Fevereiro Artigo Especial Reformas e Crescimento Econômico Antonio Delfim Netto Akihiro Ikeda CONSULTORIA S/C LTDA.

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1 RELATÓRIO MENSAL DE CONJUNTURA CONSULTORIA S/C LTDA. Fevereiro 2007 Artigo Especial Reformas e Crescimento Econômico Antonio Delfim Netto Akihiro Ikeda RUA ARMANDO PENTEADO, 382 TEL PACAEMBU SÃO PAULO FAX contato@ideiasconsultoria.com.br

2 ARTIGO ESPECIAL Reformas e Crescimento Econômico *, por Antonio Delfim Netto, Akihiro Ikeda Introdução Nos anos imediatamente anteriores ao Plano Real a economia brasileira revelou um ritmo de crescimento satisfatório (que continuou em 1995) sem desajustes nos seus fundamentos, exceto uma inflação muito elevada. As médias dos anos de 1993/94 foram: PIB de 5,4% aa.; saldo em contas correntes de -1,2 US$ bilhões; razão dívida externa líquida/exportação de bens de 2,7; carga tributária bruta de 26,6%; investimento público de 3,4% do PIB e razão dívida pública/pib de 31,3%. Em 1995 o crescimento foi de 4,2% acompanhado de uma dramática queda da inflação (de 916% em 1994 para 22% em 1995) com o início de um grande desequilíbrio em conta corrente. Dois anos após o Plano Real o Brasil continuava a apresentar condições internas favoráveis. As circunstâncias externas ofereciam oportunidades excepcionais para um crescimento econômico elevado e duradouro. O Governo gozava de imensa credibilidade popular pelo sucesso do combate à inflação. Possuía, portanto, um enorme ativo político que lhe permitiria tomar as iniciativas necessárias para reformar a Constituição e, assim, retomar o crescimento. Em vez disso, preferiu gastá-lo (com métodos ultra heterodoxos) na busca da reeleição sem desincompatibilização. Os principais indicadores da situação em 1996 eram os seguintes: 1. favoráveis: a) taxa de inflação em queda (7/96-6/97) IPCA: 7,0% b) carga tributária bruta (1996): 28,6% do PIB c) dívida líquida do setor público (1996): 33,3% do PIB d) dívida externa líquida/exportação de bens (1996): 2,5 e) reserva externa/importação de bens (1996): 1,1 f) crescimento vigoroso do PIB e do comércio mundial g) liquidez internacional elevada * Agradecemos à Equipe Técnica da Idéias Consultoria pelo fornecimento e elaboração dos dados. 2

3 2. desfavoráveis: a) taxa de câmbio valorizada b) déficit em transações correntes elevado e crescente: US$ 23,5 bi em 1996 (que continuou até 2002, acumulando 186 bilhões de dólares) c) taxa de juros alta, selic (1/1997): 21,7% para sustentar o câmbio valorizado d) déficit nominal do setor público alto (1996): 5,9% e) descaso do Governo em relação ao crescimento. Ênfase na estabilidade para obter a reeleição. Todos sabem o que aconteceu. Nos últimos doze anos o crescimento não poderia ter sido pior. No período o produto real do Mundo cresceu 39,2%, o dos paises emergentes 54,9% e o nosso apenas 21,1%, um desempenho decepcionante. Jogou-se fora uma grande oportunidade. Que fatores econômicos podem explicar esse fracasso? As quatro primeiras condições desfavoráveis (a até d) estão associadas entre si, sendo as três últimas comandadas em parte pela primeira, a valorização da taxa de câmbio sustentada pela taxa de juro real mais elevada do Mundo. A seqüência dos eventos é conhecida. Uma taxa valorizada de câmbio por muito tempo, mesmo numa economia em lenta expansão, tende a produzir um crescente déficit comercial e em transações correntes. Para financiá-lo aumenta-se o diferencial entre o juro doméstico e externo. Isso provoca a elevação das dívidas interna e externa o que implica em maior ônus futuro. A elevação dos juros corta a demanda interna, aumenta o custo doméstico de produção, reduz a competitividade e dificulta a exportação. O resultado é previsível: crise cambial, deterioração das finanças públicas e redução do crescimento. Os Fatos Foi o que ocorreu no Brasil. A longa valorização da taxa cambial, embora fosse um procedimento cômodo para a redução da taxa de inflação, acabou sobrepondo-se à lógica econômica. Exagerou-se na dose. É só olhar os números de 1998: déficit em contas correntes de US$ 34,9 bilhões (acumulado de US$ 106 bilhões); IPCA de 1,66% e crescimento do PIB de 0,1%! O choque de produtividade e a redução do custo Brasil prometidos pelo Governo como substitutos do cambio valorizado não deu, como era previsível, o resultado que se esperava. A política de desinflação competitiva acabou quebrando o País que se socorreu no FMI em 1998 para poder realizar a reeleição. As finanças públicas foram ainda prejudicadas pela elevação real dos gastos de custeio (acima das taxas de crescimento do PIB). A tragédia continuou mesmo depois da intervenção do FMI. Em 1999, ao lado da expansão da dívida pública, iniciou-se uma longa escalada da carga tributária para financiar os gastos de custeio. Os investimentos públicos foram gradualmente sacrificados no altar dos superávits primários sem qualquer 3

