EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS"

Transcrição

1 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS José Leomar Fernandes Júnior Glauco Tulio Pessa Fabbri Alexandre Benetti Parreira Manoel Henrique Alba Sória Professores do Depto. de Transportes da EESC-USP, Av. Trabalhador São-carlense, 00, CEP , São Carlos, SP Antônio Carlos Gigante Técnico do Depto. de Transporte da EESC-USP, Av. Trabalhador São-carlense, 00, CEP , São Carlos, SP Resumo Neste trabalho são apresentados estudos visando à quantificação dos efeitos do uso de pneus Trelleborg sobre pavimentos asfálticos. Esses pneus são muito mais largos do que os convencionais, apresentam grande capacidade de suporte e permitem trafegar com baixa pressão de enchimento. Para a quantificação dos efeitos desses pneus nos pavimentos são adotados Fatores de Equivalência de Cargas empírico-mecanísticos, considerando-se apenas formas de deterioração associadas ao comprometimento estrutural dos pavimentos e resultantes da repetição de solicitações impostas pelos veículos (trincas por fadiga do revestimento e deformação permanente nas trilhas das rodas). Para as análises estruturais com o programa computacional ELSYM5 são necessárias as determinações das áreas de contato efetivas entre os pneus e os pavimentos, uma vez que os pneus Trelleborg apresentam área de contato (footprint) com muitos vazios, o que inviabiliza a consideração da hipótese simplificadora, válida para os pneus convencionais, de que a pressão de contato é igual à pressão de enchimento. Conclui-se que os eixos adaptados com pneus Trelleborg, com pressão de enchimento de até 65 psi nos eixos simples (dianteiro e traseiro) e de até 75 psi no tandem duplo, não provocam redução de desempenho dos pavimentos superior à causada por eixos equipados com pneus convencionais e mesma carga por eixo. Palavras-chave: pneus Trelleborg, pavimentos asfálticos, solicitações do tráfego. Introdução A possibilidade de utilização de pneus mais largos do que os convencionais, que permitem trafegar com baixa pressão de enchimento, pode propiciar às lavouras de canade-açúcar grandes ganhos econômicos, em razão da menor compactação do solo arável e conseqüente aumento da absorção de nutrientes, crescimento da espécie cultivada e redução do número de operações de adubação. Neste trabalho são apresentados estudos visando à quantificação dos efeitos de pneus Trelleborg, que são muito mais largos do que os convencionais, apresentam grande capacidade de suporte e permitem trafegar com baixa pressão de enchimento, sobre pavimentos asfálticos, pois parte do trajeto entre a lavoura e a usina de açúcar é percorrida em rodovias pavimentadas. Foram realizadas análises teóricas comparativas entre os efeitos dos pneus Trelleborg e os efeitos dos pneus convencionais, considerando-se as cargas aplicadas nas superfícies efetivas de contato pneu pavimento (footprint, Figuras e ). Figura Vista geral da área onde foram determinadas as impressões das áreas de contato pneu pavimento (footprint).

2 FERNANDES JÚNIOR et al. Figura Prancha de madeira com impressão das áreas de contato pneu pavimento. Os pneus Trelleborg têm sido utilizados em composições formadas por um caminhão com eixo simples (eixo dianteiro) e com um tandem duplo no eixo trator mais um reboque formado por eixos simples, sendo essas composições conhecidas comumente como Romeu e Julieta (Figura ). Os caminhões equipados com pneus Trelleborg têm uma Central de Enchimento de Pneus (CEP) operada do painel de comando do caminhão, o que permite a alteração da pressão de enchimento conforme a superfície de rolamento da estrada (menores pressões na lavoura e maiores pressões no trecho pavimentado). Os pneus convencionais, utilizados nas análises comparativas, são: Goodyear G 86, R 0 (radial); 900X0 diagonal (eixo simples padrão: rodas duplas, 80 KN de carga por eixo, 56 KPa de pressão de enchimento dos pneus). Têm sido utilizados os seguintes modelos de pneu Trelleborg: Eixo simples dianteiro (ESD): steel grip 59, 00/ PR (Figura ); Tandem duplo (TD): twin, 600/50B.5 60D (Figura 5); Eixo simples traseiro (EST): twin 0, 700/ 0B.5 6D (Figura 6). "Romeu" "Julieta" Figura Composição em que geralmente são instalados os pneus Trelleborg. Figura Vista de pneu Trelleborg no eixo simples dianteiro (0 cm de largura).

3 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS 5 Figura 5 Vista de pneu Trelleborg no tandem duplo (60 cm de largura). Figura 6 Vista de pneu Trelleborg no eixo simples traseiro (70 cm de largura). Análise dos Efeitos da Forma de Distribuição de Carga dos Pneus Trelleborg no Pavimento Fatores de Equivalência de Cargas As cargas repetidas aplicadas pelos veículos rodoviários são a principal causa da deterioração dos pavimentos. Para a quantificação dos efeitos cumulativos das solicitações do tráfego tem sido utilizado o conceito de equivalência de cargas. Em razão da grande variabilidade das condições do tráfego, seus efeitos têm de ser expressos por um denominador comum, os Fatores de Equivalência de Cargas (FEC), que permitem a conversão de aplicações de diferentes solicitações em um número equivalente de aplicações da solicitaçãopadrão, possibilitando o dimensionamento e a previsão do desempenho de pavimentos para o tráfego misto real. Os Fatores de Equivalência de Cargas são importantes, também, para a alocação de custos, pois permitem a comparação de danos causados por diferentes solicitações. Os Fatores de Equivalência de Cargas empíricos, como os do Método CBR, adotado pelo DNIT (Souza, 98), e do Método da AASHTO (986), muito utilizado no meio rodoviário brasileiro, foram desenvolvidos sob condições específicas de clima e, principalmente, solicitações do tráfego diferentes das que prevalecem atualmente no Brasil. Apresentam, portanto, limitações inerentes, pois não permitem a extrapolação de resultados quando são consideradas situações distintas daquelas admitidas quando de sua elaboração, como é o caso deste estudo, que tem por objeto de análise pneus especiais (Trelleborg), cujas principais características são a maior largura, a menor pressão de enchimento e os grandes vazios entre as áreas de contato (footprint). Os Fatores de Equivalência de Cargas empíricomecanísticos, que resultam da análise estrutural e da consideração de modelos para previsão do desempenho dos pavimentos em função das respostas estruturais, permitem a quantificação dos efeitos de diferentes condições de carregamento. São os adotados, portanto, para as análises

