Biologia Estrutural. Simetria. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Biologia Estrutural. Simetria. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br. 2006 Dr. Walter F. de Azevedo Jr."

Transcrição

1 Biologia Estrutural Simetria Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr.

2 Resumo Características dos Cristais Características dos Cristais de Proteínas Elementos de Simetria Rede, Retículo e Empacotamento Cristalino Eixos e Ângulos Interaxiais Sistemas Cristalinos Centragens Retículos de Bravais Grupos Espaciais Referências

3 Características dos Cristais 1) 2) 3) Rígidos Transparentes (a maioria) Com arestas bem definidas

4 Características dos Cristais

5 Características dos Cristais de Proteínas 1) 2) 3) Frágeis Transparentes (a maioria) Com arestas bem definidas

6 Características dos Cristais de Proteínas Muitos cristais refletem na sua simetria externa aspectos da simetria da molécula cristalizada. A manifestação da simetria da molécula, a nível macroscópico, permite, muitas vez, inferir aspectos biológicos sobre a macromolécula cristalizada. No caso ao lado temos um cristal da Purina Nucleosídeo Fosforilase humana, a molécula é trimérica e vemos claramente um eixo de simetria de ordem 3 ao longo do cristal.

7 Características dos Cristais de Proteínas 1) 2) 3) Fragilidade mecânica, devido às ligações que estabilizam o cristal. Nos cristais de pequenas moléculas as ligações que estabilizam o empacotamento cristalino normalmente são iônicas, nos cristais de macromoléculas biológicas essas ligações são do tipo ligação de hidrogênio; Alto conteúdo de solvente. Os cristais de macromoléculas biológicas apresentam alto conteúdo de solvente, se comparados com cristais de pequenas moléculas, tal conteúdo de solvente permite que ligantes possam difundir-se pelo retículo cristalino, permitindo o estudo de complexos entre proteínas e ligantes, bem como a preparação de derivados isomorfos. Fragilidade a danos causados por radiação. A exposição de cristais de proteínas a radiações ionizantes, como raios X, leva à quebra de ligações e a geração de radicais livres no retículo cristalino, que podem quebrar as frágeis ligações de hidrogênio que estabilizam o cristal.

8 Elementos de Simetria 1) Rotação 2) Espelho 3) Centro de inversão 4) Roto-translação 5) Glide

9 Rotação Eixo de ordem n rotação de 360 /n onde n é a ordem do eixo, onde n pode ser 2, 3, 4, 6 (para cristais). Eixo de ordem 2, rotação de 180

10 Eixo de Ordem 2 2

11 Eixo de Ordem 3 3

12 Eixo de Ordem 3 3

13 Eixo de Ordem 4 4

14 Eixo de Ordem 6 6

15 Rotação (x,y,z) y x

16 Rotação -x -y (-x,-y,z)

17 Rotação x = -x y = -y z = z

18 Matriz Rotação R = cos θ - sen θ 0 sen θ cos θ x y z = cos θ - sen θ 0 sen θ cos θ x y z X = RX

19 Simetria Espelho plano yz -x x m

20 Centro de Inversão plano yz (x,y,z) (-x,-y,-z) 1

21 Centro de Inversão

22 Eixo de Roto-translação plano yz (x+1/2,-y,-z) x (x,y,z) 21

23 Eixo de Roto-translação

24 Eixo de Roto-translação

25 Eixo de Roto-translação

26 Simetria Glide plano yz -x x m

27 Classes de Simetria

28 Por que não há eixo de ordem 5 em cristais? B C 2π/n 2π/n a A a B C B C = ma AD = ka m e k são inteiros D B C = AD -2a cos ( 2π/n ) ma = ka 2a cos (2π/n ) => m = k 2 cos (2π/n ) => cos (2π/n ) = k m 2

29 a 2π/n a 2π/n k m 2 k m 2π/n cos ( ) = n = 2 => 2 k m n = 3 => cos (2π/n ) = 2 k m 2π/n )= n = 4 => cos ( 2 k m 2π/n cos ( ) = n = 5 => 2 k m 2π/n cos ( ) = n = 6 => 2 n = 1 => cos (2π/n ) = k m cos (2π/n ) = 2 = 1 (possível) = -1 (possível) = -1/2 (possível) = 0 (possível) ~ = 0,309 (impossível) = 1/2 (possível)

30 Rede Cristalina Rede= construção matemática Base de átomos= entidade física Rede + Base de átomos = Cristal Rede+base de átomos= Rede cristalina

31 Retículo Cristalino Retículo= construção matemática Base de átomos= entidade física Retículo+base de átomos= Retículo cristalino

