presidente: Francisco de Assis Cordeiro Barbosa Sociedade de Oftalmologia do Amazonas Presidente: Dennis Marcelo de Souza Ramos Sociedade de Oftalmologia da Bahia Presidente: Jorge Luiz Santos Gomes Sociedade de Oftalmologia do Nordeste Mineiro Presidente: Mauro César Gobira Guimarães Sociedade de Oftalmologia de Pernambuco Presidente: João Pessoa de Souza Filho Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Norte Presidente: Ricardo Maia Diniz Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul Presidente: Afonso Reichel Pereira Sociedade de Oftalmologia do Sul de Minas Presidente: Mansur Elias Ticly Junior Sociedade Paraense de Oftalmologia Presidente: Lauro José Barata de Lima Sociedade Paraibana de Oftalmologia Presidente: Saulo Zanone Lemos Neiva Sociedade Sergipana de Oftalmologia Presidente: Bruno Campelo
4 Revista Brasileira de Oftalmologia 349 ISSN (Versão impressa) ISSN (Versão eletrônica) PUBLICAÇÃO OFICIAL: SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CATARATA E IMPLANTES INTRAOCULARES SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA REFRATIVA Fundada em 01 de junho de 1942 CODEN: RBOFA9 Indexada nas bases de dados: Disponível eletronicamente: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior Publicação bimestral Rev Bras Oftalmol, v. 71, n. 6, p , Nov./Dez Editorial WEB OF SCIENCE SciELO Scientific Electronic Library OnLine Sumário - Contents 351 Oftalmologia e atenção primária à saúde Arlindo José Freire Portes Artigos originais LILACS Literatura Latino-americana em Ciências da Saúde 353 Avaliação das indicações de ceratoplastia penetrante no interior paulista Evaluation of penetrating keratoplastyindications in inner part of the São Paulo state Amanda Pires Barbosa, Gildásio Castello de Almeida Júnior, Marta Ferrari Teixeira, José Carlos Barbosa 358 Comparação entre acuidade visual e PhotoScreening como métodos de triagem visual para crianças em idade escolar Comparison between visual acuity and PhotoScreening used like visual screening methods for scholar aged children Roberta Lílian Fernandes de Sousa, Bruno Schiavoni Funayama, Luciana Catâneo, Carlos Roberto Padovani, Silvana Artioli Schellini 364 Eficácia do resfriamento da pele no alívio da dor desencadeada pela injeção de toxina botulínica tipo A nas distonias faciais Skin cooling efficacy on pain relief in periocular injections with botulinum toxin A in facial dystonias Paula Barros Bandeira de Mello Monteiro, Nilson Lopes da Fonseca Júnior, José Ricardo Carvalho Lima Rehder 368 Avaliação da fenda palpebral após a aplicação de toxina botulínica tipo A em pacientes com distonias faciais Evaluation of palpebral fissure after botulinum toxin type A injection in patients with facial dystonias Mariana Eleonora Pereira Cunial, Nilson Lopes da Fonseca Junior, José Ricardo Carvalho Lima Rehder 372 Pterygium: prevalence and severity in an Amazonian ophthalmic setting, Brazil Pterígio: prevalência e gravidade em um cenário oftálmico na Amazônia, Brasil Sophie Joanna Coutts, Andrew Coombes 377 Scleral buckle still is a good option for treatment of uncomplicated retinal detachment Introflexão escleral ainda é uma boa opção para o tratamento de descolamento de retina não complicado Iuuki Takasaka, Fernando Rodrigo Pedreira Chaves, Heitor Panetta, Andrea Mara Simões Torigoe, Valdir Balarin Silva, Rodrigo Pessoa Cavalcanti Lira
5 Análise das causas de atendimento e prevalência das doenças oculares no serviço de urgência The causes and prevalence of medical attendance for ocular diseases in an emergency Maria Nice Araujo Moraes Rocha, Marcos Ávila, David Leonardo Cruvinel Isaac, Laís Leão de Oliveira, Luísa Salles de Moura Mendonça 385 Cataract surgery: emotional reactions of patients with monocular versus binocular vision Cirurgia de catarata: aspectos emocinonais de pacientes com visão monocular versus binocular Roberta Ferrari Marback, Rodrigo França de Espíndola, Marcony Rodrigues de Santhiago, Edméa Rita Temporini, Newton Kara-Junior 390 A study of pent-up demand in Ophthalmology: Divinolândia Hospital / Unicamp Estudo da demanda reprimida em Oftalmologia:Hospital de Divinolândia / Unicamp Maria Cecilia Machado, Newton Kara-José, Carlos Eduardo Leite Arieta, José Leonardo Garcia Lourenço, Regina de Souza Carvalho Relato de Caso 394 Terapia fotodinâmica em carcinoma basocelular periocular: Relato de caso Photodynamic therapy in periocular basal cell carcinoma: Case report Rachel Camargo Carneiro, Erick Marcet Santiago de Macedo, Pátricia Picciarelli de Lima, Suzana Matayoshi 397 Uveitis as first manifestation of probably Crohn s disease Uveíte como primeira manifestação de provavel doença de Crohn Ieda Maria Alexandre Barreira, Ricardo Evangelista Marrocos de Aragão, Ariosto Bezerra Vale, Virgínia Apolônio Vieira, Luanna Biana Costa Bezerra 400 Correção do astigmatismo irregular com lente intra-ocular tórica em um paciente com catarata e degeneração marginal pelúcida: relato de caso Toric intraocular lens implantation for cataract and irregular astigmatism related to