V Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica
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- Tiago Mendes do Amaral
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1 V Fórum Nacional de Gestão da Atenção Básica Mesa Redonda Por uma AB acessível, cuidadora e resolutiva Alzira de Oliveira Jorge SES MG
2 TRILHA PARA A CONVERSA COM O QUE CHEGAMOS O QUE ENCONTRAMOS PERSPECTIVAS FUTURAS ATENÇÃO BÁSICA POR ONDE IR
3 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Defender a Saúde como Direito de todos e Dever do Estado; Planejamento e Regionalização: Fortalecer e Integrar o Setor Saúde como Fator de Desenvolvimento Regional: Ouvir para governar e Descentralizar para desenvolver ; Garantir a aplicação dos 12% da arrecadação dos impostos em Ações e Serviços Públicos de Saúde, e lutar pelo financiamento adequado e suficiente para o SUS; Melhorar a qualidade de vida da população e superar as desigualdades, com investimentos na implementação do SUS como sistema público e universal; Assegurar a gestão participativa e o controle social nas políticas de Estado.
4 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Fortalecimento Institucional Regionalizado para Efetiva Descentralização: Construir os sistemas regionais de saúde, a partir do diagnóstico dos vazios assistenciais e do plano regional de investimentos (intervir nas filas de espera para consultas especializadas e exames, cirurgias eletivas e internações de urgência). Atenção Especializada: Implantar os Centros de Especialidades nas Regionais de Saúde nas especialidades mais demandadas e instituir mecanismos supra municipais de apoio diagnóstico progressivo.
5 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Atenção Hospitalar: Reestruturar a rede hospitalar própria; Fortalecer os hospitais regionais; Apoiar técnica e financeiramente os hospitais conveniados ao SUS; Revisar a política de apoio aos Hospitais de Pequeno Porte (HPP). Redes Temáticas Regionais e Universais no Estado, em todos os seus componentes Vigilância em Saúde e Ações Coletivas
6 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Promoção à Saúde e Articulação Intersetorial: Desenvolver ações interdisciplinares para a melhoria da qualidade de vida; Impulsionar e construir parcerias nos territórios vulneráveis na ação compartilhada de todos os setores do governo e da população para a elaboração de planos intersetoriais para intervenção sobre os determinantes das situações de risco existentes, articulando as políticas urbanas e sociais. Assistência Farmacêutica e Hemoterápica; Complexo Industrial da Saúde: Incentivar o desenvolvimento científico, a pesquisa e a capacitação tecnológica para fortalecer o complexo produtivo e de ciência, tecnologia e inovação em saúde como vetor estruturante para o desenvolvimento econômico, social e sustentável em Minas Gerais. Promover a capacitação e estimular a produção local de produtos estratégicos para o SUS.
7 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Tele assistência e Tele-educação Ampliar e aprimorar em MG o Projeto Nacional de Telessaúde e o Tele Minas Saúde. Formação e Educação Permanente Implantar o Plano Estadual de Educação Permanente para todos os profissionais e gestores do SUS, incluindo a implementação da vertente mineira da Universidade Aberta do SUS (Unasus) com reestruturação e ampliação do papel da Escola de Saúde Pública/MG, com caráter regional, em parceria e articulação com as diversas Universidades e Escolas Técnicas do Estado; Ampliar o apoio da Secretaria Estadual de Saúde ao Programa Mais Médicos.
8 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Regulação Assistencial Aperfeiçoar os sistemas de regulação da assistência ambulatorial, especializada e hospitalar, fortalecendo e integrando os Complexos Reguladores Regionais. Relação com os Trabalhadores e Gestão Participativa.
9 Diretrizes do Programa de Saúde do Governo Atenção Básica Aprimorar os serviços de Atenção Básica para fortalecê-los como ordenadores e coordenadores dos sistemas de saúde Fortalecer a APS em todos os municípios, com participação direta e efetiva do Estado no financiamento suplementar de custeio, a partir do cofinanciamento substantivo estadual das Equipes de Saúde da Família Complementar com recursos financeiros e técnicos o Requalifica UBS do Governo Federal Complementar o PMAQ apoiando e incentivando a remuneração variável por desempenho Ampliar os NASF como forma de ampliar a resolutividade da APS no território Apoiar o Programa Mais Médicos, instituindo e efetivando carreira regional para os profissionais de saúde, reduzindo a relação equipe de ESF/população
10 Situação encontrada pela nova gestão O QUE ENCONTRAMOS
11 O QUE ENCONTRAMOS A saúde não se configurando efetivamente como prioridade política O choque de gestão na saúde em Minas Gerais deixou de investir a quantia de R$ 7,6 bilhões em Ações e Serviços Públicos de Saúde (ASPS) de recursos do Estado 12% só em 2012 após Termo Ajustamento Conduta pelo Tribunal de Contas do Estado Falta de transferência de recursos de custeio federais e estaduais desde 09/2014, com comprometimentos dos serviços hospitalares, especializados e de atenção básica, com alguns programas como Rede Cegonha e alguns incentivos como PRO-HOSP com insuficiência de repasses há mais de 6 meses, apesar de vários recursos estarem na conta do FES.