4 6 FERNANDES JÚNIOR et al. efetuadas neste trabalho, que visam determinar os efeitos relativos dos pneus Trelleborg e dos pneus convencionais. De uma maneira genérica, os Fatores de Equivalência de Cargas (FEC) podem ser expressos da seguinte forma: FEC = N 0 N i () em que N 0 é o número de aplicações admissíveis da solicitação-padrão e N i é o número de aplicações admissíveis da solicitação i para a qual se quer determinar a equivalência. A aplicação de carga produz uma mudança no estado de tensão da estrutura do pavimento, quantificada pelas respostas estruturais. Pesquisas teóricas e experimentais têm mostrado que algumas respostas estruturais podem ser utilizadas para a previsão da evolução de diferentes formas de deterioração e, conseqüentemente, do desempenho dos pavimentos. De acordo com o proposto por Miner (95), o dano unitário, causado por uma aplicação de carga, corresponde ao inverso do número (N) de aplicações de carga necessário para levar o pavimento a um estado de ruptura. Considerando-se válida a Lei de Miner, os Fatores de Equivalência de Cargas podem ser definidos pela relação entre os danos unitários causados pela solicitação em análise e pela solicitação-padrão, segundo a expressão: FECi = / Ni / N0 = N0 Ni () em que: FEC i : Fator de Equivalência de Cargas para a solicitação i; N 0 : número admissível de aplicações de carga previsto para a solicitação-padrão; N i : vida em serviço prevista para a solicitação i. Para o desenvolvimento de Fatores de Equivalência de Cargas empírico-mecanísticos é preciso conhecer, além da hipótese de Miner, a equação para previsão de desempenho dos pavimentos, que relaciona um determinado nível de deterioração com o número de repetições de uma dada resposta estrutural. Normalmente, o nível de deterioração adotado é aquele que corresponde ao fim da vida em serviço (número de repetições admissível, N). Os modelos empíricomecanísticos utilizados para previsão da vida em serviço de um pavimento apresentam a seguinte forma geral: ( ρ) b N = a () em que: N é o número admissível de aplicações de carga; a e b são, respectivamente, o coeficiente e o expoente associados à forma de deterioração, à resposta estrutural considerada, ao tipo de ensaio e à estrutura analisada; ρ é uma resposta estrutural genérica. Fica evidenciada a possibilidade de expressar os Fatores de Equivalência de Cargas como uma potência da razão entre as respostas estruturais correspondentes à solicitação em análise (ρ i ) e à solicitação-padrão (ρ 0 ): FEC i b = i ρ ρ 0 () pois para o cálculo dos FEC apenas o expoente b tem importância, uma vez que o coeficiente a é cancelado quando da divisão de N 0 por N i. Os FEC empírico-mecanísticos são baseados, portanto, em programas para cálculo das respostas estruturais dos pavimentos às solicitações individuais do tráfego e em modelos para previsão do desempenho dos pavimentos (equações que relacionam a vida em serviço à magnitude da resposta estrutural considerada). Mecanismos de deterioração dos pavimentos Um pavimento pode deteriorar-se segundo diferentes mecanismos: trincas por fadiga do revestimento asfáltico, deformação permanente nas trilhas das rodas, trincas por fadiga das camadas tratadas com cimento, trincas por contração térmica, deformações ocasionadas por subleito compressível ou expansível, perda de adesão entre asfalto e agregados, etc. Neste trabalho, consideram-se apenas as formas de deterioração associadas ao comprometimento estrutural dos pavimentos e resultantes da repetição de solicitações impostas pelos veículos, ou seja, as trincas por fadiga do revestimento asfáltico e a deformação permanente nas trilhas das rodas. São apresentados, também, os modelos empírico-mecanísticos utilizados para a previsão da evolução dessas formas de deterioração. Estão excluídos, portanto, mecanismos de deterioração resultantes do desgaste do revestimento por abrasão ou distribuição irregular de material asfáltico, de má dosagem da mistura betuminosa, de compactação inadequada, de expansão ou contração causada por fatores ambientais e outros não associados às solicitações do tráfego. Trincas por fadiga do revestimento asfáltico A repetição de deformações elásticas (resilientes) causadas pelas solicitações do tráfego é responsável pelo aparecimento e evolução de trincas por fadiga dos revestimentos asfálticos, que constituem o principal mecanismo de deterioração observado nas rodovias brasileiras (Queiroz, 98). As trincas por fadiga do revestimento asfáltico são reconhecidas como um importante mecanismo de deterioração por todos os métodos de dimensionamento de pavimentos flexíveis, sendo também aquele que causa a maior parcela dos custos de manutenção e reabilitação de rodovias. A deterioração por fadiga do revestimento asfáltico é influenciada pela magnitude das cargas, incluindo os efeitos da pressão de enchimento dos pneus, do tipo de rodagem, do tipo de pneu, do tipo de eixo e do sistema de suspensão;

5 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS 7 pelo número de aplicações de carga; e pelas propriedades das misturas asfálticas (tipo de cimento asfáltico, tipo de agregado, compactação, volume de vazios, etc.). O processo de fadiga torna-se mais pronunciado à medida que os materiais envelhecem e têm suas propriedades alteradas. Segundo Haas et al. (99), Deacon (965) foi o primeiro a propor que a ruptura de misturas asfálticas por fadiga poderia ser descrita pela relação entre a deformação horizontal de tração na fibra inferior da camada asfáltica (ε ht, ) e o número (N) de aplicações do eixo-padrão de 80 kn. Dentre as equações mais utilizadas estão as propostas por Finn et al. (977), que consideram dois níveis de trincas por fadiga (inferior a 0% ou superior a 5%, em área): log( N )( 0%) = 5,97,9 log( ε ht, ) 0,85 log( E) (5) log( N )( 5%) = 6,086,9 log( ε ht, ) 0,85 log( E ) (6) em que E é expresso em ksi (.000 psi = 7.0 kpa) e ε ht, 0 6. Deformação permanente nas trilhas das rodas O acúmulo de deformação permanente nas trilhas das rodas, também conhecido como trilha de roda no meio rodoviário brasileiro (rutting na literatura de língua inglesa), altera o perfil transversal da superfície do pavimento, sendo caracterizado por depressões longitudinais sob a trajetória das rodas, que podem ser acompanhadas por pequena elevação lateral. A deformação permanente nas trilhas das rodas é um defeito estrutural que contribui para a perda de serventia, sendo indesejável também do ponto de vista da segurança, uma vez que pode causar empoçamentos que afetam o controle dos veículos (aquaplanagem). A deformação permanente nas trilhas das rodas desenvolve-se gradualmente com o aumento do número de aplicações de carga, que causam a densificação e/ou deformação por cisalhamento, em função de inadequação estrutural, má compactação das camadas e do subleito ou ainda dosagem inadequada da mistura asfáltica. Embora seja a forma mais importante de deterioração dos pavimentos em muitos países, a deformação permanente nas trilhas das rodas não tem a mesma importância relativa para os pavimentos brasileiros, uma vez que ela dificilmente constitui o fator deflagrador de atividades de manutenção. Conforme relatado por Queiroz (98), as deformações permanentes medidas durante a Pesquisa sobre o Interrelacionamento dos Custos Rodoviários (PICR) foram muito pequenas, com valor médio de apenas,5 mm e valor máximo de 7, mm (inferior, portanto, ao limite mais conservador encontrado na literatura internacional). Em outro trabalho, Queiroz (98) relata que 95% das rodovias pavimentadas do Brasil apresentam deformação permanente inferior a 5 mm. A estrutura geral dos modelos para previsão da evolução da deformação permanente nas trilhas das rodas em função das solicitações do tráfego é análoga à desenvolvida por Deacon (965) para a previsão da evolução das trincas por fadiga do revestimento. As várias equações que associam o valor-limite da deformação permanente (por exemplo, 0 mm) ao número de repetições admissível da solicitação-padrão (N) consideram a resposta estrutural deformação vertical de compressão no topo do subleito (ε vc,m ) segundo a forma geral: N a = vc, m b ε (7) A diferença básica entre as diferentes equações propostas reside nos valores das constantes a e b, que são obtidas de correlações das análises mecanísticas com resultados de observações de pavimentos em serviço. Claessen et al. (977), com base em retroanálise dos dados do AASHO Road Test e considerando um valor de Índice de Serventia Final (pt) igual a,5, obtiveram a = 6,5 0 7 e b =,00. Equações para cálculo dos FEC e estruturas de pavimento Para a determinação dos Fatores de Equivalência de Cargas, considerando-se os modelos empírico-mecanísticos apresentados para previsão das formas de deterioração trincas por fadiga do revestimento asfáltico e acúmulo de deformação permanente nas trilhas de rodas, têm-se as seguintes equações: [ ] ( ε, ) ( ε, ) ( ε, ), 9 FEC ht ht i ht 0 = (8) [ 0 ] ( ε, ) = ( ε, ) ( ε, ) FEC vc m vc m i vc m (9) em que: deformação horizontal de tração na fibra inferior do revestimento, ε ht, ; deformação vertical de compressão no topo do subleito, ε vc,m. Programa Computacional ELSYM5 O programa computacional ELSYM5 (Elastic Layered System), utilizado para o cálculo de tensões, deformações e deslocamentos em um sistema de camadas elástico-lineares, foi desenvolvido na Universidade da Califórnia em Berkeley. Neste trabalho é utilizada a versão do ELSYM5 para microcomputadores, desenvolvida por Kopperman et al. (985), sob patrocínio do FHWA (Federal Highway Administration), e que foi adquirida no McTrans Center da Universidade da Flórida, em Gainesville.