32 Empacotamento Cristalino

33 Empacotamento Cristalino

34 Eixos e Ângulos Interaxiais α ângulo entre b e c β ângulo entre a e c γ ângulo entre a e b

35 Sistemas Cristalinos

36 Sistemas Cristalinos Sistema cristalino Relação entre ângulos e eixos Triclínico Nenhuma Monoclínico α=β=90 γ α=γ=90 β a b c (eixo c único) a b c (eixo b único) Ortorrômbico α=β=γ=90 a b c Tetragonal α=β=γ=90 a=b c Hexagonal α=β=90, γ=120 Trigonal α=β=γ<90 a=b=c Cúbico α=β=γ=90 a=b=c a=b c

37 Centragens Os sistemas cristalinos descritos anteriormente permitem a inclusão de pontos no retículo cristalino, além dos constantes dos vértices da figura. Para que um ponto possa ser considerado como pertencente ao retículo, fazse necessário que ele tenha igual vizinhança. Usando-se tal critério podemos preencher o espaço tridimensional das seguintes formas: 1) corpo centrado (I), um ponto no centro da diagonal de corpo do retículo. 2) Face centrada (F), um ponto no centro da face. c b a Primitiva

38 Centragens 1/2a, 1/2b, 1/2c c c b b a Primitiva a Corpo centrado (I)

39 Centragens 1/2b, 1/2c c c b b a Primitiva a Face centrada (A )

40 Centragens c c b b a Primitiva a Toda as faces centradas (F)

41 Centragens 1/2a, 1/2b, 1/2c c c b b a Primitiva a Corpo centrado (I)

42 Retículos de Bravais Fonte:

43 Grupos espaciais

44 Grupos espaciais

45 Grupos Espaciais para Proteínas Sistema Classe Símbolos dos grupos espaciais Triclínico 1 P1 Monoclínico 2 P2, P21, C2 Ortorrômbico 222 C222, P222, P212121, P21212, P2221, C2221, F222, I222, I Tetragonal Trigonal Hexagonal Cúbico 4 P4, P41, P42, P43, I4, I P422, P4212, P4122, P41212, P4222, P42212, P43212, P4322, I422, I4122 P3, P31, P32, R3 32 P312, P321, P3121, P3112, P3212, P3221, R32 6 P6, P65, P64, P63, P62, P P622, P6122, P6222, P6322, P6422, P P23, F23, I23, P213, I P432, P4132, P4232, P4332, F432, F4132, I432, I4132

46 Referências Drenth, J. (1994). Principles of Protein X-ray Crystallography. New York: Springer-Verlag.

47 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

48

49

50

51 bmsys querover

52

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA

ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA ESTRUTURAS CRISTALINAS - TEORIA Introdução Sólidos são compostos que apresentam uma alta regularidade estrutural. Com exceção dos sólidos amorfos, nos quais essa regularidade só existe em um curto espaço,

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1

Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1 Arranjos Atômicos 26/3/2006 CM I 1 26/3/2006 CM I 2 Arranjo Periódico de Átomos Sólido: constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido; Esta regularidade:»

Leia mais

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX

DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX DIFRAÇÃO DE RAIOS X DRX O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Raios Absorção, um fóton de energia é absorvido promovendo

Leia mais

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA

UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA UNIDADE 4 - ESTRUTURA CRISTALINA 4.1. INTRODUÇÃO Em geral, todos os metais, grande parte dos cerâmicos e certos polímeros cristalizam-se quando se solidificam. Os átomos se arranjam em uma estrutura tridimensional

Leia mais

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Espectroscopia de Raios X

Espectroscopia de Raios X Espectroscopia de Raios X 1. Introdução Raios X O conhecimento da estrutura dos materiais, a maioria dos quais são cristalinos no estado sólido, s é fundamental para a caracterização das propriedades físicas

Leia mais

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada ARRANJOS ATÔMICOS Química Aplicada Sólidos Sólidos 1. Arranjo Periódico de Átomos SÓLIDO: Constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido; Esta regularidade:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES Estrutura Cristalina - arranjo (organização espacial) - simetria -

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ESTRUTURA CRISTALINA

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ESTRUTURA CRISTALINA ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS MATERIAIS ESTRUTURA CRISTALINA Prof. Rubens Caram 1 POR QUE CRISTAL? Antigos gregos: pedaços de quartzo encontrados em regiões frias era um tipo especial de gelo - Krystallos

Leia mais

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira

Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira Formas regulares e simétricas assim como a ordenação das partículas que os formam. Cristalografia e Difração em Raio X - Michele Oliveira 2 Cristais são arranjos atômicos ou moleculares cuja estrutura

Leia mais

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X DRIFRAÇÃO DE RAIOS-X Prof. Márcio Antônio Fiori Prof. Jacir Dal Magro O espectro eletromagnético luz visível raios-x microondas raios gama UV infravermelho ondas de rádio Comprimento de onda (nm) Absorção,

Leia mais

PRINCÍPIOS DA ESTRUTURA EM SÓLIDOS. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini

PRINCÍPIOS DA ESTRUTURA EM SÓLIDOS. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini PRINCÍPIOS DA ESTRUTURA EM SÓLIDOS Estrutura dos Sólidos Tipo Exemplo Unidades Natureza Estruturais da ligação Iônico NaCl, CaCl 2 Íons positivos Iônica - Atração e negativos Eletrostática forte Metálico

Leia mais

O CRISTAL IDEAL Estrutura Cristalina. Livro Texto - Capítulo 3

O CRISTAL IDEAL Estrutura Cristalina. Livro Texto - Capítulo 3 46 O CRISTAL IDEAL Estrutura Cristalina Livro Texto - Capítulo 47 O Cristal Perfeito - Estrutura Cristalina Muitos materiais - metais, algumas cerâmicas, alguns polímeros - ao se solidificarem, se organizam

Leia mais

Os reticulados de Bravais 60 CAPÍTULO 4

Os reticulados de Bravais 60 CAPÍTULO 4 4 Estrutura Cristalina A palavra estrutura vem do latim structura, derivada do verbo struere, construir. No sentido mais geral, ela significa organização das partes ou dos elementos que formam um todo.

Leia mais

Os materiais no estado sólido ocupam geralmente menos volume que no estado líquido (fundido).

Os materiais no estado sólido ocupam geralmente menos volume que no estado líquido (fundido). Campus Experimental de Sorocaba Materiais e Reciclagem 3 Arranjo Atômico e Cristalografia Professor Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Fevereiro de 2015. Os materiais no estado sólido ocupam geralmente menos

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Disciplina: Engenharia de Proteínas Ma. Flávia Campos Freitas Vieira NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS Fonte: Lehninger, 2010.

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA 1

ESTRUTURA CRISTALINA 1 ESTRUTURA CRISTALINA ARRANJO ATÔMICO Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua estrutura cristalina (ex: magnésio e berílio que têm a mesma estrutura se deformam

Leia mais

Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol

Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Moleculares Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS

ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS ESTRUTURA CRISTALINA DOS METAIS Estrutura cristalina dos metais 1 DEFINIÇÃO DE CRISTAL - Sólidos cristalinos: Uma substância pode ser considerada cristalina quando os átomos (ou moléculas) que a constitui

Leia mais

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada. Profº Vitor de Almeida Silva

ARRANJOS ATÔMICOS. Química Aplicada. Profº Vitor de Almeida Silva ARRANJOS ATÔMICOS Química Aplicada Profº Vitor de Almeida Silva 1. Arranjo Periódico de Átomos SÓLIDO: Constituído por átomos (ou grupo de átomos) que se distribuem de acordo com um ordenamento bem definido;

Leia mais

Tecnologia Dos Materiais

Tecnologia Dos Materiais Tecnologia Dos Materiais Aula 2: Estrutura Cristalina Conceitos Fundamentais Célula Unitária Estrutura Cristalina Por que estudar? As propriedades de alguns materiais estão diretamente associadas à sua

Leia mais

Célula Unitária e 14 Retículos de Bravais

Célula Unitária e 14 Retículos de Bravais Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Química e Física Molecular Célula Unitária e 14 Retículos de Bravais SQM 409 - Cristalografia Prof. Dr. Maria Teresa do Prado

Leia mais

Biologia Estrutural. Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Espaço Recíproco e a Esfera de Ewald Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Índices de Miller Índices de Direções Espaço Recíproco Esfera de Ewald Esfera Limite Número de

Leia mais

CAPÍTULO 3 ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS

CAPÍTULO 3 ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS 58 CAPÍTULO ESTRUTURAS CRISTALINAS E GEOMETRIA DOS CRISTAIS Sumário Objetivos deste capítulo...59.1 Introdução...59.2 Rede espacial e células unitárias...59. Sistemas cristalográficos e redes de bravais...60.4

Leia mais

ORDEM. Periocidade. SÓLIDO CRISTALINO OU CRISTAL agregado ordenado e periódico de átomos, moléculas ou iões, formando uma estrutura cristalina regular

ORDEM. Periocidade. SÓLIDO CRISTALINO OU CRISTAL agregado ordenado e periódico de átomos, moléculas ou iões, formando uma estrutura cristalina regular Capítulo I ESTRUTURA CRISTALINA DE SÓLIDOS ORDEM curto alcance médio alcance longo alcance Periocidade unidimensional bidimensional tridimensional SÓLIDO CRISTALINO OU CRISTAL agregado ordenado e periódico

Leia mais

TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC

TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC TM 704 - Metalurgia Fisica PIPE e PG-MEC Ana Sofia C. M. d Oliveira, Ph.D. Profa Titular/DEMEC Principais estruturas cristalinas dos metais Estruturas cristalinas Sistema cristalino Triclinico Monoclinico