12 O QUE ENCONTRAMOS Mais de convênios em aberto ( ) sendo 2048 convênios só em ,5 bilhões em restos a pagar de Na atenção Básica execução menor que 30%. Não alinhamento com políticas federais programas alternativos VIVA VIDA/MÃES MINAS, SAÚDE EM CASA, FARMÁCIA DE MINAS: programas restritivos, limitados e incompletos. Mães Minas Call center sem qualquer articulação com pontos de atenção 30% gestantes por telefone Recursos federais em apenas 7 das 13 regiões de saúde SAMU Regionais em apenas 55 municípios 40% população Assistência Farmacêutica DESABASTECIMENTO com 165 itens LOGÍSTICA operador terceirizado ineficiente (MP, TCE e CGE). Convênio mal planejado, distribuições atrasadas em 4-5 meses, entregas erradas, inventários discrepantes, armazenagem e transporte inadequado - REFÉM
13 O QUE ENCONTRAMOS As Regiões de Saúde em Minas Gerais com muitas dificuldades operacionais e políticas sem poder nenhum e papel apenas cartorial sem nenhuma autonomia quadros sem qualificação; Fragilidade do Estado como Coordenador e mediador dos sistemas regionais de saúde; Processo de judicialização da saúde com hipertrofia da estrutura e gastos sem controle valor mais alto que APS Estrutura hierárquica e centralizadora Em Minas não existe nenhuma política de saúde com cobertura plena em todas as Regiões do Estado;
14 O QUE ENCONTRAMOS O atendimento às Urgências no Estado apresentam lacunas assistenciais importantes e, ainda, com a Rede de Atenção à Urgência e Emergência (RUE) implantada apenas em poucas regioes; Poucos SAMUs regionais implantados, poucas UPAs concluídas e em funcionamento e frágil retaguarda Hospitalar; Saúde Mental: embora 76 regiões ampliadas de saúde de MG tenham pactuado o compromisso de implantação dos componentes da Rede de Atenção Psicossocial até o final de 2014, essa negociação não se efetivou pela falta de participação das equipes técnicas locais nesse processo. Queixa de falta de participação de trabalhadores e usuários na gestão da SES.
15 O QUE ENCONTRAMOS NA ATENÇÃO BÁSICA Pulverização da Atenção Básica na estrutura da SES: ações desenvolvidas de forma fragmentada em várias superintendências, diretorias e coordenações: promoção, saúde bucal, saúde mental, pré-natal Baixa priorização institucional da Atenção Básica na estrutura organizacional com poucas pessoas para operar construção de UBS e o monitoramento da distribuicão do incentivo financeiro..
16 O QUE ENCONTRAMOS NA ATENÇÃO BÁSICA Co-financiamento insuficiente Programa de Bônus por Desempenho com poucos resultados 2ª e 3ª parcelas em atraso (R$ 57 milhões).
17 O QUE ENCONTRAMOS NA ATENÇÃO BÁSICA Principal política indutora da organização da Atenção Básica foi o programa de infra-estrutura. Editais lançados em 2012 e 2013, em 2014 não houve mais recursos. 177 novas UBS contempladas por edital com baixa execução, mas 160 por convênio; Parcelas em atraso.
18 O QUE ENCONTRAMOS NA ATENÇÃO BÁSICA Baixo impacto das políticas indutoras na expansão das equipes de saúde da família.
19 Perspectivas Futuras em Minas Gerais
20 PERSPECTIVAS FUTURAS Aplicação dos 12% na saúde Fortalecimento e empoderamento das regiões de saúde Construção dos sistemas regionais e integrados de saúde Redes de atenção plenamente implantadas Implantar Centros de Especialidades Implantação de nova política de atenção hospitalar considerando as necessidades de saúde dos territórios e integrando os diversos serviços já existentes Promoção da saúde efetiva e articulação intersetorial Assistência farmacêutica adequada e acessível a todos Aprimoramento e oferta de projeto ampliado de Telessaúde e Tele- Educação para apoio aos municípios Instituir processo de educação permanente para todo o estado ESP MG
21 ESTADO COMO COORDENADOR E MEDIADOR DOS SISTEMAS REGIONAIS DE SAÚDE NUM PROCESSO DE APOIO E PARCERIA COM OS MUNICÍPIOS
22 Cenários e Perspectivas da Atenção Básica em Minas Gerais
23 PERSPECTIVAS FUTURAS Reestruturação organizacional visando reagrupar as políticas de Atenção Primária Recolocar a SES como indutora da organização da Atenção Básica nos municípios Apoiar o desenvolvimento do programa Mais Médicos no estado, inclusive no ordenamento das redes de formação de novos profissionais e no apoio à formação em escala de médicos de família Rever os valores dos incentivos repassados aos municípios para o desenvolvimento das atividades da Atenção Básica, reduzindo o baixo cofinanciamento estadual Buscar implantar no estado de Minas Gerais uma Atenção Básica humanizada e cuidadora dentro dos princípios do acesso, integralidade, resolutividade e coordenação do cuidado.
24 Alzira de Oliveira Jorge Secretária Adjunta de Saúde SES/MG Maria Aparecida Turci Superintendente de Atenção Primária em Saúde
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