4 consideração sobre sua qualidade. O setor privado era comprimido enquanto o setor público gastava sem controle. Juros altos, aumento dos gastos públicos correntes, aumento da carga tributária e da dívida pública com relação ao PIB são, fundamentalmente, os ingredientes que engendraram o ridículo crescimento brasileiro dos últimos 12 anos. A piora dos fundamentos econômicos não ocorreu apenas durante o processo de estabilização em sua fase mais importante ( ), mas nos anos seguintes. Um apelo aos dados, comparando-se a situação de 1996 com a de 1998, ilustra esse fato Resultado Carga tributária bruta/pib (%) 28,6 29,7 piora Div. líq.setor público/pib (%) 33,3 41,7 piora Div.externa líquida/exportação 2,5 3,9 piora Reservas externas/importação 1,1 0,8 piora Crescimento do PIB (%) 5,0* 2,0** piora * média ** média O gráfico a seguir mostra a trajetória da relação dívida líquida do setor público/pib. Dívida líquida (%PIB) Trajetória da Dívida Líquida do Setor Público & Superávit Primário Efeito gasto público + juros Governo FHC Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Idéias Consultoria Efeito câmbio + juros 2001 Superávit prímário (%PIB) Governo FHC Governo Lula Governo Itamar

5 A tabela abaixo registra as principais causas que a afetaram: aumento dos gastos (redução do superávit primário), juros elevados e crescimento modesto do PIB. O chamado esqueleto, ao contrário do que costuma afirmar, teve uma influência relativamente pequena quando comparado com as causas mencionadas anteriormente. Fatores da Variação da Dívida Líquida do Setor Público ( ) 1. Razão dívida líquida total do setor púlbico/pib (%) , , , , , ,0 Variação no período 11,7 13,8-5,5 2. Fatores de variação (%PIB) Aumentos 5,9 53,9 27,5 Juros 6,3 29,1 31,6 Variação cambial -1,5 19,9-4,6 Esqueletos 1,1 5,0 0, Reduções 5,9-40,1-33,0 Superávit primário 3,0-13,0-17,5 Crescimento do PIB 4,0-24,2-15,3 Privatização -1,1-2,9-0,2 Variação no período 11,7 13,8-5,5 Fonte: Banco Central do Brasil A crise cambial culminou com a maxidesvalorização de 1999, a ida ao FMI e a instituição do cambio flutuante. Afirma-se que a forma como a crise foi administrada no Brasil teve o mérito de não produzir uma recessão econômica acentuada, como ocorreu em situações parecidas em outros países emergentes. De fato, a comparação com países que nessa mesma época sofreram problemas semelhantes parece mostrar essa assertiva: o Brasil teve um crescimento do PIB baixo, mas não negativo. O argumento, insatisfatório e falacioso, é desmascarado na tabela seguinte: 5

