Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) Orientações para Manuseio, Processamento e Descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)

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1 Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) Orientações para Manuseio, Processamento e Descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DE BOTUCATU 2016

2 FICHA CATALOGRÁFICA COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA/ Instituto de Biociências da Unesp Campus Botucatu. Orientações para Manuseio, processamento e Descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs) 1. Organismos Geneticamente Modificados. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança. 3. Biossegurança. 4. Resíduos. 2

3 Autor: Norka Beatriz Barrueto-González Colaboradores: Maria Isabel Nogueira Cano Eduardo Bagagli Josias Rodrigues Rogério A Oliveira Ivana Castilho Larissa Ragozo Cardoso de Oliveira Flávia Dellela Keila Emílio de Almeida Aline Missio Valdir González Paixão Júnior 3

4 COMISÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA / INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS BOTUCATU UNESP ( ) Presidente: Maria Isabel Nogueira Cano Professor Adjunto do Departamento de Genética IBB/UNESP Membros: Eduardo Bagagli Professor Titular do Departamento de Microbiologia e Imunologia IBB/UNESP Josias Rodrigues Professor Adjunto. Responsável pelo Laboratório de Bacteriologia Médica do Departamento de Microbiologia e Imunologia IBB/UNESP Norka Beatriz Barrueto Gonzalez Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação IBB/UNESP Rogério A Oliveira Professor Assistente Doutor do Departamento de Bioestatística IBB/UNESP Secretárias: Ivana Castilho Licenciada em Biologia. Mestre em Biologia Geral e Aplicada. Departamento de Microbiologia e Imunologia, IBB/UNESP. Larissa Ragozo Cardoso de Oliveira Biomédica, Mestre em doenças tropicais. Doutoranda em Imunologia de doenças infecciosas e imunomodulação. Departamento de Microbiologia e Imunologia IBB/UNESP. 4

5 COMISÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA / INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS BOTUCATU UNESP ( ) Presidente: Maria Isabel Nogueira Cano Professor Adjunto do Departamento de Genética IBB/UNESP Membros: Flávia Delella Professor Assistente Doutor do Departamento de Morfologia. IBB/UNESP Norka Beatriz Barrueto Gonzalez Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação IBB/UNESP Rogério A Oliveira Professor Assistente Doutor do Departamento de Bioestatística IBB/UNESP Valdir González Paixão Júnior Professor Assistente Doutor do Departamento de Educação. IBB/UNESP Keila Emílio de Almeida Assistente Suporte Acadêmico I. Departamento de Morfologia IBB/UNESP. Secretária: Aline Missio Licenciada em Biologia. Mestre em Biologia Geral e Aplicada. Departamento de Microbiologia e Imunologia, IBB/UNESP. 5

6 Sumário pg 1. Introdução Competências da CIBio Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) Responsabilidades dos técnicos principais Penalidades previstas por Lei Classes de Risco (CR) Níveis de Biossegurança (NB) e orientações de trabalho: NB-1, NB-2, NB-3 e NB Práticas microbiológicas exigidas Práticas laboratoriais especiais Equipamentos de contenção exigidos Instalações laboratoriais 8. Boas Práticas para trabalhar com OGM em grande escala Nível de Biossegurança para trabalhar em Grande Escala (NBGE) NBGE-1 NBGE-2 NBGE Manejo de resíduos contendo OGMs... Manejo de resíduos contendo OGMs CR-1... Manejo de resíduos contendo OGMs CR Procedimentos para requerer autorização para manipulação de OGMs Modelo para elaboração do Relatório Anual (pesquisador responsável) Orientações de importação Ocorrência de acidentes Bibliografia Apêndice Apêndice Anexo (Símbolo Risco Biológico)

7 1. INTRODUÇÃO Apresentação Com o intuito de informar os pesquisadores e as equipes que desenvolvem pesquisas científicas com organismos geneticamente modificados (OGM) e animais geneticamente modificados (AnGM) nas instalações do Instituto de Biociências da UNESP Campus Botucatu (IBB), a Comissão Interna de Biossegurança deste Instituto (CIBio/IBB) elaborou o presente Manual com orientações regulamentadas e condutas práticas para auxiliar a comunidade científica no cumprimento das normas de seguranças exigidas pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) com relação ao manuseio, processamento e descarte de OGM e AnGM. Define-se Organismo Geneticamente Modificado (OGM), aquele organismo cujo material genético DNA/RNA tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética. Assim, a Lei Federal de Biossegurança no , de 24 de março de 2005, estabelece as diretrizes para o controle das atividades e produtos originados do uso de OGMs. De acordo com esta Lei Federal todo pesquisador que desejar trabalhar com OGMs (quer para produzi-los ou importá-los) deverá receber autorização prévia da CIBio local (OGMs CR-1) ou da CTNBio (OGMs CR-2, CR-3 e CR-4). A concessão dessa autorização envolve a análise da capacitação do pesquisador, de seu grupo de pesquisa, do projeto de pesquisa e da adequação das instalações onde os trabalhos com OGMs serão desenvolvidos. Por isso, é muito importante seguir as normas para o trabalho em contenção com OGMs, contidas neste manual, de forma a evitar a contaminação do meio ambiente e consequentemente promover a segurança para a comunidade. Assim, o docente, pesquisador ou responsável técnico de setor que utiliza OGMs sem prévia autorização da CIBio/IBB local estará infringindo a Lei Nacional de Biossegurança, além de colocar em risco a permissão de trabalho com OGMs, obtido para uso dos membros autorizados. Qualquer denúncia ou visita da CTNBio que constate esse tipo de irregularidade em um laboratório na Unidade poderá resultar em suspensão do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB) do Instituto de Biociências da UNESP Campus Botucatu, impossibilitando todos os outros membros do Instituto de trabalhar com OGMs, além de multas/penalidades previstas na Lei. 7

8 A Lei Federal de Biossegurança n o , de 24 de março de 2005, em seu artigo 2, parágrafo 4, menciona que as organizações públicas e privadas, nacionais, estrangeiras ou internacionais, financiadoras ou patrocinadoras de atividades ou de projetos que envolvam OGM devem exigir a apresentação de CQB, emitido pela CTNBio, sob pena de se tornarem coresponsáveis pelos eventuais efeitos decorrentes do descumprimento desta Lei ou de sua regulamentação. 2. COMPETÊNCIAS DA CIBio A CTNBio, vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação e criada pela Lei Federal de Biossegurança n o , define que toda instituição que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética ou realizar pesquisas com OGM e seus derivados deverá criar uma Comissão Interna de Biossegurança (CIBio), com as seguintes competências: Art. 8º da Resolução Normativa Nº 11, de 22 de Outubro de Compete à CIBio no âmbito de sua instituição: I - encaminhar à CTNBio todos os pleitos e documentos envolvendo projetos e atividades com OGM e seus derivados previstas no art. 1º da Lei , de 2005, conforme normas específicas da CTNBio, para os fins de análise e decisão; II - avaliar e revisar todas as propostas de atividades com OGM e seus derivados conduzidas na unidade operativa, bem como identificar todos os fatores e situações de risco à saúde humana e ao meio ambiente e fazer recomendações a todos os envolvidos sobre esses riscos e como manejá-los; III - avaliar a qualificação e a experiência do pessoal envolvido nas atividades propostas, de modo a garantir a biossegurança; IV - manter registro do acompanhamento individual de cada atividade ou projeto em desenvolvimento, envolvendo OGM e seus derivados e suas avaliações de risco, por meio de relatórios anuais; V - elaborar e divulgar normas e tomar decisões sobre assuntos específicos no âmbito da instituição em procedimentos de biossegurança, sempre em consonância com as normas da CTNBio; 8

9 VI - realizar, no mínimo, uma inspeção anual das instalações incluídas no CQB para assegurar o cumprimento dos requisitos e níveis de biossegurança exigidos, mantendo registro das inspeções, recomendações e ações decorrentes; VII - manter informados os trabalhadores e demais membros da coletividade, sujeitos a situações de risco decorrentes da atividade, sobre possíveis danos à saúde e meios de proteção e prevenção para segurança, bem como sobre os procedimentos em caso de acidentes; VIII - estabelecer programas preventivos, de capacitação em biossegurança e de inspeção para garantir o funcionamento das instalações sob sua responsabilidade, dentro dos padrões e normas de biossegurança definidos pela CTNBio; IX autorizar, com base nas Resoluções Normativas da CTNBio, a transferência de OGM e seus derivados, dentro do território nacional, para outra unidade que possua CQB compatível com a classe de risco do OGM transferido, assumindo toda a responsabilidade decorrente dessa transferência; X - assegurar que suas recomendações e as da CTNBio sejam observadas pelo Técnico Principal; XI - garantir a observância dos níveis de biossegurança definidos pelas normas da CTNBio; XII - adotar meios necessários para informar à CTNBio, às autoridades da saúde pública, do meio ambiente, da defesa agropecuária, à coletividade e aos demais empregados da instituição ou empresa sobre os riscos a que possam estar submetidos, bem como os procedimentos a serem tomados no caso de acidentes com OGM; XIII - notificar imediatamente à CTNBio e aos órgãos e entidades de registro e fiscalização pertinentes sobre acidente ou incidente que possam provocar disseminação de OGM e seus derivados; XIV - investigar acidentes ocorridos no curso de pesquisas e projetos na área de engenharia genética e enviar o relatório respectivo à autoridade competente, no prazo máximo de 5 (cinco) dias, contados a partir da data do evento; XV - consultar formalmente a CTNBio, quando julgar necessário; XVI - desempenhar outras atribuições conforme delegação da CTNBio. 9

10 Art. 10. A CIBio deverá encaminhar anualmente à CTNBio relatório das atividades desenvolvidas no âmbito da unidade operativa, até 31 (trinta e um) de março de cada ano, sob pena de suspensão do CQB e paralisação das atividades. 3. CERTIFICADO DE QUALIDADE EM BIOSSEGURANÇA (CQB) Compete à CIBio requerer à CTNBio, a emissão do CQB para a realização de pesquisa em laboratório com OGM, em regime de contenção ou campo, como parte do processo de obtenção de OGM ou de avaliação da biossegurança de OGM, o que engloba, no âmbito experimental, a construção, o cultivo, a manipulação, o transporte, a comercialização, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a liberação no meio ambiente e o descarte de OGM. A obtenção do CQB concedido pela CTNBio ao IBB/UNESP de Botucatu nos confere o direito de manipular OGMs de classe de risco 1 (CR-1). O CQB é um certificado atribuído à Instituição, e não aos seus pesquisadores, projetos e laboratórios. Assim, todo pesquisador que manipula OGM e AnGM deve requerer uma extensão do CQB junto à CIBio/IBB, mediante a submissão do projeto para que a CIBio/IBB possa realizar a análise do mesmo. Após aprovado, o trabalho receberá a identificação referente à extensão do CQB. A obtenção do CQB implica no cumprimento das exigências e obrigações aplicadas às pessoas e instituições que trabalham com OGMs, as quais devem ser conhecidas e rigorosamente cumpridas por todos visando a proteção dos trabalhadores, preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente, conforme disposto nas legislações vigentes. Estas exigências foram reunidas em Resoluções Normativas (Resolução Normativa n 1, de 20/06/ Resolução Normativa n 2 de 27/11/ e Resolução Normativa n 11, de 22/10/ e Instruções Normativas estabelecidas pela CTNBio com base na Lei Nacional de Biossegurança (Lei n , de 24/03/05), a mesma que norteou a elaboração deste Manual de Biossegurança do Instituto de Biociências da UNESP Campus Botucatu. 10

11 4. RESPONSABILIDADES DO TÉCNICO PRINCIPAL Considera-se técnico principal, o supervisor/orientador do trabalho com OGM. O técnico principal deverá ser docente, pesquisador ou orientador do projeto que tenha vínculo com o Instituto de Biociências da UNESP Campus Botucatu. Em casos em que não houver vínculo formal (pós-graduandos, bolsistas, estagiários e pesquisadores convidados), o responsável pelo laboratório onde se desenvolverá a pesquisa, deverá efetuar a solicitação em seu nome, tornando-se o técnico principal e o responsável sob os aspectos legais do projeto. O pesquisador é aquele que executa o procedimento sob orientação do técnico principal, e poderá ser o pós-graduando, bolsista, estagiário ou pesquisador. O técnico principal e o pesquisador devem estar completamente familiarizados com os requerimentos da legislação de biossegurança, e devem garantir que, na execução de projetos que envolvam o uso de OGMs, eles sejam obedecidos. A fim de facilitar o entendimento do processo de regulamentação das atividades envolvendo OGMs e AnGMs nas áreas de saúde humana e animal, e assim manter os técnicos principais cientes de seus deveres e das penalidades previstas em lei, a CIBio/IBB reuniu neste manual as principais competências e as orientações de acordo com Resolução Normativa Nº 11, de 22 de outubro de Art. 11º da Resolução Normativa Nº 11, de 22 de outubro de Competências do Técnico Principal: I assegurar o cumprimento das normas de biossegurança em conformidade com as recomendações da CTNBio e da CIBio; II submeter à CIBio proposta de atividade, especificando as medidas de biossegurança que serão adotadas; III apresentar à CIBio, antes do início de qualquer atividade, as informações e documentação na forma definida nas respectivas Resoluções Normativas da CTNBio; IV - assegurar que as atividades não serão iniciadas até a emissão de decisão técnica favorável pela CTNBio e, quando for o caso, autorizada pelo órgão de registro e fiscalização competente; V solicitar a autorização prévia à CIBio para efetuar qualquer mudança nas atividades anteriormente aprovadas, para que seja submetida à CTNBio para aprovação; 11