pellucid marginal degeneration: case report Ana Luiza Biancardi, Aileen Walsh, Rodrigo de Pinho Paes Barreto, Armando Stefano Crema Artigo de Revisão 403 Ceratoprótese de Boston Boston Keratoprosthesis Sérgio Kwitko, Andressa Prestes Stolz 407 Age-related macular degeneration with choroidal neovascularization in the setting of pre-existing geographic atrophy and ranibizumab treatment. Analysis of a case series and revision paper Avaliação da resposta da injeção intra-vítrea de ranibizumab em pacientes com neovascularização de coróide da degeneração macular relacionada a idade com atrofia geográfica extensa pré-existente e revisão da literatura Miguel Hage Amaro, Aaron Brock Holler Errata 412 Índice Remissivo 413 Índice remissívo volume 71 Instruções aos autores 420 Normas para publicação de artigos na RBO
6 EDITORIAL 351 Oftalmologia e atenção primária a saúde AOftalmologia brasileira tem tradição de estudar e discutir políticas de saúde ocular em Congressos Nacionais, Fóruns de Saúde e principalmente ações políticas junto a instituições médicas ou da socieda de e representantes dos poderes da república. Muitas ações de planejamento de políticas de saúde se baseiam em dados epidemiológicos sobre perfil, prevalência ou incidência de agravos oculares na população. Nos últimos dois anos, 144 artigos foram publicados na Revista Brasileira de Oftalmologia. Os trabalhos científicos estudaram predominantemente testes diagnósticos e procedimentos cirúrgicos. Dez por cento dos estudos abordaram epidemiologia de doenças oculares. Destes, aproximadamente 85% foram realizados em instituições como hospitais e clínicas oftalmológicas e apenas 15% concluíram estudos epidemiológicos considerando dados de comunidades ou em âmbito populacional (1,2). Quando se faz um estudo para estimar a distribuição estatística de doenças em hospital ou clínica especializada, ela pode sofrer viés, pois estes centros tendem a concentrar doentes mais graves. Estudar uma população a partir de seu território ou em indivíduos cadastrados na rede básica ou de atenção primária tende a fornecer estatísticas de doenças mais próximas à realidade. Em 2008, duas portarias do Ministério da Saúde normatizaram a Política Nacional de Atenção Oftalmológica que considerou a integração da Oftalmologia com a rede de assistência básica, apesar de esta especialidade sempre ter tradicionalmente atuado no nível secundário e terciário do Sistema Único de Saúde. A Portaria 958/GM de 15/05/2008 estabeleceu ações de saúde ocular pertinentes à rede básica como aquelas de caráter individual ou coletivo voltadas à promoção de saúde e à prevenção de danos e recuperação, bem como ações clínicas para o controle das doenças que levam a alterações oftalmológicas e das próprias doenças oftalmológicas cujo controle possa ser realizado neste nível (3). A Portaria 288/SAS de 19/5/2008 do Ministério de Saúde determinou que todas as Unidades de Atenção Especializada em Oftalmologia e os Centros de Referência em Oftalmologia credenciados ou habilitados deveriam organizar uma linha de cuidados integrais que perpassasse todos os níveis da atenção e que envolveriam a promoção, prevenção, tratamento e recuperação de saúde, além de demonstrar sua articulação e integração com a rede regional e local de atenção a saúde. Na atenção básica, a referida Portaria considerou que a integração deveria ocorrer permitindo o acompanhamento de famílias e de indivíduos através de ações educativas, teste de acuidade visual, consultas, ações preventivas de investigação diagnóstica relacionada a comorbidades (principalmente o diabetes e a hipertensão arterial) e que precederiam o atendimento especializado em Oftalmologia (4). Outras áreas do conhecimento como a Odontologia se relacionam atualmente de maneira bem-sucedida com a atenção básica. Na Política Nacional de Saúde Bucal houve reorganização da atenção básica em saúde bucal com a criação de equipes de saúde bucal inseridas na Estratégia em Saúde da Família e utilização de unidades odontológicas móveis (5). A Estratégia de Saúde da Família cobre atualmente 66% da população brasileira e está se expandindo. Ela prioriza as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde e dos indivíduos de forma integral e contínua junto à atuação de agentes comunitários de saúde. Ele também possibilita a inversão da lógica da assistência de saúde que anteriormente privilegiava o tratamento de doenças nos hospitais. Pretende, pois, promover a saúde da população por meio de ações básicas, para evitar que as pessoas fiquem doentes (6). Alguns estudos publicados na Revista Brasileira de Oftalmologia ocorreram com populações atendidas na Estratégia de Saúde da Família. O mais acessado segundo dados do Scielo até a presente data foi: Prevalência de retinopatia diabética em unidade do Programa de Saúde da Família com acessos até a data em que escrevo este editorial (7). Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 351-2