6 Tabela: Ajuste da crise externa Brasil Coréia Filipinas Indonésia Malásia Tailândia Ano do ajuste Desvalorização cambial (%) 2. Saldo em CC (US$ bi.) a. Antes -29,1-13,4-3,4-6,0-6,3-10,4 b. Depois -18,4 14,9-2,3 6,9 9,5 9,3 3. Variação do PIB (%) a. No ano 0,8-6,8-0,6-13,1-7,4-10,5 b. Antes 2,0 6,9 5,2 6,9 9,1 4,6 c. Depois 2,6 6,4 4,3 3,7 5,0 4,7 4. Inflação (%) a. Antes 5,5 4,6 7,8 7,5 3,2 5,8 b. Depois 8,6 2,7 4,7 10,9 1,7 1,2 Fontes: Banco Central do Brasil, FMI Notas: i) antes : média dos 3 anos anteriores ao ano do ajuste ii) depois : média dos 5 anos posteriores ao ano do ajuste, exceto saldo em transações correntes que é uma média de 3 anos. Ela mostra que: 1º) a intensidade da nossa desvalorização foi inferior somente à da Indonésia, mas o tempo de ajuste foi mais longo como prova a evolução dos saldos em contas correntes. Com exceção do Brasil e da Filipinas os demais países reverteram rapidamente os déficits. Aliás, na crise cambial de 1983, o Brasil com recessão e desvalorização conseguiu, também, eliminar o déficit no ano seguinte e voltou a crescer, como ocorreu com os asiáticos em 1995; 2º) a crise cambial dos outros paises foi, em parte, decorrência do intenso crescimento. O Brasil foi a única exceção: sofreu a crise por contágio, sem crescimento; 3º) os outros países apresentaram, depois da crise, taxas de crescimento bastante satisfatórias nas circunstancias, embora menores do que nos anos anteriores. O Brasil nunca mais recuperou seu crescimento. Não há dúvida, portanto, que longe de ser virtuosa, a relação custo/benefício do nosso ajuste foi a mais decepcionante e 6

7 4º) exceto no Brasil e na Indonésia, a inflação pós ajuste foi menor do que nos anos anteriores. Por Que Não Crescemos O que existe na economia desses países em comparação com a do Brasil que explica as diferenças de crescimento do PIB pós ajuste externo? Os níveis de desenvolvimento econômico, exceto a Coréia, não são muito discrepantes entre os paises. Diferenças da renda per-capita (PPP) poderiam ser uma explicação por causa da associação negativa que existe com a taxa de crescimento do PIB, mas a Coréia que possui uma renda per-capita bem superior à nossa tem registrado um crescimento mais vigoroso. Nos demais países: (a) o nível de tributação é menor; (b) o setor público tem sido mais austero; (c) o juro real e o spread são muito menores: (d) as economias são mais abertas; (e) o crescimento econômico é a grande prioridade governamental e (f) last but not least, aqui tivemos a surpresa do apagão de energia, talvez a maior demonstração de incompetência administrativa da história deste País. O gráfico a seguir mostra o desempenho dos mesmos países nos últimos 3 anos. O Brasil cresceu bem menos do que os demais. Conseguiu, apenas, ser melhor do que a Filipinas e a Indonésia em matéria de inflação. 11 PIB & Inflação (Média *) 10 9 PIB Inflação 8 7 % *Previsão para 2006 Fontes: IBGE, FMI Elaboração: Idéias Consultoria Brasil Coréia Filipinas Indonésia Malásia Tailândia Embora o ajuste externo brasileiro tenha sido lento, o problema da vulnerabilidade externa deixou de existir nos últimos anos graças à expansão do comércio 7