Leia mais

Estrutura de Sólidos Cristalinos. Profa. Dra Daniela Becker

Estrutura de Sólidos Cristalinos. Profa. Dra Daniela Becker Estrutura de Sólidos Cristalinos Profa. Dra Daniela Becker Bibliografia Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 3, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais,

Leia mais

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco

2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Lei de Bragg e Espaço Recíproco 2018 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com

Difração. Espectrometria por Raios X 28/10/2009. Walmor Cardoso Godoi, M.Sc. http://ww.walmorgodoi.com Difração Espectrometria por Raios X Fenômeno encontrado enquanto ondas (sísmicas, acústicas, ondas de água, ondas eletromagnéticos, luz visível, ondas de rádio, raios X) encontram um obstáculo teia de

Leia mais

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS Aminoácidos ligam-se por ligações peptídicas = reação de condensação entre: OH do grupo carboxila de um aminoácido H do grupo amina do outro aminoácido ( liberação de uma molécula

Leia mais

Biologia Estrutural. Cálculo dos Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Cálculo dos Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Cálculo dos Fatores de Estrutura Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Extinção Sistemática para Cela Unitária de Face Centrada (F) Fator de Estrutura na Forma Complexa Cálculo

Leia mais

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O

1. 3 2. 4 3. 4 4. 5 5. 6 6. 8 7. 9 8. 12 9. 16 10. 17 11. O 1 DIFRAÇÃO DE RAIOS X Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Laboratório de Sistemas Biomoleculares. Departamento de Física-Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas-UNESP, São José do Rio

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Educação para toda a vida

Educação para toda a vida GEOMETRIA MOLECULAR RPECV s e formas espaciais para moléculas com dois ao redor do átomo central não 2 Linear Linear s e formas espaciais para moléculas com três ao redor do átomo central não 3 Trigonal

Leia mais

CRISTALOGRAFIA NOTAÇÃO CRISTALOGRÁFICA

CRISTALOGRAFIA NOTAÇÃO CRISTALOGRÁFICA RISTLGRFI PÍTUL III NTÇÃ RISTLGRÁFI 3.1. EIS RISTLGRÁFIS Denominamos eixos cristalográficos a um conjunto de linhas imaginárias paralelas às arestas limitantes das principais faces de um cristal, e que

Leia mais

CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA

CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA 73 CAPÍTULO 4 NOÇÕES DE CRISTALOGRAFIA Sumário Objetivos deste capítulo...74 4.1 Introdução...74 4. Posições atômicas em células unitárias cúbicas...74 4.3 Direções em células unitárias cúbicas...75 4.4

Leia mais

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul

Resolução da Prova da Escola Naval 2009. Matemática Prova Azul Resolução da Prova da Escola Naval 29. Matemática Prova Azul GABARITO D A 2 E 2 E B C 4 D 4 C 5 D 5 A 6 E 6 C 7 B 7 B 8 D 8 E 9 A 9 A C 2 B. Os 6 melhores alunos do Colégio Naval submeteram-se a uma prova

Leia mais

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS

ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS ESTRUTURA CRISTALINA E IMPERFEIÇÕES NOS SÓLIDOS 1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS Materiais sólidos podem ser classificados de acordo com a regularidade com que os seus átomos ou íons estão arranjados um em relação

Leia mais

ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS

ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS ESTRUTURA DOS MATERIAIS CERÂMICOS Os sólidos são caracterizados por uma associação muito próxima de átomos, em geral representados por esferas rígidas, em contato uns com os outros e mantidos juntos por

Leia mais

Estruturas Hexagonais

Estruturas Hexagonais Estruturas Hexagonais Hexagonal Simples (HS) Estruturas Hexagonais As estruturas cristalinas hexagonais, juntamente com as estruturas cúbicas, formam os arranjos atômicos dos principais cristais elementares

Leia mais

Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor

Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor Como Montar Modelos de Estruturas Metálicas a Partir do Empacotamento de Esferas de Isopor Luiz Antonio Andrade de Oliveira Camila Silveira da Silva Olga Maria Mascarenhas de Faria Oliveira COMO COLAR

Leia mais

Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina

Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina Cristalização e Caracterização Estrutural por Difração de Raios X do composto β-ciclodextrina com um agonista do receptor D2 da dopamina Rosane de Paula CASTRO, José Ricardo SABINO, Carlos Alberto Mansour

Leia mais

Biologia Estrutural. Cálculo da Densidade Eletrônica. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br

Biologia Estrutural. Cálculo da Densidade Eletrônica. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Biologia Estrutural Cálculo da Densidade Eletrônica Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Introdução Cálculo da densidade eletrônica Densidade eletrônica de um cristal unidimensional Densidade