6 8 FERNANDES JÚNIOR et al. O programa ELSYM5 determina as respostas estruturais em um sistema tridimensional (sistema de coordenadas X, Y, Z) de camadas elástico-lineares, submetido a até 0 cargas verticais aplicadas na superfície do sistema (Z = 0). As solicitações são descritas por dois dos três itens seguintes: carga, pressão de contato e raio da superfície de carregamento, sendo o terceiro item determinado automaticamente pelo programa. Os dados de entrada do programa são: propriedades das camadas (espessura, módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson), localização e magnitude das cargas (uniformemente distribuídas sobre superfícies circulares idênticas, perpendiculares às camadas do pavimento) e coordenadas para determinação das respostas estruturais (máximo de 00 pontos diferentes). O programa admite que cada camada é formada por material homogêneo, isotrópico, sem peso e elástico-linear. A superfície do sistema é livre de esforços cisalhantes. Cada camada tem espessura uniforme e extensão infinita na direção horizontal. Há continuidade entre as camadas (interfaces perfeitamente atritivas ou rugosas). A camada inferior pode ser semi-infinita ou suportada por uma base rígida. A seqüência seguida neste trabalho para avaliação dos efeitos relativos dos pneus Trelleborg e convencionais pode ser apresentada da seguinte forma: os dados de entrada (informações sobre as solicitações do tráfego: carga por eixo, número de pneus e área de contato pneu pavimento) são utilizados pelos modelos que calculam as respostas estruturais (tensões, deformações e deslocamentos), a partir das espessuras (H i ) e propriedades mecânicas (E i e ν i ) dos materiais constituintes das camadas do pavimento, com as quais podem ser determinados os FEC correspondentes a cada solicitação do tráfego. Como os Fatores de Equivalência de Cargas também dependem da estrutura dos pavimentos, foram consideradas duas estruturas diferentes, representativas das mais utilizadas nas rodovias do Estado de São Paulo e já utilizadas por Fernandes Jr. (995) em estudo sobre os efeitos de pneus extralargos (supersingle): Estrutura A (Figura 7), associada a um tráfego de leve a médio, e Estrutura B (Figura 8), associada a um tráfego de médio a pesado. Do ponto de vista estatístico, as diferentes estruturas constituem réplicas, reforçando as conclusões quanto aos efeitos dos fatores de tráfego, uma vez que a variação entre réplicas fornece uma medida dos erros que afetam as comparações entre os tratamentos. H =,5 cm E =.06 MPa K 0 = 0,65 Tratamento superficial duplo H = 0 cm E = 76 MPa k = 9 MPa Brita graduada K 0 = 0,60 H = 0 cm E =0 MPa k = 5 MPa Sub-base arenosa K = 0,70 0 Subleito argiloso Figura 7 Estrutura A: revestimento delgado com menor módulo de elasticidade (tratamento superficial duplo).

7 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS 9 H = 0 cm E =.9 MPa K 0 = 0,65 Concreto asfáltico H = 0 cm E = 5 MPa k = 6 MPa Brita graduada K 0 = 0,60 H = 0 cm E =76 MPa k = 9 MPa Sub-base arenosa K = 0,70 0 Subleito argiloso Figura 8 Estrutura B: revestimento espesso com maior módulo de elasticidade (concreto betuminoso usinado a quente). Resultados Áreas de contato Foi necessária a determinação das áreas de contato efetivas entre os pneus e os pavimentos, uma vez que os pneus Trelleborg apresentam footprint com muitos vazios e, portanto, inviabilizam a consideração da hipótese simplificadora, válida para os pneus convencionais, de que a pressão de contato é igual à pressão de enchimento dos pneus. O procedimento adotado no campo foi o seguinte: com um macaco hidráulico erguia-se o semi-eixo (Figura 9), pintava-se o pneu (ou pneus, no caso de rodas duplas Figura 0), colocava-se embaixo do pneu uma placa de madeira e, finalmente, abaixava-se o macaco hidráulico (Figura ). Posteriormente, no escritório, eram digitalizadas as superfícies de contato obtidas (Figura ) e, com auxílio do programa computacional AutoCAD, determinavamse as áreas e os centros de gravidade. Os resultados das determinações da área efetiva de contato pneu pavimento são apresentados nas Tabelas, e, enquanto os resultados da pressão de contato são mostrados nas Tabelas, 5 e 6. Para o eixo-padrão (eixo simples, rodas duplas, carga por eixo de 80 KN e pressão de enchimento igual a 56 KPa), tem-se: área efetiva de contato pneu pavimento: 780,8 cm ; área teórica: 79,90 cm ; pressão de contato pneu pavimento (média): 7 psi; pressão de enchimento dos pneus: 80 psi.

8 0 FERNANDES JÚNIOR et al. Figura 9 Detalhe do levantamento de semi-eixo para pintura do pneu. Figura 0 Detalhe da pintura do pneu. Figura Vista geral após abaixamento do pneu sobre a placa de madeira. Tabela Área efetiva de contato pneu pavimento (cm ), para diferentes pressões dos pneus (p), e comparação com área teórica: eixo simples dianteiro. Pneu Trelleborg (0 cm) Pneu convencional carregamento p = 76 KPa p = 7 KPa p = 58 KPa p = 56 KPa p = 70 KPa Vazio 50,5 7,58 7,0 7,88 5,99 (Teórica) (996,9) (55,85) (8,) (9,) (6,8) Carregado 685, 97,6,98,56,5 (Teórica) (67,) (680,5) (55,86) (9,65) (,)