8 mundial. Os superávits em contas correntes têm sido robustos, o que permitiu a amortização de parcela importante da dívida externa. Entretanto a super valorização real da nossa moeda nos anos recentes (maior do que a dos competidores) já prejudicou, pela clara perda de competitividade, alguns setores mais intensivos de mão de obra na indústria, reduzindo o crescimento do PIB. Contam-se hoje às dezenas os mais agressivos e imaginosos empresários brasileiros que reduziram os investimentos domésticos e montaram unidades industriais em países com melhor competitividade, principalmente no Sudeste Asiático. Não se trata apenas de multinacionais, mas da fina flor da nossa capacidade empresarial aplicada em plantas de grande, médio e pequeno porte. Não há dúvida que a desordenada internacionalização do capital e da produção são eventos inevitáveis, mas os fatos mostram que o Brasil está perdendo a preferência dos investidores nacionais e estrangeiros, o que significa menor crescimento futuro. O gráfico a seguir mostra a intensidade da valorização cambial real de cada um dos países com os quais estamos fazendo nossa comparação. Atualmente o grande competidor em manufaturados é a China cuja valorização foi irrisória no período. 40 Valorização do Câmbio Real (Mar/2004 a Dez/2006) % Brasil Coréia Filipinas Indonésia Malásia Tailândia China Fonte: The Economist Elaboração: Idéias Consultoria A Situação Atual A inflação brasileira encontra-se bem comportada, praticamente em níveis internacionais. Requer certamente vigilância, mas não há grande preocupação com ela enquanto o equilíbrio fiscal for bem ancorado. As grandes questões que vêm sendo discutidas há algum tempo, como a reforma tributária, a da previdência, a das relações de trabalho, a melhoria do sistema educacional, 8

9 a melhoria das condições sanitárias e de atendimento à saúde, a retomada do investimento na infra-estrutura, são certamente fundamentais para o país. Todas necessitam de inteligentes e difíceis decisões políticas e da melhoria da eficiência da administração pública, o que exige esclarecidas e corajosas decisões do Poder Executivo. Mas para o Brasil não há outra saída: todas têm que ser perseguidas vigorosa e ordenadamente, num tempo adequado e pelo caminho de menor resistência política e social, embora difíceis, trabalhosas e, às vezes, dolorosas. O grande problema é como deter o avanço do setor público, não como produtor de bens e serviços como no passado, mas como devorador de recursos. Na história econômica mundial não há caso em que se conseguiu controlar o Estado, reduzir os seus gastos em termos reais e diminuir a carga de impostos, a não ser diante de tragédia iminente. No caso brasileiro, na atual conjuntura política e social, isto é impensável. O que se pode almejar, e não é pouco, é limitar os gastos reais do Governo a um crescimento igual ao da população atualmente de 1,3% aa, taxa inferior à da expansão do PIB nos últimos anos. Esta limitação, mesmo mantida a baixa eficiência da administração pública, permite entregar exatamente o mesmo volume per-capita e a mesma qualidade, dos serviços prestados pelo setor público à sociedade. Esta é uma questão fundamental. Por muito tempo alguns economistas, com o aval do FMI, aceitaram a mais completa deterioração das finanças publicas pela má aplicação do conceito de superávit primário. Nas condições que gostam de pensar ( ceteris paribus ) qualquer aumento do superávit primário (não importa a sua qualidade ) é sempre bem vindo pois reflete, por hipótese, um esforço de contenção das despesas públicas. Mas não foi isto que ocorreu: em lugar de cortar as despesas de custeio, aumentou-se a carga tributária e, ainda por cima, reduziu-se o investimento público para obter o superávit primário, enquanto se consumia a infraestrutura do País. O controle dos gastos de custeio e a redução da carga tributária são de extrema importância porque se sabe, pela experiência internacional, que: 1º) existe uma relação inversa entre o nível de carga tributária e a taxa de expansão econômica, controlados os demais fatores relevantes; 2º) a carga tributária no Brasil é a mais elevada do Mundo, entre países com níveis semelhantes de desenvolvimento. Ele apresenta, como conseqüência, a menor taxa de crescimento do PIB nos últimos anos, como se vê por sua colocação no gráfico abaixo, onde os números envolvidos nos pequenos círculos indicam o crescimento médio dos países de cada quadrante. 9