7 352 Portes AJF A elaboração maior de pesquisas sobre frequência de doenças oculares em cenários de atenção básica, inclusive da Estratégia de Saúde da Família, podem ajudar a estimar com maior precisão a prevalência de doenças oftalmológicas em nosso país e associá-la a vários fatores de risco. Tal fato pode ser fonte importante para políticas de saúde ocular. Uma maior interação da Oftalmologia nacional com a rede básica também pode racionalizar e ampliar a atuação do oftalmologista no Sistema Único de Saúde, beneficiando o usuário através da oferta de consultas e procedimentos oftalmológicos que partem da demanda de pacientes na rede de atenção primária. Arlindo José Freire Portes Professor Titular da Universidade Estácio de Sá Rio de Janeiro-RJ. Editor da Revista Brasileira de Oftalmologia REFERÊNCIAS 1. Ribeiro LA, Ribeiro LF, Castro PR, Silva FD, Ribeiro VM, Portes AJ, et al. Characteristics and prevalence of pterygium in small comunities dong the Solimões and Japurá rivers of the Brazilian Amazon rainforest. Rev Bras Oftalmol. 2011; 70(6): Coutts SJ, Coombs A. Pterygium: prevalence and severity in Amazoniam ophthalmic settings, Brazil. RevBrasOftalmol Novembro- Dezembro: p Brasil. Ministério da Saúde. Portarias 958/GM de 15 de Maio de Redefine a políticanacional de procedimentoscirúrgicoseletivos de médiacomplexidade. Brasília (DF): Ministério da Saúde; Brasil Ministério da Saúde. Portaria 288/SAS de 19 de Maio de 2008.Define acomposiçãodas RedesEstaduais e Regionais de AtençãoemOftalmologia. Brasília (DF):Ministério da Saúde; Portal.saude.gov.br. [Internet]. Brasília (DF):Ministério da Saúde;2012 [cited 2012 Dez 3]Disponível em: saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=36693&janela=1 6. Rosa WA, Labate RC. Programa de Saúde da Família: A construção de um novo modelo de Assistência. Rev LatinoamEnferm ;13(6): Guedes MF, Portes AJ, Couto Junior AS, Nunes JS, Oliveira RC. Prevalência da retinopatia diabética em unidade do Programa de Saúde da Família. Rev Bras Oftalmol. 2009; 68(2): Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 351-2
8 ARTIGO ORIGINAL Avaliação das indicações de ceratoplastia penetrante no interior paulista Evaluation of penetrating keratoplasty indications in inner part of the São Paulo state Amanda Pires Barbosa 1, Gildásio Castello de Almeida Júnior 2, Marta Ferrari Teixeira 3, José Carlos Barbosa 4 RESUMO Objetivo: Determinar os diagnósticos clínicos corneanos na indicação da Ceratoplastia Penetrante (CP) de pacientes inscritos no Banco de Olhos do Hospital de Base de São José do Rio Preto, correlacionando-os com outras variáveis, como a faixa etária, sexo e situação sócioeconômica. Métodos:Realizou-se análise retrospectiva de 1085 fichas de inscrição de pacientes submetidos à Ceratoplastia Penetrante, no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período de 2000 a Os diagnósticos para indicação das cirurgias foram posteriormente correlacionados com a faixa etária, o sexo e o nível socioeconômico dos pacientes, por meio do teste do Quiquadrado. Resultados: Do total de Ceratoplastias Penetrantes, 57,4% foram realizadas em pacientes do sexo masculino, e a média de idade encontrada foi de 52,3 anos (DP=21,42). Verificou-se que em 90,8% dos casos a cirurgia ocorreu por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), enquanto nos demais (9,2%) os pacientes possuíam convênio ou custearam todo o procedimento. A indicação mais frequentemente encontrada foi o leucoma (23%), o qual ocorreu em 14% das CPs realizadas em homens e em 9% das ocorridas em mulheres. Em relação às CPs com este diagnóstico, 40% ocorreram em pacientes com idade superior a 60 anos, com porcentagem decrescendo com as faixas etárias mais jovens, e 94,4% efetuaram-se através do SUS, enquanto que apenas 5,6% dos casos se encaixaram no quesito convênio/particular. Conclusão: A principal indicação à Ceratoplastia Penetrante encontrada foi o leucoma, o qual predominou em homens, nas idades acima de 60 anos, em pacientes do SUS. Descritores: Transplante de córnea; Ceratoplastia penetrante; Doenças da córnea; Opacidade da córnea; Estudos retrospectivos ABSTRACT Objective: To determinate the corneal diagnoses of patients underwent Penetrating Keratoplasty (PK) in the university hospital of São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil, and their relation to age group, gender and socioeconomic factors. Methods: Retrospective analysis of 1085 registration forms of patients underwent Penetrating Keratoplasty in the university hospital of São José do Rio Preto, São Paulo, Brazil, from 2000 to The surgical indications were then correlated to age group, gender and socioeconomic factors, by chi-square test. Results: Fifty-seven percent of all Penetrating Keratoplasties were performed in male patients, and the mean age was 52.3 years. Most surgeries (90.8%) occurred by means of public health care (SUS). The main diagnosis was leukoma (23%), representing 14% of the indications for PK in males and 9% in females. Leukoma was also the diagnosis in 40% of PK performed in patients older than 60 years and in 94.4% of these surgeries in