12 VI - enviar à CIBio solicitação de autorização de importação de material biológico envolvendo OGM e seus derivados, para que seja submetida à CTNBio para aprovação; VII solicitar à CIBio autorização para transferência de OGM e seus derivados, dentro do território nacional, com base nas Resoluções Normativas da CTNBio; VIII assegurar que a equipe técnica e de apoio envolvida nas atividades com OGM e seus derivados recebam treinamento apropriado em biossegurança e que estejam cientes das situações de riscos potenciais dessas atividades e dos procedimentos de proteção individual e coletiva no ambiente de trabalho, mediante assinatura de declaração específica; IX - notificar à CIBio as mudanças na equipe técnica do projeto, enviando currículo dos possíveis novos integrantes; X - relatar à CIBio, imediatamente, todos os acidentes e agravos à saúde possivelmente relacionados às atividades com OGM e seus derivados; XI assegurar, junto à instituição responsável, a disponibilidade e a manutenção dos equipamentos e da infra-estrutura de biossegurança; XII - fornecer à CIBio informações adicionais, quando solicitadas, bem como atender a possíveis auditorias da CIBio. XIII - solicitar à CIBio o cancelamento do CQB no caso de interrupção definitiva do seu projeto; XIV - apresentar anualmente à CIBio/IBB relatório de atividades (modelo em anexo) quando solicitado para que a Comissão possa elaborar um Relatório Anual, contendo todas as atividades desenvolvidas no IBB/UNESP para encaminhar à CTNBio até 31 (trinta e um) de março de cada ano, sob pena de suspensão do CQB e paralisação das atividades. Observação: todo projeto envolvendo animais e material humano deve ser também submetido aos seus respectivos Comitês de Ética. Art. 16º da Resolução Normativa Nº 11, de 22 de outubro de Dos órgãos e entidades de registro e fiscalização: Art. 16. Caberá aos órgãos e entidades de registro e fiscalização do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente, e da Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República entre outras 12

13 atribuições, no campo de suas competências, observadas a decisão técnica da CTNBio, as deliberações do CNBS e os mecanismos estabelecidos nesta Lei e na sua regulamentação: I fiscalizar as atividades de pesquisa de OGM e seus derivados; II registrar e fiscalizar a liberação comercial de OGM e seus derivados; III emitir autorização para a importação de OGM e seus derivados para uso comercial; IV manter atualizado no SIB o cadastro das instituições e responsáveis técnicos que realizam atividades e projetos relacionados a OGM e seus derivados; V tornar públicos, inclusive no SIB, os registros e autorizações concedidas; VI aplicar as penalidades de que trata esta Lei; VII subsidiar a CTNBio na definição de quesitos de avaliação de biossegurança de OGM e seus derivados. 1o Após manifestação favorável da CTNBio, ou do CNBS, em caso de avocação ou recurso, caberá, em decorrência de análise específica e decisão pertinente: I ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades que utilizem OGM e seus derivados destinados a uso animal, na agricultura, pecuária, agroindústria e áreas afins, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei; II ao órgão competente do Ministério da Saúde emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados a uso humano, farmacológico, domissanitário e áreas afins, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei; III ao órgão competente do Ministério do Meio Ambiente emitir as autorizações e registros e fiscalizar produtos e atividades que envolvam OGM e seus derivados a serem liberados nos ecossistemas naturais, de acordo com a legislação em vigor e segundo o regulamento desta Lei, bem como o licenciamento, nos casos em que a CTNBio deliberar, na forma desta Lei, que o OGM é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente; IV à Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República emitir as autorizações e registros de produtos e atividades com OGM e seus derivados destinados ao uso 13

14 na pesca e aquicultura, de acordo com a legislação em vigor e segundo esta Lei e seu regulamento. 2 o Somente se aplicam as disposições dos incisos I e II do art. 8o e do caput do art. 10 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, nos casos em que a CTNBio deliberar que o OGM é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente. 3 o A CTNBio delibera, em última e definitiva instância, sobre os casos em que a atividade é potencial ou efetivamente causadora de degradação ambiental, bem como sobre a necessidade do licenciamento ambiental. 4 o A emissão dos registros, das autorizações e do licenciamento ambiental referidos nesta Lei deverá ocorrer no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias. 5 o A contagem do prazo previsto no 4o deste artigo será suspensa, por até 180 (cento e oitenta) dias, durante a elaboração, pelo requerente, dos estudos ou esclarecimentos necessários. 6 o As autorizações e registros de que trata este artigo estarão vinculados à decisão técnica da CTNBio correspondente, sendo vedadas exigências técnicas que extrapolem as condições estabelecidas naquela decisão, nos aspectos relacionados à biossegurança. 7 o Em caso de divergência quanto à decisão técnica da CTNBio sobre a liberação comercial de OGM e derivados, os órgãos e entidades de registro e fiscalização, no âmbito de suas competências, poderão apresentar recurso ao CNBS, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação da decisão técnica da CTNBio. 5. PENALIDADES PREVISTAS POR LEI Capítulo VII da LEI Nº , de 24 de março de 2005 Responsabilidade Civil e Administrativa: Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da existência de culpa. Art. 21. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as normas previstas nesta Lei e demais disposições legais pertinentes. Parágrafo único. As infrações administrativas serão punidas na forma estabelecida no regulamento desta Lei, independentemente das medidas cautelares de apreensão de produtos, suspensão de venda de produto e embargos de atividades, com as seguintes sanções: 14

15 I advertência; II multa; III apreensão de OGM e seus derivados; IV suspensão da venda de OGM e seus derivados; V embargo da atividade; VI interdição parcial ou total do estabelecimento, atividade ou empreendimento; VII suspensão de registro, licença ou autorização; VIII cancelamento de registro, licença ou autorização; IX perda ou restrição de incentivo e benefício fiscal concedidos pelo governo; X perda ou suspensão da participação em linha de financiamento em estabelecimento oficial de crédito; XI intervenção no estabelecimento; XII proibição de contratar com a administração pública, por período de até 5 (cinco) anos. Art. 22. Compete aos órgãos e entidades de registro e fiscalização, referidos no art. 16 desta Lei, definir critérios, valores e aplicar multas de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ ,00 (um milhão e quinhentos mil reais), proporcionalmente à gravidade da infração. 1 o As multas poderão ser aplicadas cumulativamente com as demais sanções previstas neste artigo. 2 o No caso de reincidência, a multa será aplicada em dobro. 3 o No caso de infração continuada, caracterizada pela permanência da ação ou omissão inicialmente punida, será a respectiva penalidade aplicada diariamente até cessar sua causa, sem prejuízo da paralisação imediata da atividade ou da interdição do laboratório ou da instituição ou empresa responsável. Art. 23. As multas previstas nesta Lei serão aplicadas pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Saúde, do Meio Ambiente e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República, referidos no art. 16 desta Lei, de acordo com suas respectivas competências. 1 o Os recursos arrecadados com a aplicação de multas serão destinados aos órgãos e entidades de registro e fiscalização, referidos no art. 16 desta Lei, que aplicarem a multa. 15

16 2 o Os órgãos e entidades fiscalizadores da administração pública federal poderão celebrar convênios com os Estados, Distrito Federal e Municípios, para a execução de serviços relacionados à atividade de fiscalização prevista nesta Lei e poderão repassar-lhes parcela da receita obtida com a aplicação de multas. 3 o A autoridade fiscalizadora encaminhará cópia do auto de infração à CTNBio. 4 o Quando a infração constituir crime ou contravenção, ou lesão à Fazenda Pública ou ao consumidor, a autoridade fiscalizadora representará junto ao órgão competente para apuração das responsabilidades administrativa e penal. 1 o (VETADO) 2 o Agrava-se a pena: I de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço), se resultar dano à propriedade alheia; II de 1/3 (um terço) até a metade, se resultar dano ao meio ambiente; III da metade até 2/3 (dois terços), se resultar lesão corporal de natureza grave em outrem; IV de 2/3 (dois terços) até o dobro, se resultar a morte de outrem. Art. 28. Utilizar, comercializar, registrar, patentear e licenciar tecnologias genéticas de restrição do uso: Pena reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa. Art. 29. Produzir, armazenar, transportar, comercializar, importar ou exportar OGM ou seus derivados, sem autorização ou em desacordo com as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e entidades de registro e fiscalização: Pena reclusão, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 6. CLASSES DE RISCO (CR) A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) através da Resolução Normativa n 2, definiu risco como a possibilidade de promoção de evento negativo, cientificamente fundamentado, para a saúde humana e animal, os vegetais, outros organismos e o meio ambiente, decorrente de processos ou situações envolvendo OGM e/ou AnGM e seus derivados. Os OGMs são classificados em quatro classes de risco (CR), adotando-se como critérios o potencial patogênico dos organismos doador e receptor, a(s) sequência(s) 16

17 nucleotídica(s) transferida(s), a expressão desta(s) no organismo receptor, o OGM resultante e seus efeitos adversos à saúde humana e animal, aos vegetais e ao meio ambiente. Para genes que codificam produtos nocivos para a saúde humana e animal, aos vegetais e ao meio ambiente, o vetor utilizado deverá ter capacidade limitada para sobreviver fora do ambiente de contenção. Todo OGM deverá possuir um marcador capaz de identificá-lo dentro de uma população da mesma espécie. As classes de risco dos OGMs serão assim definidas: (a) Classe de risco 1 (CR-1) - (baixo risco individual e baixo risco para a comunidade) - organismos que não causem doença ao homem ou animal. (b) Classe de risco 2 (CR-2) - (risco individual moderado e risco limitado para que não consiste em sério risco, a quem o manipula em condições de contenção, a comunidade, aos seres vivos e ao meio ambiente. As exposições laboratoriais podem causar infecção, mas as existências de medidas eficazes de tratamento e prevenção limitam o risco, sendo o risco de disseminação bastante limitado. (c) Classe de risco 3 (CR-3) - (elevado risco individual e risco limitado para a comunidade) - patógeno que geralmente causa doenças graves ao homem ou aos animais e pode representar um sério risco a quem o manipula. Pode representar um risco se disseminado na comunidade, mas usualmente existem medidas de tratamento e de prevenção. (d) Classe de risco 4 (CR-4) - (elevado risco individual e elevado risco para a comunidade) - patógeno que representa grande ameaça para o ser humano e para aos animais, representando grande risco a quem o manipula e tendo grande poder de transmissibilidade de um indivíduo a outro. Normalmente, não existem medidas preventivas e de tratamento para esses agentes. A Classificação de Risco dos Agentes Biológicos, do Ministério da Saúde (2006) será utilizada como base de informação dos agentes infecciosos para humanos e animais ( 17

18 Importante: Em caso de dúvida quanto à classificação de um OGM deverá consultar a bibliografia sugerida ou entrar em contato com a CIBio/IBB (cibio@ibb.unesp.br) 7. NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA (NB) E ORIENTAÇÕES DE TRABALHO Para manipulação dos microrganismos pertencentes a cada uma das quatro classes de risco devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme o nível de contenção necessário, a fim de garantir o trabalho de forma segura para os seres humanos. Estes níveis de contenção são denominados de níveis de biossegurança (NB). As atividades e os projetos envolvendo OGMs/AnGMs e seus derivados deverão ser precedidos de uma análise detalhada e criteriosa de todas as condições experimentais, devendose utilizar o nível de biossegurança adequado a classe de risco do OGM/AnGM manipulado. O nível de biossegurança de atividades e projetos será determinado segundo o OGM de maior classe de risco envolvido. São quatro os níveis de biossegurança: NB-1, NB-2, NB-3 e NB-4, crescentes no maior grau de contenção e complexidade do nível de proteção, de acordo com a classe de risco do OGM. Quando não se conhece o potencial patogênico do OGM resultante, deverá ser procedida uma análise detalhada e criteriosa de todas as condições experimentais. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 - NB-1 É adequado ao trabalho que envolva agente com o menor grau de risco para o pessoal do laboratório e para o meio ambiente. O laboratório, neste caso, não está separado das demais dependências do edifício. O trabalho é conduzido, em geral, em bancada. Os equipamentos de contenção específicos não são exigidos. O pessoal de laboratório deverá ter treinamento específico nos procedimentos realizados no laboratório e deverão ser supervisionados por cientista com treinamento em Microbiologia ou ciência correlata. O organismo receptor ou parental classificado como classe de risco 1 deve ser manipulado nas condições especificadas para o Nível de Biossegurança 1. Apenas os OGMs classificados no Grupo I poderão ser trabalhados nas condições descritas para o NB 1. Os OGMs classificados no Grupo II deverão ser manipulados sob as condições previstas para os Níveis de Biossegurança 2, 3 ou 4, conforme a classificação de risco do organismo receptor ou parental que deu origem ao OGM. 18

