Aula 16. Ficheiros de texto
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- Fernanda Marroquim Borja
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1 Aula 16 Aprender Empreender 1 Ficheiros de texto Ficheiros de texto Nos ficheiros de texto a informação é guardada sob a forma de linhas de texto, separadas por um carácter terminador de linha, '\n' ( new line ) ou, como nos sistemas Windows, pela sequência de caracteres '\r''\n' ( return, new line ). fim de ficheiro Para alterarmos a k-ésima linha num ficheiro de texto somos obrigados a criar uma cópia do ficheiro para o qual copiamos as k- 1 linhas antecessoras, antes de inserir a nova linha, seguida da cópia das restantes linhas, já existentes. 2
2 Ficheiros binários Ficheiros binários Os ficheiros binários estão organizados em elementos de dimensão fixa que podem ser de tipos simples ou registos (estruturas). Portanto, nos ficheiros binários não há marcas de fim de elemento, porque o fim de cada elemento é sempre conhecido. ficheiro em que os elementos são inteiros, representados por dois bytes: {12, 1283, 128, 0, 15371,... ficheiro cujos elementos são registos com dois campos: uma string de três caracteres (assinalada a cinzento) e um inteiro representado por dois bytes: 3 {( ABC,129), ( 9,9),... Modos de acesso Modo de acesso sequencial: Neste modo os elementos do ficheiro são acedidos sequencialmente, em posições consecutivas. Isto é, para acedermos ao k-ésimo elemento somos obrigados a aceder previamente ao elemento 0, depois ao elemento 1, etc., até ao elemento de posição. É este o único modo de operação possível com os ficheiros de texto. Modo de acesso aleatório ou directo: No modo de acesso directo os elementos do ficheiro, necessariamente de dimensão fixa, são acedidos por qualquer ordem. De facto, se estivermos no início do elemento de ordem p e desejarmos aceder ao elemento de ordem q sabemos de imediato quantos bytes medeiam entre estes dois elementos: (q - p) dimensão(elemento). 4
3 Utilização Os ficheiros binários costumam usar-se quando temos grandes quantidades de dados que necessitam de ser operados rapidamente em acesso directo e sofrem contínuas alterações, não sendo prático estarmos a basearmo-nos em cópias do ficheiro. Os ficheiros de texto são muito confortáveis de utilizar visto poderem ser editados e inspeccionados com qualquer dos muitos editores de texto disponíveis nos computadores. Contudo, só devem ser usados quando os dados armazenados sofrem poucas alterações e a sua quantidade é moderada. 5 Operações com ficheiros (malloc) fprintf fwrite fopen fscanf fread fclose (free) programa disco buffer 6
4 FILE O file buffer é um registo (estrutura) que contém (entre outros) um campo vector de caracteres, um campo para indicar o estado de preenchimento do buffer e um campo de nome que irá estar associado a um dado ficheiro. Este tipo de registo é designado por FILE e está definido em stdio.h. FILE *ficheiro 7 fopen e fclose FILE *ficheiro FILE *fopen(char *filename, char *mode) int fclose(file *f) r for reading w for writing a for appending b binary Para guardar sem fechar o ficheiro int fflush(file *f) 8
5 fprintf e fscanf Ficheiros de texto int fprintf(file *f, string_de_formato [, expressão1,, expressão n]) int fscanf(file *f, string_de_formato, &var1 [,&var2, &var n]) As rotinas fprintf e fscanf comportam-se exactamente como printf e scanf, respectivamente, só que em vez de escreverem no ecrã e lerem do teclado a escrita e leitura referem-se a um ficheiro. 9 Ficheiro de texto #include <stdio.h> main() { int i; char *cidade[4] = {"Porto", "Aveiro", "Coimbra", "Lisboa"; float temp[4] = {12.5, 11.8, 12.2, 14; FILE *fout; /* declara variável de ficheiro */ fout = fopen("exp.txt", "w"); /* abre ficheiro de texto para escrita */ for (i = 0; i < 4; i++) fprintf(fout,"%s %f\r\n", cidade[i], temp[i]); fclose(fout); printf("escrita do ficheiro terminada\n"); 10
6 Controlo de erros #include <stdio.h> main() { int i,k; char *cidade[4] = {"Porto", "Aveiro", "Coimbra", "Lisboa"; float temp[4] = {12.5, 11.8, 12.2, 14; FILE *fout; /* declara variável de ficheiro */ fout = fopen("exp.txt", "w"); /* abre ficheiro para escrita */ if (fout == NULL) { /* se apontador inválido */ printf("impossível criar o ficheiro\n"); exit(1); /* aborte */ for (i = 0; i < 4; i++) { k = fprintf(fout,"%s %f\r\n", cidade[i], temp[i]); printf( %d\n, k); fclose(fout); printf("escrita do ficheiro terminada\n"); 11 fread e fwrite Ficheiros binários: int fread(void *ptr, int size, int n, FILE *fich) int fwrite(void *ptr, int size, int n, FILE *fich) #include <stdio.h> main() { short v[4] = {1200, 200, 56, 14; FILE *f; f = fopen("int.bin", "wb"); fwrite(v, sizeof(short), 4, f); fclose(f); printf("escrita do ficheiro terminada\n"); 12
7 Acesso directo: fseek Os ficheiros binários são geralmente geridos em modo directo, isto é, acedendo directamente a qualquer elemento dentro do ficheiro. A linguagem C disponibiliza uma rotina que permite modificar o ponteiro do ficheiro da forma pretendida: int fseek(file *fich, long salto, int origem) i) O parâmetro fich é a variável de ficheiro. ii) O parâmetro salto designa o valor em bytes que pretendemos "andar" quer para a frente quer para trás relativamente à origem. iii) O parâmetro origem tem três valores possíveis, representados pelas seguintes constantes simbólicas: SEEK_SET: início do ficheiro; SEEK_CUR: posição corrente do ficheiro; SEEK_END: fim do ficheiro. 13 ftell e rewind a posição corrente, em bytes, dentro de um ficheiro é dada por: long ftell(file *fich) sempre que queremos regressar ao início de um ficheiro usamos o procedimento: void rewind(file *fich) 14
E/S em Arquivo. Para ler ou escrever arquivos é preciso usar ponteiros de arquivo. Um ponteiro de arquivo é uma variável ponteiro do tipo FILE:
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