public health care users. Conclusion: The main indication for Penetrating Keratoplasty was leukoma, predominating in males, ages above 60 years and in public health care users. Keywords: Corneal transplantation; Keratoplasty, penetrating; Corneal diseases; Corneal opacity; Retrospective studies 1 Curso Acadêmico da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) - São José do Rio Preto (SP), Brasil; 2 Fundação Faculdade Regional de Medicina de São José do Rio Preto - São José do Rio Preto (SP), Brasil; 3 Departamento de Especialidades Cirúrgicas da Disciplina de Oftalmologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP) - São José do Rio Preto (SP), Brasil; 4 Departamento de Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP Jaboticabal (SP), Brasil. Departamento de Especialidades Cirúrgicas, Disciplina de Oftalmologia, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e Banco de Olhos do Hemocentro do Hospital de Base - São José do Rio Preto (SP) - Brasil. Os autores declaram não haver conflitos de interesse Recebido para publicação em: 10/8/ Aceito para publicação em: 18/06/2012 Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 353-7
9 354 Barbosa AP, Almeida Júnior GC, Teixeira MF, Barbosa JC INTRODUÇÃO Otransplante de córnea é uma das técnicas cirúrgicas mais antigas da oftalmologia (1). Segundo dados do Ministério da Saúde, apenas no primeiro trimestre de 2009 foram realizados 6151 transplantes de córnea no Brasil, sendo que 2948 ocorreram no estado de São Paulo (2). A melhor organização dos Bancos de Olhos, os quais proporcionam maior captação e preservação de córneas, a utilização de tecido doado meticulosamente selecionado graças ao desenvolvimento do microscópio especular e da contagem de células endoteliais, além do melhor conhecimento da fisiologia corneana e do uso de fios de sutura maleáveis, entre outros aperfeiçoamentos, possibilitaram a este procedimento sua realização rotineira e bem-sucedida (3-6). A ceratoplastia penetrante (CP) geralmente é a cirurgia de escolha na reabilitação dos pacientes com cegueira provocada por doençascorneanas (7), segunda causa de cegueira reversível no mundo, e que, por atingirem uma população jovem e ativa, causam importante perda econômica e social (8).Entretanto, a prevalência das patologias da córnea difere entre os países e as populações, de acordo com as condições de saúde pública às quais a população está sujeita (8).Nos EUA, a indicação mais frequente de CP é a ceratopatia bolhosa, enquanto na Europa e no Brasil os estudos apontam o ceratocone como a principal indicação, embora haja variações entre as diversas regiões desses países (9). Diante destes fatos, e considerando-se a importância representada pela ceratoplastia penetrante no que concerne à sua frequência ascendente, ao seu êxito e crescente aperfeiçoamento, e as triagens erroneamente feitas para doenças que às vezes não tem indicação para tal procedimento, torna-se relevante a análise de suas principais indicações pretendida por este estudo, assim como sua comparação com fatores como idade, sexo e nível socioeconômico. MÉTODOS Efetuou-se estudo retrospectivo das fichas de indicação de 1116 Ceratoplastias Penetrantes realizadas em pacientes inscritos no Banco de Olhos do Hospital de Base (HB) de São José do Rio Preto, no período de 2000 a 2009, transplantados no referido hospital. Excluíram-se 31 fichas, cujo preenchimento incorreto gerou perda de informações necessárias à análise. Obtiveram-se as indicações à CP descritas nas fichas, o sexo, a idade e o nível socioeconômico dos pacientes, sendo esta última variável analisada pelos seguintes critérios: paciente pertencente ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aqueles vinculados a convênio ou a sistema particular. As idades foram classificadas em 4 faixas etárias, a saber: 0 a 19 anos, 20 a 39 anos, 40 a 59 anos, e 60 anos ou mais. As indicações encontradas foram reunidas nos seguintes grupos: leucoma, ceratopatia bolhosa, ceratocone, rejeição, falência primária, ceratite bacteriana, ceratite viral, ceratite fúngica, distrofia de Fuchs, trauma ocular e outras. Este termo inclui diagnósticos com paucidade de ocorrência. Posteriormente, os diagnósticos corneanos foram relacionados com idade, sexo e nível socioeconômico dos pacientes em cada cirurgia realizada, por meio do teste Qui-quadrado, também utilizado para averiguar possíveis diferenças entre as frequências das indicações à CP. Adotou-se p<0,05 para rejeição da hipótese de nulidade. Os dados foram classificados em percentual de incidência e expostos em tabela e gráficos. O estudo obteve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa sob o protocolo de número 3378/2010. RESULTADOS Das 1085 ceratoplastias penetrantes ocorridas no Hospital de Base de São José do Rio Preto, no período de 2000 a 2009, 623 (57,4%) foram realizadas no sexo masculino e 462 (42,6%) no sexo feminino. A média de idade encontrada foi de 52,3 anos (DP=21,42), com idades variando de 1 a 90 anos. Em 985 casos (90,8%) a cirurgia ocorreu