LABORATÓRIO INTEGRADO II
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- Rosângela Campelo Benevides
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1 FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO INTEGRADO II Experiência 07: MOTOR TRIFÁSICO DE INDUÇÃO ENSAIOS: CURVAS DE CORRENTE E CONJUGADO CARACTERÍSTICAS DE DESEMPENHO INVERSOR DE FREQUENCIA Prof. Norberto Augusto Júnior
2 1) Objetivo 2 Compreender e determinar as curvas características de Desempenho no Motor Trifásico de Indução (MTI) e da Corrente Absorvida e do Conjugado Motor desenvolvido pela rotação. 2) Introdução teórica O estator do MTI é basicamente constituído por um conjunto de bobinas idênticas, com eixos defasados no espaço de 120º e dispostas em núcleo de material ferromagnético, denominado de enrolamento trifásico. Quando as bobinas são percorridas pelo sistema trifásico de correntes, é produzido um campo magnético resultante, de módulo constante e que gira com a velocidade síncrona ns. O campo magnético do estator, Ø e é denominado de Campo Magnético Girante. Os enrolamentos podem ser realizados de modo a produzirem qualquer número de pólos e aos pares, Norte e Sul. A velocidade do Campo Girante Ø e é denominada de velocidade síncrona e determinada por: f ns = 120 p ns = rotação síncrona do campo girante; f = freqüência da rede de alimentação. No Brasil 60 hz; p = número de pólos do enrolamento. O rotor do MTI também é constituído de um núcleo de material ferromagnético no qual são alojadas barras longitudinais, todas em curto circuito (motor tipo gaiola ou barras) ou um enrolamento trifásico, semelhante ao do estator, e também em curto (motor tipo anéis ou de rotor bobinado). No enrolamento do rotor, ao ser submetido ao Campo Magnético Girante, são induzidas correntes que imersas no próprio campo magnético são sedes de forças tangenciais resultando no conjugado motor ou conjugado eletromagnético. 2.1) Funcionamento em vazio No regime de operação em vazio o conjugado da carga aplicado no eixo é nulo. Desprezando-se os conjugados de atrito e ventilação, o rotor gira na mesma velocidade angular que o campo girante. Neste caso, a f.e.m. e as correntes no enrolamento do rotor são nulas e, portanto também são nulos as correntes do rotor, as forças e o conjugado eletromagnético. Na operação em vazio, a corrente de cada fase do primário Io é constituída de duas parcelas, uma Im, corrente de magnetização e responsável pelo fluxo magnético. A outra Ip,
3 responsável pelas perdas no núcleo ferromagnético (Histerese e Foucault). O Campo Magnético Girante é a resultante do campo magnético senoidal e individual de cada corrente do estator na sua respectiva bobina. No momento da partida os valores de fase do rotor, indicam que a tensão induzida no rotor E2 é máxima, a reatância de dispersão Xd2, também é máxima e substancialmente maior que a resistência do rotor R2. Assim, durante a partida a corrente I2 é máxima, normalmente de 6 a 10 vezes a corrente nominal do MTI. As correntes do rotor desenvolvem o conjugado motor que sem carga acelera rapidamente o rotor para a rotação muito próxima da velocidade síncrona. Se o motor fosse ideal e não tivesse nenhuma perda de atrito e ventilação a velocidade seria exatamente igual a velocidade síncrona. No motor real as perdas de atrito e ventilação causam uma pequena redução na rotação que faz o campo girante do estator induzir uma pequena tensão no rotor, que causa as correntes induzidas, as forças tangenciais e por fim, o conjugado motor de vazio, suficiente para igualar o conjugado resistente de atrito e ventilação. Mesmo assim, em vazio é comum ser desprezado a pequena redução de velocidade, como também a corrente do rotor I2 é desprezível ) Operação com carga Na situação na qual uma carga é aplicada ao motor, por exemplo, uma bomba de recalque, a partida irá ocorrer desde que o conjugado motor de partida supere o