Capitais Brasileiros no Exterior - Declaração Anual. Manual do Declarante. Índice. 1. Apresentação. 2. Instruções gerais
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- Natália Cecília Vilaverde Coelho
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1 Capitais Brasileiros no Exterior - Declaração Anual Manual do Declarante Índice 1. Apresentação 2. Instruções gerais 2.1 Retificação da declaração 2.2 Punição 2.3 Atendimento ao declarante 3. Como fazer a declaração 3.1 Equipamento necessário 3.2 Como acessar o aplicativo 3.3 Iniciar uma declaração nova 3.4 Cadastro do receptor do capital brasileiro 3.5 Preenchimento das fichas de Modalidade de Aplicação 3.6 Validação 3.7 Finalização e verificação final 3.8 Impressão da Declaração e do Recibo 4. Instruções para preenchimento dos campos das fichas 4.1 Declarante 4.2 Depósito no Exterior 4.3 Derivativo Derivativo: Futuro / Termo / Swap Derivativo: Opção 4.4 Empréstimo em Moeda 4.5 Financiamento e Leasing / Arrendamento Mercantil Financeiro 4.6 Investimento Direto 4.7 Outros Investimentos 4.8 Portfólio Portfólio: BDRs Portfólio: Participação Societária Portfólio: Título de Dívida
2 1. Apresentação Este Manual contém as instruções para a Declaração Eletrônica dos Capitais Brasileiros no Exterior CBE anual para os seguintes anos-base: 2007, 2008, 2009, 2010 e Instruções gerais 2.1 Retificação da declaração Se necessária, a retificação será feita por intermédio do mesmo programa utilizado para fazer a declaração. 2.2 Penalidades A Medida Provisória 2.224, de , estabelece, em seu Art. 1º, multa de até R$ ,00 (duzentos e cinquenta mil reais) no caso de não fornecimento de informações regulamentares exigidas pelo Banco Central do Brasil e relativas a Capitais Brasileiros no Exterior, bem como em casos de prestação de informações falsas, incompletas, incorretas ou fora dos prazos e das condições previstas na regulamentação. 2.3 Atendimento ao declarante Para esclarecimento de dúvidas sobre a Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior ou para a solução de problemas relativos ao seu preenchimento, o atendimento ao declarante será feito por meio do endereço eletrônico cbe@bcb.gov.br, ou pelo telefone (61)
3 3. Como fazer a declaração A declaração só pode ser feita em meio eletrônico e diretamente na página do CBE no sítio do Banco Central do Brasil na internet ( >> Câmbio e Capitais Estrangeiros >> Capitais Brasileiros no Exterior). Ressalte-se que a declaração fica gravada nos computadores desta Autarquia, com o acesso protegido por senha, podendo ser interrompida e retomada a qualquer momento, mesmo antes de finalizada. 3.1 Equipamento necessário Microcomputador com navegador Internet Explorer 5.0, ou superior, ou navegador Firefox 2.0 ou superior. 3.2 Como acessar o aplicativo Na página do CBE no sítio do Banco Central na internet: >> Câmbio e Capitais Estrangeiros >> CBE - Capitais Brasileiros no Exterior >> Declaração anual >> Anos anteriores. Caso já tenha feito declaração de CBE diretamente na página do Banco Central e possua a senha, preencha os campos solicitados na tela inicial do aplicativo. Caso não se lembre da senha, é possível recuperá-la clicando na opção Recuperar minha senha. Na tela Recuperação da senha de acesso, selecione o período-base para o qual a senha será recuperada, informe o CPF ou o CNPJ do declarante no local indicado e o endereço eletrônico ( ) do responsável, que terá que ser o mesmo que foi registrado na declaração anterior. A senha será enviada ao que tiver sido cadastrado na declaração anterior, no respectivo período-base. Caso não seja possível recuperar a senha, será necessário fazer novo cadastro. No caso de novo cadastro, os dados da declaração anterior não poderão ser recuperados. 3.3 Iniciar uma declaração nova Em Outras opções, clique no link Cadastrar declarante Será aberta a ficha para cadastramento do declarante (veja no item 4.1 as instruções para o seu preenchimento). Pressionado o botão Incluir após o preenchimento dessa ficha, será aberta uma página confirmando a inclusão. Clique em Continuar para prosseguir com o preenchimento da declaração. Caso os ativos no exterior estejam alocados em ao menos uma das seguintes modalidades, a saber, Empréstimo em moeda, Créditos comerciais e Leasing/Arrendamento Financeiro ou Investimento direto é necessário cadastrar o(s) receptor(es) do capital brasileiro. As instruções para o preenchimento de cada uma das fichas de modalidades de ativos encontram-se no item 4. Para abrir uma declaração já registrada, preencha as caixas CPF/CNPJ, Senha e Texto da Figura e, em seguida, clique em OK. É possível navegar entre modalidades, sub-modalidades e operações registradas selecionando a opção desejada no botão Declaração, na barra de menu.