em pacientes do SUS, e apenas 100 (9,2%) foram efetuadas por meio de convênio pago/particular. A principal indicação encontrada (tabela 1) foi o leucoma, correspondendo a 250 casos (23,04%), seguido por ceratopatiabolhosa (213 casos - 19,63%), ceratocone (177 casos - 16,31%), rejeição (144 casos - 13,27%), falência primária e ceratite bacteriana (ambas com 69 casos - 6,36%), ceratite viral (52 casos - 4,79%), outras (38 casos - 3,50%), distrofia de Fuchs (35 casos - 3,23%), trauma ocular (23 casos - 2,12%) e ceratitefúngica (15 casos - 1,38%). Os gráficos 1, 2 e 3 evidenciam a correlação das indicações de CP com o sexo, as faixas etárias e o nível socioeconômico dos pacientes, respectivamente. Em relação as 250 CPs por leucoma, 152 (60,8%) foram realizadas em pacientes do sexo masculino, 98 (39,2%) no feminino, e 236 (94,4%) ocorreram por meio do SUS, contra apenas 14 (5,6%) do convênio/particular. Observaram-se 26 transplantes por leucoma na faixa etária de 0 a 19 anos (10,4%), 52 dos 20 aos 39 anos (20,8%), 72 dos 40 aos 59 anos (28,8%) e 100 na faixa etária acima de 60 anos (40%). Tabela 1 Distribuição dos diagnósticos clínicos dos pacientes submetidos à ceratoplastia penetrante no período de 2000 a 2009 no Hospital de base de São José do Rio Preto Diagnóstico clínico N f (%) Leucoma ,04 Ceratopatia bolhosa ,63 Ceratocone ,31 Rejeição ,27 Ceratite bacteriana 69 6,36 Falência primária 69 6,36 Ceratite viral 52 4,79 Outras 38 3,50 Distrofia de Fuchs 35 3,23 Trauma ocular 23 2,12 Ceratitefúngica 15 1,38 DISCUSSÃO Há numerosos relatos referentes às indicações de CP, os quais mostram sua variedade nas diversas partes do mundo. Estudos desenvolvidos nos EUA, Canadá, Singapura e Japão têm documentado ser a ceratopatia bolhosa do pseudofácico a principal indicação à CP. Avaliações realizadas na Austrália, Nova Zelândia, Kênia, e Europa, na mesma época, apontam o ceratocone como a indicação mais frequente em suas amostras observadas. Em recente pesquisa realizada em hospital terciário na China, demonstrou-se que a ceratite herpética (24,1%) e o trauma ocular (21,2%) são os diagnósticos mais recorrentes indicados a este tipo de transplante (7). No Brasil, a principal indicação de CP é o ceratocone, explicada por alguns autores pelos ótimos resultados que se obtém com esse tratamento, seguido da ceratopatia bolhosa (9-12). Entretanto, diferentes regiões apresentam espectros de doen- Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 353-7
10 Avaliação das indicações de ceratoplastia penetrante no interior paulista 355 Gráfico 1: Correlação entre as indicações de ceratoplastia penetrante e o sexo dos pacientes Gráfico 2: Correlação entre as indicações de ceratoplastia penetrante e a faixa etária dos pacientes Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 353-7
11 356 Barbosa AP, Almeida Júnior GC, Teixeira MF, Barbosa JC Gráfico 3: Correlação entre as indicações de ceratoplastia penetrante e o nível socioeconômico dos pacientes ças corneanas distintos, o que contribui para variações nas indicações de CP. Em nosso estudo, as patologias mais indicadas ao transplante penetrante foram leucoma (23,04%), ceratopatiabolhosa (19,63%) e ceratocone (16,31%), mantendo a tendência já apresentada em outro trabalho realizado no Hospital de base de São José do Rio Preto, nos anos de 1991 a 1998, cujo resultado foi 53,4% de CPs por leucoma, seguido por ceratopatia bolhosa do pseudofácico (13,8%), e ceratocone (11,3%) (13). Em estudo estabelecido em hospital deminas Gerais, a indicação mais comum de CP foi a lesão ulcerativa (14), em concordância com a Santa Casa de São Paulo (84,7% de ceratites infecciosas) (15), no mesmo período, e com hospitais de Pernambuco e do Amazonas (16).Por outro lado, em Sergipe notou-se predomínio da ceratopatia bolhosa (17), enquanto Porto Alegre corroborou a indicação dominante no Brasil, o ceratocone (10). Em estudos prévios encontrou-se predomínio de CPs no sexo masculino (9,11-17), em concordância com o observado por nós (57,4%), embora outras instituições apresentem resultados diferentes (3). A média de idade em nosso estudo foi de 52,3 anos, semelhante à ocorrida nos demais trabalhos (11,13-17), à exceção daqueles cuja principal indicação foi o ceratocone (9,12), em que a média obtida foi menor. Em concordância com estudo realizado em Taiwan (18) e no norte da Índia (19), o leucoma foi diagnóstico mais recorrente, possivelmente pelo fato de a maioria dos pacientes serem do SUS. Existem trabalhos na Índia, nos quais o leucoma também foi a indicação mais frequente de CPs, que correlacionam esta causa a problemas decorrentes de acessibilidade e disponibilidade dos cuidados oftalmológicos. Tais condições são prevalentes nos países subdesenvolvidos, devido ao diagnóstico tardio de infecções corneanas, comconsequente evolução para a opacidade desse tecido.os pacientes com status socioeconômico baixo estão mais suscetíveis às infecções corneanas e ao desenvolvimento do leucoma, e tem menor acesso a tratamentos que previnam a necessidade de transplante (19,20). Observou-se predomínio do leucoma nas CPs realizadas em homens, os quais são mais expostos às lesões que originam o leucoma, como traumas e ceratites. Houve aumento de sua frequência progressivamente com o aumento da idade, sendo a maior causa de CPs na faixas etárias de 40 a 59 anos e de 60 anos ou mais, o que pode se justificar pela existência de condições que aumentam a chance de leucoma em nosso meio nessa faixa etária, como a opacidade corneana tracomatosa (21). A ceratopatia bolhosa surgiu como a segunda maior causa de CPs realizadas em nosso serviço, reflexo da popularização da cirurgia para correção de catarata, em especial a facoemulsificação, e do aumento dos implantes intraoculares (9), que tem como principal complicação a ceratopatia bolhosa do pseudofácico. As CPs decorrentes de ceratopatia bolhosa ocorreram principalmente em indivíduos com 60 anos ou mais, idade em que a população é mais acometida pela catarata e, portanto, a incidência de cirurgia para corrigi-la e de suas complicações é também maior. A terceira posição ocupada pelo ceratocone em nossa amostra pode ser explicada pela melhora nas técnicas de adaptação e fabricação de lentes de contato (3,14), bem como a maior incidência, neste estudo, de CP em idades acima de 60 anos (504 casos - 46,45%), uma vez que o ceratocone predomina em faixas etárias mais jovens. Pesquisas ocorridas em Israel e na Alemanha, cujos resultados apontam o ceratocone como a principal indicação à CP, atribuem as características demográficas e genéticas às diferenças entre os países (22,23).O número de CPs por ceratocone em nossa análise foi acentuadamente superior nas idades de 0 a 19 anos (52 casos em ,37%), e de 20 a 39 anos (103 casos em ,19%), as quais representaram apenas 9,22% e 20,55%, respectivamente, do total de CPs. Os retransplantes estão entre causas importantes de CPs, o que corrobora outros estudos (3,10,12,18,23,24), sendo um reflexo do número crescente de receptores de transplante penetrante de córnea, pelo maior acesso a córneas doadoras possibilitado pela atividade dos Bancos de Olhos. As ceratites infecciosas de nossa amostra totalizam uma porcentagem inferior às apresentadas em Minas Gerais (14), Pernambuco (16), Israel (23), Índia (20), cujos autores relacionam o elevado contingente representado por este diagnóstico às más condições socioeconômicas da maior parte dos pacientes incluídos nestes estudos, bem como à dificuldade no diagnóstico e tratamento precoce dos agentes infecciosos. Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6): 353-7
12 Avaliação das indicações de ceratoplastia penetrante no interior paulista 357 A Distrofia de Fuchs apresenta-se como uma patologia rara, tanto em nosso grupo estudado (3,23%), quanto nos diversos trabalhos realizados (7,18,20,22), sendo explicada por causas genéticas. Trauma também mostrou-se uma indicação infrequente nesta pesquisa (2,12%), assim como em diversos estudos analisados (9,14,23,24), ao contrário de outros trabalhos, em que esta foi a segunda maior causa de CP (3,7). A faixa etária prevalente observada, de 60 anos ou mais, é consequência do aumento da expectativa de vida brasileira, da maior conscientização dos pacientes quanto ao tratamento e à prevenção de doenças oculares, entre outras causas. Em relação ao nível socioeconômico dos pacientes, pode-se concluir que, por se tratar de um hospital-escola, é esperado encontrar-se uma frequência aumentada de CPs em pacientes do SUS (985 casos 90,78%), o que limita as correlações entre esta variável e as demais feitas pelo presente estudo. Considerando-se que o leucoma é, na realidade, a consequência final de diversas desordens, como tracoma, trauma e ceratite infecciosa, conclui-se que os resultados deste estudo apresentam limitações, decorrentes da dificuldade em se definir a etiologia do leucoma.além disso, é previsível que as indicações de transplante de córnea sejam alteradas continuamente, por influência de inúmeros fatores, como a tendência de aumento de doadores devido a maior divulgação e conscientização da população, o aumento do número de banco de olhos no Brasil, o aperfeiçoamento da técnica cirúrgica e dos meios de preservação das córneas (12). CONCLUSÃO As principais indicações de ceratoplastia penetrante observadas em nosso estudo são o leucoma (23,04%), a ceratopatia bolhosa (19,63%) e o ceratocone (16,31%). Houve predomínio das CPs por leucoma em homens (60,8%), na faixa etária acima de 60 anos (40%), em pacientes do SUS (94,4%). Para melhor avaliar estas relações, futuros estudos comparando as causas de CPs com a o sexo, a faixa etária e o nível socioeconômico são necessários, em especial no que concerne a esta última variável, uma vez que o presente estudo foi realizado em um hospital-escola, em que o número de cirurgias realizadas pelo SUS supera em muito o do sistema particular/convênio. Agradecimentos Agradecemos à fonte financiadora deste estudo, Bolsa de Iniciação Científica(BIC) da Faculdade de Medicina de Rio Preto (FAMERP), durante o período de 2010 a REFERÊNCIAS 1. Garralda A, Epelde A, Iturralde O, Compains E, Maison C, Altarriba M, et al. Transplante de córnea. 