conjugado resistente de partida e o conjugado resultante seja o conjugado de aceleração. Assim, o motor acelera ate atingir uma velocidade n r inferior a velocidade de sincronismo e tal que a tensão induzida no rotor cause correntes induzidas e que produzam forças que resultem no conjugado motor desenvolvido igual ao conjugado resistente Cr. Em carga a corrente I2 do rotor é superior ao valor em vazio e a interação dos campos magnéticos do estator e rotor produzem a corrente I 2 no estator que adicionada a corrente de vazio Io resulta na corrente absorvida em carga. Assim, para os MTI podemos escrever: Em vazio I1 Io; pois ns nr; o conjugado resistente de atrito e ventilação é desprezível. Em carga I1 = Io + I 2; A componente da corrente I 2 é portadora de potência ativa que transfere energia do estator para o rotor. Considerando n r a velocidade do rotor e no sentido do campo girante, seus condutores são submetidos a uma variação de campo com velocidade relativa (n s n r ) e, portanto a f.e.m. e corrente induzida terão freqüência:
4 f r = ( n n ) s r 120 Define-se escorregamento do MTI ao valor de: Assim podemos escrever que f r = ( n n ) s p s = r p = s f 120 ( n n ) s n s r 4 Os motores trifásicos de indução são classificados pela norma brasileiros ABNT NBR 7094 em cinco categorias: Categoria N: Conjugado de partida normal e baixo escorregamento. Constitui a maioria dos motores encontrados no mercado, utilizados nos acionamentos com baixo conjugado de parida, tais como: bombas, ventiladores e máquinas operatrizes. Categoria NY: Análogo ao da categoria N, todavia previsto para partida estrela/delta. Categoria H: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e baixo escorregamento. Utilizados em cargas que exigem maior conjugado de partida, tais como peneiras, transportadores carregados e moinhos. Categoria HY: Análogo ao da categoria H, todavia previsto para partida estrela/delta. Categoria D: Conjugado de partida alto, corrente de partida normal e alto escorregamento, normalmente s > 5%. São utilizados para acionamento de cargas com alto conjugado de partida, tais como prensas, elevadores e pontes rolantes. A figura abaixo ilustra o aspecto das curvas das três categorias de conjugado N, H e D As curvas características de corrente e conjugado motor do MTI em função da rotação podem ser sintetizadas na figura abaixo:
5 5 Tempo Máximo de Rotor Bloqueado ( t MRB ): é o tempo máximo que o motor poderá permanecer com as correntes de rotor e estator nos valores de partida ou arranque, suportando um acréscimo de aquecimento, logo após o funcionamento de regime, sob condições nominais e que não ultrapasse os limites de temperaturas de pico estabelecidos em normas.este tempo é determinado para cada motor e fornecido e garantido pelos fabricantes nas folhas de dados e catálogos. As Normas NEMA e IEC apresentam os limites de temperatura para essa condição de partida como segue: Classe Térmica Norma MG IEC 79.7 B 175º 185º F 200º 210º H 225º 235º Limites de pico de temperatura na partida e classe de isolação do motor Nas partidas realizadas com tensão reduzida a corrente e as perdas também são diminuídas. As perdas variam com a função quadrática da tensão ou da corrente de alimentação. Na hipótese que a energia dissipada seja preservada durante a partida, ou seja, a mesma energia é dissipado com partida de tensão plena ou com tensão reduzida, o tempo máximo de rotor bloqueado poderá ser aumentado como segue: t MRBR = t MRB. ( U n / U R ) 2 U n Tensão nominal do motor U R Tensão reduzida de partida