4 3.4 Cadastro do receptor do capital brasileiro É necessário registrar em Cadastro, opção Receptores do capital brasileiro, o titular nãoresidente receptor de investimento direto ou devedor de operação de empréstimo em moeda, créditos comerciais e/ou leasing/arrendamento financeiro, observando as definições dos campos, a seguir: Nome: Pessoa jurídica com sede no exterior ou pessoa física residente no exterior, conforme caracterização na legislação tributária. Informações a este respeito podem ser obtidas no seguinte endereço: perguntao/perguntas/pergunta-109.htm; País: É o país de residência, sede ou domicílio do não-residente; CNAE: É a atividade econômica exercida pela(s) pessoa(s) jurídica(s) e por meio da qual e gerada sua receita, de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas CNAE Aplica-se, por analogia, aos titulares não-residentes. Para auxiliar o preenchimento dos campos País e CNAE, o sistema provê uma caixa de pesquisa auxiliar. Para tanto, basta clicar na lupa à direita do campo a ser preenchido. 3.5 Preenchimento das fichas de Modalidade de Aplicação Em Declaração, na barra de menu, selecione a ficha correspondente à modalidade de aplicação a ser preenchida. Serão mostradas todas as operações da modalidade selecionada cadastradas até o momento. O aplicativo disponibilizará as opções de Detalhar, Alterar ou Excluir as operações mostradas, ou Incluir nova operação. Para incluir operação, clique a opção Incluir e, em seguida, preencha os campos, lembrando que os que forem precedidos por um asterisco são de preenchimento obrigatório. Na ficha Investimento direto, observe que todos os campos são de preenchimento obrigatório. É importante observar que nas fichas Derivativo-Opção, Portfólio-Título de dívida, Investimento direto e Portfólio-Participação societária há dois campos, Valor cotado em bolsa e Valor de aquisição, que são alternos. As instruções para o preenchimento de cada uma das fichas de modalidades de ativos encontram-se a partir do item 4. Para incluir o registro no sistema, clique em Salvar. Para incluir nova operação na mesma modalidade, clique em Voltar e, em seguida, em Incluir. Se desejar preencher outra modalidade de aplicação, selecione-a no menu Declaração Caso queira detalhar, alterar ou excluir algum item, selecione-o e clique no respectivo botão.para os itens Devedor, Receptor, Moeda e País, o sistema provê uma caixa de pesquisa auxiliar. Para tanto, basta clicar na lupa à direita do campo a ser preenchido.
5 3.6 Validação Em Declaração, na barra de menu, clique em Validação. Se não houver inconsistência na declaração, aparecerá a seguinte frase: Situação Validação realizada com sucesso. Caso haja inconsistência, será gerado automaticamente relatório de inconsistências no preenchimento das fichas da declaração. Para corrigir as inconsistências, basta clicar diretamento sobre as respectivas mensagens no relatório de erros. 3.7 Finalização e verificação final Concluída a validação, em Declaração, na barra de menu, clique em Finalizar declaração. Será mostrado um quadro com os dados do declarante. Se não houver pendência, clique em Finalizar. Serão mostrados na tela o número do protocolo da finalização e a frase Finalização efetuada com sucesso. 3.8 Impressão da Declaração e do Recibo Ao finalizar a declaração será fornecido ao declarante um protocolo que poderá ser impresso ou salvo pelo usuário. Para imprimir a declaração clique em Declaração completa, em Relatórios, na barra de menu. Caso queira imprimir apenas partes específicas da declaração, clique na opção correspondente à parte desejada. É possível configurar a orientação das páginas (vertical ou horizontal) nas quais os relatórios serão impressos. Para fazer isso, clique em Configurar relatórios, em Relatórios, na barra de menu.