19 PRÁTICAS MICROBIOLÓGICAS EXIGIDAS PARA O NB-1 O acesso ao laboratório deve ser limitado ou restrito de acordo com a definição do Pesquisador Principal, quando estiver sendo realizado experimento. As superfícies de trabalho devem ser descontaminadas uma vez ao dia ou sempre que ocorrer derramamento de material viável. Todo resíduo líquido ou sólido contaminado deve ser descontaminado antes de ser descartado, assim como todo material ou equipamento que tiver entrado em contato com o OGM. Deve-se utilizar dispositivo mecânico para pipetagem, pois é impróprio e arriscado pipetar com a boca. É proibido comer, beber, fumar e aplicar cosméticos nas áreas de trabalho. Alimentos devem ser guardados em áreas específicas para este fim, fora do laboratório. As mãos devem ser lavadas antes de sair do laboratório após a manipulação de organismos contendo DNA/RNA recombianante. Objetivando a prática de higiene pessoal, pias e roupas para proteção (uniformes e jalecos) devem ser utilizados para minimizar o risco de exposição ao OGM. PRÁTICAS LABORATORIAIS ESPECIAIS PARA O NB-1 Materiais contaminados só podem ser retirados do laboratório em recipientes rígidos à prova de vazamentos. Deve ser providenciado um programa rotineiro de controle de insetos e roedores. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO EXIGIDOS PARA O NB-1 Em geral para o NB-1 não são exigidos equipamentos de contenção de agentes classificados no Grupo de Risco I. INSTALAÇÕES LABORATORIAIS PARA O NB-1 O laboratório deve ser desenhado de modo que permita fácil limpeza e descontaminação. É recomendável que a superfície das bancadas seja impermeável `a água e resistente a ácidos, álcalis, solventes orgânicos e a calor moderado. Os espaços entre as bancadas, cabines e equipamentos devem ser suficientes para permitir a limpeza. Cada laboratório deve possuir uma pia para lavagem das mãos. 19

20 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 - NB-2 É semelhante ao NB-1 e é adequado ao trabalho que envolva agentes de risco moderado para as pessoas e para o meio ambiente. Difere do NB-1 nos seguintes aspectos: (1) O pessoal de laboratório deve ter treinamento técnico específico no manejo de agentes patogênicos e devem ser supervisionados pelo Técnico Principal; (2) O acesso ao laboratório deve ser limitado durante os procedimentos operacionais; (3) Determinados procedimentos nos quais exista possibilidade de formação de aerossóis infecciosos devem ser conduzidos em cabines de segurança biológica ou outro equipamento de contenção física. Todo OGM classificado no Grupo II e originado a partir de receptor ou parental classificado na classe 2 deve obedecer aos parâmetros estabelecidos para o NB-2. PRÁTICAS MICROBIOLÓGICAS EXIGIDAS PARA O NB-2 As práticas microbiológicas exigidas para o NB-2 são as mesmas já descritas para o NB-1. PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-2 Além das práticas especiais descritas para o NB-1 devem ser incluídas para o NB-2 as práticas a seguir discriminadas: O Técnico Principal deve estabelecer políticas e procedimentos com ampla informação a todos que trabalham no laboratório sobre o potencial de risco relacionado ao trabalho, bem como sobre os requisitos específicos para entrada em laboratório e em salas onde ocorre manipulação de animal. No interior do laboratório, os frequentadores devem utilizar roupas apropriadas e equipamentos de proteção individual (EPI) tais como jalecos, gorros, máscaras etc. Os EPI devem ser retirados antes de sair do laboratório para áreas externas (biblioteca, cantina, escritório administrativo), e deixados no laboratório. Quando organismos contendo moléculas de DNA/RNA recombinantes estiverem sendo manipulados são exigidos requisitos especiais para a entrada de pessoal no laboratório (por exemplo a vacinação). Deve ser colocado um aviso sinalizando o risco, identificando o agente e o nome do Técnico Principal, endereço completo e diferentes possibilidades de sua localização ou outra pessoa responsável. 20

21 Todos os requisitos necessários para a entrada no laboratório devem estar assinalados na porta de entrada. É proibida a admissão de animais que não estejam relacionados ao trabalho em execução no laboratório. Cuidados especiais devem ser tomados para impedir contaminação da pele com organismos contendo moléculas de DNA/RNA recombinantes; devem ser usadas luvas no manejo de animais em experimentação e sempre que houver possibilidade de contato da pele com o OGM. Todo lixo de laboratório e da sala de animais deve ser adequadamente descontaminado antes de ser descartado de acordo com as especificações da ANVISA (Resolução RDC 306/04) e CONAMA (Resolução 358/05) cujos links encontram-se ao final deste documento nas Referências Bibliográficas. Agulhas e seringas hipodérmicas devem ser usadas somente para inoculação parenteral e para aspiração de fluidos de animais de laboratório e de garrafas de diafragmas. Devem ser usadas somente seringas com agulha fixa ou agulha e seringa em uma unidade única nas atividades de injeção ou aspiração de fluidos contendo moléculas de DNA/RNA recombinantes. Extrema precaução deve ser tomada quando forem manuseadas agulhas e seringas de modo a evitar a auto-inoculação e a produção de aerossóis durante o uso e o descarte. As agulhas não devem ser entortadas, quebradas, recapeadas ou removidas da seringa após o uso. Agulha e seringa devem ser imediatamente colocadas em recipiente resistente a prova de perfurações e descontaminados, preferencialmente autoclavados antes do descarte. Desaconselha-se a reutilização de seringas. Derramamentos ou acidentes que resultem em exposição a organismo contendo moléculas de DNA/RNA recombinante devem ser imediatamente notificados à CIBio e à CTNBio, com providências de avaliação médica, vigilância e tratamento, sendo mantido registro dos acidentes e das providências adotadas. 21

22 Quando apropriado, dependendo do agente manipulado, para referência futura, devem ser mantidas amostras referência de soro do pessoal do laboratório ou de outras pessoas possivelmente expostas ao risco, inclusive pessoal de limpeza e de manutenção. Amostras adicionais de soro devem ser colhidas periodicamente dependendo do agente manipulado ou em função das instalações laboratoriais. Todo o pessoal deve ser orientado sobre os possíveis riscos e para a necessidade de seguir as especificações de cada rotina de trabalho, procedimentos de biossegurança e práticas estabelecidas no Manual. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO PARA O NB-2 Devem ser utilizadas cabines de segurança biológica (Classe I ou II), Apêndice 2, ou outro dispositivo de contenção pessoal ou dispositivos de contenção física sempre que: (a) sejam realizados procedimentos com elevado potencial de criação de aerossóis, como centrifugação, trituração, homogeneização, agitação vigorosa, ruptura por sonicação, abertura de recipientes contendo material onde a pressão interna possa ser diferente da pressão ambiental, inoculação intranasal em animais e em cultura de tecidos infectados; (b) altas concentrações ou grandes volumes de organismos contendo DNA/RNA recombinante. Tais materiais só poderão ser centrifugados fora de cabines de segurança se forem utilizadas centrífugas de segurança e frascos lacrados. Estes só deverão ser abertos no interior da cabine de segurança biológica. INSTALAÇÕES LABORATORIAIS PARA O NB-2 As instalações laboratoriais exigidas para o NB-2 devem atender as especificações estabelecidas para o NB-1 acrescidas da seguinte exigência: Uma autoclave deve estar disponível para descontaminação no interior ou próximo ao laboratório de modo a permitir a descontaminação de todo material previamente ao seu descarte. 22

23 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 - NB-3 É aplicável aos locais onde forem desenvolvidos trabalhos com OGM resultantes de agentes infecciosos Classe 3, que possam causar doenças sérias e potencialmente letais, como resultado de exposição por inalação. O pessoal do laboratório deve ter treinamento específico no manejo de agentes patogênicos e potencialmente letais, devendo ser supervisionados por cientistas com vasta experiência com esses agentes. Todos os procedimentos que envolverem a manipulação de material infeccioso devem ser conduzidos dentro de cabines de segurança biológica ou outro dispositivo de contenção física. Os manipuladores devem usar roupas de proteção individual. O laboratório deverá ter instalações compatíveis para o NB-3. Para alguns casos, quando não existirem as condições específicas para o NB-3, particularmente em instalações laboratoriais sem área de acesso específica, ambientes selados ou fluxo de ar unidirecional, as atividades de rotina e operações repetitivas podem ser realizadas em laboratório com instalações NB-2, acrescidas das práticas recomendadas para NB-3 e o uso de equipamentos de contenção para NB-3. Cabe ao Pesquisador Principal a decisão de implementar essas modificações, comunicando-as a CIBio e CTNBio. PRÁTICAS MICROBIOLÓGICAS PARA O NB-3 Além das práticas microbiológicas estabelecidas para o NB-2, o trabalho com agentes de risco 3 exige que menores de 18 anos de idade não entrem no laboratório. Se forem realizados experimentos com agentes que exigirem nível de contenção inferior a NB-3, eles devem ser conduzidos de acordo com as práticas laboratoriais estabelecidas para o NB-3. PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-3 Além das práticas estabelecidas para o NB-2 devem ser obedecidas para o NB-3 as práticas a seguir discriminadas: As superfícies de trabalho das cabines de segurança e de outros equipamentos de contenção devem ser descontaminadas sempre ao término do trabalho com moléculas de DNA/RNA recombinantes. Toalhas absorventes com uma face de plástico voltado para baixo, recobrindo as superfícies das bancadas, facilitam o trabalho de limpeza. 23

24 Deve ser usado uniforme completo específico para as áreas de trabalho com OGM. É proibido o uso dessas roupas fora do laboratório. As mesmas devem ser descontaminadas antes de serem encaminhadas a lavanderia ou para descarte. Devem ser usadas máscaras faciais apropriadas ou respiradores nas salas onde são manipulados animais de experimentação. Animais de laboratório em NB-3 devem ser mantidos em sistemas de confinamento parcial (sistemas de caixas com filtros e paredes rígidas ou sistemas de contenção de caixas equipados com radiação ultravioleta e refletores). Os sistemas convencionais de caixas só poderão ser usados quando todo o pessoal utilizar dispositivos e roupas protetoras. Esses dispositivos devem incluir roupa completa do tipo escafandro e respiradores. Todo o pessoal deverá tomar banho ao deixar essas áreas de trabalho. As linhas de vácuo devem estar protegidas com filtro de ar com elevada eficiência (filtros HEPA, High Efficiency Particulated Air) e coletores com líquido desinfetante. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO PARA O NB-3 Cabines de segurança biológica (Classes I, II ou III), ou outra combinação apropriada de dispositivos de proteção pessoal e contenção física devem ser usados em qualquer operação com OGM. Estas incluem manipulação de culturas e de material clínico ou ambiental, operações de desafio de animais, cultivo de tecidos ou fluidos infectados de animais em experimentação ou ovos embrionados, e necropsia de animais em experimentação. INSTALAÇÕES LABORATORIAIS PARA O NB-3 O laboratório deverá estar separado das áreas de trânsito irrestrito do prédio. É exigido um sistema de dupla porta como requisito básico para entrada no laboratório a partir de corredores de acesso ou para outras áreas contíguas. A separação física entre laboratório de elevada contenção e os demais laboratórios ou corredores de acesso, pode ser por sistema de dupla porta, com sala para troca de roupas, chuveiros, bloqueio de ar e outros dispositivos, para acesso ao mesmo em duas etapas. As superfícies das paredes internas, pisos e tetos devem ser resistentes a água, de modo a permitir acesso fácil para limpeza. Toda a superfície deve ser 24

25 selada e sem reentrâncias, para facilitar limpeza e descontaminação. As superfícies das bancadas devem ser impermeáveis a água e resistentes aos ácidos, álcalis, solventes orgânicos e a calor moderado. O mobiliário do laboratório deve ser rígido, com espaçamentos entre as bancadas, cabines e equipamentos para permitir acesso fácil para limpeza. Próxima a porta de saída cada laboratório deve ter pelo menos uma pia para lavar as mãos. A torneira deve ter um sistema automático de acionamento ou sistema de pedais. As janelas do laboratório devem ser fechadas ou lacradas. As portas de acesso ao laboratório ou ao módulo de contenção devem possuir fechamento automático. Deve existir autoclave para a descontaminação de resíduos, localizada no interior do laboratório ou em área contígua, preferencialmente com sistema de dupla porta. O laboratório deve ter um sistema de ar independente, com ventilação unidirecional, onde o fluxo de ar penetra no laboratório pela área de entrada. Não deve existir exaustão do ar para outras áreas do prédio. O ar de exaustão não deve, portanto, ser recirculado e deverá ser filtrado através de filtro HEPA antes de ser eliminado para o exterior do laboratório. Deve haver verificação constante do fluxo de ar no laboratório. O ar de saída das cabines de segurança biológica com filtros HEPA de elevada eficiência (Classe I ou Classe II) deve ser retirado diretamente para fora do edifício por sistema de exaustão. O ar de saída das cabines pode recircular no interior do laboratório se a cabine for testada e certificada anualmente. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 - NB-4 Este nível de contenção deve ser usado sempre que o trabalho envolver OGM resultante de organismo receptor ou parental classificado como classe de risco 4 ou sempre que envolver organismo receptor, parental ou doador com potencial patogênico desconhecido. PRÁTICAS ESPECIAIS PARA O NB-4 Devem ser obedecidas as práticas especiais estabelecidas para o NB-3 acrescida das exigências a seguir: 25