9 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Tabela Área efetiva de contato pneu pavimento (cm ), para diferentes pressões dos pneus (p), e comparação com área teórica: tandem duplo (eixo trator). Pneu Trelleborg (60 cm) Pneu convencional Carregamento p = 97 KPa p = 66 KPa p = 58 KPa p = 56 KPa p = 70 KPa Vazio,08 0,9 06,8 0,9,05 (Teórica) (,) (66,) (7,6) (9,65) (,) Carregado 97,80 679,75 60,68 65,08 78,56 (Teórica) (,) (80,) (86,0) (87,8) (665,8) Tabela Área efetiva de contato pneu pavimento (cm ), para diferentes pressões dos pneus (p), e comparação com área teórica: eixo simples traseiro. Pneu Trelleborg (70 cm) Pneu convencional carregamento p = 76 KPa p = 7 KPa p = 58 KPa p = 56 KPa p = 70 KPa Vazio 9,9 69,9 65,7 (Teórica) (08,9) (60,) (6,0) Carregado 9,86 780,75 756,8 (Teórica) (88,9) (58,) (095,5) Tabela Pressão de contato média (psi): comparação com a pressão de enchimento dos pneus para o eixo simples dianteiro. Pneu Trelleborg (0 cm) Pneu convencional carregamento p = 5 psi p = 5 psi p = 65 psi p = 80 psi p = 00 psi Vazio Carregado Tabela 5 Pressão de contato média (psi): comparação com a pressão de enchimento dos pneus para o tandem duplo (eixo trator). Pneu Trelleborg (60 cm) Pneu convencional carregamento p = 8 psi p = 5 psi p = 75 psi p = 80 psi p = 00 psi Vazio Carregado Tabela 6 Pressão de contato média (psi): comparação com a pressão de enchimento dos pneus para eixo simples traseiro. Pneu Trelleborg (70 cm) Pneu convencional carregamento p = 5 psi p = 5 psi p = 65 psi p = 80 psi p = 00 psi Vazio Carregado 8 9 9

10 FERNANDES JÚNIOR et al. Fatores de Equivalência de Carga Para fins de comparação dos pneus Trelleborg com os pneus convencionais, foram feitas análises estruturais, utilizando-se o programa computacional ELSYM5 e as estruturas de pavimento apresentadas nas Figuras 7 e 8. Foram determinadas as respostas estruturais deformação horizontal de tração na fibra inferior do revestimento asfáltico e deformação vertical de compressão no topo do subleito para todos os eixos de duas composições, uma equipada somente com pneus Trelleborg e outra apenas com pneus convencionais, sendo consideradas, também, duas condições de carregamento (vazio e carregado) e, em ambas, pressão de enchimento máxima, para representar a condição de tráfego em via pavimentada. Para a Estrutura A, menos suscetível à forma de distribuição das cargas por eixo, os efeitos dos pneus Trelleborg foram determinados considerando-se apenas uma superfície de carregamento, com área total igual à soma das áreas de contato. Para o cálculo dos FEC com a Estrutura B foram consideradas as superfícies de contato pneu pavimento (footprint) determinadas no campo e apresentadas nas Figuras a, sendo cada área representada, para fins de cálculo das respostas estruturais com o programa ELSYM5, por uma superfície circular com área equivalente e centro coincidente com o centro de gravidade da figura determinada no campo, considerandose, ainda, distribuição uniforme da pressão de contato. Os resultados obtidos (FEC) encontram-se nas Tabelas 7 e 8, destacando-se que para as condições vazio e carregado a linha superior apresenta os FEC calculados com a resposta estrutural deformação horizontal de tração na fibra inferior do revestimento (ε ht, ), enquanto a linha inferior apresenta os FEC calculados com a resposta estrutural deformação vertical de compressão no topo do subleito (ε vc,m ) a) Vazio b) Carregado Figura Pneu Trelleborg, eixo simples dianteiro (0 cm), pressão = 65 psi. 5 a) Vazio b) Carregado Figura Pneu Trelleborg, tandem duplo (60 cm), pressão = 75 psi.

11 EFEITOS DOS PNEUS TRELLEBORG SOBRE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS 6 5 a) Vazio b) Carregado Figura Pneu Trelleborg, eixo simples traseiro (70 cm), pressão = 65 psi. Tabela 7 Fatores de equivalência de carga para estrutura de pavimento A. carregamento Vazio Carregado Pneus Trelleborg Pneus convencionais ESD TD EST Σ ESD TD EST Σ, 0,6 0,87,66 6, 7,9, 7,6 0,0 0,6 0, 0,69 0,0 0, 0,06 0, 0,99 0,50 0,0,5 0,7,9,08 6, 0, 7,69,79,7 0,,68,5 6, Tabela 8 Fatores de equivalência de carga para estrutura de pavimento B. carregamento Vazio Carregado Pneus Trelleborg Pneus convencionais ESD TD EST Σ ESD TD EST Σ 0,,5 0,8,86 0,50 0,7 0,9,5 0,08 0,8 0,09 0,5 0,07 0,0 0,06 0, 0,,78, 5,5 0,98,,08 6,7 0,6,68,6 8,0 0,7,6, 6, Análise dos resultados Pode-se observar que a composição equipada com pneus Trelleborg resulta em menores Fatores de Equivalência de Carga (menor deterioração dos pavimentos) quando considerados os efeitos no revestimento asfáltico, principalmente na condição crítica (carregado). Por outro lado, quando considerados os efeitos sobre o subleito, a composição equipada com pneu Trelleborg resulta em maiores Fatores de Equivalência de Carga que os obtidos com os pneus convencionais, devendo-se destacar, novamente, a menor importância relativa do acúmulo de deformação permanente nas trilhas de rodas diante das trincas por fadiga do revestimento asfáltico, particularmente no caso das rodovias brasileiras que apresentam volumes de tráfego de leve a médio, como é o caso dos trechos de rodovias utilizados pelos caminhões equipados com pneus Trelleborg para o transporte de cana-de-açúcar. Conclusão Diante das análises dos efeitos dos pneus Trelleborg sobre o desempenho de pavimentos apresentadas neste trabalho, que consideraram análises teóricas com o programa computacional ELSYM5, conclui-se que os eixos adaptados com pneus Trelleborg, com pressão de enchimento de até 65 psi nos eixos simples (dianteiro e traseiro) e de até 75 psi no tandem duplo, não provocam redução de desempenho dos pavimentos superior à causada por eixos equipados com pneus convencionais e mesma carga por eixo.

12 FERNANDES JÚNIOR et al. Referências Bibliográficas AASHTO AMERICAN ASSOCIATION OF STATE HIGHWAYS AND TRANSPORTATION OFFICIALS. Guide for Design of Pavement Structures CLAESSEN, A. M.; EDWARDS, J. M.; SOMMER, P.; UGE, P. Asphalt pavement design: the shell method. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON THE STRUCTURAL DESIGN OF ASPHALT PAVEMENTS,. Proceedings... v., p. 7-. University of Michigan. Ann Arbor, Michigan, 977. DEACON, J. A. Fatigue of asphalt concrete Thesis (PhD) University of California, Berkeley, California. FERNANDES JR., J. L. Investigação dos efeitos das solicitações do tráfego sobre o desempenho de pavimentos Tese (Doutorado) Escola de Engenharia de São Carlos, USP. FINN, F. N.; SARAF, C.; KULKARNI, R.; NAIR, K.; SMITH, W.; ABDULLAH, A. The use of distress prediction subsystems for the design of pavement structures. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON THE STRUCTURAL DESIGN OF ASPHALT PAVEMENTS,. Proceedings... University of Michigan, Ann Arbor, Michigan, p. -8, 977. HAAS, R.; HUDSON, W. R.; ZANIEWSKI, J. Modern pavement management. Malamar, Florida: Krieger Publishing Co., 99. KOPPERMAN, S.; TILLER, G.; TSENG, M. T. ELSYM5 Interactive Microcomputer Version. User s Manual IBM-PC and Compatible Version. FHWA, Final Report DTFH6-85- C-0005, 985. MINER, M. A. Cumulative damage in fatigue. Journal of Applied Mechanics, American Society of Mechanical Engineers, September, 95. QUEIROZ, C.A.V. Modelos de desempenho de pavimentos: desenvolvimento e aplicação. Rio de Janeiro: DNER 69/50, IPR, 98. QUEIROZ, C. A. V. Performance prediction models for pavement management in Brazil. 98. Dissertation (PhD) The University of Texas at Austin. SOUZA, M. L. Método de projeto de pavimentos flexíveis. DNER, 98.

SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS

SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS Thaís Ferrari Réus Heliana Barbosa Fontenele SENSIBILIDADE DOS PAVIMENTOS FLEXÍVEIS A PARTIR DE ANÁLISES EMPÍRICO-MECANÍSTICAS

Leia mais

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES

SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA DIFERENÇAS BÁSICAS ENTRE PAVIMENTOS TIPOS DE PAVIMENTOS RÍGIDOS PAVIMENTO DE CONCRETO SIMPLES TT 402 TRANSPORTES B PAVIMENTAÇÃO SEÇÃO TRANSVERSAL TÍPICA NOÇÕES DE PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS Eng. Mário Henrique Furtado Andrade base estabilizada granulometricamente 0,5 m 0,5 m 3,5 m

Leia mais

Prefácio... VII. Capítulo 1

Prefácio... VII. Capítulo 1 Prefácio... VII Capítulo 1 Introdução... 1 1.1 Definição... 1 1.2 Terminologia e Classificação... 2 1.3 O Pavimento Comparado a Outras Estruturas... 5 1.4 As Redes Rodoviária, Aeroportuária e Ferroviária...

Leia mais

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO Capítulo 1 Introdução 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pavimentos têm sido dimensionados através de métodos empíricos derivados de resultados de ensaios como o índice suporte Califórnia

Leia mais

Dimensionamento de Pavimentos no Brasil. Dimensionamento de Pavimentos no Brasil

Dimensionamento de Pavimentos no Brasil. Dimensionamento de Pavimentos no Brasil INTERNATIONAL SOCIETY FOR ASPHALT PAVEMENTS ISAP Dimensionamento de Pavimentos no Brasil International Workshop Fortaleza/CE a/ce - Oct. 2009 II PAVEMENT DESIGN IDENTIFICATION OF WORLDWIDE BEST PRACTICES

Leia mais

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO

IP- 08 ANÁLISE MECANICISTA À FADIGA DE ESTRUTURAS DE PAVIMENTO 1. OBJETIVO A presente Instrução de Projeto tem por objetivo indicar os procedimentos e recomendações fundamentais para a verificação estrutural de pavimentos dimensionados pelos métodos recomendados pela

Leia mais

9.3 MÉTODO DA AASHTO/93

9.3 MÉTODO DA AASHTO/93 9.3 MÉTODO DA AASHTO/93 PRINCÍPIOS: Método empírico baseado em critérios de desempenho obtido em pistas experimentais. 9.3.1 PISTA DA AASHO (Illinois/USA): - 6 loops / US$ 27 milhões - 1958 a 1960 - Manuais

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Profa. Adriana Goulart dos Santos DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS

Leia mais

Programa ELSYM5. Manual de Utilização

Programa ELSYM5. Manual de Utilização Programa ELSYM5 Manual de Utilização 1. Introdução Este manual destina-se à utilização do programa de cálculo automático ELSYM5 pelos alunos da disciplina de Construção e Manutenção de Infra-estruturas

Leia mais

MODELO PARA DETERMINAÇÃO DO FATOR DE AGRESSIVIDADE DO TRÁFEGO

MODELO PARA DETERMINAÇÃO DO FATOR DE AGRESSIVIDADE DO TRÁFEGO MODELO PARA DETERMINAÇÃO DO FATOR DE AGRESSIVIDADE DO TRÁFEGO Jorge Pais 1, Paulo Pereira 2 1 Universidade do Minho, Departamento de Engenharia Civil, 4800-058 Guimarães, Tel: + 351 253 510 200, e- mail:

Leia mais

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO Luís de Picado Santos (picsan@civil.ist.utl.pt) Pavimentos de Infraestruturas de Transportes caracterização e funcionamento 1/19 1 PAVIMENTOS

Leia mais

Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos

Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Consideração do Tráfego em Projetos de Pavimentos Profa. Adriana Goulart dos Santos Veículos Comerciais Rodoviários:

Leia mais

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração Restauração Serviços necessários para somente reabilitar obras já existentes sem causar uma ocupação de espaços virgens e, portanto, com impactos normalmente não significativos para o meio ambiente. Estes

Leia mais

AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO

AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO AULA 12 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO RÍGIDO Prof.º: Roque Rodrigo Rodrigues Disciplina: Pavimentos especiais Centro Universitário Dinâmica das Cataratas - Campus Centro 2 ESTUDO DO SUBLEITO Parâmetro relativo

Leia mais

CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS

CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico CONSIDERAÇÃO DO TRÁFEGO EM PROJETOS DE PAVIMENTOS Profa. Adriana Goulart dos Santos VEÍCULOS COMERCIAIS RODOVIÁRIOS:

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA Pavimentação I Prof. Dr. Edson de Moura Aula 06 Dimensionamento de Pavimento Flexível Método do DNER 2011 DIMENSIONAMENTO DE

Leia mais

GEO-51. Gerência de Pavimentos

GEO-51. Gerência de Pavimentos GEO-51 Gerência de Pavimentos 1 Plano de Matéria 1.1 Objetivos O curso é voltado às atividades envolvidas na administração de uma infra-estrutura viária, rodoviária, aeroportuária ou urbana. Trata-se de

Leia mais

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS PROPOSTA PARA UTILIZAÇÃO DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS NA OBTENÇÃO DO NÚMERO ESTRUTURAL CORRIGIDO DO PAVIMENTO () Dario Ramos Coordenador de Projetos Valéria Maria Sestini Gerente de Unidade Básica

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Effect of thickness variation of bituminous layer in the structural responses of flexible pavements

Effect of thickness variation of bituminous layer in the structural responses of flexible pavements DOI: 10.5433/1679-0375.2013v34n2p155 Efeito da variação da espessura do revestimento nas respostas estruturais do pavimento flexível Effect of thickness variation of bituminous layer in the structural

Leia mais

tensões atuam e os respectivos deslocamentos nos pavimentos de cocnreto e flexíveis.

tensões atuam e os respectivos deslocamentos nos pavimentos de cocnreto e flexíveis. AULA 7 - DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO DE CONCRETO 7.1 Introdução Pavimento de concreto é a denominação atribuída aos pavimentos que possuem sua camada de rolamento de concreto de cimento portland, esse

Leia mais

Proposta brasileira para dimensionamento de pavimentos com base mecanística empírica. Leni Leite PETROBRAS / CENPES