6 Os tempos de rotor bloqueado apresentadas em catálogos dos fabricantes de motores estão sempre referenciados à classe térmica B. Para os motores que apresentam limitações pelo tempo máximo de rotor bloqueado na classe de isolação B é possível substituir a classe térmica por outra de nível térmico superior, F ou H, e, portanto aumentar o tempo de rotor bloqueado. A construção é considerada especial e de preço de aquisição aumentado. 6 Tempo de Aceleração ( t A ): é o tempo necessário para o motor partir do repouso até atingir a rotação estável de operação. O tempo de aceleração é proporcional ao momento de inércia (J) do conjunto do rotor (MTI / Carga) e inversamente proporcional ao conjugado de aceleração (C AC = C M C R ). Recomenda-se que o tempo de aceleração seja limitado a 80% do tempo de rotor bloqueado. Conhecidas as equações do conjugado motor e do conjugado resistente determina-se o tempo de aceleração, t AC pela resolução da equação da mecânica para movimentos de rotação: dω Cac = Cm Cr = Jt dt Todavia, pela resolução do Tempo de Aceleração, t AC é determinado pode ser determinado pelos conjugados médios do motor e da carga e com a rotação nominal n nom pela expressão; tac = 2π Jt nnom 60 ( Cmac) = 2π Jt nnom 60 ( Cmm Cmr)
7 Data Sheet do MTI do Fabricante WEG - Motor tipo ARP de 15 HP 7 Curvas de Conjugado e Corrente do MTI do fabricante WEG tipo ARP de 15 HP Curvas de Desempenho do MTI do fabricante WEG tipo ARP de 15 HP
8 8 2.3) Circuito Equivalente O circuito equivalente do motor de indução referido ao estator (primário) é: Onde: V 1 = 4,44.f.N 1.Ø e E r = 4,44.s.f.N 2.Ø e a = N 1 / N 2 O circuito equivalente do motor e as equações gerais permitem uma análise completa das características dos MTI. Para uma determinada carga que implique a rotação nr ou escorregamento s determinase no circuito equivalente o valor de Z(s) e para uma tensão de alimentação V1 obtém-se a corrente I1 e em seguida os seguintes valores por fase: Potência de Entrada no Estator: P1 = V1. I1. cos ϕ 1 Potência Eletromagnética do Rotor: P2 = a 2. (R 2 / s). (I 2) 2 / a 2
9 Perdas no Ferro: P FE = Rp. I 2 p Perdas no Cobre do estator: 2 P CU1 = R1. I 1 Perdas no Cobre do rotor: 2 P CU2 = R 2. I 2 Potência Mecânica Desenvolvida no rotor: P mec = a 2. R 2. (1- s) / s. (I 2) 2 / a 2 Potência mecânica útil ou de saída Pmec = P mec Pa,v 9 Onde Pa,v é a potência de perdas de atrito e ventilação por fase, inerentes ao MTI, que é considerada constante para escorregamentos de até 5%. As perdas Pa,v não são simulas no circuito equivalente, estão englobadas na potência desenvolvida no rotor, P mec. A diferença (R 2 / s R 2 ).I 2 = R 2. (1 - s) / s. I 2 2 correspondem a potência mecânica desenvolvida no eixo do motor, onde R2 [ (1-s) / s] é uma resistência fictícia. O fator de potência do motor é determinado por Pmec = P 1 O rendimento é obtido de (%) 100 η P1 cosϕ 1 = V1 I1 3) Conversores CA/CA Inversores de Freqüência No passado, o controle de velocidade nos acionamentos que envolvia grande potencia foi realizado principalmente com os motores C.C. ou em alternativa, com menor rigor de precisão, através dos motores MTI de rotor bobinado, com a agravante de grande dispêndio de energia. Os motores de corrente alternada, especialmente o motor de indução, são construtivamente muito mais simples e robustos do que os motores de corrente contínua. Apresentam menores massas (20 a 40% a menores) para uma mesma potência, o que implica em custo menor de aquisição e de menores custos de manutenção preventiva e corretiva do que os motores C.C. equivalentes. Em termos de desempenho dinâmico, novas técnicas de controle, como o Inversor com controle vetorial, têm possibilitado aos motores C.A. apresentarem comportamento similar ao das máquinas C.C., eliminando, também neste aspecto, as vantagens inerentes aos motores C.C. de corrente contínua. Como desvantagens, apresentam aumento das perdas nas freqüências elevadas de comutação dos transistores de potência e interferências nas redes de alimentação e emissão eletromagnética que poderá interferir nos demais equipamentos sensíveis e instalados próximos aos inversores. As interferências são solucionadas com filtros de redes apropriados e blindagem dos cabos instalação dos inversores.