6 4. Instruções para preenchimento dos campos das fichas Poderão ser preenchidas tantas fichas de cada modalidade quantas forem necessárias. Entretanto, sempre que coincidirem, quando aplicáveis, os prazos, a moeda, o país destinatário do capital e a pessoa não-residente, as operações poderão ser agregadas na mesma ficha. 4.1 Declarante É necessário registrar os dados do declarante, criar senha e prover informações adicionais observando as definições dos campos e/ou instruções de preenchimento, a seguir: Tipo de Pessoa: Refere-se à natureza jurídica do declarante; selecione Jurídica ou Física. CPF/CNPJ: CPF ou CNPJ do declarante, conforme o caso. Nome do declarante: Nome da pessoa física ou razão social da pessoa jurídica declarante. do declarante: Endereço eletrônico ( ) do declarante, ao qual serão encaminhados comunicados do Banco Central relativos ao CBE. Nome do responsável: Nome da pessoa responsável pela declaração. No caso de declarante pessoa física, o responsável é o próprio declarante, devendo ser repetido seu nome neste campo. CPF do responsável: CPF da pessoa responsável pela declaração. No caso de declarante pessoa física, o responsável é o próprio declarante, devendo ser repetido seu CPF neste campo. do responsável: da pessoa responsável pela declaração. No caso de declarante pessoa física, o responsável é o próprio declarante, devendo ser repetido seu neste campo. Telefone do responsável: Telefone da pessoa responsável pela declaração. No caso de declarante pessoa física, o responsável é o próprio declarante, devendo ser informado o seu telefone neste campo. Senha: Senha de no mínimo 6 e no máximo 10 caracteres alfanuméricos, a ser criada pelo declarante. Atenção: o sistema distingue letras maiúsculas e minúsculas. Confirmar Senha: Repita a senha informada no campo anterior. Como você tomou conhecimento da declaração?: Selecione, na caixa apropriada, a forma como você tomou conhecimento da declaração. Texto de segurança: Digite o texto de segurança da figura que aparece abaixo da caixa. Se não estiver compreensível, é possível mudá-lo, clicando em Alterar figura.
7 4.2 Depósito no Exterior Registram-se como Depósito no Exterior moeda corrente, cheques ou recursos creditados em instituição financeira em conta do cliente. As informações relativas aos Depósitos no Exterior devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: Moeda: Refere-se à moeda em que é referenciado o Depósito. Valor do depósito: Deve ser informado o do depósito em 31 de dezembro do ano-base. Valor dos Rendimentos: Deve ser informado o somatório de todos os rendimentos líquidos recebidos durante o ano-base. País do depositário: Deve ser informado o país em que está localizada a instituição depositária. 4.3 Derivativo Derivativo: Futuro / Termo / Swap Derivativos são instrumentos financeiros cujo valor deriva de um ativo predeterminado para liquidação em uma data futura. Os derivativos são classificados, com base nas principais características que o distinguem, em três modalidades contratuais: os contratos futuros, os contratos a termo, e os contratos de swap. Swap, por sua vez, refere-se a operações que permitem a troca do fluxo de caixa de um ativo por outro ou ainda a mudança das datas de vencimento. As informações relativas aos Derivativos devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: País de aquisição: Deve ser informado o país da instituição responsável pela administração do contrato. Moeda: Deve ser selecionada a moeda de referência do contrato, na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor dos ajustes recebidos e Valor dos ajustes pagos: Devem ser informados os valores dos ajustes recebidos e/ou dos ajustes pagos no ano-base, referentes às posições em aberto em 31 de dezembro, de acordo com a flutuação do ativo no exterior. Valor da margem de garantia atual: Deve ser informado o valor em 31 de dezembro do anobase da margem de garantia constituída para as posições em aberto.