Proposta brasileira para dimensionamento de pavimentos com base mecanística empírica. Leni Leite PETROBRAS / CENPES Proposta brasileira para dimensionamento de pavimentos com base mecanística empírica Leni Leite PETROBRAS / CENPES Mecânica dos pavimentos O que é um pavimento? É uma estrutura de camadas destinada a:

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação NOTAS DE AULA Projeto de Pavimento Prof. Dr. Edson de Moura Aula 08 Dimensionamento de Pavimento de Concreto Método da PCA (1984) Método da

Leia mais

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL

RETROANÁLISE BASEADA EM ANÁLISES MECANÍSTICAS DE LEVANTAMENTOS DEFLECTOMÉTRICOS DA BR-163/PA BRASIL Proceedings CLME2017/VCEM 8º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / V Congresso de Engenharia de Moçambique Maputo, 4-8 Setembro 2017; Ed: J.F. Silva Gomes et al.; Publ: INEGI/FEUP (2017) ARTIGO REF:

Leia mais

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira

Desempenho de Pavimentos Rodoviários. Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho de Pavimentos Rodoviários Prof. M.Sc. em Eng. Civil Matheus Lemos Nogueira Desempenho É a variação da serventia ao longo do tempo (ou do tráfego) de uso do pavimento. VSA Valor de Serventia

Leia mais

2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa

2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa 2. Módulo de Dimensionamento 2.5. Pavimentos Flexíveis MeDiNa Outubro, 2018 Profª Daniane F. Vicentini Metodo de Dimensionamento Nacional de pavimentos (2018) - Em homenagem ao Prof. Jacques de Medina

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1 Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 Prof: Diego R. Alba 1. O macaco AB é usado para corrigir a viga defletida DE conforme a figura. Se a força compressiva

Leia mais

Análise comparativa do efeito da sobrecarga dos veículos comerciais de carga: método empírico versus método empírico-mecanístico

Análise comparativa do efeito da sobrecarga dos veículos comerciais de carga: método empírico versus método empírico-mecanístico Análise comparativa do efeito da sobrecarga dos veículos comerciais de carga: método empírico versus método empírico-mecanístico Thaís Ferrari Réus 1, Carlos Prado da Silva Júnior², Heliana Barbosa Fontenele³

Leia mais

Resumo. Palavras-chave Pontes rodoviárias; estrutura mista aço-concreto; carga móvel; modelos; comparativo. Introdução

Resumo. Palavras-chave Pontes rodoviárias; estrutura mista aço-concreto; carga móvel; modelos; comparativo. Introdução Análise Comparativa de Critérios de Normas para os Efeitos da Carga Móvel em Pontes Rodoviárias em Estrutura Mista Aço-Concreto Carlos Henrique Leal Viana 1 1 PCA Engenharia Ltda. /carloshenriquelv@hotmail.com

Leia mais

Dimensionamento de Reforços

Dimensionamento de Reforços Universidade Federal do Paraná Departamento de Transportes Pavimentação Dimensionamento de Reforços Prof. Djalma R. Martins Pereira Dimensionamento de Reforços Escopo Deformabilidade dos Pavimentos Dimensionamento

Leia mais

APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS

APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS APLICAÇÃO DO SOFTWARE MEDINA NA ANÁLISE E NO PROJETO DE REFORÇO DE PAVIMENTOS Guilherme Ceretta Flores Acadêmico do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal de Santa Maria ceretta.guilherme@gmail.com

Leia mais

Dimensionamento de pavimentos

Dimensionamento de pavimentos Dimensionamento de pavimentos Consiste em: calcular as espessuras das camadas especificar as características dos materiais dessas camadas por forma a limitar, durante a vida de projecto, a ocorrência de

Leia mais

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO Pavimento é uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, destinadas a resistir aos esforços oriundos do tráfego de veículos e do clima, proporcionando conforto, economia

Leia mais

CAPÍTULO 01 NÚMERO N

CAPÍTULO 01 NÚMERO N CAPÍTULO 01 NÚMERO N O parâmetro de tráfego é um dado necessário ao dimensionamento de pavimentos, uma vez que o mesmo é função basicamente do índice de suporte do subleito e do tráfego do trânsito sobre

Leia mais

Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação

Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação Universidade do Estado de Santa Catarina Pós-Graduação em Engenharia Civil Mestrado Acadêmico Resistência e Elasticidade de Materiais de Pavimentação Profa. Adriana Goulart dos Santos COMPARAÇÃO ENTRE

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1

COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS DE ESTIMATIVA DE VIDA ÚTIL DE UM PAVIMENTO FLEXÍVEL A PARTIR DE DIFERENTES MODELOS DE PREVISÃO DA VIDA DE FADIGA 1 Daniel Koscrevic Pandolfo 2, José Antônio Santana Echeverria

Leia mais

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração

ESTUDOS GEOTÉCNICOS Restauração Restauração Serviços necessários para somente reabilitar obras já existentes sem causar uma ocupação de espaços virgens e, portanto, com impactos normalmente não significativos para o meio ambiente. Estes

Leia mais

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA Movimento de Terra e Pavimentação APOSTILA DE PROJETO DE PAVIMENTO Prof. Dr. Edson de Moura Disponível em: www.professoredmoura.com.br PARTE 2 1º semestre / 2014 1 ÍNDICE AULA

Leia mais

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Deterioração dos Pavimentos

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FATORES DE EQUIVALÊNCIA DE 44ª RAPv REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO E 18º ENACOR ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAÇÃO RODOVIÁRIA ISSN 1807-5568 RAPv Foz do Iguaçu, PR de 18 a 21 de Agosto de 2015 CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DE FATORES DE EQUIVALÊNCIA

Leia mais

Dimensionamento de pavimentos

Dimensionamento de pavimentos Dimensionamento de pavimentos Recolha de dados Concepção do pavimento Modelo de comportamento estrutural. Cálculo/ε. Alterar geometria Alterar materiais Análise dos modos de degradação. Avaliação de resistência

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto ESTRUTURA DOS PAVIMENTOS

Leia mais

Definição de Pavimento e Funções

Definição de Pavimento e Funções UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Definição de Pavimento e Funções

Leia mais

TABELAS MÉTODO PCA/84

TABELAS MÉTODO PCA/84 TABELAS MÉTODO PCA/84 QUADRO 1 - Aumento de k devido à presença de sub-base granular (Fonte: Adaptado da Referência 1) Valor de suporte do subleito Coeficiente de recalque no topo do sistema (MPa/m), para

Leia mais

É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho

É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho Eng Pery C. G. de Castro Revisado em: agosto 2009 CONCEITO É toda modificação na superfície ou na estrutura de um pavimento que altere negativamente seu desempenho 1 FATORES QUE ATUAM NEGATIVAMENTE SOBRE

Leia mais

RESISTÊNCIA DE AERÓDROMOS PAVIMENTOS DOS IAC

RESISTÊNCIA DE AERÓDROMOS PAVIMENTOS DOS IAC RESISTÊNCIA DE PAVIMENTOS DOS AERÓDROMOS IAC 157-1001 SISTEMA ACN-PCN ACN É o número que expressa o efeito relativo de uma aeronave com uma determinada carga sobre um pavimento, para uma categoria padrão

Leia mais

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL Alessandra Caroline Moellmann Lautharte Acadêmica do Curso

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Reforço dos Pavimentos

Reforço dos Pavimentos UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Reforço dos Pavimentos Prof.:

Leia mais

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA

MÉTODOS DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS INFRAESTRUTURA PAVIMENTAÇÃO: É uma estrutura constituída por camadas sobrepostas, construídas sobre a terraplenagem, que possuem espessuras e materiais determinadas por um dos inúmeros métodos de dimensionamento e que

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL

2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL AVALIAÇÃO ESTRUTURAL: Comportamento da estrutura x tráfego DEFORMAÇÕES PERMANENTES: Caráter residual Flechas nas trilhas, rupturas plásticas 2 AVALIAÇÃO ESTRUTURAL DEFORMAÇÕES RECUPERÁVEIS:

Leia mais

1 a Prova. (5) Enumere as possíveis causas para cada um dos seguintes defeitos que podem ocorrer em:

1 a Prova. (5) Enumere as possíveis causas para cada um dos seguintes defeitos que podem ocorrer em: 1 a Prova (1) Conceitue as diferentes categorias de conservação de pavimentos (rotineira, leve e pesada) e apresente exemplos de técnicas de intervenção em cada uma, para o caso de pavimentos asfálticos.