Leia mais

Sólidos iônicos. Química Geral. Prof. Edson Nossol

Sólidos iônicos. Química Geral. Prof. Edson Nossol Sólidos iônicos Química Geral Prof. Edson Nossol Uberlândia, 07/10/2016 Sólido cristalino: possui ordem a longa distância: átomos, moléculas ou íons ocupam posições específicas Sólido não-cristalino: não

Leia mais

PROVAS DE MATEMÁTICA DO VESTIBULARES-2011 DA MACKENZIE RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. 13 / 12 / 2010

PROVAS DE MATEMÁTICA DO VESTIBULARES-2011 DA MACKENZIE RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. 13 / 12 / 2010 PROVAS DE MATEMÁTICA DO VESTIBULARES-0 DA MACKENZIE Profa. Maria Antônia Gouveia. / / 00 QUESTÃO N o 9 Dadas as funções reais definidas por f(x) x x e g(x) x x, considere I, II, III e IV abaixo. I) Ambas

Leia mais

LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE

LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE LIGAÇÃO COVALENTE APOLAR ELEMENTOS COM MESMA ELETRONEGATIVIDADE LIGAÇÃO COVALENTE POLAR ELEMENTOS COM ELETRONEGATIVIDADES DIFERENTES MOLÉCULA APOLAR VETORES SE ANULAM ///// µ R = 0 MOLÉCULA APOLAR VETORES

Leia mais

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03

ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ESTRUTURA DOS SÓLIDOS CRISTALINOS CAP. 03 CMA CIÊNCIA DOS MATERIAIS 2º Semestre de 2014 Prof.

Leia mais

Forças intermoleculares, Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Forças intermoleculares, Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier , líquidos e sólidos 1 Uma comparação entre líquidos e sólidos As propriedades físicas das substâncias entendidas em termos de teoria cinética molecular : Os gases são altamente compressíveis, assumem

Leia mais

CRISTALOGRAFIA A FOTOGRAFIA DAS MOLÉCULAS

CRISTALOGRAFIA A FOTOGRAFIA DAS MOLÉCULAS CRISTALOGRAFIA A FOTOGRAFIA DAS MOLÉCULAS Profa. Renata Diniz renata.diniz@ufjf.edu.br Departamento de Química ICE Universidade Federal de Juiz de Fora I - Difração de Raios X Radiação X Fenômeno de Difração

Leia mais

CAPÍTULO IV ESTRUTURAS ATÔMICAS

CAPÍTULO IV ESTRUTURAS ATÔMICAS CAPÍTULO IV ESTRUTURAS ATÔMICAS ESTRUTURAS ATÔMICAS 4.1. Introdução Através de ligações atômicas, os átomos podem formar compostos com propriedades bem distintas das propriedades de seus constituintes

Leia mais

Biologia Estrutural. Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Fatores de Estrutura. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Fatores de Estrutura Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Fator de Espalhamento Atômico Fator de Estrutura Cálculo Computacional do Fator de Estrutura Arquivos PDB Fator

Leia mais

Mineralogia Óptica. T3- As Indicatrizes dos Minerais PEM-6020

Mineralogia Óptica. T3- As Indicatrizes dos Minerais PEM-6020 Mineralogia Óptica T3- As dos Minerais PEM-6020-2010- Definições Indicatriz: é uma figura geométrica tridimensional que mostra os valores dos índices de refração nas diferentes direções do interior de

Leia mais

TRABALHO DE DEPENDÊNCIA TURMA: 2ª SÉRIE CONTEÚDOS RELATIVOS AO 1º E 2º BIMESTRE MATEMÁTICA 2 PROFESSOR ROGERIO

TRABALHO DE DEPENDÊNCIA TURMA: 2ª SÉRIE CONTEÚDOS RELATIVOS AO 1º E 2º BIMESTRE MATEMÁTICA 2 PROFESSOR ROGERIO TRABALHO DE DEPENDÊNCIA TURMA: 2ª SÉRIE CONTEÚDOS RELATIVOS AO 1º E 2º BIMESTRE MATEMÁTICA 2 PROFESSOR ROGERIO OBSERVAÇÕES: 1) AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA A PARTE COM

Leia mais

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2005 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere os conjuntos S = {0,2,4,6}, T = {1,3,5} e U = {0,1} e as afirmações: I. {0} S e S U. II. {2} S\U e S T U={0,1}.

Leia mais

Cristalografia para não-cristalógrafos

Cristalografia para não-cristalógrafos Cristalografia para não-cristalógrafos Interpretando a Estrutura Cristalina dos Materiais MC-7 01, 02 e 03 de Agosto de 2018 (14:00-16:00h) Leonardo H. R. Dos Santos Departamento de Química UFMG leonardohrs@ufmg.br

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MOLECULARES

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MOLECULARES UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS MOLECULARES JOSÉ ELIAS FLOSINO DE SOUSA * CARACTERIZAÇÃO ESTRUTURAL DO ÁCIDO

Leia mais

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe!

Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Aula: 2 Temática: Ácidos Nucléicos Hoje estudaremos a bioquímica dos ácidos nucléicos. Acompanhe! Introdução: Os ácidos nucléicos são as moléculas com a função de armazenamento e expressão da informação

Leia mais

Eixos Cristalográficos e Sistemas Cristalinos

Eixos Cristalográficos e Sistemas Cristalinos Universidade de São Paulo Instituto de Química de São Carlos Departamento de Química e Física Molecular Eixos Cristalográficos e Sistemas Cristalinos SQM 409 - Cristalografia Prof. Dr. Maria Teresa do

Leia mais

3. Estruturas Cristalinas

3. Estruturas Cristalinas . Estruturas ristalinas s observações da regularidade e perfeição geométrica de cristais macroscópicos forneceram, já no século XVIII, os primeiros indícios de que os cristais são formados por uma coleção

Leia mais

TIPO DE PROVA: A. Questão 1. Questão 4. Questão 2. Questão 3. alternativa D. alternativa A. alternativa D. alternativa C

TIPO DE PROVA: A. Questão 1. Questão 4. Questão 2. Questão 3. alternativa D. alternativa A. alternativa D. alternativa C Questão TIPO DE PROVA: A Se a circunferência de um círculo tiver o seu comprimento aumentado de 00%, a área do círculo ficará aumentada de: a) 00% d) 00% b) 400% e) 00% c) 50% Aumentando o comprimento

Leia mais

Biologia Estrutural. Solução do Problema da Fase. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Solução do Problema da Fase. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Solução do Problema da Fase Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Introdução Problema da fase Função de Patterson Aplicação da função de Patterson Método da Substituição

Leia mais

Física da Matéria Condensada

Física da Matéria Condensada Física da Matéria Condensada II Redes e estruturas cristalinas 1. Indique a rede subjacente aos desenhos das figuras 1 e 2. Encontre três conjuntos de vectores fundamentais primitivos para a fig. 1 e dois

Leia mais

INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO

INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO 1 Universidade Federal do Ceará INTRODUÇÃO À DIFRAÇÃO DE RAIOS-X EM CRISTAIS Lucas Bleicher José Marcos Sasaki Setembro de 000 Introdução Quando se fala em raios-x, a primeira aplicação que vem à mente

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Fatores de Estrutura

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Fatores de Estrutura 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

-Estrutura, composição, características. -Aplicações e processamento. -Tecnologias associadas às aplicações industriais.

-Estrutura, composição, características. -Aplicações e processamento. -Tecnologias associadas às aplicações industriais. Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri Bacharelado em Ciência e Tecnologia Teófilo Otoni - MG Prof a. Dr a. Flaviana Tavares Vieira Tópicos : -Estrutura, composição, características.

Leia mais

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr.

Biologia Estrutural. Ondas e Lei de Bragg. Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. wfdaj.sites.uol.com.br Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Biologia Estrutural Ondas e Lei de Bragg Prof. Dr. Walter Filgueira de Azevedo Jr. Resumo Fenômenos Ondulatórios Pulso de Ondas Ondas Onda Eletromagnética Radiação Eletromagnética Interferência Representação

Leia mais

Se ele optar pelo pagamento em duas vezes, pode aplicar o restante à taxa de 25% ao mês (30 dias), então. tem-se

Se ele optar pelo pagamento em duas vezes, pode aplicar o restante à taxa de 25% ao mês (30 dias), então. tem-se "Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza Terra adorada." 01. Um consumidor necessita comprar um determinado produto. Na loja, o vendedor

Leia mais

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA

INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA INTERAÇÃO DOS RAIOS-X COM A MATÉRIA RAIOS-X + MATÉRIA CONSEQUÊNCIAS BIOLÓGICAS EFEITOS DAZS RADIAÇÕES NA H2O A molécula da água é a mais abundante em um organismo biológico, a água participa praticamente

Leia mais

TIPO DE PROVA: A. Questão 4. Questão 1. Questão 2. Questão 5. Questão 3. Questão 6. alternativa D. alternativa C. alternativa D.

TIPO DE PROVA: A. Questão 4. Questão 1. Questão 2. Questão 5. Questão 3. Questão 6. alternativa D. alternativa C. alternativa D. Questão TIPO DE PROVA: A Um pintor pintou 0% de um muro e outro pintou 60% do que sobrou. A porcentagem do muro que falta pintar é: a) 0% b) % c) % d) 8% e) % O primeiro pintou 0% do muro, logo restou

Leia mais

Descoberta dos Raios-X

Descoberta dos Raios-X Descoberta dos Raios-X 1895 - Wilhelm Conrad Roentgen Experimentos com tubo de raios catódicos brilho em um cristal fluorescente perto do tubo mesmo mantendo o tubo coberto Raios invisíveis, natureza desconhecida:

Leia mais

Antonio Liccardo A cristalografia e sua correlação com a gemologia

Antonio Liccardo A cristalografia e sua correlação com a gemologia Antonio Liccardo A cristalografia e sua correlação com a gemologia Área de Mineralogia-Gemologia UFOP Programação Cristalografia e gemologia Estados de agregação da matéria Cristalografia estrutural Crescimento

Leia mais

Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR. Profa. Nelilma Correia Romeiro

Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR. Profa. Nelilma Correia Romeiro Tutorial: QUÍMICA COMPUTACIONAL E MODELAGEM MOLECULAR Profa. Nelilma Correia Romeiro Fevereiro de 2008 1 MODELAGEM MOLECULAR Modelagem molecular, segundo a IUPAC, é a investigação das estruturas e das

Leia mais

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2010 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia.

PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 2010 1 a Fase. RESOLUÇÃO: Profa. Maria Antônia Gouveia. PROVA DE MATEMÁTICA DA UFBA VESTIBULAR 010 1 a Fase Profa Maria Antônia Gouveia QUESTÃO 01 Sobre números reais, é correto afirmar: (01) Se m é um número inteiro divisível por e n é um número inteiro divisível

Leia mais

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração - 14.12.14

RESOLUÇÃO Matemática APLICADA FGV Administração - 14.12.14 FGV Administração - 1.1.1 VESTIBULAR FGV 015 1/1/01 RESOLUÇÃO DAS 10 QUESTÕES DE MATEMÁTICA DA PROVA DA TARDE MÓDULO DISCURSIVO QUESTÃO 1 Um mapa de um pequeno parque é uma região em forma de quadrilátero,

Leia mais

TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR PARA MOLÉCULAS POLIATÔMICAS

TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR PARA MOLÉCULAS POLIATÔMICAS UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE QUÍMICA INORGÂNICA QUÍMICA INORGÂNICA FUNDAMENTAL TEORIA DO ORBITAL MOLECULAR PARA MOLÉCULAS POLIATÔMICAS Prof. Fabio da Silva Miranda

Leia mais

Bioquímica. Purificação de proteínas

Bioquímica. Purificação de proteínas Bioquímica Purificação de proteínas Estratégia geral - Liberação da proteína do material biológico - Podem ser separados por fracionamento celular - Pode-se separar proteínas por características: Solubilidade

Leia mais

Os materiais no estado sólido ocupam geralmente menos volume que no estado líquido (fundido).

Os materiais no estado sólido ocupam geralmente menos volume que no estado líquido (fundido). Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Materiais e Reciclagem 3 Arranjo Atômico e Cristalografia Professor Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Fevereiro de 2018. Os materiais no estado sólido ocupam

Leia mais

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia

UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia UFABC Bacharelado em Ciência & Tecnologia Transformações Bioquímicas (BC0308) Prof Luciano Puzer http://professor.ufabc.edu.br/~luciano.puzer/ Energia de interação entre macromoléculas Interações em meio

Leia mais

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA

REFLEXÃO DA LUZ: ESPELHOS 412EE TEORIA 1 TEORIA 1 DEFININDO ESPELHOS PLANOS Podemos definir espelhos planos como toda superfície plana e polida, portanto, regular, capaz de refletir a luz nela incidente (Figura 1). Figura 1: Reflexão regular

Leia mais

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Substituição Molecular

2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. Substituição Molecular 2015 Dr. Walter F. de Azevedo Jr. 000000000000000000000000000000000000000 000000000000000000000000000000000000000 000000000000111111111110001100000000000 000000000001111111111111111111000000001 000000000111111111111111111111111000000

Leia mais

TIPO DE PROVA: A. Questão 3. Questão 1. Questão 2. Questão 4. alternativa E. alternativa A. alternativa B

TIPO DE PROVA: A. Questão 3. Questão 1. Questão 2. Questão 4. alternativa E. alternativa A. alternativa B Questão TIPO DE PROVA: A Em uma promoção de final de semana, uma montadora de veículos colocou à venda n unidades, ao preço único unitário de R$ 0.000,00. No sábado foram vendidos 9 dos Questão Na figura,

Leia mais

Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol

Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Ciências Exatas e Tecnológicas Programa de Pós-Graduação em Ciências Moleculares Determinação por Difração de Raios X da Estrutura Molecular do 1L-1,2,3,4,5-Ciclohexanopentol

Leia mais

- LIGAÇÕES IÔNICAS: Na (1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 ) + Cl (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 ) Na + (1s 2 2s 2 2p 6 ) + Cl - (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 )