10 3.1) Princípio de Funcionamento 10 A técnica de controle de velocidade dos motores MTI fundamenta-se principalmente nas características deste tipo de motor possuir a velocidade síncrona proporcional à freqüência de alimentação N s frequencia ( rpm) = 120 e curva de Torque Motor x Escorregamento ser pólos praticamente constante, caso for fixado a relação de tensão de alimentação e freqüência, ou V K = f Para um determinado ajuste de velocidade de sincronismo (ou freqüência) a correção do escorregamento devido a variação do torque resistente é realizada automaticamente pelo inversor com o devido ajuste da freqüência. Os Conversores C.A./C.A.; ou Inversores de Freqüência, são fontes de tensão e freqüência variável, controladas de acordo com as necessidades do usuário. O Inversor de Freqüência possui quatro seções distintas: Retificador de Entrada; Barramento ou Link CC; Inversor de Saída; Circuito de Controle. Circuito de potência típico dos Inversores de Freqüência Conversor CA/CA 3.2) Retificador O retificador é o circuito que converte o sinal C.A. em sinal unidirecional, ou seja, contínuo C.C. Com essa finalidade, os diodos retificadores, não controlados, são
11 extensivamente utilizados. O retificador monofásico de meia-onda é o tipo mais simples e visto na figura abaixo. Nota-se que com o sinal senoidal na entrada (Vs), na carga (R), circulam apenas somente a parte positiva do sinal em função da condução do diodo D1 durante o semiciclo positivo, ou anodo positivo e catodo negativo, porém quando o anodo do diodo é negativo e o catodo positivo o sinal V L é nulo. As pontes retificadoras semi controladas com o componente tiristor -SCR - não são tratadas neste texto. 11 Retificador Trifásico de Onda Completa O retificador para os inversores de maiores potência é trifásico, mas os de pequenas potências são monofásicos. A tensão do Barramento ou Link CC é filtrada através de indutores e capacitores. 3.3) Filtro do Barramento C.C. A tensão de saída do retificador, embora seja unidirecional, é periódica, descontínua e contém componentes harmônicos. O retificador acoplado aos filtros é um processador de energia que fornece tensão de saída C.C. com quantidade mínima de conteúdo harmônico. Simultaneamente, é desejável manter a corrente de entrada de modo que o fator de potência seja aproximadamente unitário. A qualidade do processamento de energia do retificador requer a determinação do conteúdo harmônico da corrente de entrada e da corrente e tensão de saída. Na entrada, o filtro C.A., limita as harmônicas de corrente na rede de alimentação e também protege o Barramento CC das variações bruscas de tensão de alimentação. O filtro no Barramento C.C. reduz o valor da ondulação da tensão C.C. de saída, com a finalidade de permitir o perfeito controle do estágio Inversor.
12 3.4) Inversor de Freqüência 12 A finalidade do circuito inversor é converter a tensão do barramento ou link C.C. em tensão de saída C.A. simétrica em amplitude e freqüência controlada. A tensão de saída pode ser fixa ou variável e a freqüência também fixa ou variável. A tensão variável de saída pode ser obtida variando-se a amplitude da tensão C.C. de entrada e mantendo-se o ganho do inversor constante. Por outro lado, se a tensão C.C. de entrada for fixa e não-controlável, a tensão variável da saída é obtida pela variação do ganho do inversor e realizada pela técnica de controle PWM. A técnica de modulação PWM é a mais utilizada nos modernos Conversores C.A./C.A. O componente IGBT -(Insulated Gate Bipolar Transisistor) é um transistor de potência que pode ser entendido como uma chave com acionamento de abertura e fechamento totalmente controlados eletronicamente pela tensão aplicada ao gatilho Gate. i t + - v t Dreno Gate Fonte A figura exemplifica o funcionamento do IGBT e a constituição do semi ciclo de uma senóide, para carga constituída de resistor e indutor que é o comportamento do enrolamento do estator do motor MTI. I ( t ) I ( t ) Vab Vab 1 1 Geração do Semi ciclo positivo com a comutação da chave ou do IGBT
13 13 Geração do ciclo C.A. completo A modulação PWM, consiste de um sinal triangular de alta freqüência, de pelo menos 10 vezes do sinal que se deseja modular, e outro senoidal na freqüência que se deseja a tensão de saída. Quando o sinal triangular encontra o sinal senoidal o controle envia uma ordem para o transistor IGBT alternada de abertura ou fechamento. Controle de Abertura e Fechamento do IGBT Observe que na modulação PWM, intrinsecamente com aumento do período, ou diminuição da freqüência, a tensão fica reduzida. Ou ainda, a modulação PWM implica em tensão de alimentação do motor com fluxo e torque constante.