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13 358 ARTIGO ORIGINAL Comparação entre acuidade visual e photoscreening como métodos de triagem visual para crianças em idade escolar Comparison between visual acuity and photoscreening used like visual screening methods for scholar aged children Roberta Lílian Fernandes de Sousa 1, Bruno Schiavoni Funayama 2, Luciana Catâneo 3, Carlos Roberto Padovani 4, Silvana Artioli Schellini 5 RESUMO Objetivo: Avaliar a sensibilidade do aparelho photoscreener na detecção de alterações oculares em crianças informantes, comparando os dados à acuidade visual obtida pela tabela E de Snellen. Métodos: Foram avaliadas 500 crianças de idades entre 5 e 12 anos, de escola do município de Botucatu, estado de São Paulo. As crianças foram submetidas ao teste de acuidade visual pela tabela E de Snellen e foram fotografadas utilizando-se o aparelho photoscreener TM system model MTI-PS100, seguindo-se a análise das fotos obtidas. Resultados: Houve concordância negativa (criança com boa acuidade visual e teste negativo com o photoscreener) em 81,0%; concordância positiva (acuidade visual alterada e teste positivo) em 7,6% e não houve concordância de resultados em 11,0% dos casos. Conclusão: A avaliação comparativa entre o método da acuidade visual pela tabela E de Snellen e o photocreener para detecção de problemas visuais mostrou alta concordância. Os autores sugerem entretanto, a triagem usando tabelas de acuidade visual quando se trata de crianças informantes, devido aos custos com o aparelho. Descritores: Ambliopia; Acuidade visual; Criança; Técnicas de diagnóstico oftalmológico. ABSTRACT Purpose: To evaluate the sensitivity of the photoscreener equipment to detect ocular changes in informative children comparing with the data obtained by the E Snellen s table. Methods: We evaluated 500 children between 5 and 12 years old, from a school of Botucatu city, São Paulo state. The children were submitted to a visual acuity test using the Snellen s E Table and were photographed with the photoscreener TM system model MTI-PS100, following the photos analyze. Results: There were negative agreement (children with a good visual acuity and a negative test with the Photoscreener) in 81.0%; positive agreement (children without a good visual acuity and a positive test) in 7.6% and there was no agreement of the results in 11.0% (9) of the cases. Conclusion: The comparative analysis between the visual acuity test using the Snellen s E table and the photoscreener to detect visual problems showed high agreement. However, the authors suggest that the visual screening should be made by using the visual acuity Tables when the children examined are in informer age, because of the costs of the equipment. Keywords: Amblyopia; Visual acuity; Children; Diagnostic techniques, ophthalmological 1 Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Botucatu (SP), Brasil; 2 Acadêmico do 6º Ano da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Botucatu (SP), Brasil; 3 Biomédica, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Botucatu (SP), Brasil; 4 Departamento de Bioestatística do Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Botucatu (SP), Brasil; 5 Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Botucatu (SP), Brasil. Trabalho realizado pelo Departamento de Oftalmologia, Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu (SP), Brasil Os autores declaram não haver conflitos de interesse Recebido para publicação em: 15/8// Aceito para publicação em: 27/7/2012 Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6):
14 Comparação entre acuidade visual e PhotoScreening como métodos de triagem visual para crianças em idade escolar 359 INTRODUÇÃO Aambliopia é a causa mais comum de perda da visão unilateral em crianças, sendo necessários programas de triagem visual para seu diagnóstico. Ela ocorre como um defeito no processamento visual central, sendo manifestada como acuidade visual diminuída em um olho ou mesmo em ambos os olhos (1). É um dos distúrbios visuais mais prevalentes na infância, afetando 2 a 5% da população (2). É a principal causa de cegueira monocular, na faixa etária dos 20 aos 70 anos de idade (3). A detecção de fatores ambliopigênicos em crianças é um desafio para os oftalmologistas. A ausência de compreensão e a falta de cooperação pelas crianças para a realização dos testes diagnósticos como o exame de acuidade visual, e a falta de informação dos pais ou familiares prejudicam e retardam a detecção de alterações visuais passíveis de correção, prejudicando o prognóstico visual destas crianças. Por esta razão, testes de triagem visual realizados precocemente fazem-se necessários. O uso do photoscreener ainda não é frequente no Brasil. Trata-se de um aparelho de fácil manuseio e que, por ser um teste objetivo, facilita a triagem visual, principalmente nas crianças em idade pré-escolar, na fase pré-verbal quando