Disciplina: Ética e Serviço Social. Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva

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1 Disciplina: Ética e Serviço Social Professora Ms. Márcia Rejane Oliveira de Mesquita Silva

2 Conhecendo o Código de Ética de 1993 Duas dimensões 1) Conteúdo dos princípios: conjunto de Valores fundamentais que expressam o posicionamento político da categoria. 2) Dimensão normativa: regras jurídico-legais os artigos são dotados da capacidade de orientar melhor escolhas seja de detectar e combater as infrações à ética profissional. (pág. 2016)

3 Preocupações que nortearam o atual Código de Ética Torná-lo um instrumento efetivo no processo de amadurecimento político da categoria; Mecanismo eficaz de defesa do nosso exercício profissional.

4 Onze Princípios Os onze princípios não podem ser analisados de modo isolados, porque expressam, no seu conjunto, um referencial teórico-metodológico e um posicionamento político. Os onze princípios são complementares entre si.

5 Primeiro Princípio O reconhecimento da Liberdade como valor ético central e das demandas a ele inerentes: autonomia, emancipação e plena expansão dos indivíduos. O compreensão de liberdade não se restringe ao livre arbítrio, não se restringe às decisões individuais. Posicionamentos contrários à liberdade Fatalismo renunciamos a enfrentar às adversidades Submissão passiva A liberdade é a capacidade para darmos um sentido novo que parecia fatalidade, transformando a situação de fato numa realidade nova; criada por nossa ação. Essa força transformadora (...) o que faz surgir um movimento anti-racista, uma luta contra a discriminação sexual ou de classe social, uma resistência à tirania e a vitória contra ela. (CHAUI apud Bonetti et al. 320)

6 Segundo Princípio Defesa intransigente dos Direitos Humanos e Recusa ao autoritarismo. Expressa o posicionamento político assumido pela categoria a partir do movimento de Reconceituação, 1970), contraria as praticas do Estado Ditador. Também manifestas pela luta a favor os Direitos Humanos. Posicionamento Contra a violência doméstica. Por mais que a indignação e a revolta façam parte da experiência ética, elas não podem ser exercidas com esse nível de arbítrio, ou seja, a violência como resposta à violência (pág. 321)

7 O segundo princípio alerta para rompermos com o conservadorismo justificador da desigualdade social. Alerta para a relação entre desigualdade social e as múltiplas expressões da violência. A Defesa dos Direitos Humanos pressupõe o enfrentamento de mensagens que desqualificam as populações pobres. Recusa ao sofrimento ético-político Trata-se de empreendermos uma recusa e um combate nos espaços institucionais e nas relações cotidianas, diante de todas as situações que ferem a integridade dos indivíduos e que os submetem ao sofrimento, à dor física e à humilhação... (pág. 223) O Código de Ética institui-se como um instrumento que oferece respaldo às decisões e atitudes profissionais, banalizando-as como critérios éticos... (pág. 224)

8 Terceiro Princípio É o da ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de toda a sociedade, com vistas a garantia dos direitos civis, políticos e sociais das classes trabalhadoras. Considera este princípio como fundamental na concretização do projeto ético-político profissional, porque o assistente social ao trabalhar com a efetivação dos direitos sociais está garantindo direitos de cidadania. Destaca que a cidadania é compreendida para além dos direitos civis e políticos, O assistente social deve exercer sua profissão com vistas à ampliação do acesso aos direitos sociais. Destaca as dificuldades que o profissional enfrenta no cotidiano de trabalho, entre elas, a precariedade de recursos.

9 Qual a contribuição do Assistente Social? Fortalecimento das reinvindicações sociais; Apesar da imediaticidade das demandas do cotidiano, o assistente social não pode sucumbir-se a fazer profissional.

10 Quarto Princípio Defesa e aprofundamento da democracia, enquanto socialização da participação política e da riqueza socialmente produzida. Representa o compromisso com o direito a uma vida digna, participação da riqueza socialmente produzida (cultura, tecnologia, saúde, moradia, educação e etc.) A autora destaca que o aprofundamento da democracia é o reconhecimento de que apenas uma sociedade democrática é capaz de favorecer as expressões individuais.

11 Posicionamento em favor da equidade e justiça social, de modo a assegurar a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais, bem como sua gestão democrática A Justiça pressupõe a igualdade de direitos; Não se trata de direitos naturalmente adquiridos ou assegurados, mas de frutos do amadurecimento de uma consciência coletiva e da intensa mobilização política Estes posicionamento está associado à democracia e à liberdade. Este princípio contrapõe-se à focalização das políticas sociais e propõe a universalização dos direitos, portanto conflita com a prática dos assistentes sociais ligada à seleção para concessão de benefícios.

12 Sexto Princípio: Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e a discussão das diferenças. Resgata a dimensão privada e individual da experiência ética; Este princípio opõe-se ao preconceito e à discriminação. A ética é engendrada historicamente e determinada pela cultura, sendo seu feixe de valores produto da luta pela afirmação da condição humana. A realização gradual e contínua da humanidade se expressa sob o signo da genericidade. (pág. 232) Á ética é uma atividade prática; realiza-se na intersubjetividade social, no mundo cultural e histórico. Preconceito é uma das expressões do pensamento cotidiano, marcado pela repetição (...) ultrageneralizador, que se manifesta na forma de estereótipos. (pág. 234) Juízos provisórios, refutados pela ciência e por uma experiência cuidadosamente analisada, mas que se conservam inabalados contra todos os argumentos da razão, são preconceitos (pág. 234)

13 7º. Princípio garantia do pluralismo, por meio do respeito às correntes profissionais democráticas existentes e suas expressões teóricas, e do compromisso com o constante aprimoramento intelectual. Este principio retrata o debate político no interior da profissão com relação ao projeto ético-político. Defendemos uma concepção do pluralismo com hegemonia, o que é diferente de supremacia: quando a predominância de determinada posição teórico-prática não admite controvérsias nem o fluxo da polémica, enfim não admite o debate. (pág. 238).

14 8º. Princípio Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação exploração de classe, etnia e gênero. Este principio amplia o debate para além da contradição de classe.

15 9º. Princípio Articulação com os movimentos sociais de outras categorias que partilhem dos princípios desse Código e com a luta geral dos trabalhadores,

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