26 Nenhum material deverá ser removido do laboratório de contenção máxima, a menos que tenha sido autoclavado ou descontaminado, exceção feita aos materiais biológicos que necessariamente tenham que ser retirados na forma viável ou intacta. Suprimentos e materiais a serem usados no laboratório devem ser descontaminados em autoclave de dupla porta, câmara de fumigação, ou sistema de ante-câmara pressurizada. O material biológico viável, a ser removido de cabines Classe III ou do laboratório de contenção, deve ser acondicionado em recipiente de contenção inquebrável e selado. Este, por sua vez, deve ser acondicionado dentro de um segundo recipiente também inquebrável e selado, que passe por um tanque de imersão contendo desinfetante, ou por uma câmara de fumigação ou por um sistema de barreira de ar. Equipamentos ou materiais que não resistam a temperaturas elevadas devem ser descontaminados utilizando-se gases ou vapor em câmara específica. Somente pessoas que trabalham no laboratório devem ter permissão para entrar. O supervisor tem a responsabilidade final no controle do acesso ao laboratório. Por questão de segurança o acesso ao laboratório deve ser bloqueado por portas hermeticamente fechadas. A entrada deve ser controlada pelo Pesquisador Principal, ou por outra pessoa responsável pela segurança do prédio. Antes de adentrar ao laboratório as pessoas devem ser avisadas sobre o potencial de risco e instruí-las sobre as medidas apropriadas de segurança. As pessoas autorizadas devem cumprir com rigor as instruções de procedimento para entrada e saída do laboratório. Deve haver um registro, por escrito, de entrada e saída de pessoal, com data, horário e assinaturas. Devem ser definidos protocolos para situações de emergência. A entrada e a saída de pessoal do laboratório deve ocorrer somente após uso de chuveiro e troca de roupa. A entrada e saída de pessoal por ante-câmara pressurizada somente deve ocorrer em situações de emergência. Para adentrar ao laboratório a roupa comum, de rua, deve ser trocada por roupa protetora completa e descartável. 26

27 Antes de sair do laboratório para a área de banho, a roupa protetora deve ser deixada em área específica para descontaminação antes do descarte. Deve ser organizado um sistema de notificação de acidentes, exposição e absenteísmo do pessoal do laboratório, bem como um sistema de vigilância médica. Deve-se ainda, prever uma unidade de quarentena, isolamento e cuidados médicos para o pessoal suspeito de contaminação. EQUIPAMENTOS DE CONTENÇÃO PARA O NB-4 As manipulações com agentes de classe de risco 4, conduzidas no laboratório, devem ser realizadas em cabine de segurança biológica Classe III, ou cabines Classes I ou II, neste caso usadas em associação com roupas de proteção pessoal com pressão positiva, ventiladas por sistema de suporte de vida. INSTALAÇÕES LABORATORIAIS PARA O NB-4 A unidade de contenção máxima deve estar localizada em prédio separado ou em área claramente demarcada e isolada do edifício. Devem ser previstas câmaras de entrada e saída de pessoal separadas por chuveiro. Deve ser previsto, ainda, um sistema de autoclave de dupla porta, câmara de fumigação, ou sistema de ventilação com ante-câmara pressurizada para o fluxo de materiais para o interior do laboratório. Paredes, tetos e pisos do laboratório devem ser construídos com sistema de vedação interna, para permitir maior eficiência da fumigação, e evitar o acesso de animais e insetos. As superfícies internas do laboratório devem ser resistentes a líquidos e produtos químicos. O sistema de drenagem do solo deve conter depósito com desinfetante químico eficaz para o agente em questão, conectado diretamente a um sistema coletor de descontaminação de líquidos. O sistema de esgoto e ventilação deve estar acoplado a filtros HEPA de elevada eficiência. O sistema de suprimento de luz, dutos de ar e linhas utilitárias devem, preferencialmente, estar posicionados verticalmente para evitar o acúmulo de poeira. A descontaminação de material deve ser realizada por meio de sistema de autoclave de dupla porta com controle automático, para permitir a retirada de material pelo lado oposto. 27

28 Materiais e equipamentos que não possam ser descontaminados na autoclave devem passar por tanque de imersão com desinfetante, ou câmara de fumigação. O líquido efluente, antes de ser liberado do laboratório, deve ser descontaminado com tratamento por calor. Os líquidos liberados de chuveiros ou de sanitários devem ser descontaminados com produtos químicos ou pelo calor. O sistema de ar no laboratório deve prever uma pressão diferencial e fluxo unidirecional de modo a assegurar diferencial de pressão que não permita a saída do agente de risco. No sistema de ar devem estar acoplados manômetros, com sistema de alarme, que acusem qualquer alteração sofrida no nível de pressão exigido para as diferentes salas. O sistema de exaustão deverá estar acoplado a filtros HEPA de elevada eficiência. O ar liberado pelas cabines de segurança biológica Classe I e Classe II pode ser eliminado para dentro ou fora do ambiente do laboratório desde que no sistema de exaustão estejam acoplados filtros HEPA. A cada seis meses as cabines biológicas devem ser testadas e certificadas. A exaustão de ar das cabines Classe III deve ser realizada sem recirculação usando sistema de dupla filtragem com filtros HEPA em série, por sistema de exaustão do laboratório. O laboratório deve ter local para o pessoal vestir roupas específicas com pressão positiva e sistema de suporte de vida. O sistema deve prever alarmes e tanques de respiração de emergência. O laboratório deve ter chuveiro para a descontaminação química das superfícies da roupa antes da saída da área. O ar deve ser insuflado através de filtros HEPA e eliminado para o exterior através de dutos de exaustão, cada um com dois filtros HEPA colocados em série e com alternância de circuito de exaustão automatizado. A entrada de ar deverá estar protegida com filtro HEPA. Deve haver um sistema de descontaminação, com autoclave de dupla porta. As instalações de filtros e esgotos devem estar confinados `a área de contenção. EXPERIMENTOS ENVOLVENDO MAIS DE 10 LITROS DE CULTURA DE OGM Trabalhos envolvendo OGM em laboratório ou linha de produção usando volumes superiores a 10 litros devem ter supervisão e medidas de confinamento adicionais. 28

29 Devem ser considerados, também, os riscos relacionados com o cultivo de organismos em grande escala (p. ex. toxicidade de produtos, aspectos físicos, mecânicos e químicos de processamento do OGM ). A instituição deve manter um programa de monitoramento da saúde das pessoas que trabalham com OGM em grande escala, incluindo exame físico e médico periódico, manutenção e análise de amostras de soro para monitoramento de eventuais modificações que possam resultar da situação de trabalho. Qualquer doença incomum ou prolongada dos trabalhadores deve ser investigada para determinar possível origem ocupacional. Os três níveis de biossegurança para atividades em grande escala são: NBGE-1, NBGE- 2 e NBGE BOAS PRÁTICAS PARA TRABALHOS COM OGM EM GRANDE ESCALA Devem ser estabelecidos e implementados procedimentos institucionais para assegurar adequado controle da saúde e da segurança das pessoas envolvidas no trabalho. Devem ser providenciadas instruções, por escrito, e treinamento de pessoal para assegurar que as culturas de OGM sejam manipuladas com cuidado, e que a área de trabalho será mantida limpa e organizada. Devem ser providenciadas instalações adequadas (pias, chuveiros, sala para a troca de roupa) e roupas de proteção (uniformes, jalecos de laboratório, etc.), para minimizar o contato com o OGM e assegurar uma higiene pessoal adequada. É proibido comer, beber, fumar, aplicar cosméticos e pipetar com a boca. Culturas de OGM devem ser manipuladas em instalações adequadas. Antes de qualquer descarte, os OGMs devem ser inativados, e o tratamento de efluentes deve seguir as normas específicas. A adição de material a um sistema, a coleta de amostras e a transferência de líquido de cultura dentro ou entre sistemas deve ser conduzida de forma a minimizar o risco de exposição dos trabalhadores ao OGM. Deve ser estabelecido um plano de emergência, incluindo medidas adequadas para conter e neutralizar derramamentos. 29

30 9. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA EM GRANDE ESCALA (NBGE) NBGE-1: Além das medidas e observações aplicáveis às atividades com OGMs em grande escala, devem ser incorporadas as seguintes exigências: Para evitar escape de OGM, a manipulação de culturas com volume acima de 10 litros deve ser realizada em sistema fechado (p. ex. fermentador), ou em instalação de contenção primária (p. ex. cabine de segurança biológica com centrífuga para processar culturas). Volumes até 10 litros podem ser manipulados fora do sistema fechado ou em instalação de contenção primária, desde que todos os requisitos de contenção para o nível NB-1 sejam observados. Exceto para tomada de amostras, líquidos de cultura somente devem ser retirados do sistema fechado ou de equipamento de contenção primária, após a inativação prévia do OGM. A tomada de amostras, a adição de material, ou a transferência de líquido de cultura de um sistema fechado para outro deve ser conduzido de forma a minimizar a formação de aerossol ou a contaminação de superfícies expostas no ambiente de trabalho. Para minimizar o escape de OGM viável, gases de exaustão removidos do sistema fechado ou de equipamentos de contenção primária devem passar por filtros HEPA ou por um procedimento equivalente (p. ex. incineração). Qualquer sistema fechado ou equipamento de contenção primária que contiver OGM viável, somente deve ser aberto após esterilização adequada. Planos de emergência devem incluir métodos e procedimentos adequados para eventuais derramamentos e perdas de cultura de OGM. Derramamentos ou acidentes devem ser imediatamente relatados ao responsável pelo laboratório ou instalação. Avaliação médica, observação e tratamento devem ser providenciados conforme necessário, e relatórios por escrito devem ser elaborados e arquivados. 30

31 NBGE-2: Além das normas para o nível NBGE-1, são necessárias as seguintes medidas: Os equipamentos primários de contenção, além dos procedimentos de manipulação de OGM em volumes até 10 litros, devem corresponder, no mínimo, ao exigido para NB-2. O selo rotativo e outros dispositivos mecânicos diretamente associados ao sistema fechado, utilizado na propagação e crescimento de OGM, devem ser construídos de forma a evitar vazamento, ou ser contido em compartimento ventilado com exaustão por meio de filtros tipo HEPA ou de sistema equivalente. O sistema fechado, utilizado para a propagação e crescimento de OGM, bem como o equipamento de contenção primária, utilizado para operações de contenção de OGM, devem dispor de sensores para monitorar a integridade do confinamento durante as operações. O sistema para a propagação e crescimento de OGM deve ser testado quanto `a integridade dos dispositivos de contenção, utilizando o organismo parental/receptor que deu origem ao OGM. Os testes devem ser conduzidos antes da introdução do OGM e após qualquer modificação ou troca de dispositivos essenciais de contenção. Os procedimentos e os métodos utilizados nos testes serão apropriados para o desenho do equipamento e para a recuperação e detecção do organismo testado. Os relatórios e os resultados dos testes devem ser mantidos em arquivo. O sistema de contenção, utilizado para a propagação e crescimento de OGM, deve ser permanentemente identificado. Esta identificação deve ser utilizada em todos os relatórios de testes, funcionamento e manutenção, e em todos os documentos relativos ao uso deste equipamento para pesquisa ou atividades de produção com o OGM. O símbolo universal de biossegurança deve ser afixado nos sistemas fechados e em equipamentos de contenção primário, quando utilizado para o confinamento de OGM. Qualquer derramamento ou acidente que resulte na exposição ao OGM deve ser comunicado imediatamente ao Pesquisador Principal, `a CIBio, `a CTNBio e às autoridades competentes. 31

32 NBGE-3: Além das medidas necessárias para o NBGE-2, devem ser observados, ainda, os itens seguintes: Desde que observadas as medidas de contenção física do NB-3, volumes até 10 litros podem ser manipulados fora de um sistema fechado. Para preservar a integridade do confinamento, o sistema fechado utilizado para a propagação e crescimento de OGM, deve ser operado de forma que o espaço acima do meio de cultura no sistema seja mantido sob pressão a mais baixa possível, consistente com a construção do equipamento. Os sistemas fechados e equipamentos de contenção, utilizados na manipulação de culturas de OGM, serão localizados em área controlada com as seguintes características: A área controlada terá uma entrada separada. Deve possuir um espaço com duas portas, como uma ante-câmara pressurizada, ante-sala ou sala para troca de roupa, separando a área controlada do resto das instalações. A superfície das paredes, tetos e o pavimento da área controlada devem permitir acesso fácil para limpeza e descontaminação. Eventuais perfurações na área controlada devem ser seladas para permitir descontaminação do ambiente com líquido ou gases. Os encanamentos e fiação na área controlada devem ser protegidos contra a contaminação. Instalações para lavar as mãos, equipadas com válvulas acionadas com o pé, cotovelo ou com sistema automático de abertura devem estar presentes em cada área principal de trabalho, próximo de cada saída principal. Além disso, chuveiro deve estar disponível perto da área controlada. A área controlada deve ser planejada de forma a impedir a saída de líquido de cultura para o exterior em caso de derramamento acidental, saída dos sistemas fechados ou dos equipamentos de contenção primária. A área controlada deve ter sistema de ventilação capaz de controlar o fluxo do ar. Este deve vir de áreas com menor potencial de contaminação em direção a áreas com maior potencial de contaminação. 32