Leia mais

COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS

COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS COMPORTAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL RESTAURADO POR MÉTODOS DE PROJETO BRASILEIROS Gianina S. R. Massenlli¹, Cassio E. L. de Paiva² 1 Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP, FEC, Campinas, SP, Brasil

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Manutenção de Pavimentos: Conceituação e Terminologia

Manutenção de Pavimentos: Conceituação e Terminologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIENCIAS EXATAS E TECNOLOGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Manutenção de Pavimentos:

Leia mais

Dimensionamento de Reforços

Dimensionamento de Reforços Universidade Federal do Paraná Departamento de Transportes Pavimentação Dimensionamento de Reforços Prof. Djalma R. Martins Pereira Dimensionamento de Reforços Escopo Deformabilidade dos Pavimentos Dimensionamento

Leia mais

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados

3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados 52 3. Metodologia utilizada na modelagem numérica dos conglomerados Neste capítulo apresenta-se a metodologia utilizada para a determinação das propriedades mecânicas dos conglomerados, utilizando a interpretação

Leia mais

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano

MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS. Prof. Dr. Daniel Caetano MECÂNICA DOS SÓLIDOS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Prof. Dr. Daniel Caetano 2019-1 Objetivos Conhecer o comportamento dos materiais na tração e compressão Compreender o gráfico de tensão x deformação

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO

EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO EFEITO DO COMPORTAMENTO VISCOELÁSTICO EM REVESTIMENTO ASFÁLTICO DE UM PAVIMENTO RODOVIÁRIO Eduardo Damin, Heloise Sasso Teixeira, Daniane Vicentini Programa de Pós-graduação em Construção Civil PPGCC Universidade

Leia mais

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2

Monografia de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil. 2 ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TEMPERATURA EM MISTURAS ASFÁLTICAS USINADAS À QUENTE: MÓDULO DE RESILIÊNCIA E TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL 1 ANALYSIS OF THE INFLUENCE OF TEMPERATURE VARIATION IN

Leia mais

São as vigas que são fabricadas com mais de um material.

São as vigas que são fabricadas com mais de um material. - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Tensões em Vigas Tópicos

Leia mais

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SEGMENTO MONITORADO DE ITAPOÁ. Lídia Carolina da Luz Glicério Trichês Universidade Federal de Santa Catarina

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SEGMENTO MONITORADO DE ITAPOÁ. Lídia Carolina da Luz Glicério Trichês Universidade Federal de Santa Catarina AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SEGMENTO MONITORADO DE ITAPOÁ Lídia Carolina da Luz Glicério Trichês Universidade Federal de Santa Catarina RESUMO Este estudo teve como objetivo avaliar o desempenho a médio

Leia mais

CAPÍTULO 05 NÚMERO N

CAPÍTULO 05 NÚMERO N CAPÍTULO 05 NÚMERO N CONCEITO É o número de repetições (ou operações) dos eixos dos veículos, equivalentes às solicitações do eixo padrão rodoviário de 8,2 tf durante o período considerado de vida útil

Leia mais

TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMENTAÇÃO

TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMENTAÇÃO Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Transportes TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMENTAÇÃO Prof. Djalma R. Martins Pereira, M.Eng. AVALIAÇÃO DE PAVIMENTOS TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMEMTAÇÃO

Leia mais

CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL DUM PAVIMENTO RODOVIÁRIO FLEXÍVEL

CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL DUM PAVIMENTO RODOVIÁRIO FLEXÍVEL Proceedings CLME2014 / IVCEM 7º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia / IV Congresso de Engenharia de Moçambique Inhambane/Moçambique, 14-18 Abril 2014 Artigo Nº A023723 CASO DE ESTUDO DUM REFORÇO ESTRUTURAL

Leia mais

com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. Alternativa C é Correta.

com que o módulo de resiliência varie pontualmente dentro de um material específico. Alternativa C é Correta. 33.(UFSCAR/UFSCAR/2016) A abordagem de dimensionamento de pavimentos pelo método mecanístico-empírico emprega a teoria da elasticidade. São mais gerais que os métodos empíricos, mas exigem o conhecimento

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Interação solo X estrutura Recalques Recalques

Leia mais

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS João Victor Staub de Melo, Dr. Glicério Trichês, Dr. Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

Leia mais

PAVIFLEX PROGRAMA DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS FLEXÍVEIS

PAVIFLEX PROGRAMA DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS FLEXÍVEIS PAVIFLEX PROGRAMA DE DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS FLEXÍVEIS ANTÓNIO BAPTISTA PROF. ADJUNTO, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

Leia mais

FATEC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Departamento de Transportes e Obras de Terra MÉTODO DA AASHTO DE DIMENSIONAMENTO - (1986 E 1993)

FATEC - FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SÃO PAULO Departamento de Transportes e Obras de Terra MÉTODO DA AASHTO DE DIMENSIONAMENTO - (1986 E 1993) MÉTOO A AASHTO E IMENSIONAMENTO - (986 E 993) - Histórico O método de dimensionamento de pavimentos flexíveis da AASHTO baseia-se em dados coletados da pista experimental da AASHTO, que projetada a partir

Leia mais

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos Disciplina Vias de Comunicacao II Pavimentos Pavimento É uma estrutura de múltiplas camadas de espessuras finitas, construída sobre a superfície final de terraplenagem, destinada técnica e economicamente

Leia mais

XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da Anpet OURO PRETO, 9 a 13 de novembro de 2015

XXIX Congresso Nacional de Pesquisa em Transporte da Anpet OURO PRETO, 9 a 13 de novembro de 2015 ANÁLISE ELÁSTICO-LINEAR DO EFEITO DO FÍLER MINERAL NA VIDA FADIGA DE REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Vivian Silveira dos Santos Bardini Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Ciência

Leia mais

Nº total de Rio de Janeiro RJ CEP Palavras-chave: páginas Tel/fax: (0xx21) Pavimentação, deformação, defeitos, terminologia 12

Nº total de Rio de Janeiro RJ CEP Palavras-chave: páginas Tel/fax: (0xx21) Pavimentação, deformação, defeitos, terminologia 12 DNIT NORMA DNIT 005/2003 - TER Defeitos nos pavimentos flexíveis e semi-rígidos Terminologia MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA- ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE PLANEJAMENTO