14 14 Ciclo Completo com a razão V/f = Constante, ou Fluxo e Torque Constantes. Os modernos IGBT s apresentam características de operação em tensões até V, freqüência de comutação (abertura e fechamento) de 80 KHz e Correntes até 600 A. Na figuras 08 está ilustrado o trem de pulsos gerados por uma modulação PWM para uma fonte monofásica. O mesmo princípio é aplicado para cargas trifásicas. 3.5) Controle da Tensão e da Freqüência Inversor de Freqüência Caso a relação entre a tensão e a freqüência da alimentação do motor for mantida V f constante, o fluxo de entreferro também permanece constante ( f = faseestator 4,44 N φ ) e demonstra-se que o torque máximo não se altera para valores de X e1 = 2x x f >> R e1, pois: 2 VF CM max = 3 ws 2 ( R X 2 e1 + R 1 Sc max = ( R R 2 1 ' X e 1
15 A figura mostra a característica Torque - Velocidade para uma alimentação com esta característica e velocidades abaixo da velocidade base Hz 48 Hz 60 Hz Torque da Bomba Torque do Motor 1080 rpm 1800 rpm 1440 rpm Característica Torque x Velocidade com controle de Tensão/Freqüência. Uma vez que a tensão nominal da máquina não deve ser excedida, este tipo de acionamento aplica-se para velocidades abaixo da velocidade base. 4) Parte Prática PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Anotar dados de placa, circuito elétrico, valores medidos e gráficos. 4.1) Dados de Placa: Motor Trifásico de Indução / Rotor Bobinado Potência: kw Rotação: rpm Tensões: V V V V Correntes: A A A A Ligações: YY Y Rotor: Tensão: V Corrente: A Ligação: Y Fases: Classe Térmica de Isolação:
16 4.2) Montar o conjunto MTI e Gerador C.C. Acionamento com Variac 16 a) Anotar o braço da alavanca: m b) Anotar a tara inicial do dinamômetro, com o conjunto MTI / GCC em repouso: kgf Nota: O motor está alimentado com 220 V, portanto está ligado em duplo delta ( ). Assim, as correntes de linha são as de fase multiplicadas por 3 e a tensão de linha é igual a tensão de fase, ou I L = 3. I F e V L = V F 4.2.1) Anotar e preencher os valores da tabela V 1 (V) I 1 (A) N 2 (rpm) F(kgf) P 1 (W) Q 1 (VAR) F.P. DHI DHT , , , , , , ) Determinar o Conjugado de Partida e o Conjugado Máximo com Tensão Reduzida Anotar o Braço da Alavanca (metros) Tensão Rotação I 1 (A) F (kgf) C M (N.m) Valores de Partida 110 V Rotor Bloqueado Valores p/ Conjugado Máximo 110 V
17 4.2.3) Determinar o Conjugado de Partida e o Conjugado Máximo com Tensão Nominal 17 Tensão Rotação I 1 (A) F (kgf) C M (N.m) Valores de Partida 220 V Rotor Bloqueado Valores p/ Conjugado Máximo 220 V 4.3) Montar o conjunto MTI e Gerador C.C. Acionamento com Inversor Notas: 1) O conjugado motor é determinado pela força medida no dinamômetro da carcaça do gerador c.c. em balanço multiplicado pelo braço da alavanca dessa força. 2) A resistência R de carga é ajustada para carga nominal de 3 kw e permanece constante durante todo o ensaio. 3) A carga do motor é ajustada pelo valor da corrente de excitação Iex do gerador CA Um aumento de Iex, implica em aumento de V CA e a potência entregue a carga é P R = V 2 CA / R ) PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 1) Notas: a) Anotar a tara inicial do dinamômetro, com o conjunto MTI/GCA em repouso: kgf b) Anotar o braço da alavanca: m
18 Obs: O motor está alimentado com 220 V, portanto está ligado em duplo delta ( ). Assim, as 18 correntes de linha são as de fase multiplicadas por 3 e a tensão de linha é igual a tensão de fase, ou I L = 3. I F e V L = V F O ensaio do motor é realizado com alimentação do motor através do inversor CFW 08 do fabricante WEG. O inversor permite a escolha de rotação de operação da freqüência de alimentação ) Familiarização com a IHM Interface - Homem Máquina