33 Se o sistema de ventilação resultar em pressão positiva, o sistema deve ser planejado de forma a impedir a reversão do fluxo, ou terá um alarme que indicará tal reversão eventual. O ar que sair da área controlada não deve recircular em outras instalações, devendo ser filtrado por meio de filtros HEPA. Os seguintes procedimentos operacionais são exigidos: A entrada de pessoas na área controlada deve ocorrer pelo sistema de ante-câmara pressurizada, pela ante-sala ou sala de troca de roupa. As pessoas devem trocar de roupa ou cobrir as que estiverem usando com macacões, jalecos, calças e camisas, toucas, e os sapatos com protetores de sapatos. Na saída da área controlada, as roupas de proteção devem ser guardadas em armários específicos ou encaminhadas para a lavanderia, após descontaminação. Durante as operações de trabalho na área controlada o acesso deve ser restrito às pessoas necessárias para execução do programa. Antes de adentrar a área controlada, as pessoas devem ser informadas sobre os procedimentos de operação e de emergência e sobre o tipo de trabalho a ser executado. Não deve ser permitido o acesso de menores de 18 anos à área controlada. O símbolo universal de biossegurança deve ser afixado nas portas de entrada da área controlada e nas portas internas enquanto o trabalho com OGM estiver em andamento, incluindo os períodos em que procedimentos de descontaminação estejam sendo executados. Os cartazes com o símbolo de biossegurança devem ter, também, informações sobre o tipo de OGM em uso e sobre o pessoal autorizado a adentrar a área controlada. A área controlada deve ser mantida limpa e organizada. É proibido comer, beber, fumar e estocar alimentos. Animais e plantas não devem ser permitidos. Deve ser mantido um programa permanente de combate a insetos e roedores. As portas de acesso à área controlada devem ser mantidas fechadas, exceto quando o trabalho estiver em andamento. As portas de serviço, por sua vez, serão fechadas e seladas durante a execução do trabalho. As pessoas devem lavar as mãos antes de sair da área controlada. 33

34 Para controlar acidentes envolvendo OGM, equipamentos e materiais necessários devem estar disponíveis no laboratório. Em caso de derramamentos ou outras liberações de OGM a área controlada deve ser descontaminada usando os procedimentos estabelecidos. 10. MANEJO DE RESÍDUOS CONTENDO OGMs O manejo dos resíduos com OGMs e AnGMs deve obrigatoriamente seguir as fases de segregação, acondicionamento, identificação e destinação final definidos segundo a classificação de risco dos OGMs/AnGMs, bem como a característica do resíduo gerado (resíduos líquidos, sólidos, perfurocortantes, entre outros). Para tanto, existem normas legalmente definidas a serem seguidas, como a RDC 306/04 (ANVISA) e 358/05 (CONAMA), assim como o Art. 6 e Art. 27 da Lei nº /05 - Lei de Biossegurança MANEJO DOS RESÍDUOS CONTENDO OGMs CR-1 Baseado nas instruções normativas e orientações da Legislação Federal, a CIBio/IBB determina que o manejo de resíduos contendo OGMs CR-1 seja executado de acordo com a Tabela 1. 34

35 Tabela 1. Manejo dos resíduos contendo OGM CR-1 Resíduos Tipo Acondicionamento para descarte Algodão Avental Filtros HEPA Frascos plásticos de cultura Gaze Papel / papel utilizado para cobrir bancadas Sólidos Pipetas Pasteur de plástico Saco de lixo branco Placas de Petri Placas e garrafas de cultura Placas ou frascos com resíduos líquidos contidos Tubos de ensaio plásticos Tubos de polipropilenos (Eppendorfs, Falcon) Tubos ou frascos com amostras contidas Pipetas graduadas Ponteiras Líquidos Resto de meio de cultura de bactérias Recipiente plástico Restos de meio de cultura de células Restos de reação Agulhas Lâminas Lamínulas Material perfurocortante Lancetas Caixa perfurocortante Ponteiras Tubos capilares Vidrarias Carcaça Animais Peças anatômicas Saco de lixo branco** Outros resíduos provenientes de animais CR-1 # Recipientes não-descartáveis que tiverem contato com material contendo OGM CR-1 (por exemplo, recipientes plásticos e vidrarias) deverão ser descontaminados por imersão com solução de hipoclorito de sódio a 1% antes da lavagem (30 minutos). ** Saco plástico branco devidamente identificado e congelado até o momento da coleta, quando deverão ser dispostos em saco plástico branco leitoso com símbolo de infectante. Tratamento de todos os resíduos contendo OGM CR-1 Todas as etapas de manejo, bem como os documentos das empresas contratadas para a realização do tratamento e disposição final, devem estar contempladas no Plano de 35

36 Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) da Instituição, assegurando que os resíduos não sejam dispostos no meio ambiente sem tratamento prévio. Além disso, os resíduos gerados no IBB/UNESP que necessitam de tratamento prévio antes da disposição final deverão ser inativados utilizando o equipamento de micro-ondas MANEJO DE RESÍDUOS CONTENDO OGM CR-2 Baseado nas instruções normativas e orientações da Legislação Federal, a CIBio/IBB determina que o manejo de resíduos contendo OGMs CR-2 seja executado de acordo com a Tabela 2. Tabela 2. Manejo dos resíduos contendo OGM CR-2. Resíduos Tipo Acondicionamento para descarte Filtros HEPA Frascos plásticos de cultura Pipetas Pasteur de plástico Sólidos Pipetas graduadas Sacos para autoclavação ou Placas e garrafas de cultura recipientes rígido Outros Ponteiras Seringas Tubos de polipropilenos vazios (Eppendorfs, Falcon) Restos de meio de cultura na forma livre Sobrenadante viral autoclavável Acondicionamento imediato em recipientes rígidos com vedação, que deverão ser colocados em sacos para autoclavação ou recipiente rígido autoclavável Tratamento dos resíduos contendo OGM CR-2 O tratamento deve ser realizado dentro da unidade geradora do resíduo. O sistema de tratamento interno utilizado é a autoclavação. É importante considerar que após a autoclavação, se não houver descaracterização física das unidades tratadas, o resíduo deve ser acondicionado em saco branco e disposto como Resíduos de Serviço de Saúde. Ressalta-se que os resíduos contendo OGMs CR-2 gerados deverão ser acondicionados em recipientes devidamente identificados com o nome do pesquisador e a data de geração do resíduo. Além disso, todo processo de descontaminação (autoclavação) dos resíduos contendo OGM CR-2 deverá ser registrado numa Planilha de Controle de Uso de Autoclave própria. 36

37 Importante: Recomenda-se armazenar os resíduos contendo OGMs CR-2 pelo período de no máximo cinco (05) dias antes de serem inativados por autoclavação. 11. PROCEDIMENTOS PARA REQUERER AUTORIZAÇÃO PARA MANIPULAÇÃO DE OGMs. A autorização para trabalhar com OGMs pode ser solicitada por docentes, pesquisadores e responsáveis de setor que tenham vínculo com o IBB/UNESP e cujos trabalhos sejam realizados nas instalações do Instituto. Em qualquer outro caso (pós-graduandos, empregados, bolsistas, estagiários e pesquisadores convidados sem vínculo formal), o responsável pelo laboratório onde se desenvolverá a pesquisa deverá efetuar a solicitação em seu nome, tornando-se o técnico principal, que será o responsável pelo projeto para fins legais. Como obter autorização para trabalhos com OGM: O IBB - UNESP possui CQB NB-1, ou seja, que permite aos pesquisadores cadastrados na CiBio, manipular somente OGMs CR-1. O cadastro é feito no site da CiBio, pelo preenchimento de um formulário onde devem ser informados quem é o Técnico Principal, o projeto de pesquisa e detalhes sobre o OGM a ser utilizado (. Este formulário é analisado por um dos membros da CIBio e aprovado em reunião. Esta aprovação confere aos laboratórios cadastrados, a Extensão do Certificado de Biossegurança NB-1 seguido de um número referente a ordem de cadastramento do mesmo. Portanto, todos os laboratórios que trabalham com OGM CR1 devem obter aprovação de projetos envolvendo OGM e autorização para importação, exportação e transporte no país. Qualquer novo projeto, envolvendo organismos ou genes não incluídos nos cadastros anteriores dos pesquisadores, deve ser submetido à CIBio. Qualquer OGM novo a ser trazido para o país deve ter autorização da CIBio. Como "projeto" entende-se uma linha ampla de pesquisa (pode ser o projeto "guarda-chuva" coordenado pelo técnico principal e seus colaboradores locais). Como "pesquisador principal" entende-se o docente com vínculo formal no IBB - UNESP. Projetos envolvendo OGM do Grupo I (CR1) são analisados pela CIBio. Projetos envolvendo OGM do Grupo II (CR2) são encaminhados, através da CIBio, à CTNBio (MCT) para solicitação de Extensão do CQB para NB-2. 37

38 O CQB pode ser extendido a novos laboratórios mediante solicitação à CIBio, conforme instruções abaixo: (Vide: cibio/instrucoes-resumidas-para-trabalhos-ogm/) Além disso, a CTNBio orienta que será necessário que as instituições que possuem CQB ou que o estão solicitando realizem o protocolo físico dos seus pleitos junto à CTNBio presencialmente ou por correio. As petições serão inseridas no SEI (Serviço Eletrônico de Informações) e os documentos arquivados. Recomenda também, a disponibilização de cópia digital juntamente com os documentos protocolados para dar maior celeridade ao trâmite dos processos. Propostas para novos projetos envolvendo OGM s devem conter: 1- Nome do Pesquisador Principal, endereço, , fax e tel. 2- Breve descrição do OGM, de acordo com a classificação de risco e com o Apêndice 2 das Normas para o Trabalho em Contenção com OGM. 3- Classificação do Nível de Biossegurança do laboratório ou da Unidade Operativa local onde o OGM será manipulado. 4- Especificar o volume e a concentração máxima de OGM a ser trabalhado. 5- Objetivo do trabalho (pesquisa, produção, desenvolvimento de metodologia, ensino, etc). 6- Referências bibliográficas sobre trabalhos com o OGM. 7- Especificar caso o trabalho em contenção objetiva liberações posteriores no meio ambiente. 8- Relacionar os equipamentos a serem utilizados durante o trabalho em contenção com o OGM. 9- Descrição dos procedimentos operativos a serem empregados nos experimentos e nível de Biossegurança planejado - NB. 10- Breve descrição dos procedimentos de limpeza, desinfecção, descontaminação e descarte de material/resíduos. 11- Análise crítica dos riscos previsíveis associados ao OGM. 12- Caso o laboratório ainda não esteja cadastrado junto à CIBio, especificar a localização física do laboratório e enviar croqui da área onde será manipulado o OGM. 13- Curricula vitae (CV Lattes resumido) da equipe envolvida no projeto. 14- Data e assinatura do pesquisador principal. 38

39 15- Enviar este documento para: COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA (CIBio) Diretoria do Instituto de Biociências de Botucatu UNESP - Campus de Botucatu Rua Professor Doutor Antonio Celso Wagner Zanin s/n Caixa Postal: 510 Distrito de Rubião Júnior Botucatu / SP, Brasil CEP: cibio@ibb.unesp.br Além disso, o pesquisador responsável DEVERÁ preencher a ficha online para cadastrar o Projeto, disponível no site do IBB: cibio/cadastro-de-projetos/ A avaliação da CIBio será centrada na análise da capacitação da equipe proponente e nas normas para o trabalho em contenção com OGMs. E no caso específico de estudos com CR-2, após a análise do cumprimento dos requisitos principais para o desenvolvimento de projetos com OGM CR-2 (para isso, a CIBio fará uma visita técnica às instalações onde o projeto deverá ser desenvolvido), a CIBio submeterá o respectivo projeto à CTNBio, com sede em Brasília, para aprovação e solicitação da Extensão do CQB para o NB-2, uma vez que assim determina a Lei de Biossegurança. Importante: mesmo que o docente ou pesquisador já tenham recebido autorização para desenvolver um dado projeto, cada novo projeto de pesquisa envolvendo OGMs ou novo objetivo do projeto ou mudança/acréscimo de salas do laboratório devem ser acompanhados de uma nova submissão à CIBio/IBB para obtenção de nova autorização. Isto significa que a autorização obtida é válida apenas para o projeto submetido à análise e para as instalações existentes no momento da submissão. 39

40 Ao receber a aprovação da CIBio e o número de extensão do CQB, o pesquisador poderá iniciar o seu projeto nas dependências do IBB/UNESP, bem como utilizar o número do CQB para solicitações externas ao Instituto, isto é, às agências financiadoras. É importante lembrar que a execução do projeto com OGMs nas dependências do IBB/UNESP só poderá ter início após a sua aprovação pela CIBio. Importante: No caso de pesquisas com OGM-CR2, somente após a análise do projeto, a visita às instalações e as respectivas aprovações pela CTNBio (mínimo de seis (06) meses para aprovação pela CTNBio, desde o momento da submissão à CIBio), o proponente poderá solicitar o auxílio às agências de financiamento. Por isso, estes procedimentos devem ser realizados ANTES do envio do projeto para a agência de financiamento, devido ao prazo necessário para a aprovação da CTNBio. Como foi mencionado anteriormente, o pesquisador responsável tem o compromisso de apresentar Relatório Anual à CIBio até no máximo 30 de janeiro cada ano. O ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL (Resolução Normativa Nº 14, de 04 de fevereiro de 2015) encontra-se no item 12 deste Manual. Ele será utilizado pela CIBio para a confecção do relatório anual à CTNBio, necessário para a renovação do CQB do IBB/UNESP e continuidade das atividades envolvendo OGM em nossa Instituição. 12. ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL (PESQUISADORES) (Resolução Normativa Nº 14, de 04 de fevereiro de 2015) 1- Pesquisador responsável (nome completo) 2- Nome do Laboratório 3- Departamento (Endereço) 4- Nível de biossegurança 5- Número do cadastro junto a CIBio/IBB 6- Período a que se refere (o período deve ser de um ano, compreendido entre 1 de janeiro a 31 de dezembro) 7- Título do projeto cadastrado 8- Situação: ( ) Concluída ( ) Em andamento ( ) Suspensas ( ) Canceladas 40