Leia mais

PROPOSIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS NO BRASIL

PROPOSIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS NO BRASIL PROPOSIÇÃO DE UMA ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS FINANCEIROS EM ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS FLEXÍVEIS NO BRASIL THAYSE BALAROTTI PEDRAZZI ENG A. MSC EM ENGENHARIA CIVIL PELA

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução

TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Setor de Tecnologia - Departamento de Transportes Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Construção Civil TEC: Mecânica dos Pavimentos Introdução Profª. Daniane F. Vicentini

Leia mais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais

Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Valores Típicos para Módulos de Resiliência de Solos Lateríticos Argilosos da Zona da Mata de Minas Gerais Marangon, M. Departamento de Transportes, Universidade Federal de Juiz de Fora, Minas Gerais,

Leia mais

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição 110 - Maio/2006 Revista Téchne Todas as estradas, rodovias e ruas necessitam de manutenção para manter suas condições operacionais, pois sofrem constante

Leia mais

PEF3305 Mecânica dos Solos e das Rochas I Coleção 6 Geomecânica e a Teoria da Elasticidade

PEF3305 Mecânica dos Solos e das Rochas I Coleção 6 Geomecânica e a Teoria da Elasticidade 1) Um dos ensaios de campo usados para projetar fundações é a prova de carga sobre placa. Trata-se de uma placa circular metálica de 80 cm de diâmetro carregada por um macaco que reage contra uma viga.

Leia mais

POR QUE OS PAVIMENTOS DAS RODOVIAS DO BRASIL NÃO DURAM? Densidade da malha rodoviária pavimentada por país (em km/1.000 km )

POR QUE OS PAVIMENTOS DAS RODOVIAS DO BRASIL NÃO DURAM? Densidade da malha rodoviária pavimentada por país (em km/1.000 km ) Objetivos do estudo Compreender as atuais condições dos pavimentos das rodovias para identificar as causas da precoce degradação. Indicar oportunidades de melhoria no projeto, manutenção e gerenciamento

Leia mais

ATENÇÃO AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DESTE ARTIGO PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTROS TRABALHOS, DESDE QUE SEJAM CITADAS ESTA FONTE E A AUTORA

ATENÇÃO AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DESTE ARTIGO PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTROS TRABALHOS, DESDE QUE SEJAM CITADAS ESTA FONTE E A AUTORA ATENÇÃO AS INFORMAÇÕES CONSTANTES DESTE ARTIGO PODERÃO SER UTILIZADAS EM OUTROS TRABALHOS, DESDE QUE SEJAM CITADAS ESTA FONTE E A AUTORA 34 a REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO PROPOSIÇÃO DE MÉTODO DE DIMENSIONAMENTO

Leia mais

ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM APLICAÇÃO DE BGTC

ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM APLICAÇÃO DE BGTC UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Emerson Edinei Marodin ALTERNATIVA DE DIMENSIONAMENTO PARA O PAVIMENTO DA BR-448: ANÁLISE MECANÍSTICA COM

Leia mais

4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA

4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA 4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA Principal componente: aderência Coeficiente de atrito longitudinal: CAL = F /R Coeficiente de atrito transversal: CAT = N /R UFPR TAP 200 4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA Macrorugosidade:

Leia mais

1. Importância do Assunto

1. Importância do Assunto Avaliação do Tráfego 1. Importância do Assunto Percentagem no custo da obra 16% 10% 4% 4% 19% Pavimentação Terraplenagem Drenagem Obras complementares e Sinalização Obras de arte especiais Outros 47% Rodovias

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Faculdade de Engenharia Civil

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA. Faculdade de Engenharia Civil UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Civil TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO AVALIAÇÃO DE PNEUMÁTICOS NA TRANSMISSÃO DE ESFORÇOS EM PAVIMENTO FLEXÍVEL OTHON PEDRIEL PARMEGGIANI UBERLÂNDIA

Leia mais

A respeito do cimento asfáltico de petróleo (CAP), suas propriedades e ensaios físicos, julgue o próximo item.

A respeito do cimento asfáltico de petróleo (CAP), suas propriedades e ensaios físicos, julgue o próximo item. A respeito do cimento asfáltico de petróleo (CAP), suas propriedades e ensaios físicos, julgue o próximo item. 88.(PF/CESPE/2013) O teste de penetração, que é a medida de penetração de uma agulha padronizada

Leia mais

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS CASSIO EDUARDO LIMA DE PAIVA Prof. Dr. UNICAMP Campinas/Brasil THAYSE BALAROTTI PEDRAZZI Prof. Msc. UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE São Paulo/Brasil COMPARAÇÃO ECONÔMICA ENTRE PROCEDIMENTOS CONSTRUTIVOS

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-Graduação de Engenharia Civil Profa. Adriana Goulart dos Santos Conteúdo programático: Introdução às ideias de pavimentação Materiais de Insumos

Leia mais

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios

Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Página 1 de 7 Noções de Topografia Para Projetos Rodoviarios Capitulos 01 - Requisitos 02 - Etaqpas 03 - Traçado 04 - Trafego e Clssificação 05 - Geometria 06 - Caracteristicas Técnicas 07 - Distancia

Leia mais

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos

Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil. Profa. Adriana Goulart dos Santos Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Civil Profa. Adriana Goulart dos Santos O estudo de materiais que são normalmente empregados como subleito, como reforço de subleito

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Notas de aulas de Estradas (parte 9)

Notas de aulas de Estradas (parte 9) 1 Notas de aulas de Estradas (parte 9) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Superlargura Conteúdo da parte 9 1 Introdução 2 Cálculo da superlargura 3 Distribuição da superlargura 2 1 Introdução Superlargura

Leia mais

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM

MT DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM Método de Ensaio Página 1 de 8 RESUMO Este documento, que é uma norma técnica, contém um método para delinear a linha de influência longitudinal da bacia de deformação elástica do pavimento por meio da

Leia mais

PAVIMENTOS ASFÁLTICOS. Monitoração e Modelagem de Desempenho. Prof. José Tadeu Balbo Laboratório de Mecânica de Pavimentos Universidade de São Paulo

PAVIMENTOS ASFÁLTICOS. Monitoração e Modelagem de Desempenho. Prof. José Tadeu Balbo Laboratório de Mecânica de Pavimentos Universidade de São Paulo PAVIMENTOS ASFÁLTICOS Monitoração e Modelagem de Desempenho Prof. José Tadeu Balbo Laboratório de Mecânica de Pavimentos Universidade de São Paulo (Balbo, 2007) Processos de aferição periódica de parâmetros

Leia mais

Avaliação estrutural de pavimentos rodoviários

Avaliação estrutural de pavimentos rodoviários UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MANUTENÇÃO DE PAVIMENTOS Avaliação estrutural de pavimentos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Considerações do Projeto de Pavimentação da Rodovia do Parque BR-448/RS

Considerações do Projeto de Pavimentação da Rodovia do Parque BR-448/RS Considerações do Projeto de Pavimentação da Rodovia do Parque BR-448/RS Núñez, Washington Peres PPGEC/UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil, wpnunez@ppgec.ufrgs.br Ceratti, Jorge Augusto Pereira PPGEC/UFRGS,

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Numero N

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Numero N Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas FACET Curso: Bacharelado em Engenharia Civil Estradas 2 Numero N Prof. Me. Arnaldo Taveira Chioveto AASHTO - American

Leia mais