estas ainda não são capazes de informar a acuidade visual. O primeiro relato da literatura empregando este equipamento data de 1989, e menciona o uso de dois aparelhos de photoscreening, em estudo mascarado, encontrando-se boa especificidade e sensibilidade (4). Vários outros estudos foram realizados, a maioria visando avaliar sensibilidade e especificidade do photoscreener, sendo alguns dos resultados obtidos relatados a seguir: - sensibilidade de 81,6% e especificidade de 90,6% (5) ; - sensibilidade de 82,8% e especificidade de 61,8% (6) ; - sensibilidade de 77,0% e especificidade de 70,0% (7) ; - sensibilidade de 86,0% e especificidade de 52,0% (8) ; - sensibilidade de 65,0% e especificidade de 87,0% (1) ; - sensibilidade de 94,6% e especificidade de 90,1% (9) ; - sensibilidade de 90,3% e especificidade de 96,1% (10) ; - sensibilidade de 55,0% e especificidade de 94,0% (11,12) ; - sensibilidade de 83,0% e especificidade de 79,0% (13) ; - valor preditivo positivo de 80% com o MTI photoscreener (14). O presente trabalho tem como objetivo avaliar se este é um bom método de triagem visual em crianças escolares, comparando os resultados obtidos com o teste de acuidade visual utilizando tabelas de Snellen. MÉTODOS O presente estudo foi avaliado e aprovado para execução pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram avaliados estudantes do primeiro grau da Escola EMEF Professor José Antônio Sartori, do Município de Botucatu, São Paulo. As crianças apresentavam-se com idade entre 5 e 12 anos, tendo sido consideradas elegíveis para este estudo todas as crianças que estudavam naquele estabelecimento de ensino. A coleta dos dados foi realizada nos meses de março a junho de 2008, sendo o trabalho de campo desenvolvido por um aluno da graduação do curso de medicina e uma biomédica. Foram incluídas as crianças que receberam autorização dos pais ou responsáveis para participação deste estudo e que apresentavam abertura pupilar entre 3 e 7 mm, critério preconizado pelo próprio fabricante e constante do manual de utilização do equipamento para adequada interpretação das fotografias. Portanto, foram excluídas aquelas que não receberam autorização para participação e que apresentaram abertura pupilar menor que 3 mm ou maior que 7 mm, nas condições estabelecidas para a avaliação. 1) Avaliação da presença de alterações oculares utilizando da acuidade visual obtida com a Tabela de Snellen O exame de acuidade visual foi realizado na totalidade das crianças, ou seja, em 500 crianças, utilizando-se uma tabela E de Snellen, colocada a 5 metros, em boas condições de iluminação, verificando-se a acuidade visual dos dois olhos monocularmente, sem o uso de correção óptica e com a correção, caso a criança utilizasse lentes corretivas. Considerou-se alterado o exame em que a criança apresentasse acuidade visual menor que 0,7. 2) Avaliação da presença de alterações oculares utilizando o photoscreener Setenta e nove crianças escolhidas aleatoriamente foram fotografadas utilizando-se o aparelho photoscreener TM system model MTI-PS100. A fotografia foi obtida a 0,5 metro de distância, sempre pelo mesmo observador, sem a utilização de colírios, em ambiente de penumbra, que promovesse abertura pupilar suficiente para exame. As fotos foram avaliadas considerando-se os seguintes itens: qualidade da foto (boa, ruim ou com mancha); tamanho da pupila; opacidade de meios (presente ou não); reflexo corneano (centrado ou descentrado); presença de ametropia; presença de outras alterações não refratométricas (ptose, assimetria pupilar). As fotos foram analisadas pela autora (RLFS), considerando as instruções constantes do manual de instruções e interpretação e utilizando-se uma régua específica para a interpretação que acompanha o aparelho. Para a interpretação da possível existência de erros refrativos a partir da análise das fotografias obtidas com o aparelho photoscreener TM system model MTI-PS100, foi realizado o exame de duas exposições, impressas em filmes polaroid: uma superior, quando o flash do aparelho encontra-se na horizontal, produzindo na pupila um crescente de luz que pode se localizar inferior ou superiormente; e uma inferior, quando o flash de luz do aparelho encontra-se na vertical, produzindo um crescente de luz que pode localizar-se à direita ou à esquerda da pupila (Figura 1). Esses crescentes são importantes para a análise dos prováveis erros refratométricos. Quanto às fotos obtidas com o photoscreening foram consideradas com: - hipermetropia leve crianças com crescente inferior e à direita menores que 3 mm; - hipermetropia significativa crianças com crescente inferior e à direita maiores ou iguais a 3 mm; - miopia leve crianças com crescente superior e à esquerda menores que 2 mm; - miopia significativa crianças com crescente superior e à esquerda maiores ou iguais a 2 mm; - anisometropia crianças com diferença maior ou igual a 2 mm entre os crescentes de olho direito e olho esquerdo Rev Bras Oftalmol. 2012; 71 (6):
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