- LIGAÇÕES IÔNICAS: Na (1s 2 2s 2 2p 6 3s 1 ) + Cl (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 5 ) Na + (1s 2 2s 2 2p 6 ) + Cl - (1s 2 2s 2 2p 6 3s 2 3p 6 ) - LIGAÇÕES IÔNICAS: A ligação iônica é a ligação química formada pela atração eletrostática entre íons positivos e íons negativos. A ligação se dá entre dois átomos quando um elétron, ou mais um, se transfere

Leia mais

A Ligação Iônica ou Eletrovalente

A Ligação Iônica ou Eletrovalente A Ligação Iônica ou Eletrovalente Formação de pares iônicos As substâncias sólidas podem ser formadas por átomos, moléculas, macromoléculas, ou seja, por partículas eletricamente neutras ou por íons dispostos

Leia mais

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro

Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Nome do aluno: nº série/turma 9 Curso: Ensino Fundamental II Disciplina: MATEMÁTICA Professor: Álvaro / Leandro Data: De 17 a 21/08/2009 Bimestre: 3º Tipo de atividade: Lista de Exercícios A REFLEXÃO DA

Leia mais

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLÍMEROS

ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLÍMEROS ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLÍMEROS Maria da Conceição Paiva, Guimarães Outubro 2006 Maria da Conceição Paiva 1 ESTRUTURA E PROPRIEDADES DE POLÍMEROS Estereoquímica de polímeros Massas moleculares Organização

Leia mais

Estrutura Cristalina

Estrutura Cristalina Estrutura Cristalina Para todos os tipos de sólidos (metálicos, iónicos, covalentes ou moleculares), a energia de ligação é máxima para uma distância de equílibrio específica r 0. Um sistema de átomos

Leia mais

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica

Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Química Geral e Inorgânica QGI0001 Eng a. de Produção e Sistemas Prof a. Dr a. Carla Dalmolin Ligações Químicas Ligação Iônica Ligação Metálica Periodicidade O átomo é visto como uma esfera, onde só as

Leia mais

Geometria Espacial Elementos de Geometria Espacial Prof. Fabiano

Geometria Espacial Elementos de Geometria Espacial Prof. Fabiano Geometria Espacial Elementos de Geometria Espacial Prof. Fabiano A Geometria espacial (euclidiana) funciona como uma ampliação da Geometria plana (euclidiana) e trata dos métodos apropriados para o estudo

Leia mais

CRISTALOGRAFIA MORFOLÓGICA

CRISTALOGRAFIA MORFOLÓGICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO DEPARTAMENTO DE GEMOLOGIA CURSO CRISTALOGRAFIA I 2016/2 PROFª DRª DANIELA TEIXEIRA CARVALHO DE NEWMAN CRISTALOGRAFIA MORFOLÓGICA SIMETRIA CRISTALOGRAFIA CONCEITOS

Leia mais

Tecnicas analiticas para Joias

Tecnicas analiticas para Joias Tecnicas analiticas para Joias Técnicas avançadas de analise A caracterização de gemas e metais da área de gemologia exige a utilização de técnicas analíticas sofisticadas. Estas técnicas devem ser capazes

Leia mais

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Estrutura tridimensional de proteínas Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Níveis de Estruturas Protéicas A conformação espacial das proteínas As proteínas não são traços rígidos porque suas ligações químicas

Leia mais

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa

TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa Reflexão da luz TIPOS DE REFLEXÃO Regular Difusa LEIS DA REFLEXÃO RI = raio de luz incidente i normal r RR = raio de luz refletido i = ângulo de incidência (é formado entre RI e N) r = ângulo de reflexão

Leia mais

Exercícios Triângulos (1)

Exercícios Triângulos (1) Exercícios Triângulos (1) 1. Na figura dada, sabe-se que r // s. Calcule x. 2. Nas figuras abaixo, calcule o valor de x. 5. (PUC-SP) Na figura seguinte, as retas r e s são paralelas. Encontre os ângulos

Leia mais

H 2. Cl 2 N 2 O 2. família dos calcogênios 4. É uma substância apolar

H 2. Cl 2 N 2 O 2. família dos calcogênios 4. É uma substância apolar H 2 Cl 2 1. O elemento que forma essa substância simples possui em sua única camada 1 elétron 3. Substância simples formada apenas por átomos de Hidrogênio 1. O elemento que forma essa sua camada valência

Leia mais

Reflexão da luz. Espelhos planos

Reflexão da luz. Espelhos planos PARTE II Unidade E 11 capítulo Reflexão da luz Espelhos planos seções: 111 Reflexão da luz Leis da reflexão 112 Imagens em um espelho plano 113 Deslocamento de um espelho plano 114 Imagens de um objeto

Leia mais

através do reticulado hexagonal

através do reticulado hexagonal Anais do CNMAC v.2 ISSN 1984-820X Construção de códigos esféricos através do reticulado hexagonal Carina Alves UFU - Faculdade de Matemática Campus Santa Mônica 38408-100, Uberlândia, MG E-mail: carina

Leia mais