8 4.3.2 Derivativo: Opção A Opção é um instrumento financeiro cujo valor deriva de um ativo predeterminado para liquidação em uma data, que confere ao adquirente o direito de se comprar ou vender determinado ativo em data futura. O declarante dessa modalidade, portanto, é o titular da Opção. As informações relativas às Opções devem ser preenchidos observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: País de aquisição: Deve ser informao o país em que foram adquiridas as opções. Moeda: Deve ser selecionada a moeda de referência da opção, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor: Deve ser informado em Valor cotado em bolsa o valor das opções com base na cotação em bolsa de valores, em 31 de dezembro do ano-base. Se não forem cotadas em bolsa, informar em Valor de aquisição o valor e a data de aquisição das opções (data da primeira aquisição). 4.4 Empréstimo em Moeda Devem ser informados nesta ficha os valores relativos a empréstimos concedidos a pessoas físicas ou a pessoas jurídicas residentes ou domiciliadas no exterior, observando-se as definições dos campos e/ou instruções a seguir: Devedor não-residente: Deve ser selecionado, entre as pessoas não-residentes cadastradas pelo declarante (ver item 3.4), o receptor do empréstimo no exterior. Moeda: Deve ser selecionada a moeda do empréstimo, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor original: Deve ser informado o montante da operação contratada, na moeda selecionada no campo Moeda. Data inicial: Deve ser informada a data em que ocorreu a remessa dos recursos para o exterior. Prazo original em meses: Deve ser informado o prazo total da operação, em meses. Se flexível ou indefinido, informar prazo menor ou igual a 12 para curto prazo e maior que 12 para longo prazo. Intercompanhia: Deve ser escolhido sim para operação contratada entre empresas não financeiras do mesmo conglomerado ou grupo. O campo é ativado tanto para declarante pessoa jurídica como para pessoa física.
9 Número de parcelas de principal a receber: Deve ser informada a quantidade de parcelas de principal ainda por receber, sejam vencidas ou vincendas. Número de parcelas de juros a receber: Deve ser informada a quantidade de parcelas de juros vencidas ainda não recebidas ou vincendas. Tipo de Juros: Deve ser slecionado Fixo quando a taxa de juros for um valor fixo durante todo o período da operação; deve ser selecionado Variável quando a taxa de juros for formada por uma base variável (Libor, Prime etc) acrescida ou diminuída por um spread. Taxa: Deve ser selecionada a taxa, caso o tipo de juros informado tenha sido Variável. Spread: Deve ser informado o spread, caso o tipo de juros selecionado tenha sido Variável. Após o registro do empréstimo e de acordo com o número de parcelas de principal e/ou de juros a receber, clique no botão Parcelas e preencha as informações solicitadas. Repita a operação conforme o número de parcelas de principal e/ou juros, vincendas e/ou vencidas que ainda não tenham sido pagas. Parcelas de principal: Devem ser informadas as datas de recebimento e os valores, na moeda selecionada no campo Moeda, da(s) parcela(s) de principal. Parcelas de juros: Devem ser informads as datas de recebimento e os valores, na moeda selecionada no campo Moeda, da(s) parcela(s) de juros. 4.5 Financiamento e Leasing / Arrendamento Mercantil Financeiro Financiamentos compreendem créditos concedidos a não-residentes para aquisição de mercadorias ou serviços exportados. Consideram-se, para efeitos de Capitais Brasileiros no Exterior, apenas os financiamentos concedidos com recursos próprios e que, quando vinculados à exportação de mercadorias, estejam registrados no Siscomex. Não inclui, portanto, valores de exportações brasileiras com prazo de pagamento de até 180 dias contados da data de embarque ou da prestação do serviço, que são considerados pagamento à vista. Leasing/Arrendamento mercantil financeiro compreendem os contratos em que um residente concede a um não residente o uso de ativo fixo exportado durante um tempo especificado em troca de pagamento. As informações relativas a Financiamento e Leasing / Arrendamento Mercantil Financeiro devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: Financiado/Arrendatário não-residente: Deve ser selecionado, dentre as "pessoas nãoresidentes" cadastradas pelo declarante (ver item 3.4), o beneficiário do financiamento ou oarrendatário no exterior. Moeda: Deve ser selecionada a moeda do financiamento/leasing/arrendamento mercantil financeiro, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor original: Deve ser informado o montante da operação contratada, na moeda selecionada no campo "Moeda", especificando o valor destinado ao financiamento de mercadoria / serviço ou leasing / arrendamento mercantil financeiro.
