Centro Cultural Estrela de Lia - Av. Benigno Cordeiro Galvão, S/N, Box 15 Jaguaribe - Ilha de Itamaracá / PE - CEP:

Transcrição

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2 O mito faz parte das narrativas dos tempos fabulosos ou heróicos e, muitas vezes, envolve seres encarnadores das forças da natureza. Herança dos nossos colonizadores europeus, a ciranda também forjou o seu mito. E, de tal modo o sedimentou e o cercou de fantasia, que, ao nos depararmos com a sua materialização, perguntamos ela existe? Ela existe? Existe, sim, e lá estava em uma sala de um antiquário da rua do Lavradio Lapa RJ como se fora uma peça rara daquela coleção: sorriso discreto e desconfiado, alta, uma deusa de ébano. Era a sua primeira apresentação no Rio de Janeiro e a platéia aguardava com expectativa porque até aquele dia Lia de Itamaracá não passava de folclore para nós. Mãos dadas, olhos fixos na musa, cirandaram crianças, adultos, gente humilde, gente nobre, e todos quantos que por ali passaram naquela noite memorável. Nov (Maria José Alves da Silva Oliveira Professora e Coordenadora - estudos populares UERJ) O CD Ciranda de Rítimos Patrocinado pelo programa da empresa Petrobrás, através da Lei de Incentivo Federal, de divulgação e difusão de artistas que muito contribuíram para a cultura do País e não obtiveram o mesmo retorno do mercado, o Ciranda de Ritmos é o show apresentado por Lia desde Com ele, a cirandeira esteve por três vezes na Europa e excursionou em todo País, através principalmente do Sesc, que a convidou através do seu programa Sonora Brasil, a realizar 49 apresentações em todo País em 55 dias. Não fosse isso, Lia ainda não teria se apresentado, por exemplo, em Manaus, Macapá, Rio Branco, Belém, enfim em todo Norte, Oeste, Sul, Sudeste, além do Nordeste cruzando do Litoral ao Sertão do País onde o acesso é quase que impossível para uma artista rotulada "cultura Popular". O Ciranda de Ritmos teve a Direção Musical do amigo e músico potiguar Carlos Zens, e vinha sendo pensado e sonhado há muito tempo, cujo conceito inspira-se principalmente em um músico saxofonista e compositor de 90 anos, que acompanhou Lia nos seus últimos 35 anos: Seu Bezerra ou Bezerra do Sax. Ele é autor de 06 das 14 faixas do CD, com ciranda, coco, maracatu, frevo, maxixe e uma música, a última faixa do CD, que não sabemos como classificar, talvez, como modinha. O trabalho cutor do maracatu, na faixa 07 - Verde Mar de navegar".ontou ainda, além da banda titular de Lia, com a brodagem de vários profissionais da cena pernambucana e dos amigos de Natal-RN Carlos Zens e Pedro Paulo, mestre no cavaquinho e no Violão de seis cordas, enfim, "a ciranda é de todos nós " já dizia Capiba, que é a autor do maracatu, na faixa 07 - Verde Mar de navegar".

3 Os arranjos de sopro ficaram por conta do trombonista Biu Negão, músico que está com Lia desde Biu Negão criou arranjos novos para ciranda tradicionais e vestiu de tradição as novas composições de Seu Bezerra, no arranjo da faixa 13. O frevo "Recife" ficou a cargo do Maestro Ademir Araújo, homenageado do carnaval do Recife em O Maestro Formiga como é conhecido, trabalhou com os músicos da Banda Sinfônica do Recife para executar seus arranjos em estúdio. Ainda contamos com as participações dos índios da tribo Fulni-ô de águas Belas, Seu Luiz Paixão, mestre Rabequeiro da Zona da Mata Norte de Pernambuco e de Severina e Dulce, as filhas do Mestre Baracho, que fizeram vocal para Lia em quase todas as faixas. A Direção Artística foi de Lia de Itamaracá com Beto Hees e Produção Executiva da Ciranda Produções. Lia de Itamaracá, patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, é sem dúvida a referência nacional quando o tema é a ciranda, seu nome atrelado a Ilha onde nasceu e vive, junto a cinco décadas de perseverança e resistência a transformaram em Ícone, com ressonâncias até em âmbitos internacionais e fora até dos circuitos folclórico, regional ou de cultura popular. Lia, nos últimos dez anos, levou suas cirandas para todas as capitais do País e várias s cidades, sua ciranda encantou enésimas vezes em Teatros, Praças e Praias no País e na Europa. "Essa ciranda quem me deu foi Lia que mora na Ilha de Itamaracá..." Lia, Ilha de Itamaracá e Ciranda. São palavras indissociáveis. Lia de Itamaracá, incontestavelmente, faz parte da história da nossa cultura popular brasileira. Outro aspecto a ser analisado é dos turistas que todo ano vêm até Itamaracá, e sabem da existência da ciranda, imaginam que a "tal Lia da música" é uma lenda ou pensam também que ela já morreu. Mas Lia vive! VIVA LIA!!!!! Mestra Lia de Itamaracá

4 Rider Técnico Lia de Itamaracá SOM PA: O PA deve ser compatível com o local da apresentação; A rouse mix deve ser centralizada e tendo no Maximo 20M de distancia do palco; 1 console 24 canais ( preferência por consoles digitais); 6 compressores / gate (dbx 166, dbx 266) 3 equalizadores gráficos 31 bandas para insert (dbx, bss); 2 efeitos SPX 2000 ou SPX 900 (os efx devem estar programados, um com REVERB HALL, e o outro com DELAY LONGO; MONITOR: 1 console 24 canais ( preferência por consoles digitais); 6 vias de auxiliares independentes 6 equalizadores gráficos ( dbx, bss) 6 compressores / gate (dbx 166, dbx 266) 6 monitores (eaw sm 400, eaw sm 222)

5 Rider Técnico Lia de Itamaracá Imput List Lia de Itamaracá CANAL INSTRUMENTO MIC INSERT. PA 01 Alfaia 1 Beta 52 D 112 INSERT. MONITOR OBS pequeno 02 Alfaia 2 Beta 52 D 112 pequeno 03 Surdo Beta 52 D Caixa SM Pandeiro SM 57 pequeno 06 Ganzá C1000 Sm81 07 Trombone SM Trompete SM Sax SM Voz Back 1 SM 58 Comp. 11 Voz Back 2 SM 58 Comp. 12 Voz Lia Beta 58 Sem Fio 13 Voz Locutor Beta 58 Sem Fio Comp. Comp. OBS: Os materiais acima relacionados devem estar todos e bom estado de conservação, assim como os monitores, consoles, periféricos e cabos;

6 Rider Técnico Lia de Itamaracá IMPORTANTE: OS MATERIAIS RELACINADOS NESSE RIDER, SÃO DE SUMA IMPORTANCIA PARA O BOM ANDAMENTO DO SHOW