41 9- Breve Resumo do projeto 10- Principais objetivos 11- Observações importantes referentes à pesquisa e ao OGM utilizado: relação dos OGM e derivados que foram objeto das atividades (mencionar o nome comum, nome científico das espécies, genes introduzidos, sua origem e funções específicas); Relacionar o material importado (OGM e derivados), relacionando a quantidade importada ao projeto de pesquisa. Informar todas as exportações e transportes no período coberto pelo relatório. 12- Resumo dos resultados mais relevantes obtidos e referenciar, quando houver, publicações e pedidos de patentes. 13- Descrição das medidas de biossegurança que vêm sendo adotadas e sua possível eficiência para evitar danos 14- Descrição sobre quaisquer acidentes ou agravos à saúde possivelmente relacionados a trabalhos com OGM e seus derivados e medidas de contingenciamento, controle e prevenção durante o período de estudo 15- Medidas de contingenciamento caso tenham ocorrido acidentes envolvendo OGM 16- Descrição sobre atividades de capacitação em biossegurança de OGM e seus derivados 17- Uso de material importado (OGMs e derivados) para realização de seus projetos 18- Visita de inspeção por parte de órgãos e entidades de registro e fiscalização (caso afirmativo, indicar a data, equipe fiscalizadora e N.º do Termo de Fiscalização e, se houver, o N.º do Auto de Infração) 19- Informar a planta baixa do laboratório onde é desenvolvida a pesquisa (enviar em anexo) ou informar eventuais alterações na descrição das instalações, anexando a nova planta 20- Cumprimento das normas de segurança descritas neste Manual 21- Assinatura do Pesquisador Responsável, local e data Enviar este documento impreterivelmente até a data de 30 de janeiro para: COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA (CIBio) Diretoria do Instituto de Biociências de Botucatu UNESP - Campus de Botucatu 41

42 Rua Professor Doutor Antonio Celso Wagner Zanin s/n Caixa Postal: 510 Distrito de Rubião Júnior Botucatu / SP, Brasil CEP: cibio@ibb.unesp.br 13. ORIENTAÇÕES PARA IMPORTAR OGM e AnGM A Consultoria Jurídica do Ministério da Ciência e Tecnologia emitiu o Parecer Conjr/MCT-LML n. 58/2010 referente à competência da CIBio (Comissão Interna de Biossegurança) no que se refere à importação de OGM da Classe de Risco 1 para atividades em regime de contenção em que conclui: Às CIBio, portanto, compete autorizar atividades e projeto que envolvam OGM da Classe de Risco 1, sejam animais, vegetais, microrganismos e fungos geneticamente modificados ou mesmo seus derivados, o que envolve a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o armazenamento, a pesquisa, o desenvolvimento tecnológico, o ensino, o controle de qualidade e o descarte em regime de contenção, englobando a pesquisa, ademais, no âmbito experimental, a construção, o cultivo, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, e o armazenamento, a liberação no meio ambiente e o descarte de OGM e seus derivados. Portanto, a CTNBio não mais emitirá parecer técnico, nem publicará no Diário Oficial da União, OGM de Classe de Risco 1, ficando a CIBio de cada Instituto legalmente competente para autorizar as importações, com posterior encaminhamento à CTNBio. Documentação necessária para importação de OGM e AnGM: 1. Preenchimento do formulário online: 42

43 2. Parecer favorável (projeto aprovado) pela CIBio/IBB-UNESP; 3. Aprovação do Comitê de Ética em Experimentação Animal. 4. Informações adicionais da CIBio/IBB-UNESP podem ser solicitadas pelo OCORRÊNCIA DE ACIDENTES Deverá ser imediatamente comunicada, formalmente por escrito, à CIBio/IBB-INESP e por esta (no prazo máximo de cinco dias, a contar da data do evento) à CTNBio e aos órgãos e entidades de registro e fiscalização pertinentes, apresentando relatório das ações corretivas já tomadas contendo os nomes das pessoas e autoridades que tenham sido notificadas. O técnico principal deverá preencher o formulário abaixo sugerido, de Notificação de acidente e/ou liberação acidental e encaminhar para a Comissão Interna de Biossegurança (CIBio/IBB-UNESP). A comunicação à CTNBio e aos órgãos e entidades de registro e fiscalização pertinentes não isenta a CIBio/IBB-UNESP de qualquer outra obrigação que possa ter, à luz da legislação vigente. A CIBio/IBB-UNESP deverá informar aos trabalhadores e demais membros da coletividade sobre os riscos decorrentes do acidente ou da liberação acidental de OGM e/ou AnGM e seus derivados e instaurar imediatamente investigação sobre a ocorrência enviando as conclusões à CTNBio, no prazo de 30 dias. A CTNBio, ao tomar conhecimento de qualquer acidente ou incidente que tenha provocado efeitos adversos à saúde humana e animal, aos vegetais ou ao meio ambiente, fará imediata comunicação ao Ministério Público Federal. 43

44 15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Lei no , de 24 de março de 2005 Regulamentam os incisos II, IV e V do 1o do art. 225 da Constituição Federal, estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados OGM e seus derivados, cria o Conselho Nacional de Biossegurança CNBS, reestrutura a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança CTNBio, dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança PNB, revoga a Lei no 8.974, de 5 de janeiro de 1995, a Medida Provisória no , de 23 de agosto de 2001, e os arts. 5 o, 6 o, 7 o, 8 o, 9 o, 10 o e 16 o da Lei no , de 15 de dezembro de 2003, e de outras providências. Decreto n , de 22 de novembro de 2005 Regulamenta dispositivos da Lei no , de 24 de marco de http :// Resolução Normativa n 1, de 20 de junho de 2006 Dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões Internas de Biossegurança (CIBios) e sobre os critérios e procedimentos para requerimento, emissão, revisão, extensão, suspensão e cancelamento do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB). Resolução Normativa Nº 14, de 04 de fevereiro de 2015 n 1 Resolução Normativa n 2, de 27 de novembro de 2006 Dispõe sobre a classificação de risco de Organismos Geneticamente Modificados (OGM) e os níveis de biossegurança a serem aplicados nas atividades e projetos com OGM e seus derivados em contenção. 44

45 Resolução Normativa n 11, de 22 de outubro de 2013 Dispõe sobre a instalação e o funcionamento das Comissões Internas de Biossegurança (CIBios) e sobre os critérios e procedimentos para requerimento, emissão, revisão, extensão, suspensão e cancelamento do Certificado de Qualidade em Biossegurança (CQB). Instrução Normativa n 4, de 19 de dezembro de 1996 Normas para o transporte de Organismos Geneticamente Modificado Resolução RDC 306/04 (ANVISA) Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde Resolução 358/05 (CONAMA) Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e de outras Providências. COMISSÃO INTERNA DE BIOSSEGURANÇA/Fundação Hemocentro de Ribeirão Preto. Orientações para Manuseio, Processamento e Descarte de Organismos Geneticamente Modificados (OGMs). 20p. Ribeirão Preto, SP

46 APÊNDICE 1 CLASSIFICAÇÃO DE AGENTES ETIOLÓGICOS HUMANOS E ANIMAIS COM BASE NO RISCO APRESENTADO: CLASSE DE RISCO 1 AGENTES: Agentes não incluídos nas classes de risco 2, 3 e 4 e que comprovadamente não causam doença no homem ou em animais. Lactobacillus; Micrococus; formas não infectivas para o homem e animais de protozoários e fungos. Linhagens de Escherichia coli DH10B, DH5-alfa, BL21 modificadas pela tecnologia do DNA recombinante; Linhagens celulares e células primárias que sofreram modificação gênica; camundongos transgênicos e camundongos knock-out CR-1 A não classificação de agentes nas classes de risco 2, 3 e 4 não implica na sua inclusão automática na classe de risco 1, para isso deverá ser conduzida uma avaliação de risco baseada nas propriedades conhecidas e/ou potenciais desses agentes. CLASSE DE RISCO 2 AGENTES BACTERIANOS, INCLUINDO CLAMÍDIAS: Acinetobacter baumannii (anteriormente Acinetobacter calcoaceticus) Actinobacillus spp. Actinomadura madurae, A. pelletieri Actinomyces spp., A.pyogenes (anteriormente Corynebacterium pyogenes) Aeromonas hydrophila Amycolata autotrophica Archanobacterium haemolyticum (anteriormente Corynebacterium haemolyticum) Arizona hinshawii (todos os sorotipos) Bacteroides fragilis 46

47 Bacillus anthracis Bartonella henselae, B. bacilliformis, B. quintana, B. vinsonii Bordetella bronchiseptica, B. parapertussis, B. pertussis Borrelia spp., B. anserina, B. burgdorferi, B. duttoni, B. persicus, B. recurrentis, B. theileri, B.vincenti Burkholderia spp., exceto aquelas listadas na classe de risco 3 Campylobacter spp. Cardiobacterium hominis Chlamydia psittaci, C. trachomatis, C. pneumoniae Clostridium spp., Clostridium botulinum, C. chauvoei, C. haemolyticum, C. histolyticum, C. tetani, C. novyi, C. septicum Corynebacterium spp. Dermatophilus congolensis Edwardsiella tarda Ehrlichia spp. (Rickettsia spp.) Eikenella corrodens Enterobacter aerogenes E. cloacae Enterococcus spp. Erysipelothrix rhusiopathiae Escherichia coli (todas as enteropatogênicas, enterotoxigênicas, enteroinvasivas e cepas detentoras do antígeno K 1, incluindo a E. coli O157:H7) Haemophilus ducreyi, H. influenzae Helicobacter pylori Klebsiella spp. (exceto K. oxytoca que é de classe 1) Legionella spp. Leptospira interrogans (todos os sorotipos) Listeria spp. Moraxella spp. 47

48 Mycobacterium asiaticum, M. avium, M. bovis (BCG vacinal), M. intracellulare, M. chelonae, M. fortuitum, M. kansasii, M. leprae, M. malmoense, M. marinum, M. paratuberculosis, M. scrofulaceum, M. simiae, M. szulgai, M. xenopi Mycoplasma spp. (exceto Mycoplasma mycoides e Mycoplasma agalactiae classificados como risco 4) Neisseria gonorrhoea, N. meningitidis Nocardia asteroides, N. brasiliensis, N. otitidiscaviarum, N. transvalensis Pasteurella spp. Peptostreptococcus anaerobius Plesiomonas shigelloides Porphyromonas spp. Prevotella spp. Proteus mirabilis, P. penneri, P. vulgaris Providencia spp. Rhodococcus equi Salmonella spp. (todos os sorotipos) Serpulina spp. Shigella spp. Sphaerophorus necrophorus Staphylococcus aureus Streptobacillus moniliformis Streptococcus spp., incluindo S. pneumoniae, S. pyogenes, S. suis Treponema spp., T. carateum, T. pallidum, T. pertenue Vibrio cholerae, V. parahaemolyticus, V. vulnificus Vibrio spp. Yersinia spp. PARASITAS: Acanthamoeba castellani Ancylostoma humano e animal Angiostrongylus spp. 48

49 Ascaris spp. Babesia spp. Balantidium coli Brugia spp. Capillaria spp. Clonorchis sinensis, C. viverrini Coccidia spp (subclasse) Cryptosporidium spp. Cyclospora cayetanensis Cysticercus cellulosae (cisto hidático, larva de T. solium) Dactylaria galopava (Ochroconis gallopavum) Dipetalonema streptocerca Diphyllobothrium latum Dracunculus medinensis Echinococcus spp. Entamoeba histolytica Enterobius spp. Fasciola spp. Fasciolopsis busquei Fonsecaea compacta, F. pedrosoi Giardia spp., incluindo G. lamblia (Giardia intestinalis) Heterophyes spp. Hymenolepis spp. Isospora spp. Leishmania spp. (somente as formas infectivas para o homem e animais) Loa loa Madurella grisea, M. mycetomatis Mansonella ozzardi, M. perstans Microsporidium spp. Naegleria fowleri, N. gruber Necator spp. 49