19 4.3.3) Observe e compreenda o funcionamento das funções básicas da HIM - Interface Homem Máquina ) Habilite e desabilite o Inversor pelas teclas I e O 4.3.2) Com o motor em vazio, ajuste a velocidade para as seguintes freqüências: 100 rpm, 500 rpm, 1000 rpm, 1500 rpm e 1800rpm ) Inverta o sentido de rotação ) - Com o Motor em repouso realize as seguintes operações para a familiarização da IMH Habilite P000 = 5 Habilite P100 = 10 s (Tempo de Aceleração); Habilite P101 = 20 s (Tempo de Desaceleração); Habilite P 202 = 0 Habilite P 202 = 0 (Controle Escalar linear); Habilite P 297 = 4 (Freqüência de Chaveamento = 5 khz) Habilite P 399 = 84,5 % (Rendimento do Motor) Habilite P 400 = 220 V (Tensão Nominal do Motor) Habilite P 401 = 8,8 A (Corrente Nominal do Motor) Habilite P 402 = 1700 rpm (Velocidade Nominal do Motor) Habilite P 403 = 60 Hz (Freqüência Nominal do Motor) Habilite P 404 = 8 (Potência Nominal do Motor = 3 c.v.) Habilite P 407 = 0,85 % (Fator de Potência Nominal do Motor) ) Coloque o motor em operação e registre os seguintes valores: 4.3.6) Freqüência nominal = 60 Hz ou Ns = rpm P 003 Corrente de Saída Carga 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 (A) P 002 Valor Proporcional a Freqüência (%) P 004 Tensão do Circuito Intermediário C.C. (V CC ) P 005 Freqüência de Saída do Motor (Hz) P 007 Tensão de Saída do Motor (V CA ) P 009 Força no Dinamômetro Kgf N2 Rotação do Motor - Tacômetro rpm P 1 Potência de Ativa W Q 1 Potência Reativa VAR F.P. Fator de Potência (A) DHI Distorção Harmônica de Corrente (%) DHT Distorção Harmônica de Tensão (%)
20 ) Freqüência nominal = 50 Hz ou Ns = rpm P 003 Corrente de Saída Carga 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0 10,0 (A) P 002 Valor Proporcional a Freqüência (%) P 004 Tensão do Circuito Intermediário C.C. (V CC ) P 005 Freqüência de Saída do Motor (Hz) P 007 Tensão de Saída do Motor (V CA ) P 009 Força no Dinamômetro Kgf N2 Rotação do Motor - Tacômetro rpm P 1 Potência de Ativa W Q 1 Potência Reativa VAR F.P. Fator de Potência (A) DHI Distorção Harmônica de Corrente (%) DHT Distorção Harmônica de Tensão (%) Equações: 1) Cm( N. m) = 9,81 F( kgf ) braço( m) = π 2) Pmec( Watts) Cm( N. m) [2 n2( rpm)]/ 60 3) η = P P entrada ( Watts) ( Watts) saída = Pmec( Watts) P ( Watts) Eletrica 5) P Watts) = Pentrada ( Watts) = 3 VL I L cosϕ = 3 VF I F cosϕ 6) 1( P1 P1 cosϕ 1 = = 3 V I 3 V I ns n 7) s = n s L L F F
21 5) Relatório: 21 1) Apresentar os gráficos das Características de Corrente Absorvida e Conjugado motor pela rotação (1500 e 1800 rpm), com inversor e variac; 2) Apresentar as curvas de desempenho do MTI com os gráficos de Rendimento, Escorregamento, Fator de Potência Corrente Absorvida pela Potência Mecânica Uti, com variac e lnversor; 3) Apresentar e justificar a corrente de partida e o torque de partida; 4) O que é tempo de aceleração? O que é tempo de rotor bloqueado? Qual a sua importância? 5) Simular o motor do laboratório no aplicativo PSIM e com os parâmetros do circuito equivalente determinados nos ensaios de vazio e rotor bloqueado, considerando a tensão de fase de 220 V, f = 60 Hz e s = 5%. 6) Bibliografia Livro: Motor de Indução / Autor: Guilherme Filippo Filho / Editora Érica Livro: Fundamentos de Máquinas Elétricas / Autor: Vicent Del Toro / Editora Prentice Hall Manual WEG Inversor CWF 09 Site: Site:
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