10 Prazo original em meses: Deve ser informado o prazo total da operação, em meses. Se flexível ou indefinido, informar prazo menor ou igual a12 meses para curto prazo e maior que 12 meses para longo prazo. Intercompanhia: Deve ser escolhido "sim" para operação contratada entre empresas nãofinanceiras do mesmo conglomerado ou grupo. O campo é ativado tanto para declarante pessoa jurídica, como pessoa física. Número de parcelas de principal a receber: Deve ser informada a quantidade de parcelas de principal ainda por receber, sejam vencidas ou vincendas. Número de parcelas de juros a receber: Deve ser informada a quantidade de parcelas de juros vencidas ainda não recebidas ou vincendas. Tipo de Juros: Deve ser selecionado "Fixo" quando a taxa de juros for um valor fixo durante todo o período da operação ou selecionar "Variável" quando a taxa de juros for formada por uma base variável (Libor, Prime etc.) acrescida ou diminuída de um spread. Após o registro da operação e de acordo com o número de parcelas de principal e/ou de juros a receber, clique no botão Parcelas e preencha as informações solicitadas. Repita a operação conforme o número de parcelas de principal e/ou juros, vincendas e/ou vencidas de não pagas. Parcelas de principal: Devem ser informadas as datas de vencimento e os valores, na moeda selecionada no campo "Moeda", da(s) parcela(s) de principal. Em contratos de leasing/arrendamento mercantil financeiro, o valor residual, base para aquisição do bem ou renovação do contrato, deve ser informado juntamente com a última parcela. Parcelas de juros: Devem ser informadas as datas de vencimento e os valores da(s) parcela(s) de juros, na moeda selecionada no campo "Moeda". 4.6 Investimento Direto Investimentos diretos compreendem participações iguais ou superiores a 10% no capital social de empresas com sede no exterior. Participações inferiores a 10% não constituem investimento direto e devem, portanto, ser declaradas na ficha Portfólio: Participação Societária. As informações relativas a Investimento Direto devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: Receptor não-residente: Deve ser selecionada, dentre as Pessoas não-residentes cadastradas pelo declarante (ver item 3.4), a empresa receptora do investimento no exterior. Percentual de participação: Deve ser informado, em percentual, quanto o investimento detido pelo declarante representa no capital social da empresa receptora do investimento. Moeda do investimento: Deve ser selecionada a moeda do investimento, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha.
11 Valor: Em Valor cotado em bolsa deve ser informado o valor da participação com base na cotação em bolsa de valores em 31 de dezembro do ano-base. Se a empresa não possuir ações cotadas em bolsa, devem ser informados o Valor de aquisição, que vem a ser o somatório dos valores investidos acrescidos dos aportes realizados desde então, e a Data de aquisição da primeira participação. Valor do reinvestimento: Reinvestimento é a participação proporcional do investidor no lucro líquido não distribuído pela empresa receptora do investimento. Deve ser informado o valor dos lucros reinvestidos, no ano-base, na mesma moeda em que se registra o investimento. Quando não houver lucros reinvestidos naquele período, deve ser informado 0 (zero). Valor dos lucros/dividendos: Deve ser informado o montante dos lucros distribuídos pela empresa receptora do investimento, ao longo do ano-base. Quando não houver lucros/dividendos recebidos naquele período, deve ser informado 0 (zero). 4.7 Outros Investimentos Devem ser informados nesta ficha os investimentos em bens imóveis e móveis mantidos no exterior. As informações relativas a Outros Investimentos devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir: Moeda do investimento: Deve ser selecionada a moeda, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor de aquisição: Deves ser informado o valor de aquisição do investimento. Caso seja declarado mais de um bem, em um mesmo país, deve ser informado o somatório dos valores. Data de aquisição: Deve ser informada a data de aquisição do investimento de maior valor. Valor dos rendimentos: Devem ser informados os valores líquidos dos rendimentos gerados pelos Outros Investimentos (s) recebido(s) durante o ano-base. Os valores devem ser informados, na mesma moeda do investimento. País de aquisição: Deve ser informado o país de localização do imóvel ou do ativo de outra espécie declarado. Objeto do investimento: Deve ser indicado o objeto do investimento ou ativo: imóvel, obra de arte etc. Prazo: Deve ser selecionado "Curto" no caso de investimento efetuado sem a intenção de ser mantido por mais de 365 dias. Caso contrário, deve ser selecionado "Longo". 4.8 Portfólio Portfólio compreende investimentos em ações (inclusive na forma de BDRs) e em títulos de renda fixa. As informações relativas Portfólio devem ser preenchidas observando as definições dos campos e/ou instruções a seguir:
12 4.8.1 Portfólio: BDRs Apenas as instituições depositárias devem informar nesta ficha os valores de propriedade de investidores residentes, domiciliados ou com sede no Brasil, de forma individualizada, por programa autorizado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Brazilian Depositary Receipts BDRs (Recibos de depósitos brasileiros): Compreendem certificados de depósito de valores mobiliários emitidos no Brasil por uma instituição depositária com lastro em valores mobiliários emitidos por pessoa jurídica estrangeira, no em mercado estrangeiro. Moeda do investimento: Deve ser selecionada a moeda do investimento, com base na qual deverão ser informados todos os valores. Valor: Em Valor cotado em bolsa deve ser informado o valor dos certificados com base na cotação em bolsa de valores em 31 de dezembro do ano-base. Se os certificados não forem cotados em bolsa, deve ser informado, em Valor de aquisição, o somatório dos valores adquiridos e a data de aquisição do primeiro dos certificados adquiridos. Valor dos rendimentos: Deve ser informado, na mesma moeda do investimento, o somatório de todos os rendimentos líquidos recebidos como dividendos, bonificações, direitos de subscrição etc. durante o ano-base. País emissor: Deve ser informado o país em que se localiza a empresa emissora dos valores mobiliários de lastro Portfólio: Participação Societária Devem ser informados os valores relativos a: participações inferiores a 10% do capital de empresas no exterior; fundos de ações e outros direitos relativos a participações societárias; e Depositary Receipts (DRs); DRs são certificados emitidos por instituição depositária com objetivo de negociação em bolsas de valores no exterior, representativos de ações emitidas por companhias abertas, negociadas em bolsa de valores, que ficam depositadas em custódia. Por exemplo, os American Depositary Receipts (ADRs) são os DRs emitidos nos Estados Unidos e lá negociados. Moeda do investimento: Deve ser selecionada a moeda do investimento, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor: Em Valor cotado em bolsa deve ser informado o valor da participação com base na cotação em bolsa de valores em 31 de dezembro do ano-base. Se a empresa não tiver ações cotadas em bolsa, deve ser informado em Valor de aquisição o somatório dos valores adquiridos e Data de aquisição da primeira participação. Caso seja declarada mais de uma participação em empresas de um mesmo país, deve ser informado o somatório dos valores.
13 Valor dos rendimentos: Devem ser informados, na mesma moeda do investimento, os valores líquidos recebidos durante o ano-base a título de dividendos, bonificações, direitos de subscrição etc. País do emissor: Deve ser informado o país da sede da empresa emissora do título ou do direito de participação societária ou, ainda, do administrador do fundo de ações. País de aquisição: Deve ser informado o país onde foi adquirido o ativo da participação societária Portfólio: Título de Dívida Devem ser informadas as aplicações em títulos de dívida como bônus, notes, commercial papers e financial papers, certificados de depósito, aceites bancários, letras de tesouro, debêntures. Aplicações em Fundos de Investimentos no Exterior (FIEX) só devem ser informadas pelas instituições depositárias. Moeda do investimento: Deve ser selecionada a moeda do investimento, com base na qual deverão ser informados todos os valores nesta ficha. Valor: Em Valor cotado em bolsa deve ser informado o valor dos títulos com base na cotação em bolsa de valores em 31 de dezembro do ano-base. Se não forem cotados em bolsa, deve ser informado, em Valor de aquisição, o valor e data de aquisição dos títulos. Caso seja declarados mais de um título de emissão de um mesmo país, deve ser informado o somatório dos valores. Prazo original em meses: Deve ser informado o prazo total original da aplicação, em meses. Se flexível ou indefinido, deve ser informado o prazo menor ou igual a 12 meses ou maior que 12 meses, de acordo com o prazo pelo qual se pretende manter o investimento. Valor dos rendimentos: Devem ser informados os valores líquidos recebidos durante o ano-base, na mesma moeda do investimento. País emissor: Deve ser informado o país de sede da empresa emissora do título. No caso de aplicação em letras de tesouro, informar o país da instituição emissora ou da instituição administradora, caso a aplicação seja efetuada por meio de fundos de investimentos. País de aquisição/aplicação: Deve ser informado o país onde se deu a aquisição do título de dívida. Intercompanhia: Deve ser informado "sim" para títulos de dívida emitidos por empresas nãofinanceiras do mesmo conglomerado ou grupo. O campo é ativado tanto para declarante pessoa jurídica como pessoa física.
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