50 Onchocerca spp. Opisthorchis spp. Paragonimus westermani Plasmodium spp. humano e símio, P. cynomolgi, P. falciparum, P. malariae, P. ovale, P. vivax, Pneumocystis carinii Sarcocystis spp. Schistosoma haematobium, S. intercalatum, S. japonicum, S. mansoni, S. mekongi Strongyloides spp. Taenia solium, T. saginata Toxocara spp., incluindo T. canis Toxoplasma spp., incluindo T. gondii Trichinella spiralis Trichuris trichiura Trypanosoma spp., incluindo T. brucei brucei, T.brucei gambiense, T. brucei rhodesiense, T. cruzi,, T. evansi, T. vivax.(somente as formas infectivas para o homem e animais) Wuchereria bancrofti FUNGOS: Aspergillus flavus, A. fumigatus Blastomyces dermatitidis Candida albicans, C. tropicalis Cladophialophora bantiana (Xylophora bantiana, Cladosporium bantianum ou C. trichoides), Cladophialophora carrioni (Cladosporium carrioni) Cryptococcus neoformans, Cryptococcus neoformans var. gattii (Filobasidiella bacillispora), Cryptococcus neoformans var. neoformans (Filobasidiella neoformans var. neoformans) Dactylaria galopava (Ochroconis gallopavum) Emmonsia parva var. crescens, Emmonsia parva var. parva Epidermophyton spp. Exophiala (Wangiella) dermatitidis Fonsecaea compacta, F. pedrosoi Madurella spp., M. grisea, M. mycetomatis 50

51 Microsporum spp. Neotestudina rosatii Paracoccidioides braziliensis Penicillium marneffei Pneumocystis carinii Scedosporium apiospermum (Pseudallescheria boidii), Scedosporium prolificans (inflatum) Sporothrix schenckii Trichophyton spp. VÍRUS: Adenovirus humanos, caninos e de aves Arenavirus do Novo Mundo (complexo Tacaribe): vírus Amapari, Latino, Paraná, Pichinde, Tamiami, exceto os listados nas classes de risco 3 e 4 Arenavirus do Velho Mundo: vírus Ippy, Mobala, coriomeningite linfocitária (amostras não neurotrópicas) Astrovirus, todos os tipos Birnavirus, todos os tipos, incluindo o vírus Gumboro e vírus relacionados, Picobirnavirus e Picotrinavirus Bunyavirus, todos os tipos, incluindo vírus Belém, Mojuí dos Campos, Pará, Santarém, Turlock, e Grupo Anopheles A (Arumateua, Caraipé, Lukuni, Tacaiuma, Trombetas, Tucurui), Grupo Bunyamwera (Iaco, Kairi, Macauã, Maguari, Sororoca, Taiassuí, Tucunduba, Xingu), Grupo C (Apeu, Caraparu, Itaqui, Marituba, Murutucu, Nepuyo, Oriboca), Grupo Capim (Acara, Benevides, Benfi ca, Capim, Guajará, Moriche), Grupo da encefalite da Califórnia (Inkoo, La Crosse, Lumbo, San Angelo, Snow hare, Tahyna), Grupo Guamá (Ananindeua, Bimiti, Catú, Guamá, Mirim, Moju, Timboteua), Grupo Melão (Guaroa, Jamestown Canyon, Keystone, Serra do Navio, South River, Trivittatus), Grupo Simbu (Jatobal, Oropouche, Utinga) Calicivirus (todos os tipos) Circovirus, incluindo vírus TT e vírus relacionados Coronavirus, todos os tipos, incluindo vírus humanos, gastroenterite de suínos, hepatite murina, Coronavirus de bovinos, caninos, ratos e coelhos, peritonite infecciosa felina, bronquite infecciosa aviária 51

52 Flavivirus, todos os tipos, incluindo vírus Bussuquara, Cacipacoré, dengue tipos 1, 2, 3 e 4, Febre Amarela vacinal; encefalite de São Luis, Ilhéus, Kunjin, Nilo Ocidental Hantavirus, incluindo Prospect Hill e Puumala e exceto os listados na classe de risco 3 Hepacivirus, todos os tipos, incluindo o vírus da Hepatite C Herpesvirus, todos os tipos, incluindo Citomegalovirus, Herpes simplex 1 e 2, Herpes vírus tipo 6 (HHV6), Herpes vírus tipo 7 (HHV7), Herpes vírus tipo 8 (HHV8), Varicela-Zoster Lentivirus (cinco sorogrupos) Nairovirus, incluindo Hazara Norovirus, todos os tipos, incluindo, vírus Norwalk e Saporo Orthohepadnavirus, todos os tipos, incluindo vírus da Hepatite B e vírus da Hepatite D (Delta) Orthomyxovirus, todos os tipos, incluindo vírus da Influenza A, B e C, e os tipos transmitidos por carrapatos, vírus Dhori e Thogoto, exceto as amostras aviárias asiáticas de Influenza A, como H5N1, que deverão ser listadas na classe de risco 4 Papillomavirus, todos os tipos, incluindo os vírus de papilomas humanos Paramyxovirus, todos os tipos, incluindo vírus da Caxumba, doença de NewCastle (amostras não asiáticas), Parainfluenza 1 a 4, Pneumovírus, Sarampo, Nipah, vírus Respiratório Sincicial, exceto os listados na classe de risco 4 Parvovirus, todos os tipos, incluindo Parvovirus humano B-19 Pestivirus, todos os tipos, incluindo os vírus da diarréia bovina Phlebovirus, todos os tipos, incluindo vírus Alenquer, Ambé, Anhangá, Ariquemes, Belterra, Bujarú, Candiru, Icoarací, Itaituba, Itaporanga, Jacundá, Joa, Morumbi, Munguba, Nápoles, Oriximina, Pacuí, Serra Norte, Tapará, Toscana, Turuna, Uriurana, Urucuri, Uukuvírus Picornavirus, todos os tipos, incluindo vírus Coxsackie, vírus da conjuntivite hemorrágica aguda (AHC), vírus da Hepatite A (enterovírus humano tipo 72), vírus da poliomielite, vírus ECHO, Rhinovirus Polyomavirus, todos os tipos, incluindo vírus BK e JC, e vírus Símio 40 (SV40) Poxvirus, todos os tipos, incluindo Buffalopox, Cotia, Cowpox e vírus relacionados isolados de felinos domésticos e de animais selvagens, nódulo do ordenhador, Molluscum contagiosum, Myxoma, Parapoxvirus, Poxvirus de caprinos, suínos e aves, Vaccinia, vírus Orf, Yatapox Tana Reovirus gênero Orthoreovirus, todos os tipos, incluindo os 1, 2 e 3, Coltivirus, Orbivirus, 52

53 Reovirus isolados na Amazônia dos grupos Changuinola e Corriparta, Rotavirus humanos, vírus Ieri, Itupiranga e Tembé Retrovirus (classificados na classe de risco 2 apenas para sorologia, para as demais operações de manejo em laboratório estes vírus devem ser considerados na classe de risco 3), vírus da imunodeficiência humana HIV-1 e HIV-2, vírus linfotrópico da célula T do adulto HTLV-1 e HTLV-2 e vírus de primatas não-humanos Rhabdovirus, incluindo vírus Aruac, Duvenhage, Inhangapi, Xiburema, vírus da Raiva amostras de vírus fixo, Grupo da Estomatite Vesicular (Alagoas VSV-3, Carajás, Cocal VSV-2, Indiana VSV-1, Juruna, Marabá, Marabá VSV-4, Piry), Grupo Hart Park (Hart Park, Mosqueiro), Grupo Mussuril (Cuiabá, Marco), Grupo Timbó (Chaco, Sena Madureira, Timbó) Togavirus, todos os tipos, gênero Alphavirus incluindo vírus Aurá, Bebaru, Bosque Semliki, Chikungunya, encefalomielite eqüina ocidental, encefalomielite eqüina oriental, encefalite eqüina Venezuela amostra TC 83; Mayaro, Mucambo, O nyong-nyong, Pixuna, Rio Ross, Sindbis, Una, gênero Rubivirus incluindo o vírus da rubéola Vírus da Hepatite E VÍRUS ONCOGÊNICOS DE BAIXO RISCO: Adenovirus 1 aviário (CELO vírus) Adenovirus 7- Simian virus 40 (Ad7-SV40) Herpesvirus de cobaias Polyoma vírus Rous sarcoma vírus Shope fibroma vírus Shope papilloma vírus Vírus da Doença de Marek Vírus da Leucemia de Hamsters Vírus da Leucemia de Murinos Vírus da Leucemia de Ratos Vírus da Leucose Aviária Vírus da Leucose Bovina Enzoótica Vírus do Papiloma Bovino 53

54 Vírus do Sarcoma Canino Vírus do Sarcoma Murino Vírus do Tumor Mamário de Camundongo Vírus Lucke de rãs Vírus Mason-Pfizer de símios VÍRUS ONCOGÊNICOS DE RISCO MODERADO: Adenovirus 2-Simian virus 40 (Ad2-SV40) Herpesvirus ateles Herpesvirus saimiri Epstein-Barr vírus (EBV) Vírus da Leucemia de Gibões (GaLV) Vírus da Leucemia Felina (FeLV) Vírus do Sarcoma Felino (FeSV) Vírus do Sarcoma de Símios (SSV-1) Vírus Yaba CLASSE DE RISCO 3 AGENTES BACTERIANOS INCLUINDO RIQUÉTSIAS: Bacillus anthracis Bartonella spp. (exceto os listados na classe de risco 2) Brucella spp. Burkholderia mallei (Pseudomonas mallei), Burkholderia pseudomallei (Pseudomonas pseudomallei) Coxiella burnetii Escherichia coli, cepas verotoxigênicas como 0157:H7 ou O103 Francisella tularensis Hemophilus equigenitalis Mycobacterium bovis (exceto a cepa BCG), M. tuberculosis Pasteurella multocida tipo B 54

55 Rickettsia akari, R. australis, R. canada, R. conorii, R. prowazeckii, R. rickettsii, R. siberica, R. tsutsugamushi, R. typhi (R. mooseri) Yersinia pestis PARASITAS: Nenhum. FUNGOS : Coccidioides immitis (culturas esporuladas; solo contaminado) Histoplasma capsulatum, Histoplasma capsulatum var. duboisii VÍRUS E PRIONS: Arenavirus do Novo Mundo, incluindo vírus Flexal, exceto os listados na classe de risco 2 e 4 Arenavirus do Velho Mundo, incluindo vírus da coriomeningite linfocítica (amostras neurotrópicas) Flavivirus, incluindo vírus da encefalite da Austrália (encefalite do Vale Murray), encefalite Japonesa B, Febre Amarela não vacinal, Powassan, Rocio, Sal Vieja, San Perlita, Spondweni, exceto os listados na classe de risco 2 Hantavirus, incluindo vírus Andes, Dobrava (Belgrado), Hantaan (febre hemorrágica da Coréia), Juquitiba, Seoul, Sin Nombre e outras amostras do grupo isoladas recentemente Herpesvirus, incluindo Rhadinovirus (herpesvirus de Ateles e herpesvirus de Saimiri) Oncornavirus C e D Príons, incluindo agentes de encefalopatias espongiformes transmissí- veis: encefalopatia espongiforme bovina (BSE), scrapie e outras doenças animais relacionadas, doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), insônia familiar fatal, síndrome de Gerstmann-Straussler-Scheinker e Kuru Retrovirus, incluindo os vírus da imunodefi ciência humana (HIV-1 e HIV-2), vírus linfotrópico da célula T humana (HTLV-1 e HTLV-2) e vírus da imunodeficiência de símios (SIV) Togavirus vírus da encefalite eqüina venezuelana (exceto a amostra vacinal TC-83) Vírus da Raiva amostras de rua (Lyssavirus) 55

56 CLASSE DE RISCO 4 BACTÉRIAS: Cowdria ruminatium FUNGOS: Nenhum. PARASITAS: Theileria annulata, T. bovis, T. hirci, T. parva e agentes relacionados VÍRUS E MICOPLASMAS: Arenavirus agentes de febres hemorrágicas do Velho Mundo (Lassa) e do Novo Mundo (Guanarito, Junin, Machupo, Sabiá, e outros vírus relacionados) Encefalites transmitidas por carrapatos (vírus da encefalite da Europa Central com suas várias amostras, vírus da encefalite primavera-verão russa, vírus da febre hemorrágica de Omsk, vírus da floresta de Kyasanur) Filovirus, incluindo vírus Marburg, Ebola e outros vírus relacionados Herpesvirus do macaco (vírus B) Nairovirus agente de febre hemorrágica (Criméia-Congo) Varíola do camelo (camel-pox) Varíola do macaco (monkey-pox) Varíola major e alastrim Vírus da aftosa com seus diversos tipos e variantes Vírus da cólera suína Vírus da doença de Borna Vírus da doença de NewCastle (amostras asiáticas) Vírus da doença de Teschen Vírus da doença de Wesselbron Vírus da doença hemorrágica de coelhos Vírus da doença Nairobi do carneiro e vírus relacionados como Ganjam e Dugbe Vírus da doença vesicular do suíno 56

57 Vírus da enterite viral de patos, gansos e cisnes Vírus da febre catarral maligna de bovinos e cervos Vírus da febre do vale do Rift Vírus da febre efêmera de bovinos Vírus da febre petequial infecciosa bovina Vírus da hepatite viral do pato tipos 1, 2 e 3 Vírus da influenza A aviária (amostras de epizootias) Vírus da língua azul (bluetongue) Vírus da lumpy skin Vírus da peste aviária Vírus da peste bovina Vírus da peste dos pequenos ruminantes Vírus da peste eqüina africana Vírus da peste suína africana Vírus da peste suína clássica (amostra selvagem) Vírus Ebola Vírus do louping ill de ovinos Mycoplasma agalactiae (caprinos e ovinos) Mycoplasma mycoides mycoides (pleuropneumonia bovina) LISTA A1 DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS DE PLANTAS (MICRORGANISMOS E NEMATOÍDES) PRAGA HOSPEDEIRO ACARINA Acarus siro - Grãos armazenados Brevipalpus lewisi - Citros, videira e pistache Tetranychus pacificus - Videira, frutas e algodão. NEMATÓIDES Anguina agrostis- Agrostis spp., Dactylis spp. e Poa spp. 57