10 PIB per Capita, Carga Tributária Bruta & Crescimento do PIB em Carga tributária (%PIB em ) Brasil Romênia Turquia Russia China Argentina Jorndânia Índia Malásia Filipinas Tailândia Indonésia Venezuela Hungria Israel Polônia Rep. Eslováquia África do Sul Eslovenia Coréia do Sul US$ 10.0 mil Suécia Italia Taiwan Japão Dinamarca Noruega Islândia Canadá Irlanda Cingapura Hong Kong EUA 2.7 Luxemburgo 30% , , ,2 13, , , ,0 100, Fonte: IMD World Competitiveness Yearbook Elaboração: Idéias Consultoria PIB per capita (US$ mil em PPP de 2005) A elevada dívida pública junto com a persistência de um déficit nominal (3% do PIB) dificulta a redução do juro e do spread. Acrescido ao viés conservador do Banco Central a redução do juro real é ainda mais difícil e mais lenta. Quais países, que com inflação de 4% e crescimento do PIB menor do que 3% ostentam um juro real de 9% e um spread médio da taxa de juros (diferença entre a taxa de empréstimo e a de captação) tão elevado quanto o Brasil? No item relativo ao spread, numa lista de 120 países, o nosso só é menor do que o de Angola e do Zimbabwe! (World Economic Forum, dados referentes a 2005). Conclusões Limitar o gasto público corrente é altíssima prioridade, não somente para o crescimento econômico mas para a melhoria futura das condições de bem estar do país. Não se propõe, como foi visto, reduzir o volume de atendimento aos doentes, nem deteriorar a qualidade do ensino, nem piorar as demais tarefas essenciais do Estado. Mantida a mesma eficiência atual da administração pública, que por sinal é muito baixa e pode, portanto, ser melhorada, a qualidade e a quantidade de serviços que a população receberá do Estado serão as mesmas. Mas receber os mesmos serviços não é suficiente para um país que deseja melhorar. Há necessidade imediata de elevar a eficiência do setor público, providencia que depende de decisão política profunda que envolve o Congresso e a firme vontade do Executivo. É cada vez mais evidente que existem desperdícios em setores estratégicos para o desenvolvimento como educação, saúde, previdência e assistência social. A 10

11 simples comparação com paises de níveis semelhantes de renda e com gastos públicos per-capita também parecidos, mostra que o Brasil usa mal os seus recursos. O importante não é somente quanto se gasta, mas o controle da qualidade do gasto. Não há como pensar na redução da carga tributária sem a prévia disposição de controlar os gastos públicos e eliminar as vinculações orçamentárias, decisões políticas também de grande envergadura. O problema não está na Receita, mas na Despesa que a condiciona! Tais providências no setor público seriam, naturalmente, seguidas de redução substancial do juro real. O aumento da competição no setor financeiro levará à redução do spread. Um controle rígido do custeio público e uma redução do custo financeiro criarão as condições iniciais para a retomada do crescimento. Para dar maior vigor ao crescimento, é necessário iniciar, simultaneamente, as demais reformas começando pela trabalhista: não para cortar direitos dos trabalhadores, mas para universalizá-los através de negociação, melhorando o nível de emprego e reduzindo a informalidade. A atitude positiva do Governo com o lançamento do PAC que coloca, depois de longo tempo o crescimento como meta prioritária, é um sinal importante para a mobilização do Congresso e do setor privado para ajudarem na criação das condições que permitirão o País voltar ao crescimento que se deseja. Ele há de ser simultâneo: 1º) com a redução paulatina das desigualdades pessoais e regionais de renda; 2º) com o respeito ao equilíbrio fiscal, à redução da relação Dívida/PIB e à superação da vulnerabilidade externa; 3º) com o controle da inflação pelo sistema de metas, com Banco Central autônomo e completa ausência de controle de preços e 4º) com a ampliação das liberdades civis e dos direitos democráticos. O desafio está lançado. Vamos respondê-lo à altura com inteligência e coragem! CONSULTORIA S/C LTDA.. Rua Armando Penteado, Pacaembu - São Paulo - SP Tel.: Fax.: contato@ideiasconsultoria.com.br 11 Análise e textos Paulo Yokota Akihiro Ikeda James Hiroshi Habe Patrícia Castelo Stefani Samuel Kinoshita Rita de Cássia Libanio

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