58 Anguina tritici- Trigo e cevada Bursaphelenchus xylophilus- Pinus spp. Ditylenchus angustus - Arroz Ditylenchus destructor -Batata e bulbos florais Ditylenchus dipsaci (todas as raças, exceto a do alho) - polífago Globodera pallida -Batata, tomate e berinjela Globodera rostochiensis- Batata, tomate e berinjela Heterodera schachtii -Beterraba Meloidogyne chitwoodi - Batata Nacobbus aberrans -Batata e tomate Pratylenchus fallax -Frutíferas, rosa, morango e crisântemo Pratylenchus scribneri -Milho, tomate, beterraba, cebola, soja, batata e orquídeas Pratylenchus thornei -Maçã, rosa e ornamentais Pratylenchus vulnus -Banana, citros e tomate Radopholus citrophilus Citrus spp. Rotylenchulus parvus -Cana-de-açúcar Subanguina radicicola - Gramíneas Xiphinema italiae - Videira, frutíferas, coníferas PROCARIONTES Apple chat fruit MLO- Maçã Apple proliferation MLO- Maçã Citrus greening Bacterium- Citrus spp. Clavibacter iranicus- Trigo Clavibacter michiganensis ssp. insidiosus -Alfafa, trevo Clavibacter michiganensis ssp. sepedonicus - Batata Clavibacter michiganensis ssp. nebraskensis - Milho Clavibacter tritici -Trigo Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens- Leguminosas Erwinia amylovora- Frutas e rosáceas ornamentais Erwinia stewartii -Milho 58

59 Grapevine flavescence doree MLO- Videira Lethal yellowing MLO -Coco e outras palmáceas Peach rosette MLO -Pêssego Peach yellow MLO -Ameixa Pear decline MLO -Pêra Pseudomonas syringae pv. japonica -Trigo e cevada Spiroplasma citri (Stubborn) -Citrus spp. Xanthomonas campestris pv. cassavae -Mandioca Xanthomonas campestris pv. citri (Biotipos B e E), citros (Xanthomonas axonopodis pv. citri) Xanthomonas campestris pv. oryzae -Arroz Xanthomonas campestris pv. oryzicola -Arroz Xylella fastidiosa (Peach phony disease) -Pêssego Xylophilus ampelinus -Videira VÍRUS E VIRÓIDES African cassava mosaic virus- Mandioca Barley stripe mosaic virus -Trigo e cevada Banana bunchy top virus -Banana Cadang-cadang viroid -Coco Fiji disease virus -Cana-de-açúcar Pea seed brorne mosaic virus -Ervilha Potato spindle tuber viroid (tomato bunch top viroid) -Batata e tomate Plum-pox virus -Prunus spp. Prune dwarf virus -Prunus spp. Prunus necrotic ring spot virus -Prunus spp. Sugarcane Sereh disease virus -Cana-de-açúcar Swollen shoot virus -Cacau Tomato ringspot virus -Tomate FUNGOS Alternaria vitis -Videira 59

60 Alternaria triticina -Trigo Angiosorus solani -Batata Apiosporina morbosa -Prunus spp. Cladosporium pisicolum -Ervilha Colletotrichum coffeanum var. virulans Café Dactyliochaeta glycines (Pyrenochaeta glycines) -Soja Entyloma oryzae -Arroz Ephelis oryzae -Arroz Fusarium oxysporium f.sp. elaidis -Palma africana Gibberella fujikuroi -Arroz Gibberella xylarioides - Café Glomerella cingulata - Café Glomerella manihotis -Mandioca Gymnosporangium spp. -Pomáceas, rosáceas ornamentais, Juniperus spp. Haplobasidium musae -Musa spp. Helicoceras spp. -Arroz Hemileia coffeicola -Café Hendersonia oryzae -Arroz Hymenula cerealis -Trigo Moniliophthora roreri -Cacau Mycosphaerella fijiensis -Banana Mycosphaerella zeae-maydis -Milho Nectria galligena -Maçã e pêra Oncobasidium theobromae -Cacau Oospora oryzetorum -Arroz Oospora pustulans -Batata Ophiobolus oryzinus -Arroz Periconia circinata -Sorgo Phakopsora ampelopsidis -Videira Phoma exigua var. foveata -Batata Phoma tracheiphila -Citrus spp. 60

61 Phomopsis anacardii- Caju Phyllosticta solitaria -Maçã Phymatotrichopsis omnivora -Polífago Physopella ampelopsidis -Videira Phytophtihora boehmeriae -Citrus spp Phytophthora cryptogea -Tomate Phytophthora erythroseptica -Batata Phytophthora megasperma f. sp. glycinea -Soja Plasmopara halstedii (exceto raza 2) -Girassol Polyspora lini -Algodão Puccinia erianthi -Cana-de-açúcar Puccinia kuchnii -Cana-de-açúcar Sphacelotheca sacchari -Cana-de-açúcar Stagonospora sacchari -Cana-de-açúcar Synchytrium endobioticum -Batata Urocystis agropyri -Trigo LISTA A2 DE PRAGAS QUARENTENÁRIAS DE PLANTAS PRAGA HOSPEDEIROS DISTRIBUIÇÃO HOSPEDEIROS FUNGOS Tilletia indica -Trigo, triticale, Agropyrum spp. e Festuca spp. Área sul do Rio Grande do Sul PROCARIONTES Xanthomonas campestris pv. citri -Citrus spp. Xanthomonas xaxonopodis pv.citri Biotipo A -Disseminado em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná E Santa Catarina e Rio de Janeiro Biotipo C- São Paulo 61

62 ACARINA Brevipalpus lewisi -Citrus spp., videira, pistache Tetranychus pacificus -Videira, frutas, algodão NEMATODOS Anguina agrostis -Agrostis spp., Festuca spp., Dactylis spp., Poa spp. Anguina tritici -Triticum spp., Secale spp. e outras gramíneas Bursaphelenchus xylophilus -Pinus spp. Ditylenchus destructor -Batata, bulbos ornamentais Ditylenchus angustus -Arroz Meloidogyne chitwoodi -Batata Pratylenchus fallax- Frutas, morango, rosa Radopholus citrophilus -Citrus spp. Xiphinema italiae -Videira, frutas, coníferas FUNGOS Apiosporina morbosa -Prunus spp. Cercoseptoria pini-densiflorae- Pinus spp. Colletotrichum coffeanum var. virulans - Café Cronartium spp. -Pinus spp., Ribes spp. Dactuliochaeta glycines (Pyrenochaeta glycines) -Soja Gymnosporangium spp. -Pomáceas, rosáceas ornamentais, Juniperus spp. Hemileia coffeicola Café Peridermium spp. -Pinus spp. Phoma exigua var. foveata -Batata Phoma tracheiphila - Citrus spp. Phyllosticta solitária - Maçã Physopella ampelopsidis (Phakopsora ampelopsidis) - Videira Phytophthora erythroseptica - Batata Phymatotrichopsis omnivora - Polífago Scirrhia acicola- Pinus spp. 62

63 Synchytrium endobioticum -Batata PROCARIOTAS Aplanobacter populi (Xanthomonas populi) - Salicaceae Apple proliferation MLO -Maçã Apple rubbery wood disease -Maçã, pêra Citrus greening bacterium -Citrus spp., Fortunella spp. Clavibacter michiganensis ssp. insidiosus- Alfafa, trevo Clavibacter michiganensis ssp. sepedonicus- Batata Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens- Leguminosas Erwinia amylovora- Frutas e rosáceas ornamentais Erwinia salicis- Salicaceae Grapevine flavescence dorée MLO - Videira Lethal yellowing MLO- Palmeira Peach rosette MLO - Ameixeira, pessegueiro Peach yellows MLO - Damasco, pessegueiro Peach X disease MLO - Cerejeira, pessegueiro, ginjeira Pear decline MLO- Pêra, marmeleiro Spiroplasma citri (Stubborn) - Citrus spp. Xanthomonas campestris pv. oryzae -Arroz Xanthomonas campestris pv. oryzicola -Arroz Xanthomonas campestris pv. citri (Biotipo E) -Citrus spp. Xanthomonas axonopodis pv. citri Xylella fastidiosa Peach phony disease -Pessegueiro, damasco Xylophilus ampelinus (Xanthomonas ampelina) -Videira VÍRUS e VIRÓIDES African cassava mosaic virus - Mandioca Banana bunchy top virus - Banana Citrus tristeza virus - (razas severas)- Citrus spp. 63

64 Fiji disease virus - Cana-de-açúcar Sugarcane Sereh disease virus - Cana-de-açúcar ERVAS DANINHAS Striga spp. 64

65 APÊNDICE 2 CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE I É uma modificação da capela usada no laboratório químico. É uma cabine ventilada com fluxo de ar do ambiente, podendo ter a frente totalmente aberta ou com painel frontal ou painel frontal fechado com luvas de borracha. Possui duto de exaustão com filtro HEPA. Não há proteção para o experimento, somente para o operador e o meio ambiente. Dentro da cabine são colocadas lâmpadas U.V. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico dos grupos 1, 2 e 3. CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE II A cabine classe II é conhecida com o nome de Cabine de Segurança Biológica de Fluxo Laminar de Ar. O princípio fundamental é a proteção do operador, do meio ambiente e do experimento ou produto. Possui uma abertura frontal que permite o acesso à superfície de trabalho. Altura de segurança da abertura do painel frontal é de 20 cm, podendo ter um alarme que previne contra a abertura excessiva do painel. Possui filtro HEPA. CABINE DE CLASSE II A Fluxo Laminar de Ar vertical com tiro frontal de ar de 75 pés/min. O ar contaminado após filtragem pelo filtro HEPA do exaustor passa ao ambiente onde a cabine está instalada (a cabine deve ter pelo menos 20 cm de afastamento do teto). Não se deve usar neste tipo de cabine substâncias tóxicas, explosivas, inflamáveis ou radioativas pela elevada percentagem de recirculação do ar (recirculação de 70%). É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico dos grupos 1 e 2. CABINE II B 1 Esta cabine possui filtro. O ar que entra na cabine atravessa o filtro HEPA abaixo da área de trabalho e, 30% do ar recircula enquanto que 70% sai através do filtro exaustor. O tiro de ar no seu interior é de 100 pés/min. Usada para agentes biológicos tratados com mínimas quantidades de produtos químicos tóxicos e traços de radionucleotídeos. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico dos grupos 1, 2 e 3. 65

66 CABINE II B 2 É uma cabine de total esgotamento de ar. O ar entra pelo topo da cabine atravessa o pré-filtro e o filtro HEPA sobre a área de trabalho. O tiro frontal de ar no seu interior é de 100 pés/min. O ar filtrado, atravessa somente uma vez a área de trabalho. O esgotamento do ar deve ser realizado através do filtro HEPA conduzindo-o, por um duto, para o exterior. Pode ser usado para agentes biológicos tratados com produtos químicos e radionucleotídeos. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico dos grupos 1, 2 e 3. CABINE II B 3 É igual a cabine de Segurança Biológica Classe II. A velocidade de fluxo de ar no seu interior é de 75 a 100 pés/ min. O ar é esgotado totalmente através de um filtro HEPA por um duto para o exterior. É recomendada para trabalho com agentes de risco biológico dos grupos 1, 2 e 3. CABINE DE SEGURANÇA BIOLÓGICA CLASSE III É uma cabine de contenção máxima. É totalmente fechada, com ventilação própria, construída em aço inox à prova de escape de ar e opera com pressão negativa. O trabalho se efetua com luvas de borracha presas a cabine. Para purificar o ar contaminado são instalados 2 filtros HEPA em série ou um filtro HEPA e um incinerador. A introdução e retirada de materiais se efetuada por meio de autoclaves de porta dupla ou comporta de ar de porta dupla, recipiente de imersão com desinfetante. Pode conter todos os serviços como: refrigeradores, incubadoras, freezers, centrífugas, banho-maria, microscópio e sistema de manuseio de animais. NÃO PODE CONTER GÁS. Os dejetos líquidos são recolhidos em um depósito para serem descontaminados antes de serem lançados ao sistema de esgoto. Máxima proteção ao pessoal, meio ambiente e produto. Exemplos de microrganismos de risco biológico classe IV: Arbovírus (Machupo, Lassa, Marburg, vírus de febres hemorrágicas), material de pesquisa de DNA de alto risco. 66

67 ANEXO Todos os laboratórios que manipulam OGMs de qualquer classe de risco, obrigatoriamente devem colocar o símbolo de Risco Biológico, com as devidas informações preenchidas, nas portas de acesso aos mesmos. 67

ANEXO I. A Biossegurança tem por objetivo evitar e/ou minimizar os riscos de se contrair enfermidades em ambientes de trabalho ou situação de risco.

ANEXO I. A Biossegurança tem por objetivo evitar e/ou minimizar os riscos de se contrair enfermidades em ambientes de trabalho ou situação de risco. ANEXO I BIOSSEGURANÇA NAS ATIVIDADES EXERCIDAS NA UNIDADE O Ministério da Saúde estabelece que para manipulação de microrganismos, devem ser atendidos alguns requisitos de segurança, conforme sua classe

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